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O juiz Antiógenes Ferreira de Souza, da 29ª Zona Eleitoral em Palmas, determinou a retirada de dois outdoors que foram instalados na capital do Tocantins com imagens dos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. A decisão atendeu um pedido do Ministério Público Eleitoral, que apontou propaganda negativa ao petista.

Em despacho dado nesta terça-feira, 23, o magistrado deu 24 horas para que a empresa Star Outdoor, apontada pelo MPE como responsável pelos painéis, retirasse os materiais. A companhia alegou à Justiça Eleitoral que ‘não é proprietária dos outdoors que contém veiculação das propagandas eleitorais e bem assim não sabe dizer de quem os são’. No entanto, em documento assinado na tarde desta quarta-feira, 24, Antiógenes Ferreira de Souza determinou que sua decisão anterior fosse cumprida ‘integralmente’.

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Nos outdoors que foram alvo da contestação do Ministério Público Eleitoral, foram dispostas, ao lado da imagem de Lula, as palavras, ‘aborto, bandido solto, povo desarmado, ideologia de gênero, censura, obras em Cuba, MST forte e mais impostos’. Junto da imagem de Bolsonaro há as palavras ‘vida, bandido preso, povo armado, valores cristãos, liberdade, obras no Brasil, agro forte e menos impostos’. Ao centro há expressão "Você Decide".

Ao analisar o caso, o juiz eleitoral considerou que ‘a ideia que se busca difundir nos outdoors caracteriza claramente propaganda eleitoral, ensejando o exercício do poder de polícia por este Juízo, visto que é expressamente vedado a veiculação de propaganda eleitoral por meio de outdoor’.

A Lei veda a propaganda eleitoral com outdoors, inclusive eletrônicos, ‘sujeitando-se a empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos à imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil’.

Segundo Antiógenes Ferreira de Souza, ‘há que reconhecer que, no mínimo, ou ainda, de forma indireta ou difusa, presente está o viés eleitoral da peça publicitária’. O juiz destacou o emprego da expressão ‘Você decide’, a qual chamou de ‘sintomático’ considerando o seu contexto - ‘apresentada no final da propaganda eleitoral, acompanhada de fotos dos candidatos e outras palavras a fazer cotejos e distinções’.

"Nesse panorama, denota-se claramente que a mensagem disseminada no outdoor propaga e associa fatos e características que disfarçadamente revelariam motivos para conclusão de que o candidato Jair Messias Bolsonaro é mais apto ao cargo em disputa que o candidato Luís Inácio Lula da Silva", ponderou.

Com o ano de eleições gerais posto e parte das pré-candidaturas colocadas, e mesmo a propaganda eleitoral oficial só tendo início no dia 16 de agosto, é possível notar uma maior evidência de políticos nas redes sociais e até em outdoors. Vez ou outra essas grandes aparições geram dúvidas sobre a legalidade ou não em respeito ao calendário eleitoral. A reportagem do LeiaJá conversou com um especialista, que explicou as regras. 

Segundo o advogado eleitoralista e presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB de Jaboatão dos Guararapes, Raphael Costa (@rncosta.adv), o período eleitoral é dividido em três momentos: o período pré-eleitoral, o período eleitoral propriamente dito e o período pós-eleitoral. Ele observa que não há um marco temporal inicial para este período. "Mesmo não tendo um marco inicial e a legislação só fazendo menção ao marco final, isso não quer dizer que o período pré-eleitoral seja um período de vale tudo, e sem regulamentação, pelo contrário o período pré-eleitoral tem regras definidas e postas em resoluções do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)". 

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Raphael detalhou que, seguindo as regras, existem proibições e permissões para atuação neste período de pré-campanha. "Vemos nas ruas uma infinidade de outdoors onde neles figuram imagens de possíveis candidatos a cargos eletivos, lembrando que a legislação eleitoral proíbe a propaganda por esse meio de comunicação, porém, há de ser observado que ao mesmo tempo da proibição, existe a permissividade desse meio de propaganda, desde que não se faça pedido explícitos de votos", explicou.  

O advogado eleitoralista salientou que as aparições de políticos em outdoors "nesse contexto não violam o descrito da norma eleitoral qual seja". "O artigo 36 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) prevê que não configura propaganda eleitoral antecipada situações como mencionar uma eventual candidatura e exaltar as qualidades pessoais de pré-candidatas e pré-candidatos. Então para ser propaganda ilícita, se faz necessário que estejam presentes os requisitos de propaganda eleitoral, contido na legislação já citada. Onde, só após dia 16 de agosto, depois das convenções partidárias, onde serão homologadas as candidaturas", afirmou. 

