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Eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está fora da disputa enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), disse, nesta terça-feira (11), que pretende se reunir com as lideranças que compõem a coligação da frente Pernambuco Vai Mudar para definir quem será seu novo candidato à Presidência da República. O petebista não definiu a data da reunião com os aliados, mas afirmou que isso poderá acontecer nos próximos dias. 

“Estarei definindo com o conjunto de companheiros que formam a nossa coligação, que têm candidatos de vários partidos. Álvaro Dias e Geraldos Alckmin, por exemplo, que são pessoas que eu respeito e também temos na coligação o PV, que é vice de Marina Silva”, salientou em conversa com a imprensa, após sabatina promovida pela Federação dos Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL-PE), no Recife. “Teremos sempre uma posição. Ao longo desses próximos dias vamos ter essa definição”, acrescentou. 

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Nos bastidores, a expectativa é de que Armando rume para anunciar voto ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), uma vez que a maioria dos seus aliados, inclusive o PTB nacional, está na base do tucano. O PSDB, inclusive, integra a chapa majoritária com a candidatura do deputado federal Bruno Araújo ao Senado.  

Indagado recentemente pelo LeiaJá se iria articular para convencer Armando a optar por Alckmin, Bruno disse que respeitaria o espaço do petebista para decidir. “Armando tem clareza de todos os compromissos da nossa aliança. Ele vai tomar a decisão dentro da liberdade que construímos e definimos respeitando cada um. Vamos aguardar nos próximos dias essa decisão”, amenizou o tucano, que também é presidente do PSDB em Pernambuco. Agora, com a abertura de Armando para o diálogo, Bruno deve investir no convencimento.

“Não querendo manipular ninguém, que nós possamos mostrar o que é melhor para o nosso Estado”. Assim pontuou um dos cerca de 200 pastores de igrejas evangélicas da Região Metropolitana do Recife (RMR) no início de um encontro entre a chapa Pernambuco Vai Mudar, que tem a liderança do candidato a governador Armando Monteiro (PTB), e os líderes religiosos na manhã desta quinta-feira (6), em um hotel da orla de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. 

O evento reforçou o desejo de Armando de conquistar o eleitorado evangélico, uma vez que não é novidade que o segmento tem rendido aos políticos pernambucanos expressivas votações, e o encontro foi organizado pelo grupo político da família Ferreira com o argumento de que os evangélicos terão representatividade no governo, caso Armando seja eleito, uma vez que a vice na chapa do petebista é ocupada pelo vereador do Recife, Fred Ferreira (PSC). 

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Armando tomou café com os pastores e depois os reuniu para um ato político. Questionado se tinha alguma plataforma de governo específica para o setor, Armando disse que não, mas ponderou a necessidade de dialogar sempre com os evangélicos. 

“Eu reconheço que a comunidade evangélica tem hoje uma presença muito expressiva em Pernambuco. Segundo as pesquisas censitárias, o público evangélico hoje ocupa 30% da população. É preciso dialogar com eles e há temas que são muito sensíveis a todos, como a questão da segurança pública. Portanto viemos aqui debater, ouvir eventualmente algumas propostas e pretendemos sempre dialogar com este setor”, salientou o candidato.

Já quanto à influência direta do voto evangélico com a presença de um vice do segmento, o petebista considerou pesar bastante. “Acredito que sim. Ele tem vinculações com essa comunidade, uma grande integração com a comunidade evangélica e e isso será sempre um canal natural neste diálogo”, reforçou. 

Fred Ferreira é cunhado do prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PR). Anfitrião do evento, Anderson enalteceu o fato de Armando ter “sensibilidade para enxergar e ter a representatividade de alguém que comunga princípios cristãos”. 

Fazendo as honras da casa e apresentando todos os candidatos da chapa aos pastores, desde Armando até os postulantes ao Senado Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM), Anderson fez questão de salientar ainda que Fred “tem que andar na cartilha dos Ferreira” na vida e na política.

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Força política dos Ferreira

O crescimento dos votos para a família vem sendo notado nas últimas eleições. Além dos seis mandatos do patriarca Manoel Ferreira (PSC) na Alepe, de 2004 para cá André Ferreira (PSC), que é deputado estadual e concorre para federal, passou de 7.232 votos, na primeira eleição para vereador do Recife, para a vaga de mais votado nos pleitos de 2008 e 2012 - com 15.117 e 15.774 votos respectivamente - e em 2014 foi eleito deputado com 74.448. 

