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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quarta, 2, em uma sessão de intensa volatilidade inspirada pelas sinalizações do Federal Reserve (Fed). Em princípio, a decisão de política monetária da autoridade de elevar os juros em 75 pontos-base, como era amplamente esperado, chegou a dar impulso às ações. No entanto, na coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell, a possibilidade destacada pelo dirigente de aumentos de taxas ainda maiores que os esperado anteriormente pressionou os ativos de risco, e proporcionou ainda um avanço nos rendimentos dos Treasuries.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,55%, em 32.147,76 pontos, o S&P 500 recuou 2,50%, a 3.759,69 pontos, e o Nasdaq caiu 3,36%, a 10.524,80 pontos.

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Para Edward Moya, analista da Oanda, à primeira vista, o Fed parecia favorável às ações em Wall Street, já que deu a entender que está chegando perto de reduzir para um ritmo mais lento seu aperto monetário. O Fed realizou um quarto aumento consecutivo de 75 pontos base, que trouxe a taxa de referência dos Fed Funds para uma faixa de 3,75% e 4,00%. O total de aumentos de taxa para o ano está agora em 375 pontos base, e os dirigentes provavelmente têm mais alguns aumentos em mente, lembra Moya. "A parte hawkish da declaração foi que o Fed antecipa que os aumentos contínuos serão apropriados para atingir uma postura de política monetária suficientemente restritiva para retornar a inflação a 2% ao longo do tempo", afirma o analista.

Para a Pantheon Economics, o Fed está sinalizando que adotará um ritmo de elevação de juros menor e um aumento de 50 pontos-base é provável em dezembro. Um destaque no comunicado do Fed foi a indicação de que nas futuras altas de juros a autoridade levará em conta "o aperto acumulado da política monetária, as defasagens com que a política monetária afeta a atividade econômica e a inflação e os desenvolvimentos econômicos e financeiros".

Já Powell afirmou que os juros nos Estados Unidos poderão ser elevados a um patamar acima do que aquele imaginado na reunião de setembro, e reforçou o compromisso em baixar a inflação de volta à meta, de 2% ao ano. O dirigente disse ainda que não quer "cometer o erro" de afrouxar a política monetária cedo demais. As declarações pesaram nas bolsas, que tiveram quedas em empresas de tecnologia como destaque. Para Moya, Powell evitou tornar-se dovish ao lembrar aos investidores que é muito prematuro agradecer pela pausa nos aumentos das taxas.

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira (6). O clima é de recuperação após as perdas da véspera, apesar de temores com a possibilidade de recessão ainda persistirem. Investidores monitoraram indicadores econômicos da região e a escalada de demissões de integrantes do governo do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

O índice Stoxx 600, que reúne as principais empresas de capital aberto listadas na região, encerrou a sessão em alta de 1,66%, a 407,34 pontos.

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As encomendas à indústria da Alemanha tiveram leve alta de 0,1% em maio ante abril, surpreendendo analistas que previam recuo de 0,3%. Por outro lado, as vendas no varejo da zona do euro subiram 0,2% em maio ante abril, um pouco abaixo da expectativa de analistas, que previam alta de 0,3%.

Além disso, no radar dos investidores está a crise política no Reino Unido. Mais seis integrantes do governo pediram demissão nesta quarta-feira. Ontem, os titulares das Finanças, da Saúde e da Justiça haviam feito o mesmo. Apesar disso, o premiê Boris Johnson afirmou que pretende permanecer no posto, embora tenha admitido que pode renunciar caso a situação fique inviável.

Legisladores e oposicionistas pressionam o político a deixar o posto. Um deputado relatou que, segundo a imprensa, há uma comitiva de membros ainda no governo esperando Johnson voltar à sede do governo para lhe dizer que não há mais como ele permanecer como premiê. Para a Eurasia, a crise deve derrubar o primeiro-ministro. A consultoria estima 90% de chances de que o premiê seja alvo de nova votação de confiança e apenas 10% de que ele lidere o Partido Conservador nas próximas eleições.

O mercado também está na expectativa pela divulgação da ata do Federal Reserve (Fed) hoje e pela do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira. "O desafio para os bancos centrais é muito grande no momento. É muito importante que eles comuniquem claramente sua determinação em combater a inflação", disse o Santander Asset Management. O economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, alertou nesta quarta-feira que a economia do Reino Unido vai desacelerar para a estagnação nos próximos 12 meses e reiterou sua preferência por uma abordagem "de mão firme" no processo de aumento de juros, ressaltando que grandes aumentos da taxa básica poderiam ser contraproducentes.

O índice FTSE 100, referência na Bolsa de Londres, subiu 1,17%, a 7.107,77 pontos. Papéis da IAG (+2,80%), Rio Tinto (+1,0%) e Antofagasta (+2,01%) subiram. Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 1,56%, a 12.594,52 pontos, enquanto em Paris, o CAC 40 teve alta de 2,03%, a 5.912,38 pontos. Já em Milão, o FTSE MIB se valorizou 1,04%, a 20.920,99 pontos. Nas praças ibéricas, o PSI 20, de Lisboa, subiu 0,08%, a 5884,09 pontos. Em Madri, o IBEX 35 cedeu 0,14%, a 7.948,60 pontos, com papéis do Santander em queda ( -1,65%). Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam em alta, nesta sexta-feira(8), acompanhando a modesta recuperação de Wall Street ontem, apesar de preocupações com a perspectiva de aperto monetário nos EUA e com o andamento da guerra na Ucrânia.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,36% em Tóquio hoje, a 26.985,80 pontos, enquanto o chinês Xangai Composto avançou 0,47%, a 3.251,85 pontos, o Hang Seng se valorizou 0,29% em Hong Kong, a 21.872,01 pontos, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,17% em Seul, a 2.700,39 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,62% em Taiwan, a 17.284,54 pontos.

