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A construção cortou 131 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28).

A indústria demitiu outros 131 mil trabalhadores no trimestre encerrado em novembro de 2018 em relação ao trimestre até novembro do ano anterior. Também houve corte de vagas nos serviços domésticos, com 99 mil trabalhadores a menos em um ano.

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Na direção oposta, a atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 184 mil vagas em um ano. O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura contratou 60 mil empregados a mais.

Também houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (85 mil), alojamento e alimentação (215 mil empregados), outros serviços (338 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (605 mil vagas) e transporte, armazenagem e correio (113 mil vagas).

O comércio e a indústria de transformação lideraram a destruição de empregos no mercado de trabalho no mês de junho. Juntos, os dois setores demitiram 41.441 pessoas com carteira assinada no mês passado. Por outro lado, o setor agropecuário registrou abertura de 40.917 postos em junho.

Em junho, o comércio perdeu 20.971 empregos com carteira assinada. A maioria dessas demissões aconteceu no varejo, que perdeu 18.436 empregos no mês. O comércio atacadista também fechou vagas, mas com ritmo menor: 2.535 postos de trabalho a menos em junho.

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Já a indústria de transformação perdeu 20.470 empregos em junho. Dos 12 ramos industriais acompanhados pelo Ministério do Trabalho, 11 tiveram demissões. Os piores resultados foram registrados na indústria têxtil (-6.169 empregos), metalurgia (-3.427) e calçados (-3.334). Por outro lado, apenas a indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e de perfumaria terminou o mês com saldo positivo: criação de 1.013 empregos no mês.

Por outro lado, a agropecuária foi o grande destaque entre os segmentos que criaram empregos no mês passado. Ao todo, o campo e a agroindústria contrataram 40.917 novos empregados com carteira assinada. O cultivo do café liderou com folga essa criação de postos, com 14.024 empregos, especialmente em Minas Gerais, onde foram registrados 14.583 novos trabalhadores nesse segmento. Em seguida, apareceram atividades de apoio à agricultura (11.297 empregos) e cultivo da laranja (8.903 empregos).

As bolsas de valores dos Estados Unidos registraram nesta quinta-feira, 11, fechamento recorde mais uma vez, apoiadas pela alta dos preços do petróleo e expectativas por balanços corporativos sólidos.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,81%, para 25.574,73 pontos. Na máximas, o índice S&P 500 avançou 0,70%, para 2.767,56 pontos, e o Nasdaq subiu 0,81%, para 7,211,78 pontos.

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Vários eventos contribuíram para os avanços observados desde o começo do mês: uma aceleração da economia global, a expectativas de que as companhias continuarão a reportar balanços sólidos e a reforma tributária sancionada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

"As pessoas estão eufóricas", disse Bret Chesney, da Alpine Global. "Isso não vai mudar do dia pra noite", completou. O setor de energia subiu 2% no S&P 500. A Chevron viu seus papéis avançarem 3% e a Hess ganhou 3,2%.

As ações do setor podem ganhar mais impulso nas próximas semanas, dado que se espera que essas companhias dobrem os ganhos do quarto trimestre na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com estimativas da FactSet. Fonte: Dow Jones Newswires

A indústria fechou 85 mil postos de trabalho em apenas um trimestre, o equivalente a um recuo de 0,7% no total de ocupados no setor no trimestre encerrado em outubro em relação ao trimestre terminado em julho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o movimento de demissões na indústria, após meses de contratações, pode ser sazonal. A indústria costuma contratar temporários no segundo e no terceiro trimestres para dar conta das encomendas para o fim do ano, mas dispensa parte da mão de obra em seguida.

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"Isso pode ser sazonal. A indústria tem se movimentado mais nessa parte do segundo e terceiro trimestres. Agora ela se movimenta ao contrário", explicou Azeredo. "Aí o comércio vai absorver agora parte dessa população (de trabalhadores temporários)", completou.

Também houve demissões em transporte, armazenagem e correio, com 48 mil ocupados a menos, e em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 139 mil vagas extintas.

O total de ocupados no País, porém, cresceu 1,0% no trimestre até outubro em relação ao trimestre até julho, com a criação de 868 mil vagas.

Os setores que contrataram no período foram a construção, com 169 mil postos de trabalho a mais; comércio, com 208 mil funcionários a mais; alojamento e alimentação, mais 87 mil; administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde, mais 85 mil; informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 311 mil a mais; serviços domésticos, 173 mil a mais; e outros serviços, com a geração de 99 mil postos.