Já Anderson, na sua primeira eleição, em 2010, recebeu 48.435 votos para deputado federal e em 2014 foi reeleito com 150.565 votos. Em 2016, ele disputou a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, e conquistou 171.057 votos segundo turno. No mesmo ano, Fred Ferreira foi eleito com 14.277 votos, terceiro mais votado da Câmara Municipal do Recife.

Candidato a senador pela chapa Pernambuco Vai Mudar, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) além de ser um dos quatro políticos milionários que postulam ao cargo, também deve ficar entre os que mais recebeu doações para gastar com a campanha. Isto porque, com 14 dias de atividades, o democrata já contabiliza R$ 1.104.000,00 de recursos segundo uma prestação de contas parcial divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral, o DivulgaCand, que detalha as candidaturas e suas movimentações financeiras.

De acordo com os dados, desse montante o total de R$ 1 milhão aparece como doação do Diretório Nacional do Democratas e, segundo a descrição do DivulgaCand, o valor é oriundo do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Ou seja, a maior doação recebida por Mendonça, até o momento, é do fundo público criado no ano passado para custear as despesas dos partidos com as corridas eleitorais. 

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O limite de gastos para o Senado este ano em Pernambuco é de R$ 3,5 milhões e as doações já feitas a Mendonça representam mais de 30% do teto. Já no quesito despesas, o ex-ministro da Educação do governo Temer registrou que já gastou R$ 121.461,00.

Fundo Público - O DEM é o oitavo partido com a maior fatia de distribuição do total de R$ 1,7 bilhão do fundo, sendo contemplado com R$ 89.108.890,77. O LeiaJá entrou em contato com Mendonça Filho para entender os critérios de distribuição do fundo repassado ao DEM e quem se posicionou foi o presidente estadual da legenda, José Fernando Uchoa.

O dirigente que explicou ter sido estabelecido um valor para todos os candidatos, a partir do cargo que concorre. 

“O DEM fez a distribuição a partir de uma resolução que foi votada entre todos os membros da Executiva. Nela foram definidas algumas regras, já que cada partido é responsável pela distribuição do que receberia do fundo. Todos os candidatos a senador vão receber o mesmo valor, governadores outro valor compatível, deputados federais e estaduais também”, observou Uchoa.

O democrata também questionou o fato do valor ter chamado a atenção e afirmou que se na prestação de contas dos demais candidatos a senador por Pernambuco ainda não tem um repasse alto como o de Mendonça é porque “ou não receberam nada ainda ou estão em irregularidade com a Justiça Eleitoral”, uma vez que a lei prevê o prazo de 72 horas para prestação de contas. 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que, na tarde desta quarta-feira (22), dois grupos de militantes dos candidatos a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB) brigam. O episódio aconteceu em frente ao comitê do petebista, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

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De acordo com o coordenador geral da campanha da chapa Pernambuco Vai Mudar e prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), a militância de Paulo, de forma deliberada, com o intuito de provocar, se instalou diante do comitê, com batucadas e bandeiras, ao mesmo tempo em que lançavam insultos e provocações ao adeptos de Armando.

“Não vamos cair em provocações, mas também não vamos admitir esse tipo de agressão, orquestrada com o intuito de tumultuar o processo eleitoral”, disse Mário. “Vamos fazer uma campanha limpa, alegre, propositiva e com alto nível. E agora estamos tomando todas as providências legais nesse caso. Três militantes da nossa juventude foram agredidos e já prestaram queixa na delegacia de Boa Viagem. Agora é com a polícia”, acrescentou.

Em nota, a coordenação da chapa da Frente Popular de Pernambuco repudiou os atos de violência. “Reiteramos que a Frente Popular não compactua com esse tipo de postura e reforça seu compromisso em fazer uma campanha propositiva, onde o debate das ideias e de avanços para Pernambuco seguir na frente serão nossa prioridade”. 

A retomada da aliança entre PT e PSB em Pernambuco trouxe à tona o debate sobre o apoio que a legenda pessebista deu ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, retirando os petistas do comando do país e alçando Michel Temer (MDB) ao cargo de presidente. Nesta quinta-feira (16), o governador Paulo Câmara (PSB), que foi o principal beneficiado pelo realinhamento eleitoral entre os partidos, disse que se arrependeu de ter apoiado a postura do seu partido e fez duras críticas à gestão de Temer, a qual já classificou como "injusta com Pernambuco". 

