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O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) voltou a atacar a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira, 24, durante sua audiência de custódia. A prisão dele foi mantida.

A prisão foi motivada inicialmente por ofensas à ministra. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Roberto Jefferson chamou Cármen Lúcia de "prostituta" e "arrombada".

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Questionado sobre a declaração, ele disse na audiência: "Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade".

Roberto Jefferson resistiu quando a Polícia Federal (PF) chegou em sua casa, em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, para cumprir o mandado de prisão. Ele disparou contra os policiais e jogou três granadas. Os agentes ficaram feridos.

No depoimento, o ex-deputado disse que deixou um pedido de desculpas por escrito à Polícia Federal. "Encontrei a moça que se machucou no cotovelo e na testa e ela estava zangada", relatou na audiência.

O ex-deputado também disse que o ministro Alexandre de Moraes, que determinou sua prisão, tem um "problema pessoal" com ele. "Ele [Moraes] diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas", afirmou.

Prostitutas de Belo Horizonte paralisaram nesta semana suas atividades para exigir que fossem incluídas entre os grupos prioritários que recebem a vacina da covid-19.

Milhares de profissionais do sexo são afetadas pelo fechamento de motéis onde alugam quartos para prestação de seus serviços no centro da capital mineira; e muitas estão correndo riscos nas ruas para encontrar clientes.

"Estamos na linha de frente, movimentando a economia. Estamos em risco, não temos auxílio, não temos cesta básica", disse Cida Vieira, presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig) à AFP, que afirmou que cerca de 2.000 mulheres aderiram ao movimento.

Junto a outras profissionais do sexo, Vieira liderou um protesto com faixas na Rua Guaicurus, região movimentada de lojas populares e motéis onde concentram suas atividades, agora paralisadas por restrições aos serviços não-essenciais para conter o vírus.

"Nós fazemos parte do grupo prioritário pois mexemos com vários tipos de pessoas e estamos correndo risco de vida", declarou à AFP Lucimara Costa, que trabalha como prostituta.

O governo federal definiu como prioridade na vacinação trabalhadores de saúde, idosos, indígenas, pessoas com comorbidades e professores, entre outros grupos, o que não inclui profissionais do sexo.

A projeção oficial prevê a vacinação de pessoas inseridas nessas categorias prioritárias (cerca de 77 milhões de pessoas) durante o primeiro semestre de 2021.

No entanto, especialistas estimam que essa etapa pode ser estendida até setembro por falta de doses disponíveis.

Assim como o restante do Brasil, Minas Gerais vive uma segunda onda da pandemia, embora o número acumulado de mortes por 100 mil habitantes no estado seja de 121, uma das menores taxas do país.

O país tem mais de 332.000 mortes, superadas em números absolutos apenas pelos Estados Unidos.

Sem avisar, a polícia dispersa com gás lacrimogêneo os retardatários em frente aos bares de uma favela da capital do Malauí para impor o toque de recolher. "E como faço para viver?", lança Yvonne, uma jovem prostituta.

Seu bordel está propositadamente localizado bem próximo a um dos bistrôs mais movimentados da zona 25, em Lilongwe. Desde o início das restrições decretadas pela Covid-19 e das batidas policiais diárias, os clientes vão embora às 20h.

"Meu trabalho começa ao anoitecer, quando todos se vão", lamenta a jovem de 25 anos com um vestido vermelho justo e dreads loiros para destacar sua tez clara em uma mesa, bebendo um refrigerante junto com uma amiga. Nesses tempos de crise, não pode pagar outra coisa.

País muito pobre, o Malauí foi até janeiro um dos últimos a não ter optado pelo confinamento para combater a pandemia.

Em abril de 2020, a Justiça proibiu as restrições para tentar salvar uma economia frágil, baseada principalmente no emprego informal. No início deste ano, porém, devido ao aumento das infecções, o presidente Lazarus Chakwera ordenou um toque de recolher noturno, limitou a venda de álcool e fechou as escolas por três semanas.

Segundo dados oficiais, o Malauí tem quase 33.000 casos de covid-19 e cerca de mil mortes, para 18 milhões de habitantes.

No mês passado, dezenas de profissionais do sexo foram às ruas para protestar contra as restrições sanitárias, que as privam de seu sustento.

"É injusto. Por causa das novas normas, não ganhamos dinheiro", acusam.

- "Pagar o colégio" -

"A prostituição é um trabalho de verdade. Pagamos nossas contas, nossos aluguéis, mandamos nossos filhos para a escola com esse dinheiro", explica à AFP Zinenani Majawa, do sindicato de profissionais do sexo.

