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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da mediana (11,0%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 10,7% e 11,2%.

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Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,8%. No trimestre encerrado em março de 2022, a taxa de desocupação estava em 11,1%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2569,00 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa queda de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 242,948 bilhões no trimestre até abril, alta de 1,9% ante igual período do ano anterior.

No primeiro trimestre de 2022, o País tinha quase 3,5 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 5,009 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um total de 3,463 milhões tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais, o equivalente a 29% do total de 11,949 milhões de desempregados existentes no período.

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Outros 1,546 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 12,9% do total de desocupados.

Mais 4,879 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 40,8% do total de desempregados, e 2,060 milhões tentavam uma vaga há menos de um mês, 17,2% do total.

Taxa composta de subutilização da força de trabalho

Ainda de acordo com o IBGE, no primeiro trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos Estados do Piauí (43,9%), Sergipe (38,6%) e Alagoas (38,6%).

Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14,0%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 23,2% no primeiro trimestre.

Desalento

Segundo o IBGE, entre os 4,6 milhões de desalentados do País, a Bahia concentrava o maior número: 648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional.

Informalidade

O instituto informou ainda que, entre os que trabalhavam, a taxa de informalidade alcançava 40,1% da população ocupada no primeiro trimestre.

As maiores taxas de informalidade foram as do Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%).

Os menores resultados foram registrados em Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).

A construção foi o setor que liderou o fechamento de vagas no trimestre encerrado em março, com 252 mil demissões em relação ao trimestre terminado em dezembro de 2021, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"A construção foi, sim, bastante afetada. Ela tem na sua composição ocupacional muitos trabalhadores informais, principalmente o conta própria sem CNPJ e empregados sem carteira assinada. Então essa queda na construção contribui bastante para essa redução na informalidade", disse Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

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Na passagem do trimestre terminado em dezembro para o trimestre encerrado em março houve extinção de vagas nas atividades: comércio (-104 mil ocupados), indústria (-90 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (-138 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (-95 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-31 mil) e serviços domésticos (-86 mil).

Houve contratações em outros serviços (41 mil ocupados), alojamento e alimentação (142 mil) e transporte (124 mil).

Em relação ao patamar de um ano antes, houve ganhos em todas as atividades. A agricultura admitiu 211 mil trabalhadores, e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 292 mil trabalhadores a mais. A construção contratou 815 mil, o comércio absorveu 2,000 milhões. Alojamento e alimentação abriu 1,300 milhão de vagas, e serviços domésticos ganharam 921 mil trabalhadores.

A indústria contratou 931 mil funcionários, enquanto o setor de informação, comunicação e atividades financeiras absorveu 439 mil. Transporte ganhou 469 mil vagas, e outros serviços admitiram 811 mil pessoas.

O Brasil registrou o fechamento de 472 mil vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população ocupada alcançou de 95,275 milhões de pessoas no trimestre encerrado em março de 2022. Em um ano, mais 8,193 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.

Já a população desocupada diminuiu em 62 mil pessoas em um trimestre, totalizando 11,949 milhões de desempregados no trimestre até março. Em um ano, 3,308 milhões deixaram o desemprego. A população inativa somou 65,454 milhões de pessoas no trimestre encerrado em março, 929 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,292 milhões de pessoas.

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O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - subiu de 55,6% no trimestre encerrado em dezembro de 2021 para 55,2% no trimestre até março de 2022. No trimestre terminado em março de 2021, o nível da ocupação era de 50,9%.

Desalento

O País registrou 4,594 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em março, segundo os dados da Pnad Contínua divulgados nesta sexta-feira.

O resultado significa 195 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2021, um recuo de 4,1%. Em um ano, 1,326 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 22,4%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

No trimestre terminado em janeiro, faltou trabalho para 27,758 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com os dados do mês nesta sexta-feira (18).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 25,7% no trimestre até outubro de 2021 para 23,9% no trimestre até janeiro. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até janeiro de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,0%.

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A população subutilizada caiu 7,2% ante o trimestre até outubro, 2,149 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até janeiro de 2021, houve um recuo de 15,5%, menos 5,098 milhões de pessoas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 10,7% e 11,8%, com mediana de 11,3%.

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,5%. No trimestre encerrado em dezembro de 2021, a taxa de desocupação estava em 11,1%.

