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Detido na fronteira do Brasil com o Paraguai na sexta-feira (6) por uso de documento falso, Leandro Alves da Costa tinha mandado de prisão em aberto em Goiás por suspeita de homicídio da jovem Deyselene de Menezes Rocha. Ela trabalhava como garota de programa e foi encontrada carbonizada em um matagal em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, em outubro do ano passado. Segundo a Polícia Civil de Goiás, o homem já havia sido investigado, preso e condenado em Aparecida de Goiânia, em 2014, por agredir, estuprar e torturar outras oito vítimas.

Com auxílio das forças policiais do exterior, Leandro foi localizado e preso em Foz do Iguaçu, no Paraná, usando o nome falso de Marcos Andrade. Ele estava na lista de foragidos da Interpol.

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Leandro ainda é suspeito de matar uma adolescente de 15 anos, também torturada antes de ser assassinada, em um motel de Ciudad del Este, no Paraguai, menos de um mês após a morte da vítima goiana.

Morte de Deyselene

Junto com Leandro, foi preso temporariamente Wallace Alves Novais, que também estava no motel onde Deyselene foi morta. "Ao que tudo indica, esse comparsa entrou no motel para ajudar o amigo, que já tinha praticado o crime", afirma Fleury.

Wallace chegou com uma mulher ao quarto onde estavam Leandro e Deyselene, segundo a polícia. Imagens do circuito interno do motel ajudaram os investigadores a traçarem a movimentação dos dois casais no dia do crime.

A mulher, considerada testemunha pela polícia, deixou o estabelecimento andando, enquanto Wallace saiu no veículo conduzido por Leandro. A vítima não foi vista saindo do local.

Pelas câmeras de segurança do motel, a Polícia Civil identificou um volume coberto por pano no banco de trás do veículo. "Percebe-se também que referido objeto ou pessoa ocupa o banco todo, tanto que não cabe a outra mulher, que teve que sair a pé do local. Na conta paga no motel por Leandro, há cobrança de um lençol e um travesseiro, que esse levou", afirma Fleury.

O Estadão não conseguiu contato com a defesa dos acusados.

Em entrevista à imprensa na sexta-feira, 13, o delegado Carlos Levergger, de Aparecida de Goiânia, que conduziu os casos das garotas agredidas em 2014, afirmou que as vítimas relataram na época que foram agredidas, forçadas a manter relação sexual sem preservativo e algumas tiveram os rostos desfigurados por objetos cortantes. As oito jovens eram garotas de programa que trabalhavam na região de motéis da BR-153.

O caso foi investigado, Leandro foi condenado e ficou preso cerca de oito anos. "O inquérito foi robusto, com todas as provas, enviado ao Judiciário", disse Levergger. No final de 2021, ele recebeu o benefício de cumprir a pena em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica.

O atual delegado responsável pelo caso de homicídio de Deyselene, Arthur Fleury, afirma que o modo de atuação do suspeito foi parecido. Só que agora, "ele evoluiu das agressões para o homicídio, provavelmente, para não deixar testemunhas", disse. A jovem goiana, que foi carbonizada, tinha sinais de tortura, como mais de 30 perfurações pelo corpo e um arame enrolado no pescoço.

Na última semana, Andressa Urach pegou os fãs de surpresa ao anunciar o fim de seu casamento de menos de um ano com o empresário Thiago Lopes. Grávida do primeiro filho do casal, ela disse, na ocasião, estar com muito “ódio” e chegou a deixar os seguidores preocupados. Já nesta quarta (29), a modelo apagou o post que falava do divórcio e fez um outro no qual anunciou o suposto retorno de Imola - nome que usava quando trabalhava como garota de programa.

Na publicação, Urach surge em uma foto provocante acompanhada da seguinte legenda: “Aviso: A Imola voltou! Vejo vocês no @grutaazuloriginal”. O Gruta Azul é uma casa para maiores de 18, localizada em Porto Alegre,  onde modelos se apresentam com pouca roupa. 

