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A taxa anual média de desemprego em 2023 foi de 7,8%, a menor desde 2014, disse nesta quarta-feira, 31, a coordenadora de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy. Mais cedo, o IBGE divulgou a taxa de desemprego do quatro trimestre de 2023. Ela foi de 7,4%, a menor para um trimestre móvel desde a registrada em janeiro de 2015 e a menor para um trimestre encerrado em dezembro desde 2014.

Beringuy explicou que a metodologia de cálculo do indicador foi modificada a partir desse ano. Antes, o IBGE calculava a taxa anual como uma média aritmética das taxas de desocupação dos quatro trimestres do ano, o que carregava para o índice todas as respostas de um mesmo entrevistado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Agora, o instituto considera somente as respostas da primeira visita de cada entrevistado.

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Sobre o resultado anual médio, com a série já adaptada ao novo formato de cálculo, Beringuy observa a redução com relação a 2022, quando a taxa anual de desemprego ficou em 9,6%. Em 2021, devido à pandemia de covid-19, essa taxa anual bateu o recorde, 14%, após 13,8% registrado em 2020, primeiro ano da crise sanitária.

O resultado de 2023 (7,8%) é o menor desde 2014, quando a taxa média anual ficou em 7%. Aquele foi o último ano antes do início da crise econômica.

A expansão do emprego no quarto trimestre de 2023 veio por todas as formas de inserção, com aumento do número de trabalhadores com e sem carteira assinada, assim como de informais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o incremento de todos esses grupos levou a um recorde da população ocupada do País na série histórica iniciada em 2012, chegando a 101 milhões de pessoas.

O instituto divulgou nesta quarta-feira (31) nova queda na taxa de desemprego, para 7,4% nos últimos três meses de 2023.

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A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o aumento do número de pessoas empregadas no Brasil se deu de forma cumulativa em todos os trimestres do ano, de forma consistente e sem refluxos nesse movimento, o que se refletiu no número recorde de ocupados ao fim do ano.

Houve recordes em todos os tipos de inserção. O número de trabalhadores na informalidade no quarto trimestre chegou a 39,53 milhões, o maior da série histórica, assim como o número de empregados pelo setor privado sem carteira assinada, que chegou a 13,52 milhões de pessoas.

Os detentores de carteira assinada, por sua vez, também chegaram a um pico de 37,9 milhões.

Assim, disse Beringuy, o crescimento de informais e sem carteira assinada não indicam uma piora da qualidade do mercado de trabalho, mas um movimento natural de aumento geral do emprego.

A série histórica do IBGE mostra que esses números de fim de ano tendem a arrefecer no primeiro trimestre do ano subsequente em função do fim do período de festas e a consequente dispensa de temporários.

O Brasil registrou uma geração de 1,146 milhão de vagas no mercado de trabalho no trimestre até dezembro, o último de 2023, ante os três meses até setembro. Trata-se de um aumento de 1,1% na ocupação ante o trimestre anterior, informou nesta terça-feira, 31, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a população ocupada somou 101 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro. Em um ano, a alta foi de 1,6% e mais 1,6 milhão de pessoas encontraram uma ocupação.

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Já a população desocupada recuou em 234 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,1 milhões de desempregados no trimestre até dezembro. Em um ano houve redução de 5,7% nesse grupo e 490 mil pessoas deixaram o desemprego.

A população inativa ou fora da força de trabalho, por sua vez, somou 66,3 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro, 543 mil a menos do que no trimestre anterior (-0,8%). Na comparação com um atrás, informou o IBGE, esse contingente ficou "estável", com uma alta leve de 0,6%.

O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - ficou em 57,6% no trimestre até dezembro, 0,5 ponto porcentual acima do registrado no trimestre encerrado em setembro, e 0,4 ponto porcentual acima do nível registrado um ano antes, em dezembro de 2022.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,4% no trimestre encerrado em dezembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa de desemprego para um quarto trimestre desde 2014 (6,6%).

