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O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública, em apoio à Secretaria de Operações Integradas do ministério, no Estado de Mato Grosso, nas ações de combate à criminalidade organizada transfronteiriça e na implementação do Programa Vigia pelo prazo de 180 dias.

A autorização consta de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (3). O prazo de apoio prestado pela Força Nacional poderá ser prorrogado, se necessário.

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Roraima

O ministério também prorrogou por mais 60 dias, até o dia 28 de janeiro de 2020, a autorização para uso da força-tarefa de Intervenção Penitenciária no Estado de Roraima. A portaria prorrogando o prazo está no DOU.

De acordo com o texto, a autorização é "excepcional", em caráter episódico e planejado, em apoio ao governo do Estado de Roraima, para exercer atividades e serviços de guarda, vigilância e custódia de presos.

O Ministério Público Federal em Mato Grosso denunciou três indígenas da etnia Enawenê-Nawê, oriundos da aldeia Halaytakwa, por cárcere privado e homicídio, ocorrido em dezembro de 2015. Das três vítimas sequestradas e encarceradas, duas foram torturadas e mortas, afirma a Procuradoria.

Os nomes, tanto das vítimas quanto dos acusados não foram divulgados "pelo fato de o processo estar sob sigilo judicial". Dentre os pedidos requeridos pela Procuradoria no bojo da denúncia está o levantamento do sigilo do caso.

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De acordo com a denúncia, duas das vítimas estavam em uma caminhonete Ford trafegando pela BR-174, sentido Rondônia, quando romperam um bloqueio que havia sido feito pelos indígenas da etnia Enawenê-Nawê para cobrar pedágio.

Logo em seguida, duas caminhonetes saíram em perseguição às vítimas, que foram capturadas em um segundo pedágio por um grupo de aproximadamente sete indígenas, de acordo com o MPF. Em seguida, foram levadas para aldeia Halaytakwa, localizada próximo a cidade de Juína, distante aproximadamente 730 quilômetros de Cuiabá.

A Justiça de Mato Grosso determinou o fim de um bônus de R$ 23.873,16 nos contracheques dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. O pagamento é feito todo mês a título de indenização pelo exercício da atividade parlamentar e não está sujeito ao teto remuneratório da Constituição. O "cotão" de R$ 23 mil é um dos bônus que os conselheiros recebem, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo em julho.

A verba foi instituída em 2015 no tribunal e é "inspirada" num benefício similar concedido aos deputados estaduais de Mato Grosso. O "cotão" é distribuída sem que os conselheiros precisem justificar o uso ou apresentar notas fiscais. O extra entra livre na conta de conselheiros, auditores e procuradores, sem impostos, por ser verba indenizatória.

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Com salário-base de R$ 35.462,22, gratificação por desempenho de função de R$ 3.831,10, auxílio-alimentação de R$ 1.150 e cota de R$ 23 mil, na prática são pagos R$ 64,3 mil por mês aos conselheiros, o dobro do teto constitucional, de R$ 39,2 mil. Eles ainda recebem um vale-livro anual no valor de R$ 70,9 mil, pago em duas parcelas. Não é preciso comprovar a compra de obras técnicas.

A decisão de derrubar o "cotão" foi do juiz da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular do Tribunal de Justiça (TJ-MT), Bruno D'Oliveira Marques. Cabe recurso. Para o juiz, os valores não poderiam ser pagos aos conselheiros por simetria com os deputados estaduais, pois a lei que previu o benefício tratava apenas dos integrantes da Assembleia Legislativa.

As ações foram propostas por um grupo liderado por Elda Mariza Valim, presidente do Observatório Social de Mato Grosso, entidade que fiscaliza os órgãos no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os moradores da comunidade de Brejal, que fica a cerca de 30 km do município de Nossa Senhora do Livramento (MT), estão sem eletricidade há mais de 24 horas, desde o rompimento da uma barragem de rejeito de minério de ouro da região.