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Nem a modelo, nem a casa de shows, anunciaram detalhes dessa suposta parceria. Porém, nos comentários do perfil do empreendimento, o público ficou agitado para saber se Andressa, ou Imola, realmente se apresentará por lá. “Esperando ansiosamente pela Imola, quem mais?”; “Pra mim é só pra afrontar o ex-marido”: “Andressa voltou pra lacrar hein?”; “Pra mim essa mukher precisa de tratamento psiquiátrico”.

Em tempo

De acordo com a colunista Fabia Oliveira, Andressa teria colocado um ponto final em seu relacionamento com Thiago por conta do controle dele. Fontes ligadas ao casal teriam dito que o empresário estava agindo de forma abusiva e desejava que a modelo fizesse o estilo ‘recatada e do lar’. No entanto, antes mesmo do início da relação dos dois, ela já estava voltando a fazer trabalhos como modelo. 

Uma garota de programa, de 21 anos, foi presa em flagrante ao desembarcar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, com mais de 8 quilos de maconha escondidos na mala. Nessa terça-feira (2), a Polícia Federal (PF) também capturou o homem responsável por receber a droga.

Durante o procedimento de fiscalização, a jovem, residente de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, apresentou nervosismo e foi selecionada pelas autoridades para uma entrevista. Segundo a PF, ela não possuía ficha criminal e mostrou-se bastante insegura e, inclusive, teria entrado em contradição em alguns questionamentos.

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Os agentes resolveram abrir a mala da suspeita e encontraram 8,5 quilos de maconha, divididos em 16 tabletes. Após o flagrante de tráfico, ela revelou que se hospedaria em um hotel no bairro de Setúbal, na Zona Norte do Recife, e no local encontraria com o receptor da droga.

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A PF prosseguiu com a ocorrência e também prendeu em flagrante um autônomo, de 34. Ele seria responsável por receber a erva e foi ao local em um Honda Civic, que foi apreendido junto com a droga, passagens aéreas, dois celulares e R$ 2.900.

Após receber voz de prisão, a dupla seguiu para a Superintendência da Polícia Federal, na aérea Central, onde foi autuada por tráfico interestadual de entorpecentes. Eles vão passar por audiência de custódia e podem pegar até 15 anos de prisão.

No interrogatório, a mulher contou que recebeu a proposta de outra garota de programa da cidade em que mora. Ficou combinado que ela receberia R$ 1.000 para entregar os tabletes de entorpecente no Recife. O homem preferiu ficar calado.

Neste ano, sete pessoas foram presas com no Aeroporto dos Guararapes. Ao todo, 27 quilos de cocaína e 21 quilos de maconha já foram apreendidos. Em todo 2019, 10 pessoas foram presas no local por tráfico.

A Polícia Civil de Itumbiara, Goiás, cumpriu na última segunda (29) um mandado de prisão em desfavor de um homem suspeito de criar mais de dez perfis falsos nas redes sociais nos quais retratava a ex-namorada – que está grávida – como garota de programa. De acordo com as investigações, o motorista Everton Custódio da Silva ainda encaminhava mensagens ameaçando a mulher, parentes dela e até o filho que ela espera, possivelmente por não aceitar o fim do relacionamento.

À polícia, a vítima disse que a situação começou a ocorrer em dezembro do ano passado, quando o casal rompeu. Muito abalada, ela afirmou que após a criação dos perfis, algumas pessoas que acreditavam no anúncio começaram a procurá-la para fazer programas, o que a fez mudar de residência. Segundo o delegado Vinícius Penna, que investigou o caso, a situação causou traumas para a mulher.

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A vítima afirmou que o filho que ela espera é de Everton, mas ele questiona a paternidade. Além dos perfis, as ameaças eram em um tom bastante agressivo. Durante a prisão, também foram apreendidos um computador e um celular, os quais a polícia acredita que o motorista tenha usado para criar os perfis e enviar as ameaças.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma travesti dentro de uma igreja acusando o pastor de não pagar um programa. Após a repercussão da gravação, o pastor foi a público com a esposa para desmentir as acusações.