De acordo com a organização, que milita para estender a abertura dos bares até meia-noite e nos finais de semana, o país tem mais de 20 mil prostitutas.

Neste pequeno Estado do sul da África, a lei pune o rufianismo (cafetinagem), mas não a prostituição.

Em Chipoka, uma cidade portuária que já foi próspera às margens do lago Malauí, Joyce Banda, de 58 anos, conta à AFP que passou por altos e baixos durante seus 33 anos como prostituta. Mas nada comparado aos problemas causados pela pandemia.

"Temos filhos para alimentar. Temos que nos lavar e lavar nossas roupas. Como vamos comprar sabão, se os bares fecham às 20 horas?", questiona angustiada.

"Onde vamos encontrar clientes?", pergunta Martha Mzumara, também prostituta.

Nem todos neste país conservador se compadecem.

"Eu as considero um pouco egoístas. Muitas empresas foram afetadas, várias fecharam. No Malauí, temos sorte de as grades estarem abertas", opina o juiz Madalitso Banda, da coalizão de defensores dos direitos humanos.

A Ordem dos Advogados do país, a Law Society, acredita que as regras são "justificadas" no contexto de uma pandemia global.

"Alguns direitos podem ser limitados para salvaguardar outros", afirma a diretora Martha Kaukonde.

O ator Claudio Fits, que interpreta o cozinheiro Ceará na novela Amor de Mãe, foi acusado de dar calote em um motel, em prostitutas e em um motorista de aplicativo. Segundo informações do colunista Leo Dias, um boletim de ocorrência foi registrado por Romulo Gomes, motorista em questão, que afirmou que pegou Claudio na região de Botafogo, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, dia 22. No meio da corrida, o artista teria pedido um empréstimo de mil e 300 reais.

Depois, Claudio teria dito que estava com um problema no cartão. Ele pediu o valor a Romulo e disse que faria uma transferência para ressarci-lo. O autônomo achou que conseguiria o dinheiro e volta e confiou no ator, portanto, fez o empréstimo da quantia pedida. A corrida teria continuado por mais algumas horas.

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O motorista levou Claudio para um motel na região da Barra da Tijuca. Lá, o global pediu pelo quarto mais barato, que custa 159 reais, e contratou duas prostitutas. Após o encontro, ele tentou realizar uma transferência para as garotas de programa, o que não deu certo.

Como forma de reivindicar o pagamento, as mulheres quebraram garrafas de champanhe e outros objetos do quarto. Depois, foram embora. Claudio, então, resolveu também deixar o estabelecimento, mas foi surpreendido com a conta de mil e 200 reais. Este valor também não passou no cartão do astro.

Claudio se identificou como ator da Globo e tentou uma transferência bancária, que também não aconteceu. O ator se comprometeu a ficar mais 12 horas no local para que o pagamento fosse efetivado.

Entretanto, os valores combinados não caíram nas contas do gerente do motel e nem na do motorista, mesmo depois de cinco dias. As prostitutas também ficaram sem pagamento.

Após a confusão e abertura de um boletim de ocorrência, o motorista Romulo Gomes informou que Claudio assegurou que quitaria a dívida na próxima quinta-feira, dia 29. Claudio Fits ainda não se pronunciou sobre o caso.

Várias trabalhadoras do sexo protestaram nesta sexta-feira (3) em frente à câmara alta do parlamento da Alemanha para exigir a reabertura dos bordéis, fechados há quase quatro meses devido à pandemia de coronavírus.

A Alemanha adotou medidas rigorosas para tentar conter a propagação do vírus que causou mais de 9.000 mortes no país, entre elas o fechamento dos bordéis, em um país onde a prostituição é legal e regulamentada pela lei.

As manifestantes, com uma boneca inflável vestida com uma camisola vermelha, seguravam faixas que diziam "Abram os bordéis agora!" ou "Nosso setor está forçado à ilegalidade" diante do Bundesrat, que representa as regiões e tem competência em questões de saúde.

A federação de serviços sexuais BSD lembrou em um comunicado que "quase todos os comércios reabriram na Alemanha" mas que os bordéis "parecem ter sido esquecidos pelas autoridades políticas".

Segundo o BSD, muitas prostitutas decidiram exercer sua profissão em países vizinhos como Suíça, Bélgica, Áustria, República Tcheca ou Holanda "onde a prostituição está autorizada novamente" sob certas condições de higiene.

A Áustria voltou a abrir seus bordéis em 1º de julho.

Na Alemanha, alguns estados regionais, como Turíngia, também estão considerando a possibilidade de permitir sua reabertura.