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Exceção na Ásia, o também chinês Shenzhen Composto, que reúne empresas de menor valor de mercado, caiu 0,32%, a 2.080,77 pontos.

O apetite por risco predominou na região asiática após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios de ontem com pequenos ganhos, esboçando uma reação após dois dias de quedas.

Investidores, porém, seguem cautelosos após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) dar claros sinais de que pretende retirar estímulos monetários em ritmo mais forte para combater a persistência da inflação nos próximos meses, fator que manteve as ações em Wall Street pressionadas ao longo da semana.

Além disso, os desdobramentos da guerra entre russos e ucranianos permanecem no radar. Nesta quinta-feira, a Rússia foi suspensa do órgão de direitos humanos da ONU, após sofrer uma série de novas sanções sob a acusação de ter cometido crimes de guerra na Ucrânia.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul hoje. O S&P/ASX 200 avançou 0,47% em Sydney, a 7.478,00 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta segunda-feira (29), seguindo as fortes perdas nos mercados ocidentais na última sexta-feira (26), em meio a preocupações em relação à variante Ômicron do coronavírus.

Em Hong Kong, onde um caso da mutação foi detectado, o índice Hang Seng encerrou a sessão com perda de 0,95%, a 23,852.24 pontos. Os temores de que a nova cepa prejudique a recuperação do setor de viagens penalizaram as ações de companhias áreas, com Cathay Pacific Airways em baixa de 3,55%, acompanhada por China Southern Airlines (-2,64%).

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Na China continental, Xangai cedeu 0,04%, a 3.562,70, enquanto Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,22%, a 14.810.20 pontos.

Já o índice Taiex, de Taiwan, recuou 0,24%, a 17,328.09 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi teve desvalorização de 0,92%, a 2.909,32 pontos, na Bolsa de Seul. Samsung C&T Corporation, dona do maior parque de diversões do país, cedeu 3,15%.

Em Tóquio, o índice Nikkei perdeu 1,63%, a 28.283,92 pontos. O governo do Japão anunciou que fechará as fronteiras para turistas estrangeiros, a fim de conter a Ômicron.

Ações de empresas ligadas à logística, entre elas Nippon Yusen K.K. (+2,44%) e Mitsui O.S.K. Lines (+2,31%), contrariaram o tom negativo dos negócios japoneses, em meio à expectativa de que a nova cepa mantenha os preços de frete elevados.

Oceania

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sidney, baixou 0,54%, a 7.239,80 pontos. Investidores aguardam a divulgação da leitura do Produto Interno Bruto (PIB) australiano no terceiro trimestre, que deve mostrar contração, na próxima quarta-feira (horário local).

Os mercados acionários de Nova York tiveram uma segunda-feira negativa, com o setor de tecnologia liderando as quedas. O avanço dos retornos dos Treasuries tende a pressionar essas ações, em dia também de instabilidade em serviços de WhatsApp, Instagram e Facebook - o papel desta caiu 4,89%. Já papéis de energia foram na contramão da maioria, apoiados pelos ganhos do petróleo.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,94%, em 34.002,92 pontos, o S&P 500 recuou 1,30%, a 4.300,46 pontos, e o Nasdaq recuou 2,14%, para 14.255,48 pontos.

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A alta nos juros dos Treasuries pode pressionar resultados futuros das gigantes do setor de tecnologia, por isso as ações do setor tendem a reagir negativamente a esse movimento no mercado de dívidas americano.

A Oanda destaca em comentário que o Nasdaq foi nesta segunda o "saco de pancadas", diante do movimento dos retornos dos bônus globais e com investidores também atentos ao "drama da dívida" nos Estados Unidos, com o presidente Joe Biden novamente insistindo que é preciso elevar o teto da dívida logo para evitar um calote.

O Danske Bank já alertava para a menor propensão ao risco nesta segunda-feira no início do dia, após jornada negativa nas bolsas da Ásia, diante de preocupações com a incorporadora chinesa Evergrande de novo em foco.

Entre ações dos setores de tecnologia e serviços de informação em Nova York, além do já citado Facebook, Apple caiu 2,46%, Amazon cedeu 2,85% e Microsoft, 2,07%. Twitter teve baixa de 5,79% e Intel recuou 0,72%.

Já ações de petroleiras subiram, diante do desempenho positivo do petróleo após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) manter seus planos de retomada apenas gradual da oferta. ExxonMobil subiu 1,30%, ConocoPhillips avançou 1,98% e Chevron, 0,37%.

Entre os bancos, não houve sinal único, em quadro de cautela, mas com o avanço dos juros dos Treasuries em geral visto como algo positivo para o setor: Citigroup subiu 0,15% e Bank of America teve ganho de 0,60%, mas JPMorgan recuou 0,11% e Goldman Sachs caiu 1,11%. Em outros setores, Boeing caiu 0,98% e Caterpillar recuou 0,62%.

As bolsas da Europa fecharam em baixa, nesta terça-feira (28), em meio a uma conjunção de fatores. De um lado, há preocupações com o crescimento econômico da China, em meio às incertezas relacionadas à incorporada Evergrande e uma crise de energia. Por outro, houve contágio de Nova York, onde os índices acionários são impactados pela disparada dos juros dos Treasuries.

Nesse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 2,18%, a 452,35 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,51%, a 7.027,40 pontos.

