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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vota, nesta terça-feira (12), uma representação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), após uma suposta quebra de decoro do parlamentar. O deputado Josenildo Ramos (PDT-AP) é relator da ação contra o bolsonarista. 

A acusação acontece diante de um episódio de intimidação de Eduardo contra o deputado Marcon (PT-RS) durante reunião da Comissão de Trabalho. Após Marcon ter questionado a facada desferida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, o filho "03" do antigo mandatário se levantou, xingou e ameaçou o petista.

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Ações contra Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Juliana Cardoso (PT-SP) e Talíria Petrone já foram arquivadas. As deputadas Célia Xakriabá (PSOL-MG), Samia Bomfim (PSOL-SP), Erika Kokay (PT-DF) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que também devem ter seus casos analisados nesta terça, são alvo por chamar de “assassinos” os deputados que votaram a favor do marco temporal. 

Talíria também foi levada ao Conselho de Ética pelo PL depois de falar que Ricardo Salles (PL-SP) tem relação com o garimpo ilegal. O caso foi arquivado na semana passada pelo colegiado, que ainda não aprovou nenhuma punição a parlamentares neste ano.

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Após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) inocentar a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) por supostas pedaladas fiscais em ação de improbidade administrativa durante seu governo, parlamentares usaram suas redes sociais para afirmar que a atual presidenta do banco dos Brics sofreu um golpe de estado em 2016.

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), atual presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, fez três publicações após a decisão desta última segunda-feira (21), nas quais relembrou declarações da ex-chefe do Executivo sobre o cenário político brasileiro no período em que ela deixou o Palácio do Planalto. Gleisi escreveu que "o mundo dá voltas" e que "a história mostrou a verdade".

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"Nossa presidenta Dilma Rousseff foi inocentada no caso das pedaladas fiscais pelo TRF1. É a justiça sendo feita com uma mulher honesta e honrada vítima da misoginia e da arbitrariedade. Não podemos esquecer no que virou o Brasil depois de 2016, ataques à soberania e aos direitos dos trabalhadores, deterioração das políticas sociais, chegando ao bolsonarismo que demoliu o Estado e atentou contra a democracia, trazendo preconceito, ódio e violência".

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Outra petista a se manifestar sobre o assunto foi a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Ela destacou que os aliados da ex-presidenta sempre disseram "que não houve nenhuma pedalada ou ilegalidade na atuação" de Dilma. Compartilhando da mesma opinião, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) acusou a direita brasileira de ter sido responsável pela saída da ex-mandatária. Além disso, a parlamentar fez críticas aos opositores de Dilma, que segundo ela, abriram o "caminho" para os governos dos ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

"Foi golpe e sempre soubemos: em unanimidade, o TRF-1 manteve a decisão pelo arquivamento do processo que acusava Dilma Rousseff de improbidade pelo caso das "pedaladas fiscais". A justificativa da direita para o impeachment foi uma grande farsa! Abriu caminho para os seis anos de horror que vivemos. A verdade venceu", escreveu.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Dilma Rousseff, classificou as acusações contra a líder petista como "infundadas". Sua colega de Casa Legislativa, a senadora Teresa Leitão (PT-PE), também se manifestou sobre a decisão do TRF-1m afirmando que em 2016 o Brasil "sofreu um golpe".

"Dilma Rousseff é uma lutadora. Lutou contra a tortura, enfrentou um câncer e defendeu a democracia. O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) a inocentou de ter cometido as chamadas "pedaladas fiscais", o que foi usado para o seu afastamento em 2016, quando este país sofreu o golpe", escreveu a parlamentar pernambucana.

Decisão do TRF-1

A decisão desta última segunda-feira (21) considerou o entendimento aplicado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei de Improbidade Administrativa (LIA), que passa a exigir a comprovação de responsabilidade subjetiva para a tipificação dos atos de improbidade. Sendo assim, por unanimidade, a 10ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) arquivou a ação do Ministério Público Federal (MPF) contra Dilma Rousseff.

 A 4ª Vara Federal Cível do DF já tinha definido o arquivamento do caso no ano passado, mas o MPF recorreu pedindo que a ação de improbidade fosse restaurada. Além da ex-chefe do Executivo, a ação do MPF também tinha como alvos o ex-ministro da Fazenda, o Guido Mantega; o ex-presidente do BNDES, Luciano Galvão Coutinho; e o ex-subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Marcus Pereira Aucélio

Em 2016, as pedaladas fiscais foram um dos elementos do processo de impeachment de Dilma.