A prefeitura de Amsterdã está tomando medidas que devem levar à queda do turismo na cidade, que tem 1 milhão de habitantes e recebe 17 milhões de visitantes ao ano. Uma das iniciativas, anunciada nesta quinta-feira (13) é limitar as visitas guiadas à zona de prostituição, o bairro da Luz Vermelha, conhecido por ter prostitutas seminuas em vitrines.

Outra ação foi o envio de uma carta da prefeita Femke Halsema ao conselho municipal anunciando a intenção de reduzir o número de turistas que viajam apenas para consumir drogas, especialmente maconha. Na mensagem, ela anexou uma pesquisa que mostra que o turismo cairia, caso medidas restritivas fossem adotadas.

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De acordo com o levantamento, feito pela agência de pesquisa e estatística de Amsterdã, 34% de todos os turistas que visitam a região de Singel, parte mais antiga da cidade e onde fica o bairro da Luz Vermelha, voltariam com menos frequência se os estrangeiros não tivessem permissão para comprar maconha nos coffee shops - 11% nunca mais voltariam a Amsterdã. Dos turistas britânicos pesquisados, 42% disseram que voltariam menos a Amsterdã com a proibição de comprar maconha.

Enquanto o tema é debatido pelos conselheiros municipais, a prefeitura já aprovou a proibição das visitas guiadas ao bairro da Luz Vermelha. Halsema diz que 115 grupos passam pelo local todos os dias. O alto número de turistas incomoda os moradores e as mulheres que ganham a vida nas vitrines. A medida passará a vigorar a partir de 1.º de abril e somente grupos autorizados poderão percorrer as ruas da região.

As excursões licenciadas poderão ter no máximo 15 pessoas, não devem parar em locais onde há grande fluxo de pessoas, como em pontes estreitas, em frente às casas e nas entradas de lojas e restaurantes, principalmente durante o horário de funcionamento. Os guias que violarem as regras serão multados em ¤ 190 (R$ 896).

A prefeitura argumenta que vem recebendo com frequência reclamações das prostitutas, que se sentem incomodadas com os turistas fazendo fotos sem que elas autorizem. Além disso, os visitantes atrapalham os negócios. "É uma falta de respeito tratar as trabalhadoras sexuais como se fossem uma atração turística", disse o vice-prefeito de Amsterdã, Victor Everhardt.

Além de lidar com ruas superlotadas e turistas em busca de drogas, Haselma também tenta mudar a política paradoxal de tolerância da Holanda. A lei permite que coffee shops vendam maconha aos clientes no varejo, mas a produção e comércio no atacado ainda é ilegal, o que obriga os proprietários a comprar droga do crime organizado. A prefeita pediu um estudo sobre novas formas de regulamentar o mercado. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dono de vários bordeis que disputava a uma cadeira na Assembleia Legislativa de Nevada, nos Estados Unidos, e morreu em outubro, acabou ganhando as legislativas de terça-feira.

Mesmo morto, Hof obteve 69,02% na votação contra a candidata democrata Lesia Romanov, com 30,98%.

Sua vaga será preenchida por um republicano.

Hof, de 72 anos, foi encontrado morto no dia 16 de outubro em Love Ranch, um de seus bordeis legalizados em Crystal.

Segundo o jornal Reno Gazette, o candidato republicano pró-Trump celebrou o seu aniversário com uma festa que contou com a presença, entre outros, da estrela pornô Ron Jeremy.

Chuck Muth, o chefe da campanha de Hof, disse no Twitter que Jeremy encontrou o corpo quando foi acordá-lo.

Muth disse que Hof aparentemente teria "morrido enquanto dormia tranquilamente".

Ele protagonizou o reality-show da HBO chamado "Cathouse" sobre as prostitutas que trabalham para ele.

Segundo a lei desse estado, seu nome permaneceu na cédula das eleições de 6 de novembro neste distrito conservador, onde aparecia como favorito contra seu adversário democrata.

Autor de "The Art of the Pimp: One Man's Search for Love, Sex, and Money", sua autobiografia, Hof se chamava de "Trump of Pahrump", em homenagem à cidade de Nevada onde era dono de outros dois bordeis.

O fundador do Partido Social Cristão (PSC) e ex-presidente nacional da legenda Vitor Jorge Abdala Nósseis está sendo investigado em um inquérito do Ministério Público de Minas Gerais porque teria usado verba da Fundação Instituto Pedro Aleixo (Fipa), ligada ao PSC e financiada pelo fundo público, para pagar prostitutas. 

