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A Polícia Nacional da Espanha deflagrou uma operação de resgate de mulheres brasileiras que teriam sido traficadas para aquele país para fins sexuais. A Operación Cousos teve início na semana passada e conta com apoio e acompanhamento da Polícia Federal brasileira.

Dois brasileiros suspeitos de praticarem tráfico de pessoas para a Europa foram presos na terça-feira (14) na cidade espanhola de La Coruña. O mesmo grupo vem sendo investigado em território brasileiro, no estado de Goiás.

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Acompanhados de policiais federais brasileiros, agentes espanhóis resgataram mulheres em Oviedo e em La Coruña. Segundo a PF, as mulheres brasileiras foram identificadas como vítimas da atuação da organização criminosa, que também agia na França.

A cooperação policial internacional possibilitou dar celeridade às investigações, em especial para a coleta de indícios de forma paralela nos dois países.

“Para se chegar à prisão dos envolvidos, houve o apoio de policiais brasileiros e do [corpo] policial espanhol em atividade no Centro de Cooperação Policial Internacional coordenado pela PF no Rio de Janeiro, além do suporte do adido policial da PF no país europeu’, informou, em nota, a PF.

Neste sábado (19) é comemorado o Dia da Fotografia. Considerada uma das sete artes mundiais, ela transmite a escrita da luz através do registro. Além do clássico Sebastião Salgado, existem outros brasileiros que são conhecidos no exterior por suas fotografias. Pensando nisso, a equipe do LeiaJá separou três nomes de mulheres de influência nesse ramo. Confira a seguir. 

Luisa Dorr: Ganhadora do Prêmio World Press Photo de Retratos e descoberta no Instagram, a fotógrafa gaúcha desenvolveu um projeto chamado “The Self Promenade”, publicado em vários locais dos lugares que conheceu. Ela também foi convidada pela diretora de fotografia da revista Time, Kira Pollack, para registrar algumas das mulheres mais influentes do mundo. As mulheres são retratadas com força e protagonismo. 

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Maureen Bisilliat: Ganhadora da Bolsa Guggenheim para Artes Criativas, a britânica que se naturalizou no Brasil trabalhou na Editora Abril entre 1964 e 1972, na revista Quadro Rodas e Realidade, no qual seu trabalho como fotojornalista conquistou a primazia. Em 1988 Maureen, seu marido e o sócio foram requisitados pelo antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro (1922-1997) para contribuírem na constituição do conjunto de obras de arte popular da América Latina da Fundação Memorial da América Latina, localizada em São Paulo. 

Nana Moraes: A fotojornalista recordou mais de mil capas de revistas de editoriais de moda para todas as publicações do mercado no Brasil. Além do trabalho comercial, ela se dedica a projetos fotográficos pessoais que lhe rendeu a trilogia de livros “DesAmadas”. Acostumada com o ramo da moda, ela também capturou a beleza da coragem das mulheres detentas e os recados em formato de bilhetes que elas recebiam.

 

 As gêmeas Mayla Phoebe e Sofia Albuquerck fizeram uma cirurgia de redesignação sexual em uma clínica de Blumenau, em Santa Catarina, em 2021. Com isso, elas se tornaram as primeiras irmãs a realizar a operação juntas no mundo. Em 2023, elas estrelam a série “Gêmeas Trans: Uma Nova Vida”, da HBO Max e Discovery +, hoje (1), sobre a vida após a cirurgia.  

A série também retrata a mudança de país de Mayla. Ela saiu da cidade onde nasceu, em Tapira, interior de Minas Gerais, para estudar Medicina em Buenos Aires, na Argentina. Já Sofia foi aprovada em uma faculdade particular de Franca, interior de São Paulo, que cursa Engenharia. O seriado surge em um Brasil que, pelo 14º ano seguido, é o país que mais mata pessoas trans no mundo, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra).  

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Sofia contou que é motivo de chacota por ser quem é na universidade. “A minha experiência na faculdade é bastante complicada. O preconceito diminui muito depois da cirurgia (de redesignação sexual), não tem comparação com antes, mas o preconceito ainda existe. Isso porque sou vista como um objeto de curiosidade”, pontuou. Como a série aborda a transfobia na faculdade, Sofia não explicou o porquê os alunos a enxergam dessa maneira e disse que a situação a “destroçou” emocionalmente a ponto de pedir transferência para outra universidade.  

“Não tive forças para procurar ajuda na época. Eu me senti culpada por muita coisa, me senti violada. Foi uma parte da minha vida na qual pensei: ‘Se lutei até aqui, por que vou deixar alguém fazer isso?’. Só percebi isso depois de muito tempo, quando não tinha mais o que fazer. Então, quero ajudar pessoas que passam pela mesma situação”, acrescentou. A realidade de Mayla, em Buenos Aires, e a da Sofia, em Franca, é distinta. A imigrante brasileira considera os argentinos menos preconceituosos. “As pessoas te acolhem mais por quem você é”, assegurou a futura médica. 

