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Quatro em cada cinco lares brasileiros já têm acesso à internet. No entanto, o País ainda tem um contingente importante de excluídos digitais: 45,960 milhões de pessoas, cerca de 25% de toda a população com 10 anos ou mais de idade, não utilizaram a rede no período de referência do levantamento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua - TIC) de 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os motivos para a falta de acesso à internet, 41,6% disseram que não sabiam usar a rede, 34,6% declararam falta de interesse, 17,5% declararam que o serviço ou o equipamento eletrônico necessário eram caros, e 4,5% disseram que não havia serviço de internet disponível nos locais que frequentava.

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A indisponibilidade do serviço de internet era um empecilho especialmente em áreas rurais, onde foi mencionado por 12% dos excluídos digitais como justificativa para não acessar a rede. Na Região Norte, 13,8% das pessoas que não acessaram a internet apontaram a falta de serviço em sua região, enquanto na Região Sudeste apenas 1,9% mencionaram essa justificativa.

A internet passou de um alcance de 74,9% dos domicílios do País em 2017 para 79,1%, em 2018. A renda ainda é um componente importante para a conexão digital. O rendimento real médio per capita dos domicílios com acesso a internet foi de R$ 1.769, quase o dobro do rendimento dos que não utilizavam esta rede, que foi de R$ 940.

O acesso à internet também avançou entre os habitantes na passagem de 2017 para 2018, passando de 69,8% da população brasileira com 10 anos ou mais de idade para 74,7%, o equivalente a 181,9 milhões de pessoas conectadas. A conexão ainda é mais predominante nas áreas urbanas, onde o porcentual de utilização subiu de 74,8% em 2017 para 79,4% em 2018, enquanto na área rural cresceu de 39,0% para 46,5%, alcançando ainda menos da metade da população local.

As mulheres são ligeiramente mais conectadas que os homens: 75,7% delas acessam a internet, contra 73,6% dos homens. Os jovens adultos têm mais acesso à rede, alcançando até 91,0% na faixa etária de 20 a 24 anos, mas houve avanço no acesso em todas as idades, inclusive entre as mais avançadas. O grupo etário com aumento mais expressivo de conexão foi o de 55 a 59 anos, passando de 55,3% de alcance em 2017 para 64,2% em 2018. Na faixa mais idosa, com 60 anos ou mais, havia 38,7% de conectados, ante uma fatia de 31,2% em 2017.

O aparelho de telefone celular é o meio mais popular de acesso à rede, usado por 98,1% dos brasileiros que se conectam. O uso da televisão para acesso à rede teve um crescimento expressivo, mencionado por 23,1% dos que se conectaram em 2018, ante uma fatia de 16,3% em 2017. O uso do microcomputador teve movimento oposto, recuando de 56,6% em 2017 para 50,7% em 2018, assim como o total de pessoas que usaram tablet, descendo de 14,3% para 12,0% no período.

Em 2018, 88,1% das pessoas usavam a rede para chamadas de voz ou vídeo, enquanto 86,1% acessavam para assistir vídeos.

O porcentual de pessoas com telefone móvel para uso pessoal na população de 10 anos ou mais de idade subiu de 78,2% em 2017 para 79,3% em 2018. No entanto, ainda não havia telefone celular nem fixo em 5,1% dos domicílios particulares permanentes do País em 2018.

O uso de telefone fixo convencional diminuiu, passando de 31,6% dos lares em 2017 para 28,4% deles em 2018. A parcela dos domicílios com telefone móvel celular permaneceu inalterada de 2017 para 2018, em 93,2%.

A estudante universitária Dennyse Sousa, 24, mora em Belém (PA) e trabalha desde os 16 anos. Nunca teve a carteira assinada. Ela estagiou, foi babá, atendente em uma gráfica e freelancer em eventos como demonstradora de produtos em supermercados. Há três anos, vende brincos e acessórios artesanais. "Como não conseguia um emprego fixo, com carteira assinada, eu tive que tentar várias maneiras de conseguir alguma renda. Queria aliviar as despesas da família", diz.