Em um áudio conseguido pelo jornal O Globo, Nósseis não se constrange ao falar sobre o assunto. “Eu tô vendo uma fofoca. Diz que eu dei dinheiro, né? Eu dei dinheiro da fundação para comer as putas... Conversa dela. Falei assim: Dei mesmo, e comi. Qual o problema? E agora? Vai fazer o que comigo?”, indagou. 

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Ele complementou afirmando que as prostituas se formaram. “Dei, mas elas se formaram. Recuperei elas todas pra vida. Cê vê, a Samanta é uma mesmo. A Keila é outra. Tem umas três lá na Europa. Já viraram, tudo virou gente. Formaram-se, tem mais de vinte", complementou Vitor. 

Foi a própria legenda que entregou ao MP de Minas Gerais e à Polícia Federal a gravação, no ano passado. De acordo com PSC, Nósseis foi expulso do partido no fim de 2017. Em nota ao jornal O Globo, o ex-presidente argumentou que a gravação é "clandestina e apócrifa" e que foi manipulada a pedido do pastor Everaldo, atual presidente do PSC. 

 

Prostitutas e casais apaixonados foram punidos em público nesta sexta-feira (20) com chicotadas, aplicadas pela polícia da sharia em Aceh, única província da Indonésia que aplica a lei islâmica.

Mais de mil pessoas, incluindo dezenas de turistas da vizinha Malásia, assistiram às cenas de flagelo diante da mesquita de Banda Aceh, capital da província, onde os condenados foram vaiados quando receberam as chicotadas nas costas.

Cinco mulheres e três homens foram condenados por não respeitar as regras da sharia (lei islâmica), acusados de gestos de afeto em público ou pela oferta de serviços sexuais na internet, anunciaram as autoridades locais.

Além das relações heterossexuais entre pessoas que não são casadas e da oferta de serviços sexuais, o consumo de bebida alcoólica, as relações entre pessoas do mesmo sexo e os jogos de azar estão proibidos nesta província do país muçulmano de maior população no mundo.

A província de Aceh foi autorizada a aplicar a lei islâmica depois de obter de Jacarta um estatuto de autonomia em 2001 para acabar com décadas de rebelião separatista.

Alguns trabalhadores da ONG Oxfam contrataram prostitutas no Haiti durante a operação de ajuda posterior ao terremoto que destruiu o país, denunciou nesta sexta-feira um jornal britânico, enquanto a organização negou que tenha havido encobrimento.

Segundo o jornal The Times, depois do terremoto de 2010 que devastou a ilha e deixou cerca de 300.000 mortos, um alto cargo da organização contratou jovens prostitutas.

Grupos de jovens prostitutas foram convidadas a casas e hospedagens pagas pela organização para festas sexuais, segundo uma fonte que assegurou ter visto imagens de uma orgia em que prostitutas usavam camisetas da Oxfam.

A organização lançou uma investigação interna em 2011 que determinou que havia uma "cultura da impunidade" entre alguns funcionários mas que foi incapaz de saber se algumas das prostitutas eram menores de idade, assegurou o jornal.

The Times afirmou que o diretor para o país da Oxfam, Roland van Hauwermeiren, renunciou sem que houvesse nenhuma ação disciplinar, apesar de que supostamente admitiu ter contratado prostitutas.

Em resposta à publicação, a Oxfam negou estar por trás de um "encobrimento" para proteger sua reputação.

"A Oxfam administra as acusações de má conduta com extrema seriedade", disse um porta-voz da ONG à AFP.

A Oxfam admitiu que houve acusações de envolvimento de meninas menores de idade, mas disse que estas "não foram provadas".

"Vários membros do pessoal foram despedidos como resultado da investigação e outros deixaram a organização antes de que esta fosse concluída", indicou a representante.

A polícia da Itália prendeu nesta terça-feira (6) um homem acusado de ter violentado e roubado diversas garotas de programa em várias cidades do país. Muitas de suas vítimas são brasileiras.

Segundo os investigadores, o suspeito, um cidadão italiano de 51 anos, agia como um "estuprador em série". Ele foi preso em um hotel situado nos arredores da estação ferroviária de Pisa, na região da Toscana.

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O homem marcava programa com as prostitutas pelo telefone, se dirigia para as casas das mulheres, geralmente de origem brasileira, e as dopava com álcool e soníferos. Em seguida, ele estuprava as vítimas e roubava dinheiro de seus apartamentos.

De acordo com a polícia, pelo menos três casos, todos em Milão, já foram confirmados, mas outros 20 estão sendo analisados. O suspeito teria se apropriado de pelo menos 10 mil euros em dinheiro vivo. A denúncia partiu de uma prostituta brasileira, em 2016, e o homem estaria planejando fugir para a Rússia.