Para assistir a entrevista das irmãs gêmeas trans brasileiras, acesse o link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=YRFYM67bMig

 

As goianas Jeanne Paolini e Kátyna Baía, que ficaram um mês presas em Frankfurt, na Alemanha, depois de ter as etiquetas das malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), vão entrar com duas ações de reparação, uma na Justiça brasileira e outra na alemã, segundo a advogada que as representa, Luna Provázio.

Segundo a advogada, as goianas irão pedir indenização por danos morais e materiais contra a Justiça alemã em razão da prisão indevida e, no Brasil, a ação de reparação será contra a companhia aérea com base nas leis que regulam as relações de consumo.

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"Elas foram presas sem ser culpadas, tiveram prejudicado o direito à liberdade, a viagem planejada não aconteceu, Kátyna não teve acesso ao medicamento que era essencial à saúde dela; todos esses prejuízos e danos aos direitos humanos, que são universais, fazem parte dos argumentos da ação que vamos propor contra a Justiça alemã", explica Provázio.

Além disso, Kátyna e Jeanne ainda não recuperaram os aparelhos celulares e não foram restituídas da quantia de mil euros que foi apreendida no momento da prisão. São danos materiais a serem reparados, segundo a advogada, assim como o gasto que tiveram com a viagem: as passagens de ida e volta, as reservas em hotéis, o seguro-viagem, os tíquetes e ingressos de passeios. "Isso tudo são danos materiais, porque são gastos que elas fizeram para uma viagem que não aconteceu por causa de uma ilegalidade."

O valor que elas irão pedir na ação contra a Justiça alemã ainda não está definido e deve incluir também os danos relacionados à saúde. Kátyna e Jeanne ainda não retornaram ao trabalho e continuam fazendo tratamentos psicológico e psiquiátrico, tiveram problemas dermatológicos por usar roupas de uso coletivo na prisão, inclusive roupas intimas, e foram diagnosticadas com anemia ao chegarem ao Brasil. A alimentação oferecida na prisão não continha a quantidade necessária de proteína, explica a advogada.

No Brasil, a ação de reparação será impetrada contra companhia aérea, que é a responsável pela bagagem dos passageiros. Além de danos morais e materiais, esse processo também incluirá reparação de lucros cessantes. "Como elas não conseguiram trabalhar e ficaram presas além do período que planejaram, deixaram de ter renda por fato externo à vontade delas" afirma Luna Provázio.

A advogada afirma que está concluindo as ações, que devem ser impetradas nos próximos dias.

As brasileiras Jeanne Paolini e Kátyna Baía foram presas no aeroporto de Frankfurt, Alemanha, no dia 5 de março, depois de terem as etiquetas das malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em São Paulo. As etiquetas com seus nomes foram colocadas em malas contendo 40 quilos de cocaína. Elas foram acusadas de tráfico internacional de drogas.

As mulheres só foram libertadas, no dia 11 de abril, depois que a Justiça brasileira enviou à Justiça alemã vídeos que comprovaram a manipulação das etiquetas por funcionários do Aeroporto de Cumbica, em São Paulo.

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, esclarece que o manuseio das bagagens é responsabilidade das empresas aéreas e que informações sobre as investigações podem ser obtidas com as autoridades policiais. Até a tarde desta quinta-feira, a Latam não havia se manifestado sobre o tema.

As duas brasileiras que ficaram presas durante 38 dias em Frankfurt, na Alemanha, depois de terem as malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), já estão em Goiânia, onde moram a personal trainer Kátyna Baía, de 44 anos, e a veterinária Jeanne Paolini, de 40, desembarcaram por volta das 9h30 desta sexta-feira, 14, em uma área reservada do Aeroporto Internacional Santa Genoveva e foram direto para casa.

Durante uma escala em São Paulo, elas falaram sobre a prisão em um vídeo gravado da delegacia da Polícia Federal. "Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence", disse Kátyna.

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Jeanne agradeceu o esforço feito para libertá-las: "Nós gostaríamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra polícia alemã, ao governo alemão. Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos."

Elas deixaram o presídio feminino de Frankfurt na terça-feira, 11, depois que o Ministério da Justiça do Brasil encaminhou as provas que inocentaram as duas brasileiras, que tiveram as etiquetas de identificação das malas colocadas em duas malas com 40 quilos de cocaína no dia 4 de março. Se condenadas pelo crime de tráfico de drogas, elas poderiam pegar cerca de 15 anos de prisão, comentou Kátyna.

Segundo Lorena Baía, irmã de Kátyna, o casal pretende entrar com ação de reparação de dano, mas não informou se contra a empresa aérea ou contra o terminal de Guarulhos. "A prioridade era soltar as meninas. Os advogados, agora, estão avaliando toda a situação para ingressar com a ação indenizatória", afirmou ao Estadão.