A história de Dennyse ilustra a informação divulgada ontem pelo IBGE de que a melhora na qualidade do emprego gerado no País ainda está concentrada em poucos locais, especialmente em São Paulo, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

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No ano de 2019, a taxa de informalidade alcançou recorde em 19 Estados, além do Distrito Federal. Na média do Brasil, a taxa de informalidade foi de 41,1%, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas entre os trabalhadores ocupados. Mas esse porcentual subia a 62,4% no Pará, onde reside Dennyse. No Maranhão, 60,5% dos trabalhadores ocupados eram informais. No Estado de São Paulo, a taxa de informalidade média foi de 32,0% no ano passado, também o nível mais elevado da série iniciada em 2016.

"O ano de 2019 é importante, porque é o terceiro ano seguido com aumento na ocupação. Mas outros indicadores mostram que a qualidade desse trabalho que está sendo gerado ainda carece de uma melhora", ponderou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Na passagem do terceiro trimestre de 2019 para o quarto trimestre do ano, a taxa de desemprego teve um recuo estatisticamente significativo - ou seja, superou a margem de erro - em apenas nove das 27 Unidades da Federação. Em São Paulo, a taxa de desemprego desceu de 12,0% para 11,5%, movimento semelhante ao da média nacional, que saiu de 11,8% para 11,0% no período.

Foram abertas 593 mil vagas com carteira assinada no setor privado em todo o País no último trimestre do ano passado, sendo mais da metade delas em São Paulo, que gerou 324 mil postos formais a mais no período. Em todo o Brasil, apenas quatro Estados tiveram avanço significativo na carteira assinada no último trimestre do ano: São Paulo, Rondônia, Paraíba e Sergipe.

O Estado de São Paulo abriu 473 mil vagas formais no setor privado no período de um ano. "A gente não vê nenhuma atividade se destacando. Tudo indica que foi uma soma de pequenas reações setoriais. Não foi a indústria que reagiu em São Paulo e começou a contratar com carteira na região. Não parece ser isso", disse Adriana.

No quarto trimestre de 2019, o País ainda tinha 11,632 milhões de desempregados, sendo 2,910 milhões deles em busca de emprego há pelo menos dois anos.

E entre esses desempregados está Dennyse, a estudante do início deste texto, que segue vendendo brincos por ,meio das redes sociais e em eventos. Sem emprego formal são essas vendas que ajudam com as despesas da faculdade, tarifa de transporte público, produtos de higiene, entre outras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Nordeste tinha quase três milhões de pessoas em situação de desalento no quarto trimestre de 2019. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia 2,869 milhões de habitantes da região que não procuravam emprego por acreditar que não conseguiriam uma vaga, por exemplo.

O número mostra um crescimento de 57 mil pessoas nessa condição em um ano. O Brasil registrou um total de 4,620 milhões de trabalhadores em situação de desalento no quarto trimestre de 2019.

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Na região Sudeste, 900 mil pessoas estavam nessa condição. Os maiores contingentes estavam na Bahia (774 mil pessoas) e no Maranhão (552 mil desalentados).

O porcentual de pessoas desalentadas - em relação a todos os desocupados, ocupados e pessoas com disponibilidade para trabalhar mas que não estão procurando emprego - foi de 4,2% na média do País no quarto trimestre.

Na contramão dos analistas do mercado financeiro, o diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, não vê motivos para comemorar a taxa de desemprego no trimestre encerrado em novembro, de 11,2%, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O mercado, segundo expectativas colhidas pelo Projeções Broadcast, esperava por uma taxa de 11,4%, que já seria a menor desde junho de 2016.