"O aumento de trabalhadores nos serviços domésticos é um dado que a gente coloca em observação para saber que movimento é esse tão expressivo. É um crescimento que foge ao que a gente podia estar imaginando. E a renda desse trabalhador não se movimenta. Não é trabalhador desesperado para trabalhar e topando qualquer salário, ganhando menos. A renda média se mantém estável", ressaltou Azeredo.

A construção civil foi a maior responsável pelo fechamento de vagas formais no mês de agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao todo, foram extintos 22.113 postos na atividade só no mês passado, informou o Ministério do Trabalho.

A agricultura apareceu na sequência, com o encerramento de 15.436 vagas com carteira assinada em agosto. Também foram responsáveis pelas demissões líquidas o setor de serviços (-3.014 postos), os serviços industriais de utilidade pública (-488 postos) e a administração pública (-450 vagas).

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O resultado do Caged em agosto não foi pior porque a indústria de transformação mostrou uma importante recuperação, com a abertura de 6.924 vagas. Além disso, o comércio (888 postos) e a indústria extrativa mineral (366 postos) também contrataram mais do que demitiram em agosto.

O setor de comércio foi o que mais eliminou vagas formais de emprego em março, sendo responsável pelo fechamento de 41.978 postos no mês passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 22, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é resultado de 331.518 admissões e 373.496 desligamentos no período.

Praticamente empatados na segunda posição de setor que mais fechou postos com carteira assinada em março ficaram a indústria da transformação e a construção civil. No primeiro segmento, houve perdas de 24.856 vagas e, no segundo, de 24.184. No caso de serviços, houve 18.654 desligamentos e, no de agricultura, 12.131.

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Mais uma vez, em meio a tantos fechamentos de postos, a administração pública foi a única a ter saldo positivo, com a criação de 4.335 vagas; o setor extrativo mineral teve menos 964 vagas e os serviços industriais de utilidade pública ficaram com menos 344 postos.

A maioria das bolsas europeias fechou em alta nesta sexta-feira, 18, com exceção de Londres, que perdeu fôlego no fim da sessão e caiu. O avanço do petróleo durante boa parte do dia beneficiou os mercados, porém a commodity passou a recuar no fim do pregão, o que tirou impulso de alguns papéis ligados ao setor de energia. Por outro lado, sinais recentes "dovish" - inclinados ao juro baixo - de bancos centrais apoiaram as bolsas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,34% (1,17 ponto), para 341,85 pontos. Na semana, porém, o Stoxx 600 caiu 0,11%. Mesmo com o leve recuo semanal, as ações foram beneficiadas desde o meio da semana, após o Federal Reserve, o banco central norte-americano, sinalizar que agirá com mais vagar no aperto monetário nos EUA. Nesta sexta, o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Peter Praet, disse que uma redução maior nas taxas de juros da instituição é uma possibilidade, caso a situação econômica piore na zona do euro.

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"Nós estamos em uma recuperação, mas o ritmo da recuperação ainda é muito modesto e permanece frágil", afirmou Patrice Gautry, economista-chefe do banco suíço Union Bancaire Privée.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,59%, para 9,950,80 pontos. Na semana, o DAX avançou 0,81%. Nesta sexta, a companhia Lanxess, do setor químico, avançou 3,2%, após divulgar balanço relativo ao quarto trimestre de 2015 e também sua perspectiva para este ano. RWE subiu 2,9%, em grande medida diante do fato de que o papel estava barato, segundo operadores. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha caiu mais que o esperado em fevereiro: houve recuo de 0,5% no mês e de 3% no ano, ante previsão de 0,2% na leitura mensal e de 2,7% na anual.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,44%, em 4.462,51 pontos, porém recuou 0,67% na semana. Alstom se destacou nesta sexta, em alta de 3,9%, e Safran ganhou 3,6%. Entre as companhias de fora do CAC-40, Electricité de France avançou 10,6%, após declarações de ministros segundo as quais o governo francês estaria disposto a injetar dinheiro na companhia. LafargeHolcim subiu 3,07%, após divulgar balanço ontem.

Londres acompanhou a alta das bolsas em geral mais cedo, porém perdeu fôlego. O índice FTSE-100 fechou em queda de 0,19%, em 6.189,64 pontos, mas subiu 0,81% na semana. Entre as mineradoras, Anglo American subiu 2,68% e Glencore avançou 1,77%, porém Antofagasta teve recuo de 4,28%. A petroleira BP recuou 0,72%, diante da perda de força do petróleo.

Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-Mib subiu 0,02%, para 18.611,34 pontos, mas caiu 1,98% na semana. Entre os bancos, UniCredit caiu 1,76% e Intesa Sanpaolo recuou 1,11%, porém Monte dei Paschi di Siena teve alta de 2,76%. Banco Popolare subiu 2,47%.

