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Um engenheiro e um mestre de obras que prestam serviço para a Prefeitura de Parantinga, no Mato Grosso, estão sendo impedidos de sair da aldeia dos índios da etnia Bakaír desde a manhã da quinta-feira (22). Eles foram ao local para vistoriar a obra de uma escola municipal, que está inacabada, e, desde então, foram impedidos de sair do local, que fica a 100 km do centro de Paranatinga, município a 411 km de Cuiabá. 

Os índios afirmaram que o ato é uma forma deles protestarem contra a demora da construção da escola. A obra teve início em 2014 e até agora não foi concluída. A Prefeitura do Município informou ao G1 que não tem informações sobre as condições em que os homens estão sendo mantidos. Representantes da administração municipal, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério Público Federal (MPF) estão na aldeia e e tentam negociar a saída dos dois funcionários. 

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Os casos de maus-tratos a animais parecem longe do fim, mas quem costuma ter atitudes covardes para com eles devem ficar em alerta com esta notícia: nesse sábado (3), uma mulher foi presa no município de Pontal do Araguaia, no interior de Mato Grosso, suspeita de agredir uma cachorra com pauladas, além de mantê-la em situação de crueldade. 

De acordo com a Polícia Militar, a cachorrinha foi encontrada nos fundos da casa e tinha ferimentos no pescoço porque estava amarrada há diversos dias e também no peito por conta das agressões. Além disso, estava com os ossos aparentes, supostamente pela falta de comida. 

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A prisão ocorreu após uma denúncia anônima de vizinhos. O animal foi entregue para uma ONG, que cuidarÁ dela. Por sua vez, a mulher deve responder por maus-tratos a animal.

A Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) divulgou o edital de um concurso público para o preenchimento de três vagas para o cargo de professor titular-livre do magistério superior. Os aprovados receberão salários de R$ 19.898 para jornadas de trabalho de 40 horas por semana em regime de dedicação exclusiva. 

Para participar, é necessário ter título de doutorado há dez anos e o mesmo período de tempo em experiência na área de materiais funcionais, nutrição/alimentos e metabolismo ou política social/política social, estado, sociedade e direitos sociais.

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Os candidatos farão prova escrita, oral e avaliação de memorial. As inscrições seguem abertas até o dia 25 de fevereiro e devem ser feitas através do site de concursos da universidade. Também é necessário realizar o pagamento de uma taxa no valor de R$ 300. 

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Com onze votos da base governista, a Assembleia Legislativa do Mato Grosso abriu uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) durante a gestão do governador Pedro Taques (PSDB). Na terça-feira, 16, em sessão extraordinária, foi lido em plenário, requerimento com assinatura de 15 deputados para a abertura oficial das investigações.

O Fundeb é composto por recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e verbas do Fundo de Participação do Município (FPM) e Fundo de Participação Estadual (FPE). Há suspeita que recurso do Fundeb esteja sendo usado para quitação de salários e outros fins. Segundo o deputado Oscar Bezerra (PSB), em torno de R$ 800 milhões são gerados só pelo Fethab da produção da soja e "o dinheiro não entra nos cofres do governo".

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Em nota, Taques disse que "não há qualquer irregularidade no recolhimento e na aplicação de recursos do Fethab e Fundeb". Disse ainda que "defende a independência dos poderes" e ressaltou que uma das atribuições da Assembleia Legislativa "é justamente fiscalizar as ações do Poder Executivo". Ao Estadão a assessoria do governo disse que a base do governo na AL foi liberada para assinar a CPI porque o "governo tem convicção que não houve nenhuma irregularidade com os fundos".

Delação

O governador Pedro Taques é um dos citados na delação do ex-governador do Estado Silval Barbosa (sem partido), que o acusou de uso de caixa dois nas eleições de 2014. Em delação, Barbosa afirmou que ele recebeu R$ 2,5 milhões "por fora". Taques nega todas as denúncias e se disse tranquilo. Com relação ao uso de caixa dois, ele afirma que as acusações são uma "vingança do ex-governador que deseja lhe prejudicar politicamente". Barbosa cumpre, atualmente, prisão domiciliar monitorado por tornozeleiras.