"Temer fez um desserviço ao país, trouxe instabilidade. No contexto histórico, me arrependo sim", declarou o governador, em entrevista à Rádio Jornal. Para Paulo, o país não está sendo bem gerido e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é candidato à Presidência, pode resolver a problemática. 

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 "Ele tem o olhar para o Nordeste e o PSB sempre apoiou Lula. Estou ciente do momento que passa o Brasil, ciente que q forma que Temer conduz não faz bem ao Brasil, aprofunda desigualdades e temos que saber o que faz bem a Pernambuco e ao Nordeste", argumentou, dizendo que por isso apoia a candidatura do líder-mor petista. 

 

Citando a falta de repasse de recursos da União para o Pernambuco, Paulo Câmara disse que Temer "persegue" o Estado. "Pernambuco é um dos estados menos endividados da União, nunca deixou de pagar, cumpre todos os requisitos e tem projetos. Nós sempre fizemos investimentos em Pernambuco com recursos de operação de crédito. Quando tivemos restrição ao crédito ficamos muito dependentes na capacidade de investimento. Esse governo persegue Pernambuco. Criam dificuldades e novas regras pra beneficiar apenas quem eles querem. É um governo sem compromisso com o Nordeste", disparou o governador. 

Candidato a governador pela chapa "Pernambuco Vai Mudar", o senador Armando Monteiro (PTB) iniciou a campanha por Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O petebista aproveitou a passagem pela cidade para reforçar o tom crítico à gestão de Paulo Câmara (PSB) e dizer que o Estado "precisa voltar para o ritmo" do desenvolvimento. 

"Temos um governo que anda devagar. As pernambucanas e os pernambucanos têm pressa. Precisamos colocar o governo no mesmo ritmo do povo de Pernambuco, que trabalha e vai à luta", ressaltou, diante de um grupo de trabalhadores rurais.

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Armando disse também que tinha compromisso com a "retomada do crescimento, a geração de emprego". "Fiz questão de começar essa caminhada aqui no Sertão, aqui em Petrolina. Esta foi a melhor maneira que encontramos de homenagear os que trabalham por Pernambuco", disse Armando, ao lado de seus companheiros de majoritária: o vice Fred Ferreira (PSC) e os candidatos ao Senado, Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM).

A primeira agenda de campanha de Armando ainda contou com a presença do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e do prefeito de Petrolina Miguel Coelho (PSB).

Apesar de já ter afirmado que respeita a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), mas apoia na eleição ao Governo do Estado o grupo da oposição "Pernambuco Vai Mudar", liderado pelo pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB), neste sábado (4), presente na convenção da oposição, o irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, defendeu Marília. 

Antonio, que é pre-candidato a deputado, disse que querem "esmagar" a pré-candidatura da petista por meio de uma "articulação política de bastidores". O irmão do Eduardo ainda falou que Marilia é uma "verdadeira Arraes".

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Na breve fala, ele ainda detonou o governador Paulo Camara (PSB). "Pernambuco perdeu o rumo. É um governador fraco que não tem lideranca", disparou para o público que lota o Classic Hall.

O grupo de oposição ao governo Paulo Câmara (PSB) denominado "Pernambuco Vai Mudar", liderado pelo pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB), prometeu promover um "verdadeiro show" no Classic Hall, neste sábado (4). O local, em Olinda, é considerado uma das maiores casas de eventos do Estado. 

Logo na entrada, bonecos gigantes recepcionam os militantes e lideranças que chegam. O retrato de Armando juntamente com o de Mendonca Filho (DEM) e o de Bruno Araújo, pré-candidatos ao Senado Federal na chapa do petebista, também estão estampados na entrada ao lado da frase "Juntos pra Mudar". A área interna do Classic Hall já se encontra lotada com grupos apoiando o movimento. Neste momento, pré-candidatos a deputados se pronunciam em favor de Armando. 

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Na convenção foi montada uma super estrutura para receber diversas lideranças políticas no palanque. Por aqui, espera-se a presença também do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e até de ex-governadores como Joao Lyra Filho e Joaquim Francisco.  

Por sua vez, espera-se que a oposição intensifique as críticas ao governo Paulo Câmara. Armando tem dito que o pessebista é "bom de promessa, mas que não cumpre". Ele também vem dizendo que é necessário dar um novo rumo a Pernambuco.