A espessa lama que estava represada em área de 582 mil metros cúbicos vazou e soterrou duas torres, além de danificar outras duas linhas de alta tensão.

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Elas precisarão ser reconstruídas para recompor o sistema elétrico da região. Equipe da concessionária do fornecimento de energia, Energisa, está no local desde a terça-feira, 1º de outubro, para tentar efetuar os reparos. A empresa contabiliza 37 unidades consumidoras em Brejal e ainda não há previsão para a regularização do abastecimento.

Os prejuízos no fornecimento de eletricidade se estendem às cidades de Nossa Senhora do Livramento e Poconé. A concessionária de energia precisou interligá-las a outra fonte de energia e o abastecimento opera em condição de contingência. A rede elétrica em Poconé foi a principal danificada pelo acidente.

O prefeito de Nossa Senhora do Livramento, Silmar Souza (DEM), explicou que a prefeitura tem dado apoio à localidade, mas que como o rompimento não causou grandes danos, a própria Agência Nacional de Mineração (AMN) está comando dos trabalhos, junto com a Defesa Civil, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e a própria Energisa. A retirada de moradores foi descartada pela prefeitura horas depois do vazamento e o acesso à região não está prejudicado.

A barragem que estourou é a TB01, que tem 15 metros de altura e está registrada junto à ANM em nome do empresário Marcelo Massaru, sócio da empresa VM Mineração e Construção Eireli EPP.

Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a administração da MV Mineração declarou que se manifestaria somente por meio de nota oficial. A empresa afirma que adotará todas as medidas necessárias para colaborar e contribuir com os órgãos competentes.

"A empresa adotou todas as medidas necessárias e de urgência (construção de diques) para contenção do rejeito, que não atingiu nenhuma área de preservação permanente ou curso d'água. Ademais, informa também que não houve o isolamento de qualquer comunidade da região, ficando prejudicado apenas, de forma restrita, o acesso principal interno da empresa", diz trecho do texto da empresa.

O governo de Mato Grosso notificou a VM Mineração para paralisar todas as atividades e apresentar relatório sobre causa e efeito do vazamento e detalhes das ações para correção total do problema. De acordo com a Sema, o rejeito da barragem não possui contaminantes e é composto de material silto areno, com cerca de 80% sólido e 20% de líquido.

O empreendimento possui licença de operação válida até julho de 2021 e atua na extração de ouro. A barragem tem dano potencial baixo e categoria de risco baixa. Os extratos de inspeção regulares nunca reportaram anomalias. A ANM informa que a empresa enviou Declaração de Condição de Estabilidade no último dia 25, assinada por responsável técnico habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/MT) e pelo proprietário da empresa.

Somente no município de Nossa Senhora do Livramento, 16 barragens de mineração estão registradas junto à ANM. Em Poconé, são 33 barragens. Todas estão em baixa ou média categoria de risco. Apenas uma em Poconé apresenta alto dano potencial associados, as outras ficam entre baixo e médio.

Após o estouro, uma lâmina de rejeito de aproximadamente 10 centímetros alcançou raio de cerca de 2 km, a partir do pé do talude onde ocorreu a ruptura do barramento. A lama não atingiu drenagens, corpos hídricos ou áreas de preservação permanente. Apenas pastos e o próprio perímetro da VM foram alcançados.

Dois funcionários da empresa de mineração tiveram ferimentos leves. Luciano Marcio do Nascimento, de 42 anos, e Fernando Batista da Silva, de 33, foram resgatados e já tiveram alta.

Uma barragem de rejeito de lavra de ouro rompeu nesta terça-feira, 1, no município de Nossa Senhora do Livramento, em Mato Grosso. O rompimento, que ainda não teve a sua causa esclarecida, foi confirmado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

A estrutura tem altura de 15 metros e volume armazenado de 582,1 mil metros cúbicos de rejeito. Não houve vítimas e duas pessoas que trabalhavam no local foram levadas ao hospital, segundo a ANM.

