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Na próxima sexta-feira (4), estudantes da rede municipal de ensino do Recife iniciam o ano letivo. Em meio aos altos índice de infectados por Covid-19 em Pernambuco, devido à dominância da variante Ômicron, as instituições retornam de forma presencial, mas sem descartar as aulas remotas.

Em entrevista ao LeiaJá, o secretário de Educação municipal, Fred Amancio, reforçou que as medidas de biossegurança nas escolas seguem o mesmo protocolo, já estabelecido, desde 2021, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

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"Não houve mudança de diretrizes, como não houve em outros lugares do mundo. As diretrizes são as mesmas porque já mostraram que funcionam para Covid. Não existe um protocolo para a Ômicron, existe um protocolo para Covid e ele se mostrou eficiente na Educação no mundo todo".

À reportagem, Fred Amancio explica que, em 2022, o retorno à sala de aula seria mais flexível. No entanto, com a nova variante, o protocolo foi mantido, como também, o calendário escolar. 

"O ano letivo, no Recife, não teria nenhum tipo de distanciamento. Nós [município e Estados] estávamos nos preparando para ofertar aulas apenas presenciais e de forma obrigatória, mas com a Ômicron e o crescimento dos casos, as atividades presenciais passam a ser opcionais, assim como as remotas", observa.

Além disso, o responsável pela pasta ressalta que, neste primeiro momento, as aulas da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental serão, exclusivamente, on-line. A decisão, de acordo com Amancio, foi tomada após alguns profissionais serem diagnosticados com a síndrome respiratória.

"Vale ressaltar que esses servidores, como também, trabalhadores terceirizados não foram contaminados dentro do ambiente escolar", reforça o secretário. Para esses dois níveis educacionais, ainda segundo o secretário, a volta ao presencial será a partir do dia 14 de fevereiro.

Sem rodízio, mas com distanciamento

Na última quarta-feira (3), o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) divulgou, por meio das redes sociais, a informação que o início do ano letivo para turmas do ensino fundamental (anos finais), ou seja, do 6º ao 9º ano, e Educação de Jovens e Adultos (EJA) seria sob regime de rodízio.

Questionado sobre isso, Fred Amancio afirmou que não haverá rodízio. Entretanto, ao LeiaJá, falou sobre o distanciamento, de um metro, entre os alunos dentro da sala de aula.

“No nosso protocolo, a gente não fala em rodízio. O nosso protocolo fala em distanciamento. O eventual rodízio é consequência do distanciamento. Para cumprir o distanciamento, sem a possibilidade de manter 100% dos alunos em sala de aula, cria-se o rodízio. Em algumas escolas vão ter turmas com todos os estudantes em sala de aula e em algumas instituições será preciso fazer o rodízio de um para um, que é uma semana o estudante na escola, na outra em casa”.

E complementa: “Não é que as escolas terão rodízio. Rodízio não é regra, a regra é o distanciamento. Cada escola vai verificar o quantitativo de alunos para cumprir o distanciamento”.

Nesta quinta-feira (31), o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou o economista Marcelo Barros para o cargo de secretário de Educação do Estado, substituindo Fred Amâncio, que vai assumir a pasta de Educação da Prefeitura do Recife. A portaria com a nomeação de Marcelo Barros será publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado na sexta-feira (1º).

Além da formação em Economia e mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo Barros é professor da Universidade de Pernambuco (UPE). Ele ocupava a presidência da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), a antiga Agefepe, desde o começo de 2019. A AGE é responsável pelo programa Crédito Popular, do Governo do Estado, voltado para pequenos empreendedores.

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Entre 2009 e 2010, Barros foi secretário de Finanças da Prefeitura do Recife. Ele também atuou como superintendente técnico da Secretaria da Fazenda de Pernambuco em 2011 e 2012. Em 2013, assumiu a Secretaria de Finanças de Ipojuca.

De março de 2015 a maio de 2016, ele comandou a gestão da Pernambuco Participações e Investimentos S.A (Perpart), empresa ligada ao Governo de Pernambuco. Posteriormente, foi nomeado secretário da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE), onde permaneceu até o final de 2018. 

Segundo o Governo de Pernambuco, Barros atuou como consultor e pesquisador nas áreas de economia regional e finanças públicas, possuindo no currículo publicações nacionais e internacionais.

A partir do dia 1 de janeiro de 2021, Fred Amancio desixará de ser secretário de Educação e Esportes do Governo de Pernambuco para ser secretário de Educação da Prefeitura do Recife. O anúncio foi feito neste domingo (27), pelo prefeito eleito João Campos em seu perfil no Twitter.

“Nosso time começa a ser montado. A partir de janeiro, Fred Amâncio será o nosso secretário da Educação - que foi a minha grande prioridade como deputado e seguirá assim à frente da Prefeitura do Recife.Nos últimos seis anos, Fred vem comandando com destaque a Secretaria Estadual de Educação, sendo apontado por especialistas de todo o país como um dos melhores gestores estaduais da área no Brasil. Conto com Fred para avançar na qualidade da Educação do Recife, ajudando a aumentar as vagas em creches e a pensar num robusto programa para alfabetização das nossas crianças na idade certa”, escreveu João Campos.