O diretor do Dieese destacou que 38,833 milhões ou 41,1% das pessoas em idade ativa ainda encontram-se na informalidade, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

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Para Lúcio, um dos grandes problemas de se ter quase 50% da população em idade de trabalho atuando na informalidade é a dificuldade que a Previdência terá para se financiar.

"Do jeito que a coisa está andando, o governo se verá obrigado a conceder BPC (Benefício de Prestação Continuada) para grande parte da população e quem puder vai ter de recorrer à capitalização", alertou.

Segundo o diretor do Dieese, o País vive um desemprego estrutural resultante de uma mudança também estrutural da economia brasileira, que combina desindustrialização com venda de patrimônio, e que tenta se compensar com postos de trabalho precários.

"Partes destes empregos são informais, parte ilegais por serem assalariados sem carteira. Ou seja, a formalidade é precária, a informalidade cresce e a gente está perdendo densidade industrial, o que significa que esse mercado de trabalho não se sustenta", pondera Lúcio. Ele chama atenção ainda para o aumento das jornadas parciais e trabalhos intermitentes.

No longo prazo, esses fatores não só comprometem o mercado de trabalho como a demanda. De acordo com ele, é possível que mais pessoas numa família passarão a fazer uma jornada maior de trabalho para manter a mesma renda que antes uma só pessoa garantia. "Um chefe de família trabalhava para ganhar R$ 5 mil e agora três pessoas terão de trabalhar para ganhar os mesmos R$ 5 mil", exemplificou o diretor do Dieese.

Para Lúcio, não há dúvida de que, no curtíssimo prazo, para quem não ganhava nada, um emprego mesmo que precário é positivo. O problema é o longo prazo, quando a idade chega e essa pessoa não tem proteção social. "Se isso continuar, logo o governo vai ter de começar a pensar em outra reforma da Previdência", disse.

O elevado nível de informalidade no mercado de trabalho prejudica não apenas o poder de compra dos trabalhadores mas também a contribuição para a Previdência, avaliou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a Previdência Social ficou em 62,6% no trimestre encerrado em novembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

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"A massa de renda cresce via ocupação, não cresce via rendimento. A despeito de ter mais gente trabalhando, o rendimento médio do trabalho não está reagindo. As ocupações informais têm rendimentos mais baixos, esses trabalhadores acabam não recolhendo (contribuição) para a Previdência. Então (a informalidade) tem aí impactos na economia e em termos também previdenciários", disse Adriana.

Embora o País tenha atingido no trimestre encerrado em novembro um recorde de pessoas trabalhando - 94,416 milhões de brasileiros - , o mercado de trabalhou registrou também um ápice de 38,833 milhões de trabalhadores atuando na informalidade.

O levantamento, considerado uma proxy da informalidade, inclui os empregados do setor privado sem carteira assinada, os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ, os empregadores sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar.

A queda na taxa de desemprego mostra um mercado de trabalho que segue se recuperando lentamente, mas com uma ligeira melhora no cenário dos últimos meses. As ocupações informais permanecem liderando a geração de vagas. No trimestre encerrado em novembro, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2%, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O total de desempregados é de 11,863 milhões de pessoas.

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O resultado surpreendeu positivamente o mercado, por vir abaixo do esperado. Segundo levantamento realizado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, os analistas estimavam uma taxa de desemprego entre 11,3% e 11,5%, com mediana de 11,4%.

Comparações

Como comparação, em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,6%. No trimestre até outubro deste ano, a taxa também foi de 11,6%.

Renda média

A renda média real do trabalhador no trimestre encerrado em novembro foi de R$ 2.332. O resultado representa alta de 1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ R$ 215,104 bilhões no trimestre até novembro, alta de 3,0% ante igual período do ano anterior.

Informalidade

Já a taxa de informalidade (considerando a soma de todas as ocupações consideradas informais) ficou em 41,1% no trimestre até novembro. Com isso, o Brasil tem um recorde de 38,833 milhões de brasileiros atuando na informalidade.