O resultado ficou abaixo da previsão de 7,5% calculada a partir da mediana das estimativas de especialistas colhidas pelo Projeções Broadcast. As projeções para a taxa de desemprego variaram entre 7,3% e 7,8%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,9%. No trimestre encerrado em novembro de 2023, a taxa de desocupação estava em 7,5%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.032 no trimestre encerrado em dezembro. O resultado representa alta de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 301,6 bilhões no trimestre até dezembro, alta de 5,0% ante igual período do ano anterior.

O Brasil registrou uma geração de 853 mil vagas no mercado de trabalho no trimestre até novembro em relação ao trimestre encerrado em agosto, um aumento de 0,9% na ocupação. A população ocupada alcançou um recorde de 100,508 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro. Em um ano, mais 815 mil pessoas encontraram uma ocupação.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

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A população desocupada recuou em 209 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,202 milhões de desempregados no trimestre até novembro. Em um ano, 539 mil pessoas deixaram o desemprego. A população desempregada desceu ao menor patamar desde o trimestre até abril de 2015.

A população inativa somou 66,519 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro, 274 mil a menos que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente aumentou em 1,238 milhão de pessoas.

O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - ficou em 57,4% no trimestre até novembro, ante 57,0% no trimestre até agosto. No trimestre terminado em novembro de 2022, o nível da ocupação era de 57,4%.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,5% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio igual a mediana de 7,5% das expectativas na pesquisa feita pelo Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de 7,4% e 7,7%.

Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,1%. No trimestre encerrado em outubro de 2023, a taxa de desocupação estava em 7,6%.

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.034 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa expansão de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 300,164 bilhões no trimestre até novembro, alta de 4,8% ante igual período do ano anterior.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,6% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou em linha com a mediana das projeções de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 7,6%. O intervalo das previsões ia de 7,3% a 7,8%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,3%. No trimestre encerrado em setembro de 2023, a taxa de desocupação estava em 7,7%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.999 no trimestre encerrado em outubro. O resultado representa alta de 3,90% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 295,745 bilhões no trimestre encerrado em outubro, alta de 4,70% ante igual período do ano passado, segundo o IBGE.

No trimestre terminado em setembro, faltou trabalho para 20,150 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população subutilizada desceu ao menor patamar desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, quando somava 19,983 milhões de pessoas.

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A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 17,8% no trimestre até junho de 2023 para 17,6% no trimestre até setembro. O resultado significa a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando ficou em 17,4%.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até setembro de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 20,1%.

A população subutilizada caiu 1,0% ante o trimestre até junho, 201 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até setembro de 2022, houve um recuo de 14,0%, menos 3,276 milhões de pessoas.

Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,3% no trimestre até setembro, ante 5,2% no trimestre até junho.

Em todo o Brasil, há 5,325 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até junho para o trimestre até setembro, houve um aumento de 193 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 868 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

O Brasil registrou 3,504 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em setembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desalentada desceu ao menor patamar desde o trimestre encerrado em setembro de 2016, quando somava 3,481 milhões de pessoas.

O resultado significa 168 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em junho, um recuo de 4,6%. Em um ano, 755 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 17,7%.

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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O Brasil registrou 3,661 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 108 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em abril, um recuo de 2,9%. Em um ano, 568 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 13,4%.

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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

No trimestre terminado em julho, faltou trabalho para 20,330 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 18,4% no trimestre até abril de 2023 para 17,8% no trimestre até julho.

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O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até julho de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 20,9%.

A população subutilizada caiu 3,1% ante o trimestre até abril, 642 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até julho de 2022, houve um recuo de 16,4%, menos 3,977 milhões de pessoas.

Taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas

De acordo com o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,2% no trimestre até julho, ante também 5,2% no trimestre até abril.

Em todo o Brasil, há 5,154 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até abril para o trimestre até julho, houve um aumento de 101 mil pessoas (ou 2,0%) na população nessa condição.

O País tem 1,331 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano, o que equivale a uma redução de 20,5%.

