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A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso do corpo de uma mulher, que foi encontrado no último sábado (9), às margens da BR-262, no município de Castilho, próximo da divisa com o Mato Grosso do Sul. A vítima foi enforcada, e estava vestida de noiva. A Polícia Militar e a Brigada de Incêndio chegaram a ser acionadas para atender à ocorrência, além da Polícia do estado vizinho. 

A mulher foi identificada como residente da cidade de Três Lagoas, no MS, e seu corpo foi encontrado em estado de decomposição. O Instituto Médio Legal (IML) de Andradina, em São Paulo, investiga as causas da morte. 

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O corpo da vítima, identificada como Marcela Mayara Bernardino Cavalcante foi encontrado sem vida. (Reprodução/Whatsapp)

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Na noite da última sexta-feira (24), uma mulher de 33 anos foi morta a tiros dentro de um carro, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. O corpo da vítima, identificada como Marcela Mayara Bernardino Cavalcante foi encontrado sem vida no banco do motorista do veículo.

Testemunhas relataram que Marcela saiu de um salão de beleza, por volta das 18h, e foi até o carro que estava estacionado do outro lado da rua. Uma pessoa, então, se aproximou e fez os disparos.

Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco, informou que o crime foi registrado como homicídio consumado. A corporação abriu um inquérito e investiga o caso. 

 

O marido da cantora gospel Sara Mariano, que foi encontrada morta na última sexta-feira (27), foi preso na madrugada deste sábado (28) após ter confessado o crime à polícia. Sara estava desaparecida há três dias e o próprio marido chegou a publicar nas redes sociais mensagens à procura de seu paradeiro. O caso aconteceu no município de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, na Bahia. 

Ederlan Mariano está preso temporariamente na 25ª Delegacia Territorial (DT/Dias D’Ávila), onde a ocorrência foi registrada, por um prazo de até 30 dias. Segundo o pedido de prisão, expedido pelo juiz Antônio Marcelo Oliveira Libonati, o delegado Euvaldo Costa informou que o suspeito tinha intenções de obstruir as investigações. O texto relata que Ederlan “deixou claro sua intenção de destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei pena”. 

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O corpo de Sara foi encontrado na BA-093, na altura de Dias D’Ávila, e estava parcialmente carbonizado. Ederlan havia informado à polícia que na última vez que Sara foi vista com vida, ela estava a caminho de um evento em uma igreja em outra cidade, mas não soube informar o local nem o evento.  

A família de Sara também aponta Ederlan como autor do crime. Sua irmã, Soraya Correia, publicou uma mensagem de áudio de Sara, em que ela desabafa preocupação por Ederlan querer comprar uma arma de fogo. Na mensagem, a vítima afirma que se ele comprasse, se separaria dele, por ele ter um temperamento explosivo. Sara e Ederlan estavam casados há 15 anos e têm uma filha de 11 anos de idade. 

 

A médica Thalitta da Cruz Fernandes, de 28 anos, foi encontrada morta na tarde de sexta-feira, 18, dentro de uma mala, no apartamento em que ela morava no bairro da Vila Imperial, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O corpo foi descoberto por uma amiga que foi até o imóvel e chamou a polícia. O namorado da médica é o principal suspeito.

Thalitta é natural de Guaratinguetá e se mudou em 2016 para Rio Preto para estudar medicina na Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), onde se formou em 2021. A médica faria 29 anos no dia 21 de outubro. Segundo a polícia, a mãe de Thalita, que mora em Guaratinguetá, estranhou o silêncio da filha e pediu que uma amiga fosse até o prédio onde ela morava.

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Segundo o boletim de ocorrência, o apartamento da médica, no terceiro andar, estava trancado. A amiga acionou a polícia com a ajuda de porteiro. O corpo foi encontrado nu dentro de uma mala, na lavanderia do apartamento. Ainda segundo a polícia, o namorado, de 26 anos, que estava com Thalita há três anos, foi o último a entrar no apartamento. A polícia está tentando encontrá-lo.