Em apenas um ano, 1,552 milhão de trabalhadores deixaram de ser sindicalizados em todo o Brasil. Em cinco anos consecutivos de reduções, os sindicatos já perderam 3,098 milhões de trabalhadores sindicalizados.

No ano de 2018, apenas 11,518 milhões de trabalhadores eram associados a sindicato. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua): Características adicionais do mercado de trabalho, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O resultado representa uma redução de 11,9% no contingente de sindicalizados em relação a 2017. A sindicalização alcançou 12,5% dos 92,333 milhões de ocupados em 2018, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.

As Regiões Norte (10,1%) e Centro-Oeste (10,3%) apresentaram as proporções mais baixas de trabalhadores sindicalizados, enquanto as mais elevadas foram as das Regiões Sul (13,9%) e Nordeste (14,1%).

A maior taxa de sindicalização em 2018 foi a dos trabalhadores do setor público (25,7%), seguido por trabalhadores do setor privado com carteira assinada (16%). Os trabalhadores sem carteira no setor privado apresentaram uma das menores estimativas de sindicalização (4,5%). Já os trabalhadores por conta própria tiveram taxa de sindicalização de 7,6%.

Todas as categorias tiveram redução na taxa de sindicalização entre 2017 e 2018, sendo a maior queda entre os empregadores, que passou de 15,6% para 12,3%, -3,3 ponto porcentual, seguida pela dos trabalhadores do setor privado com carteira assinada, que tiveram recuo de 3,1 ponto porcentual.

Em 2018, a atividade da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura tinha uma das mais elevadas taxas de sindicalização (19,1%), atrás apenas da Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (22,0%).

Em relação ao nível de instrução dos trabalhadores, quanto maior a escolaridade, maior a taxa de sindicalização: 8,1% dos trabalhadores com ensino fundamental completo e médio incompleto eram sindicalizados, mas esse porcentual subia a 20,3% entre os ocupados com nível superior completo.

A redução da população desempregada no mercado de trabalho diminuiu o ritmo no trimestre móvel terminado em outubro, destacou a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Berenguy.

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados mais cedo, a população desocupada, que atingiu o contingente de 12,367 milhões de pessoas, caiu 1,6% ante o trimestre móvel encerrado em julho. No trimestre até julho, a queda tinha sido de 4,6%.

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Para Berenguy, essa perda de ritmo é insuficiente para sinalizar mudança de trajetória na lenta recuperação do mercado de trabalho. O cenário de avanços lentos, deixando o pior para trás, com geração de vagas via ocupações marcadas pela informalidade, se mantém, disse a pesquisadora.

Apesar da perda de ritmo na queda do contingente de desempregados, o crescimento da população ocupada, ou seja, a geração de vagas, segue superior à diminuição da população desocupada. "Não parece ser que a desocupação está caindo em ritmo menor por não ter absorção (na população ocupada). A geração é praticamente o dobro da queda da desocupação", afirmou Berenguy.

Os dados da Pnad Contínua mostram que a população ocupada atingiu o recorde de 94,055 milhões de pessoas no trimestre terminado em outubro, alta de 0,5% ante o trimestre móvel encerrado em julho, com 470 mil trabalhadores a mais. A queda de 1,6% no contingente de desempregados significou 202 mil trabalhadores a menos na fila do desemprego, ou seja, a metade do contingente que entrou para o grupo de ocupados.

Por outro lado, o crescimento da população ocupada também perdeu fôlego. No trimestre móvel encerrado em julho, o avanço sobre o trimestre imediatamente anterior tinha sido de 1,3%.

No desagregado por setores da economia, o comércio foi destaque na geração de vagas no período de um trimestre. São 204 mil pessoas a mais trabalhando na área na passagem do trimestre terminado em julho para o trimestre encerrado em outubro, um avanço de 1,2%. A construção civil foi o segundo setor em geração de vagas, com 197 mil vagas a mais na mesma comparação, alta de 3,0%.