O PSDB de Pernambuco pode rever a aliança firmada com o senador e pré-candidato a governador, Armando Monteiro (PTB). A possibilidade foi levantada depois da divulgação do comunicado do presidente estadual da legenda, deputado federal Bruno Araújo, sobre as “dificuldades” levantadas pelo conjunto de partidos que compõem a frente “Pernambuco Vai Mudar”, liderada por Armando, em aceitar o seu nome para a segunda vaga da chapa ao Senado. 

Além do veto ao nome de Bruno, outro desconforto que tem pesado entre os tucanos são os gestos de apoio de Armando a eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. O PSDB tem o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na disputa e quer garantir o palanque para pedir votos para ele no Estado. 

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Secretário-geral do PSDB estadual, o deputado federal Betinho Gomes disse neste sábado (21), ao LeiaJá que a Executiva deve se reunir até a próxima segunda-feira (23) para debater o assunto. Apesar de não confirmar a existência do sentimento entre os tucanos, Betinho admitiu que “tudo pode acontecer”. 

“Devemos nos reunir em breve para analisar todo o quadro político. Foi apresentado o nome dele [Bruno Araújo] para o Senado, houve algum tipo de dificuldade e ele decidiu expor para que a Executiva do Partido pudesse refletir”, relatou. 

“O momento é de conversas internas, não tem nenhuma deliberação ainda, mas tudo pode acontecer, naturalmente. Vamos conversar considerando não só o aspecto local, mas nacional. Temos uma candidatura presidencial que está ganhando força que está sendo construída com o apoio de todos os Estados”, completou Betinho. 

Questionado se os gestos de Armando, que visitou o ex-presidente Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba na última terça-feira (17), estão gerando desconforto entre os tucanos, o deputado federal admitiu que sim. “Ninguém pode negar que isso não gere desconforto. No Estado, em tese, a maioria dos partidos que estão nessa aliança [da chapa Pernambuco Vai Mudar], estarão nacionalmente aliados ao projeto de Geraldo. Claro que causa desconforto ter um movimento diverso que aponte em outro sentido. Não deixa de ser um elemento que incomoda”, observou o dirigente tucano. 

No comunicado em que expõe a fissura com Armando e os partidos aliados, Bruno Araújo também reforça a insatisfação mesmo sem citar o nome de Lula.  "Sigo firme também para defender um projeto nacional que precisa oferecer aos pernambucanos outra alternativa ao congestionamento político que existe aqui de apoio a um único candidato presidencial, que não deve ser a única alternativa oferecida a um Estado de histórica e rica diversidade política como o nosso", destaca, referindo-se ao fato de os três nomes evidenciados como postulantes ao Governo - Armando, o atual governador Paulo Câmara (PSB) e a vereadora Marília Arraes (PT) - estão alinhados a eleição de Lula. 

O LeiaJá entrou em contato com Armando Monteiro para detalhar a situação, mas por meio da assessoria ele informou que não se posicionaria sobre a nota de Bruno nem sobre o eventual rompimento. 

De passagem pelo Sertão, neste fim de semana, o senador e pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB) enfatizou que o momento é de unir a população e as forças políticas em torno de “um novo projeto para Pernambuco”. Entre as cidades que visitou nessa sexta-feira (13), o petebista destacou o apoio que recebeu de dois ex-prefeitos de Lagoa Grande que são do PSB - Robson Amorim e Dhony Amorim. 

“Nós todos temos que nos juntar para construir esse novo tempo. Uma nova agenda, um novo caminho. Estamos percorrendo todas as regiões, ouvindo as pessoas e recebendo contribuições e sugestões. Vamos fazer um programa que incorpore as demandas e reflita os anseios dos pernambucanos”, garantiu Armando, durante um encontro com lideranças de Lagoa Grande.

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Na ocasião, o ex-prefeito Robson Amorim destacou que o Estado vem amargando índices lamentáveis na saúde, segurança, infraestrutura e geração de empregos. “Estamos aqui para dar o pontapé nessa caminhada, que está se fortalecendo. Vamos ganhar essa eleição. Sou do PSB, mas estou aqui porque acredito nesse projeto”, afirmou. “Pernambuco precisa dar uma alavancada. Armando vai fazer as obras necessárias e devolver a alegria ao povo”, acrescentou Dhony Amorim.

Comungando do pensamento dos pessebistas, o deputado federal e pré-candidato a senador Mendonça Filho (DEM) disse que por onde se caminha em Pernambuco o sentimento presente na população é de muita tristeza e decepção com a atual gestão. 