A realização de seminários ou congressos em ambiente fechado e com despesa paga pelo partido também não se configura propaganda eleitoral antecipada, disse o especialista. "Para tratar da organização dos processos eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias visando às eleições, não configura propaganda irregular. Também não se tratando de propaganda antecipada a participação em entrevistas de pré-candidatos e/ou filiados a partidos políticos, desde que não se faça pedido de votos de forma explícita". 

"No período pré-eleitoral o uso de outdoors para prestação de contas, ou convocação de eleitores a se filiar ao partido A ou B não consiste em propaganda irregular, pois existe pedido de votos de forma explícita", explicou o especialista em direito eleitoral.

O Ministério Público Federal arquivou o inquérito policial contra o sociólogo e professor Tiago Costa Rodrigues, responsável por dois outdoors em Palmas (TO) que comparavam o presidente Jair Bolsonaro a um 'pequi roído'. A investigação havia sido aberta pelo então ministro da Justiça, André Mendonça, para apurar crime contra a honra do presidente.

A Procuradoria apontou que as manifestações feitas por Rodrigues eram críticas políticas e que um inquérito para investigar o caso configuraria censura. As mensagens criticavam a gestão de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia e traziam frases como 'Cabra à toa, não vale um pequi roído. Palmas quer impeachment já!' e 'Vaza, Bolsonaro! O Tocantins quer paz!'.

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"Seguir com o processamento e julgamento de Tiago Rodrigues em razão dos fatos narrados não seria atécnico em razão da ausência do elemento subjetivo, e configuraria verdadeira censura aos direitos e garantias relacionados à liberdade de expressão, pensamento e manifestação do investigado em um contexto de uma democracia", escreveu a procuradora Melina Castro Flores.

"Nas declarações do investigado predominam a crítica à ação política governamental e não o intuito de ofender a honra alheira. Apontar falhas e criticar a conduta do homem público (ainda que com termos pejorativos e irônicos, como 'pequi roído') constitui dever social do cidadão e se inserem no âmbito dos questionamentos que Autoridades Governamentais estão sujeitas a sofrer", continuou.

A investigação inicialmente foi aberta em agosto do ano passado a partir de uma notícia-crime apresentada por simpatizante de Bolsonaro à Polícia Federal. O inquérito foi arquivado pela Corregedoria Regional da PF e pelo MPF, mas retomado por ordem do ministro da Justiça, André Mendonça, que imputou ao professor e ao dono da empresa de outdoors crimes contra a honra do presidente. O caso foi revelado pelo Jornal do Tocantins.

O Ministério da Justiça não comentou o caso. Mendonça deixou a pasta nesta semana para retornar à Advocacia-Geral da União e é um dos nomes cotados para uma eventual vaga no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do decano, ministro Marco Aurélio Mello, em julho. No ano passado, André Mendonça determinou a abertura de inquéritos semelhantes contra jornalistas e advogados que fizeram críticas ao governo federal.

Levantamento do Estadão apontou que o número de procedimentos abertos pela Polícia Federal para apurar supostos delitos contra a segurança nacional aumentou 285% nos dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro, na comparação com o mesmo período das gestões Dilma Rousseff e Michel Temer. Houve um total de 20 inquéritos entre os anos de 2015 e 2016. Já entre 2019 e 2020, foram 77 investigações.

O sociólogo e professor Tiago Costa Rodrigues é alvo de investigação da Polícia Federal por ter organizado a instalação de dois outdoors críticos ao governo de Jair Bolsonaro em Palmas, no Tocantins. Rodrigues criou uma vaquinha online e arrecadou R$ 2,3 mil usados na divulgação das peças em agosto do ano passado. Um deles continha a frase "Cabra à toa, não vale um pequi roído. Palmas quer impeachment já" e o outro, "Aí mente! Vaza Bolsonaro, o Tocantins quer paz".

O dono da empresa contratada para o serviço, Roberval Ferreira de Jesus, também passou a ser investigado. "Tempos sombrios que vivemos. Estamos vivendo um estado policialesco que utiliza do seu aparato para coagir livres manifestações populares como a nossa", disse Rodrigues, que é dirigente do PCdoB local, ao Estadão.

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O caso foi revelado pelo Jornal do Tocantins. A investigação começou em meados do ano passado, após um simpatizante de Bolsonaro acionar a PF e pedir a investigação dos dois com base na Lei de Segurança Nacional. Comum no Tocantins, a expressão "pequi roído" se refere a algo sem valor.

A Corregedoria Regional da PF e o Ministério Público Federal no Estado arquivaram o caso e comunicaram a decisão ao ministro da Justiça, André Mendonça, no fim de outubro. Em dezembro, porém, Mendonça requisitou a abertura do inquérito ao diretor-geral da PF, imputando ao professor e ao dono da empresa de outdoor crime contra a honra do presidente. Os dois prestaram depoimento por videoconferência à delegada da PF Aline Carvalho Miranda em janeiro.