"O que está levantando a construção é o setor imobiliário, principalmente no Sudeste", afirmou Berenguy, lembrando que o movimento na construção é puxado pela informalidade, com geração de vagas para trabalhadores por conta própria ou empregados sem carteira no setor privado.

A taxa de desemprego entre os brasileiros que se declaram brancos (9,2%) permaneceu significativamente abaixo no terceiro trimestre da taxa de desocupação dos autodeclarados pretos (14,9%) e pardos (13,6%).

A taxa de desemprego média global no período foi de 11,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 19.

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No terceiro trimestre de 2019, a população desempregada totalizou 12,515 milhões de pessoas.

A participação dos pardos foi de 52,5%; a dos brancos, 34,0%; e a dos pretos, 12,7%.

A taxa de desocupação permaneceu estatisticamente estável em 25 das 27 Unidades da Federação na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre deste ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação no total do País no terceiro trimestre de 2019 foi de 11,8%, ante 12,0% no segundo trimestre. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação era de 11,9%.

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No terceiro trimestre, as maiores taxas foram observadas na Bahia (16,8%), Amapá (16,7%) e Pernambuco (15,8%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8,0%).

No Estado de São Paulo, a taxa de desocupação recuou de 12,8% no segundo trimestre para 12,0% no terceiro trimestre deste ano.

O IBGE informa que, no terceiro trimestre, o País tinha 3,150 milhões de pessoas em busca de emprego há dois anos ou mais. No trimestre anterior, esse contingente era de 3,347 milhões de desempregados em busca de uma vaga há tanto tempo.

Em relação ao terceiro trimestre de 2018, diminuiu em 1,2% o contingente de desempregados há pelo menos dois anos.

No terceiro trimestre de 2019, outros 1,700 milhão de trabalhadores procuravam emprego há mais de um ano, mas menos de dois anos. O grosso dos desempregados no terceiro trimestre, 5,863 milhões, estava em busca de uma vaga havia pelo menos um mês, mas menos de um ano. Na faixa dos que tentavam encontrar um trabalho havia menos de um mês estavam 1,801 milhão de pessoas.

Apesar de ter alcançado patamar recorde de pessoas trabalhando, o mercado de trabalho ainda mostra apenas melhora quantitativa, e não qualitativa do emprego, avaliou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a Previdência Social caiu a 62,3% no trimestre encerrado em setembro, menor patamar desde 2012, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

"Essa é outra forma de ler estruturalmente o mercado de trabalho. Você tem expansão de ocupação, que por sua vez não é acompanhada por aumento na contribuição previdenciária", lembrou Adriana Beringuy. "Ocupação vem crescendo baseada em trabalhadores por conta própria, informais, sem carteira assinada no setor privado", acrescentou.

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Embora o País tenha atingido no trimestre encerrado em setembro o maior contingente de pessoas trabalhando, 93,801 milhões de brasileiros, o mercado de trabalhou registrou também um nível recorde de 38,806 milhões de trabalhadores atuando na informalidade. O levantamento, considerado uma proxy da informalidade, inclui os empregados do setor privado sem carteira assinada, os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ, os empregadores sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar.

"Está longe de ter recuperação de carteira, de ter aumento de contribuição previdenciária e todos os desdobramentos que isso pode trazer para o mercado de trabalho", confirmou Beringuy.

Um dos desdobramentos do avanço da informalidade é a estabilidade da renda do trabalhador. A massa de salários cresce porque há mais gente trabalhando, mas a renda permanece estável porque esses trabalhadores informais normalmente têm rendimentos mais baixos do que os formais.

"Menor rendimento está associado a menor consumo, que pode estar associado a menor demanda da produção, e por aí vai", lembrou a pesquisadora do IBGE. "A melhora quantitativa (no emprego) é notável. Tem mais pessoas trabalhando. A questão é que quando vamos analisar a forma de inserção desses trabalhadores", ponderou.