Da Ansa

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) publicou, nesta segunda-feira (17), um vídeo em que voltou a falar sobre temas polêmicos e disse que já se “habituou” a ser odiado. “Eu me habituei a ser insultado. A injúria não desaparece no horizonte da vida de um homossexual mesmo quando ele se assume e se diz orgulhoso de sua orientação. Eu criei uma estrutura de defesa, que faz com que eu tolere no Congresso Nacional as campanhas difamatórias”, contou. A publicação nas redes sociais divulgava uma entrevista concedida por ele a um veículo de comunicação. 

Jean declarou que os direitos mais difíceis de defender no parlamento são os sexuais e reprodutivos das mulheres e dos homossexuais. “Mexe com preconceitos arraigados e históricos, que vêm sendo reproduzidos ao longo de anos. A gente vive em uma sociedade que acha que a mulher é subalterna por natureza, que naturalmente o homem é superior e manda na mulher e que o corpo dela está à disposição dos homens por isso que é difícil conseguir a legalização do aborto”, declarou. 

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O deputado também falou que existe no Congresso uma “postura hipócrita” em relação às prostitutas. “Porque a sociedade não acha que a mulher tem que dispor do seu corpo seja para fazer uma opção clara e consciente e adulta pela prostituição, de prestar um serviço sexual, seja para interromper uma gravidez não desejada”. Ele foi questionado pela repórter se os parlamentares utilizam o “serviço das prostitutas”. “Muitos e esses, inclusive são contra [direitos] porque é uma postura hipócrita. As pessoas não costumam ser honestas consigo mesma e nem com os outros”, disparou. 

“A imprensa já fez várias matérias sobre isso. Sobre os serviços sexuais que são prestados a congressistas, mas apesar disso, das pessoas saberem disso, disso ser comentado, muita gente lá se recusa a garantir segurança jurídica para as prostitutas para permitir que elas possam prestar esse serviço com o mínimo de segurança jurídica e com o mínimo de direito garantido”, defendeu. 

Trajetória 

Ele ressaltou também que nasceu em uma família pobre e que seu pai era alcoólatra. “Os livros me livraram dos destinos imperfeitos. Colocaram-me na posição de transformar o mundo para melhor. O pai bebia, a gente passava fome. Quando bebia ficava agressivo. Foi uma relação com meu pai muito complicada e minha mãe me ensinou muito cedo que a gente só teria alternativa de mudança de vida estudando”, frisou. 

Ele, que se elegeu pela primeira vez em 2010, disse que fez uma “campanha invisível”. “Não tinha tempo de TV e de rádio, fiz com meus recursos próprios os folders e usei as redes sociais. As eleições no Brasil não são algo livre da força dos constrangimentos econômicos, da força da grana. O que decide a eleição é dinheiro”. Ainda lembrou que já recebeu diversas ameaças de morte. “Não estou dizendo que as ameaças partam dos deputados, mas muitos deles estimulam promovendo a difamação”, explicou. 

Uma brasileira foi presa nesta segunda-feira, dia 23, na cidade de Bolonha, na Itália, por ter causado confusão em um ônibus. A mulher de 37 anos, que não foi identificada, começou a xingar duas adolescentes dizendo que elas não podiam se sentar no transporte.

A brasileira, que tem cidadania italiana e já é conhecida pela polícia do município por outros delitos, chamou as garotas, de 15 e 17 anos e que iam para a escola, de "albinas de merda" e "prostitutas dos brancos".

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Neste momento, um italiano de 46 anos que também estava no ônibus tentou acalmar a mulher, que respondeu com insultos e pontapés. O homem então chamou a polícia e avisou o motorista do veículo, que o parou e pediu para que todos os outros passageiros saíssem dele. Indignada, a brasileira ainda ameaçou o motorista e cuspiu nele.

Pouco tempo depois, oficiais chegaram ao local e a prenderam, com muita resistência da mulher, que não quis entregar seus documentos. A cidadã italiana foi detida por violência contra menores, lesão corporal e resistência à prisão e denunciada por ameaça e interrupção do serviço público. Ela também já havia sido presa por crimes contra a pessoa e o patrimônio no passado.

A França aderiu nesta quarta-feira ao grupo de países europeus que punem os clientes de prostitutas, uma medida polêmica que tem sido alvo de debates e divide tanto a classe políticas como as associações de proteção das prostitutas.