Em Madri, o Ibex-35 avançou 0,81%, chegando a 9.051,10 pontos, porém teve recuo de 0,43% na semana. BBVA subiu 0,87% e Santander teve alta de 0,90%, após anunciar que pretende elevar seu dividendo em 2016. Em Portugal, o índice PSI-20 subiu 0,24% na Bolsa de Lisboa, para 5.172,80 pontos, e avançou 3,39% na semana. Um destaque foi o Banco Comercial Português, que subiu 5,91%. Com informações da Dow Jones Newswires

O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria caiu 6,2% em 2015 ante 2014. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quinta-feira, 3, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.

No quarto trimestre de 2015, o PIB da indústria caiu 1,4% contra o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, o PIB da indústria mostrou queda de 8%.

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Serviços

O PIB de Serviços caiu 2,7% em 2015 ante 2014. No quarto trimestre de 2015, o PIB de Serviços caiu 1,4% contra o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, mostrou queda de 4,4%.

Agropecuária

Quanto ao PIB da Agropecuária, ele subiu 1,8% em 2015 ante 2014. No quarto trimestre de 2015, cresceu 2,9% contra o terceiro trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, o PIB da agropecuária mostrou alta de 0,6%.

A crise financeira do Estado do Rio, que paralisou emergências hospitalares nas últimas semanas, atinge mais setores da administração do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). Na educação, que acumula R$ 285 milhões em dívidas, os professores ameaçam não iniciar o ano letivo se salários e 13º não estiverem em dia. Na saúde, além dos hospitais, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão afetadas. Na segurança pública, a comida dos presos perdeu qualidade e o Programa Disque Denúncia corre o riscos de parar.

"Sem o pagamento de salários, o ano não começa", alertou Marta Moraes, coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino. Segundo ela, as escolas da rede estadual tiveram um fim de ano "caótico". "Faltou de material pedagógico à comida. Com limpeza irregular, as escolas ficaram sujas. Terminamos o ano em total caos", afirmou.

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A merenda começou a faltar no fim de novembro. Saíram do cardápio arroz, feijão, proteína e salada. A refeição das crianças foi biscoito, bolo e refresco, itens mais baratos. Com o atraso salarial de empregados terceirizados, a limpeza ficou restrita a três dias na semana. Os professores se queixam ainda do parcelamento do 13º e da mudança no cronograma de pagamento dos salários, que pode ser depositado até o sétimo dia útil. "Na prática, vamos receber no dia 10, 12, quando as contas vencem no dia 2. Quem vai arcar com os juros?", perguntou a sindicalista.

A Secretaria de Educação informou que, por causa da "baixa arrecadação do Estado" teve que "trabalhar com recursos mais limitados, o que gerou a necessidade de realizar um replanejamento financeiro, com o objetivo de garantir os serviços educacionais".

A comida gera queixas dos agentes Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas (Degase), responsável por adolescentes infratores. Na Escola João Luiz Alves, zona norte, agentes improvisam talheres com a tampa de quentinhas fornecidas para a alimentação dos servidores.

A refeição não é mais feita na cozinha da unidade por causa do atraso no pagamento de fornecedores (a dívida total chega a R$ 11,6 milhões com duas empresas de alimentação). "Todos estão recebendo comida fria, muitas vezes com odor já desagradável. Ninguém sabe quando foi feita. Não tem variedade. Quase todo dia é carne moída", disse o presidente do sindicato da categoria, João Luiz Rodrigues.

De acordo com levantamento dos débitos do Estado, feito pelo deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) no Sistema de Informações Gerenciais da Secretaria de Estado de Fazenda, o governo deve R$ 11,6 milhões aos fornecedoras de alimentação ao Degase. Comida inadequada é "sempre foco de tensão", afirma Rodrigues. "O risco de rebelião aumenta. O verão é o período mais tenso por causa do calor e da superlotação, que nessa época do ano chega ao triplo do ideal." O Degase informou que foram liberados cerca de R$ 10 milhões para a alimentação dos internos.

O problema já afeta a alimentação dos presos adultos. O Estado não pagou R$ 88,7 milhões para os fornecedores de refeições em presídios. Assim, o cardápio do ex-banqueiro André Esteves, que esteve preso em Bangu 8 este mês, variou pouco. Ele os demais presos comiam ou salsicha ou moela.

No caso das UPAs, que atuam em casos de complexidade intermediária, os problemas são diários. Na que funciona no bairro Colubandê, em São Gonçalo (cidade na região metropolitana), os vigilantes estão em greve desde domingo por falta de salário. A Polícia Militar deslocou uma patrulha para ficar 24 horas no local. Mais quatro UPAs na região metropolitana (Bangu, Santa Cruz, Itaboraí e Duque de Caxias) estão com restrições no atendimento pediátrico.