Rodrigues afirmou que está sendo "perseguido por ser professor, membro do Partido Comunista do Brasil e por divergir sobre a forma como esse governo tem tratado a saúde". "Esse tipo de ação autoritária é típica de governos fascistas." Advogado do professor, Edy Cesar dos Passos disse que o Brasil é signatário da Carta das Nações Unidas e de diversos tratados internacionais sobre direitos humanos que estão sendo desrespeitados. "Esse governo mostra a total falta de interesse em manter compromissos em defesa da liberdade de expressão com outros países", afirmou Passos.

Em nota, a defesa de Roberval de Jesus alegou que ele não pretendia ofender o presidente, e se limitou a prestar o serviço contratado, usando os arquivos originais entregues pelo cliente. "Cumpre ressaltar que o contrato de locação possui previsão expressa de que o locatário se responsabiliza pelo teor da publicidade nos outdoors." Os advogados Pedro Vitor Rabello e João Feliz Barbosa, que assinam o texto, informaram que a empresa já instalou outdoors para clientes pró-Bolsonaro, o que "demonstra a ausência de prática de qualquer infração penal".

Procurado, o ministro da Justiça não se manifestou até a conclusão desta edição.

'Censura'

Em Pernambuco, a professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco Erika Suruagy Assis de Figueiredo, vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco, também é alvo de investigação por causa de um outdoor instalado no Recife, no ano passado, crítico ao presidente. Erika prestou depoimento no dia 10. O outdoor definia Bolsonaro como "inimigo da educação e do povo" e usava uma montagem com o presidente caracterizado como morte, sugerindo sua responsabilidade pelos óbitos causados na pandemia. Em nota, a Associação dos Docentes classificou o episódio como tentativa de "censura".

Recentemente, o ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal, e o pró-reitor, Eraldo Pinheiro, assinaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pela Corregedoria-Geral da União se comprometendo a não criticar o governo Bolsonaro dentro de ambiente de repartição pública. Os dois atacaram a condução do combate à pandemia em live realizada na universidade. Hallal afirmou ao Estadão que não deixará de opinar. "Se foi uma tentativa de censura, saiu pela culatra", disse Hallal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta segunda-feira (31), em alguns municípios de Pernambuco, os moradores puderam conferir 72 outdoors com a figura do presidente Jair Bolsonaro personificando "a morte". A campanha "Fora Bolsonaro: inimigo da educação e do povo", assinada por entidades sindicais e pelo 'Amigos pela Democracia', liga a imagem do presidente a cortes na educação, ao desemprego e, principalmente, ao "descaso" com a vida dos 120 mil brasileiros mortos vítimas da Covid-19.

A ação é produzida pelos seguintes sindicatos: Adupe, Aduferpe, Sindsifpe, SindsIFSertão, Sindunivasf e Sinasefe-CMR. Os outdoors ficarão expostos até o dia 15 de setembro. Os valores da campanha foram custeadas por meio de uma vaquinha que reuniu 350 professores, estudantes, médicos, advogados e servidores públicos. Confira, na íntegra, o manifesto assinado pelos sindicatos:

A Articulação das Entidades Representativas de Trabalhadores(as) do Ensino Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico em Pernambuco vem a público lançar a campanha Fora Bolsonaro: inimigo da educação e do povo que denuncia o descaso do Governo Federal com a vida das brasileiras e brasileiros, vítimas da Covid-19 e do desmonte dos serviços públicos de Saúde e Educação.

Atingimos a marca das 120 mil vidas perdidas, sem nenhuma resposta efetiva do Governo Federal. O presidente e seus ministros aprofundam o desmonte do patrimônio público e entregam aos banqueiros os recursos que deveriam ser destinados ao combate à Covid-19, à garantia de qualidade de vida dos milhões de brasileiras e brasileiros que sofrem com a pandemia, com o desemprego e com o agravamento da crise institucional que aprofunda as desigualdades sociais.

A Educação Pública, que já tem sofrido com ataques e cortes no orçamento, desde a Emenda Constitucional nº 95, nas Leis Orçamentárias Anuais e “bloqueios” de recursos já previstos na Lei para o funcionamento das Instituições Públicas de Ensino, tem, agora, na previsão orçamentária, a diminuição de R$ 4,2 bilhões para o exercício de 2021.

Os serviços públicos prestados à Nação continuam sendo considerados como despesas, enquanto a quase totalidade da sociedade brasileira depende dos serviços de educação, saúde, segurança e seguridade. Nesta semana fomos surpreendidos com o dado de que há mais brasileiros e brasileiras recebendo Auxílio Emergencial que com carteira assinada. A proposta de Auxílio Emergencial de R$ 600,00 não foi do governo e sim da oposição. A “flexibilização” e a “modernização” da legislação trabalhista, que prometiam gerar milhões de empregos, precarizaram as relações trabalhistas e empurraram milhões para a informalidade. O genocídio dos pobres e pretos é uma política de Estado.