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.489 no trimestre encerrado em janeiro. O resultado representa queda de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 232,594 bilhões no trimestre até janeiro, queda de 0,9% ante igual período do ano anterior, segundo o IBGE.

No trimestre terminado em dezembro de 2021, faltou trabalho para 28,344 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 26,5% no trimestre até setembro para 24,3% no trimestre até dezembro.

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O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até dezembro de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 28,8%.

Na média de 2021, a taxa de subutilização foi de 27,2%, a segunda maior da série histórica, atrás apenas de 2020, quando estava em 28,2%.

A população subutilizada caiu 7,8% ante o trimestre até setembro, 2,399 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até dezembro de 2020, houve um recuo de 12,9%, menos 2,299 milhões de pessoas.

A taxa de desemprego média em 2021 ficou em 13,2%, também a segunda maior, atrás do recorde de 13,8% visto em 2020.

Na passagem do terceiro trimestre de 2021 para o quarto trimestre de 2021, a taxa de desocupação passou de 12,6% para 11,1%, a mais baixa desde o quarto trimestre de 2019, quando também estava em 11,1%.

Subocupação por insuficiência de horas

A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,7% no trimestre até dezembro de 2021, ante 8,4% no trimestre até setembro, conforme o IBGE.

Em todo o Brasil, há 7,369 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até setembro para o trimestre até dezembro, houve um recuo de 402 mil pessoas na população nessa condição. No entanto, o País tem 504 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a mais em um ano.

Embora o peso dos empregos informais no avanço da ocupação tenha sido menor no trimestre móvel encerrado em novembro de 2021, o contingente de trabalhadores em ocupações tidas como informais se aproximou do recorde registrado no fim de 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

No trimestre até novembro de 2021, o País tinha 38,578 milhões de trabalhadores informais, ante 38,845 milhões em igual período de 2019. Com isso, a taxa de informalidade ficou em 40,6%, ante 40,7% em igual trimestre móvel de 2019.

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Na comparação com o trimestre móvel encerrado em agosto de 2021, foram criadas 1,372 milhão de vagas informais, um avanço de 3,7%. Em relação a igual trimestre móvel de 2020, são 5,037 milhões a mais de ocupados em vagas informais. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, as ocupações informais responderam por 43% do total da expansão da ocupação.

O número de trabalhadores por conta própria, que normalmente trabalham na informalidade, ficou em 25,841 milhões de pessoas, renovando o recorde da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012, segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior, o número de ocupados por conta própria cresceu em 588 mil pessoas, avanço de 2,3%. Na comparação com o trimestre móvel até novembro de 2020, são 3,232 milhões de trabalhadores por conta própria a mais, alta de 14,3%.

Beringuy destacou que os empregos informais tiveram papel crucial na recuperação da ocupação durante a pandemia, puxando a geração de vagas, especialmente nos primeiros meses após o impacto inicial da covid-19. Agora, nos trimestres móveis do fim de 2021, a geração de ocupações formais ganhou força.

"Após o impacto inicial, nos primeiros trimestres de 2020, a ocupação informal era que estava realmente puxando a recuperação. Agora, já percebemos que há uma participação maior também do emprego com carteira, que passou por uma certa inércia no início, mas, ultimamente, vem crescendo", afirmou Beringuy.

Em resumo, a pesquisadora do IBGE destacou que o mercado de trabalho ainda não atingiu a situação anterior à pandemia completamente, por exemplo, quando se analisa o contingente de trabalhadores com carteira assinada ou o total de ocupados em algumas atividades específicas, como alojamento e alimentação. Mesmo assim, o fim de 2021 foi marcado por uma "consolidação" da recuperação do mercado de trabalho, com criação de vagas generalizada entre as atividades econômicas e também de empregos formais.

Carteira assinada

Também segundo o IBGE, o total de trabalhadores com carteira assinada ficou em 34,224 milhões de pessoas no trimestre móvel encerrado em novembro de 2021. A variação da população ocupada nessas condições aponta para a criação de 1,330 milhão de vagas no setor privado com carteira em um trimestre, avanço de 4,0% ante o trimestre móvel encerrado em agosto.

Segundo Adriana Beringuy, é a maior alta em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Na comparação com um ano antes, são 2,645 milhões de trabalhadores com carteira assinada a mais, alta de 8,4%.