De acordo com o pastor Deivid Gomes, a travesti teria sido paga por "uma pessoa muito maldosa e invejosa". "Quando chegar esse vídeo em qualquer rede social, não compartilhem, não deem ouvido a isso", diz o pastor, acompanhado da esposa, em um vídeo-resposta publicado no Facebook.

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Dentre os argumentos apontados pelo casal para desmentir as acusações, eles destacam o fato da fala da garota de programa ter sido rápida e mesmo assim ter havido uma filmagem. "Foi uma armação. A pessoa que estava filmando já estava aguardando a pessoa entrar na igreja para fazer o tal escândalo porque o vídeo é muito curto e ninguém teria tanto reflexo para já filmar alguém assim tão rápido", diz a companheira do pastor.

Assista aos dois vídeos:

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Por Eduarda Esteves e Marília Parente

Violência física, sexual ou doméstica, abandono da família, preconceito e sobrevivência econômica. Situações de hostilidade como essas perpassam o ambiente da prostituição em que estão inseridas as travestis no Brasil. Para muitas profissionais, no trabalho com o sexo, além da questão financeira, elas buscam amor, atenção e o acolhimento que faltou em casa ao assumir sua travestilidade.

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Aos 40 anos, a pernambucana Cláudia Morena passou boa parte da vida trabalhando com o seu corpo. Ela relembra que se descobriu travesti aos 12 anos e por conta da não aceitação da família e falta de dinheiro, entrou na prostituição por achar que era o único caminho possível. “Durante muitos anos me prostitui nas avenidas, nas BRs. Já levei carreira, fui jogada em um açude, apanhei, e também tomei tiro. Um cliente fez de tudo comigo e no fim mandou nem olhar para trás e disse que iria atirar. Eu não acreditei e dei as costas para ele. Alguns segundos depois comecei a andar, ele sacou a arma e disparou. A minha sorte foi que eu, maloqueira de rio e criada nas comunidades, fiz um zigue-zague e pulei dentro dos matos. Não fui atingida e fiquei por horas escondida com medo dele me achar”, relembra Cláudia, ainda com calafrios ao pensar sobre o fatídico dia.

Em 2002, ela descobriu que era soropositiva, estava infectada com o vírus HIV, após ser socorrida e internada. “Eu não me protegia e não tinha muito conhecimento sobre proteção”. Cláudia foi encaminhada para o Hospital Otávio de Freitas, no Recife, e o diagnóstico era pneumonia. “Tinha juntado um trocado bom com a prostituição e ia construir a minha casa. Mas a doença me pegou de jeito e tive que me tratar com o dinheiro”, disse. De acordo com a estudiosa Lidiana Diniz, na pesquisa “Silenciosas e silenciadas: descortinando as violências contra a mulher no cotidiano da prostituição”, a prostituição para as mulheres oriundas de camadas sociais mais baixas não é algo transitório e temporário. Se torna uma alternativa em busca da sobrevivência.

Na profissão, ela diz ter ganho dinheiro, mas também muita desgosto pela vida, vícios no álcool e nas drogas e o ódio dos homens com quem se relacionava. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

“Eu pensava que eu ia morrer e estou viva há 16 anos e não sinto quase nada. Pensei muito em sair da prostituição porque muitos clientes não querem usar camisinha e eu não queria prejudicar ninguém e também me proteger. Estava vulnerável”, diz.

Cláudia conta que a vida deu uma guinada quando conheceu o Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), organização não governamental que auxilia pessoas vivendo com o vírus HIV e doentes de Aids em Pernambuco. “Eu era muito humilhada na rua, todo mundo me chamava de frango. Foi quando me deram um cartão do GTP e eu aprendi meu nome social, eu sou Cláudia. Também ganhei uma profissão, sou auxiliar de cozinha e de recepcionista, além de fazer faxinas para me manter”, pontua a ex-garota de programa.