Neste cenário, a Saúde e a Educação públicas não podem continuar sofrendo com a falta de compromisso dos governantes. O SUS se mostrou fundamental na linha de frente do combate à pandemia, pois três quartos da população não têm acesso a plano de saúde e depende dos serviços públicos de saúde. Ainda assim, segundo o Conselho Nacional de Saúde, dos R$ 41,2 bilhões que foram destinados pelo Congresso Nacional para o enfrentamento da Covid-19, apenas R$ 20,7 bilhões foram utilizados pelo Ministério da Saúde, o que se revela como uma política genocida contra o nosso povo.

Este coletivo de educadoras e educadores lamenta a perda de tantas vidas para uma doença, que poderia ter sido evitada, se tratada com mais responsabilidade e cuidado com o nosso povo. Em Pernambuco já ultrapassamos 7.500 mortes e a pandemia continua se alastrando pelo interior do estado. Continuamos a defender o isolamento e o distanciamento social para diminuirmos os impactos da pandemia.

A campanha intitulada FORA BOLSONARO: INIMIGO DA EDUCAÇÃO E DO POVO vem alertar a população sobre a política genocida do governo Bolsonaro e seu projeto de destruição do país. Em tempos em que a educação e a saúde são sucateadas, precisamos das mãos de todas e de todos em favor da democracia, da garantia de nossos direitos fundamentais e da soberania do país. Convidamos a todas e a todos para que se somem e fortaleçam as suas entidades representativas que são instrumentos de luta pelo fim do desgoverno Bolsonaro, na defesa das instituições públicas de saúde, educação, seus docentes, técnicos administrativos, estudantes e comunidades.

Em Sete Lagoas, município mineiro de aproximadamente 240 mil habitantes a 72 quilômetros de Belo Horizonte, o antagonismo entre apoiadores e adversários do presidente Jair Bolsonaro está estampado em outdoors.

A "batalha" começou em 8 de julho, quando um grupo de empresários locais, a exemplo do que já foi feito em outras cidades, espalhou outdoors com a frase "7 Lagoas apoia Bolsonaro". As peças de publicidade foram colocadas em pelo menos sete ruas e avenidas da cidade e ganharam repercussão nas redes sociais.

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A reação ocorreu quatro dias depois, na forma de um outdoor com uma montagem que diz "7 Lagoas tá c... e andando pro Bolsonaro", além do lema do governo federal: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

Na semana passada, outro outdoor na região central da cidade citava o episódio em que Bolsonaro foi bicado por uma ema no Palácio da Alvorada. A peça diz "7 Lagoas apoia a ema que bicou Bolsonaro". E mostra frases que o presidente disse durante a pandemia de coronavírus no País, como "E daí"?, "Quer que eu faça o quê?" e "Não sou coveiro", ao ser questionado sobre o número de mortos pela doença. O outdoor afirma ainda "Brasil: 80 mil mortes por Covid-19". A placa tem uma espécie de selo, com o desenho de uma ema no centro e os dizeres "Todo poder ‘ema na’ do povo".

Independentes

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Sete Lagoas, Geraldir Carvalho Alves, afirmou que a iniciativa de colocar os outdoors pró-Bolsonaro partiu de comerciantes independentes. "A entidade não tem partido. Temos gente a favor e contra o presidente, mas a CDL tem que ser imparcial."

Bolsonaro tem divulgado nas suas lives semanais fotos de outdoors favoráveis espalhados pelo País. Segundo ele, as publicidades são feitas por "livre e espontânea" vontade pelos seus apoiadores. "Não tô pagando nem estimulando", disse durante transmissão ao vivo no dia 16. "Isso vem do coração do povo brasileiro", disse.

A reportagem não localizou os autores da peça contra o presidente. A empresa cujo telefone aparece no outdoor como proprietária do espaço não deu informações sobre quem contratou o serviço. O preço para colocação de um outdoor na cidade é de R$ 120 para impressão e R$ 270 por 15 dias de veiculação da peça.

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu arquivar na noite desta terça-feira (23) uma ação que investigava a campanha de Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, por suposto abuso de poder econômico envolvendo a veiculação de 179 outdoors em 25 Estados brasileiros a favor do então candidato do PSL ao Palácio do Planalto.

A sessão, realizada por videoconferência, foi marcada pelo som de cornetas e buzinas de carros de apoiadores de Bolsonaro, que se manifestaram na área externa do tribunal - o barulho foi captado pelo áudio da TV Justiça.

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Os outdoors, contestados em ação apresentada pelo PT, traziam uma série de mensagens elogiosas a Bolsonaro. "É melhor 'Jair' se acostumando. Um feliz 2018" e "Presidente Bolsonaro, honra e moral" e "Bolsonaro 2018. Defensor da Família, político honesto".