O texto, aprovado de maneira definitiva pela Assembleia Nacional (Câmara Baixa), estabelece que "a compra de atos sexuais será punida com uma multa de 1.500 euros, e até 3.500 em caso de reincidência". Está prevista a possibilidade de uma pena complementar, consistente em uma formação obrigatória para conscientizar sobre as condições da prostituição.

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Todos os países europeus castigam o proxenetismo, mas a França é apenas quinto a punir os clientes das prostitutas, depois da Suécia, o primeiro país a fazer isso em 1999, e da Noruega, Islândia e o Reino Unido. Segundo estimativas oficiais, na França há entre 30.000 e 40.000 prostitutas, em sua maioria estrangeiras, originárias da Europa Oriental, África, China e América Latina.

O tema foi alvo de polêmica e divisões. Para os partidários, a punição dos clientes ajuda a dissuadir a demanda e torna as prostitutas vítimas e não delinquentes. Para os detractores, sancionar os clientes coloca as prostitutas em perigo, pois ficarão mais isoladas.

Durante a votação, foi realizada uma manifestação das profissionais do sexo que exibiam cartazes onde se lia "Clientes penalizados, putas assassinadas".

As oito integrantes de uma banda sul-coreana de K-pop foram detidas por engano no aeroporto de Los Angeles, onde autoridades suspeitaram de que poderiam se tratar de prostitutas.

As jovens da banda Oh My Girl ficaram detidas por 15 horas na quinta-feira e depois retornaram para a Coreia do Sul.

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A empresa responsável pela carreira do grupo, WM Entertainment, informou que as autoridades de imigração do aeroporto de Los Angeles revistaram de maneira minuciosa as roupas e acessórios.

"Provavelmente porque são muito jovens, parece que foram confundidas com prostitutas", afirma a empresa, sem revelar detalhes.

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A WM Entertainment, no entanto, informou que busca uma assessoria nos Estados Unidos para saber se a detenção das jovens foi legal.

Outra hipótese é um problema com o tipo de visto das jovens, que deveriam se apresentar no sábado em Los Angeles.

A banda Oh My Girl foi formada em março e lançou o primeiro single em abril.

Os grupos sul-coreanos de pop, muito populares na Ásia, são formados por homens e mulheres muito jovens, em alguns casos com apenas 13 ou 14 anos.

Em 2012 as autoridades sul-coreanas adotararam medidas para evitar o teor sexual do gênero musical, ameaçando com um aumento da censura de alguns videoclipes, filmes e programas de TV considerados muito explícitos.

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A pedido dos personagens, o nome da cidade onde fica o cabaré não será divulgado

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É fim de noite em uma cidade localizada no Agreste de Pernambuco. Após uma festividade na praça do município – local de encontro dos moradores -, o povo começa a se recolher para suas residências. Acordar bem cedo, ainda com o céu escuro, é costume na região, o que justifica a dormida antes da madrugada. Nossa reportagem, durante uma conversa com alguns populares, discute como o município ainda guarda características tradicionais de cidades interioranas. Os moradores, porém, relembram uma história triste que marcou a localidade. “Uma cheia deu aqui há alguns anos e tudo ficou alagado. Dava pra ver as prostitutas, calcinas e sutiãs boiando”, relata um morador, que não quis ser identificado. O depoimento intriga a nossa equipe. Em seguida, o morador explicou que as “prostitutas” moravam no tradicional cabaré da cidade – ou como alguns costumam chamar: prostíbulo -, porém, só boiaram porque o “estabelecimento” fica em baixo de uma ponte, ao lado do rio que corta a cidade.

O cabaré lembra muito o fictício Bataclã da novela global “Gabriela”. Não pela aparência ou mulheres, mas sim por causa da representação do espaço para a sociedade do município. “Os homens daqui procuram as raparigas porque não estão satisfeitos com as esposas ou querem uma experiência diferente. É um lugar de música e diversão também. Nossos filhos, quando estão prontos para se deitarem, são levados para lá”, explica um morador, que também não quis se identificar. 

O prostíbulo também revela a triste situação de mulheres, com idades variadas, que largam famílias para mergulhar no mundo da prostituição. Uma das prostitutas do cabaré, de 27 anos, que pediu para não ser identificada, conta que tem dois filhos e que sua mãe nem pensa que ela se prostitui. Natural de Limoeiro, também no Agreste, há pouco mais de um ano ela entrou para o prostíbulo e ganha de seus clientes cerca de R$ 1 mil por semana.

“Se minha mãe souber que estou aqui, ela me mata. Ela pensa que estou morando na casa da minha irmã. Às vezes passo lá para ver ela, meu pai e minhas crianças. Vim parar aqui por causa da influência de umas amigas. É uma vida triste. Só que a gente se acostuma a ganhar dinheiro fácil”, revela a mulher, que chega a atender uma média de seis homens por dia.