Relembre o caso

A polícia alemã apreendeu no início de março duas malas com 20kg de cocaína cada, etiquetadas com os nomes da veterinária Jeanne, de 40 anos, e da personal trainer Kátyna, de 44, e elas foram presas.

A base para a liberação foram as imagens que mostram as bagagens sendo trocadas durante uma escala no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Segundo a Polícia Federal, um dia antes do embarque das duas brasileiras, outra goiana teve a etiqueta da mala trocada por bagagem com drogas ao viajar para Paris, na França, mas não foi presa.

Vídeos obtidos pelo Fantástico, da TV Globo, mostram como dois funcionários do aeroporto identificam as duas malas de Kátyna e Jeanne, uma rosa e uma preta, separam e, discretamente, retiram a etiqueta delas em uma área de segurança e de acesso restrito que é monitorada por várias câmeras.

Em outro vídeo, duas mulheres chegam ao aeroporto com duas malas de cores diferentes por volta das 20h30. Seriam as malas que continham os 40 quilos de cocaína, segundo a polícia. As duas vão a um guichê de companhia aérea após um sinal da única funcionária no local, deixam as malas e saem em seguida do aeroporto, sem embarcar para qualquer destino. As duas malas são levadas para o mesmo veículo onde estão as malas de Kátyna e Jeanne e a troca é feita.

A Operação Iraúna da PF já prendeu sete pessoas por envolvimento no caso.

Drama na prisão

Lorena contou no começo da semana o drama vivido pelas goianas na Alemanha. "Elas foram detidas no aeroporto separadamente, algemadas pelos pés e mãos, escoltadas por vários policiais e a única palavra que entendiam era cocaína", disse a irmã de Kátyna. Segundo Lorena, elas tentaram argumentar que aquelas não eram suas malas, pois tinham cores e pesos diferentes, mas os policiais só repetiam a palavra "cocaína".

As duas, contou a irmã, tiveram as mãos raspadas para coleta de DNA, sem que tivessem dado autorização para isso. A bagagem de mão foi retida e elas ficaram sem os medicamentos e agasalhos. As duas foram levadas para celas separadas. Nesse local, que era frio e tinha as paredes escritas com fezes, elas ficaram três dias, nos quais lhes foram oferecidos apenas pão e água.

Depois, elas foram transferidas para o presídio feminino de Frankfurt, onde permaneceram separadas e, segundo Lorena, convivendo com mulheres condenadas por diversos crimes em celas frias e desconfortáveis.

As duas goianas presas em Frankfurt depois de terem a identificação das malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), foram libertadas nesta terça-feira (11), na Alemanha. A informação é do chefe do Gabinete de Relações Internacionais de Goiás, Giordano Souza. Ele recebeu a confirmação via WhatsApp da irmã de Kátyna Baía, Lorena Baía, que chegou hoje em Frankfurt.

A personal trainer Kátyna, de 44 anos, e a veterinária Jeanne Paolini, de 40, foram presas no dia 5 de março, na Alemanha, acusadas de tráfico de drogas - as etiquetas com os nomes das duas foram colocadas em malas com cocaína. Na quinta-feira (6), o Ministério da Justiça do Brasil encaminhou à Justiça alemã o inquérito policial e os vídeos que, segundo a Polícia Civil de Goiás, inocentavam as duas goianas.

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A Operação Iraúna da PF que investiga o caso prendeu uma quadrilha suspeita de envolvimento na troca de etiquetas das malas das goianas. Seis funcionários foram detidos no dia 4 e uma mulher que presta serviço no aeroporto foi detida no último sábado (8).

Imagens mostram a troca de etiquetas

Kátyna e Jeanne chegaram a Frankfurt no dia 5 de março para iniciar 20 dias de férias pela Alemanha, Bélgica e República Tcheca. O programa Fantástico, da TV Globo, divulgou novos vídeos que mostram como foi feita a troca de etiquetas das malas das duas goianas no aeroporto em Guarulhos, no dia 4 de março.

As imagens mostram Kátyna e Jeanne saindo de casa, em Goiânia, com uma mala rosa e outra preta. Vários vídeos mostram como dois funcionários do aeroporto identificam as duas malas, a rosa e preta, separam e, discretamente, retiram a etiqueta delas em uma área de segurança e de acesso restrito que é monitorada por várias câmeras.

Em outro vídeo, duas mulheres chegam ao aeroporto com duas malas de cores diferentes por volta das 20h30. Seriam as malas que continham os 40 quilos de cocaína, segundo a polícia. As duas vão até um guichê de companhia aérea após um sinal da única funcionária que está no local, deixam as malas e saem em seguida do aeroporto, sem embarcar para qualquer destino, como mostram as imagens obtidas pelo Fantástico. As duas malas são levadas para o mesmo veículo onde estão as bagagens de Kátyna e Jeanne.

Prisão

"Elas foram detidas no aeroporto separadamente, algemadas pelos pés e mãos, escoltadas por vários policiais e a única palavra que entendiam era cocaína", contou nesta segunda ao Estadão a irmã de Kátyna Baía. Segundo Lorena, elas tentaram argumentar que aquelas não eram suas malas, pois tinham cores e pesos diferentes, mas os policiais só repetiam a palavra "cocaína".