Muitas das mensagens foram instaladas no início de 2018, muito antes das eleições. "Não é possível afirmar que a instalação de outdoors em alguns municípios de alguns Estados tenha revelado gravidade suficiente a ponto de provocar um desequilíbrio na eleição presidencial de 2018, cuja abrangência dizia respeito a 27 unidades da federação, com 5.570 municípios", observou o relator do caso, ministro Og Fernandes.

O entendimento do relator foi acompanhado por todos os outros ministros que participaram do julgamento. "A questão central diz respeito precisamente à ausência de prova suficiente para evidenciar gravidade que afete o equilíbrio do processo eleitoral no país", disse Edson Fachin.

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, negou pedido de liminar do Ministério Público Eleitoral que solicitava a retirada de outdoors com suposta propaganda eleitoral em favor do deputado federal Jair Bolsonaro no interior da Bahia.

Na representação, o MPE afirma que as peças estariam sendo replicadas em publicações nas redes sociais. O outdoor, com uma foto de Bolsonaro, leva o texto "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Bolsonaro. Pela honra, moral e ética. Paulo Afonso - BA".

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Na decisão, Fux, que assume a presidência da Corte Eleitoral no dia 6 de fevereiro, cita trecho da lei que determinou que casos com menção à pretensa candidatura e a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos não se configuram como propaganda eleitoral antecipada. O ministro do TSE baseia a argumentação na nova Lei das Eleições, alterada pela Reforma Eleitoral de 2015.

"Dessa forma, verifica-se, em juízo perfunctório, não estarem presentes os elementos caracterizadores da propaganda eleitoral extemporânea", concluiu Fux. Jair Bolsonaro anunciou no início do mês sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL), pelo qual pretende se candidatar ao cargo de Presidente da República. A campanha dos candidatos, com propaganda eleitoral, é permitida a partir do dia 16 de agosto, de acordo com o calendário do TSE.

Segundo a lei, outros atos que não se configuram como campanha eleitoral antecipada são: participação em programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet; realização de encontros, seminários ou congressos em ambiente fechado e às expensas dos partidos políticos; realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material informativo; divulgação de atos de parlamentares; e o posicionamento pessoal sobre questões políticas, entre outros.

O crescimento do apoio à candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) à presidência da República em 2018 tem ido além dos percentuais de intenções de votos apresentados nas recentes pesquisas. Nos últimos dias, por exemplo, diversos outdoors foram instalados pelo país com frases do parlamentar e enaltecendo a possibilidade dele ser eleito. 

Em Cruzeiro do Sul, no Acre, um dos cartazes diz "honestidade não é virtude, é obrigação" e outro crava “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Em Limoeiro do Norte, no Ceará, o questionamento é "e se Bolsonaro fosse presidente?" e no Mato Grosso, o outdoor ressalta: "pela honra, moral e ética - Bolsonaro". Todas as frases são estampadas ao lado da foto do deputado. As manifestações de apoio têm rendido nas redes sociais. 

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Nas últimas pesquisas de intenções de voto para 2018, Bolsonaro aparece em segundo lugar, perdendo apenas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo dados do último estudo divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT)/MDA, ele aparece variando entre 18,4% e 19,8%. 

Nesta semana, o presidenciável também foi protagonista da propaganda partidária do Patriotas, antigo PEN. Bolsonaro aguarda o início da janela para deixar o PSC e migrar para a legenda. No vídeo, o deputado é apontado como solução para o país. 

Recheada de ironia, uma campanha publicitária do Sindicato dos Médicos do Ceará tem repercutido após o seu lançamento, nesta quarta-feira (14). A ação é intitulada "Cachê de Réveillon em dia. Pagamento de médico atrasado" e contém imagens que serão transformados em outdoors. 

"Tenta marcar cirurgia com a Claudia Leitte", diz um dos anúncios polêmicos. De acordo com o Sindicato, os outdoors serão instalados nas avenidas Padre Antônio Tomás e Santos Dumont, em Fortaleza, de 26 de dezembro até 12 de janeiro de 2017. As imagens também serão utilizadas nas redes sociais. 

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"A inversão de prioridades fica evidente quando, de um lado, nos deparamos com contratações milionárias para a festa e, de outro, temos profissionais com pagamentos atrasados que, mesmo em meio a essas adversidades de infraestrutura estão, diuturnamente, prestando serviços à população", criticou a presidente do Sindicato, a médica Mayra Pinheiro. 

Claudia Leitte e Jorge & Mateus, alvos da crítica da campanha publicitária, foram confirmados com as principais atrações do réveillon 2016 de Fortaleza, no Aterro da Praia de Iracema. A banda O Rappa completa a programação. Segundo levantamento do Sindicato, em Fortaleza estão em atraso as remunerações dos médicos que prestam serviços nos Gonzaguinhas, Frotinhas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e na Santa Casa de Misericórdia. 