Ela e outra jovem são as únicas garotas do humilde estabelecimento. O cabaré também oferece serviços de bar, mas, os programas de sexo são as atividades que mais atraem clientes. As relações acontecem em quartos que ficam ao lado do salão do bar, em compartimentos simples que também servem para as mulheres dormirem.

A escolha por construir o espaço debaixo da ponte não foi feita pelo proprietário. De acordo com ele, que também não se identificou, a casa é uma herança familiar. “Isso aqui ficou pra mim de parentes, há mais ou menos quatro anos. Eu não cobro nada as meninas. Elas só me pagam o aluguel dos meus quartos. O que elas ganham com sexo fica pra elas”, conta o proprietário.

Com olhar de tristeza, a garota de programa que aceitou dar entrevista afirma que não quer mais continuar nessa vida. Ela diz que não se sente bem em se deitar com vários homens, porém, a necessidade financeira ainda a faz continuar. Ela já foi casada, inclusive com um ex-cliente, mas, não pretende construir um novo casamento. “Só quero sair daqui e cuidar dos meus filhos”, finaliza a jovem.

 

 

 

 

 

 

 

O Portal LeiaJá publica nesta quarta-feira (4) seu mais novo especial: “Unidiversidade – O Ensino Superior na luta contra o preconceito”. O trabalho debate preconceito e diversidade nas universidades, focando nas consequências da discriminação e na formação dos estudantes.

Negros, profissionais do sexo, deficientes, presidiários e homossexuais são os temas abordados no Unidiversidade. Os personagens contam como vivem em meio ao preconceito e dão uma lição de como é possível driblar os problemas e alcançar uma formação de nível superior qualificada.

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Outra proposta do especial é discutir como as instituições de ensino podem trabalhar seus cursos no contexto da abordagem de disciplinas sobre as diversidades social, racial e de gênero. Estudiosos também apontam ideias que podem ajudar numa melhor formação dos docentes. Confira especial.

O fotógrafo da prefeitura de Senador Canedo, situada na região Metropolitana de Goiânia, Leandro Alves, de 25 anos, foi preso neste domingo (30) em flagrante, após cortar o pescoço de uma garota de programa. Ele estaria drogado em um motel de Aparecida de Goiânia, também na região Metropolitana, e teria cortado o pescoço da prostituta com um caco de garrafa.

A vítima, uma mulher de 38 anos, disse que foi agredida porque se recusou a manter relações sexuais sem preservativo e também por que não quis consumir cocaína com o cliente, que ainda fazia uso de álcool junto com a droga. A mulher sofreu um corte profundo no pescoço.

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A garota de programa foi socorrida por um amigo do próprio fotógrafo que estava em outro quarto do motel com outra prostituta. Os gritos teriam chamado a atenção e o amigo socorreu a mulher. Levada para um hospital ela precisou de sutura no ferimento e não corre risco de morte. Leandro foi preso em flagrante.

A assessoria de Imprensa da prefeitura de Senador Canedo informou nesta segunda-feira (31) que o servidor seria exonerado ainda hoje do cargo. A prisão dele foi tratada com surpresa pelos colegas de trabalho, que alegaram uma convivência sem indícios da dependência de drogas ou de agressividade.

Estupro

Após a prisão do fotógrafo, a Polícia Civil foi procurada por outra garota de programa que reconheceu Leandro como autor também de um estupro quando ela se recusou a manter relações sem camisinha. Ela foi ouvida pelo delegado José Lindenor Chaves.

O suspeito vai responder pelo crime de tentativa de homicídio e estupro. A reportagem não conseguiu falar com o advogado dele, que não retornou ao recado gravado no celular.

O artista plástico pernambucano Julio Santhiago inaugura, nesta sexta (6), sua primeira exposição individual, Notívaga, na galeria Açúcar e afeto, localizada no bairro do Espinheiro, às 19h. O primeiro contato visual do artista - que começou a pintar em 1999 - com as artes plásticas foi através das telas de Gil Vicente.

Notívaga apresenta figuras femininas noturnas, como sílfides, fadas, deusas, prostitutas, além da solidão e introspecção, universo retratado na mostra. "Trabalhei durante a noite por 20 anos em boates e clubes noturnos e tive uma vontade especial de pintar personagens femininos", conta o artista.

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Apesar da temática, as 22 telas da mostra apresentam cores quentes. "Quis trazer uma coisa meio cabarés, meia luz, a solidão interior de que vive uma vida dúbia, o eterno confronto entre bem e o mal, dia e noite, mas com cores vibrantes, esfervecentes", completa Julio.