 

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) da Câmara dos Deputados está longe de ter dias de calmaria. As diferentes defesas em relação ao assunto têm acirrado os ânimos dos deputados da direita e da esquerda. Mas um deputado bolsonarista, em especial, tem tentado dificultar o andamento dos trabalhos da Comissão durante as sessões. Trata-se de Abilio Jacques Brunini Moumer (PL-MT).

O parlamentar na sessão desta quarta-feira (31) protagonizou novo embate com as parlamentares da esquerda, integrantes da CPI. Desta vez, Abílio fez provocações as deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Daiana Santos (PCdoB/RS). No meio da sessão, ele ficou na frente das deputadas agindo com deboche e em uma tentativa de intimidar as parlamentares. 

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No vídeo publicado por Sâmia, pode-se ouvir ela e Talíria pedindo insistentemente que ele saia da frente delas. No entanto, só após o presidente da CPI, deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) pedir para que voltasse para seu lugar é que o bolsonarista parou a provocação e foi sentar. Na publicação no Instagram, Sâmia se queixou de ter tido seu microfone cortado pelo relator, o deputado e ex-ministro, Ricardo Salles (PL-SP), quando ela denunciava que os barracos onde integrantes do MST moram foram invadidos e que houve abuso de autoridade por parte dos policiais que integraram a ação.

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"Não satisfeitos em cortar microfones e impedir questões de ordem, os bolsonaristas agora querem apelar para a intimidação física. A truculência, a misoginia e o autoritarismo não vão nos impedir de denunciar a farsa que é essa CPI, tampouco os crimes cometidos pelos ruralistas no nosso país!", escreveu a deputada do PSOL.

Abílio e sua atuação polêmica

Na sessão da Comissão do dia dia 24, o parlamentar bolsonarista também causou tumulto, numa tentativa de atrapalhar os trabalhos do colegiado. Em sua fala na mesma sessão da CPI, ele chegou a pediu para que os deputados que afirmaram integrar o MST sejam investigados como "financiadores" do Movimento.

Nesta quarta-feira (31), pela manhã, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o bolsonarista fez um discurso com ataques às escolas do Rio de Janeiro e em ataque ao deputado do PSOL, Tarcísio Motta. “Vejo deputados de esquerda (Tarcísio) atacando escolas militares, mas no seu estado o crime organizado invade a sala de aula, ataca o professor. Usa as escolas para fazer cadastramento, selecionar alunos para participar do crime organizado”, disse sem apresentar qualquer elemento que confirmasse sua declaração.

O Projeto de Lei 4540/21 altera o Código Penal para determinar que não haverá prisão no caso de furto por necessidade ou de valores insignificantes. O furto por necessidade ocorre quando o autor do crime estiver em situação de pobreza ou extrema pobreza e quando o bem subtraído tem o objetivo de saciar sua fome ou necessidade básica imediata sua ou de sua família. 

A proposta também determina que a ação penal em caso de furto só será levada adiante mediante queixa do ofendido. O furto é a subtração de valores e bens sem que haja violência na ação. 

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O projeto foi apresentado pela deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) e outros sete deputados, com apoio de defensores públicos e instituições. O texto determina que o juiz, caso não possa absolver o autor, deverá aplicar uma pena restritiva de direitos ou multa, sem prisão. A regra vale inclusive para reincidentes, desde que o furto seja por necessidade ou de valores insignificantes. 

Jurisprudência restrita O Código Penal já permite livrar de punição os crimes cometidos em estado de necessidade, caso que abrange o chamado “crime famélico”, motivado pela necessidade de se alimentar.  Segundo os autores do projeto, no entanto, o Judiciário tem interpretação restrita do princípio e mantém encarceradas pessoas que furtaram alimentos ou valores muito pequenos. Por isso, cabe ao Legislativo aperfeiçoar a lei para garantir que não haja injustiças. 

“A prática judiciária cotidiana se depara com inúmeras situações de furtos motivados por necessidades materiais urgentes, e muitas vezes se recusa, sob variados argumentos, a reconhecer a situação de necessidade do autor”, dizem os autores.  Os parlamentares citam casos de pessoas encarceradas pelo furto de uma cartela de barbeadores (R$ 22); de alimentos vencidos de um supermercado (R$ 50); e até de água. 

“A criminalização de atos de baixíssima repercussão social, que configuram expressão de uma profunda crise social e econômica, gera uma distorção, na medida que coloca o aparato estatal a serviço da proteção de bens de valores irrisórios, gerando uma sobrecarga do Judiciário”, avaliam. 

Além disso, os autores destacam que o furto é um crime sem características violentas a que responde cerca de 11% da população carcerária e, em grande maioria, negros. “O delito de furto, que é um crime sem violência contra a pessoa e, em geral, de baixa lesividade, resulta em altas taxas de encarceramento seletivo”, avaliam.