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Confira o perfil de Fred Amancio no site do governo do estado de Pernambuco

Nascido em Paulo Afonso (BA), em 17 de julho de1969, Frederico da Costa Amancio é formado em Administração pela Universidade de Pernambuco e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, com pós graduação em Economia Aplicada à Gestão Fiscal, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e, tem MBA em Gestão de Negócios em Petróleo e Gás, pela FGV do Rio de Janeiro. Em 1995, foi aprovado em concurso para auditor fiscal do Tesouro Estadual, lotado na Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz).

Em 15 anos de atuação na Sefaz, exerceu diversas funções e cargos, como chefe de fiscalização de combustíveis, coordenador de planejamento e acompanhamento e, ainda, diretor de legislação e tributação. Em julho de 2008, Amancio integrou a equipe responsável pela aplicação de um novo modelo de gestão na saúde pública do Estado. Em dezembro daquele ano, assumiu o cargo de secretário-executivo de Coordenação-Geral. Em 31 de março de 2010, assumiu o comando da Secretaria Estadual de Saúde. Em 3 de janeiro de 2011 deixou o cargo de Secretário de Saúde para ocupar a vice-presidência do Porto de Suape. Fred Amancio também foi secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. Antes de assumir a Secretaria de Educação, cargo que ocupa atualmente, exerceu a função de secretário de Planejamento e Gestão.

A pandemia de Covid-19 afastou os estudantes de todos os níveis de ensino das salas de aula, substituindo o ensino presencial pelas aulas remotas (a distância) e, consequentemente, criando defasagens de aprendizado e no conteúdo programático do ano letivo de 2020. Mesmo com o início do processo de retorno às escolas acontecendo aos poucos no estado, muitas são as dúvidas e incertezas de pais, alunos e educadores pernambucanos a respeito de como será 2021, que ainda nem chegou, e já traz expectativas em torno das aulas, vacinas, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e da reposição dos conteúdos que não foram concluídos neste ano. 

Segundo o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, o próximo ano contará ainda com aulas remotas, ensino híbrido com rodízio de alunos e protocolos de segurança contra o vírus a serem seguidos nas escolas durante todo o período do ciclo de ensino 2020/2021, que se encerrará no final do próximo ano. O ciclo englobará conteúdos do ano letivo e buscará suprir lacunas de aprendizado até o final de 2021. 

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Para esclarecer dúvidas a respeito do ensino nas escolas de Pernambuco no próximo ano, o LeiaJá entrevistou o secretário de Educação, abordando temas como rodízio de alunos, ensino híbrido, avaliações, ciclo de ensino e reposição de conteúdos, entre outros. Confira, a seguir, a entrevista completa: 

Atualmente, como está o calendário escolar no que se refere aos períodos de aulas, férias e retomada das aulas? 

Fred Amancio: Ainda não retomamos as aulas do fundamental, ainda não temos a autorização do Comitê de Enfrentamento à Covid. Na rede estadual a gente basicamente tem escolas de ensino médio e anos finais do ensino fundamental, a gente praticamente não tem escola de anos iniciais. Noronha foi uma exceção, nós retomamos primeiro inclusive a educação infantil, um caso específico.  

Não retomamos os anos finais, os estudantes continuam com aulas remotas, o que nós retomamos foi o ensino médio, mas dentro daquela filosofia que é uma decisão dos pais se deixa o menino menor de idade na retomada dos estudantes. Nós temos em média, no estado, 50% de retorno. Varia de escola para escola, turma para turma, ano para ano, mas em média a gente está estimando aí algo em torno de 50% dos estudantes que retomaram as suas atividades no sistema híbrido, variando um pouco de escola para escola por causa do cumprimento dos protocolos, e sistema de rodízio, enfim. 

O andamento dos conteúdos varia muitíssimo de escola para escola e até diria de estudante para estudante, porque algumas escolas conseguiram avançar mais, outras menos, e assim por diante. Nós trabalhamos com dois grandes sistemas, nós tivemos uma oferta de aulas na plataforma Educa PE, onde a gente tem todo dia aulas pela internet e pela TV, com um volume ‘x’ de aulas. Nem de longe é o que ele tem todo dia na escola, mas várias escolas nossas fizeram suas próprias plataformas de oferta de aula e essas conseguiram avançar bem mais. Dentro da rede têm situações que variam muito de escola para escola. Consequentemente as escolas têm estágios diferentes desse processo de retomada e reposição de aulas. Tem escolas que têm um número grande de estudantes da zona rural, aí teve que se adaptar melhor a isso e consequentemente teve menos oferta de aulas a distância, enfim, várias questões.

A gente tem grandes diretrizes, naturalmente a gente já sabia que isso ia acontecer,  ter situações diferentes entre escolas. A nossa diretriz dentro do processo é buscar trabalhar para ajudar a todos os estudantes para que eles possam ter o máximo possível de aulas, recuperar o máximo possível de conteúdos e reduzir os prejuízos de um momento tão complexo como esse. Não tem solução perfeita nem aqui e nem em nenhum lugar do mundo para esse contexto de pandemia, a gente teve que criar uma alternativa para poder atender a esse momento com todas as dificuldades aí envolvidas. 

A decisão que nós tomamos aqui no estado para o [ensino] público, entendendo essa diversidade e as dificuldades de vários estudantes, tomamos a decisão de adotar um sistema de ciclo, que é uma coisa prevista excepcionalmente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e também referendado recentemente por pareceres do Conselho Nacional da Educação (CNE). A gente não vai ter o final do ano de 2020, na realidade vai tratar os dois anos como sendo um ano só. Mesmo esse período de férias não é que acabou o ano de 2020 e vai começar o ano de 2021 na prática, falando do ponto de vista do calendário escolar. A gente vai tratar como se fosse um ano só, inclusive do ponto de vista de avaliações, variando com a situação e nível de avanço de cada escola. 