“Falta segurança, falta saúde, falta infraestrutura, falta educação. Não é qualquer um que vai dizer que vai mudar Pernambuco, isso não é aventura, não dá pra fazer experiência. Temos que ter alguém que coloque a casa em ordem, alguém com responsabilidade e que assuma esse compromisso. Por isso acredito em Armando”, defendeu.

O discurso foi reforçado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Ele ponderou que é tempo “reunir a tropa toda”, animar os trabalhadores, comerciantes e vários segmentos da sociedade para vencer a eleição. “Não tenho dúvida de que Armando vai ganhar em muitos municípios. As lideranças locais, mesmo em campos opostos, vão se unir porque sabem que Pernambuco está no rumo errado. Não basta unir os palanques, temos que unir o povo, como já dizia o ex-governador Miguel Arraes. E estamos fazendo isso”, concluiu.

Juntamente com o pré-candidato a senador na chapa ‘Pernambuco Vai Mudar’, Armando visita cidades do Sertão do São Francisco neste fim de semana. Ontem ele também esteve em Petrolina, onde anunciou que a convenção para homologar a candidatura dele e dos demais membros da majoritária será no dia 4 de agosto, no Recife.  

A partir do próximo dia 20 inicia o prazo para as convenções partidárias, quando as candidaturas majoritárias e proporcionais são oficializadas pelos partidos. Nesta sexta-feira (13), o senador Armando Monteiro (PTB) anunciou que a convenção da frente das oposições "Pernambuco Vai Mudar" será no dia 4 de agosto, no Recife. A informação foi divulgada pelo petebista em entrevista a uma rádio de Petrolina, no Sertão pernambucano, onde cumpre agenda. 

Armando é pré-candidato da chapa a governador e ao lado dele está o deputado federal Mendonça Filho (DEM), pré-candidato ao Senado. As vagas de vice e senador devem ser preenchidas pelo PSC e PSDB, respectivamente. 

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"Vamos fechar essa chapa dentro de alguns dias com uma composição muito forte para que a gente possa realmente dizer a Pernambuco: olha o time está pronto, está escalado, nós vamos à luta e vamos ganhar a eleição", disse Armando, na entrevista.

Do outro lado, com a máquina na mão, o governador Paulo Câmara (PSB) pretende oficializar a disputa pela reeleição no dia 5 de agosto, último dia do prazo para as convenções, durante o Congresso Estadual do PSB. A legenda lidera a chamada Frente Popular de Pernambuco. 

O ato, publicado nesta sexta no Diário Oficial, será no Clube Internacional do Recife, na área central da capital pernambucana, às 9h. Até lá, Paulo espera ter fechado a eventual aliança com o PT e mantido outros partidos considerados essenciais para o seu palanque, como o MDB. 

O apoio do PT dependerá de uma aliança nacional do PSB em prol da candidatura à Presidência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aliança tem enfrentado resistência tanto entre petistas quanto os socialistas. A definição deve sair no fim de julho. 

Já o MDB, enfrenta questões judiciais sobre o comando da direção, caso o comando seja mantido com o atual presidente e vice-governador Raul Henry o partido permanecerá na Frente Popular.

O PSDB decidiu que vai indicar um dos seus quadros para a segunda vaga ao Senado na chapa ‘Pernambuco Vai Mudar’ liderada pelo pré-candidato ao Governo do Estado e senador Armando Monteiro (PTB). O outro lugar na disputa pelas cadeiras pernambucanas na Casa Alta já é ocupado pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM). O anúncio foi feito pelo secretário-geral do partido, deputado federal Betinho Gomes, após uma reunião que aconteceu nessa segunda-feira (9). 

O nome que será indicado deve ser confirmado na próxima semana. De acordo com Betinho, estão entre os cotados o vereador do Recife André Régis e o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes. Além deles, o nome do presidente estadual do PSDB e deputado federal Bruno Araújo também volta a ser cotado como possibilidade de integrar a majoritária. 

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No partido, Bruno é considerado como o nome natural ao posto, já que esteve à frente das articulações para a construção da chapa e ganhou evidência por ter sido ministro das Cidades. Contudo, o ex-ministro chegou a descartar a alternativa e frisar que seria candidato à reeleição. 

Com a afirmação do PSDB no espaço para o Senado, o PSC, partido que aderiu à frente com a esperança de indicar o deputado estadual André Ferreira para o posto, sai do páreo e entra, com os demais partidos, na lista para uma provável indicação do vice.

A postura da legenda tucana anunciada por Betinho Gomes já vinha sendo defendida por ele sob o argumento de que “o PSDB é o maior partido desse conjunto” e não poderia se contentar com a vaga de vice. 