O corpo de Thalitta passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto. A vítima tinha ferimentos no rosto e no corpo provocados por faca. Imagens do circuito de segurança do prédio foram enviadas à polícia.

Em nota, a Famerp lamentou a morte da aluna: "Com pesar, a diretoria da Famerp lamenta profundamente o falecimento trágico da aluna da turma 49, Thalita Fernandes. Sua partida prematura nos entristece. Nossos sentimentos aos familiares e amigos e colegas neste momento de tristeza e consternação".

A prefeitura de Bady Bassit, cidade vizinha onde Thalitta trabalhava, também lamentou a morte da médica nas redes sociais: "É com imenso pesar que a Prefeitura Municipal recebe a lamentável notícia do falecimento da médica Thalitta da Cruz Fernandes, plantonista da UBS de nossa cidade. Respeitada por todos e admirada pelo profissionalismo, amizade, integridade e pela maestria ao cuidar da população, dra. Thalitta deixa um legado incontestável e de relevância fundamental para a saúde do município".

O Corpo de Bombeiros de Roraima informou que encontrou o corpo de uma criança indígena de 7 anos, na comunidade Parima, na Terra Yanomami. A criança foi morta durante ataque a tiros ocorrido na última segunda-feira (3). Na ocasião, mais cinco pessoas também ficaram feridas: um líder indígena, de 48 anos, uma mulher de 24 anos, a filha dela, de 5 , e duas meninas, de 15 e 9 anos.

As buscas, que duraram três dias, começaram dois dias após o ataque. O corpo da criança caiu no rio e foi localizado na sexta-feira (7) perto do local do desaparecimento. Um helicóptero tinha sido enviado de Boa Vista para auxiliar no atendimento às vítimas.

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O corpo da criança foi entregue aos parentes e permanecerá na comunidade para os rituais da cultura Yanomami.

Em uma rede social, o Corpo de Bombeiros informou que quatro mergulhadores da corporação trabalharam nas buscas, que começaram no dia 5 e terminaram no dia 7 deste mês, com a localização do corpo da criança. A missão teve apoio do Exército e da Marinha e da Polícia Militar de Roraima.

Garimpeiros

Os responsáveis pelo ataque fugiram do local e ainda não foram identificados. Após o ataque, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) divulgou nota informando que servidores da pasta se deslocaram para a aldeia, com policiais federais, militares e agentes da Força Nacional de Segurança.

“O MPI reforça que segue trabalhando com as demais esferas de governo buscando a completa retirada dos garimpeiros das terras indígenas. Essa atividade degrada não só o meio ambiente, mas ataca o modo de vida e toda a organização social dos povos indígenas”, diz o texto.

O corpo de uma mulher, com sinais de violência sexual e enforcamento, foi encontrado dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, neste sábado (6). A identidade da vítima ainda não foi confirmada.

Segundo a Polícia Federal, ela foi localizada em uma área próxima ao local onde os corpos de oito garimpeiros foram achados, na última terça-feira (2). O corpo da mulher já foi removido para Boa Vista, onde passará por exames e perícia do Instituto Médico-Legal (IML).

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Com mais essa vítima, chega a 14 o número de mortos em menos de uma semana na região. Quatro garimpeiros foram mortos em confronto com forças policiais, no domingo (30), e um indígena foi assassinado e outros dois feridos, no último sábado (29), desta vez na região de Uxiú, onde há forte presença de atividade de garimpo ilegal.

A onda de violência chegou a levar uma comitiva do governo federal, no início da semana, para Roraima. As ministras Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) foram ao estado anunciar medidas para intensificar as ações para a retirada de garimpeiros e atendimento de saúde às comunidades indígenas.

Um dos anúncios foi a ampliação em mais 220 agentes da Força Nacional de Segurança no território Yanomami. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, eles vão auxiliar na desintrusão de garimpeiros ilegais da área.