Os dados são diferentes, tanto em termos de metodologia quanto de período de referência, das informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), registro administrativo de responsabilidade do recém-recriado Ministério do Trabalho, previstos para serem divulgados na próxima semana. Conforme pesquisa do Projeções Broadcast, a mediana das estimativas de analistas para o saldo entre admissões e demissões, em dezembro de 2021, é negativa em 171 mil postos. Com isso, conforme a mediana, 2021 deverá fechar com a criação de 2,868 milhões de vagas.

De qualquer forma, ela destacou que a criação de vagas com carteira assinada já está puxando a expansão da ocupação. Em um trimestre, as vagas tidas como informais responderam por 43% da expansão total da população ocupada. Nos primeiros meses da retomada do mercado de trabalho, a participação dos postos informais na expansão da ocupação chegou a ficar entre 70% e 80%, disse a pesquisadora do IBGE.

Ainda conforme Adriana Beringuy, a expansão do emprego com carteira foi puxada pela indústria, pelo comércio e pela atividade de alojamento e alimentação, um dos mais atingidos pela crise causada pela covid-19 e, portanto, um dos últimos setores a se recuperar.

A renda média do trabalho desceu ao menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 4,6% no trimestre até outubro em relação ao trimestre até julho, R$ 117 a menos. Em relação ao trimestre encerrado em outubro do ano passado, a renda média encolheu 11,1%, R$ 307 a menos, para o piso histórico de R$ 2.449 mensais.

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"As pessoas trabalham mais, há mais trabalho na economia, mas com rendimento em processo de queda", justificou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. "A gente tem uma expansão significativa da ocupação que não é acompanhada por crescimento do rendimento", completou.

A população ocupada somou 93,958 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, 3,292 milhões trabalhadores a mais em apenas um trimestre. Em relação a um ano antes, 8,674 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.

Adriana lembra que, na passagem do trimestre encerrado em julho para o trimestre terminado em outubro, 40% da expansão da ocupação foi gerada pela criação de vagas com carteira de trabalho assinada no setor privado, que geralmente pagam salários mais elevados que na informalidade.

No entanto, a renda média do emprego com carteira assinada também encolheu no período, queda de 3,6%, R$ 88 a menos, para uma média de R$ 2.345 mensais. Em relação ao trimestre terminado em outubro de 2020, a renda média do trabalho com carteira caiu 8,0%, R$ 205 a menos. "Embora o trabalho com carteira esteja aumentando, esse emprego com carteira de trabalho assinada ele também está com rendimento monetário menor, seja no trimestre, seja no ano. Então é um trabalho com carteira, com menores rendimentos, seja no trimestre, seja no ano", apontou.

O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado subiu a 33,876 milhões no trimestre terminado em outubro. Embora tenha havido recuperação em relação ao piso de 30,679 milhões registrado no trimestre encerrado em julho de 2020, essa população ainda está 3,718 milhões aquém do pico alcançado no trimestre até julho de 2014, quando somava 37,594 milhões de pessoas.

Segundo Adriana Beringuy, o mercado de trabalho como um todo mostra continuidade do processo de recuperação, que já vinha ocorrendo especialmente a partir de julho, impulsionado pelo avanço da vacinação da população contra a covid-19 e pela maior movimentação da economia, com reabertura de estabelecimentos que foram fechados pela crise sanitária e a volta às ruas de trabalhadores informais.

"A gente começa a perceber uma espécie de generalização do processo de recuperação dos contingentes populacionais de ocupados (formais e informais). A gente sabe que o trabalho informal tem menos prerrogativas, menos salvaguardas para se manter fora do mercado, então essas pessoas, embora tenham sido as mais afetadas logo no impacto de 2020, foram aquelas que foram retornando mais rapidamente. Enquanto que o emprego com carteira não foi tão atingido inicialmente, mas teve o impacto negativo, e só agora vem recuperando", afirmou Adriana Beringuy.

A pesquisadora acrescenta que há recuperação "concreta" da ocupação tanto na informalidade quanto em ocupações formais, mas a retomada do mercado de trabalho ainda é mais quantitativa do que qualitativa.

"O que a gente tem nesse momento é uma recomposição da população ocupada, mas, do ponto de vista do rendimento, da massa de rendimento gerada por essa expansão, a gente ainda não observa efeitos positivos", disse Adriana. "Há muitas pessoas oferecendo trabalho ou encontrando trabalho, só que com rendimentos menores", acrescentou.