Na profissão, ela diz ter ganho dinheiro, mas também muita desgosto pela vida, vícios no álcool e nas drogas e o ódio dos homens com quem se relacionava. Apanhou, apanhou, foi roubada, enganada e só teve novamente esperança em viver quando encontrou o homem de sua vida. “Eu o achei em um barzinho. Eu estava do outro lado da rua e o avistei. Ele tinha um porte e os cabelos lisos. Era lindo. Pensei logo, achei o amor da minha vida. E foi dito e feito. Ele me viu e achou que eu era mulher mesmo, de cara. Eu gostava de beber também e a gente se dava muito bem. Fomos morar juntos, ele me aceitou como travesti e também portadora do HIV. Mas, foi uma luta porque a mãe dele não aceitava ele namorar um homem que virou mulher e nos expulsou da casa dela. Fomos morar em um barraco no meio do mato”, relembra Cláudia.

Em meados de 2012, ela ainda trabalhava com prostituição quando o conheceu, mas detalha que relação dos dois era muito além da cama, até porque a doença do Marcelo, o seu marido, prejudicava a sua vida sexual. “Ele bebia muito e muitas vezes nem conseguimos ter relações sexuais. Mas a gente trocava carinho, se ajudava em casa, ficava na cama. Era um casal de verdade”, orgulha-se Morena.

"Eu chorava muito sentindo falta dele, ainda choro. Perdi o amor da minha vida”. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Ela estava feliz com a nova vida e relata que ele entendia a profissão dela na época porque trazia renda para casa. Cláudia já tinha se relacionado com outros homens, mas eles a batiam e não queriam nada além de sexo. “É muito complicado encontrar o amor para uma travesti. Muitos homens são interesseiros e pensam na nossa casa, na comida no prato, na lavagem de roupa e no sexo. Alguns me diziam que eu dava de dez a zero nas mulheres que eles já tinham morado, mas era um elogio falso porque só éramos boas se a gente fosse dona de casa e transasse com eles. Dizem que amam por dinheiro. Muitas vezes eu precisei de um amor na vida toda. Não tive isso da minha família”, lamenta ao contar um pouco sobre a trajetória de vida.

Cláudia Morena viveu com Marcelo por pouco mais de três anos e foram muitas dificuldades, financeiras e familiares. “Eu cuidei dele a vida toda e ele caiu muito doente. Em uma época, ficou internado grave. Eu ia visitá-lo no hospital e ele dizia às enfermeiras que eu era a mulher dele e era travesti. Eu me orgulhava disso, ele dizer que a esposa dele era grande e bonita”. Mas, em 2015, Marcelo morreu nos braços dela dentro da casa dos dois, por causa da bebida. “Eu chorava muito sentindo falta dele, ainda choro. Perdi o amor da minha vida”.

Para ela, o amor só chegou mais tarde, mas valeu a pena esperar e viver três anos felizes. "Quem me ensinou a amar foi Marcelo. Ele me botou dentro de uma casa, enfrentou a família e fez tudo por mim. Morreu nos meus braços o meu eterno amor”.

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Comércio ou afeto? Os dois

O suor ainda escorre pelos poros da profissional do sexo A.B quando ela se lembra do primeiro espancamento. Aos 24 anos de idade, a gigante de um metro e noventa dois centímetros de altura volta se parecer com o adolescente de quinze anos exasperado que apanhou de mais de dez colegas de sala. “Meu pensamento era dizer que eu era inútil. Desisti de ir à escola”, conta. Irredutível em ser quem era, A.B largou o nome civil e passou a se apresentar com o nome que escolheu aos comércios em que buscou emprego. Após inúmeros currículos enviados e nenhuma admissão, viu na prostituição o único espaço de trabalho possível. Entre as performances quentes na internet e o perigo das ruas, conta com os clientes fixos para manter alguma segurança física e financeira, cultivando com eles uma complexa relação afetiva e comercial. 