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A barragem TB01 está em nome do empresário Marcelo Massaru Takahashi. A denúncia do rompimento foi feita por volta das 9 horas da manhã pelos próprios moradores da região à ANM, que deslocou uma equipe ao local.

"Os técnicos, então, constataram o rompimento do dique e o espalhamento de parte do material que estava sendo armazenado na bacia de contenção da barragem. Pelo que foi possível observar, o material escoou por uma área que varia de 1 a 2 km, a partir do pé do talude onde ocorreu a ruptura do barramento", informou a agência.

A barragem está inserida na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), classificada com Dano Potencial Baixo e Categoria de Risco Baixa. O proprietário enviou Declaração de Condição de Estabilidade no último dia 25 de setembro À ANM, assinada por responsável técnico habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/MT) e pelo dono da empresa.

Os extratos de inspeção regulares enviados nunca reportaram qualquer anomalia (sempre pontuações zero em todos itens do estado de conservação) desde 21/09/2018, segundo a agência.

Os técnicos constataram que os rejeitos atingiram uma área onde havia vegetação no local. "A ANM interditou e autuou o empreendimento e continua no local inspecionando a área e verificando se há outros riscos", informou a agência.

Uma única aposta, feita em Sorriso (MT), acertou os seis números do concurso 2.191 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (24).

Os números sorteados foram: 04 - 08 - 26 - 33 - 46 - 53. O prêmio é de R$ 43,26 milhões.

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A quina teve 104 acertadores, cada um receberá R$ 20,55 mil. A quadra teve 5.272 apostas ganhadoras com prêmio de R$ 579,20.

O próximo concurso, com sorteio na quinta-feira (26), tem uma expectativa de prêmio de R$ 2,3 milhões. As apostas podem ser feitas pela internet ou casas lotéricas até as 19h do dia do sorteio. A aposta mínima única custa R$ 3,50.

 

Um crime premeditado praticado em doses diárias durante dois meses foi descoberto pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), de Cuiabá (MT), por desconfiança de envenenamento, que levou a morte de uma criança de 11 anos, ocorrida em junho de 2019.

A suspeita é madrasta da menina, de 42 anos, que foi presa nesta segunda-feira (9), em cumprimento de mandado de prisão temporária por 30 dias. O motivo seria uma herança milionária que a menina tinha recebido ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

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A investigação aponta que a madrasta matou a criança com uso de um veneno com venda proibida, ministrando gota a gota, em pequenas doses durante dois meses, entre abril e junho de 2019. A história sórdida que lembra o conto de fadas "Branca de Neve", envenenada ao morder uma maçã, não tem o mesmo final feliz da fábula.

No dia 14 de junho de 2019, a vítima Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, faleceu de causa até então indeterminada. A vítima deu entrada em um hospital particular, já em óbito. Inicialmente houve suspeita de meningite, bem como de abuso sexual, pois havia inchaço na genitália, mas depois foi descartado o abuso durante a necropsia do Instituto de Medicina Legal (IML), da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

O laudo pericial apontou morte por causa indeterminada. A Politec colheu materiais para exames complementares. Nos exames realizados pelo Laboratório Forense, mediante Pesquisa Toxicológica Geral, foram detectados no sangue da vítima duas substâncias, uma delas veneno que provoca intoxicação crônica ou aguda e a morte.

"Essa substância não é encontrada em medicamentos, portanto, sua ingestão por humanos somente pode ocorrer de forma criminosa. Os sintomas da sua ingestão são: visão borrada, tosse, vômito, cólica, diarréia, tremores, confusão mental, convulsões, etc.", explicaram os delegados Francisco Kunze e Wagner Bassi, que conduzem as investigações.  

Conforme os delegados, as investigações apontam para autoria da madrasta. "Notamos que a menina era envenenada a conta gotas, ou seja, ela ia dando um pouquinho do veneno, para não aparecer, porque chega no hospital, a criança está passando mal, morre de causa indeterminada, por alguma infecção, pneumonia, meningite, como muitas vezes suspeitaram", salientam.