Os estudantes terão uma pausa, até porque os professores precisam também do seu período de férias, como os estudantes, depois retomamos as aulas normalmente, nesse ciclo único 2020/2021, dentro da filosofia que no ano de 2021 a gente não só avançar nos conteúdos que seriam do ano escolar 2021, mas cada escola de acordo com a realidade de cada uma,  ajudar os estudante a recuperar aprendizagens que eventualmente não foram consolidadas em 2020, que vai acontecer em vários casos, tanto para escolas como um todo como em situações específicas de estudantes. 

A gente passou orientações para as escolas para que elas realizem uma avaliação diagnóstica com seus estudantes. Nem tanto para dar nota, mas para os professores entenderem a situação e programar que iria poder avançar neste ano. No mês de março a gente está programado para fazer uma grande avaliação diagnóstica da rede como um todo, independentemente do planejamento individual da escola. 2021 é o ano em que a gente vai buscar avançar mas recuperar muitas aprendizagens. Novamente, isso vai variar muito de escola para escola. 

Neste final de 2020, estamos com as aulas liberadas em todos os níveis de ensino, mas nas escolas públicas, as aulas do ensino infantil e fundamental ainda não foram retomadas. Há previsão de retorno ainda em 2020 ou tudo ficará para 2021? As escolas estão sendo estruturalmente preparadas para receber os estudantes?

Fred Amancio: Quando no meio do ano a gente começou a se preparar para poder iniciar em julho, fazer aquisição de itens para as escolas, fizemos esse trabalho para todas, seja as do ensino médio, que já retomamos, seja para o ensino fundamental, apenas não saiu ainda a autorização. Elas já estão prontas. A gente sugere uma fase de preparação da escola de 15 dias, mas não tem nada a ver com o físico, tem a ver que primeiro a gente faz uma etapa de fase preparatória, que é receber primeiro as equipes de limpeza, para poderem fazer uma limpeza geral da escola, para a gente poder passar orientações para as equipes administrativas, gestão da escola e terceirizados. 

A gente passa orientações, na semana seguinte voltam os professores para fazer o planejamento da retomada das aulas e na semana seguinte voltam os estudantes. A gente só precisa de 15 dias para fazer esse passo a passo de orientação, mas do ponto de vista de estrutura física, elas estão preparadas já há alguns meses, como aconteceu nas escolas do ensino médio.

Estou falando da rede estadual. Vai ter um outro desafio das redes municipais, que não é conosco. Vai variar, tem o desafio da transição, maior dificuldade dos municípios mesmo, de estrutura, transição de gestões, aí é um outro nível de desafio. Tudo que estou contando é sobre a rede estadual, porque o estado não manda nas redes municipais, ele só autoriza [o retorno] e as redes municipais vão decidir quando retomam. 

O comitê de enfrentamento tinha estabelecido a retomada do ensino médio nas redes pública e privada. Tivemos debates, questões judiciais que acabaram retardando, criando uma diferença de 15 dias entre a retomada da rede pública e da rede privada. Fizemos o início da retomada, depois [o comitê] autorizou a retomada da rede privada e estávamos prestes a iniciar a retomada da rede pública. 

Como a maior parte dos municípios estavam em fim de gestão, acabaram sinalizando, pelo menos essa foi a posição do presidente da Amupe [Associação Municipalista de Pernambuco], que a posição dos municípios é de não mais retomar esse ano. No caso da rede estadual é uma quantidade bem menor de estudantes porque a gente não tem anos iniciais, não tem educação infantil. Agora as redes municipais, independentemente da autorização, já anunciaram que não vão mais retomar esse ano. 

Como será o calendário desse ciclo para o ensino médio? E para os demais níveis, a partir da autorização para retomada das aulas?

Fred Amancio: Como eu disse, pode variar de escola para escola, de rede para rede. Está tendo aula, bem ou mal. Para efeito de carga horária é feita a contagem. Sobre datas, cada rede tem autonomia para estabelecer suas datas, seja privada, municipal ou estadual. A gente deve ter férias em janeiro, ter a data de retomada e seguir até o final do ano complementando carga horária e principalmente aprendizagem para chegar ao fim de 2021 tendo avançado nos conteúdos de 2020 e 2021.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

As escolas avançaram, mas varia muito. A rede estadual tem diferença entre escolas, tem escolas particulares que avançaram quase integralmente. Dificuldade não tem a ver só com estrutura, tem gente com dificuldade. Na rede estadual, a gente só está observando o fator autorização, quando autorizar, no dia seguinte a gente retoma. 

Os municípios têm o desafio de estruturar as escolas, preparar as escolas e estão em final de gestão. Estamos com pouco mais de 100 prefeitos novos, então eu acho que tudo isso pesou no processo decisório dos municípios de deixar para o início do ano que vem. 

Quais são as maiores dificuldades a enfrentar na reposição dos conteúdos para você enquanto gestor, para estudantes e profissionais da educação nas redes pública e privada de ensino? 