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Em périplo pelo Sertão de Pernambuco, o pré-candidato a senador e deputado federal Mendonça Filho (DEM) fez uma avaliação do cenário estadual e ressaltou que durante as agendas cumpridas em municípios como Tabira, Afogados da Ingazeira e São José do Egito, ficou claro que o “pedido de mudança” na administração estadual “tem sido muito forte”. Para o democrata, a situação do Estado é de “dar pena” e “fazer chorar”. 

“Os desafios são muitos. As estradas estão muito mal cuidadas. É de dar pena, é de fazer chorar o que temos visto por aí. E isso não está restrito ao Pajeú. Observamos na Zona da Mata, no Agreste, no Sertão como um todo. As estradas estão em situações deploráveis. O governo precisa restabelecer sua autoridade em relação à segurança”, ponderou Mendonça. 

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O pré-candidato a senador também disse que falta uma articulação maior entre o governo e os municípios em prol de áreas como educação e saúde. As ponderações de Mendonça foram expostas enquanto ele acompanhava a comitiva do pré-candidato a governador pela frente “Pernambuco Vai Mudar”, o senador Armando Monteiro (PTB), nas cidades sertanejas. 

Nos três dias no Pajeú e Moxotó, Armando e Mendonça visitaram dez municípios. A caravana foi acompanhada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), os deputados federais Ricardo Teobaldo (Podemos), Zeca Cavalcanti (PTB), Fernando Filho (DEM) e pelo deputado estadual e presidente do PTB-PE, José Humberto Cavalcanti.

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse, nesta terça-feira (26), que o Estado "perdeu o rumo" e a tarefa da chapa liderada por ele é de restabelecer o protagonismo estadual na região Nordeste e no país. Ao discursar durante a oficialização do ingresso do PSC na frente 'Pernambuco Vai Mudar', durante um ato em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, o petebista afirmou que não dá para "perder mais tempo". 

"Pretendemos fazer o resgate de um Pernambuco que infelizmente vem perdendo o rumo. Um Pernambuco que perdeu voz nos últimos anos. Um Pernambuco aonde se percebe um governo que não governa. Um governo que não é capaz de prover segurança, que não dá respostas a problemas que afligem a população, como por exemplo a área de saúde. Que é uma área hoje crítica, que se percebem tantas mazelas. Porque um governo que não é capaz de oferecer segurança e quando recebe um cidadão num hospital público ou num posto de saúde não pode oferecer o mínimo atendimento, isso significa, meus amigos, que não há governo", disparou Armando. 

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Para o senador, a gestão de Paulo Câmara não consegue promover "cidadania" para a população. "Pernambuco tem governador, mas não tem governo. A tarefa desse grupo é restabelecer a autoridade do governo e que seja merecedor de respeito e não de medo", salientou o senador. 

Ao lado de lideranças aliadas como o ex-governador Joaquim Francisco (PSDB) e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e agora com a adesão do PSC, Armando disse que se sente mais animado para disputar o comando do Palácio do Campo das Princesas. "Todos, precisamos de todos vocês. Todas as lideranças", frisou. "Esse projeto não se destina a realizar compromissos pessoais, Pernambuco não pode mais perder tempo. É hora do resgate. Sinto nas ruas que o povo de Pernambuco quer mudar, experimentar o novo caminho   rumo", completou o senador.

Prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Anderson Ferreira (PR) não poupou críticas a postura do governador Paulo Câmara (PSB) e da base aliada diante das articulações políticas para manter os partidos no palanque da Frente Popular de Pernambuco e disse que o PSC e o clã dos Ferreira não aceitaram ficar "reféns da barganha".

"Política se faz com diálogo, sem ficar refém da barganha. Tem muitos políticos que esqueceram de suas convicções e compromisso com o povo. Querem o poder pelo poder", alfinetou o prefeito, ao participar do primeiro ato integrando  oficialmente o palanque do senador Armando Monteiro (PTB). "O governo precisa admitir seus erros e que Pernambuco está fora do rumo. O rumo certo está aqui", completou, acusando ainda o governo de ser "arrogante" e "intolerante". 

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Apesar de fazer parte do PR, que ainda integra a base governista, Anderson seguiu o alinhamento do PSC e do grupo político dos Ferreiras que decidiu romper com Paulo Câmara e migrar para a oposição, segundo ele por insatisfação na condução do governo e não por falta de espaços para a disputa majoritária. O irmão de Anderson, o deputado estadual André Ferreira (PSC), busca uma candidatura ao Senado.