Só procedimentos de baixa complexidade têm sido realizados na UPA. Com hérnia umbilical, a professora Dulceléa Martins, de 49 anos, penou para ser atendida. Ela esteve no Hospital Alberto Torres (São Gonçalo), onde foi orientada a ir à UPA. Mas os médicos a devolveram ao hospital, com a alegação de que hérnia é problema complexo. "Só quero ser atendida, mas cada um empurra a responsabilidade para o outro", criticou. A Secretaria Estadual de Saúde informou que o hospital e as UPAs funcionam normalmente.

Na Secretaria de Segurança, onde a dívida do governo com fornecedores já chega a R$ 231 milhões, a crise afeta programas como o Disque-Denúncia. Segundo o coordenador Zeca Borges, o governo deixou de repassar R$ 1,2 milhão ao projeto este ano. O atendimento ao cidadão, realizado 24 horas, deixará de funcionar na madrugada, aos domingos e feriados, possivelmente a partir de janeiro. "Já estava negociando contratos e agora vamos simplesmente deixar de fazê-lo. Assim como o monitoramento do programa Minha Casa, Minha Vida, um caso grave em termos de criminalidade. Também vamos abandonar."

Na área da assistência social, há R$ 24.8 milhões de dívidas em projetos de alimentação saudável e R$ 10,7 milhões em programas de proteção a crianças e adolescentes. Por nota, a Secretaria de Assistência Social respondeu que trabalha com a Fazenda "para realizar o pagamento o mais breve possível" e que nenhum serviços foi interrompido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A expectativa já negativa para o varejo de bens duráveis em 2015 se deteriorou nos últimos meses com baixos índices de confiança dos consumidores, restrição de crédito e inflação. Uma retração já era esperada nesta primeira metade do ano, sobretudo em produtos como aparelhos de TV, mas o setor avalia que a crise está sendo mais profunda e tem se estendido a categorias de produto que cresciam até o ano passado, como os smartphones.

As vendas dos celulares inteligentes, que vinham fortes até o ano passado, começaram a cair no segundo trimestre deste ano. Em maio, a retração já foi de 16% nas vendas em volume, segundo dados da IDC Brasil. As expectativas da consultoria para este mercado em 2015 foram revisadas e o setor, que cresceu 55% no ano passado, poderá continuar a reportar queda este ano pelo menos até as promoções da Black Friday, diz Reinaldo Sakis, gerente de pesquisas da IDC Brasil. "O primeiro trimestre ainda foi de crescimento, mas a partir de abril a indústria não conseguiu mais colocar seus produtos porque o varejo estava estocado", diz.

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A estratégia de grandes grupos como Via Varejo e Magazine Luiza, vinha sendo apostar justamente na alta de vendas de itens de tecnologia, sobretudo dos smartphones e tablets. A Via Varejo chegou a reformular seu modelo de venda de telefones mirando esse mercado. Na maior bandeira do grupo, a Casas Bahia, a área foi reforçada com a opção de o cliente contratar serviços das operadoras de telefonia na própria loja.

Se a situação não está favorável para celulares, é pior para a linha marrom, que inclui televisores e aparelhos de som. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), só as vendas de televisores já caíram 43% em volume de janeiro a abril ante igual período de 2014. A comparação é afetada negativamente porque as vendas de TVs cresceram no ano passado com a Copa do Mundo, mas o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, acredita que, mesmo com alguma melhora no segundo semestre, o ano deve ter com queda de pelo menos 20% nas vendas de linha marrom.

Já na linha branca, que inclui geladeiras e fogões, a Eletros estima queda entre 10% a 15% nas vendas em volume este ano. Nesse segmento, pesa o fim de benefícios como o do IPI reduzido, diz Oliver Römerscheidt, diretor da consultoria Gfk. "Houve um momento de expansão nas vendas de linha branca, impulsionadas pela redução de IPI e até de crescimento dos produtos de maior valor agregado, quadro que começa a se estabilizar agora", diz.

Demissões

Dados do IBGE mostram queda de 18,5% nas vendas de móveis e eletrodomésticos em maio ante igual mês de 2014, a maior já observada na série da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), iniciada em 2000. Essa retração gera ajustes. Por exemplo, a Via Varejo afirmou que "uma série de medidas adicionais foram implementadas para adequar a estrutura de despesas da empresa, abrangendo todas as áreas operacionais e administrativas, com objetivo de mitigar os efeitos da inflação nos custos fixos e a menor diluição das despesas". A companhia registrou queda de 21,7% nas vendas do segundo trimestre.