A massa de salários em circulação na economia encolheu R$ 4,357 bilhões no período de um ano, para R$ 225,047 bilhões, uma queda de 1,9% no trimestre encerrado em outubro em relação ao mesmo período de 2020. Na comparação com o trimestre terminado em julho, a massa de renda real caiu 1,1%, com R$ 2,393 bilhões a menos.

"Tem tanto o efeito provocado pela dinâmica do mercado de trabalho, o processo de oferta e demanda por trabalhadores. Pode ter mais oferta de trabalhadores do que demanda, portanto, ele acaba recebendo menos. E também tem o processo inflacionário", explicou Adriana. "A perda do poder aquisitivo do rendimento está associado à inflação", concluiu.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,0% e 13,4%, com mediana de 12,3%.

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Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,6%. No trimestre até setembro, a taxa de desocupação estava em 12,6%.

Renda

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.449 no trimestre encerrado em outubro. O resultado representa queda de 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 225,0 bilhões no trimestre até outubro, queda de 1,9% ante igual período do ano anterior.

Mais uma vez, Pernambuco lidera o ranking de desemprego do Brasil, tendo taxa de 19,3% de desocupação, de acordo com os novos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE. Apesar do recuo de 2,5% em comparação ao último trimestre monitorado pela mesma pesquisa, quando o desemprego marcou 21,8%, o estado segue em primeiro lugar da lista pelo segundo trimestre consecutivo. A média do Brasil é de 12,6%, 6,7 pontos percentuais a menos do que o registrado na localidade. Foram 806 mil pernambucanos em busca de emprego entre os meses de julho, agosto e setembro. 

A redução é de 11%, ou cem mil desempregados a menos em relação ao trimestre anterior. O estado ainda se recupera do impacto que a pandemia teve no mercado de trabalho ao longo de 2020 e de 2021. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação havia sido a mesma do terceiro trimestre deste ano: 19,3%. 

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Enquanto isso, o número de pessoas ocupadas em Pernambuco subiu de três milhões e 259 mil pessoas no segundo trimestre deste ano para três milhões e 374 mil trabalhadores no terceiro trimestre, o que equivale a um aumento de 3,6%, ou 116 mil pessoas a mais. Com relação ao mesmo período de 2020, o avanço na população ocupada, seja formalmente ou informalmente, foi de 13,6%. 

Mais da metade da população ocupada de Pernambuco está na informalidade, Pernambuco também observou um pequeno avanço na taxa de informalidade, que foi de 52,2% da população ocupada no 3º trimestre de 2021, frente a 51,2% no trimestre anterior. O percentual equivale a 1 milhão e 760 mil pessoas, deixando o estado em oitavo lugar nacional no ranking dos informais. O Brasil, por sua vez, tem uma taxa de informalidade mais de dez pontos percentuais mais baixa: 40,6%. 

O número de empregados do setor privado cresceu 7,3% no acumulado de julho, agosto e setembro frente ao trimestre anterior, chegando a 1,5 milhão de pessoas, um saldo de 103 mil pessoas a mais. O maior impacto no mercado de trabalho ficou com os trabalhadores sem carteira assinada, que aumentaram 11,3% entre o segundo e o terceiro trimestres de 2021, chegando a 546 mil pessoas. A atividade econômica que mais absorveu esses trabalhadores foi o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, cujo contingente de trabalhadores aumentou 11,6%, passando de 648 mil para 724 mil pessoas. Além disso, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em Pernambuco foi de R$ 1.715, o menor desde 2018. 

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; trabalhador doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar. 

O mercado de trabalho manteve em agosto a trajetória de recuperação lenta. Há mais pessoas ocupadas, mas a maioria retornou ao mercado em vagas precárias, com baixos salários. Diante da esperada desaceleração do ritmo de crescimento em 2022, uma retomada mais vigorosa do emprego no País no curto prazo pode estar ameaçada.

Dados divulgados nesta terça, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no trimestre móvel até agosto a taxa de desemprego diminuiu para 13,2%, ante os 14,6% apurados no trimestre móvel até maio.

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Apesar da melhora, o País ainda tem 13,7 milhões de pessoas em busca de uma vaga. Entre os que se mantêm trabalhando, o salário médio teve queda recorde, e já não chega a 90% do que recebiam há um ano.