Na noite da última segunda-feira (14), uma mulher de 45 anos, identificada como Dayse Gonçalves da Silva, foi morta a tiros dentro de sua casa, em Olinda. De acordo com a Polícia Civil, o ex-companheiro da vítima, que não teve seu nome revelado, é o principal suspeito. Ele foi visto por populares fugindo da casa de Dayse momentos após o crime, em uma moto de cor vermelha.

Os vizinhos também informaram que o homem, de 43 anos, não aceitava o fim do relacionamento. Relatos à Polícia Militar registram que o chamado para o local do crime ocorreu às 20h.

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A pessoa responsável pela denúncia informou que Dayse estava sendo fisicamente agredida. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram a mulher morta, bem como uma espingarda nas proximidades da cena do crime.

A arma foi apreendida e levada para a delegacia. As investigações poderão comprovar se o companheiro de Dayse utilizou a espingarda no crime. 

 

Notícia triste para os fãs de Gangsta Boo. De acordo com o TMZ, a cantora foi encontrada morta aos 43 anos de idade em casa, no Tennessee, Estados Unidos. Conhecida por ser a pioneira no gênero musical, a causa da morte de Lola Mitchell, nome de batismo da artista, ainda não foi divulgada.

Gangsta Boo começou a carreira aos 14 anos de idade e fez parte do grupo de hip hop Three 6 Mafia, formado por DJ Paul, Lord Infamous e Juicy J em 1991. No início dos anos 2000, ela deixou o projeto por conta de indiferenças criativas e financeiras. A partir daí, ela lançou carreira solo e colaborou com OutKast, Gucci Mane, E-40 e TI.

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A morte foi inesperada para os seguidores já que, na véspera de Ano Novo, ela publicou que estava festejando as conquistas em um show.

"Algumas das coisas que fiz em 2022! Tão divertido e produtivo, saí muito da minha caixinha! Feliz 2023 a todos!", disse.

Nesta quinta-feira (15), a audiência de instrução de Marcelo da Silva será retomada. Ele é acusado de matar Beatriz Angélica, na época com 7 anos, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em dezembro de 2015. A sessão deve definir se o réu será levado a júri popular. 

A audiência começou no dia 22 de novembro, com o testemunho da mãe da vítima, Lucinha Mota, e de seis testemunhas de acusação. Ela deveria ser concluída no dia seguinte, com o depoimento de Marcelo depois da oitiva de duas pessoas apresentadas pelo Ministério Público e oito pela defesa. 

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Na ocasião, o advogado do réu solicitou a dispensa depois de duas pessoas não serem ouvidas. Uma foi dispensada e a outra não foi localizada.

Marcelo já estava preso por outro crime quando foi apontado como responsável pela morte de Beatriz, em janeiro deste ano. Ele chegou a confessar a autoria, mas depois escreveu uma carta se dizendo inocente e apontando que havia sido pressionado a confessar o assassinato. 

A mãe de Beatriz Angélica foi às redes sociais no início da manhã para cobrar celeridade do Judiciário na ação penal. 

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A adolescente de 16 anos, Emily Hellen Alves de Moura, foi assassinada na frente do filho de seis meses, dentro de casa, nessa sexta-feira (9), em Valença do Piauí. O ex-namorado e pai da criança, identificado como Rogério Quirino, é o principal suspeito.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima estava em casa com a mãe, o padrasto e a avó quando Rogério chegou. A jovem segurava o bebê no colo e conversava a sós com o ex-companheiro na sala. Pouco depois, os familiares ouviram disparos de arma de fogo e a jovem apareceu ferida correndo entre os cômodos. 

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Ele deixou o local em uma moto e é procurado pelas autoridades. De acordo com a PM, Rogério tem passagem por um homicídio em 2019.