Na indústria, vê-se um aumento nas demissões. O setor de aparelhos eletrônicos reduz a produção, afirma a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Apenas em abril deste ano, foram mais de 1,6 mil postos de trabalho fechados. Nos 12 meses encerrados em abril, cerca de 10 mil vagas foram cortadas, afirma o presidente da entidade Humberto Barbato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juro médio total cobrado no cartão de crédito subiu 2,3 pontos porcentuais de março para abril, conforme informou nesta quarta-feira, 27, o Banco Central. Com a alta na margem, a taxa passou de 79,1% ao ano em março para 81,4% ao ano no mês passado.

O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC, batendo até mesmo a do cheque especial.

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Atingiu a marca de 347,5% ao ano em abril ante 345,8% de março, uma alta de 1,7 ponto porcentual na margem. No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro aumentou 3,1 pontos de março para abril, passando de 111,5% ao ano para 114,6% ao ano.

Habitação

De acordo com o BC, as operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 1,9% em abril ante março, totalizando R$ 460,400 bilhões. No quadrimestre, a expansão foi de 6,7% e, em 12 meses até abril, de 26,3%.

Segundo a instituição, R$ 64,048 bilhões se referem a empréstimos a taxas de mercado e R$ 396,352 bilhões a taxas reguladas. O BC deixou de incorporar nestes dados as operações com crédito livre, por serem residuais.

As operações a taxas de mercado apresentaram crescimento de 5,1% no mês, de 8,5% no quadrimestre e de 26,1% em 12 meses até abril. Já os financiamentos a taxas reguladas avançaram 1,4% ante o mês anterior, 6,4% no quadrimestre e 26,3% em 12 meses até abril.

Veículos

Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física recuou 1,1% de março para abril. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 177,662 bilhões no mês passado - em março o volume foi de R$ 179,570 bilhões. De janeiro a abril deste ano, a queda nesse tipo de crédito é de 3,5% e, em 12 meses até o mês passado, de 6,0%.

As concessões acumuladas em abril para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 6,537 bilhões, o que representa uma baixa de 10,7% em relação ao mês anterior (R$ 7,321 bilhões). No quadrimestre, a queda desse segmento foi de 7,6% e, em 12 meses, de 1,3%.

Setores

De acordo com o BC, houve queda do estoque de crédito em abril nos três setores de atividade: agropecuária, indústria e serviços. Desde janeiro, o BC passou a divulgar estas informações.

O crédito para o setor de serviços ficou em R$ 812,150 bilhões em abril e teve uma queda de 0,2% na comparação com março. Dentro desse setor, o segmento de transportes puxou a baixa, com retração de 2% no período e ficou em R$ 158,022 bilhões no mês passado. Em comércio, houve alta de 0,3%, com o montante de recursos chegando a R$ 298,006 bilhões. Na administração pública, houve alta de 0,3% para R$ 104,605 bilhões. A categoria "outros" ficou estável em R$ 251,517 bilhões.

Para a indústria, o crédito recuou 0,3% em abril, na margem, para R$ 743,621 bilhões. O segmento que mais foi prejudicado foi o da extrativa, com queda de 2,1%, com um total de R$ 38,467 bilhões. A indústria de transformação recuou 0,5% para R$ 448,411 bilhões. Já os serviços industriais de utilidade pública (SIUP) registraram aumento do crédito de 0,7% no mês passado, para R$ 144,594 bilhões. No caso da construção, houve uma queda de 0,5% em abril, para R$ 112,150 bilhões.

Para o setor agropecuário, o crédito minguou 1,1 % em abril ante março e ficou em R$ 23,951 bilhões. Além dos três setores, o Banco Central registrou queda de 7,3% em abril no estoque de crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados para R$ 34,604 bilhões.

A indústria de transformação respondeu pela maior quantidade de demissões líquidas em junho, com o fechamento de 28.553 vagas. Foi o terceiro mês consecutivo de desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os 12 segmentos industriais pesquisados demitiram. O pior resultado foi o da indústria de material para transportes (-5.542), seguido por metalúrgica (-4.161) e mecânica (-3.957).

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Já o setor de construção civil demitiu 12.401 trabalhadores no mês. O comércio apresentou um saldo negativo de 7.070 vagas em junho. A agricultura foi o setor que respondeu em junho pela maior geração de vagas, com 40.818 vagas. Em seguida, ficou o setor de serviços, com 31.143 postos de trabalhados gerados.