Há um longo caminho até o País voltar a uma taxa de desemprego com apenas um dígito, como em 2015, disse o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale. "Talvez três ou quatro anos, será um processo longo e demorado. Não vai acontecer nem ano que vem e nem em 2023", disse Vale.

Além de ser insuficiente para recuperar todos os postos de trabalho perdidos com a pandemia, a geração de vagas, que chegou a 3,480 milhões de trabalhadores em um trimestre, foi marcada pela má qualidade: empregos informais e com remuneração menor.

"As pessoas têm voltado ao mercado de trabalho por salários mais baixos, e, além disso, a inflação elevada ainda come um pouco dessa renda obtida", explicou o economista Rodolpho Tobler, responsável pelo Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

RENDIMENTO

O rendimento médio real do trabalhador tombou 10,2% na comparação com um ano antes, a maior queda já registrada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE.

"Há uma recuperação do emprego, mas uma recuperação sem renda", disse Vale. "O rendimento vai começar a ter quedas mais significativas devido à inflação", afirmou.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, o aumento "bastante significativo" da ocupação marcou a acentuação de um movimento que já vinha sendo observado nos trimestres móveis anteriores - a retomada gradual da normalidade nas atividades econômicas, em meio ao avanço da vacinação contra a covid-19.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O avanço da ocupação, com geração de vagas tanto formais quanto informais, foi um destaque do mercado de trabalho no trimestre móvel encerrado em agosto, mas os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), mostram que a recuperação foi puxada pela informalidade.

Das 3,480 milhões de vagas criadas em um trimestre, 2,387 milhões foram em ocupações tidas como informais. Já dos 8,522 milhões de postos gerados na comparação como trimestre móvel terminado em agosto de 2020, 6,056 milhões são em ocupações informais, segundo o IBGE.

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"É nítido que o que realmente contribuiu para a expansão da ocupação são os trabalhadores informais", afirmou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Com o crescimento do trabalho informal, o País alcançou uma taxa de informalidade de 41,1% no mercado de trabalho no trimestre móvel até agosto, com 37,099 milhões de trabalhadores atuando informalmente. Ainda assim, esse contingente está abaixo dos níveis pré-pandemia. O auge desse contingente foi registrado em fins de 2019, quando o total de informais estava em torno de 38,8 milhões.

No grupo de ocupações tipicamente associadas à informalidade, 10,791 milhões de trabalhadores atuavam no setor privado sem carteira assinada, 987 mil a mais que no trimestre móvel imediatamente anterior, uma alta de 10,1%. Em relação ao trimestre até agosto de 2020, foram criadas 2,036 milhões de vagas sem carteira no setor privado, um salto de 23,3%.

Já o trabalho por conta própria, majoritariamente informal, ganhou 1,036 milhão de pessoas em um trimestre. Em relação ao patamar de um ano antes, há 3,888 milhões de trabalhadores por conta própria a mais, totalizando 25,409 milhões de pessoas, o recorde absoluto da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012, mesmo considerando todos os trimestres móveis mês a mês.

A construção civil e o comércio foram destaque na geração de vagas de trabalho, entre formais e informais, no intervalo de um ano, na comparação do trimestre móvel encerrado em julho com igual período de 2020, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A construção civil abriu 1,217 milhão de postos de trabalho, enquanto o comércio gerou 1,197 milhão de empregos, quando se compara a evolução da população ocupada nesses setores. Ainda em relação ao patamar de um ano antes, no trimestre móvel terminado em julho de 2020, houve ganhos de postos nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras (866 mil a mais), alojamento e alimentação (638 mil) e outros serviços (183 mil).

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A agricultura ganhou 924 mil trabalhadores, enquanto a indústria em geral adicionou 717 mil postos. Transporte, armazenagem e correio geraram 379 mil vagas.

Na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior, o comércio criou 703 mil vagas, quanto o contingente de trabalhadores na construção civil cresceu em 616 mil. Também houve contratações na indústria (298 mil), alojamento e alimentação (366 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (275 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras (152 mil).

Tanto na comparação com o trimestre móvel terminado em abril quanto ante um ano antes, no trimestre até julho de 2020, todas as atividades econômicas apresentaram alta em suas populações ocupadas, apontando geração de postos de trabalho, tanto formais quanto informais.