As duas, contou a irmã, tiveram as mãos raspadas para coleta de DNA, sem que tivessem dado autorização para isso. A bagagem de mão foi retida e elas ficaram sem os medicamentos e agasalhos. As duas foram levadas para celas separadas. Nesse local, que era frio e tinha as paredes escritas com fezes, elas ficaram três dias, nos quais lhes foram oferecidos apenas pão e água.

Depois, elas foram transferidas para o presídio feminino de Frankfurt, onde permanecem separadas e, segundo Lorena, convivem com mulheres condenadas por diversos crimes. "Ontem (domingo), na ligação feita do próprio presídio, Kátyna contou que ficou 16 horas na cela, que é desconfortável e fria, porque era feriado. Como não recebem visitas, tiveram que ficar nas celas", relata Lorena.

A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) anunciou na quinta-feira (16) que acionou a Polícia Federal para abrir uma investigação contra membros do grupo de "coaches de namoro" Millionaire Social Circle. Os homens são acusados de filmar e fotografar mulheres sem permissão durante uma festa privada em São Paulo e usar as imagens para anunciar "cursos de relacionamento".

Em nota, a Embratur disse se solidarizar com as vítimas e afirmou que o presidente da agência, Marcelo Freixo, vai se reunir com a Polícia Federal na próxima segunda-feira, 20, para tratar do tema.

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"Não são bem-vindas em nosso país pessoas que desejam praticar crimes. O turismo para fins de exploração sexual fere nossas leis e quem o pratica será submetido à devida investigação, julgamento e punição", diz o comunicado da Embratur.

Na última quarta, a Polícia Civil de São Paulo também abriu uma investigação para apurar denúncia feita por uma das mulheres presentes no evento, realizado em uma mansão do Morumbi, na zona sul da capital. A vítima, de 27 anos, disse que foi convidada para a festa por um homem ainda não identificado que conheceu em um aplicativo de relacionamento.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, a ocorrência foi registrada como "favorecimento de prostituição ou outra forma de exploração sexual e agenciar, aliciar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher exploração sexual".

Na mesma nota, a Embratur acusa o governo de Jair Bolsonaro de ter dado "infelizes declarações" e interrompido "décadas de políticas intersetoriais para combater o turismo para fins de exploração sexual", estimulando este tipo de crime.

Ainda em 2019, o então recém-eleito Bolsonaro disse que o Brasil não poderia ser "um país do mundo gay, de turismo gay". Em seguida, ele afirmou: "Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade".

'Mestre da pegação' e 'Playboy internacional'

Em seu site oficial, o Millionaire Social Circle vende cursos que variam de aproximadamente R$ 21 mil a R$ 264 mil, durante o qual seus tutores ensinam a "experienciar a vida, o namoro e conhecer mulheres" com base nas "experiências combinadas de 50 mil mulheres de 40 países diferentes".

O MSC promete ensinar "a confiança necessária" para "falar com mulheres em qualquer lugar, a qualquer momento", "converter encontros para o quarto no mesmo dia" e também "se aproximar de homens bem sucedidos em todo o mundo".

O programa é liderado pelos autodenominados "mestres da arte de namorar" Mike Pickupalpha e David Bond, ambos nomes fictícios. Eles afirmam viver nos Estados Unidos e se definem, respectivamente, como "coach de namoro" e "playboy internacional". Juntos, eles já levaram os "alunos" para aprenderem a ficar com mulheres de países como Colômbia, Chile, Costa Rica e Filipinas. O próximo destino do grupo é a Tailândia.

O grupo fez uma excursão a São Paulo entre os dias 14 e 28 de fevereiro. A escolha pelo Brasil foi justificada porque o país teria "mulheres exóticas" e baladas "que oferecem as mulheres mais bonitas" da capital paulista.

Após a repercussão do caso, os fundadores do MSC têm justificado em suas redes sociais que todas as pessoas na festa eram "maiores de idade" e disse que as reclamações são feitas por "feministas com raiva".

A Polícia Federal (PF) faz nesta terça-feira (23) operação contra associação criminosa especializada no tráfico internacional de pessoas. De acordo com a PF, o grupo aliciava pessoas no Rio de Janeiro, com o objetivo de explorá-las sexualmente.

A PF começou a investigar o grupo depois que uma vítima da quadrilha conseguiu fugir. A mulher havia sido aliciada por uma agenciadora, em Búzios, na Região dos Lagos, com a promessa de um emprego na Itália.

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Ela teve todas as despesas com passagem aérea e emissão de passaporte pagas pelo grupo. No entanto, ao chegar à cidade italiana de Empoli, em vez do trabalho prometido, a vítima foi colocada em cárcere privado e obrigada a se prostituir diariamente.