Fred Amancio: Os professores tiveram que se reinventar, porque ninguém no mundo se preparou para ensino remoto em larga escala. Os primeiros meses foram muito difíceis, os professores foram se adaptando nesse processo. Nós demos cursos on-line sobre técnicas e ferramentas, e a gente percebe a evolução das escolas nas aulas a distância, mas ainda assim as melhores aulas para os estudantes são as aulas presenciais. 

Tem o desafio não apenas da preparação da escola, mas do dia a dia da escola no ponto de vista de manutenção dos protocolos. Você tem uma rotina diferente na escola, eu diria que durante um contexto de pandemia que vai perdurar durante todo o ano de 2021. É uma mudança cultural. A gente achou muito positivo ter começado o processo de retomada ainda em 2020, porque ela vai acontecer ao longo de 2021 inteiro. O próprio sistema híbrido com oferta de aulas presenciais e não-presenciais é um desafio para todas as escolas. É uma coisa muito nova, mas eu diria que tem avanços importantes de estrutura, do trabalho que é feito em si. 

Tanto professores como escolas evoluíram com relação a isso, mesmo a própria rede, além de ter criado plataformas a gente acabou criando estruturas diferenciadas. O local onde a gente transmite nossas aulas tem três estúdios diferentes permitindo diferentes configurações de aula, a gente tem agora um programa que não existia de oferta de internet gratuita para os estudantes, o Conecta Aí, muita coisa aconteceu, evoluímos muito, mas é um desafio muito grande. 

Os estudantes também estão se adaptando a mudar seu sistema de estudo e aprendizagem nesse processo. As pessoas diziam ‘ah, o grande desafio é a questão da estrutura das escolas’, estrutura é uma parte, talvez o maior desafio seja o dia a dia, a mudança cultural. Não é ter álcool em gel, é você usar. Não é você ter uma pia para lavar a mão, é você ter o hábito de lavar as mãos constantemente. Não é ser obrigatório o uso de máscara e dar máscara, como a gente deu a todos os estudantes, face shields e tudo o mais, e não ser utilizado. 

A mudança cultural no dia a dia da escola de utilizar isso, e que vai estar presente conosco, sem dúvida, durante muito tempo, é um desafio. Talvez a gente já ter começado e estar agora nesse trabalho de que isso faça parte do dia a dia das escolas sem dúvida é importante, mas um desafio sem dúvida alguma.

 Vamos viver esse contexto ao longo de todo o ano de 2021, acho que o estado tomou uma decisão acertada de iniciar o processo de retomada, porque muitos disseram “vamos começar o processo de retomada só no próximo ano com a vacina’. Nós aqui já saíamos disso, alguns talvez tivessem uma esperança que não tinha base científica, mas nós sabemos que não tem nem previsão de vacinação para os jovens e crianças, e não tem porque são o público menos atingido mesmo. Mas tem perspectiva de ao longo do primeiro semestre ter uma vacinação para os mais idosos, aqueles que têm comorbidades, mas as crianças não podem ficar tanto tempo fora da escola. Tem uma série de prejuízos, mesmo na Europa com a segunda onda, tem estabelecimentos que foram novamente fechados, mas a escola está aberta.

Atualmente, temos estudantes nas escolas e também alunos que seguem vendo aulas de casa. Como está sendo estruturado o ensino híbrido neste final de ano e como será no próximo ano? O modelo será utilizado durante todo o ciclo 2020/2021? 

Fred Amancio: Vai seguir até o final. É muito provável que no ano todo a gente não vai ter vacinação de crianças e jovens. As que são grupo de risco devem entrar em uma etapa anterior, mas para os demais é necessária essa oferta para dar tranquilidade aos pais. A tendência é ir crescendo o número de alunos em sala até ter todos os estudantes, mas minha expectativa é que isso vá ocorrer ao longo do ano. 

Variando de escola para escola, dependendo do número de estudantes no [ensino] presencial, pois vai precisar ter rodízio se voltarem muitos estudantes, para cumprir o protocolo. Para dar conta do conteúdo, tem que ter parte presencial e parte não presencial, mas isso varia muito de escola para escola.

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Nesta sexta-feira (27), o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, entregou ao Conselho Estadual de Educação de Pernambuco (CEE), o Currículo de Pernambuco do Ensino Médio. O documento norteará as práticas pedagógicas em todas as etapas de ensino nas unidades de educação básica do Estado. 

A entrega foi realizada na sede do CEE, no Recife, com a presença do presidente do Conselho, Antônio Henrique Habib Carvalho, da vice-presidente do CEE e articuladora da construção base nacional da base curricular do novo Ensino Médio, Gisele Muniz. 

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Segundo a Secretaria de Educação, o novo currículo “foi elaborado com a participação de toda a comunidade escolar por meio de formações em escolas públicas e privadas de todo o estado”, priorizando “o debate com os profissionais de educação e o respeito às identidades culturais, políticas, sociais e econômicas das diferentes regiões de Pernambuco”. 

Mudanças

Uma vez aprovado o novo texto, a jornada do ensino médio passará para 3 mil horas, sendo até 1.800 para vivência de competência e habilidades previstas na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e outras 1.200 em Itinerários Formativos, promoção da integração, interdisciplinaridade e contextualização entre áreas do conhecimento. 

O presidente do CEE, Antônio Henrique Habib Carvalho, se comprometeu a trabalhar para uma rápida aprovação do novo currículo. “De imediato, criaremos uma comissão para que ela possa trabalhar o mais rápido possível e dar uma resposta para que esse documento ele seja implementado de acordo com a necessidade que o estado de Pernambuco precisa”, declarou o presidente.