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"Os mercados europeus recuaram acentuadamente hoje, com todos os setores em queda, exceto o de energia", afirma o analista-chefe de mercados da CMC, Michael Hewson. Os papéis das petroleiras BP e Royal Dutch Shell, por exemplo, subiram 1,60% e 2,26% em Londres, respectivamente. As companhias foram beneficiadas pelo aumento do preço do petróleo. Restrições de oferta, em meio a uma demanda elevada, levaram o Brent a superar os US$ 80 por barril, no maior nível em três anos.

Em geral, contudo, o pregão foi de aversão a risco. A Nomura e o Goldman Sachs reduziram a projeção para o crescimento da economia da China, a segunda maior do mundo, neste ano. Além da crise de liquidez da Evergrande, o país asiático enfrenta cortes de energia, em meio a uma redução nos estoques de carvão.

Na Europa, a disparada do preço do gás natural também tem afetado o setor energético, com impacto nas contas de luz, o que tende a elevar a inflação.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, recuou 2,09%, a 15.248,56 pontos.

Em Paris, o CAC 40 teve perda de 2,17%, a 6.506,50 pontos.

O FTSE MIB, de Milão, por sua vez, registrou baixa de 2,14%, a 25.573,25 pontos.

Nas praças ibéricas, o índice PSI 20, de Lisboa, teve perda de 1,13%, a 5.388,36 pontos, e o Ibex 35, de Madri, caiu 2,59%, a 8.769,40 pontos.

Do outro lado do Atlântico, a inclinação da curva de juros americana pressionou para baixo as ações, principalmente as de tecnologia. Esse movimento ocorre à medida que o mercado precifica a proximidade do início do tapering do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o processo de redução das compras de ativos, que pode ser anunciado oficialmente em novembro.

Os investidores acompanharam nesta terça-feira os depoimentos do presidente do Fed, Jerome Powell, e da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, no Senado norte-americano. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, por sua vez, discursou em um evento da instituição e disse que não vê sinais de que a alta da inflação esteja se tornando mais ampla.

As principais bolsas europeias fecharam em baixa nesta sexta-feira, repercutindo dados que reforçam os sinais de desaceleração do crescimento da região e acompanhando a falta de ímpeto nos mercados acionários em Nova York após a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll. O índice pan-europeu Stoxx600 fechou em queda de 0,56%, aos 471,93 pontos.

As bolsas europeias operaram durante a maior parte do pregão sem direção única e perderam força com o resultado do payroll. A criação de empregos nos EUA no mês de agosto ficou abaixo da esperada, apesar da taxa de desemprego ter recuado conforme as expectativas. O avanço da variante delta do coronavírus e a escassez de mão de obra pesaram sobre o mercado de trabalho americano.

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O payroll de setembro também deve vir enfraquecido, avaliam analistas do Conference Board e do ING. Há a expectativa de que o ritmo mais lento de recuperação do mercado de trabalho influencie a decisão do Federal Reserve (Fed) para a retirada de estímulos à economia americana.

Para a Oxford Economics, o anúncio do tapering deve se dar em novembro. Na previsão da Pantheon Macroeconomics, por sua vez, só em dezembro. Após o payroll, as apostas do mercado para o início do novo ciclo de alta de juros pelo Fed oscilaram entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023.

Mais cedo, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, informou que as vendas no varejo na zona do euro caíram 2,3% entre junho e julho, contrariando a expectativa de alta de 0,2% no período. O setor de serviços na Europa também apresentou sinais de fragilidade, com os PMIs tanto da zona do euro, quanto da Alemanha e do Reino Unido em queda.

Para a Pantheon Macroeconomics, os PMIs ainda estão consistentes com uma recuperação ampla e forte da atividade econômica, conforme a disseminação do coronavírus se retrai. Os analistas preveem alta de cerca de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB) da região ante os três meses anteriores.

Em Londres, o FTSE 100 teve queda de 0,36%, a 7.138,35, e em Frankfurt, o DAX recuou 0,37%, a 15.781,20 pontos.

Em Paris, o CAC 40 caiu 1,08%, a 6.689,99, e em Milão, o FTSE MIB fechou em queda de 0,64%, a 2.6064,78.

Nas praças ibéricas, o IBEX 35 teve baixa de 1,31%, a 8.864,00, e o PSI 20 recuou 0,31%, a 5.488,36 pontos.

As bolsas de Nova York ganharam impulso nos últimos minutos de pregão, levando os índices Dow Jones e S&P 500 a renovarem mais uma vez a máxima histórica de fechamento. O Nasdaq reduziu as perdas, mas não teve força suficiente para fechar no positivo. Ao fim do pregão, o Dow Jones avançou 0,31%, aos 35.625,40 pontos, o S&P 500 subiu 0,26%, aos 4.479,71 pontos, e o Nasdaq teve queda de 0,20%, aos 14.793,76 pontos.

A sessão foi marcada pela cautela, diante de sinais de desaceleração das economias da China e dos Estados Unidos. Ações ligadas a commodities, como de petroleiras, tiveram recuos relevantes. As ações de tecnologia, no geral, foram menos pressionadas, mas a Tesla sofreu um forte recuo, o que acabou pesando no Nasdaq.

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"Os mercados de ações têm apresentado um bom desempenho nas últimas semanas e a retração desta segunda-feira provavelmente tem muito a ver com isso", aponta Craig Erlam, analista da Oanda. "Houve alguns números econômicos ruins", começando com a leitura do sentimento do consumidor dos EUA na sexta-feira, quando o movimento corretivo começou, "mas o mercado estava preparado para alguma realização de lucro de qualquer maneira e os investidores provavelmente estão aproveitando a oportunidade", avalia.