O governador também teve o nome envolvido num esquema de fraudes em licitações na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) com objetivo de quitar dívidas de campanha. Há também outra investigação envolvendo o governo estadual de grampos ilegais com interceptações telefônicas contra políticos, jornalistas e magistrados. Por essa denuncia, Taques é alvo de investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O ex-chefe de gabinete do Governo de Mato Grosso Silvio Correa de Araújo, que em 2014 filmou a romaria de políticos para pegar propinas na antessala do então governador Silval Barbosa (PMDB), foi condenado a dois anos e oito meses por organização criminosa. Na mesma sentença, a juíza da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá Selma Rosane Santos Arruda condenou o ex-governador a 13 anos e 7 meses e 20 dias de prisão, por concussão, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Para a magistrada, Silvio Araújo não mereceu perdão judicial, mas, como colaborou, teve a pena reduzida para dois anos e oito meses e cumprirá pena em regime fechado por um ano. Ela condenou, ainda, o ex-chefe da Casa Civil de Silval, Pedro Nadaf, a 3 anos e dois meses.

Selma conduz Vara especializada contra o crime organizado, crimes contra a ordem tributária e econômica, contra a administração pública e lavagem de dinheiro.

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Ao homologar a delação premiada de Silval Barbosa no Supremo Tribunal Federal, o ministro Luiz Fux considerou as revelações 'monstruosas'.

Entre as provas de corroboração, o peemedebista entregou vídeos de políticos do Mato Grosso fazendo filas em seu gabinete para rechear caixas, malas e os bolsos de dinheiro. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), por exemplo, até agachou-se para pegar as notas que caíram no chão por não haver mais espaço em seu paletó. Silvio, que era chefe de gabinete do peemedebista, foi o responsável pela gravação das imagens. O prefeito negou a prática de ilícitos. À época em que os vídeos foram divulgados, Emanuel declarou que iria provar sua inocência na Justiça.

Nesta ação penal, Silvio é acusado de integrar organização criminosa que 'exigiu vantagem indevida do empresário João Batista Rosa para manutenção de incentivo fiscal em prol de tais pessoas jurídicas, bem como a prática de lavagem de dinheiro em fase posterior ao crime de extorsão'.

Segundo a denúncia, os crimes envolveram a concessão dos benefícios fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso- PRODEIC - no período de 2011 a 2015 envolvendo três empresas de máquinas e peças.

"A organização criminosa por ele [Silval] chefiada não teve qualquer escrúpulo em exigir da vítima João Batista Rosa o pagamento de R$ 2,5 milhões, mesmo já tendo concedido benefícios fiscais às empresas deste", anotou a magistrada, em referência a um empresário de Mato Grosso.

A juíza diz que Sílvio 'ocupou uma das posições-chaves do Governo do Estado'.

"Além de receptor de parte da quantia produto do crime de lavagem de dinheiro, demonstrou que pertencia a uma casta de elementos de especial projeção na organização criminosa, inclusive disputando poder com Pedro Nadaf, o que o levou à prisão preventiva, após declarar que 'colaborador tem que morrer'. Não há relatórios psicossociais a autorizarem a valoração de sua personalidade, porém, há referências ao fato de se tratar de pessoa violenta e extremamente leal à organização. Por outro lado, acabou confessando que pertencia à organização criminosa, bem como que recebeu a quantia indicada pelo Ministério Público", anotou.

Na sentença, a magistrada afirma que Silval Barbosa 'não pareceu honesto' e 'tentou proteger seus comparsas'. No entanto, sobre o braço-direito do ex-governador, ela constatou que 'cumpriu mais fielmente as condições impostas no acordo, apontando mais claramente para a existência da organização e a incumbência d cada um de seus membros'.