Para a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Selva, o novo currículo coloca a educação como direito humano e busca fortalecer uma sociedade igualitária e democrática. “Estamos muito felizes de estar entregando neste momento o fruto de um longo período de discussão coletiva com os professores do estado de Pernambuco. Contamos com a participação de um time de professores que tiveram a oportunidade, além da consulta pública, de estar participando de forma online dos seminários durante o isolamento social”, comentou.

Já o secretário de Educação, Fred Amancio, se disse feliz com a apresentação do documento pois, para ele, o novo currículo “epresenta um passo importante na implementação do novo ensino médio, e foi um trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano com a participação de muitas pessoas, várias instituições, professores e estudantes, que contribuíram em todo o processo. Ficamos muito contentes e satisfeitos”.

Com informações da assessoria da SEE

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Diante da crise econômica provocada pelo novo coronavírus, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) teme o fechamento de 200 escolas privadas, a maioria de pequeno e médio porte. No entanto, apesar do cenário preocupante, a rede estadual de ensino não deve ser impactada por uma forte migração de alunos de colégios privados para escolas estaduais. Por outro lado, os municípios deverão sentir demanda de novos estudantes oriundos dos estabelecimentos particulares.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, disse, nesta quarta-feira (11), que não espera um volume muito diferente dos anos anteriores, no que diz respeito à ida de estudantes de nível médio de escolas privadas para escolas estaduais. De acordo com Amancio, como a crise tem afetado de forma mais contundente unidades da educação infantil e do nível fundamental, o impacto maior será nos municípios - que possuem turmas desses níveis escolares -, já que o Estado conta, em sua maioria, com turmas do ensino médio.

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“Já nos últimos seis anos, a gente vem observado uma migração de estudantes da rede privada para a pública, especialmente no ensino médio. Isso se dá por vários fatores, como o destaque no desempenho das escolas estaduais e pelo programa Ganhe o Mundo, por exemplo. Para este ano, a gente espera um pequeno aumento”, declarou o secretário. Segundo ele, nos últimos seis anos, de 20 mil a 25 mil alunos migraram – por ano - da rede particular para as escolas estaduais; em 2021, na previsão de Amancio, deve haver um aumento de, no máximo, 10%, mesmo em meio à crise da Covid-19.

Fred Amancio, secretário de Educação de Pernambuco. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Por outro lado, para o secretário de Educação de Pernambuco, “a coisa deve apertar muito para os municípios – que deverão receber alunos da educação infantil e do nível fundamental -”. “Os novos prefeitos vão enfrentar um ano de desafios, pela necessidade de ter gastos relacionados à educação; nós (rede estadual) já nos antecipamos, fizemos os nossos gastos para adotar os protocolos de segurança; os municípios ainda vão fazer isso”, acrescentou o secretário.

Matrículas

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Fred Amancio revelou que as matrículas das escolas estaduais para novos alunos deverão ser realizadas em dezembro deste ano, em datas a serem definidas. Segundo Amancio, quem já é estudante da rede estadual terá sua matrícula renovada automaticamente.

O secretário de Educação revelou que as escolas estaduais de Pernambuco têm, sobrando, cerca de 40 mil vagas. Nesse sentido, Amancio não acredita que faltarão vagas para alunos novatos.

Pernambuco tem cerca de 580 mil estudantes na rede estadual de ensino, a maioria dos primeiro, segundo e terceiro anos. Ao todo, o Estado conta com 1.060 escolas públicas.

Estudantes do terceiro ano do ensino médio voltaram às aulas presenciais, nesta quarta-feira (21), na rede estadual de ensino de Pernambuco. Ao acompanhar a chegada dos alunos, o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, garantiu que está sendo feito um planejamento para que os conteúdos pedagógicos sejam colocados em dia, com foco maior nas turmas terceiranistas. Em entrevista ao LeiaJá, Amancio descartou, porém, a adoção da aprovação automática.

As aulas estavam suspensas desde março, em virtude da pandemia da Covid-19. Segundo o secretário de Educação, o Governo de Pernambuco deve aderir a um sistema de ciclos, em que permite que parte dos assuntos de 2020 seja trabalhada em 2021. O secretario afirmou que o cronograma desse processo ainda não foi definido, mas soltou que existe uma tendência de intensificação pedagógica para alunos do terceiro ano do ensino médio concluírem a formação até o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja prova impressa está marcada para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021.

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Pernambuco tem em torno de 81 mil alunos do terceiro ano. Se somados às turmas dos primeiro e segundo anos, o quantitativo passa de 300 mil, segundo a Secretaria de Educação e Esportes. Assista, a seguir, à entrevista de Fred Amancio ao LeiaJá, além de um depoimento do estudante Lucas Emanoel dos Santos, de 19 anos, que comentou, nesta manhã, o retorno às aulas presenciais na Escola Técnica Estadual Professor Agamemnom Magalhães (Etepam), no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife.

A partir da próxima terça-feira (6), data em que o Governo do Estado de Pernambuco autorizou o retorno opcional das aulas presenciais para alunos do terceiro ano do ensino médio em escolas privadas e estaduais, o horário de início das aulas deverá ser alterado em função do deslocamento dos estudantes. A retomada ocorrerá após suspensão de atividades em decorrência da Covid-19.

Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira (30), o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, afirmou que o objetivo é evitar o horário de pico do transporte público, das 6h até pouco depois das 7h. “Normalmente o início das nossas aulas das escolas da rede pública estadual, que é onde concentra a maior parte dos estudantes do ensino médio, é 7h a 7h30. A partir do estudo que fizemos com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e o Grande Consórcio de transporte, estamos fazendo um deslocamento do horário. Nossas aulas da rede pública não vão mais iniciar das 7h às 7h30, vão começar das 8h às 8h30”, afirmou o secretário. 

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Greve de professores

Também nesta quarta-feira (30), pouco depois da coletiva em que foi anunciada a mudança de horário do início das aulas, os professores estaduais, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), decretaram greve por tempo indeterminado, com deflagração a partir da próxima segunda (5), contra o retorno das aulas presenciais. 

A Secretaria de Educação e Esportes, por sua vez, se posicionou acerca da greve. Veja, a seguir, a nota na íntegra:

A Secretaria de Educação e Esportes trabalha com a premissa de manter o diálogo com os professores, demais profissionais de educação e com o Sintepe. Neste sentido recebe com surpresa a informação sobre decretação de greve dos professores da rede pública estadual, uma vez que estava em processo de diálogo com a categoria. O órgão aguarda a formalização desta decisão por parte do Sintepe e a apresentação de uma proposta que permita a continuidade da negociação.

Importante ressaltar que o Governo de Pernambuco estabeleceu a retomada das aulas presenciais para o Ensino Médio em etapas a partir do dia 6 de outubro e de forma facultativa para os estudantes, com base em autorização das autoridades de saúde do Estado, que vem acompanhando diariamente a redução dos números  da pandemia e a melhoria de todos os indicadores epidemiológicos. A Secretaria de Educação e Esportes informa também que vem tomando as providências desde o mês de julho para que o retorno às aulas presenciais seja realizado de forma segura e observando o cumprimento das medidas previstas no protocolo sanitário para a área de educação. O maior objetivo é apoiar os estudantes e garantir seu direito à aprendizagem com a indispensável colaboração dos professores e demais profissionais da educação.

Nesta quarta-feira (30) a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco realizou a premiação das escolas com os melhores resultados no Programa Criança Alfabetizada, criado em junho de 2019 para promover a alfabetização na idade correta (seis anos). A cerimônia foi realizada na Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa (ETEPAC), no bairro de Santo Amaro, no Recife, transmitida on-line. As 50 escolas municipais que apresentaram os melhores desempenhos foram agraciadas com o Prêmio Escola Destaque e receberão R$ 80 mil de incentivo. 

A Escola Municipal José Benício Filho, do município de Panelas, alcançou a maior nota dentre todas as unidades de ensino municipais. As escolas Professora Janaina Mercia Freire Silva, em Custódia, e Professora Judite Bezerra da Silva, em Iguaraci, ficaram em segundo e terceiro lugares. O município que apresentou os melhores índices de alfabetização no Estado foi Iguaracy, no Sertão do Pajéu, seguido de Machados, no Agreste Setentrional, e Brejinho, que também fica no Sertão do Pajeú. 

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Segundo o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, as escolas que apresentaram os melhores resultados vão, a partir de agora, auxiliar as que tiveram índices mais baixos. “Quando criamos o prêmio Escola Destaque, estabelecemos como prerrogativa para os vencedores a troca de experiências exitosas das escolas com melhores resultados com as unidades que apresentassem índices de aprendizado mais modestos. A ideia é que elas criem uma parceria de dois anos, por meio da qual auxiliarão na melhoria dos resultados. Inicialmente, elas receberão respectivamente R$ 60 mil e R$ 20 mil. Ao fim deste compromisso, as unidades que atingirem as metas serão contempladas com um novo bônus de R$ 20 mil, perfazendo a premiação total de R$ 80 mil para as escolas destaques e R$ 40 mil para as escolas apoiadas”, afirmou ele.

“Muitas escolas criaram formas de alfabetizar e mostraram um caminho, novas técnicas e metodologias. É uma grande integração em favor da alfabetização e eu não tenho dúvidas que o Criança Alfabetizada vai fazer muita diferença no futuro e na formação das novas gerações de pernambucanos”, disse o Governador do Estado, Paulo Câmara. 

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Na manhã desta quarta-feira (23), o Governo de Pernambuco, divulgou os dados e realizou a entrega dos prêmios do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco (Idepe), que permite analisar e avaliar o desenvolvimento das escolas estaduais e municipais ano a ano. Na ocasião, também é feita a premiação de escolas, municípios e Gerências Regionais de Educação (GRE) que atingiram os melhores índices.

A solenidade contou com a presença do governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), do secretário de Educação, Fred Amancio, do prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, e de Natanael José da Silva, secretário de Educação de Belém de Maria (PE) e Presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) de Pernambuco. 

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Segundo o secretário Fred Amancio, o Idepe, realizado apenas no estado, segue a mesma metodologia de avaliação que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é realizado a cada dois anos e teve os dados de 2019 divulgados na última semana. A aplicação da prova estadual é feita nos 2º, 5º e 9º ano do ensino fundamental, e também no 3º ano do ensino médio. 