Desde 2017, o mercado de trabalho conseguiu recuperar o movimento de sazonalidade, ou seja, aumento na taxa de desemprego no início do ano, que recua conforme aumentam as contratações no decorrer dos meses, descendo ao menor patamar no encerramento do ano. Embora essa retomada da sazonalidade seja positiva, a melhora ainda é insuficiente para reverter a deterioração passada, fazendo a desocupação retornar ao nível pré-crise.

"A população desocupada ainda está distante do menor valor, que foi lá em 2013. Apesar de a desocupação estar caindo, você ainda permanece com o dobro desse contingente em relação ao menor valor, que foi em 2013. A gente não tem como precisar quantos trimestres são necessários para eu voltar a esse patamar. O máximo já ficou pra trás, e estamos em trajetória de queda", observou Beringuy.

A população desempregada alcançou 12,515 milhões no terceiro trimestre de 2019. O resultado é mais que o dobro do piso registrado no quarto trimestre de 2013, antes da crise, quando havia 6,013 milhões de desocupados no País.

O País tinha 12,515 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve piora em relação ao mesmo período do ano anterior: há mais 65 mil desempregados ante setembro de 2018, o equivalente a um aumento de 0,5%.

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O total de ocupados cresceu 1,6% no período de um ano, o equivalente a 1,468 milhões de pessoas a mais trabalhando, para um recorde de 93,801 milhões.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 11,9% no trimestre até setembro de 2018 para 11,8% no trimestre encerrado em setembro de 2019. No trimestre até junho deste ano, a taxa de desemprego estava em 12,0%.

Segundo Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, a taxa de desemprego teve um recuo estatisticamente significativo no terceiro trimestre ante o segundo trimestre de 2019, mas permanece em 11,8% há três meses seguidos, nos trimestres móveis terminados em julho, agosto e setembro.

O contingente de inativos recuou 0,2% em setembro deste ano ante setembro do ano passado, 108 mil pessoas a menos nessa condição.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,8% no trimestre até setembro deste ano, ante 54,4% no trimestre até setembro de 2018. No trimestre até junho de 2019, o nível de ocupação era de 54,6%.

O Brasil alcançou uma taxa de informalidade de 41,4% no mercado de trabalho no trimestre até setembro, patamar recorde da série histórica, iniciada em 2015. São 38,806 milhões de trabalhadores atuando na informalidade, o maior contingente já visto nessa situação, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi puxado por recordes tanto na população de trabalhadores atuando por conta própria quanto na de pessoas trabalhando sem carteira assinada no setor privado.

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O trabalho por conta própria alcançou o ápice de 24,434 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em setembro. Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 1,015 milhão de pessoas. Em um trimestre, foram 293 mil trabalhadores a mais nessa condição.

O trabalho sem carteira assinada no setor privado também cresceu para o patamar recorde de 11,838 milhões de ocupados nessa situação. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 384 mil vagas em um ano. Em um trimestre, foram 338 mil trabalhadores a mais.

O mercado de trabalho fechou 138 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre terminado em junho. Na comparação com o trimestre encerrado em setembro de 2018, foram criadas 166 mil vagas formais no setor privado.

O setor público abriu 22 mil vagas em um trimestre, o trabalho doméstico também absorveu mais 22 mil pessoas em um trimestre.

O rendimento médio mensal real domiciliar per capita, considerando todas as fontes de renda, subiu de R$ 1.285 em 2017 para R$ 1.337 em 2018. No entanto, o valor caía a pouco mais da metade da média nacional nas regiões mais pobres do País: no Nordeste, era de R$ 815 em 2018; e no Norte, R$ 886.

Na Região Sudeste, o rendimento médio mensal domiciliar per capita foi de R$ 1.639, mais que o dobro do recebido pelos nordestinos.