“Tem um cliente meu que desde os 16 anos mantenho contato. Conheci através de um amigo e já deixei claro que era garota de programa, fui para cima dele e pedi dinheiro. Eu estava precisando muito e ele me deu”, conta. Com um ano de “batalha”, conforme as profissionais do sexo denominam as jornadas de trabalho, veio o primeiro casamento. “Passamos quatro anos juntos. Ele era mais velho e muito possessivo. Não queria que eu saísse de casa e ficava me mandando cuidar da vida doméstica. Um dia, ele chegou em casa bêbado com uma crise de ciúmes e me bateu, puxei um facão para ele e acabei o casamento”, lembra. Divorciada e emocionalmente fragilizada, A.B. voltou à rotina de prostituição. 

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Se, durante o casamento, a mínima estabilidade financeira era dada pelo companheiro, com o fim dele, no primeiro aperto, era ao mais antigo cliente que ela recorria. “Até hoje, peço para ele comprar um gás, pagar uma conta ou até depositar dinheiro para mim se faltar algo em casa. Sou como uma amante, uma rapariga”, relata. Na cama, ele lamenta pela diabetes e os problemas de pressão. Depois do sexo, ou até mesmo sem deixar tempo para que ele seja praticado, por vezes os encontros são marcados por desabafos íntimos sobre a esposa e os filhos, que nem sequer sabem da existência do relacionamento extraconjugal. “Ele se abre sempre comigo e, independentemente da gente acreditar ou não, está sendo paga pra isso”, completa A.B.

Quando um namorado ou affair se apresenta na vida pessoal, precisa dividir os carinhos e atenção com os clientes. Os caminhoneiros, garante A.B., são os mais carentes. “Acontece de eles quererem passar até um pernoite com a gente só pra estar falando, nem tanto pelo sexo. Falam muito sobre os locais que estão indo e as viagens e me perguntam sobre a minha vida”, afirma. A.B. precisa ainda ouvir as esposas, quando desconfiam da traição. “Elas pegam o telefone e ligam para dizer coisa comigo. Vão mais em cima de mim do que do marido delas. Acho que têm que ir atrás deles”, opina. 

A.B. sobre desabafos e lamúrias dos clientes: "A gente está sendo paga para isso". (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Com os rendimentos do trabalho, A.B. constrói uma casa para ela e outra para sua mãe, acometida por infecção causada pela bactéria H.Pylori, que ocasiona fortes dores de estômago e pode aumentar o risco para o desenvolvimento de um câncer. “Tudo que faço é pela minha mãe, penso muito em dar conforto para ela e poder ir viver minha juventude. Quando ela passa mal, sou eu que cuido”, lamenta. Orientada pelas colegas de trabalho mais experientes, A.B. acredita que mulheres transexuais têm “prazo de validade” no mundo da prostituição. “Trinta anos. Depois disso, a gente fica velha. Ninguém mais quer”, opina. Inspirada pela irmã graduada em enfermagem, A.B. acaba de voltar ao ensino médio, que espera concluir para realizar o sonho de sair da prostituição. “Acho que nessa área tem mais espaço para as trans e travestis. Quero entrar na faculdade e fazer um concurso público. Meus clientes não são meus amigos: quando ele deixa de pagar, para mim, não tem valor nenhum. Da mesma forma que não tenho para ele”, divide.

As maldades de Sophia (Marieta Severo) irão piorar ainda mais nos capítulos do novo ano de ‘O Outro Lado do Paraíso’. Ainda em janeiro, segundo o Notícias da TV, a vilã irá cometer dois assassinatos a tesouradas. A primeira vítima será Laerte (Raphael Vianna), que descobre que Sophia já foi prostituta e tenta usar isso contra ela, enquanto a segunda será Vanessa (Fernanda Nizzato), que trabalha no bordel e também tenta chantageá-la.

Quanto ao primeiro crime, a megera irá se livrar de ter que lidar com uma investigação, pois consegue fugir do local a tempo. Após o ocorrido, Clara (Bianca Bin) irá aparecer na cena do crime e, com medo de que a mocinha termine presa, Duda (Glória Pires) é quem assumirá a culpa. Sem saber, ela termina tirando todas as suspeitas de cima de Sophia.