A vítima conseguiu fugir e o caso foi descoberto pela PF. A polícia suspeita que o grupo esteja ligado à máfia italiana e também use as vítimas como “mulas” (pessoas que transportam drogas) para o tráfico internacional.

Na ação de hoje, chamada de Operação Lenocinium, estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva e três de busca e apreensão na cidade de Búzios, que foram expedidos pela 1ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia.

Milhares de mulheres saíram às ruas de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro nesta terça-feira (8), em pequenos atos contra a cultura machista e os feminicídios, e em repúdio ao presidente Jair Bolsonaro.

Em São Paulo, as manifestantes se concentraram na Avenida Paulista e gritaram "Fora Bolsonaro!", tornando o presidente, apontado por um histórico de comentários machistas, o principal alvo do dia.

"Ele representa tudo que é ruim para nós mulheres: é retrocesso, fascismo e machismo incorporado em tudo o que ele faz", disse à AFP e economista Amalia Silva, 40 anos. Já a estudante Manuela Silva, 24 anos, contou que estava protestando em São Paulo "para ter uma vida digna, para as nossas vidas", em um país onde uma mulher é assassinada a cada sete horas em um crime de gênero.

--> Mulheres protestam em defesa da vida e contra Bolsonaro

O tom foi semelhante em Brasília, onde uma coluna de manifestantes, com a presença de movimentos de esquerda e estudantis, marchou da biblioteca até o Congresso.

"Pela vida das mulheres. Pelo fim do racismo e machismo. Lutamos por comida, emprego, saúde e educação", dizia a faixa que puxou o protesto na capital.

O Japão emplacou duas atletas nos degraus mais altos do pódio do skate park nos Jogos de Tóquio, nesta quarta-feira (4), com Sakura Yosozumi conquistando ouro e Kokona Hiraki ficando com a prata, enquanto a britânica Sky Brown ganhou o bronze.

Já as brasileiras na final da modalidade, Dora Varella e Yndiara Asp, ficaram em sétimo e oitavo, respectivamente. A terceira representante do país na prova, Isadora Pacheco, não conseguiu passar da semifinal.

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E por pouco o primeiro pódio da história do skate park nas Olimpíadas não foi todo ocupado por japonesas, já que Yosozumi, Hiraki e Misugu Okamoto, líder do ranking mundial e que havia se classificado para a decisão em primeiro entre as oito finalistas, estavam, na ordem, à frente até a última volta de Sky Brown.

Mas a britânica, que tinha como maior nota nas duas voltas anteriores um 47.53, se superou e pontuou em 56.47, u,trapassando os 53.58 de Misugu Okamoto, conquistando assim o bronze.

Em três finais do skate nas Olimpíadas na capital japonesa, os donos da casa conquistaram até agora três medalhas de ouro, duas na modalidade street (masculino e feminino) e agora essa na park, feminino.

O skate é um dos cinco esportes que estreiam nessa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

A seleção brasileira feminina de rúgbi de 7 estreou com derrota para o Canadá por 33 a 0, nesta quinta-feira, pelo Grupo B dos Jogos de Tóquio.

Diante das atuais medalhistas de bronze, o Brasil não foi páreo para o forte volume de jogo das adversárias, que se mostraram superiores principalmente na segunda etapa.

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“A gente conseguiu no início do jogo impor o nosso ritmo, mas depois a gente acabou perdendo um pouco o controle, deixando as canadenses dominarem. Estamos com uma proposta diferente e queremos aplicar. Ela não está 100% ainda, e a gente precisa ter mais jogos internacionais, jogos contra os grandes times para a gente afinar e ficar 100%”, declarou a gaúcha Rachel Kochhann, jogadora da equipe brasileira, ao site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

As brasileiras voltam a jogar nesta quinta-feira a partir das 05h00 (de Brasília) contra a seleção da França.

As brasileiras Luisa Stefani e Laura Pigossi garantiram vaga nas semifinais do torneio de duplas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, após uma vitória de 2-1 sobre a dupla americana Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula (cabeças de chave N.4).

Luisa e Laura foram derrotadas no primeiro set por 6-1, mas se recuperaram e venceram a segunda parcial por 6-3, o que levou a partida para o match tie-break, no qual as brasileiras superaram as americanas por 10-6.

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Nas semifinais, a dupla brasileira enfrentará as vencedoras do duelo entre as autralianas Samantha Stosur e Ellen Perez e as suíças Belinda Bencic e Viktorija Golubic.

Duas estudantes brasileiras venceram o desafio Change the Game, do Google e tiveram suas ideias transformadas em jogos mobile. Isabela Fernandes, de 17 anos e Letícia Araújo, de 16 anos participaram da competição voltada para meninas entre 15 e 21 anos de todo país e passaram na frente de mais de 3 mil inscritas. 