No entanto, a magistrada pontua que 'embora tenha confessado parcialmente a autoria do delito de organização criminosa, Sílvio foi bastante reticente em seu interrogatório em alguns pontos, especialmente no que diz respeito à conformação da organização e quanto às práticas ilícitas por ela praticadas, sempre reservando-se ao direito de responder em momento oportuno'.

"A Lei 12.850/13 é clara ao dispor que o colaborador abre mão do direito ao silêncio. Portanto, a reserva mental detectada no interrogatório de Sílvio também faz com que a redução da pena em face do acordo de colaboração premiada não seja integral", anotou.

"Assim, por motivos idênticos aos que já expus quando da dosimetria de pena de Silval Barbosa, porém considerando que Sílvio Cézar cumpriu mais fielmente as condições impostas no acordo, apontando mais claramente para a existência da organização e a incumbência de cada um de seus membros, bem como que também se propôs a reparar o dano causado, reduzo-lhe a reprimenda na metade, resultando definitivamente em 2 anos e 8 meses de reclusão", concluiu.

Foram presos nessa quinta (16), dois homens acusados de roubar botijões de sêmen bovino em Cuiabá, capital do Mato Grosso. Segundo a polícia, o material roubado vale mais de R$ 1 milhão e teria sido furtado no último dia 6 de novembro de dentro da empresa Progênie Planejamento Rural, no bairro Cidade Verde.

Para realizar o furto, Odair Xavier de Almeida, 28, precisou arrombar 3 portas, de onde foram subtraídos 17 botijões carregados com o sêmen bovino, avaliado em R$ 1.195.600, além de outros bens como móveis e aparelhos eletrônicos da empresa. Com a prisão do suspeito, foi possível chegar a Luiz Felipe Bruno da Silva, 24, acusado de receptar os produtos.

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“Foi um grande trabalho, em que instauramos o procedimento investigativo e conseguimos identificar não somente um dos autores do furto, que teve a prisão cumprida, como também prender o receptador e recuperar o material furtado, que é de alto valor”, destacou o delegado Fabiano Pitoscia.

Com informações da assessoria

No último domingo (12), o morador preso por reagir a um assalto em sua casa e matar o ladrão foi solto depois de passar por uma audiência de custódia, em Várzea Grande, em Cuiabá. O caso aconteceu em Poconé. Wagner Wilton Carmo, de 38 anos, atirou no assaltante, que tentou fugir mas acabou morrendo ao cair na piscina da residência. 

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o juiz José Luís Leite Lindote, da comarca de Várzea Grande, além de conceder a liberdade ao morador, nenhuma medida restritiva foi estabelecida para ele. Contudo, Wagner ainda poderá responder pelo crime de assassinato, dependendo de como o Ministério Público Estadual (MPE) de Mato Grosso analisar o caso. 

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O caso ocorreu na manhã do último sábado (11). Wagner foi conduzido para a delegacia para prestar esclarecimentos. O delegado, mesmo reconhecendo a legítima defesa, autuou o morador pelo crime de homicídio e o encaminhou para a audiência de custódia.

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) divulgou o edital de um concurso para professores substitutos no Diário Oficial da União desta quarta-feira (25). São disponibilizadas seis vagas para candidatos que tenham título de graduação, especialização, mestrado ou doutorado nas áreas de letras e literatura em língua espanhola engenharia mecânica. Os salários chegam até R$ 5.742 para jornadas de até 40 horas de trabalho semanal. 

As inscrições já estão abertas e devem ser feitas até o dia 8 de novembro na subunidade acadêmica promotora do processo seletivo. Os interessados devem levar o requerimento de inscrição preenchido, curriculum vitae, plataforma LATTES, comprovante de pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 50 através de Guia de Recolhimento da União (GRU) através do Banco do Brasil, entre outros documentos exigidos pelo edital. 