Em desabafo, o prefeito ainda fez questão de mandar "recados" para aliados do pessebista. "Nosso grupo político não é apenas familiar, somos e fomos subestimados, mas mando o recado para eles que vivem querendo diminuir a envergadura política que temos e nos chamam de meninos. Quero dizer que esses meninos se tornaram homens, se juntaram com gente do bem e vão fazer aquilo que eles não fizeram em 4 anos", disparou Anderson Ferreira.

Um mandato de oito anos enche os olhos de qualquer político e, não à toa, Pernambuco já tem nove nomes colocados como pré-candidatos as duas das três cadeiras que o estado tem no Senado Federal. A incógnita, porém, é: quem tem chances de ser eleito e garantir estabilidade política até 2026? A corrida deve se concentrar entre o senador Humberto Costa (PT), que busca pleitear à reeleição, e os deputados federais Jarbas Vasconcelos (MDB) e Mendonça Filho (DEM), mas Rede Sustentabilidade, PSOL, PSC e Avante também desejam as vagas.

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Dos três considerados mais competitivos, apenas o ex-ministro da Educação do governo do presidente Michel Temer (MDB) foi oficialmente confirmado para a disputa pelo cargo. Mendonça, que chegou a ser cogitado para ser candidato a governador, ganhou maior visibilidade nacional ao administrar o setor educacional público no país e promover iniciativas como a reforma do ensino médio. A atuação rendeu ainda avaliações positivas de prefeitos pernambucanos, inclusive de partidos que fazem oposição ao democrata.

Mendonça concorrerá na chapa montada pela frente “Pernambuco Vai Mudar” e já disse que se sente “credenciado” para representar o estado na Casa Alta. “Serei um senador para lutar em defesa do Estado e apoiar o governador nas demandas principais, fato que está ligado aos cargos que já ocupei", afirmou o democrata, durante o evento que lançou sua pré-candidatura, na última segunda (11). O que pesa contra ele, contudo, é o fato de estar ligado ao governo Temer, mal avaliado no estado, ou melhor, no país.

Peso que apesar de ser do MDB, mesmo partido de Temer, Jarbas Vasconcelos não carrega por apresentar um deslocamento claro do presidente brasileiro. Jarbas já foi senador e, em 2014, abriu mão de pleitear a reeleição para que o correligionário, Raul Henry (MDB), fosse vice-governador na chapa da Frente Popular de Pernambuco. Agora, com o movimento inverso, o deputado federal pretende voltar ao Senado.

"Sou candidato ao Senado da República. Acho que tenho nome, tenho história, tenho tradição, credibilidade junto ao eleitorado. Construí minha vida política com determinação, força e honestidade”, salientou recentemente o parlamentar. Nos bastidores, já é certa a vaga dele nas candidaturas majoritárias que serão apresentadas pelo grupo de partidos aliados ao governador Paulo Câmara (PSB), o que resta saber é quem será seu parceiro de disputa pelas duas vagas no Senado.

A resposta disso deve vir a partir do fim das articulações entre PSB e PT, para a retomada da aliança entre os dois partidos, previsto apenas para julho. A convergência entre as legendas fará com que o senador Humberto Costa busque a recondução ao posto pela chapa da Frente Popular, dando ao cenário eleitoral pernambucano um feito inédito: PT e MDB lado a lado em busca do voto.

Adversários históricos no estado, Jarbas Vasconcelos, que é ferrenho opositor e dono de declarações ácidas contra membros da legenda petista, já afirmou que não terá dificuldades em pedir voto para Humberto e começou a ponderar mais as avaliações sobre o PT.

“Vou pedir voto para quem for meu companheiro de chapa. O comando dessa questão é do governador. Ele está num diálogo com o PT e eu acho positivo. Quanto mais ele puder fazer um governo abrangente, melhor para o Estado. O PT não é nenhum bicho de sete cabeças, o governador integrando o PT à aliança não me oponho em coisa nenhuma, vamos trabalhar juntos, peço [voto para Humberto] sem nenhuma dificuldade, se esse for o caso”, considerou o pré-candidato a senador, nesta semana.

Outros nomes oficializados e o desejo de candidaturas

Além dos que centralizam a disputa, a Rede Sustentabilidade vai concorrer com uma chapa que terá como pré-candidatos Antônio Souza e Pastor Jairinho. Os dois tentam sair do isolamento e buscam alianças com outros partidos para dar mais competitividade às suas postulações. Os presidentes de PMN, PTC, PPL e PRP já declararam apoio a Antônio, mas não há uma aliança firmada oficialmente ainda com a Rede.