Considerando o índice do estado inteiro, o Idepe passou de 2,6 no ano de 2008 para 4,7 em 2019. O índice, lembra o secretário Fred Amancio, é levemente mais alto que o obtido pelo estado na avaliação nacional do Ideb, que foi de 4,5. “Foi um resultado extraordinário, um dos maiores avanços da nossa história em todo o Ideb. Pernambuco novamente se posiciona entre os principais estados do Brasil no Ideb, único que evoluiu e bateu metas em todos os anos”, disse ele. O secretário também destacou o fato de que a escola estadual com o melhor resultado do país no Ideb foi a Escola de Aplicação do Recife FCAP/UPE.

No que diz respeito às escolas estaduais, também foi percebida uma tendência de evolução no Idepe: o número de escolas com índice abaixo de 3 caiu de 575 em 2008 para 13 em 2019, uma redução de 98%. O número de escolas com nota acima de 6 também se elevou, passando de apenas uma em 2014 para 49 em 2019. Na faixa acima da nota 7, há oito escolas. 

As taxas de aprovação no Ideb e abandono escolar também têm apresentado melhora na série histórica. Em 2007 a aprovação de alunos era de 68% e passou para 93.6%. No mesmo ano, a porcentagem de evasão era 24%, e caiu para 1,5% em 2019, a menor do país. 

Premiação 

Os prêmios entregues na cerimônia também forneceram informações importantes sobre a situação educacional do estado, como por exemplo uma maior distribuição das escolas com melhores índices por diferentes regiões do estado. A Zona da Mata e o Sertão tiveram destaque, e também há escolas do Agreste com índices entre os primeiros lugares do Estado. 

Este fato é refletido, por exemplo, pelo prêmio de “Municípios - Anos Iniciais do Ensino Fundamental”, que teve o município de Machados, no Agreste, em primeiro lugar com nota 7,75 no Idepe, e Carnaíba, no Sertão do Alto Pajeú, em segundo com 7,47. Bonito, na Zona da Mata, em terceiro. Além disso, as GRE’s com melhores índices são a do Sertão Alto Pajeú, Submédio São Francisco e Vale do Capibaribe, em 1º, 2º e 3º lugar, respectivamente.

O governador Paulo Câmara parabenizou todas as escolas, professores, gestores e prefeitos pelos resultados conquistados e afirmou ser “possível implantar sementes e em pouco mais de 10 anos ter os frutos que Pernambuco tem colhido com muita satisfação”, e completou dizendo que “nossos objetivos ainda são bem maiores para a educação pública do nosso estado”. 

No que diz respeito à pandemia de Covid-19, que forçou o fechamento de escolas, Paulo afirma que foi feito um esforço quanto a questões sanitárias, “mas também de dar condições para que os alunos mesmo que remotamente tivessem condições de buscar na educação os valores necessários para o desenvolvimento de Pernambuco. Mesmo com aulas remotas a gente sabe que não é a mesma coisa”, disse o governador.

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Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (31), o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, afirmou que parte dos estudantes e escolas que não conseguirem concluir o conteúdo do ano letivo de 2020 nas aulas remotas sofrerá um grande prejuízo caso as aulas presenciais da educação básica não sejam retomadas ainda este ano. “O ano letivo de 2021 não vai ser suficiente para a gente poder dar conta disso”, disse Amancio.

Em sua fala, Fred explicou que após a retomada das atividades presenciais, o calendário será repensado em forma de ciclo, para que os conteúdos que não puderam ser vistos este ano em razão da pandemia sejam estudados pelos alunos ao longo do ano que vem. “A gente não vai ter o ano de 2020 e o ano de 2021, mas o ciclo 2020-2021 que vai nos permitir complementar o conteúdo de 2020 ao longo de 2021”, disse o secretário. 

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Fred afirmou também que no governo “não trabalhamos com esta hipótese”, mas que caso as aulas não fossem retomadas ainda em 2020, o fato de muitas escolas não conseguirem dar conta de boa parte dos conteúdos causaria grande prejuízo aos estudantes e o próximo ano não seria o suficiente para concluir o que ficou faltando. 

“A continuidade do processo de aprendizagem, a manutenção do vínculo dos estudantes com a escola, são muito importantes não apenas do ponto de vista de aprendizagem, mas também do ponto de vista emocional do estudante, sob vários aspectos do desenvolvimento dele, porém a gente sabe, por ainda não ser possível, a gente ainda não deu esse passo (...) A gente não consegue cobrir todo o conteúdo de um ano letivo inteiro em apenas um ano de 2021. Então efetivamente a não retomada das atividades, não necessariamente para todos os estudantes e não todas as escolas, mas para muitos estudantes e muitas escolas escolas não retomar as atividades presenciais este ano vai trazer prejuízos enormes, porque o ano letivo de 2021 não vai ser suficiente para a gente poder dar conta disso”, afirmou Fred. 

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O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amancio, garantiu, nesta quinta-eira (27), que ensino médio terá prioridade na retomada presencial da volta às aulas no Estado. Ainda assim, de acordo com Amancio, não existe uma data definida para o retorno às escolas. As declarações foram dadas em entrevista ao Bom Dia PE.

"Eles não são crianças, já são jovens, então eles têm maior capacidade de atenção", explicou o secretário. O gestor ainda fez em comparativo em relação à educação infantil, indicando que a decisão de retomada deve ser dos pais dos alunos.

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"A decisão de retomada às aulas deve ser voluntária, passa pela deceisão dos pais. Eles podem continuar acompanhando pela internet ou por outros canais, ou voltarem às aulas presenciais. Claro, quando isso for possível, ainda não temos essa definição", finalizou.