A menina Bárbara Vitória, de 10 anos, que foi encontrada morta nesta terça-feira (2), aparece em vídeo correndo para casa após sair de padaria em Ribeirão das Neves, Minas Gerais. A criança estava desaparecida desde o domingo (31). 

Câmeras de segurança mostram Bárbara com a sacola de pão, fugindo de dois homens ao sair da padaria. O corpo dela foi encontrado em um matagal por uma vizinha, sem a parte de baixo das roupas e com sinais de estrangulamento. Há suspeita de violência sexual. 

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Um garoto reconheceu o pai dele como um dos suspeitos que aparecem correndo atrás da menina nas imagens. No entanto, o homem de 50 anos confessou ser ele no vídeo, mas disse “não ter feito nada com a menina”. 

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Uma menina, de nove anos, foi morta por um disparo de arma de fogo em um sítio na Zona Rural de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesse sábado (2). Ela e a irmã, de oito anos, teriam encontrado a arma em casa e estavam brincando no momento do tiro. 

A Força Tarefa De Homicídios Da Região Metropolitana Norte da Polícia Civil abriu investigação e não deu detalhes sobre o caso. A reportagem do LeiaJá questionou sobre os esclarecimentos e a eventual autuação dos responsáveis, mas a PC se limitou a pontuar que os fatos estão sendo apurados.

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"Todas as circunstâncias e dinâmica do fato estão sendo apurados e serão repassados em momento posterior à investigação", indicou em nota.

 

Geovane aceitou receber a reportagem sob a condição de não mostrar o rosto. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

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Na manhã desta sexta-feira (18), toda a comunidade do Engenho Roncadorzinho, no município de Barreiros, se reuniu para receber as comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. As visitas acontecem uma semana depois do assassinato de Jonatas de Oliveira dos Santos, de 9 anos, filho presidente da Associação local de camponeses, Geovane da Silva Santos. Abalado, Geovane não fez qualquer aparição pública durante o evento, mas resolveu quebrar o silêncio sobre o caso, em entrevista concedida ao LeiaJá.

Na noite do dia 10 de fevereiro, o camponês teve a casa invadida por sete homens encapuzados. De acordo com ele, sua família acordou com um estrondo oriundo dos fundos da casa. "A mulher disse que estava cansada e tinha se deitado. Eu também. O menino ficou assistindo televisão no sofá e também dormiu. Aí foi quando ouvi um estalo e pensei 'oxente, a parede caiu', pulei da cama e vi só a poeira. Dois homens já vieram na minha direção, gritando 'é polícia' e atirando", lembra.

Geovane cobra rigor na análise do depoimento dos suspeitos. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Geovane, então, foi atingido no ombro. "Quando ele deu o tiro em mim, vi logo o sangue pegando na sandália. Eu digo: 'meu Deus, agora eu vou ter que sair daqui'. Consegui fugir e fui pedir socorro na casa do meu cunhado. Minha filha de menor disse que outros cinco homens entraram pela frente", relata. Em cerca de 15 minutos, o camponês retornou para sua residência, em busca da família. "Voltei e já me deparei com minha esposa chorando e a criança 'estirada'", completa.

Quando foi alvejado, o pequeno Jonatas estava escondido debaixo da cama, ao lado da mãe. "Ela pediu aos homens que não atirassem, que só estava o menino e a mulher lá, mas não tiveram nem dó nem piedade", lamenta.

Motivação do crime

Na última quarta-feira (17), a Polícia Civil prendeu dois suspeitos e apreendeu um menor pelo homicídio de Jonatas. Os investigadores acreditam que a ordem de execução do homicídio partiu de um quarto homem, preso desde 2018 por outros crimes. O grupo atuaria com tráfico de drogas na região. Durante o inquérito, os suspeitos alegaram que a motivação do crime seria a suposta negativa de Geovane de vender suas terras para o grupo. Segundo eles, um dos  integrantes da quadrilha tinha interesse em criar cavalos na área, mas diversas propostas de compra foram recusadas.