Os delegados informaram que todas as vezes que a menina passava mal era socorrida e levada ao hospital, lá ficava internada 3 a 7 sete dias e melhorava, em razão de ter cessado a administração do veneno. Mas ao retornar para casa, voltava a adoecer novamente. O sofrimento durou cerca de dois meses, em que a menina ficou internada por nove vezes em hospitais particulares.

Na última vez que foi parar no hospital, a menina chegou já em óbito. Por conta disso, o hospital não quis declarar o óbito, mas suspeitava de ser meningite. Nessa ocasião, foi acionada a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que diante de falta de evidências sobre morte violenta, requisitou vários exames por precaução, num desses exames periciais foi detectado a substância venenosa no sangue da menina.

Motivação

Assim, o caso foi encaminhado à Deddica que procedeu com toda a investigação descobrindo o plano de envenenando, por conta de uma herança milionária que a menina tinha recebido, ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe, durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

A ação foi movida pelos avós materno da criança, que ingressou na Justiça pela indenização, que em 2019, após 10 anos, foi encerrado o processo, com causa ganha a família de R$ 800 mil, incluindo os descontos de honorários advocatícios.

Parte do dinheiro ficaria depositado em uma conta para a menina movimentar somente na idade adulta. A Justiça autorizou que fosse usada uma pequena parte do dinheiro para despesas da criança, mas a maior quantia ficaria em depósito para uso após a maioridade, aos 24 anos.  

O pagamento da ação iniciou em 2019. Até 2018, a menina era criada pelos avós paternos. Em 2017, a avó morreu e no ano seguinte (2018) o avô faleceu também, passando a garota a ser criada, naquele mesmo ano, pelo pai e madrasta. A partir daí iniciou o plano da mulher para matar a criança com o objetivo de ter acesso ao dinheiro.

"Mas quem era responsável mesmo era a madrasta e ela quem gerenciava os cuidados com a menina", afirmam os delegados Francisco Kunze e Wagner Bassi.

A mulher, que não teve o nome divulgado ainda, foi ouvida após a morte da menina e contou que convive com o pai da vítima desde que ela tinha 2 anos de idade e que se considerava mãe dela. Ela declarou que a afilhada começou a ficar doente em 17 de abril de 2019, apresentando dor de cabeça, tontura, dor na barriga e vômito.

A suspeita foi levada para a sede da Deddica, em Cuiabá. 

Da assessoria da PC-MT

A Procuradoria ajuizou uma ação civil pública para proibir que os produtores rurais de Mato Grosso utilizem qualquer agrotóxico que contenha o princípio ativo glifosato.

Para o Ministério Público do Trabalho (MPT-MT), o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual, a medida protege a saúde da coletividade de trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos, "com efeitos que se desdobram para resguardar, também, o meio ambiente natural e a saúde coletiva".

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A ação, sob a modalidade coletiva passiva, foi ajuizada contra a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e da Associação Mato-Grossense do Algodão (Ampa).

"Uma decisão favorável nesse momento é essencial para, ao menos, diminuir os efeitos negativos à saúde humana causados pelo referido princípio ativo, evitando-se a exposição prolongada que gera graves doenças crônicas. A Justiça tem uma decisão a tomar. Acolher o pedido dos Ministérios Públicos para ao menos mitigar e neutralizar parcialmente o aparecimento de doenças crônicas como o câncer, ou se contentar a, no futuro, proferir várias condenações em virtude de danos à saúde já materializados", alerta a Procuradoria.

"É necessário que vários seres humanos adoeçam e morram 'comprovadamente' em razão do glifosato até que venha a sua proibição?", questionam os autores da ação.

A Procuradoria se baseou em pesquisas científicas desenvolvidas pela International Agency for Research on Cancer (IARC), ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual o produto pode causar câncer.

Na ação é apontada a importância do princípio da precaução. Por tal princípio, "diante do risco de danos graves e irreversíveis, não se pode deixar de adotar medidas visando prevenir a degradação do meio ambiente e do trabalho".