  Tramitação

A proposta está apensada ao PL 1244/11 e poderá ser votada no Plenário se for aprovado requerimento de urgência. 

*Da Agência Câmara de Notícias

A deputada federal Carla Zambelli (PL) foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios a indenizar as deputadas Talíria Petrone e Sâmia Bomfim, ambas do PSOL, por associá-las ao termo "esquerda genocida" em publicação feita nas redes sociais. 

Zambelli deverá apagar as postagens e pagar uma indenização de R$ 30 mil por danos morais a cada uma das parlamentares psolistas atacadas. Além disso, a deputada bolsonarista foi condenada a pagar as custas processuais e os honorários advocatícios de Petrone e Bonfim. Ainda cabe recurso.

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As deputadas comemoraram a decisão.

"Mais uma vez as mentiras de Carla Zambelli vêm à tona, dessa vez num processo meu e de Sâmia Bomfim contra ela. O motivo da condenação por parte da Justiça não é surpresa. Não é de hoje que ela e a claque bolsonarista perdem tempo em nos atacar. Mas essa turma que só consegue se mobilizar pelo ódio não vai durar muito tempo", escreveu Talíria Petrone.

A deputada Sâmia também falou sobre a vitória contra Zambelli.

"Venceu a verdade contra a difamação e o ódio. A Justiça acaba de condenar Carla Zambelli, notória propagadora de Fake News, por danos morais contra mim e Talíria Petrone. A internet não é terra sem lei e os bolsonaristas terão que aceitar isso nem que seja na marra", publicou em seu twitter.

Zambelli confirmou por meio de suas redes que foi condenada a pagar R$ 60 mil para as deputadas do PSOl e garantiu que vai recorrer da sentença.

"Vamos recorrer. Mas será que a Justiça será isonômica caso acionamos deputados do PSOL por usar o mesmo adjetivo [genocida] para nos atacar sistematicamente?", indagou.

O Projeto de Lei 83/22 institui auxílio emergencial para situações decorrentes de secas e enchentes, a ser recebido pela pessoa física prejudicada em sua atividade econômica rural ou urbana, no município que decretar estado de calamidade pública. Os recursos seriam autorizados por meio de crédito extraordinário. 

Apresentada à Câmara dos Deputados pela bancada do Psol, a proposta é assinada pela deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) e outros sete deputados. 

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Regras

Pelo texto, o programa terá o valor de um salário mínimo e será pago a partir do início da situação de emergência ou estado de calamidade pública. Será pago em ao menos seis cotas mensais, podendo ser prorrogado enquanto durarem os efeitos do estado de calamidade. 

A ideia é atender assalariados, pequenos produtores rurais e ainda as pessoas que exercem atividade laboral ou comercial em escala familiar, precária, muitas vezes informal, sem a estrutura de uma empresa de grande porte e nem acesso fácil ao crédito. 

O pagamento será feito preferencialmente à mulher, com limite de dois beneficiários por família e cumulativamente com outros benefícios sociais. A pessoa provedora de família monoparental receberá duas cotas do auxílio, independentemente do sexo. 

Ainda segundo o projeto, as cotas mensais serão pagas por meio de cartão magnético bancário fornecido pela Caixa Econômica Federal com a identificação do responsável. Os beneficiários ficarão isentos de qualquer tipo de cobrança, ficando os bancos proibidos de cobrar qualquer taxa sobre os valores depositados.

Planejamento Com o auxílio, os deputados do Psol esperam fazer frente a situações de emergência decorrentes de enchentes e inundações no Brasil. “Nos últimos meses, o País se defrontou com inúmeros eventos decorrentes de secas e enchentes, cujos impactos são muito mais severos para a população pobre dos municípios afetados. Este cenário impõe a emergência de criação de políticas públicas que garantam a sobrevivência dos trabalhadores e trabalhadoras da região”, escrevem os parlamentares, na justificativa que acompanha o projeto. 

Eles também afirmam que tais “tragédias humanitárias” podem ser evitadas, uma vez que os eventos climáticos extremos deixaram de ser fenômenos de completa surpresa. “As previsões meteorológicas podem e devem auxiliar o planejamento administrativo, evitando mortes, risco, danos e prejuízos à população brasileira.”  Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

*Da Agência Câmara de Notícias

A certificação de comunidades terapêuticas para imunidade tributária e o tratamento dos pacientes geraram discussão durante a análise de proposta que reformula regras para a certificação de entidades beneficentes que podem pedir o benefício.

As comunidades terapêuticas são uma modalidade de intervenção clínica voltada para dependentes químicos geralmente ligadas a movimentos religiosos.