A geração de trabalhos formais registrada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em abril foi positiva para o setor de serviços. O segmento terminou o mês com 68.876 vagas criadas, como resultado da diferença entre contratações e demissões. Serviços foi o principal gerador de empregos em abril, cujo resultado geral verificado pelo Caged foi de 105.384 postos de trabalho no mês.

O desempenho da construção civil também foi positivo na geração de empregos em abril, conforme dados do Caged. O setor gerou 4.317 vagas no quarto mês deste ano. A geração de emprego no agronegócio brasileiro em abril também se manteve positiva, apesar de demissão, segundo o Caged, de 14.052 trabalhadores do setor no quarto mês deste ano. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirma que o resultado positivo foi puxado pelas atividades de cultivo de café e cana-de-açúcar, que compensaram demissões verificadas nos segmentos da soja e frutas.

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Já no comércio, a geração de empregos foi positiva em abril com 16.569 vagas no quarto mês deste ano. O titular do MTE, Manoel Dias, disse que a perspectiva é de novas contratações em maio e junho por causa da Copa.

Na indústria, porém, o saldo entre demissões e contrações encerrou abril negativo, conforme o Caged. O resultado no setor foi o fechamento de 3.427 mil postos de trabalho no quarto mês deste ano.

Geral - Na comparação do saldo de empregos líquidos gerados nos meses de abril de 2013 e 2014, o Caged registrou queda tanto na avaliação sem ajuste quanto na ajustada. No saldo sem ajuste, a redução foi de 46,48% no mês, na comparação das 196.913 vagas criadas em abril de 2013 com as 105.384 geradas em 2014. Já entre as vagas ajustadas, o que inclui dados repassados por empresas fora do prazo dado pelo MTE para que elas informem contratações e demissões, o recuo foi de 95,89%. Em abril do ano passado, o saldo ajustado era de 256.225 postos de trabalho com carteira assinada, ante as 105.384 do mês passado.

No geral, no primeiro trimestre de 2014, o saldo de geração de vagas formais somou 458.145. Em 12 meses, foram gerados 884.976 postos, segundo o MTE.

O fim da temporada de férias foi o principal responsável pelo fechamento de postos de trabalho formais no setor de comércio em março, segundo o Ministério Trabalho e Emprego (MTE), que divulgou nesta quinta-feira (17), os dados dos Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O comércio demitiu 26.251 trabalhadores com carteira assinada. Foi o pior desempenho entre os setores avaliados. O resultado contribuiu fortemente para o saldo modesto de 13.117 vagas registradas no mês, a pior em 15 anos.

A agricultura foi o segundo setor que mais demitiu em março (5.314 postos fechados). O desempenho do setor foi impactado, segundo o ministro Manoel Dias (Trabalho e Emprego), pelo fim da colheita e problemas climáticos verificados em algumas regiões do País. "O Nordeste tem ainda hoje regiões que vivem sob a seca e, no Norte, as chuvas. Mas o maior número de pessoas desempregadas foi pelo fim da safra", afirmou.

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A construção civil registrou o terceiro pior saldo entre os segmentos que mais demitiram em março, com 2.231 dispensas de trabalhadores no mês.

Contratações

A geração de trabalhos formais em março foi positiva para o setor de serviços, que contratou 37.453 trabalhadores. Em seguida esteve a indústria de transformações, com 5.484 vagas criadas. O setor público ficou em terceiro no ranking do Caged, após registrar um saldo positivo de 3.482 postos de trabalho gerados.

Junto com a geração de novas vagas, os salários registraram alta de 2,49% no primeiro trimestre de 2014. A média de rendimento do trabalhador aumentou de R$ 1.138,46, em março do ano passado, para R$ 1.166,84 no mesmo mês em 2014. O salário das mulheres contratadas entre janeiro e março tiveram aumento de 2,72% em relação ao mesmo período de 2013. Os homens tiveram um aumento menor (2,51%).

O comércio foi o responsável pela criação do maior número de vagas formais de trabalho em novembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira (20), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No mês passado, o setor empregou 103.258 pessoas a mais com carteira assinada do que demitiu no período. O saldo foi inferior ao registrado em novembro de 2012, de 121.954 postos.

O setor de serviços, por sua vez, teve um saldo líquido de 44.825 vagas, inferior também à geração de 50.727 vagas vista em igual mês de 2012. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública teve um saldo líquido positivo de 158 empregos, ante um saldo negativo de 1.643 em novembro do ano passado. Os demais setores acompanhados pelo Caged registraram saldo líquido negativo de geração de empregos em novembro.