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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Índice de Gini da renda domiciliar per capita de todas as fontes - medida de desigualdade de renda numa escala de 0 a 1, em que quanto mais perto de 1 maior é a desigualdade - teve o pior desempenho em 2018 na região Norte, 0,551, seguido pelo Nordeste, 0,545, e Sudeste, 0,533. No Centro-Oeste, o resultado foi de 0,513.

O menor valor foi o do Sul, 0,473. Na média nacional, o Índice de Gini alcançou o recorde de 0,545 dentro da série histórica da pesquisa.

Ainda considerando todas as fontes de renda, a região Sudeste concentrou mais da metade da massa de rendimentos do País, R$ 143,7 bilhões de um total de R$ 277,7 bilhões.

As fatias das demais regiões foram de R$ 47,7 bilhões para o Sul, R$ 46,1 bilhões para o Nordeste, R$ 24,4 bilhões para o Centro-Oeste, e R$ 15,8 bilhões para o Norte.

A desigualdade de renda no País alcançou patamar recorde em 2018, dentro da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A metade mais pobre da população, quase 104 milhões de brasileiros, vivia com apenas R$ 413 mensais, considerando todas as fontes de renda.

No outro extremo, o 1% mais rico - somente 2,1 milhões de pessoas - tinha renda média de R$ 16.297 por pessoa. Ou seja, essa pequena fatia mais abastada da população ganhava quase 40 vezes mais que a metade da base da pirâmide populacional.

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Em todo o País, 10,4 milhões de pessoas (5% da população) sobrevivem com R$ 51 mensais, em média. Se considerados os 30% mais pobres, o equivalente a 60,4 milhões de pessoas, a renda média per capita subia a apenas R$ 269.

Mesmo passada a crise econômica, a desigualdade se agravou. A renda domiciliar per capita dos 5% mais pobres caiu 3,8% na passagem de 2017 para 2018. Ao mesmo tempo, a renda da fatia mais rica (1% da população) cresceu 8,2%.

O Índice de Gini da renda domiciliar per capita - medida de desigualdade de renda numa escala de 0 a 1, em que quanto mais perto de 1 maior é a desigualdade - subiu de 0,538 em 2017 para 0,545 em 2018, patamar auge na pesquisa.

Os mais pobres ficaram mais pobres, os mais ricos ficaram mais ricos, confirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad. Para a pesquisadora, o fenômeno tem relação com a crise no mercado de trabalho, que afetou especialmente o extrato de trabalhadores com menor qualificação e menor remuneração.

"Continuam no mercado de trabalho aqueles que ganham mais", justificou Maria Lucia Vieira.

Quando começou a melhora na geração de vagas, os desempregados que conseguiram retornar ao mercado de trabalho passaram a ganhar menos em funções semelhantes ou a atuar em postos informais, que também remuneram menos.

"Quando as pessoas perdem seus trabalhos, elas vão arrumar outras ocupações em que elas consigam ter alguma remuneração. Se o momento tem mais demanda por trabalho do que oferta, as pessoas acabam aceitando trabalhos com remunerações mais baixas", explicou a gerente da Pnad.

Com mais pessoas trabalhando, a massa de renda de todas as fontes cresceu de R$ 264,9 bilhões em 2017 para R$ 277,7 bilhões em 2018. Como a concentração de renda aumentou, os 10% mais pobres detinham apenas 0,8% da massa de rendimentos, enquanto que os 10% mais ricos concentravam 43,1% desse bolo.

Se considerados apenas os trabalhadores com renda do trabalho, a fatia de 1% mais bem remunerada recebia R$ 27.744 mensais, o que corresponde a 33,8 vezes o rendimento dos 50% dos trabalhadores com os menores rendimentos, que recebiam, em média, R$ 820, menos que o salário mínimo em vigor no ano. A diferença foi a maior da série histórica da pesquisa.

O índice de Gini da renda do trabalho também registrou piora na passagem de 2017 para 2018, subindo de 0,501 para 0,509 no período, o patamar mais elevado da série.