Nesta segunta, 16, a leitura do índice de atividade industrial Empire State recuou do nível recorde de 43 em julho para 18,3 em agosto. Na avaliação da Oxford Economics, a leitura veio pressionada por aumento nos preços de matérias-primas e maiores tempos de entrega, à medida que os gargalos na cadeia de suprimentos se intensificaram este mês. Nesta semana, o mercado irá observar o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, amanhã e a publicação da ata referente à última reunião de política monetária da autoridade, na quarta-feira, com ambos podendo sinalizar a percepção sobre a economia.

Seguindo a publicação de uma série de dados da China, como produção industrial e vendas no varejo, a Capital Economics afirma que houve uma "desaceleração de base disseminada" no país. Um dos reflexos foi uma queda no barril de petróleo, o que pressionou ações como Occidental Petroleum (-3,88%), Chevron (-1,02%) e ExxonMobil (-1,46%), que recuaram observando os riscos para a demanda.

Em dia marcado por investigações sobre o seu sistema de piloto automático depois de acidentes, as ações da Tesla recuaram 4,32%. O movimento destoou de outras big techs, como Apple (+1,35%) e Facebook (+0,93%), que avançaram. Com balanço marcado para a publicação amanhã, o Walmart subiu 0,90% com a expectativa.

As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, em meio ao otimismo pela possível aprovação de estímulos fiscais nos Estados Unidos. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que o país precisa de um pacote "grande", apesar dos riscos da inflação. Com a chance de serem incluídas na ajuda, as companhias aéreas tiveram alguns dos principais ganhos da sessão. A alta recente do petróleo levou empresas do setor a também registrar alguns dos maiores avanços no dia. Como resultado, os três índices acionários renovaram máximas históricas de fechamento.

O Dow Jones fechou em alta de 0,76%, a 31.385,76 pontos, o S&P 500 avançou 0,74%, a 3.915,59 pontos, e o Nasdaq registrou ganho de 0,95%, a 13.987,64 pontos.

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Ontem, Yellen voltou a defender os estímulos à economia e minimizou os impactos na inflação. Em entrevista à CNN, a secretária voltou a dizer que os EUA precisam de um pacote fiscal grande o suficiente para lidar com os problemas econômicos trazidos pela pandemia do novo coronavírus. "E precisamos disso o quanto antes", afirmou. "Alta da inflação é um risco a considerar, mas temos ferramentas para lidar com esse problema", acrescentou, tirando força de uma crítica comum ao pacote fiscal do presidente Joe Biden - seus reflexos nos preços ao consumidor.

Já hoje, o deputado Peter DeFazio, que preside o Comitê de Transporte e Infraestrutura da Câmara dos Representantes, afirmou que o pacote fiscal de Biden deverá incluir uma nova rodada de assistência para a folha de pagamento de trabalhadores de companhias aéreas. Como resultado da possibilidade de ajuda, ações de companhias do setor tiveram importantes altas. American Airlines (+3,37%), Delta Air Lines(+5,08%) e United Airlines (+,24%) acompanharam o movimento.

Os estímulos fiscais, associados a outros fatores, vem impulsionando o petróleo, que teve o barril do Brent alcançando hoje a marca de US$ 60 em Londres. As empresas do setor se beneficiaram da alta, e Chevron (+2,49%) e ExxonMobil (+4,30%) tiveram ganhos hoje.

A Tesla comprou recentemente US$ 1,5 bilhão em Bitcoin e poderá começa a aceitar a criptomoeda como forma de pagamento por seus produtos "no futuro próximo", segundo comunicado da empresa enviada à Securities and Exchange Comission (SEC), órgão dos EUA equivalente à CVM brasileira. A fabricante de carros elétricos teve alta de 1,31% na sessão.

As bolsas da Ásia encerraram o pregão desta terça-feira (12) com maioria em alta. Investidores do Oriente seguem otimistas com a iminência de novos estímulos fiscais nos Estados Unidos e seus reflexos em todo globo, bem como com o desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus, impulsionando os mercados locais. Só a bolsa de Seul foi na contramão, fechando em queda diante de alguma cautela com o avanço da Covid-19 no planeta.

O índice composto de Xangai terminou o dia em forte alta, de 2,18%, aos 3.608,34 pontos. Seguiram a tendência o índice composto de Shenzhen (+1,86%, a 2.419,96 pontos), o índice Hang Seng, de Hong Kong (+1,32%, para 28.276,75 pontos) e o Nikkei, da bolsa de Tóquio (+0,09%, para 28.164,34 pontos). Por lá, a gigante Tokyo Eletric Power saltou 9,0%.

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Tais mercados acionários asiáticos conseguiram se diferenciar de pares globais e manter o embalo da perspectiva de mais estímulo à economia nos EUA, sobretudo a partir da posse do presidente eleito, Joe Biden. A maioria das praças locais, assim, conseguiu deixar em segundo plano a disseminação da pandemia de covid-19 e a crise política americana - o presidente Donald Trump enfrenta forte pressão para deixar o cargo e pode ser submetido, ainda nesta semana, a um novo processo de impeachment por incentivar apoiadores a invadirem o Capitólio.

A bolsa de Seul, contudo, se ligou ao aspecto negativo do noticiário e cedeu nesta terça-feira. A retomada de "lockdowns" em várias localidades, como a Malásia, reforçou preocupações com a atividade econômica. O índice Kospi fechou em baixa de 0,71%, para 3.1250,95 pontos.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 terminou os negócios em baixa de 0,27%, aos 6.679,10 pontos. (Com agências internacionais).

A maioria das bolsas da Ásia encerrou o pregão desta terça-feira (8) em baixa, mirando a ampliação de restrições para conter a segunda onda de Covid-19 e o impasse do Brexit. As perdas foram atenuadas, contudo, pela aposta de investidores em mais estímulos fiscais nos Estados Unidos.