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Para a líder do Psol, deputada Taliria Petrone (Psol-RJ), é necessário haver contrapartidas e fiscalização das comunidades terapêuticas para garantir tratamento digno a pacientes.

Ela afirmou que, ainda que a matéria fortaleça instituições que prestam serviços importantes para a sociedade, esse não é o caso das comunidades terapêuticas, em sua maioria. “Não dá para cuidar, acolher, ajudar uma pessoa a conviver com um sofrimento psíquico sem liberdade, sem humanização, sem vínculo com o território. E não se faz isso em comunidades terapêuticas que reproduzem a lógica manicomial”, criticou.

Segundo ela, inspeções nacionais em comunidades terapêuticas, nas cinco regiões do Brasil, apontam internações involuntárias e compulsórias, violação à liberdade religiosa, internações sem prazo de término, violações de correspondências.

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), no entanto, afirmou que as comunidades terapêuticas são fundamentais para o acolhimento de dependentes de álcool e drogas. “Os hospitais gerais não tem leito de psiquiatria. Só a família que tem um paciente com dependência de álcool sabe o que significa uma comunidade terapêutica. Não é por falta de fiscalização que nós vamos condenar as boas instituições, as boas comunidades terapêuticas”, disse

A deputada destacou que a certificação da filantropia só deve ser dada mediante critérios rígidos de acompanhamento das ações e serviços de saúde.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A deputada Talíria Petrone (RJ), líder do PSOL, reafirmou em plenário, nesta quarta-feira (23), que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), teria sido racista ao dizer que grupos indígenas ‘ficaram usando algum tipo de droga’ durante protestos realizados em oposição a um projeto de lei (PL 490). A declaração ocorreu após Lira notificar Petrone extrajudicialmente, em decorrência de uma fala semelhante proferida no dia anterior.

"Uma ação como essa de intimidação é um ataque à própria Câmara, é um ataque à nossa possibilidade de falar, de denunciar, de representar os nossos eleitores", disse a deputada. "Ao ler a interpelação extrajudicial, o conteúdo dela, está óbvio que o senhor desconhece o que é racismo", enfatizou. A deputada disse, ainda, que "associar rituais indígenas ao uso de drogas é também racismo".

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Os grupos indígenas organizaram atos na última terça-feira (22), em frente à Câmara dos Deputados, localizada em Brasília, em oposição a um projeto de lei (PL 490) que, segundo as lideranças, dificulta a demarcação de terras e prejudica diversas etnias, já que também estabelece o chamado “marco temporal''. Ou seja, prevê que só poderão ser reconhecidos os territórios indígenas que já estavam em posse destes na data da promulgação da Constituição de 1988.

Durante os protestos, pelo menos seis pessoas ficaram feridas, três policiais - dois legislativos e um policial militar - e três indígenas. Na sequência do episódio, do plenário, o presidente da Casa defendeu a ação da polícia, que, de acordo com nota emitida pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas no Brasil), foi de “repressão” frente a um “ato pacífico”. Arthur Lira chegou a afirmar que eram inaceitáveis as tentativas de invasão da Câmara por parte das etnias.

“Para ser fiel, na semana passada, alguns representantes dos índios chegaram aqui e invadiram o Congresso Nacional, subiram ao teto das cúpulas e ficaram usando algum tipo de droga, fumando e dançando aqui em cima. Com muita paciência, nós negociamos, e a Polícia Militar, com a Polícia Legislativa, veio à Casa e recompôs a ordem para aquele momento", disse Lira na sessão de terça-feira.

No mesmo dia, Talíria Petrone reagiu à fala: "É lamentável que ele chame os rituais que são parte das culturas indígenas - do alto do seu racismo ele não deve conhecer de uso de drogas - de dança sei-lá-o-quê", respondeu. "Lamentavelmente, ouvimos palavras de cunho racista proferidas na Presidência da Câmara".

 

 

Partidos de oposição anunciaram obstrução contra mudanças no licenciamento ambiental (PL 3729/04), em análise no Plenário da Câmara dos Deputados. O texto define novas regras para autorização de obras e empreendimentos, como prazos, exigências de relatórios de impacto no meio ambiente, prioridades de análise e vigência da licença.

A líder do Psol, deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), afirmou que a proposta vai piorar ainda mais a imagem do Brasil em termos ambientais. Ela disse que o partido poderá ir à Justiça contra o texto. “Esta é uma matéria que possibilita dispensa de licenciamento ou concessão de licença por autodeclaração para empreendimentos que são impactantes. Estamos falando de pecuária extensiva, de obras de infraestrutura, de ampliação de estradas”, criticou.