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A indústria de transformação demitiu 34.266 mais pessoas do que contratou em novembro. Em igual mês do ano passado, o saldo foi negativo em 22.690. A agricultura foi responsável por um saldo líquido negativo de 33.183 vagas, mais que o verificado em novembro de 2012 (-32.599). A construção civil, por sua vez, teve saldo líquido negativo de 31.770, inferior ao registrado no ano passado, cujo saldo líquido negativo de 36.628.

A administração pública teve saldo líquido negativo de 656 vagas, menos que em novembro de 2012 (-2.763). A indústria extrativa mineral registrou saldo líquido negativo de 880 vagas, mais que novembro de 2012 (-201).

O Atlas Nacional de Comércio e Serviços está sendo lançado nesta quarta-feira (13), em Brasília, durante o Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços (Simbracs). Fruto de um trabalho do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e outras importantes instituições brasileiras, a ação vai mapear os segmentos de comércio e serviços, auxiliando os empreendedores na definição de investimento e potencial dos negócios em cada cidade do País.

De acordo com o estudo, os municípios paulistas são os que possuem de quatro ou mais pequenos bares e restaurantes por mil habitantes. No Rio de Janeiro, por exemplo, essa é a realidade restrita à capital e arredores.

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O Atlas também aponta que no litoral norte paulista e sul fluminense, nas cidades Ubatuba (SP) e Paraty (RJ), por exemplo, existe uma maior concentração de pequenos negócios de serviços em geral. Ao todo, são mais de 20 estabelecimentos por mil habitantes.

O estado de São Paulo, dentro do contexto de diversão, tem uma grande concentração de restaurantes e bares. As cidades paulistas são em grande maioria detentoras de quatro ou mais pequenos negócios na área, por mil habitante.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

A estabilidade no indicador de produção industrial no mês de agosto ante julho, divulgado nesta quarta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi sustentada por resultados positivos em 15 dos 27 setores pesquisados. Entre as principais influências positivas está o segmento de alimentos, que avançou 2,5% na comparação com julho - revertendo o recuo observado no mês anterior, de 1,3%.

O setor de veículos automotores também mostrou novo fôlego, com alta de 1,7%. É o melhor resultado desde abril, quando a produção aumentou 8,7%. O avanço, contudo, não é suficiente para compensar a redução registrada em julho ante junho, de 7,6%.

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Os setores de máquinas e equipamentos (+1,2%), vestuário e acessórios (+7,2%), edição, impressão e reprodução de gravações (+2,1%) e metalurgia básica (+1,0%) também indicaram recuperação ante o mês de julho, quando haviam sofrido queda na produção.

Entre as 11 atividades que reduziram a produção em agosto, o desempenho da indústria farmacêutica é destacado pelo IBGE, com retração de 5,6%. A perda acumulada em julho e agosto é de 18,8%. Houve quedas também nos setores de bebidas (-3,1%), de outros equipamentos de transporte (-3,7%), de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-5,1%) e de fumo (-7,7%).

A indústria têxtil foi o único setor que registrou estabilidade na produção em agosto ante julho. Em instantes, o gerente da pesquisa André Luiz Macedo, da coordenação de Indústria do IBGE, vai comentar os resultados.

De acordo com informações publicadas nesta semana pelo Procon, o setor de telefonia foi que mais gerou reclamações em 2012. No ano passado, mais de 172 mil consumidores registraram queixas junto ao órgão por conta de algum problema na utilização dos serviços ou mesmo por não concordar com valores a serem pagos.

O vice-líder de reclamações é o ramo dos bancos comerciais, que juntos somaram 169 mil queixas. As operadoras de cartão de crédito aparecem em terceiro, com 154 mil queixas. Confira a lista dos 10 setores que mais deram trabalho para os consumidores no ano passado:

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O primeiro jogo do ano no Arruda terá uma novidade para os torcedores do Santa Cruz. A partir de agora, os setores do estádio terão preços diferenciados, de acordo com a localização dos lugares.

Os ingressos para as arquibancadas inferiores que ficam atrás dos gols da rua da Moças e da rua do Canal vão custar mais barato, do que os da área onde fica o escudo do clube.

As mudanças já valem para a estreia do tricolor na Copa do Nordeste, neste domingo (20), às 18h30, contra o CRB. Os ingressos setorizados começam a ser vendidos nesta quarta-feira (16), a partir das 14h, na sede do Santa. Serão 55 mil lugares disponíveis, sendo 15 mil do programa Todos com a Nota.

O Sócio em dia terá que comprar seu ingresso nas bilheterias da Rua das Moças, pois a venda no site Guerreiro Fiel está suspensa, devido à anistia.