No caso, mesmo com a ausência de certeza científica absoluta, a exemplo do "provável" carcinogênico citado pela OMS, há inúmeros estudos que mostram os prejuízos causados pelos agrotóxicos ao meio ambiente e à saúde humana.

Além disso, a utilização desses produtos em um sistema aberto (meio ambiente) impossibilita qualquer medida efetiva de controle. Não há como enclausurar essas fontes de contaminação e proteger água, solo, ar e os ecossistemas. "De forma difusa e indeterminada, os consumidores e os trabalhadores são expostos a esses venenos, que, de modo geral, estão presentes na alimentação da população e no ambiente de trabalho do agricultor."

EUA

O herbicida se popularizou no produto da Monsanto chamado Roundup, também conhecido no Brasil como "mata mato". Após a expiração da patente, passou a fazer parte de vários produtos disponíveis no mercado. As informações são fornecidas pela Assessoria de Comunicação da Procuradoria, que deu prazo de 12 meses para o cumprimento da determinação, devido à larga utilização do princípio ativo no Estado para o combate de ervas daninhas.

'Sem safra'

"Sem glifosato não tem safra no Brasil", disse o presidente da Aprosoja-MT, Antonio Galvan, ao jornal O Estado de S. Paulo. Ele deu a entrevista após a Justiça no Distrito Federal suspender por um mês, em 2018, a utilização do glifosato no País até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluísse uma reavaliação toxicológica do agrotóxico.

Em agosto deste ano, o Instituto Butantan publicou os resultados de um estudo que mostrou que não há dose segura de alguns agrotóxicos. O glifosato estava entre as substâncias analisadas.

Defesas

"A Ampa não irá se manifestar no momento uma vez que a entidade tomou conhecimento da proibição pela imprensa e está buscando mais informações sobe o assunto", disse, em nota a entidade.

A reportagem tentou contato com a Aprosoja e com a Femato. O espaço está aberto para as manifestações.

O telhado das Lojas Americanas que fica dentro do Tangará Shopping, em Tangará da Serra, Mato Grosso, desabou e ao menos duas mulheres ficaram feridas com o incidente. A ocorrência foi nesta última terça-feira (30), por volta das 17h, momento em que a loja estava em pleno funcionamento.

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A estrutura que desabou é metálica e assustou diversas pessoas que estavam no shopping, causando tumulto. De acordo com os sites locais, equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram acionadas para auxiliar. As causas da queda do telhado serão apuradas. 

As mulheres atingidas não tiveram ferimentos graves e o shopping foi interditado depois da ocorrência e deve voltar à normalidade nesta quarta-feira (31). 

Uma mulher morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas após um adolescente de 14 anos se acidentar ao dirigir o carro da família na MT-010, na zona rural de São José do Rio Claro, em Mato Grosso, na tarde da segunda-feira (22). Mãe, pai, filho, filha e genro estavam sem cinto de segurança no momento em que o automóvel capotou. Eliege dos Santos Araujo, de 38 anos, mãe do menor, foi arremessada para fora do veículo e morreu.

Segundo a Polícia Civil, o garoto relatou que a família vinha da cidade de Alto Paraguai e que seu cunhado, de 21 anos, dirigia o carro. Ao chegar ao trevo conhecido como Zuli, o condutor alegou que estava com sono e entregou a direção do automóvel ao adolescente.

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Ainda de acordo com o depoimento do garoto à polícia, o pai dele, de 44 anos, sogro do motorista, não poderia assumir o volante pois havia ingerido bebida alcoólica. O menino alegou que sabia dirigir e, por isso, não viu problema. Ele afirmou que o veículo pertencia ao seu pai e que já havia o dirigido com a permissão dele.

O adolescente, então, assumiu a direção do carro e, ao desviar de um buraco na pista, foi parar na mão contrária. Ao retornar para a sua faixa, o veículo derrapou. O garoto tentou frear para alinhar o veículo, mas o automóvel rodou na pista, bateu no meio-fio e capotou várias vezes, parando com o teto para baixo.