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Os candidatos serão selecionados através de prova didática e julgamento de títulos e o resultado será divulgado através da página de concursos do site da universidade. No edital de abertura os candidatos podem encontrar os endereços dos locais de inscrição.

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A polícia do Mato Grosso está a procura de um homem que roubou uma grande quantidade de aparelhos celulares dentro de um shopping na área nobre da capital Cuaiabá. Ele invadiu a loja da Vivo, rendeu os funcionários e fez com que estes abrissem as prateleiras com os aparelhos mais caros. Depois, saiu sem ser importunado. 

A ação foi filmada pelas câmeras internas do estabelecimento, o que deve ajudar na busca pelo bandido. No entanto, policiais afirmaram que não havia nenhum funcionário monitorando o sistema de câmeras do Shopping Goiabeiras no momento do assalto.

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Segundo o 24horasnews, haveria um segundo elemento envolvido na investida. O comparsa estaria esperando o autor do roubo no estacionamento do shopping, em um veículo.

Uma mãe de 36 anos denunciou o próprio filho, suspeito de assaltar uma loja de eletrodomésticos no Centro de Várzea Grande, em Cuiabá. Um vídeo começou a circular pelo WhasApp quando a mulher reconheceu o filho, Glauber Alexandre Pedroso, de 18 anos, nas imagens. Ela levou as informações para a polícia. 

Quando a equipe chegou à residência, o jovem estava escondido embaixo da cama, foi detido e levado à delegacia. O jovem havia participado do furto em uma loja da Avenida Alzira Santana. A prisão foi efetuada no último domingo (1º). 

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Conforme a imprensa local, a mãe informou ter dado o endereço da sua residência, mas ficou aguardando a chegada da polícia em uma casa vizinha. Os policiais explicaram que ela também foi à delegacia prestar depoimento, mas demonstrou profunda tristeza pelo ato do filho. 

Veja o vídeo:

A Polícia Militar encontrou quatro crianças que haviam sido dadas como desaparecidas no início da tarde da sexta (22), em Tangará da Serra, no interior do Mato Grosso. Na verdade, os pequenos haviam tramado uma fuga devido à supostos maus tratos sofridos em casa. Uma das crianças chegou a escrever um bilhete simulando uma carta de resgate de um sequestro.

Elas foram localizadas nos fundos do cemitério municipal, pondo fim ao mistério que durou 24 horas. "Eles contaram que sofriam abusos, violência doméstica e combinaram de fugir de casa, escreveram um bilhete dizendo de um sequestro, se encontraram os quatro, um deles inclusive foi de ônibus buscar o outro na Vila Esmeralda, e se esconderam", contou o tenente Foletto em entrevista à imprensa local.

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O caso havida deixado a cidade em choque na noite desta sexta (22), tomando as redes sociais e deixando Tangará da Serra em pânico. No facebook, a mãe de uma das crianças agradeceu a mobilização da cidade e disse que nunca maltratou seu filho:

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A Polícia Federal (PF) deixou por volta das 10h45 desta quinta-feira, 14, o gabinete do deputado Ezequiel Fonseca (PP-MT) na Câmara, em Brasília, depois de passar mais de três horas no local. Os agentes saíram de lá carregando um grande malote com documentos.

Fonseca é alvo da Operação Malebolge, 12ª fase da Ararath, que investiga esquema de corrupção em Mato Grosso e que também vasculhou nesta manhã endereços do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, citado em delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

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Ao todo, os agentes cumprem mandados de busca e apreensão em 64 endereços, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Primavera do Leste, Araputanga, Pontes e Lacerda, Tangará da Serra, Juara, Sorriso e Sinop, todas em Mato Grosso, além de Brasília e São Paulo.

A Operação Malebouge, deflagrada nesta quinta-feira, 14, pela Polícia Federal realizou buscas na residência e no gabinete do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB).

A ação da PF foi ordenada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheu requerimento da Procuradoria-Geral da República.