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O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), afirmou que o texto apresenta uma série de inconsistências. “Nós não podemos, em um Brasil megadiverso como o nosso, transformar a lei de licenciamento em uma lei da não licença”, declarou.

O líder do PV, deputado Enrico Misasi (PV-SP), falou que votar o tema neste momento é um equívoco. “O Brasil passa por uma crise brutal de imagem no exterior com relação à proteção ambiental e vamos aprofundá-la com a aprovação desse relatório, porque a sociedade não está compreendendo todo esse processo, não está acompanhando”, alertou.

A deputada Joenia Wapichana (Rede-RR) destacou a derrubada de direitos da população indígena. “Em relação aos povos indígenas, sequer respeitaram o direito de consulta prévia, livre e informada. Vão estender uma autorização de licenciamento sem ouvir os povos indígenas”, criticou.

Investimentos
O relator, deputado Neri Geller (PP-MT), afirmou que o licenciamento ambiental atualmente gera insegurança jurídica e é responsável pela fuga de investimentos do País. “A ausência de uma lei geral contribui para uma grande insegurança jurídica advinda com a proliferação, nos três âmbitos da Federação, de um número absurdo de normativas, muitas vezes, contraditórias entre si”, disse.

Ele destacou que, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a instituição de regras claras para o licenciamento ambiental pode atrair aproximadamente R$ 130 bilhões em investimentos, gerando milhões de empregos para a população brasileira.

“Atualmente, licenciamento tornou-se um fim em si mesmo, um procedimento desvinculado de seu verdadeiro objetivo: a preservação ambiental. Em nosso quadro atual, o gestor não possui um parâmetro seguro para atuar, o empreendedor fica à mercê de uma gritante imprevisibilidade, e o meio ambiente não é preservado”, avaliou.

Para o deputado General Peternelli (PSL-SP), o objetivo é fomentar o crescimento econômico. “Essas partes só vão dar continuidade a obras paradas e agilizar. O nosso foco é o meio ambiente e um Brasil produtivo”, disse.

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), que foi relator da proposta, defendeu as mudanças. O objetivo da lei, segundo ele, é segurança jurídica ao uniformizar mais de 27 mil normas. Ele afirmou que vários estados, inclusive sob gestões petistas, autorizam o licenciamento ambiental em processo simplificado.

Kataguiri ressaltou que a proposta cria um sistema de licenciamento por adesão e compromisso, quando o empreendedor se compromete a cumprir as condições estabelecidas pela autoridade licenciadora. “Os estados que são vanguarda nesse licenciamento são os governados pelas esquerdas, como Bahia e Piauí”, afirmou.

Ele rebateu as críticas do Psol. “Não existe licença autodeclaratória. Seria um contrassenso uma licença autodeclaratória, porque, se eu preciso de licença, eu não posso conceder a mim mesmo”, afirmou.

Para o deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP), o texto vai trazer progresso. “Difícil é empreender no Brasil porque simplesmente não se sabe o que deve ser feito. Uma hora o empreendedor responde a uma prefeitura, a um estado ou à União, mas agora nós vamos consolidar essas regras”, defendeu.

Já o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), destacou que o discurso da modernidade é responsável pela destruição de direitos. “Esse discurso de modernização que já ouvimos para destruir direitos trabalhistas, para destruir a política de saneamento básico, para fazer as privatizações, mais uma vez volta à tona. Na verdade, este é um projeto complexo que precisaria de um profundo debate e que dissolve a política de licenciamento ambiental do País”, afirmou.

Acompanhe esta sessão do Plenário pelo YouTube

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) assume, a partir desta quarta-feira (3), a liderança do Psol na Câmara e ficará à frente da bancada até o final do ano. O nome da parlamentar foi confirmado em reunião de bancada na manhã desta quarta. Talíria entra no lugar da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Petrone é uma das poucas deputadas negras a se tornar líder de um partido na Câmara. Eleita com 107.317 votos — a nona mais votada do estado do Rio de Janeiro —, está em seu primeiro mandato de deputada federal. Antes era vereadora em Niterói, tendo sido a mais votada em 2016.

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A deputada ressalta seu compromisso de trabalhar para colocar em pauta as propostas históricas defendidas pelo partido. Entre elas, o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o retorno do auxílio emergencial e o combate à pandemia, com ampliação da vacina para o conjunto da população.

Talíria Petrone afirma que defenderá as lutas antirracista, contra o genocídio do povo negro e contra a violência na política, que atinge sobretudo mulheres negras.

“Minha liderança será baseada no diálogo com os movimentos sociais. Colocarei em pauta nossas propostas, conectadas com os interesses do povo, da classe trabalhadora, da população negra, das mulheres, dos povos indígenas e comunidades quilombolas e da população LGBTQI”, ressalta.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou nesta semana uma moção de apoio à deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), que tem sofrido ameaças de morte.