Durante o capotamento, a mãe do menino foi arremessada para fora do carro e caiu a aproximadamente 25 metros do veículo. Para sair do automóvel, o adolescente quebrou a janela e, com a ajuda do motorista de um trator que trabalhava em colheita de algodão, levantou o carro para soltar o seu pai, que estava preso por umas das pernas.

Eliege e as outras vítimas - o filho, o marido, a filha de 17 anos e o genro - foram levados de ambulância ao Pronto Socorro Municipal de São José do Rio Claro. Mas a mãe do garoto já chegou já sem vida ao hospital.

A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta quarta-feira (10) em Dourados, Mato Grosso do Sul, mais de sete toneladas de maconha que estavam escondidas em meio a um carregamento de milho. O motorista do caminhão, de 33 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

De acordo com a PF, os agentes abordaram o veículo, que tinha placas de Sonora (MS) na rodovia entre Indápolis, distrito de Dourados, e Deodápolis, município localizado a cerca de 260 km de Campo Grande, capital sul-mato-grossense.

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Os policiais perceberam que, durante a entrevista, o motorista do caminhão "se mostrou nervoso" e então iniciaram a busca no veículo. Em depoimento, o caminhoneiro disse que "recebeu" o veículo em um posto de combustível em Dourados e seguiria para a cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo. Ele deixaria o caminhão em um outro posto, local que seria informado a ele quando chegasse à cidade do litoral paulista.

Um piloto italiano, identificado como Francesco Turriziani, de 61 anos, foi detido neste domingo (30) com R$4,6 milhões em malas de dinheiro, em um aeroporto no município de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá.

De acordo com a Polícia Civil, a apreensão foi realizada por volta das 13h (horário local) após a aeronave sofrer uma pane elétrica. O dinheiro seria usado para compra de ouro em Itaituba, no Pará.

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O avião Cesnna 206 T, prefixo PR-RMHano 2005, havia saído da cidade de Sorocaba (SP) e tinha como destino Itaituba. Ele faria duas paradas de abastecimento, sendo uma em Jataí, em Goiás, onde ocorreu o problema com a aeronave. As autoridades informaram que, ao chegar no local, encontraram o italiano embarcando em um táxi, enquanto que no avião, a polícia achou seis malas contendo R$4.679.750.

O piloto foi ouvido e liberado pela polícia. Em seu depoimento, Turriziani não soube explicar a origem do dinheiro, mas depois afirmou que o valor é de um "parceiro de negócios" e diz respeito à venda de um avião em São Paulo.

Segundo o delegado Vinícius Nazário, o dinheiro foi apreendido e depositado em conta da Justiça de Mato Grosso. Até o momento, a versão do italiano ainda não foi comprovada. A Polícia Civil investigará o caso.

Da Ansa

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira, 29, em Cuiabá, João Arcanjo Ribeiro, o "Comendador", apontado como o rei do jogo do bicho em Mato Grosso e alvo maior da Operação Mantus, deflagrada contra esquema de lavagem de dinheiro e crime organizado. Na casa de Arcanjo, que já cumpriu pena de 14 anos e 9 meses de reclusão, os agentes encontraram R$ 201 mil em dinheiro vivo.

Também foi preso o genro dele, Giovanni Zem Rodrigues, localizado pela Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

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A Operação Mantus, desencadeada por ordem do juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, cumpre 30 mandados de buscas e 33 de prisão. Estão mobilizados policiais da Delegacia de Fazenda e Crimes contra a Administração Pública e da Gerência de Combate ao Crime Organizado.

O "Comendador", que está na mira da Polícia, do Ministério Público e da Justiça desde os anos 1980, e o genro Zem seriam os líderes de uma organização para o jogo ilegal e lavagem de dinheiro.