O Save The World Like a Girl, ideia da Isabela Fernandes, que mora em Minas Gerais, é um jogo que mistura aventura, luta e história. Além de desafiador, o game conta com importantes mulheres da História da humanidade e da ciência como Cleópatra e Marie Curie. Já o jogo de quebra-cabeça, Meoweb, ideia da Letícia ensina a linguagem HTML enquanto resolve desafios para salvar gatinhos de apuros. São diversas fases para aprender a linguagem de programação enquanto se diverte.

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De acordo com a empresa, a intenção do desafio é aumentar o interesse de mulheres para o desenvolvimento de jogos. Segundo um levantamento realizado pela Game Brasil em 2018, nos últimos anos, a participação feminina cresceu 38% entre os profissionais no mercado. Apesar deste número, as empresas que trabalham no segmento de games contam com apenas 20,7% de mulheres contra 79,3% de homens dentre seus desenvolvedores. 

Ao menos sete mulheres brasileiras, com idade entre 20 e 30 anos, estavam sendo obrigadas a se prostituírem na Coreia foram depois de terem sido atraídas com a promessa de carreira artística no país. As vítimas são fãs de K-pop* e foram recrutadas em redes sociais no início de julho. Cinco homens foram presos.

De acordo com o site The Korea Times, os detidos conseguiram enganar as mulheres dizendo que tinham contatos na Coreia do Sul e que elas poderiam fazer testes para se tornarem cantoras e modelos. Como é comum nesse tipo de crime, os acusados pagaram a passagem de ida e volta das brasileiras, que chegaram no país coreano na metade de julho.

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Lá, elas tiveram os seus passaportes confiscados e foram confinadas em alojamentos - tendo os voos de volta cancelados. Cada mulher foi vendida para uma casa de prostituição por 2 milhões de won, o que equivale a cerca de R$ 7 mil. As brasileiras foram ameaçadas e teriam que se prostituir para conseguirem pagar as suas "dívidas". 

Ainda de acordo com o The Korea Times, só no dia 17 de agosto, numa distração dos vigilantes, as vítimas conseguiram acionar a embaixada brasileira, que avisou a polícia da Coreia o que estava acontecendo. A partir daí foi montado uma operação de resgate que retirou as vítimas da casa de prostituição. Elas agora estão abrigadas, esperando pelo retorno ao Brasil.

Os cinco homens presos foram acusados de cárcere privado, tráfico de pessoas e exploração de prostituição, que é crime na Coreia do Sul. 

*k-POP - Gênero musical originado na Coreia do Sul

Sete brasileiras -fãs de K-pop foram forçadas a se prostituirem após serem atraídas à Coreia do Sul sob a falsa oferta de se tornar "celebridades" da indústria musical. As vítimas têm idades entre 20 e 30 anos e já estão sob proteção do Estado.

As ofertas foram feitas em julho através das redes sociais, de acordo com o The Asia Business Daily. Os cinco criminosos enviaram passagens aéreas e garantiram que as vítimas não precisariam arcar com os custos. "Vou te transformar numa celebridade", afirmava uma das mensagens. O grupo chegou ao país no último dia 8.

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Já na Coreia, o grupo tive seus passaportes retidos e foi preso em alojamentos em Paju, na província de Gyeonggi. Elas foram forçadas a se prostituir e pagar as passagens, até o dia 17 de agosto, quando as autoridades locais prenderam os suspeitos, após a Embaixada do Brasil receber uma denúncia. As vítimas estão sob proteção do Estado em abrigos para imigrantes.

 

Uma tragédia abalou a cidade de Bacabal, que fica a 246 quilômetros de distância de São Luís, no Maranhão. Khalida Trabulsi, de 3 anos, e Isadora Bringel, de 7 anos, morreram após um deslizamento de rochas no Chile. Para Raimundo Lisboa, avô de Khalida, não existem palavras para expressar a perda tão precoce da neta. "A família está abalada. Em estado de choque. Difícil de acreditar", declarou.

De acordo com relato de Raimundo Lisboa, a família esteve toda reunida na quarta-feira (29) antes da viagem para o Chile, para celebrar o seu aniversário, e naquela oportunidade, recebeu carinho da neta, que chegou a preparar um bolo para ele.

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"A Khalida estava muito feliz com a viagem, pois ela comentava com os pais, que o sonho dela era pisar na neve", relatou Raimundo Lisboa. Familiares de Khalida Trabulsi informaram que o velório e enterro da criança devem ocorrer na capital maranhense, no Cemitério do Gavião.

Já Isadora Bringel deve ter seu velório e enterro realizados no município de Bom Lugar (291 km distante de São Luís), porém a informação ainda não foi confirmada.

Raimundo Lisboa viajou nesta terça-feira (4) para Santiago, no Chile, para auxiliar no processo de liberação dos corpos. O avô, que é médico, explicou que o trâmite de traslado das garotas de volta ao Maranhão é um pouco demorado e complexo, e os corpos devem chegar em São Luís somente entre a sexta-feira (7) e o sábado (8).

Por conta da morte de Khalida e Isadora, a direção do Colégio Reis Magos, onde elas estudavam, disse em nota que todo o corpo docente está extremamente abalado pela tragédia ocorrida na segunda-feira (3). A instituição decidiu suspender as aulas nesta terça-feira.