A parlamentar denunciou o caso à Organização das Nações Unidas (ONU). "Como deputada eleita, defensora dos direitos humanos e uma mulher negra que se identifica com as lutas contra o racismo, a misoginia e outras formas de intolerância, percebo as ameaças dirigidas a mim como uma ameaça à própria democracia", diz Petrone na representação.

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Segundo a deputada, a violência política contra as mulheres, especialmente mulheres negras, pode impedir que novas lideranças e defensoras de direitos humanos ocupem espaços de poder.

Ao aprovar a moção de repúdio, a comissão do Parlasul expressou “grande preocupação com a segurança da deputada Talíria Petrone, que foi oficialmente notificada de seis de planos para seu assassinato e o mais enérgico repúdio à violência política de gênero e raça contra mulheres parlamentares e candidatas no Brasil”.

“A moção aprovada cobra que o governo brasileiro tome medidas não só em relação à ao meu caso, mas em relação à violência política no Brasil, em especial contra mulheres negras. Chega de ameaça!”, escreveu Petrone em sua página no Twitter.

A violência política de gênero – uma das causas da sub-representação das mulheres no Parlamento e nos espaços de poder e decisão – é tema de uma campanha lançada pela Câmara dos Deputados neste mês.

*Da Agência Câmara de Notícias

Uma live realizada pela deputada estadual Renata Souza (PSOL-RJ) para lançar oficialmente sua candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro, na noite da última quinta-feira (20), foi invadida por hackers. 

No momento da invasão, a transmissão era assistida por mais de 500 pessoas, através da plataforma de reunião Zoom e os hackers começaram a exibir imagens aleatórias. Uma delas sendo a do personagem V, do filme V de Vingança, associada ao grupo anonymous. 

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Após o ocorrido, Renata usou seu perfil no Twitter para falar sobre a invasão. "A gente estava no segundo turno nas últimas eleições na capital pelo Psol [em 2016 com Marcelo Freixo]. A invasão de hackers à minha pré-candidatura diz a importância que temos no Rio. Eles não conseguiram derrubar o Rio de Gente, que teve cerca de 1.500 pessoas. Eu trago esperança e ousadia. Eles não toleram", escreveu ela. 

Nas redes sociais, Renata recebeu o apoio da deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), que acompanhava a live. "Plenária de lançamento da pré-candidatura de Renata Souza acaba de ser invadida por um ataque organizado de hackers que não toleram mulheres negras ocupando os espaços de poder. Não nos calarão e não nos intimidarão. A plenária continua", disse.

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A morte de Miguel Otávio, de cinco anos, após cair do nono andar de um prédio no Centro do Recife, na última terça-feira (2), também tem sido repercutida pela classe política. Parlamentares mencionaram racismo e segregação ao tratar do assunto.

Miguel estava sob os cuidados da patroa da mãe quando foi posto sozinho em um elevador, perdeu-se no edifício e caiu de uma altura de 35 metros. A empregadora chegou a ser presa por homicídio culposo - quando não há intenção de matar, mas foi solta após pagar uma fiança de R$ 20 mil.

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No Twitter, o senador Humberto Costa (PT) escreveu: "Miguel não foi protegido da Covid. Nem da chaga da segregação social e racial que mata milhares de brasileiros como ele por ano. Que tragédia".

“Assim como George Floyd, Miguel morreu chamando pela mãe. Ele podia estar em casa brincando aos cuidados de Mirtes, longe do risco da Covid-19. Mas, a despeito da pandemia, sua mãe teve de voltar ao trabalho como empregada doméstica. Ela precisou levar Miguel para a casa dos patrões. Miguel tinha só cinco anos. Foi posto num elevador, equipamento com o qual não tinha qualquer intimidade, para andar em um imenso prédio que não conhecia nem em nada se parecia com o local onde morava. Estava feita a tragédia”, observou o senador.

A também pernambucana Marília Arraes (PT) disse que Miguel tinha a mesma idade da filha dela e prestou solidariedade. "Era uma criança com sonhos, mas partiu vítima da sociedade desigual, racista e  machista que mata de várias formas, todos os dias. Que Deus conforte a sua mãe, Mirtes Renata. E que aqui continuemos a combater tudo isto", afirmou.

Para a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), a morte da criança "é o retrato da elite escravocrata". "Miguel, 5 anos, estava no trabalho com a mãe, em plena pandemia. A patroa mandou a mãe passear com os cachorros enquanto fazia as unhas em casa. Irritada com o choro do garoto, o colocou no elevador. Ele caiu do 9 andar. Esse é o retrato da elite escravocrata", escreveu no microblog ao lado da hashtag 'Justiça por Miguel' que tem ganho adeptos de todo o país.