Alertada pelos Coordenadores da Operação Mantus (Deus do mundo dos mortos, na mitologia etrusca), a PF prendeu Zem, de 44 anos, em Cumbica. Segundo a federal, ele ouviu voz de prisão ainda no assento do avião que o trouxe a São Paulo e não resistiu.

Um professor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), no centro de Cuiabá (MT), fez quatro alunos reféns em uma sala de aula, na manhã desta sexta-feira, 10. Durante 30 minutos, ele ficou no local com um machado e um facão, com o qual afiava uma estaca de madeira.

Segundo a Polícia Militar, o professor de Geotecnologia Roberto Solto enfrenta um quadro depressivo e teve um surto.

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Enquanto estava preso na sala, um dos alunos ligou para a direção da escola e informou que o professor estava se comportando de maneira estranha e que tinha trancado a sala, de acordo com a assessoria de imprensa do IFMT. O aluno, que não quis se identificar, disse que ele gritava e falava "vocês vão ficar presos aqui dentro comigo".

Ainda segundo a PM, após conversa com o professor, policiais conseguiram retirar de sua posse o machado, o facão e a estaca de madeira. Os alunos que estavam reféns foram liberados.

Ele foi detido para registro de boletim de ocorrência e em seguida encaminhado para uma unidade de saúde.

O IFTM informou que o professor leciona no instituto há cerca de nove anos e que a instituição acompanha seu quadro de depressão. Segundo a universidade, os alunos que estavam dentro da sala de aula estão em atendimento psicológico.

Uma mulher de 26 anos foi presa depois de esfaquear o marido em Tangará da Serra, estado do Mato Grosso, na quarta-feira (1º). Cirlene Pereira do Nascimento, que está grávida de três meses, alegou que estava se defendendo de agressões. As informações são do G1.

O marido da mulher foi identificado como Israel Henrique Candida, de 29 anos. Ele está em observação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tangará da Serra.

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Conforme o boletim da Polícia Militar (PM), Cirlene foi encontrada na calçada da casa dela. Estava ensanguentada e com ferimentos no rosto, nuca e um corte no punho.

A mulher relatou que o marido a agrediu e, para se defender, ela o golpeou três vezes. Cirlene também recebeu atendimento e seguiu para a delegacia.

Por unanimidade, os sete juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso cassaram o mandato da senadora Selma Arruda (PSL) por abuso de poder econômico e uso de caixa 2 nas eleições de 2018.

A decisão foi tomada em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral. O desembargador Pedro Sakamoto impôs inelegibilidade de 8 anos. Como ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a senadora permanece no cargo até uma decisão definitiva.

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Em Mato Grosso, Selma ganhou o apelido de "Sérgio Moro de saias" por sua atuação em ações criminais contra políticos e servidores públicos. Ela mandou prender o ex-governador Silval Barbosa e empresários influentes no Estado, em 2017. Também condenou a 26 anos de prisão o ex-deputado José Riva pela participação em esquema de corrupção quando ele foi presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A ex-juíza foi eleita com 678 mil votos, e declarou bens no valor de R$ 1,4 milhão. As investigações começaram quando a senadora fez gastos de campanha considerados incompatíveis com seu patrimônio declarado ao TSE. Após a quebra de seu sigilo, foram identificadas transações do seu primeiro-suplente, Gilberto Possamai, e sua mulher, Adriana, para a conta da então candidata.

'Boa-fé'

A senadora disse estar "tranquila" com a decisão do TRE. "A tranquilidade que tenho é com a consciência dos meus atos, a retidão que tive em toda a minha vida e que não seria diferente na minha campanha e trajetória política", afirmou a parlamentar, em nota. "Respeito a Justiça e, exatamente por esse motivo, vou recorrer às instâncias superiores, para provar a minha boa-fé", declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um caso inusitado aconteceu na cidade de Várzea Grande, no Mato Grosso. Enquanto assaltavam uma loja de eletrodomésticos, nesta última quinta-feira (21), os ladrões fizeram uma transmissão ao vivo pelo Facebook. 