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Emanuel é um dos políticos que aparecem no vídeo gravado pelo ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) pegando dinheiro supostamente de propina em uma sala da Casa Civil no Palácio Paiaguás, sede do Executivo estadual.

As cenas, gravadas em 2014, mostram Emanuel enchendo os bolsos do paletó de maços de dinheiro vivo. Era muito dinheiro que ele até se atrapalhou, notas caíram no chão, mas o peemedebista logo se agachou e recuperou tudo. O prefeito foi deputado estadual em Mato Grosso por quatro mandatos.

O ministro Fux chamou de "delação monstruosa" as revelações do ex-governador.

A Operação Malebouge mira também pelo menos sete deputados estaduais, cinco conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso e o ministro Blairo Maggi (Agricultura), ex-governador que antecedeu Silval Barbosa no Palácio Paiaguás.

Defesa

A Assessoria de Imprensa do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) informou que ele ainda não se manifestou sobre a operação da Polícia Federal.

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), criticou nesta quinta-feira, 31, os termos da delação de seu antecessor, Silval Barbosa (PMDB). "O cara rouba um bilhão e devolve 76 milhões e vai ficar dois anos em prisão domiciliar na sua cobertura." Em entrevista , o tucano, citado por Silval, negou a participação em irregularidades. "Delação não pode servir de instrumento de vingança a adversários."

O sr. é citado por Silval em episódio de suposto caixa 2...

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Houve a reunião, eu era senador, ele governador e o ministro (Blairo) Maggi. Eu tinha que conversar institucionalmente com o governador. Nessa reunião, cada vez que eu subia nas pesquisas, o Silval ficava desesperado. Ele me procurou: "Olha, você vai me perseguir, Pedro? Por favor, não me persiga!". Eu disse: "Não persigo os inimigos e não vou proteger os amigos".

E a menção de que ele teria repassado ao sr. dinheiro da JBS?

Ele disse que ouviu falar "que o Pedro teria recebido dinheiro do crédito da JBS". A JBS não me doou na campanha de 2014, em 2010 foram R$ 100 mil.

Como o sr. vê o acordo de delação do ex-governador?

Não há instrumento para investigação mais importante que a delação. Ela só não pode servir de instrumento de vingança a adversários. Eu sou inimigo do Silval. Isso tem de ser discutido. Não é possível, porque daqui a pouco vou falar para a minha filha que o crime compensa. O crime não pode compensar. O cara rouba um bilhão e devolve 76 milhões e vai ficar dois anos em prisão domiciliar na sua cobertura. Dois anos preso e joga para cima de todo mundo. Não podemos criminalizar a política por meio da delação.

Como acompanhou os vídeos entregues pelo ex-governador, nos quais políticos recebem maços de dinheiro?

Nojentos os vídeos.

O sr. tem aliados que aparecem nesses vídeos?

Tenho. Conversei (com eles). Choraram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mensagem deixada por um ladrão durante uma investida chamou atenção em Araputanga, localizada a mais de 370 quilômetros de Cuiabá. Isto porque um grupo composto por quatro pessoas invadiu um sítio e fez um casal refém, mas após a polícia prender dois suspeitos, se deparou com um recado deixado no local. 

Na parede havia sido escrito em caneta vermelha: “Toda ação tem uma reação. A voçês (sic) pais de família, nossas desculpas. Faço tudo pelo meu filho”. A polícia não indicou qual dos quatro suspeitos escreveu o recado com o pedido de desculpas e justificativa. A equipe também só conseguiu capturar dois dos envolvidos. 

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Captura

A dupla detida teve o veículo com placa de Araputanga abordado a 483 Km de Cuiabá, porém, eles não possuíam o documento do carro. A partir disso, a equipe da polícia tomou conhecimento do roubo ao sítio e dos reféns. Ao chegarem no local viram a mensagem. Conforme a imprensa local, os outros dois envolvidos fugiram em uma caminhonete. Levaram ainda joias, chocadeira elétrica e aparelhos eletrônicos. 

