Faltava trabalho para 28,344 mi no trimestre até dezembro
A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 26,5% no trimestre até setembro para 24,3% no trimestre até dezembro
No trimestre terminado em dezembro de 2021, faltou trabalho para 28,344 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 26,5% no trimestre até setembro para 24,3% no trimestre até dezembro.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até dezembro de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 28,8%.
Na média de 2021, a taxa de subutilização foi de 27,2%, a segunda maior da série histórica, atrás apenas de 2020, quando estava em 28,2%.
A população subutilizada caiu 7,8% ante o trimestre até setembro, 2,399 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até dezembro de 2020, houve um recuo de 12,9%, menos 2,299 milhões de pessoas.
A taxa de desemprego média em 2021 ficou em 13,2%, também a segunda maior, atrás do recorde de 13,8% visto em 2020.
Na passagem do terceiro trimestre de 2021 para o quarto trimestre de 2021, a taxa de desocupação passou de 12,6% para 11,1%, a mais baixa desde o quarto trimestre de 2019, quando também estava em 11,1%.
Subocupação por insuficiência de horas
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,7% no trimestre até dezembro de 2021, ante 8,4% no trimestre até setembro, conforme o IBGE.
Em todo o Brasil, há 7,369 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até setembro para o trimestre até dezembro, houve um recuo de 402 mil pessoas na população nessa condição. No entanto, o País tem 504 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a mais em um ano.