Duas crianças brasileiras, de 3 e 7 anos, morreram nesta segunda-feira (3) após serem atingidas por uma rocha no entorno da represa El Yeso, em San José de Maipo, a cerca de 60 quilômetros de Santiago. Conforme a polícia chilena, na hora do acidente as duas meninas estavam em uma área cujo acesso era proibido. A responsabilidade do gestor turístico da área está sob apuração.

As duas viajavam com seus pais em um micro-ônibus de turismo com outros 20 passageiros. Segundo a polícia, a irmã caçula morreu no local, enquanto a maior ainda chegou a ser socorrida, mas morreu em um centro médico.

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O governo local informou que no local há sinais de advertência sobre o perigo da área. A administração provincial acrescentou que pode haver responsabilização por parte dos agentes de turismo. "Há sinais, os operadores turísticos sabem como isso funciona, há uma lei municipal, o município está constantemente em contato com eles", disse Mireya Chocai, do governo local.

Segundo a investigação policial, o veículo que levava os 20 turistas passou por uma barreira que impede o tráfego por razões de segurança. Nesse local, os turistas começaram a fazer uma caminhada, quando aconteceu o deslizamento.

O acidente ocorre quase duas semanas após a morte de seis turistas brasileiros em um apartamento no bairro Bellas Artes, no centro de Santiago, intoxicados por monóxido de carbono. A polícia ainda investiga esse caso. (Com agências internacionais).

"Dei à luz um varão". "Melhor para ele". Este eloquente diálogo entre uma mãe e sua vizinha faz parte do melodrama "A vida invisível de Eurídice Gusmão", em que Karim Ainouz denuncia o patriarcado no Brasil.

Em seu terceiro longa-metragem apresentado em Cannes, Ainouz volta à temática que mais o emociona: as mulheres, uma forma de homenagear sua mãe, que o educou sozinha, e a sua avó que viveu 108 anos e a quem consagrou seu primeiro trabalho.

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Baseado no romance homônimo de Martha Batalha, "A vida invisível de Eurídice Gusmão" narra a trajetória de duas irmãs cariocas nos anos de 1950, cujos sonhos são soterrados pelo peso de uma sociedade machista.

O destino traça caminhos muito distintos para Eurídice e Guida, mas as duas almas gêmeas compartilham a frustração de não poderem se realizar e a dor incomensurável de viverem separadas no Rio.

Eurídice, determinada a ser pianista, lutará durante anos para ser aprovada em um conservatório, embora seu pai e seu marido não sejam capazes de entender por que uma mulher não quer ficar em casa para cuidar da família. Guida é atingida pela desgraça ainda muito jovem, precisando formar uma família menos convencional.

O filme marca a estreia das protagonistas, Carol Duarte e Julia Stockler, no cinema.

- Dar esperanças -

"O livro de Batalha me marcou", explicou à AFP Karim Ainouz após a projeção nesta segunda-feira de seu filme na competição na seção "Um certo olhar".

"Minha mãe era solteira e, jovem, eu me dei conta de como foi duro para ela. Eu tinha a impressão de que as coisas haviam mudado nos últimos 30 anos para as mulheres, mas com tudo que está acontecendo agora politicamente no mundo e no Brasil vejo que regredimos", acrescentou.

No Rio de Ainouz nos anos 1950, uma mãe solteira não pode sair do país com seu filho pequeno porque a autorização do pai é indispensável. Uma jovem esposa que não quer se precipitar em ter filhos vive constantemente com medo que seu marido a engravide. Uma esposa já mais velha se cala quando o patriarca da família humilha sua filha.

O filme se trata de uma "denúncia do patriarcado e do dano que pode causar", resume Ainouz. "Mas quero evitar apresentar as personagens como vítimas e explorar suas possibilidades de resistência", afirma.

"Isso é o mais importante do cinema de hoje em dia: mostrar que é preciso resistir e dar esperanças".

Potente em sentimentos, o filme reforça visualmente seu caráter melodramático com uma grande densidade de cores e uma atuação mais característica do teatro.

Sua inspiração: as primeiras telenovelas dos anos 1970. "Tenho recordações maravilhosas daquelas séries, de seus atores que vinham em sua maioria do teatro. Mas até agora eu sentia um certo pudor na hora de retomar seu estilo: tem que ser muito cuidadoso para não fazer um filme sem graça".

Ainouz diz ter perdido o medo a deixar os sentimentos aflorarem.

"As telenovelas têm a força de chegar a um grande público e não é coincidência que se goste tanto delas no Brasil", conclui.

A polícia do Uruguai investiga a morte da brasileira Luciana Tessmann, de 44 anos, e sua filha, Laura Tessmann, de 4 anos, após caírem de um edifício no balneário de Punta del Este, litoral sul do país.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, ainda não foram esclarecidas as causas e circunstâncias da queda, ocorrida na noite desta terça-feira (24).