O PSOL, que protagoniza nesta eleição uma chapa majoritária feminina e feminista, também vai apresentar as candidaturas de Albanise Pires e Eugênia Lima ao Senado. A legenda firmou aliança com o PCB e deve arrastar votos de opinião e de movimentos feministas pernambucanos. Albanise já concorreu ao cargo em 2014, contra o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT) - que também perdeu o pleito. 

Outro nome que está entre os pré-candidatos é o do deputado federal Silvio Costa (Avante). Nos últimos dias, ele tem divulgado a conquista do apoio de prefeitos pernambucanos, contudo, o parlamentar ainda não tem uma chapa. Uma das esperanças dele é que o PT e PSB não firmem aliança e possa concorrer no mesmo palanque da pré-candidata petista ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes. Isso fica claro porque Silvio é defensor da postulação da vereadora e tem se intitulado como o “senador de Lula”.

Completando a lista dos que desejam um lugar na Casa Alta, está o deputado estadual André Ferreira (PSC). Ele tenta costurar a candidatura, considerada como prioridade pelo partido, e tem dito que apenas fechará alianças que garantam a participação dele na majoritária. Entretanto, até o momento, nada foi concretizado.

Atualmente o PSC é aliado do governador Paulo Câmara, que ainda não definiu como montará a chapa, mas já iniciou um namoro com a frente “Pernambuco Vai Mudar”, de Armando Monteiro. No bloco oposicionista, os partidos abriram espaço para Ferreira, inclusive com o PSDB abrindo mão da vaga. Tanto governistas como opositores sabem que ter na chapa o deputado estadual, duas vezes o vereador mais votado do Recife, atrai os olhares do segmento evangélico.

Avaliação do cenário

A competitividade entre os pré-candidatos pernambucanos ao Senado e a viabilidade de vitória entre eles foi analisada pela cientista política Priscila Lapa, em conversa com o LeiaJá. A estudiosa também ponderou as articulações firmadas entre os partidos para a construção das postulações e disse que o eleitor ainda confunde o cargo de senador com o de deputado federal.  

“A vaga para o Senado na chapa é o cargo de barganha que dá definição e modelagem as alianças. É um cargo de muito valor, com mandato de oito anos. Um exemplo disso vimos na negociação para que Mendonça trocasse a liderança da chapa para a disputar o Senado”, observou a cientista, lembrando que o ex-ministro da Educação foi cotado para concorrer ao Palácio do Campo das Princesas.  

“Mendonça vem com grande capital político, pois como ocupou o cargo de ministro e vem se capitalizando como um dos candidatos mais competitivos. Ele agrega por ter ganho muita visibilidade como ministro da Educação, vem com a candidatura fortalecida, mas se ele usasse isso para disputar o cargo de governador teria o problema de rejeição, por estar ligado ao presidente Michel Temer. No Senado, deixa de ser vitrine e não capitaliza essa rejeição”, completou.

Do outro lado, Lapa também disse que “o grande peso” será se o PT e o PSB vão estar juntos ou não na disputa. “Se eles saem separados, vejo dificuldades para Humberto, por isso que ele é o grande defensor de não haver a candidatura de Marília. O PT esta esvaziado, não tem bancada federal que dê sustentação ao palanque e a estadual está frágil”, argumentou, lembrando que, apesar disso, o senador petista tem a favor dele o fato de ser considerado “uma liderança” em Brasília e “alguém que tem interlocução”.

Mesmo com o peso para o PT do retorno à Frente Popular de Pernambuco, a cientista política salientou que haverá uma “estranheza” do eleitor diante das eventuais candidaturas de Humberto Costa e Jarbas Vasconcelos na mesma chapa. Jarbas que, na ótica de Priscila, pode se sobressair pelo “recall [de votos] e a memória positiva de quando ele foi governador”, além da independência partidária, “mas isso não garante vitória”.

Questionada se seria uma disputa competitiva, Lapa argumentou que as pré-candidaturas postas não apresenta um quadro de renovação, como vem pedindo o eleitorado, e a “tendência é ser uma eleição mais conservadora”. A cientista política ainda esclareceu que normalmente os eleitores escolhem o senador pelo candidato a governador e que candidaturas solo não tendem a ser vitoriosas.

 

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