O País tinha 12,565 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em agosto deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior: há menos 100 mil desempregados ante agosto de 2018, o equivalente a um recuo de 0,8%.

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O total de ocupados cresceu 2,0% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,841 milhão de postos de trabalho, para um recorde de 93,631 milhões de pessoas trabalhando. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,1% no trimestre até agosto de 2018 para 11,8% no trimestre encerrado em agosto de 2019.

O contingente de inativos recuou 0,3% em agosto deste ano ante agosto do ano passado, 209 mil pessoas a menos nessa condição.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,7% no trimestre até agosto deste ano, ante 54,1% no trimestre até agosto de 2018. No trimestre até maio de 2019, o nível de ocupação era de 54,5%.

Ocupadas em 1 trimestre

O País registrou 684 mil ocupados a mais no mercado de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 419 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados, segundo o IBGE. A taxa de desemprego passou de 12,3% em maio para 11,8% em agosto de 2019.

A população ocupada alcançou um recorde de 93,631 milhões de pessoas.

A população inativa totalizou 64,928 milhões no trimestre encerrado em agosto, 244 mil a mais que no trimestre anterior.

Desalento

O Brasil tinha uma população de 4,712 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em agosto, conforme os dados da Pnad Contínua iniciada em 2012 pelo IBGE.

O resultado significa 193 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em maio. Em um ano, mil pessoas a mais caíram no desalento.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas

A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,7% no trimestre até agosto, ante 7,8% no trimestre até maio, mostrou o IBGE.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Em todo o Brasil, há um recorde de 7,233 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

Na passagem do trimestre até maio para o trimestre até agosto, houve um aumento de 7 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 568 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.

O trabalho por conta própria alcançou um contingente recorde de 24,227 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 1,192 milhão de pessoas. Em um trimestre, foram 343 mil trabalhadores a mais nessa condição.

O trabalho sem carteira assinada no setor privado também cresceu, para um recorde de 11,658 milhões de ocupados nessa situação.

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O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 619 mil vagas em um ano. Em um trimestre, foram 441 mil trabalhadores a mais.

A população ocupada totalizou 93,584 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em julho. O mercado de trabalho abriu 10 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre terminado em abril. Na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2018, foram criados 233 mil vagas formais no setor privado.

O setor público abriu 251 mil vagas em um trimestre, o trabalho doméstico absorveu mais 132 mil pessoas em um trimestre.

O Brasil tinha 12,766 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em junho deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior: há menos 157 mil desempregados ante junho de 2018, o equivalente a um recuo de 1,2%.

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O total de ocupados cresceu 2,6% no período de um ano, o equivalente à criação de 2,401 milhões de postos de trabalho. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,7% no trimestre até junho de 2018 para 12,0% no trimestre encerrado em junho de 2019.

O contingente de inativos recuou 1,0% em junho deste ano ante junho do ano passado, 621 mil pessoas a menos nessa condição.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,6% no trimestre até junho deste ano, ante 53,7% no trimestre até junho de 2018. No trimestre até março de 2019, o nível de ocupação era de 53,9%.

Taxa de subocupação por insuficiência de horas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,9% no trimestre até junho, ante 7,4% no trimestre até março

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Em todo o Brasil, há um recorde de 7,355 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

Na passagem do trimestre até março para o trimestre até junho, houve um aumento de 587 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 892 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio igual à mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,9% e 12,2%. Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,4%. No trimestre até maio deste ano, a taxa foi de 12,3%.

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.290 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa queda de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 208,435 bilhões no trimestre até junho, alta de 2,4% ante igual período do ano anterior.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 12,3% e 12,8%, com mediana de 12,6%.

Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,9%. No trimestre até março, a taxa foi de 12,7%.

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.295 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa alta de 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 206,817 bilhões no trimestre até abril, alta de 2,8% ante igual período do ano anterior.

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