Serviço

Notívaga

Sexta (6) | até 6 de janeiro

Galeria Açúcar e afeto (Rua da Hora, 639 - Espinheiro)

Gratuito

O irreverente Grupo Molejo, ao tocar a canção “Voltei”, faz uma referência às casas de massagem: “Vou voltar pra casa de massagem, ali sempre foi meu lugar...” O pagode é uma entre tantas manifestações que associam “empreendimentos” desse ramo ao erotismo.

Em um prédio localizado no centro do Recife, quatro profissionais do sexo oferecem massagem. A administradora do local, natural de São Paulo e que está na capital pernambucana há quatro meses, é de fato uma massagista. Em terras pernambucanas, Rayane*, de 26 anos, resolveu entrar para o mundo dos programas e ao mesmo tempo estudar. “Eu não queria ser simplesmente uma garota de programa como outra qualquer. Eu queria ser a garota de programa. Por isso, fiz um curso de massagem em uma instituição terapêutica bem conhecida em Boa Viagem – bairro da Zona Sul – e hoje aplico massagens, além de ter relações íntimas com meus clientes”, conta.

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Formada em recursos humanos, Rayane recebeu o aval das outras amigas para tomar conta do "empreendimento”, como ela considera o apartamento de aparência simples. “Lá em São Paulo eu era dona de um sexshop. Aqui em Recife também considero a prostituição um empreendimento. Oferecemos serviços de qualidade aos nossos clientes. Eles gostam muito e sempre voltam. Nossas técnicas de massagem são o nosso diferencial”, diz Rayane.

Já a jovem Roberta*, 23, não escolheu o universo do programa pelo lado empreendedor. Há quatro meses na casa de massagem, a mulher aponta como principal dificuldade a falta de segurança. “Às vezes, eu me relaciono com pessoas que não conheço e, como muitas coisas ruins acontecem nos dias de hoje, tenho medo que algo aconteça comigo. Como as outras meninas, ofereço o serviço de massagem e geralmente o sexo vem depois. Consigo, através desse trabalho, lucrar em torno de R$ 2 mil por mês”, relata.

De acordo com Rayane, várias técnicas são utilizadas durante os atendimentos. Porém, diferente das massagens consideradas profissionais oferecidas em clínicas terapêuticas, a sensualidade e o erotismo do corpo das meninas fazem do atendimento um momento bem propício ao sexo. Segundo a profissional do sexo, existem clientes que relaxam tanto durante as massagens que acabam deixando de lado o ato sexual. “Eles chegam estressados, cansados, com problemas... Esquecem tudo quando sentem as minhas mãos. Temos uma grande variedade de clientes. São jovens, idosos, mulheres, homens e casais”, conta a profissional do sexo.

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O atendimento das “massagistas eróticas” ocorre todos os dias da semana, das 9h às 20h. Diariamente, elas recebem em torno de dez clientes e os preços variam de R$ 50 a R$ 150.

O outro lado: clínicas terapêuticas

Em um caminho totalmente oposto ao das casas de massagem ligadas ao sexo, as clínicas terapêuticas recifenses oferecem à sociedade serviços apenas de massagens e de outras áreas da saúde. Essas atividades são formas de relaxamento, embasadas por técnicas obtidas em cursos de qualificação de massagistas.

A massoterapeuta de um Spa localizado no Recife, Mirian Ferreira, explica que, ao oferecer os serviços terapêuticos, a empresa onde ela trabalha deixa claro para a clientela que os produtos não têm relação alguma com sexualidade. “Nossa massagem é terapia, contra o estresse e proporciona alívio. Homens, mulheres e famílias podem receber nossos serviços. Usar o termo casa de massagem eu acredito que não é bom. É complicado não associar a palavra ao sexo. Por isso que geralmente os profissionais usam clínicas terapêuticas”, explica a massoterapeuta.

Para Mirian, é importante ter noções e qualificação para aplicar massagens. “O massoterapeuta passa anos e anos estudando. Ele aprende um pouco de fisiologia e anatomia. Existem várias técnicas e ele tem noção de como trabalhar”, opina.

De acordo com o instrutor do curso de massagem do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Recife, Guilherme Dutra, em um contexto geral, as instituições oferecem cursos de cunho profissional. “Você pode até encontrar alguém que faça o curso pelo lado sexual, mas, nosso foco é o lado profissional”, complementa. “Quando a gente fala em massagem erótica, isso macula muito a imagem da área”, comenta Dutra.

*A reportagem preservou o nome das entrevistadas 

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