Médicos "cantam" em spot de rádio

A campanha também terá um peça radiofônica, entre os dias 14 e 31 de dezembro. No áudio, em ritmo de axé, há a simulação de um médico entoando os versos "Vai começar a cirurgia/A cirurgia, a cirurgia/Já preparei a anestesia (...) Olha a agulha, mainha!". 

Com informações da assessoria do Sindicato dos Médicos do Ceará

A 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença de primeiro grau, que proibiu uma igreja de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, de publicar mensagens com trechos bíblicos condenando a homossexualidade. A multa diária para o caso de descumprimento é de R$ 10 mil.

O motivo foi a instalação de um outdoor às vésperas da Parada Gay na cidade, em 2011. Para o tribunal, em decisão proferida nesta segunda-feira (11), "a expressão da religiosidade pode ser exercida livremente nos templos, na presença de fiéis, mas não por intermédio de propaganda de suas crenças".

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O outdoor foi colocado pela Casa de Oração e gerou reclamações de movimentos LGBT. Uma ação da Defensoria Pública fez com que fosse retirado às vésperas da Parada Gay, sendo a posição confirmada em setembro de 2014 pela Justiça local.

A decisão é reforçada agora com o despacho do TJ-SP. Nela, o desembargador Natan Zelinschi de Arruda argumenta que "no Estado Democrático de Direito a dignidade da pessoa humana deve prevalecer".

Disputa

O outdoor foi instalado perto do prédio da Câmara Municipal com citações bíblicas, como uma que diz que homem que se deita com outro homem pratica "coisa abominável". Ação da Defensoria considerou, entre outras coisas, que a mensagem é "discriminatória e degradante".

A Igreja Casa de Oração, de doutrina evangélica, informou que a finalidade foi expressar o que Deus diz sobre a homossexualidade. No ano passado, ela ingressou com recurso argumentando o direito à liberdade de crença e de expressão. Porém, seu advogado não revelou se vai recorrer da nova sentença.

O Ministério Público Federal (MPF) em Caruaru (PE) firmou termo de ajustamento de conduta (TAC) com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e quatro empresas de publicidade, com o objetivo de garantir a segurança de quem trafega pelas BRs 104 e 232, regularizando a ocupação por propagandas em trechos das faixas de domínio das rodovias.

Com a assinatura do TAC, deverão ser retiradas as propagandas irregulares nas faixas de domínio da BR-104 em Taquaritinga do Norte, Toritama, Caruaru, Agrestina, Cupira e Panelas, além do trecho a partir do Km 129,9 da BR-232, até o município de Sanharó. As faixas de domínio são a base física sobre que se assenta uma rodovia, englobando pistas de rolamento, canteiros, acostamento, sinalização e faixa lateral de segurança, até o alinhamento das cercas que separam a estrada dos imóveis marginais ou faixas de recuo.

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O prazo para retirada das propagandas pelas empresas signatárias é de 45 dias a partir da assinatura do TAC para os trechos contínuos da BR-104, bem como de 45 dias após entrega da delimitação dos trechos alargados para retorno da BR-104 e do trecho a partir do Km 129,9 da BR-232, até Sanharó. Assinaram o documento as empresas Bandeirantes Propaganda Externa Ltda., Ventnobre-Nobre Mídias Externas, Rota Mídia Exterior e Stampa Outdoor.

O termo de ajustamento de conduta prevê que o Dnit e a PRF devem fiscalizar, após encerrados os prazos, se as propagandas irregulares foram retiradas. Dnit e PRF também terão como compromisso a fiscalização do cumprimento do acordo, a cada seis meses. Caso seja detectado o descumprimento, as empresas serão multadas em oito salários mínimos por peça publicitária irregular verificada. O TAC terá vigência de cinco anos.

Da assessoria do MPF-PE

O presidente do PSL olindense e vereador, Arlindo Siqueira, ingressou nesta quarta-feira (6) no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com uma representação contra a deputada federal Luciana Santos (PCdoB). Segundo o parlamentar, a representante da Câmara Federal promoveu propaganda partidária irregular e extemporânea e pedido de liminar. 

Siqueira aponta que a veiculação de dezenas de outdoors em comemoração ao Dia do Trabalhador, em que Luciana se manifestou sobre o Projeto de Lei da Terceirização nº4.330/04, em vias de fluxo intenso, de boa visibilidade e forte e imediato apelo visual e poder de comunicação, configura-se propaganda eleitoral antecipada. "Conclui-se de imediato que não é uma divulgação da atividade parlamentar", denuncia.