Justamente o "sopro de otimismo" com mais apoio na maior economia do mundo permitiu ao índice de Shenzhen encerrar o dia na estabilidade, aos 13.973,89 pontos.

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Entre os demais mercados do continente, porém, as perdas foram generalizadas: no Japão, o índice Nikkei encerrou o dia em queda de 0,30%, aos 26.467,08 pontos, acompanhado pelo Kospi, de Seul, que caiu 1,62%, para 2.700,93 pontos.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,73%, aos 26.314,00 pontos, e, na China continental, o índice de Xangai cedeu 0,19%, para 3.410,18 pontos.

O pessimismo vem na esteira da segunda onda de covid-19 no planeta, que já leva importantes centros econômicos globais, como a Califórnia, a endurecerem medidas restritivas para conter o repique de casos. Além disso, o desconforto com a falta de acordo para o Brexit persiste e contém a tomada por risco.

Via imprensa, autoridades britânicas e europeias sinalizaram ao longo de ontem que o acordo comercial para vigorar após o período de transição do Brexit pode, de fato, não sair, já que os dois lados não conseguem chegar a um consenso.

Essa hipótese - conhecida como "hard Brexit" - era temida pelo mercado desde o plebiscito que deu início à saída do Reino Unido da União Europeia, feito em 2016.

O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, por exemplo, afirmou que as negociações estão pendendo para a falta de acordo.

Na Oceania, a tendência de recuperação se uniu à iminência dos estímulos fiscais em solo americano e levou o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sidney, a fechar em alta de 0,19%, aos 6.687,70 pontos.

As bolsas de Nova York fecharam mistas nesta quarta-feira, 25, em dia marcado pela divulgação da ata da última reunião de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Investidores ainda ponderaram a evolução dos casos de covid-19 e a transição de poder nos Estados Unidos, ajustando posições um dia antes do início do feriado de Ação de Graças no país.

O índice Dow Jones fechou com perda de 0,58%, aos 29.872,41 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,16%, aos 3.629,63 pontos. Na contramão dos dois demais índices, o Nasdaq teve avanço de 0,48% e encerrou as negociações com 12.094,40 pontos. Os papéis de grandes empresas de tecnologia, concentradas no Nasdaq, ajudaram o índice a terminar o dia em variação positiva. As ações da Amazon subiram 2,15%, enquanto Apple (+0,75%) e Netflix (+0,44) acumularam altas de menos de 1%.

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Ainda entre as empresas de tecnologia listadas em NY, a IBM planeja um corte de cerca de 10 mil funcionários na Europa, em tentativa de reduzir custos em uma unidade da empresa e preparar o negócio para uma cisão, de acordo com informações divulgadas pela agência Bloomberg. Segundo fontes, as principais fábricas afetadas serão as localizadas na Alemanha e Reino Unido, com cortes planejados também na Polônia, Eslováquia, Itália e Bélgica. Nesta quarta, as ações da empresa fecharam o dia em leve queda de 0,18%.

Mas o principal fator a influenciar os mercados americanos nesta quarta foi de fato a divulgação da ata do Fed. Segundo o documento, dirigentes que participaram da reunião consideraram os dados econômicos dos EUA no terceiro trimestre foram melhores do que o esperado, mas também expressaram preocupação com a segunda onda de covid-19, que segundo eles continuará impactando a economia a curto prazo e pode apresentar riscos em cenário à média prazo.

Os dirigentes ainda confirmaram a decisão do Fed de manter a taxa de juro em nível historicamente baixo até que os EUA atinjam as metas de emprego e inflação estabelecidas pela autoridade monetária. Além disso, os participantes da reunião sinalizaram aumento de compra de títulos pelo banco prosseguir sua política de acomodação da atividade econômica.

Mais cedo, a divulgação de uma bateria de indicadores da atividade econômica dos EUA pressionaram os mercados. Segundo dados do Departamento de Comércio americano, a renda pessoal recuou 0,7% entre setembro e outubro, ante previsão de recuo de 0,1%, enquanto os novos pedidos de auxílio-desemprego vieram muito acima do estimado por analistas consultados pelo The Wall Street Journal. Por outro lado, os gastos com consumo tiveram alta de 0,5%, acima das expectativas.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 24, puxadas por diversas sinalizações que alimentaram o apetite por ativos de risco de investidores. O desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus, o início da transição formal de poder nos Estados Unidos e a possível escolha de Janet Yellen para o Tesouro americano foram os principais fatores a influenciar o ânimo dos mercados hoje.

O índice Dow Jones encerrou o pregão com ganho de 1,54%, aos 30.046,24 pontos, atingindo a sua máxima histórica de fechamento. Já o S&P 500 subiu 1,62%, 3.635,41 pontos, também no maior nível da história. O Nasdaq teve avanço de 1,31%, a encerrando as negociações aos 12.036,79 pontos.

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Os ganhos foram generalizados, com destaque para os setores aéreo e bancário. A United Airlines Holding fechou em valorização de 9,85%, seguida de perto da American Airlines Group, cuja ação subiu 9,29%. Já entre os bancos, o Wells Fargo teve alta de 8,78%, o Citigroup variou positivamente em 7,05%, e o papel do Goldman Sachs subiu 3,79%.

A perspectiva de melhora da economia em meio ao desenvolvimento de vacinas contra a covid-19 segue impulsionando o mercado por mais riscos. Hoje, membros do governo da Rússia e do Instituto Gamaleya afirmaram que a Sputnik V, candidata do país à vacina contra o vírus, atingiu eficácia média de 91,4%. Os estudos, que ainda não foram publicados em revista científica, indicam uma eficácia um pouco menor do que o obtido em testes de fase 2, de mais de 95%.