O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, titular da 6ª Vara de Sinop (MT), cidade a 477 quilômetros de Cuiabá, recebeu em julho mais de meio milhão de reais, precisamente R$ 503.928,79. A revelação foi feita pela "Coluna do Estadão". O magistrado disse que "não está nem aí" com a polêmica em torno de seu contracheque e que o pagamento "é justo, dentro da lei".

Em valores líquidos, o contracheque do magistrado ficou em R$ 415.693,02. O dinheiro caiu na conta de Mirko no dia 20 de julho, data de seu aniversário de 47 anos. "Foi um belo presente, uma coincidência", declarou o magistrado ao jornal "O Globo".

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Os dados constam no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A "Coluna do Estadão" destaca que o rendimento inclui remuneração de R$ 300.200,27; indenização de R$ 137.522,61, mais R$ 40.342,96 a título de "vantagens eventuais" e R$ 25.779 em gratificações.

Segundo a Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) as cifras não são "um erro" A Coordenadoria informou que o pagamento foi autorizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No mês de junho, Mirko Vincenzo Giannotte recebeu R$ 53.432,92 líquido. O valor bruto foi de R$ 65.872,83. Ao jornal "O Globo", o magistrado declarou que o valor representa "justa reparação" pelos anos em que deu expediente em Comarcas superiores, recebendo subsídios como juiz de primeira instância.

"Eu não tô nem aí. Eu estou dentro da lei e estava recebendo a menos. Eu cumpro a lei e quero que cumpram comigo", declarou Mirko.

Em suas contas, ainda tem a receber outros passivos acumulados que batem em R$ 750 mil. Ele disse. "O valor será uma vez e meio o que eu recebi em julho. E quando isso acontecer eu mesmo vou colocar no Facebook." Mirko disse, ainda, que é "famoso" por trabalhar até de madrugada.

Manifestações

A Coordenadoria de Comunicação do TJ-MT se manifestou sobre o assunto. "Em atenção a solicitação deste veículo de comunicação informamos que considerando a decisão proferida pelo Conselho Nacional de Justiça no Pedido de Providencias n. 0005855-96.2014.2.00.0000, no mês de julho/2017, no Pedido de Providências 18/2009 (Prot.Atenas 213.568), em que é requerente a Associação dos Magistrados de Mato Grosso (Amam), foi determinado pela Presidência deste Tribunal o pagamento do passivo da diferença de entrância aos magistrados que jurisdicionaram, mediante designação, em entrância ou instância superior no período correspondente a 29/5/2004 a 31/12/2009."

Um "professor" de 39 anos foi preso pela Polícia Civil em Sinop, no Mato Grosso, por aliciar meninos via dois grupos em redes sociais (Whatsapp e facebook). O flagrante ocorreu na segunda-feira (31), depois que a cunhada de um menino de 12 anos, compareceu à Delegacia para denunciar que o adolescente era aliciado pelo professor, por meio de mensagens via WhatsApp.

A vítima é aluno da escola onde o suspeito, S.W.A, leciona a disciplina de português. O professor foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável. Entre as provas, estão conversas mantidas entre o professor e o adolescente, incluindo, fotos e um vídeo do suspeito se masturbando. Nas mensagens, o pedófilo havia marcado encontro com o garoto naquele dia.

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Os policiais iniciaram monitoramente no local combinado nas mensagens, até que avistaram um carro preto, que se aproximou do menino e o pegou para dar umas voltas. Neste momento, o suspeito foi abordado pelos policiais e recebeu voz de prisão.

O delegado Carlos Eduardo Munis informou no flagrante foram juntadas todas as mensagens de texto trocadas com a vítima, apreendido material eletrônico (celulares, computador e pendrive) do suspeito e encaminhados à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Também foi solicitado autorização judicial para extração dos dados.