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No entanto, Vanessa irá testemunhar a ex-sogra de Clara saindo da cena do crime, e mais tarde tentará usar isso contra ela. "Posso não falar, se pagar caro pelo meu silêncio", ameaça. A vilã então coloca a mão na bolsa, onde guarda uma tesoura, e responde: “Não, querida. Quem vai pagar caro é você”, matando a moça em seguida.  

Sophia irá contar com a ajuda de Rato (Cesar Ferrario) para se livrar do corpo da prostituta, enrolando-a em um lençol e, com isso, termina deixando suas digitais no pano usado para enrolar o cadáver. 

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Um turista alemão foi esfaqueado na noite da terça-feira (17) na Praia de Iracema, em Fortaleza-CE. Segundo a Polícia Civil do Ceará, o crime teria sido cometido por uma garota de programa. 

A acusada disse à polícia que o crime seria um acerto de contas referente a um programa. O turista alegou se tratar de um roubo, disse o jornal O Povo.

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Uma viatura do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) passava pelo local quando flagrou a garota de programa, que é uma travesti, agredindo a vítima com um canivete. 

Ainda de acordo com O Povo, o Instituto Doutor José Frota, onde o turista foi internado, não divulgou o estado de saúde da vítima. Um inquérito policial foi instaurado e a Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur) ouvirá o turista e a acusada. 

A Polícia Civil apreendeu uma adolescente trans que extorquia seus clientes utilizando imagens feitas durante os programas. Ela foi levada à delegacia após assaltar um homem na Avenida Conselheiro Aguiar, na Zona Sul do Recife, na quinta-feira (13).

Além da prostituta, uma pessoa também foi presa por auxiliar no roubo. Segundo o delegado Igor Leite, responsável pelo caso, a vítima estava em seu carro e desacelerou ao chegar em um ponto de prostituição da avenida.

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“Conseguiu ingressar no banco de traseiro do veículo, a partir daí tomou os pertences da vítima, anunciando o assalto, pegou dois celulares, valores em dinheiro, desceu do veículo e ainda espancou a vítima, que era um senhor já de idade”, conta o delegado. 

Outros casos já haviam chegado à delegacia sobre uma prostituta trans que estaria praticando atos ilícitos contra seus clientes naquela localidade. Ela roubava seus clientes antes do programa ou fazia extorsão após o programa consumado. Em seu celular, a polícia encontrou diversas mídias de clientes que eram usadas para ameaçá-los. 

“O programa, em regra, era R$ 100. Então o adolescente passava a exigir R$ 200, R$ 300, filmava as vítimas, ameaçando expor perante a sociedade, perante os familiares”, detalha o delegado. Entre o material encontrado, havia um arquivo também da adolescente combinando um assalto com outra pessoa. No áudio, ela diz que estava tentando convencer a vítima a ir ao motel, mas que, em alguma esquina, a segunda pessoa ficaria esperando para concretizar o roubo.  

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A Polícia Civil divulgou na tarde desta segunda-feira (18) que a equipe de investigação da Delegacia de Goiana efetuou a prisão temporária de Antônio Ingenito, de 52 anos. O homem, de nacionalidade italiana, é o principal suspeito do desaparecimento de uma garota de programa com a qual mantinha um relacionamento.  

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Josefa Cristina de Lima, que está desaparecida desde o dia 27 de dezembro de 2015, obtinha seus parceiros nas proximidades do posto fiscal entre a Pernambuco e a Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, no dia anterior ao seu desaparecimento, Josefa havia flagrado o italiano mantendo relação com outra mulher e, por conta disso, teve uma grave discussão com o suspeito. Ainda segundo a polícia, a delegacia de Goiana trabalha com a hipótese de homicídio, sendo o italiano o principal suspeito.

Desde a briga, Josefa não manteve contato com familiares, que se encaminharam à delegacia e registraram o desaparecimento. Aos policiais, o italiano nega ser responsável pelo crime e afirma ter testemunhas de que Josefa foi vista após a briga. 