O mesmo discurso foi exposto pelo deputado David Miranda (PSOL-RJ). "Miguel tinha 5 anos e foi deixado à própria sorte pela patroa de sua mãe enquanto a madame fazia as unhas. A mãe de Miguel estava sendo obrigada a trabalhar em meio à pandemia. A vida da criança negra vale menos do que os caprichos de uma mulher branca e rica", expôs o psolista. 

A também deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pediu a prisão da patroa da mãe de Miguel. "Essa história em Recife é um conjunto de barbaridades de nosso país. Segundo as investigações, a patroa deixou o filho da empregada doméstica descer pelo elevador SOZINHA. Ele saiu no 9 andar e caiu de uma janela. Morreu pedindo pela mãe. CADEIA PARA ELA!!!!", escreveu.

Enquanto o vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), prestou solidariedade a mãe do menino, Mirtes Renata. “Expresso minha total solidariedade às mães negras que tem sido objeto de descaso tão grande quanto ao que levou a morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que levou minha querida assessora Joice Berth, brilhante escritora, a escrever este emocionante texto: ‘Quando o racismo não mata em primeira pessoa, faz isso por meios indiretos. E nesse país, quem tem dinheiro sabe que pode fazer qualquer coisa errada que não será responsabilizado. Vidas negras não importam nesse país. Vida de crianças negras importa menos ainda. Não há hashtag que dê conta da desumanização da pessoa branca que incorporou o racismo na raiz de sua existência. Eu estou trêmula com essa história, pensando na mãe dessa criança’.”, escreveu.

A deputada federal pelo estado do Rio de Janeiro Talíria Petrone (PSOL) repercutiu nesta sexta-feira (16) a suspensão de recursos destinados à proteção da Amazônia vindos da Alemanha e Noruega.

“Em meio a instabilidade econômica, aumento do desmatamento e crise no Inpe, Bolsonaro acha que o Brasil não precisa dos milhões de reais que vinham da Alemanha e Noruega para a proteção da Amazônia”, escreveu a parlamentar.

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A suspensão comentada por Petrone foi num valor de 300 milhões de coroas norueguesas, o que equivale a R$ 133 milhões. Já o valor cancelado pela Alemanha corresponde a de R$ 155 milhões

A psolista aproveitou para criticar o Governo Federal e a administração do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Esse governo é a institucionalização da ignorância”, disparou Petrone.

A autorização do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para a Força Nacional poder atuar contra a movimentação dos estudantes no próximo dia 13 de agosto, em caso de necessidade, já repercute no meio político. 

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL) utilizou seu perfil no Twitter para criticar a medida do ministro. “Ao autorizar o uso de Forças Armadas durante o ato pela Educação no dia 13, Moro mais uma vez abusa do poder e fere liberdades democráticas”, disse. 

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Também nesta quinta-feira (8), Petrone afirmou que o PSOL já tomou uma iniciativa contra a portaria de Moro. “A bancada do PSOL já protocolou projeto na Câmara para suspender essa portaria autoritária. A livre manifestação é um direito”, pontuou Petrone.

Parlamentares governistas, entretanto, apoiaram a medida de Moro. A deputada federal Carla Zambelli (PSL), disse que a portaria é coerente. “Absurdo? A gente sabe muito bem do que essa turma é capaz. Covarde é quem incendeia um prédio público com gente dentro e ainda deixa a conta do prejuízo para a população pagar”, defendeu Zambelli.

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL), utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta quinta-feira (27) para criticar um pedido feito pela também deputada federal Talíria Petrone (PSOL).

Petrone fez solicitações de escolta policial devido a ameaças de morte que vem recebendo. Já foram feitos três pedidos oficiais, mas o governador do Rio de Janeiro ainda não se posicionou sobre o caso.

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“Se é desarmamentista e pede segurança armada é hipocrisia ("mais armas, mais crimes", não?). Se fosse coerente deveria pedir mais iluminação... Armas matam, lanternas salvam”, ironizou Eduardo Bolsonaro.

Talíria já havia sofrido ameaças de morte em 2018, quando era vereadora em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. As ameaças vieram à tona depois do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), que era amiga pessoal de Talíria.

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) voltou a ser vítima de ameaças de morte. Em abril deste ano, a Polícia Federal (PF) obteve informações de conversas captadas na chamada "dark web", segundo as quais um plano contra a vida da parlamentar estaria sendo elaborado desde 2018. Desde então, ela está sendo acompanhada por agentes da Polícia Legislativa em todos os lugares nos quais circula em Brasília.