Durante o interrogatório, o homem confessou que sente atração sexual por crianças e adolescentes, do sexo masculino. “Estamos juntando todas as provas. Foi feito o flagrante e comunicado o juiz. Com certeza novas vítimas surgirão. Mas fica claro, que aparentemente, são duas”.

Após a divulgação do fato na cidade, uma nova vítima foi identificada. A mãe de um adolescente, também de 12 anos, confeccionou boletim de ocorrência informando que o filho foi aliciado pelo professor, que o submeteu a atos libidinosos.

A mulher conta que o filho conheceu o suspeito, S.W.A, quando estava na chácara de um vizinho. No local as crianças foram tomar banho de piscina na chácara ao lado, onde o professor estava e passou a conversar com o menino.

Diante da empolgação do menino com nova amizade, a mãe contou que pediu o contato do professor e, então, passaram a trocar mensagens, até que o suspeito a pediu em namoro. Segundo a mulher, o comportamento do namorado era estranho, já que ele não a tocava e estava sempre muito próximo de seu filho, que, inclusive, era de costume ir para casa de seu namorado.

A mãe passou a observá-lo, mas informou que nunca flagrou nada comprometedor. Segundo ela, o suspeito matinha contato com outros garotos e tem dois grupos em redes sociais, nos quais meninas eram proibidas de participar. A nova vítima ainda será ouvida pelo delegado.

Não é professor - Em nota enviada à imprensa local, a Prefeitura de Sinop esclareceu que o suspeito não é professor da rede municipal de ensino, mas um estudante de curso superior vinculado a um programa de bolsas de iniciação à docência.

Segundo a prefeitura, o suspeito não ficava sozinho com os alunos em sala de aula, já que professores da escola Lindolfo José Trierweiller acompanham o trabalho dos bolsistas no estágio de docência. 

Com informações do site da Polícia Civil do Mato Grosso

A Secretaria de Educação do Estado do Mato Grosso abriu as inscrições para o concurso público destinado a profissionais da educação com 5.748 vagas e salários de R$ 1.167,12 e R$ 3.640,34. As vagas são para os cargos de professor da educação básica, técnico administrativo educacional e apoio administrativo educacional e formação de cadastro de reserva. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet até o dia 15 de agosto. 

Também é necessário realizar o pagamento da taxa de inscrição, que é de R$ 43 para candidatos de nível fundamental, R$ 63 para candidatos de nível médio e R$ 91 para candidatos com diploma de nível superior. O concurso será composto por uma prova objetiva e uma redação realizadas no dia 17 de setembro, uma avaliação didática com apresentação de uma aula e avaliação de títulos para o cargo de professor. 

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Os candidatos a técnico administrativo educacional e apoio administrativo educacional realizarão prova objetiva de múltipla escolha, redação e prova dissertativa. Já os participantes que concorrerem ao cargo de apoio administrativo farão apenas uma prova objetiva de múltipla escolha. 

Para mais informações, acesse o edital do concurso.

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A Petrobrás foi condenada a contratar advogados aprovados em concurso e pagar R$ 150 mil por danos morais coletivos depois que o Ministério Público do Trabalho do Mato Grosso (MPT-MT) obteve decisão favorável a uma ação civil pública movida contra a empresa por terceirização ilegal do serviço de advocacia. Com o resultado da ação, a Petrobrás terá que nomear o mesmo número de advogados que havia contratado através de escritórios privados, observando a ordem de classificação do concurso. 

A sentença deve ser cumprida imediatamente. Em caso de descumprimento, a Petrobrás será multada em R$ 50 mil reais por dia, que serão revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador ou a uma entidade pública ou privada sem fins lucrativos. A empresa também está proibida de renovar os contratos que ainda estão em vigência com os oito escritórios de advocacia que atualmente prestam assessoria jurídica à Petrobrás no Mato Grosso, além de se abster de realizar novas contratações com o intuito de desempenhar as funções relativas ao cargo de Advogado Júnior durante a validade de concurso público e enquanto existirem aprovados aguardando a nomeação.