Em comentários feitos a jornalistas após evento do Banco da Finlândia, o presidente da distrital de St. Louis do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), James Bullard, afirmou que uma aprovação rápida de uma vacina é a "luz no fim do túnel" da crise. Segundo o dirigente, o desenvolvimento acelerado de imunizantes suporta a visão de que a economia dos EUA crescerá mais do que o previsto no quarto semestre de 2020 e no primeiro semestre do ano que vem.

Os investidores também monitoraram a situação política nos EUA. Ontem, o presidente Donald Trump informou pelo Twitter que autorizou o processo de transição de poder para a futura gestão de Joe Biden, mais de duas semanas após o democrata ser declarado eleito presidente do país. A notícia sinalizou melhora da estabilidade da política americana, o que ajudou as ações nos índices de NY a subir.

"Embora os mercados já tivessem precificado a vitória do Biden há muito tempo e estivessem subindo desde então, a ação de ontem assegurou que não haverá nenhuma contenda constitucional e que uma transição pacífica de poder - algo que até este ano era considerado garantido nos mais de 200 anos de história dos EUA - ocorrerá", explicou a BK Asset Management.

Outro assunto que animou os mercados foi a potencial escolha da ex-presidente do Fed Janet Yellen para ocupar a chefia do Tesouro dos EUA. Investidores veem com bons olhos a indicação de Yellen, que, caso confirmada, trabalhará para superar segunda crise econômica da carreira. Antes, ela havia ajudado o Fed a formular políticas para superar a crise econômica de 2008 e 2009.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 13, e o índice acionário S&P 500 registrou recorde histórico de fechamento. O pregão foi de apetite por risco nos mercados internacionais, com a percepção de investidores de que a consolidação da vitória de Joe Biden nas eleições americanas reduz o espaço para que as contestações judiciais de Donald Trump tenham algum efeito.

No fechamento, o Dow Jones subiu 1,37%, a 29.479,81 pontos; o S&P 500 avançou 1,36%, a 3.585,15 pontos, recorde histórico de fechamento; e o Nasdaq registrou ganho de 1,02%, a 11.829,29 pontos. Na comparação semanal, os dois primeiros acumularam alta de 4,08% e 2,16% respectivamente. Já o Nasdaq caiu 0,55% na semana, já que as ações de tecnologia foram as que mais recuaram após as notícias promissoras sobre vacinas no início da semana.

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"Os riscos políticos representados pela recusa de Donald Trump em reconhecer a vitória eleitoral de Joseph Biden estão começando a se dissipar à medida que mais e mais legisladores republicanos começam a se distanciar do atual presidente", comenta o analista Boris Schlossberg, da BK Asset Management. "Essa ameaça parece ter desaparecido e os mercados podem estar vendo uma pequena recuperação de alívio como resultado", acrescenta.

A imprensa americana projetou hoje a vitória de Biden na Geórgia, um estado que ainda fará recontagem dos votos, o que, porém, não tende a alterar o resultado, de acordo com especialistas. O democrata também venceu no Arizona, enquanto Trump triunfou na Carolina do Norte. Com essas atualizações, Biden deve obter 306 delegados no Colégio Eleitoral e Trump, 232.

No Arizona, a equipe de Trump desistiu de um processo que questionava a votação. Já o apresentador da Fox News Geraldo Rivera, que é próximo ao republicano, disse que Trump é um "realista" e "fará a coisa certa".

Um recado veio também de Pequim: a China parabenizou Biden pela vitória. De acordo com o editor-chefe do jornal Global Times, Hu Xijin, a intenção do país asiático é demonstrar simpatia por Biden e pela vice-presidente eleita, Kamala Harris, ao mesmo tempo em que reage "aos recentes ataques violentos" vindos do secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

No S&P 500, o subíndice de energia liderou os ganhos (+3,81%), seguido pelo do setor imobiliário (+2,28%). O setor de tecnologia, que foi o mais pressionado pelas notícias promissoras sobre vacinas, já que as gigantes de tecnologia se beneficiaram do isolamento social na pandemia, subiu 0,86% hoje.

As ações da Chevron avançaram 2,93%, as da Amazon subiram 0,60% e as do Facebook registraram alta de 0,68%. Os papéis da Walt Disney, que divulgou balanço após o fechamento do mercado ontem, ganharam 2,10%.

As bolsas da Europa têm o terceiro pregão consecutivo de perdas, com os investidores desencorajados a embarcar em um sentimento de otimismo em torno de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos, fora a preocupação com a Covid-19. A aversão a risco ofusca bons ventos da safra de resultados do terceiro trimestre, com destaque para a gigante de alimentos Nestlé e a Ericson, de telecomunicações, mas, por outro lado, tem reforço dos setores de saúde e construção, que têm uma manhã de baixa.

A queda generalizada nos mercados do Velho Continente contrasta com o desempenho das bolsas da Ásia e do Pacífico, que fecharam majoritariamente em alta. Às 7h07 (de Brasília), o índice Stoxx 600, que representa 90% das ações europeias, tinha declínio de 0,76%, a 362,74 pontos.

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Um acordo para um novo socorro à economia norte-americana parece estar mais próximo - embora isso não anime os mercados nos dois lados do Canal da Mancha. Depois de progressos nas negociações, a presidente da Câmara dos Representantes nos EUA, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, terão novas conversas nesta quarta.