Geovane nega esta versão dos fatos. "Eu não tenho terra para vender. Ainda vai ser julgado na Justiça. Como vou vender um negócio que eu não tenho? E não chegou ninguém me procurando para vender terra. Peço que examinem com mais rigor o que eles falaram para a polícia. Não faz sentido nenhum", afirma.

A casa onde ocorreu o atentado. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A Polícia Civil não descarta a possibilidade de motivação do crime ligada ao conflito agrário existente no local. "Hoje temos essa motivação, essa relação com esse grupo criminoso. Porém, outras linhas de investigação estão sendo percorridas. Nós temos 60 dias para concluir esse inquérito e esperamos destrinchar todas as linhas até a conclusão do procedimento. Nós não descartamos nenhuma linha", afirmou o delegado Marcelo Queiroz, da DHP-Palmares, em coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil na última quinta (17).

Novas rotinas

Nascido e criado no Engenho Roncadorzinho, Geovane está afastado da casa em que morava. Embora as rondas policiais tenham passado a fazer parte da rotina da comunidade, o clima geral é de tensão e medo de que novos atentados ocorram. "Digo que a gente mora numa casa de cupim. São casas sem segurança nenhuma, se dá uma chuva, elas ficam logo cheias de rombos [boa parte das moradias são feitas de pau a pique]", comenta.

O tranquilo cenário do arruado, envolto por pequenas plantações e cursos d'água, contrasta com a desconfiança dos moradores à mais despretenciosa abordagem de forasteiros. A ampla circulação de jornalistas no local na última semana explica a mudança. Poucos querem dar entrevista, na tentativa de evitar riscos maiores. "Eu vou e volto do engenho a trabalho todos os dias. Estou com medo. De noite não consigo dormir, ninguém aqui consegue. A gente fica se comunicando uns com os outros em grupos, monitorando qualquer desconhecido que apareça", comentou uma moradora, que prefere não se identificar. 

Comunidade se mobiliza por segurança e justiça para Jonatas. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Com se não bastassem as perdas do filho e da rotina no campo, Geovane também precisou se afastar da esposa e dos filhos. Tamborilando os dedos no braço do sofá ou sacudindo as pontas dos pés contra o chão, ele vem sendo acolhido por parentes, amigos e vizinhos, com os quais conta para vencer a passagem dos minutos, horas e dias. "Eu espero que a polícia desvende o caso, depois eu penso no que vou fazer da minha vida. Isso não vai trazer a vida do meu filho de volta, mas precisa ser feito, para evitar de acontecer com outras pessoas do lugar onde vivemos", apela. 

Tragédia anunciada

Para os moradores o Engenho Roncadorzinho, a brutal morte do pequeno Jonatas era uma tragédia anunciada. No ano passado, a casa da família já havia sido alvo de invasões seguidas de roubos, sempre durante a madrugada. O Engenho foi propriedade da Usina Central Barreiros, atualmente uma Massa Falida sob administração do Poder Judiciário, que o arrendou. A comunidade existe há 40 anos, desde que faliram as usinas nas quais os agricultores trabalhavam ou eram credores.

No local, vivem 400 trabalhadores rurais posseiros, dentre os quais estão cerca de 150 crianças. Nos últimos anos, a escalada da violência contra a comunidade envolve ameaças e violências que, segundo os agricultores, são promovidas por empresas que exploram economicamente a área. De acordo com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), que acompanha a comunidade, há denúncias de intimidações, destruição de lavouras e contaminação de cacimbas e fontes de água com aplicação intencional de agrotóxicos.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) também oferece apoio aos trabalhadores e vem expondo os abusos contra a comunidade de Roncadorzinho. Segundo a instituição, o Estado de Pernambuco não vem tomando qualquer medida efetiva no sentido de solucionar o conflito existente no local. 