A vítima era portadora de HIV e pressionava o italiano a assumir o relacionamento. Sobre o encaminhamento das investigações, a justiça deu o prazo de cinco dias para que elas sejam concluídas. 

Quem tiver mais informações sobre o caso pode repassar para o Disque-Denúncia ou ligar diretamente para a delegacia através do 81-36268683.

No programa de A Fazenda exibido neste domingo (9), o cantor Léo Rodriguez insinuou em uma atividade grupal, que a ex-panicat Babi Rossi seria uma garota de programa. A atividade foi chamada de Balança de Dois Pesos e Nenhuma Medida. Os peões teriam de sentar em um banco e receber o julgamento dos outros.

"Na festa, eu fui falar com você, para botar os pingos nos 'is', você até me deu o dedo mindinho, e eu achei que estava tudo bem. Depois você abre a porta e me chama de gay!", explicou Léo. "Então, o mesmo direito que você tem de dizer que eu sou gay, eu tenho em falar que você é garota de programa", concluiu. Babi Rossi prefere não rebater, e se mostra insatisfeita com a atividade.

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Ainda durante a atividade, Léo não poupou críticas as gêmeas Pepê e Neném. O sertanejo disse que as cantoras pareciam com o 'cão chupando manga', o que as irritou bastante. Na manhã desta segunda-feira (10), o trio da equipe ovelha (Léo, Bruna e Felipeh) seguiu criticando as gêmeas. Felipeh aproveitou para ironizar o fato delas serem responsáveis por cuidar das cabras durante esta semana e as chamou de 'Chupa-cabras'. 

 

 

 

 

O Portal LeiaJá publica nesta quarta-feira (4) seu mais novo especial: “Unidiversidade – O Ensino Superior na luta contra o preconceito”. O trabalho debate preconceito e diversidade nas universidades, focando nas consequências da discriminação e na formação dos estudantes.

Negros, profissionais do sexo, deficientes, presidiários e homossexuais são os temas abordados no Unidiversidade. Os personagens contam como vivem em meio ao preconceito e dão uma lição de como é possível driblar os problemas e alcançar uma formação de nível superior qualificada.

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Outra proposta do especial é discutir como as instituições de ensino podem trabalhar seus cursos no contexto da abordagem de disciplinas sobre as diversidades social, racial e de gênero. Estudiosos também apontam ideias que podem ajudar numa melhor formação dos docentes. Confira especial.

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (7), a foto e o nome do suspeito de assassinar uma mulher dentro de um motel em Afogados, na Zona Oeste do Recife. Hortência Maria Alves Matias, de 26 anos, era garota de programa e foi encontrada com pescoço fraturado e hematomas pelo corpo no dia 11 de fevereiro deste ano.

De acordo com o delegado Ivaldo Pereira, responsável pelas investigações do caso, o suspeito foi identificado como Emerson Francisco do Nascimento, conhecido como Cadú, de 28 anos. Através de foto, ele foi reconhecido por testemunhas e funcionários do motel onde cometeu o crime.

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“Ele tem passagem pela polícia por roubo, em 2005, além de lesão corporal e ameaça, em 2011, relacionadas à violência doméstica. Mas até o momento não possuímos o endereço dele e não conseguimos localizar o suspeito”, explicou o delegado.

Segundo testemunhas, Emerson trabalha com descarregador de caminhão e costuma vender drogas nas proximidades do bairro onde cometeu o crime, além de estar sempre acompanhado por garotas de programa. “Horas antes de matar Hortência, ele estava com outra garota de programa no mesmo motel. A jovem saiu bastante irritada e nervosa do quarto e nunca mais foi vista”.

Após cometer o crime, Emerson Francisco também sumiu. “Recebemos informações de que ele foi visto no bairro de Afogados na semana passada”, revelou. O delegado vai aguardar até o final desta semana para que o suspeito se apresente de forma espontânea. Caso isso não ocorra, provavelmente será solicitado um mandado de prisão preventiva para ele. 

Com informações de Jorge Cosme

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