A preocupação com o alcance da Covid-19 na Europa também mina o bom humor dos investidores. A Espanha anunciou um bloqueio de duas semanas, a partir de quinta-feira (22), no norte do país, enquanto a Itália avalia medidas mais duras. O "lockdown" de seis semanas na Irlanda começa hoje, primeiro membro da UE a adotar um novo bloqueio nacional.

"O sentimento do mercado azedou na Europa, à medida que os investidores estão cada vez mais preocupados com o aumento acentuado de novos casos da covid-19", afirma o analista de mercados da australiana Axi, Milan Cutkovic.

Depois do desfecho desolador da semana passada, as tratativas em torno do Brexit parecem retomar com um horizonte mais promissor - ainda que um acordo possa ser encontrado apenas em meados de novembro. O negociador-chefe da União Europeia para o Brexit, Michel Barnier, disse que as "portas estão abertas" após conversar com sua contraparte britânica, David Frost. A sinalização apoia a libra esterlina, cotada a US$ 1,3059, ante US$ 1,2936 no fim da tarde de ontem.

Na renda fixa, a preocupação com novos "lockdowns" não impediu a União Europeia de estrear a captação de recursos para financiar o programa de auxílio-desemprego na pandemia, batizado de Sure, com o pé direito. Levantou "apenas" 17 bilhões de euros, mas atraiu uma demanda da ordem de 233 bilhões de euros, quebrando todos os recordes em emissões públicas no bloco.

Já na esfera macro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido subiu 0,5% em setembro ante igual mês do ano passado, conforme o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

A baixa inflação, segundo o economista-chefe para Reino Unido da britânica Capital Economics, Paul Dales, associada a novas restrições por conta da covid-19, deve levar o Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) a lançar uma nova fase do programa de relaxamento quantitativo (QE), de 100 bilhões de libras. "O Banco da Inglaterra não precisa se preocupar com a inflação para contemplar um estímulo extra", avalia, em relatório a clientes.

Também às 7h07 (de Brasília), o índice FTSE-100, de Londres, tinha baixa de 1,15% e, em Frankfurt, o DAX caía 0,78%. O CAC-40, de Paris, apontava recuo de 0,94%, enquanto o FTSE-MIB, de Milão, declinava 0,98% e o IBEX-35, de Madri, registrava perdas de 0,96%. Em Lisboa, o PSI-20 tinha desvalorização de 0,23%.

As bolsas asiáticas não tiveram sinal único nesta segunda-feira, 28. A Bolsa de Tóquio exibiu ganhos, enquanto Xangai encerrou em baixa modesta, antes do feriado prolongado que começa na quinta-feira (1°) na China.

O índice Nikkei fechou em alta de 1,32%, em 23.511,62 pontos em Tóquio. Ações ligadas ao comércio eletrônico e à produção de eletrônicos puxaram os ganhos, com Z Holdings avançando 5% e Canon, 4,5%. Já ANA Holdings caiu 5,1%, após relatos sobre uma possível nova emissão de ações. Investidores continuam atentos a eventuais novidades na política econômica e regulatória do governo do novo premiê, Yoshihide Suga.

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Na China, a Bolsa de Xangai encerrou com baixa de 0,06%, em 3.217,53 pontos, em sua terceira queda consecutiva. O índice Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,76%, para 2.225,89 pontos. Dados oficiais mostraram que o lucro industrial da China cresceu 19,1% em agosto, na comparação anual. Investidores também se posicionam antes do feriado prolongado no país, que começa na quinta-feira e deixará mercados fechados por vários dias.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 1,04%, em 23.476,05 pontos. Ações dos setores bancário e de tecnologia impulsionaram os ganhos. Bank of Communications subiu 4,4% e Hang Seng Bank, 3,9%. Xiaomi teve ganho de 2,4% e Alibaba Group, de 2,1%.

O índice Kospi avançou 1,29% na Bolsa de Seul, a 2.308,08 pontos. O mercado da Coreia do Sul foi auxiliado por um sentimento melhor em relação à covid-19, após o número de novos casos da doença no país recuar a 50, no menor nível em mais de um mês. Ações de companhias do setor de automóveis, varejo e tecnologia puxaram os ganhos.

Em Taiwan, o índice Taiex subiu 1,88%, para 12.462,76 pontos.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,21%, a 5.952,30 pontos, na Bolsa de Sydney. Ações do setor de viagens subiram, com a notícia de progressos para a permissão de uma "bolha de viagens" entre a Nova Zelândia e alguns Estados da Austrália. Webjet subiu 6,6% e Qantas, 6,4%. Ações de tecnologia também subiram, mas os bancos recuaram. (Com informações da Dow Jones Newswires).

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira (4) após os mercados acionários de Nova York sofrerem um tombo ontem, num dia de realização de lucros que penalizou principalmente o setor de tecnologia.

Na China continental, os índices acionários ficaram no vermelho pelo terceiro dia seguido, com quedas de 0,87% do Xangai Composto, a 3.355,37 pontos, e de 0,49% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 2.290,49 pontos.

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Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 1,11% em Tóquio, a 23.205,43 pontos, também em meio à aproximação do tufão Haishen, enquanto o Hang Seng recuou 1,25% em Hong Kong, a 24.695,45 pontos, o sul-coreano Kospi se desvalorizou 1,15% em Seul, a 2.368,25 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões positivos, e o Taiex registrou perda de 0,94% em Taiwan, a 12.637,95 pontos.

Wall Street sofreu perdas acentuadas ontem, em especial no segmento de tecnologia, à medida que investidores embolsaram lucros após os sucessivos recordes de fechamento do S&P 500 e do Nasdaq.