Menino foi alvejado quando se escondia debaixo de uma cama, ao lado da mãe. (Cortesia/CPT)

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Na noite da última quinta-feira (10), uma criança de apenas nove anos foi assassinada no Engenho Roncadorzinho, no município de Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. O menino era filho de Geovane da Silva Santos, uma das principais lideranças da comunidade, composta por agricultores familiares que vivem em situação de conflito fundiário com empresas que exploram a área. Geovane também foi atingido de raspão.

De acordo com relatos da comunidade, por volta das 21h40, sete homens encapuzados invadiram a casa da família derrubando a porta da cozinha. Primeiro, eles atingiram o ombro esquerdo de Geovane, que começou a gritar pelo socorro dos vizinhos. Em seguida, os encapuzados localizaram o pequeno Jonatas de Oliveira dos Santos escondido embaixo da cama dos pais, ao lado de sua mãe, atirando na criança.

Para os moradores o Engenho Roncadorzinho, a brutal morte do pequeno Jonatas era uma tragédia anunciada. No ano passado, a casa da família já havia sido alvo de diversas tentativas de roubo, sempre durante a madrugada.

O Engenho foi propriedade da Usina Central Barreiros, atualmente uma Massa Falida sob administração do Poder Judiciário, que o arrendou. A comunidade existe há 40 anos, desde que faliram as usinas nas quais os agricultores trabalhavam ou eram credores.

No local, vivem 400 trabalhadores rurais posseiros, dentre os quais estão cerca de 150 crianças. Nos últimos anos, a escalada da violência contra a comunidade envolve ameaças e violências que, segundo os agricultores, são promovidas por empresas que exploram economicamente a área. De acordo com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), que acompanha a comunidade, há denúncias de intimidações, destruição de lavouras e contaminação de cacimbas e fontes de água com aplicação intencional de agrotóxicos.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) também oferece apoio aos trabalhadores e vem expondo os abusos contra a comunidade de Roncadorzinho. Segundo a instituição, o Estado de Pernambuco não vem tomando qualquer medida efetiva no sentido de solucionar o conflito existente no local.

Uma idosa que vivia em Como, na Itália, acabou sendo encontrada sem vida em casa pelo Corpo de Bombeiros, mas o que mais chamou atenção é que a mulher havia morrido há pelo menos dois anos e meio.

O corpo de Marinella Beretta, de 70 anos de idade, foi encontrado na última sexta-feira (5) sentado em uma cadeira em um estado mais do que avançado de decomposição. Ela morava sozinha em um bairro residencial em Como, na Lombardia.

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Segundo a polícia local, ninguém a via desde meados de setembro de 2019. Além disso, Beretta teria morrido por causas naturais, já que a porta estava fechada por dentro, sem qualquer sinal de arrombamento.

Mesmo com as correspondências acumuladas na caixa de correio, os vizinhos da idosa não perceberam nenhuma anormalidade e achavam que ela tinha se mudado para outro lugar em função da pandemia, pois a mulher vendeu a residência para um suíço.

O homem, que deixou Beretta ficar morando na casa, foi alertado que a vegetação do jardim da residência estava criando problemas para os vizinhos. Após não ter conseguido entrar em contato com a idosa, o suíço acionou a polícia e tudo foi descoberto.

Em função do longo período que passou sem que ninguém notasse a morte de Beretta, a polícia italiana tentou encontrar algum parente, mas nenhum registro foi achado no cartório. No entanto, existe a possibilidade da notícia chegar a algum familiar distante ou que não mantinha relações frequentes com a idosa.
    Caso ninguém aparecer dentro de um prazo, a cidade de Como ficará responsável pela organização do funeral e do enterro de Beretta.

Da Ansa

A colisão entre um caminhão e uma carreta, na BR-101, em Paulista, no Grande Recife, deixou uma pessoa morta e outra ferida, na madrugada desta terça-feira (9). O acidente deixou o trânsito lento no sentido Recife.