Considerando a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores domésticos, grupo que foi destaque na perda de vagas em meio à pandemia, subiu 16,1% em um ano, com 739 mil trabalhadores a mais na comparação com o trimestre móvel terminado em julho de 2020.

Na comparação com o trimestre móvel terminado em abril deste ano, são 381 mil trabalhadores domésticos a mais, alta de 7,7%. No total, 5,332 milhões de pessoas estão ocupadas no trabalho doméstico, formal ou informal, no País. A grande maioria (4,017 milhões) não tem carteira assinada, seja porque trabalha na informalidade, seja porque recebe por diárias, sem configurar vínculo.

As mulheres ainda eram maioria entre os desempregados no segundo trimestre no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação do País desceu de 14,7% no primeiro trimestre para 14,1% no segundo trimestre de 2021. Enquanto a taxa de desemprego foi de 11,7% para os homens, houve um resultado de 17,1% para as mulheres.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 11,7%, muito abaixo do resultado para os pretos (16,6%) e pardos (16,1%).

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A taxa de desocupação para as pessoas com ensino superior incompleto foi de 16,5%, mais que o dobro do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 7,5%.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,1% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio no piso das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 14,1% e 14,8%, com mediana de 14,5%. Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,3%. No trimestre até maio, a taxa de desocupação estava em 14,6%.

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.515,00 no trimestre encerrado no mês de junho. O resultado representa queda de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 215,490 bilhões no trimestre até junho, queda de 1,7% ante igual período do ano anterior, informou o IBGE.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira, 30, durante evento no Rio, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vive na "idade da pedra lascada", ao comentar os resultados do mercado de trabalho divulgados pela manhã pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Dados apresentados pelo IBGE mostraram que a taxa de desemprego nacional foi de 14,6% no trimestre móvel encerrado em maio, o que representa um contingente de 14,8 milhões de desocupados. A taxa ficou ligeiramente abaixo da registrada no trimestre móvel encerrado no mês anterior, que estava em 14,7%.

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Guedes comparou o resultado da pesquisa do IBGE, que é feita por amostras de domicílios, com os dados do Caged, divulgados pelo governo e que têm metodologia diferente, abarcando o mercado de trabalho formal com base em informações passadas pelas empresas. O Caged mostrou a geração de 309.114 vagas de emprego com carteira assinada em junho deste ano.

"No ano, já criamos 1,5 milhão de novos empregos. Desde que covid-19 no atingiu e destruiu quase 1 milhão de empregos em abril do ano passado, já criamos 2,5 milhão de novos empregos. Pnad do IBGE está metodologicamente atrasada, pesquisa feita pelo telefone. É muito superior a metodologia do Caged, que vem diretamente das empresas", disse Guedes.

O ministro acrescentou que será preciso acelerar os procedimentos do IBGE. "Ele ainda está na idade da pedra lascada, baseado em métodos que não são os mais eficientes. Temos as informações diretas da empresa", disse Guedes, acrescentando que vai, de toda forma, reduzir a taxa de desemprego no Brasil nos próximos meses.

"Estamos criando praticamente 1 milhão de empregos a cada 3 meses e meio. Então, as pesquisa do IBGE estão um pouco atrasadas, daqui a pouco vão ter que convergir para o que está acontecendo. "Os indicadores do Caged nos indicam que estamos criando emprego rapidamente. Vamos derrubar essa taxa de desemprego muito rapidamente", finalizou Guedes.

O comércio fechou 289 mil vagas no trimestre móvel encerrado em maio ante o trimestre terminado em fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também houve perdas de vagas nos outros serviços (-80 mil) e em transporte, armazenagem e correio (-14 mil) em um trimestre.

Ainda na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior, houve contratações na indústria (75 mil), alojamento e alimentação (95 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (167 mil), serviços domésticos (127 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (408 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (116 mil).

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Em relação ao patamar de um ano antes, a agricultura ganhou 770 mil trabalhadores. Também houve contratações na construção (653 mil) e em informação, comunicação e atividades financeiras (584 mil).

Houve perdas em todas as demais atividades. O comércio dispensou 290 mil trabalhadores. Alojamento e alimentação fechou 200 mil vagas; administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais demitiram 259 mil trabalhadores; a indústria dispensou 14 mil funcionários. Transporte e armazenagem perdeu 201 mil vagas, e os outros serviços demitiram 322 mil pessoas. Considerando a posição na ocupação, o setor público fechou 301 mil vagas em um ano.