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De acordo com a procuradora do Trabalho responsável pelo caso, Jéssica Marcela Schneider, "A regra do concurso público, aplicável aos entes da Administração Pública direta e indireta, tem como corolário a garantia da observância do princípio da moralidade na contratação de pessoal. Nesse contexto, o objetivo do Ministério Público do Trabalho ao ajuizar a presente ação civil pública foi o de assegurar que os serviços de advocacia da Petrobrás Distribuidora S.A., que são de caráter contínuo e não eventual, sejam desempenhados por candidatos aprovados em concurso público, como bem determina a Constituição Federal, e não por escritórios de advocacia terceirizados, como vinha realizando a empresa, sistemática e indiscriminadamente, não obstante a existência de candidatos aprovados no certame vigente e de demanda capaz de justificar sua nomeação”.

Em sua defesa, a Petrobrás argumentou que o edital do concurso disponibilizava apenas uma vaga, que já havia sido preenchida por meio de nomeação. No entanto, na interpretação do juiz responsável pela ação, a empresa ainda estaria cometendo um ato ilegal ao se utilizar de profissionais de empresas privadas quando ainda existem aprovados em lista de espera. “No caso em tela, ao contrário do que tenta fazer crer a sociedade de economia mista demandada, o Órgão Ministerial não pretende a convocação do candidato aprovado dentro do número de vagas ofertadas pelo edital do concurso público, mas sim o reconhecimento de prática ilícita consistente em terceirizar atividades jurídicas similares às atribuídas ao cargo de ‘Profissional Júnior com Formação em Direito’, para o qual existem candidatos aprovados desse mesmo concurso, ao que se configuraria preterição a tais candidatos, em ofensa a regra constitucional do concurso público e aos princípios que lhe dão suporte”, explica o magistrado.

O concurso para advogados, realizado em 2014, tinha validade até 12/05/2017. No entanto, a Justiça do Trabalho determinou a suspensão do prazo até o processo ser encerrado. A suspensão começa a valer a partir do dia do ajuizamento da ação civil pública (12/09/2016) até o julgamento definitivo. 

*Com informações do Ministério Público do Trabalho

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O Tribunal Regional do Trabalho do Mato Grosso (TRT-MT) determinou que o Pantanal Shopping forneça uma creche para a guarda e assistência dos filhos das funcionárias com mais de 16 anos no período de amamentação. A decisão também é válida para funcionárias das lojas que funcionam dentro centro de compras, com exceção daquelas que recebem auxílio-creche de seus empregadores. Caso não cumpra a determinação até meados de julho, o shopping será punido com uma multa no valor de R$ 10 mil por dia.

A decisão partiu da 1ª Turma do TRT, que analisou um recurso do Ministério Público do Trabalho do Mato Grosso (MPT-MT). Em primeira instância, a vara entendeu que o shopping não era obrigado a disponibilizar creche às trabalhadoras por não haver relação empregatícia com as funcionárias das lojas. No entanto, para o desembargador Tarcísio Valente, relator do processo na 1ª Turma, a regra da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que obriga empresas com mais de 30 funcionárias com mais de 16 anos a fornecer um espaço que funcione como creche admite uma interpretação extensiva. 

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“Não prejudica o direito das empregadas o fato de os empregadores unirem-se em condomínio, (...) porque ainda assim estarão trabalhando no número albergado pela lei, em um 'estabelecimento' específico, sendo o administrador, que também se beneficia dos serviços prestados, o único apto a cumprir a obrigação, porque responsável pela gerência, disposição e administração das áreas comuns”, destaca o desembargador.

Caso prefira, o Pantanal Shopping poderá cumprir a determinação através de creches distritais mantidas por convênios ou de forma direta, com entidades públicas ou privadas, ou fornecer auxílio-creche às empregadas.

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