Apenas a Apple despencou 8,1% na quinta-feira, o que acabou respingando em ações de fornecedores asiáticos do fabricante do iPhone nos negócios de hoje. No Japão, os papéis da Sharp e da Murata Manufacturing caíram 0,65% e 1,56%, respectivamente. No mercado taiwanês, a ação da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company teve baixa de 1,61%. E em Hong Kong, a AAC Technologies recuou 2,14%.

Na Oceania, a bolsa australiana sentiu ainda mais o impacto de Nova York, encerrando sua pior sessão desde 1º de maio. O S&P/ASX 200 caiu 3,06% em Sydney, a 5.925,50 pontos, também pressionado por ações de tecnologia. (Com informações da Dow Jones Newswires).

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (13) seguindo o forte desempenho de quarta-feira dos mercados de Nova York, em meio a uma maior disposição de tomada de risco com dados macroeconômicos animadores e o noticiário sobre possíveis vacinas para a Covid-19.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,78% em Tóquio nesta quinta, a 23.249,61 pontos, impulsionado por ações dos setores farmacêutico e de eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,21% em Seul, a 2.437,53 pontos, em seu nono pregão consecutivo de ganhos, e o Taiex registrou alta de 0,73% em Taiwan, a 12.763,13 pontos.

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Nos negócios de quarta, as bolsas americanas tiveram ganhos de cerca de 1% a 2,1% e o S&P 500 ficou muito próximo da máxima histórica. Contribuíram para o bom humor o anúncio de que o governo dos EUA fechou contrato para comprar da Moderna 100 milhões de doses de uma possível vacina contra o coronavírus e números de inflação acima das expectativas.

Por outro lado, a falta de progresso em negociações entre republicanos e democratas no Congresso americano para o lançamento de um novo pacote fiscal nos EUA deixa os investidores com um pé atrás.

Além disso, americanos e chineses vão revisar no fim de semana a implementação do acordo comercial de "fase 1" assinado pelos dois países em janeiro, inspirando cautela nas bolsas chineses, que encerraram a sessão desta quinta com ganhos apenas marginais.

O Xangai Composto subiu 0,04%, a 3.320,73 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,06%, a 2.216,47 pontos.

O diálogo sobre o acordo sino-americano está previsto para sábado, 15, e Pequim deverá trazer à tona a questão envolvendo os aplicativos chineses TikTok e WeChat, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. Na semana passada, o presidente americano, Donald Trump, emitiu decretos que, na prática, poderão banir o uso dos aplicativos nos EUA a partir de meados de setembro.

Em Hong Kong, o Hang Seng contrariou o tom positivo na Ásia e o Hang Seng terminou o dia em ligeira baixa de 0,05%, a 25.230,67 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana foi pressionada por projeções desfavoráveis que acompanharam os balanços financeiros de algumas empresas locais. O S&P/ASX 200 caiu 0,67% em Sydney, a 6.091,00 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (4) seguindo o tom positivo de Wall Street na segunda-feira (3), que foi marcado por forte valorização de ações de tecnologia. O índice acionário Hang Seng liderou os ganhos na Ásia, com alta de 2% em Hong Kong, a 24.946,63 pontos, graças em parte ao bom desempenho de papéis de tecnologia após o Nasdaq renovar máxima de fechamento no último pregão.

Na segunda-feira, os mercados acionários de Nova York foram impulsionados por dados mostrando que a atividade manufatureira está se recuperando da pandemia de coronavírus não apenas nos EUA como em outras partes do mundo.

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Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei subiu 1,7% em Tóquio hoje, a 22.573,66 pontos, enquanto o chinês Xangai Composto registrou modesta alta de 0,11%, a 3.371,69 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 1,29% em Seul, a 2.279,97 pontos, e o Taiex assegurou ganho de 1,57% em Taiwan, a 12.709,92 pontos.

A exceção foi o Shenzhen Composto, índice chinês de menor abrangência que caiu 0,65%, a 2.300,50 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, também favorecida pelo setor de tecnologia. O S&P/ASX 200 avançou 1,88% em Sydney, a 6.037,60 pontos, apagando a maior parte das perdas acumuladas nas duas sessões anteriores.

Na madrugada desta terça, o BC da Austrália (RBA) manteve seu juro básico na mínima histórica de 0,25% pelo quinto mês consecutivo, mas alertou que vai comprar mais bônus do governo na quarta-feira, 5, para garantir que o rendimento do papel de três anos fique em linha com a meta oficial, que também é de 0,25%.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Em dia de feriado com mercados fechados em boa parte da Europa, a Bolsa de Londres registrou uma sexta-feira (1º) negativa. A ameaça feita nesta quinta (30), pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à China influenciou o humor, com investidores também atentos a balanços e indicadores recentes fracos, diante do quadro de pandemia global por coronavírus.

O índice FTSE 100 fechou em queda de 2,34%, em 5.763,06 pontos, na Bolsa de Londres. Frankfurt, Paris, Milão, Madri e Lisboa não operaram, pelo feriado. Na comparação semanal, houve avanço de 0,19% na praça londrina.

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Entre algumas ações importantes em Londres, a petroleira BP caiu 4,55%, Lloyds Banking Group cedeu 1,72% e Barclays, 2,98%.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria do Reino Unido recuou à mínima recorde na leitura final de abril, a 32,6. A consultoria ressaltou o impacto da pandemia para o setor no país, prejudicando não só a demanda, mas também as cadeias de produção.

Além disso, houve cautela após as declarações de ontem de Trump com ameaças de tarifar a China. O presidente americano culpa o país pela disseminação da covid-19 pelo mundo e disse estar avaliando a questão. A fraqueza nas bolsas de Nova York tampouco ajudaram o humor em Londres - no caso americano influenciaram também balanços recentes que frustraram a expectativa dos analistas.

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