Diante da gravidade do teor das ameaças, a própria Polícia Federal informou o caso ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que enviou um ofício ao governador do Rio, Wilson Witzel, solicitando proteção e escolta 24 horas para a parlamentar quando esta estiver no Rio.

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De acordo com a assessoria de Talíria, o primeiro ofício de Maia foi enviado em 23 de abril. "Diante do silêncio do governador, o presidente da Câmara Federal enviou novo ofício, reiterando a solicitação, no dia 10 de maio. A bancada do PSOL também enviou ofício ao governador pedindo para tratar do assunto. Mas, até o momento, não há qualquer resposta sobre a solicitação", informou em nota oficial divulgada no fim da manhã desta quinta-feira, 27.

Até agora o caso estava sendo tratado com sigilo, conforme sugerido pelos órgãos de segurança. "Mas, devido ao total descompromisso do governo com a segurança de uma parlamentar federal, resolvemos trazer a público para buscar uma solução pública", justificou a assessoria da deputada.

O governo do Estado foi procurado pela reportagem, mas ainda não havia se posicionado sobre o assunto até a publicação desta matéria.

Talíria já tinha sofrido ameaças de morte em 2018, quando era vereadora em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. As ameaças vieram à tona depois do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), que era amiga pessoal de Talíria e companheira de partido.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) tem ignorado pedidos de proteção escolta policial à deputada federal Talíria Petrone (PSOL), que vem recebendo constantes ameaças de morte.

Entre abril e maio deste ano, Witzel recebeu três ofícios que alertavam sobre o perigo que a parlamentar estava passando. Os dois primeiros foram enviados pelo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM). Já o terceiro foi assinado pela bancada do PSOL no Congresso.

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Os documentos pediam escolta policial enquanto Petrone estivesse no Rio de Janeiro, já que em Brasília ela já dispõe de acompanhamento de agentes da Polícia Legislativa em todos os lugares nos quais circula na capital federal.

“Recebo ameaças de morte desde ano passado. Em abril, a Polícia Federal obteve informações sobre um plano contra mim — e desde então ando com escolta da Polícia Legislativa em Brasília. Já no Rio, o governo ignora a segurança de uma parlamentar eleita”, escreveu Petrone em seu perfil oficial no Twitter.

O governador do Rio de Janeiro ainda não se posicionou sobre as solicitações que ele recebeu. Talíria Petrone vem recebendo ameaças devido aos seus posicionamentos políticos - que, por sinal, são bastante similares ao da vereadora assassinada Marielle Franco, também do PSOL.

A deputada federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Talíria Petrone, se mostrou animada neste sábado (1) com a chegada do mês de junho e as pautas de militância que ele trará.

“Junho promete ser movimentado. Além de ser o mês do orgulho LGBT, temos uma greve geral marcada pro dia 14 que vai parar o país. Estamos só começando. À luta!”, convocou a parlamentar, lembrando da paralisação nacional do próximo dia 14.

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Através de seu perfil oficial no Twitter, a parlamentar lembrou uma operação policial realizada na capital fluminense. “Operação da PM ontem no Preventório deixou duas pessoas mortas. O morro desceu em revolta e quem não entende o tamanho dessa dor só vê a depredação”, relatou.

Em sua publicação Petrone criticou a ação policial no estado. “Os relatos são de mães desesperadas, diante de um Estado que só tem esfacelado famílias. Não há indignação maior. A favela resiste!”, finalizou.

A deputada federal pelo PSOL no Rio de Janeiro, Talíria Petrone, está cumprindo uma série de compromissos internacionais em países da Europa. De acordo com a parlamentar, o objetivo é discutir direitos humanos e levar a problemática atual política do Brasil para discussões no exterior.

 Nesta terça-feira (21), através de seu perfil oficial no Twitter, Petrone disse que esteve na Organização das Nações Unidas. “Estivemos agora na ONU, em Genebra, denunciando violações cometidas pela política de segurança pública do governo do Rio e a violência política contra parlamentares, que estão sob ameaças”, disse.

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 Petrone também pontuou que “os ataques à democracia e aos direitos humanos no Brasil precisam ganhar eco internacional”. Depois de Genebra, a parlamentar viajou para Paris, na França.

 Na capital francesa, a brasileira discute questões sociais. “Hoje me reuni, aqui em Paris, com representantes do Ministério das Relações Exteriores, para debater diversos temas sobre a América Latina. Seguimos até sexta, em missão oficial, participando do programa Jovem do Futuro. Muito bom poder trocar experiências tão ricas”, finalizou.

 

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