Por volta das 3h10 o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para o local, conduzindo um dos condutores para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Igarassu. O passageiro de um dos veículos faleceu no local e teve seu corpo retirado das ferragens pelo Corpo de Bombeiros.

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Durante procedimento de conferência diuturno realizado neste sábado (17) no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, localizado no município de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, policiais localizaram um pombo morto com 200 gramas de pasta base de cocaína amarradas ao pescoço.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), os agentes já estavam desconfiados com a movimentação atípica de aves pousando nas áreas comuns da unidade ao longo da semana. As informações são do jornal O Dia.

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A droga foi encaminhada à 146ª DP (Guarus), também em Campos dos Goytacazes. Na unidade, foi realizado o registro da ocorrência.

Uma gestante de sete meses foi assassinada por volta das 23h dessa quinta-feira (6), dentro da própria residência, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. De acordo com a Polícia Civil, o companheiro, de 20 anos, e um comparsa invadiram o imóvel e executaram a jovem com seis tiros.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para o atendimento na Rua Marquês de Abrantes, mas tanto a mãe, quanto o feto já estavam mortos. A vizinhança a identificou como Maria Mirely, de 27 anos, que teria deixado seis filhos.

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Os suspeitos estão foragidos e já são procurados pela Polícia Civil, que investiga o caso. Não foi confirmado se o responsável pelo homicídio é o pai do bebê que a vítima esperava. 

Na tarde desta sexta (30), uma colisão entre um caminhão e um carro deixou uma pessoa morta, na PE-60, entre a praia de Gaibu e Suape, no litoral sul de Pernambuco. Após a colisão, o veículo de maior porte tombou na rodovia, fazendo com que um dos contêineres que eram transportados caísse em cima do automóvel de passeio, esmagando a lataria.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que populares tentam remover o contêiner de cima do carro, na tentativa de resgatar as vítimas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a passageira do veículo morreu no local.

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O motorista do carro de passeio teve ferimentos leves. Não há informações sobre o estado de saúde do motorista do caminhão.

Em decorrência do acidente, a PE-60 ficou bloqueada no sentido Ipojuca. Um guincho precisou ser deslocado até o local, para remover o caminhão da pista.

As investigações sobre o desaparecimento da bailarina do teatro Bolshoi, Olga Demina, ganharam um novo capítulo. Segundo a polícia Russa, a bailarina de 25 anos foi “morta, desmembrada e dissolvida em ácido sulfúrico” e o principal suspeito pelo assassinato é o empresário e companheiro da bailarina, Malkhaz Dzhavoev.

O crime está sendo investigado há seis anos, após Olga desaparecer depois de ser vítima de uma chantagem feita por um homem que possuía “fotos sensuais comprometedoras”, segundo aponta os investigadores do caso.

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Em 2017, o suspeito do crime Malkhaz Dzhavoev foi detido por fraude e extraditado da Alemanha, através de um mandado da interpol, por fingir ser um refugiado curdo. E, recentemente, foi preso e condenado a cinco anos, por fraude envolvendo o apartamento do namorado da bailarina Alexey Fetisov.

De acordo com o jornal russo Komsomolskaya Pravda, um agente da lei informou que o suspeito “deixou escapar” que o corpo da bailarina “foi desmembrado e dissolvido em ácido” e jogado em um poço próximo de um lago. Segundo o oficial, as buscas se iniciaram pelos restos mortais de Olga. “O ácido sulfúrico dissolve tudo a zero. Alguns fragmentos do corpo devem ser preservados. Mas eles ainda precisam ser encontrados”, disse a fonte.

Antes de desaparecer, Malkhaz Dzhavoev levou a bailarina em uma viagem à Moscou para dançar em uma boate para um grupo de empresários. De acordo com as investigações, Dzhavoev e o pai compraram ácido sulfúrico em uma fonte industrial.

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