Confira os preços e setores dos ingressos:

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Geral (Anel Superior) -  R$ 10,00 (Também comportará 15.000 ingressos TCN)
Sócio – R$ 15,00
Estudante – R$ 15,00 (SETOR C – Anel Inferior Central – Área Escudo)
Setor A (Anel Inferior – Atrás gol Rua das Moças) – R$ 15,00
Setor B (Anel Inferior – Atrás gol Av. Canal) -  R$ 15,00
Setor C (Anel Inferior Central – Área Escudo) – R$ 30,00
Conselho (em dia): R$ 15,00
Proprietário Cadeira e Camarote (em dia): R$ 30,00
Cadeira Aluguel Sócio (em dia): R$ 60,00
Cadeira Aluguel Não Sócio – R$ 70,00

Todos os dias a história se repete para José Esdras Matias Pereira, de 29 anos. Desde o ano de 2005, o recifense, após ter finalizado o ensino médio, procura um emprego com carteira assinada, porém, até hoje, por incrível que pareça, o rapaz ainda não se firmou em uma vaga. A rotina de José Esdras é estar toda a semana a procura de emprego na Agência do Trabalho, órgão vinculado ao Governo de Pernambuco, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

De tanto procurar oportunidades na agência, José Esdras já é bastante conhecido no local. Segundo ele, a falta de qualificação é o principal fator que o impede de ingressar no mercado. “Eu acho que está faltando qualificação. Várias vagas aparecem, porém eu não sou capacitado para assumir as funções e acabo perdendo a chance de deixar de ser desempregado”, comenta.

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Para sobreviver, o rapaz conta que tenta fazer pequenos serviços, conhecidos popularmente como “bicos”. “Moro com meus pais e um irmão e, por isso, preciso ajudar de alguma forma. Faço alguns bicos, arranjo certos serviços, mas não é nada certo. Vou vivendo como posso”, exclama. “Fico triste porque até agora não apareceu nada. Procuro, venho todos os dias na Agência do Trabalho, e não consigo trabalho”, finaliza José Esdras, com ar de tristeza.

José Esdras é um cidadão que está no percentual de 12,1% da taxa de desemprego total do Recife e Região Metropolitana. De acordo com um estudo realizado pela Agência Condepe/Fidem e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômico (Dieese), o índice corresponde ao mês passado e é considerado a menor taxa desde o mês de novembro de 1997.

Ainda segundo a pesquisa, em outubro deste ano, o percentual foi de 12,2%, e o indicador que aponta a proporção de pessoas com dez anos ou mais inseridas ao mercado de trabalho como ocupadas, ficou em mais de 56%. Assim, de uma forma geral, houve um aumento de 0,7% na taxa de ocupados, o que pode ser um reflexo dos 12 mil postos de trabalho criados em novembro. Ainda em outubro, o contingente de desempregados era de 224 mil pessoas, e o total de ocupados conseguiu um crescimento de 35 mil pessoas, chegando assim ao número de 1,61 milhão de trabalhadores.

Principais setores com vagas

De acordo com gerente geral do trabalho da Agência do Trabalho, Celso Miranda, não é possível destacar os setores que neste ano ofereceram mais vagas de trabalho de uma forma geral, uma vez que depende de cada região. “Cada região tem suas atividades econômicas. No Recife, por exemplo, se destacam os setores de serviços e comércio, no Cabo de Santo Agostinho, o segmento industrial é muito forte, lá em Goiana, há destaque para a indústria”, explica.

Segundo Miranda, até o momento, a Agência do Trabalho realizou aproximadamente 150 mil encaminhamentos, resultado que ficou acima do previsto para o órgão. Desses encaminhamentos, de acordo com o gerente, ainda não é possível saber quantos trabalhadores foram aproveitados. “Só depois de janeiro do próximo ano será possível divulgarmos esses números. Temos que aguardar os relatórios das cartas de encaminhamentos”, explana o gerente.

Sobre o índice de desempregados ter sido o menor desde 1997, Miranda opina que o desenvolvimento econômico pelo qual Pernambuco vem passando é um dos fatores que ajudou no resultado. "O Estado está passando por um período nunca visto. São vários setores que impulsionam a economia, o que resulta na geração de empregos. A realização da Copa do Mundo em Pernambuco é outro fator que contribui bastante”, explica.

Perspectiva para 2013

Para Miranda, o próximo ano deve continuar com bons números de geração de empregos em Pernambuco. “Nossa perspectiva é que o Estado continue num elevado pico de crescimento”, comenta.

Entretanto, não é possível que se realize um estabelecimento de metas para 2013, no que diz respeitos aos números da Agência do Trabalho. “Precisamos fechar todos os resultados de 2012, para só depois começarmos a estabelecer as nossas metas para o próximo ano”, diz.

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