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Na "live", os assaltantes mostram o gerente que foi feito de refém. Policiais da Força Tática foram acionados e isolaram o local, tendo sido necessário chamar os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Na loja assaltada, os agentes levaram uma hora para conseguir a liberação do gerente.

Os suspeitos chegaram a pedir a presença da imprensa e dos familiares como condição para livrar o refém. De acordo com informações da Polícia Militar à TV Centro América, Diego Henrique Ferreira dos Santos, de 19 anos, Allex Sandro Gomes dos Santos, 22 anos, e Leonardo Luan Maciel Almeida, 18 anos, foram presos.

Um revólver e uma arma de brinquedos foram apreendidas, além dos quase 100 aparelhos celulares que os assaltantes pretendiam levar do roubo.

A digital influencer Maiza de Abreu Dias dos Santos, de 31 anos, foi presa após morder policiais e seguranças. A confusão aconteceu no último domingo (16) dentro de uma boate sertaneja em Cuiabá. De acordo com a Polícia Militar, a mulher resistiu à prisão e por isso precisou ser algemada. Ela foi levada para a Central de Flagrantes da capital.

Segundo a PM, a corporação recebeu uma ocorrência sobre uma “mulher transtornada e que estaria quebrando tudo pelo local, que inclusive teria agredido fisicamente alguns funcionários”. No local, o gerente informou aos agentes que Maiza teve atitudes agressivas e, ao ser abordada pelos seguranças, os agrediu com pontapés e mordidas.

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Ainda segundo a Polícia Militar, as agressões continuaram quando a digital influencer foi abordada pelos policiais militares. Maiza foi algemada e levada para a Central de Flagrantes. A PM informou que a mulher tinha escoriações pelo corpo causadas por ela mesma, já que havia se envolvido em uma briga dentro da boate e se debateu dentro da viatura durante o trajeto.

Um homem de 35 anos está sendo procurado pela polícia após esfaquear e amarrar a esposa. O caso aconteceu no último domingo (18) em Rondonópolis, no Mato Grosso, após Hugleice da Silva ler mensagens no celular da vítima. Mayara Bianca Barbosa Rodrigues, de 29 anos, sobreviveu às agressões. O advogado do suspeito informou que ele deve se apresentar à polícia nos próximos dias.

Segundo a Polícia Civil, Hugleice ficou incomodado com as mensagens que encontrou no celular de Mayara e começou a agredi-la. A vítima foi esfaqueada em várias partes do corpo e, em seguida, foi amarrada. O suspeito ainda chegou a cortar o pescoço dela. Após as agressões, ele fugiu da residência do casal.

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A polícia disse, ainda, que Mayara conseguiu se soltar, foi até a entrada da residência e gritou por socorro. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Regional de Rondonópolis e está internada em estado grave. Durante a fuga, Hugleice levou o celular da esposa. Segundo familiares da mulher, o suspeito mandou mensagens os ameaçando. O caso será investigado pela Delegacia da Mulher de Rondonópolis.

O homem também é acusado de prática de aborto e ocultação de cadáver de sua cunhada, a estudante Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos. O caso aconteceu em 2011 em Campo Grande, Mato Grosso do Sul e ele respondia pelo crime em liberdade.

Uma mulher identificada como Alessandra Fernandes Silva, de 29 anos, foi morta a facadas na frente de sua filha, de 4 anos, em uma casa na cidade de Pontes e Lacerda, localizada a 483 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso, na última sexta (9). 

De acordo com informações do G1, foi a criança quem repetidas vezes afirmou que seu tio havia cometido o crime. O homem está sendo procurado pela polícia, que divulgou seu nome: Arley Fagundes Ricardo.

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Segundo o G1, que teve acesso ao boletim de ocorrência do caso, vizinhos afirmaram que ocorria uma briga dentro da casa e que ouviram o som de disparos no local. Uma foto do suspeito foi mostrada à filha da vítima, que confirmou ser ele quem tinha esfaqueado Alessandra.

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