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Arlindo Siqueira pediu a imediata retirada dos outdoors, pois na sua visão burla a legislação eleitoral, violando o artigo 36, caput e parágrafo 3º da lei 9.504/97 e artigo 45 parágrafo 1º e 2º da lei 9.096/95. A ação foi protocolada no TRE-PE com o número 27.144/2015.

Quem passa pelas avenidas e ruas principais do Recife já deve ter visualizado os outdoors contra o rodízio de carros na cidade.  A ação demonstra a inquietação do vereador da oposição, Raul Jungmann (MD), sobre a proposta do executivo municipal que segundo ele não resolve o transporte na capital pernambucana.

Com o nome “Rodízio não é solução”, os outdoors foram pagos com recursos próprios do parlamentar que critica ferreamente a iniciativa da Prefeitura do Recife. “Eu tenho andado, eu tenho ido aos terminais de metrôs e de ônibus e você tem visto que o sistema não cabe mais ninguém. Então, você tirar as pessoas que estão dentro do carro para jogar dentro do sistema sucateado e superlotado não faz absolutamente nenhum sentido. A prefeitura precisa fazer seu dever de casa!”, cobra Raul Jungmann.

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O vereador da oposição aponta obras inacabadas e as faixas inexistentes para bicicletas na cidade. “Se você prestar atenção o corredor Norte/Sul e Leste Oeste estão atrasados. A Via Mangue não foi entregue. O prefeito ainda não fez um método de via expressa para ônibus, não foi criada de fato, nenhuma ciclofaixa nem nenhuma ciclovia, só aquela portátil que abre e fecha aos domingos”, descreve, questionando em seguida: “Então, sem nada disso ter acontecido como é que você vai exigir que você faça o rodízio? Não faz sentido”, argumentou.

Jungmann vem realizando ações contra a proposta desde que o secretário de Mobilidade Urbana do Recife, João Braga, apresentou a proposta chamada de ‘restrição’ dos veículos. Além dos outdoors, o parlamentar já saiu às ruas e também disponibiliza nas redes sociais um canal para envio de adesivos aos interessados. “Eu tenho ficado muito impressionado com a adesão que as pessoas têm manifestado com a campanha. Para se ter ideia a gente abriu pela internet para quem quisesse pedir os adesivos e mais de 2.500 pessoas mandaram seu endereço para que a gente enviasse os adesivos e continuam pedindo mais e mais”, comemora.

O parlamentar anunciou que a ideia contra a sugestão do executivo municipal tem chamando a atenção de pessoas de diferentes segmentos da sociedade. “Há uma grande aderência de todas as classes e todas as categorias com o entendimento que o rodízio não é a solução. O rodízio enxuga gelo e o que a gente precisa de fato, é de transporte coletivo para todos e de qualidade”, cravou Jungmann.

Projeto – Questionado se o projeto ainda será aprovado na Câmara Municipal, o oponente explicou a situação e comentou declarações de João Braga. “O secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, andou declarando que a questão do rodízio que ele chama de restrição, vai voltar mais adiante, quando o governo mandar um plano de mobilidade. Então, eu não sei exatamente quando ele vai vir, mas ele assegurou que vai vir sim, que a restrição vai acontecer”, disse.

Para o vereador, a definição da restrição deve acontecer de modo que a sociedade possa participar e decidir em conjunto com a prefeitura. “Eu espero apenas que ela (a proposta) não venha por ato administrativo, que ela venha através de um projeto de lei ou de plebiscito para que o recifense possa participar diretamente dando sua opinião através do plebiscito, ou indiretamente, através de seus representantes” sugeriu.

Raul Jungmann disse ainda que no seu entendimento os projetos dos vereadores Liberato Costa Junior (PMDB) e de Gilberto Alves (PTN) estão devidamente arquivados. “O presidente da Casa pediu e obteve um acordo das lideranças para esperar que o prefeito mandasse um plano de mobilidade, e aí então, no interior, no bojo desse plano é que nós vamos ter a questão do rodízio”, acrescentou. 

 

 

A Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) realiza nesta quarta-feira (29), a retirada de outdoors localizadas ao longo da Avenida Getúlio Vargas, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife. A campanha começou nesta segunda-feira (27).

De acordo com a Secon, após análise das mídias, foi verificado pelo órgão que os equipamentos não podem ser legalizados, pois se encontram em área pública e por isso serão retirados. Conforme a Lei de Publicidade Municipal (Lei nº 17.521/2008), toda mídia exposta em espaço público deve solicitar licença de instalação junto a uma das regionais da Secon.

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Quem descumprir a regra e fixar publicidade irregular nos outdoors pode ser punido com multa de R$ 5.400 e, caso a Secon já tenha retirado, a punição tem um acréscimo de R$ 500 a cada 15 dias.