Ainda entre os grupamentos de atividade econômica, os serviços domésticos ganharam 8 mil trabalhadores em um ano. Considerando a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores domésticos caiu 0,1% em um ano, com 5 mil trabalhadores a menos na comparação com o trimestre móvel terminado em maio de 2020. Na comparação com o trimestre móvel terminado em fevereiro, são 120 mil trabalhadores domésticos a mais.

O quadro de estabilidade no trabalho doméstico não é motivo de comemoração, disse Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "O serviço doméstico teve uma estabilidade, mas sofreu muito em 2020. A estabilidade remonta a perdas muito grandes", afirmou a pesquisadora.

Defasagem

A Pnad Contínua referente ao segundo trimestre, prevista para ser divulgada daqui a um mês, teve seu período de coleta prorrogado para a próxima quarta-feira, 4, diante da expectativa de ver a taxa de resposta elevada acima de 60%, afirmou Adriana Beringuy.

Apesar do otimismo com a melhora na taxa de respostas da Pnad Contínua, o IBGE ainda trabalha para divulgar ajustes na série histórica da pesquisa "nos próximos meses" e não tem data definida para diminuir defasagem da divulgação.

Desde março de 2020, por causa da pandemia de covid-19, o IBGE suspendeu as visitas presenciais de pesquisadores para coletar dados, o que piorou a taxa de resposta da Pnad Contínua e elevou a defasagem na divulgação. Atualmente, os dados são divulgados cerca de dois meses após o período de referência - a edição do trimestre móvel até maio foi divulgada hoje.

Na leitura referente ao trimestre móvel encerrado em abril, a taxa de resposta havia sido de 55,8%. Na Pnad Contínua do trimestre até maio, divulgada hoje, a taxa de resposta foi de 57,9%, como informou o IBGE ao Estadão/Broadcast no último dia 12. O aumento na taxa de resposta de um mês para o outro se deve ao retorno gradual da coleta presencial de informações, processo que continua ocorrendo, segundo Adriana.

No último dia 12, o IBGE informou que retornaria à coleta presencial de forma gradual, seguindo protocolos sanitários. Inicialmente, a coleta presencial está sendo feita apenas nos casos em que não for possível obter os dados pelo telefone. As unidades estaduais têm autonomia para decidir sobre a coleta presencial condicionada à evolução local da pandemia.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,6% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou ligeiramente acima da mediana das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast, de 14,5%, obtida a partir de um intervalo de 14,2% a 15,2%. No trimestre até abril, a taxa de desocupação estava em 14,7%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.547,00 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa queda de 3,2% em relação a igual período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 215,5 bilhões no trimestre até maio, recuo de 2,5% ante igual período do ano anterior.

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O País tinha 14,795 milhões de desempregados no trimestre encerrado em maio. A taxa de desemprego passou de 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro para 14,6% no trimestre terminado em maio.

O total de desocupados cresceu 2,6% em relação a fevereiro, 372 mil pessoas a mais em busca de uma vaga. Em relação a maio de 2020, o número de desempregados aumentou 16,4%, 2,085 milhões de pessoas a mais procurando trabalho.

A população inativa somou 75,803 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio, 628 mil a menos que no trimestre móvel imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa aumentou em 840 milhão de pessoas, alta de 1,1%.

O comércio fechou 373 mil vagas no trimestre encerrado em abril ante o trimestre terminado em janeiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também houve perdas de vagas na construção (-96 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-94 mil) e outros serviços (-88 mil).

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Por outro lado, houve contratações na indústria (69 mil), alojamento e alimentação (14 mil), transporte (67 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (118 mil), serviços domésticos (19 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras (278 mil).

Em relação ao patamar de um ano antes, a agricultura ganhou 532 mil trabalhadores. Também houve contratações na construção (96 mil) e em informação, comunicação e atividades financeiras (333 mil).

Houve perdas em todas as demais atividades. O comércio dispensou 1,120 milhão. Alojamento e alimentação fechou 871 mil vagas, e serviços domésticos perderam 562 mil trabalhadores. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais demitiram 176 mil trabalhadores, a indústria dispensou 497 mil funcionários. Transporte perdeu 393 mil vagas, e os outros serviços demitiram 660 mil pessoas.

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