No segundo trimestre de 2023, o País tinha 2,040 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,992 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 31,7% em relação ao segundo trimestre de 2022.

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Outras 952 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 22,4% menos indivíduos nessa situação ante o segundo trimestre de 2022.

No segundo trimestre de 2023, 4,050 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 5,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,605 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um aumento de 1,5% nessa categoria de desemprego do que no segundo trimestre de 2022.

A taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em oito das 27 unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre de 2023 para o segundo trimestre deste ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

"Do primeiro para o segundo trimestre, é possível observar uma tendência de queda em todas as unidades da Federação, mas a redução foi estatisticamente significativa em apenas oito delas. A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota oficial.

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Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 8,8% no primeiro trimestre de 2023 para 8,0% no segundo trimestre de 2023. Em São Paulo, a taxa de desemprego desceu de 8,5% para 7,8% no período.

No segundo trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%). Os menores resultados foram registrados em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).

No trimestre terminado em junho, faltou trabalho para 20,351 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 18,90% no trimestre até março para 17,80% no trimestre até junho. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até junho de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 21,20%.

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A população subutilizada subiu 2,40% ante o trimestre até março, 120 mil pessoas a mais. Em relação ao trimestre até junho de 2022, houve um recuo de 21,90%, menos 1,436 milhão de pessoas.

População desalentada

O Brasil registrou 3,7 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em junho. O resultado significa 199 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em março, um recuo de 5,10%. Em um ano, 593 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 13,90%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,0% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da previsão de 8,2% calculada a partir da mediana das estimativas de especialistas colhidas pelo Projeções Broadcast. As projeções para a taxa de desemprego variavam entre 8,0% e 8,4%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 9,3%. No trimestre móvel até maio, a taxa de desocupação estava em 8,3%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.921 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa alta de 6,2% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 284,148 bilhões no trimestre encerrado em junho, alta de 7,2% ante igual período do ano passado, segundo o IBGE.

O Brasil registrou 3,726 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em maio, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 244 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, um recuo de 6,2%. Em um ano, 621 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 14,3%.

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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou levemente abaixo da mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 8,7%. As projeções para a taxa de desemprego iam de 8,3% a 9,3%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 10,5%. No trimestre encerrado em março de 2023, a taxa de desocupação estava em 8,8%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.891 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa alta de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 278,8 bilhões no trimestre até abril, alta de 9,6% ante igual período do ano anterior.

A taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em 16 das 27 unidades da Federação (UFs) na passagem do quarto trimestre de 2022 para o primeiro trimestre de 2023, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 7,9% no quarto trimestre de 2022 para 8,8% no primeiro trimestre de 2023. Em São Paulo, a taxa de desemprego aumentou de 7,7% para 8,5% no período.

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No primeiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%). Os menores resultados foram registrados em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2023, segundo os dados da pesquisa. A taxa de desemprego foi de 7,2% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 10,8% para as mulheres.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,8%, muito aquém do resultado para os pretos (11,3%) e pardos (10,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 15,2%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,5%.

Após um empobrecimento recorde dos brasileiros no segundo ano da pandemia de Covid-19, a metade mais pobre da população teve um aumento de renda em 2022, tanto pela recuperação na geração de vagas do mercado de trabalho quanto pela expansão de programas de transferência de renda em meio à corrida eleitoral.

A renda média real domiciliar per capita da metade mais pobre da população brasileira subiu 18,0% em 2022 ante 2021, para R$ 537 mensais. Ou seja, apesar da melhora, cerca de 107,077 milhões de brasileiros sobreviveram com apenas R$ 17,90 por dia no ano passado.

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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2022 - Rendimento de todas as fontes, divulgada nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se considerados os 5% mais pobres no País, havia 10,7 milhões de pessoas que contavam com somente R$ 2,90 por dia em 2022, ou R$ 87 por mês por pessoa da família. Apesar de baixo, o resultado significou um salto de 102,3% em relação a 2021.