Com o objetivo de mobilizar a população contra a possibilidade de um rodízio de veículos no Recife, o vereador Raul Jungmann (MD) espalhou pelas ruas do Recife várias placas de outdoor com a campanha “Rodízio não é a solução. Transporte público de qualidade, sim!”. Os cartazes estão localizados em vários pontos da cidade, como por exemplo, na Avenida Visconde de Albuquerque, na Rua 48 e na avenida Agamenon Magalhães, entre outros.

Além dos outdoors e das ações de rua, onde o vereador tem ido pessoalmente nos sinais de trânsito distribuir panfletos e adesivos junto à população, Raul Jungmann fez uma petição online contra o rodízio para que os internautas possam assinar em baixo.

O vereador também está enviando pelos correios adesivos e panfletos para as pessoas que solicitam este material via redes sociais. Já foram enviados mais de mil kits "Rodízio não é a solução!" para aquelas pessoas que solicitam este material.

Os outdoors instalados irregularmente no Recife serão retirados a partir desta segunda-feira (27) através da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon). O bairro de Boa Viagem, na Zona Sul, será o primeiro a receber a ação.

A publicidade que não apresentar licença para instalação ou não tiver nenhum processo de autorização tramitando na Secon será removida. A secretaria acertou com empresários de mídia exterior do Recife e com o Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior de Pernambuco (Sepex-PE) um prazo de 15 dias para remoção dos outdoors irregulares que acabou na última sexta-feira (24). 

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Uma ação que irá retirar outdoors instalados irregularmente na cidade do Recife terá inicio nesta segunda-feira (27). A Prefeitura do Recife, através da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon), escolheu o bairro de Boa Viagem, Zona Sul da cidade, para ser o primeiro a passar pela vistoria. As propagandas ao ar livre serão removidas por não apresentarem licença para instalação ou nenhum processo de autorização tramitando na Secon.

A secretaria acertou com empresários de mídia exterior do Recife e com o Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior de Pernambuco (Sepex-PE) - durante uma reunião realizada no dia 9 de maio -  um prazo de 15 dias para remoção dos outdoors irregulares.

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Finalizado na última sexta-feira (24), o prazo não foi cumprido pelos empresários e, por isso, a Secon inicia a retirada das publicidades fixadas nas principais vias do bairro, a exemplo da Avenida Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar. Ainda no encontro, a Secon recebeu dos empresários propostas de mudanças para a Lei de Publicidade Municipal - Lei nº 17.521/2008 – que está sendo revisada pela prefeitura.

A secretária executiva de Controle Urbano, Cândida Bomfim esclarece que a ação será ampliada, através da remoção de outros tipos de mídia exterior fixadas sem licença. “Vamos iniciar pelos outdoors, mas toda publicidade irregular seja toplight, backlight e outros serão retirados. Já estamos em processo de contratação de equipamentos”.

De acordo com a gestora de processos da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), Emília Avelino, o setor não entrou em contato com a Semoc para tentar regularizar a publicidade. “Na reunião, ficou acertado que os empresários com pendências entrariam em contato para regularizar a situação das mídias irregulares. Nenhum empresário presente na ocasião procurou a secretaria”.

Copa das Confederações e do Mundo

Durante o período das copas, também caberá a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) a supervisão dos conteúdos dos outdoors localizados nas rotas protocolares (percurso que envolve vias situadas próximos ao Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gylberto Freire, hotéis, campos oficiais de treinamento e a Arena Pernambuco).

Com informações da assessoria

Fortaleza foi tomada por outdoors satirizando uma frase dita pelo governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) em meio à greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de um mês. Na semana passada, Cid disse que quem desenvolve atividade pública deve colocar o amor pelo que faz na frente do retorno financeiro. "Quem entra em atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro", disse o governador. " Quem está atrás de riqueza, de dinheiro, deve procurar outro setor e não a vida pública", emendou.

Nos outdoors contra Cid lê-se: "Amor substitui salários - Cid doe o seu salário e trabalhe por amor". A tirada contra Cid Gomes aproveita a polêmica gerada por uma campanha publicitária de um colégio da rede particular da cidade, o Ari de Sá. O colégio espalhou outdoors com uma estudante levando tablets na mochila ao invés dos livros impressos em papel. "Tablet substitui livros" é o slogan da campanha, que mobilizou os cearenses nas redes sociais contrários à inovação pedagógica proposta pela escola.

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O Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc) diz que o governo do Ceará não cumpre a Lei Federal do Piso e o plano de cargos e carreiras dos professores. A categoria quer a aplicação do piso para os profissionais de nível médio, graduados e pós-graduados. A Justiça decretou a ilegalidade da greve dos docentes e instituiu multa diária de R$ 10 mil. O presidente do Sindicato, Anízio Melo, disse que a categoria não volta ao trabalho e vai tentar negociação com o Governo do Estado. Segundo ele, os professores entraram com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Estado.

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