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Em mensagem à Agência Brasil, o Itamaraty informou que o Consulado brasileiro em Montevidéu “mantém contato com as autoridades policiais” uruguaias e está “em contato com os familiares, prestando-lhes a assistência consular cabível”.

A música brasileira tem um histórico de grandes artistas mulheres mas, não é preciso olhar para trás para encontrar cantoras e compositoras de talento produzindo com qualidade. Elas estão espalhadas pelos quatro cantos do país fazendo música boa e cheia de representatividade. Confira algumas das cantoras que têm tudo para ganhar um lugar cativo na sua playlist. 

Carol Ribeiro

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A pernambucana Carol Ribeiro começou sua carreira como backing vocal e tecladista da banda Bantus Reggae. Em 2013, a cantora decidiu seguir seu próprio caminho e se lançou na carreira solo. De lá para cá, passou por importantes palcos como o do Carnaval do Recife, Festival de Inverno de Garanhuns e Festival de Jazz de Gravatá, entre outros. Em 2017, ela lançou seu primeiro videoclipe, da música Uiron. O som da Carol está disponível nas plataformas de streaming. 

Tais Alvarenga


Tais Alvarenga é carioca e vem desde os tempos de criança sua dedicação à música. Aos sete anos ela já se apresentava na igreja, dois anos mais tarde compôs sua primeira canção e, aos 18, começou a atuar em musicais. Depois disso, Tais foi para a 'gringa' estudar voz e trilha musical para filmes na Berklee College of Music, nos Estados Unidos. No Brasil, ela já gravou com Gabriel O Pensador, compôs e cantou em algumas campanhas publicitárias e teve a música Ainda Penso na trilha sonora da série Verdades Secretas, da Rede Globo. Seu primeiro disco, Coração Só, foi lançado em março deste ano e pode ser ouvido nas plataformas de streaming. 

Tássia Reis


Tássia começou dançando. Durante 10 anos, ela se dedicou à dança do hip hop em sua cidade natal, Jacareí, em São Paulo. Rapidamente, começou a rimar e, em 2014 lançou seu primeiro EP. O primeiro disco veio em 2016, Outra Esfera, que a levou por uma turnê pelo Brasil. Tássia canta o empoderamento feminino e usa sua música como uma arma de enfrentamento ao machismo. 

Isadora Melo


Filha de artistas - o pai, o cantor Karlson Correia; a mãe, a atriz Sônia Costa -, a pernambucana Isadora Melo cresceu rodeada de arte e música. Em 2014, lançou seu primeiro EP homônimo e, em 2016, o disco Vestuário. A cantora também tem passagens por musicais, como Gabriela e Dorinha, meu amor, ambos dirigidos por João Falcão. Ela também atuou na série Global Amorteamo. Também é facilmente encontrada nas plataformas de streaming. 

Aíla


Natural de Belém do Pará, a cantora Aíla imprime as referências de sua terra na sua música. Estreou com o álbum Trelelê, em 2012, apostando na pegada da guitarra e do carimbó. Já em 2016, ela lança Em cada verso um contra-ataque, com músicas mais diretas de temas mais pungentes como feminismo, questões de gênero, assédio e resistência. A sonoridade ficou mais pop, flertando ainda com o rock. Também pode ser ouvida através dos canais de streaming. 

Xênia França


A baiana Xênia França, radicada em São Paulo, começou a carreira em 2007, cantando sambas e clássicos da MPB na noite paulistana. Já dividiu o palco com grandes nomes como Elza Soares, Maria Bethânia, Margareth Menezes e Tássia Reis. Depois de uma passagem pela banda Aláfia, partiu para a carreira solo e, em 2017, lançou seu primeiro, Xênia. Sua música fala sobre a beleza e o poder da mulher negra, tudo embalado pelas matrizes rítmicas africanas. 

Karla da Silva


Na adolescência, Karla da Silva fazia aulas de violino e frequentava bares de rock vestida com sua camiseta da banda de heavy metal Pantera. Em 2014, quando a  carioca se mudou para São Paulo, passou por terreiros, sambas e foi assimilando tudo. Em 2013 lançou o seu primeiro disco, Quintal, em 2017 veio segundo, Gente que nunca viu vai ver a pretíssima coroação. Karla também é compositora e, em suas letras, fala sobre a força do feminino, liberdade e igualdade. 

Rimas & Melodias


A 'última mulher' é composta por sete, na verdade. O Rimas & Melodias é um grupo de cypher formado pelas cantoras Alt Niss, Tatiana Bispo, Drik Barbosa, Stefanie, DJ Mayra Maldjian, Karol Souza e Tássia Reis (já citada nesta lista). As 'manas' se juntaram em 2015 com o objetivo de fortalecer a presença feminina no rap e falar sobre o empoderamento das mulheres negras. Em 2017 lançaram o primeiro disco homônimo com sete músicas que pode ser ouvido em streaming. 

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