Segundo Alessandra Brito, analista do IBGE, as políticas de transferência de renda para mitigar a crise causada pela covid-19 deram um alívio à população mais vulnerável em 2020. No entanto, em 2021, com o enxugamento do Auxílio Emergencial, a renda per capita desceu ao pior resultado da série histórica iniciada em 2012. Em meio à corrida eleitoral à Presidência em 2022, a mudança do programa Bolsa Família para Auxílio Brasil, com valor maior e ampliação no número de beneficiários, ajudou a turbinar a renda da população mais pobre.

"A gente tem que lembrar que ano passado foi um ano eleitoral. O mercado de trabalho para ele se recuperar é uma coisa mais orgânica, tem a ver com o movimento da economia como um todo. Para aumentar o valor de um programa social, você pode fazer isso com um projeto de lei, ou com uma medida provisória", explicou Alessandra Brito, analista do IBGE. "Mas você ainda tem o mercado de trabalho contribuindo com mais de 70% da renda do domicílio", ponderou.

O rendimento médio mensal real domiciliar per capita cresceu de R$ 1.555 em 2012 para R$ 1.668 em 2019, quando atingiu o maior valor histórico. Com a pandemia de covid-19, o rendimento domiciliar per capita caiu 4,3% em 2020, seguido por um tombo de 7,0% em 2021, quando foi estimado em R$ 1.484, o piso da série histórica. Em 2022, a renda média domiciliar per capita voltou a crescer, 6,9%, para R$ 1.586.

A região Nordeste se manteve com o menor rendimento médio mensal domiciliar per capita no País, R$ 1.011, enquanto o da região Sul permaneceu o maior, R$ 1.927.

Os 50% mais pobres do Nordeste sobreviviam com R$ 348 mensais, ou R$ 11,60 diários por pessoa da família no ano passado. No Norte, a renda média da metade mais vulnerável foi de R$ 384 mensais em 2022, R$ 12,80 diários. Apesar dos valores modestos, o resultado representou um aumento de 26,7% na renda per capita da metade mais pobre no Norte, e 26,1% na do Nordeste.

O salto na renda dos mais pobres reduziu a desigualdade no País. O índice de Gini do rendimento médio domiciliar per capita - indicador que mede a desigualdade de renda, numa escala de 0 a 1, em que, quanto mais perto de 1 o resultado, maior é a concentração de riqueza - recuou de 0,544 em 2021 para 0,518 em 2022, menor resultado da série histórica iniciada em 2012.

Na passagem de 2021 para 2022, o índice de Gini caiu em todas as regiões brasileiras, o que mostra um alívio na desigualdade disseminado pelo País, embora permaneça elevada.

"Houve uma redução importante, mas ainda é um valor bem alto comparado a outros países", explicou Alessandra Brito.

Entre o 1% mais rico da população, a renda média mensal per capita foi de R$ 17.447 em 2022, queda de 0,3% ante 2021. Ainda assim, esse pequeno grupo ganhava uma renda média real mensal 32,5 vezes maior que o rendimento da metade mais pobre da população. Houve evolução em relação a 2021, quando essa distância era de 38,4 vezes.

"A desigualdade, por mais que você tenha tido uma melhora, ela é muito estrutural. Você tem um componente muito grande da desigualdade no País", concluiu Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

No trimestre terminado em março, faltou trabalho para 21,575 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 18,5% no trimestre até dezembro de 2022 para 18,9% no trimestre até março de 2023.

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O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até março de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 23,2%.

A população subutilizada subiu 1,3% ante o trimestre até dezembro, 270 mil pessoas a mais. Em relação ao trimestre até março de 2022, houve um recuo de 19,5%, menos 5,237 milhões de pessoas.

Subocupação por insuficiência de horas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,1% no trimestre até março, ante 5,5% no trimestre até dezembro.

Em todo o Brasil, há 5,013 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até dezembro para o trimestre até março, houve um recuo de 416 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 1,496 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

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