 

Em entrevista ao comunicador Geraldo Freire nesta quinta-feira (20), na Rádio Jornal, o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, admitiu que ainda não é o momento de retomar as atividades presenciais nas escolas do Estado. Mesmo preocupado com os impactos da pandemia do novo coronavírus, a exemplo dos riscos de evasão escolar, Amancio segue aguardando as orientações dos órgãos competentes; em Pernambuco, as aulas da educação básica seguem suspensas até o dia 31 deste mês, nas escolas públicas e privadas.

“É o momento de voltar? Não, não é o momento. Quando vai ser esse momento? Quando as autoridades de saúde entenderem que os números da pandemia melhoraram no Estado”, disse o secretário a Geraldo Freire. O gestor educacional revelou, no entanto, sua preocupação com pessoas que defendem um retorno das escolas apenas em 2021. “Alguns prejuízos poderão perdurar pelo resto da vida”, alertou Amancio.

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Na visão do secretário, o retorno das escolas de Pernambuco precisa ser gradual e, até mesmo, em formato de rodízio. Fred Amancio adiantou que os alunos do terceiro ano do ensino médio devem voltar às aulas primeiro, uma vez que 2020 é o último ano deles na escola, bem como como são os mais velhos entre os estudantes.

Pernambuco tem cerca de 580 mil alunos na rede estadual de ensino. No que diz respeito ao impactos do novo coronavírus, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o Estado contabiliza 116.359 casos de Covid-19, enquanto que o número de mortes passa de 7,3 mil.

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, anunciou, nesta quinta-feira (6), a liberação de vaquejadas e competições esportivas individuais a partir da segunda-feira (10). Os eventos não poderão ter público. 

De acordo com a secretaria, a vaquejada, apesar de ser uma atividade cultural, está equiparada aos esportes individuais no plano de convivência estadual. Ainda não há data prevista para a liberação da entrada de público.

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Os treinamentos para esportes individuais, como atletismo e natação, haviam sido liberados no decorrer de julho. No caso da vaquejada, só a partir da próxima semana estarão liberados os treinamentos e as competições.

"Deverão ser observados protocolo já divulgado para a área de esportes e os protocolos específicos de cada uma das modalidades", disse o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio. No caso da vaquejada, serão divulgadas algumas questões específicas a serem seguidas.

O secretário de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), Fred Amancio, participou, na terça-feira (28), junto aos representantes das escolas privadas do Estado, de mais uma live realizada pela 'LIDE Mulher Pernambuco,' que discutiu a volta às aulas presenciais. A transmissão contou com a participação de Annie Bittencourt, representando a Red House International School Recife, CNA; Betania Ferreira, do Colégio Casa Forte; Gilton Lyra, do Colégio Núcleo; e Rosa Amélia, do Colégio Santa Maria.

Sem data definida para o retorno das aulas, o secretário abriu a discussão expondo o plano de retomada do Governo, com documentos que abrangem protocolos de segurança e saúde tanto para estudantes quanto para os professores, além de orientações para os educadores. “A retomada gradual das aulas presenciais é de extrema importância para o processo de ensino e aprendizagem das nossas crianças e nossos jovens. Nenhum sistema de educação no mundo estava preparado para essa pandemia e todos nós tivemos que nos adaptar. Mas o espaço escolar tem um papel fundamental na socialização e desenvolvimento de todos e é importante preparar os nossos alunos para esse processo de volta às salas de aula”, frisou, no site da SEE.

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Segundo o secretário, o material com o plano de retomada, elaborado em parceria com a Secretaria de Saúde e outros órgãos, será lançado em breve. “É importante que haja cumprimento de todos os protocolos por parte da escola, mas o apoio dos responsáveis pelos estudantes é fundamental neste processo. A nossa preocupação agora não é só com a saúde, mas também com a aprendizagem dos nossos alunos”, acrescentou Amancio em nota.

Para Annie Bittencourt, a educação infantil foi a mais prejudicada com as aulas remotas, porque o público é composto por crianças de um a cinco anos. “A gente teve muitas perdas durante esta pandemia. Perda de pessoas, de renda, do direito de ir e vir. E a gente sabe que o desenvolvimento afetivo social é muito importante para todos, principalmente para as crianças em fase inicial de educação, onde a construção de identidade está em andamento”, disse, segundo informações publicadas pela Secretaria.

O Governo do Estado de Pernambuco divulgou, nessa quarta-feira (15), um Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais. De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres. 

Para combater a Covid-19, as regras previstas no protocolo determinam o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento mínimo de 1,5m entre os alunos, professores e funcionários de estabelecimentos de educação, mas a redução do quantitativo de estudantes e adoção de rodízio ou ensino híbrido não serão obrigatórias. Segundo Fred, a aplicação dessas medidas dependerá, na verdade, das condições físicas do espaço e do quantitativo de estudantes da unidade de ensino para garantir o distanciamento necessário. 

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“Nosso objetivo é garantir esse distanciamento de 1,5m, o que poderá implicar, em diversas instituições, na redução da quantidade de estudantes, porque o número de estudantes vai ser determinado pelo tamanho da sala de aula, que poderá implicar numa redução do número de estudantes diariamente nas escolas e também em algumas instituições na implantação de um sistema de rodízio, para que todos possam ter acesso também às atividades presenciais”, explicou o secretário.

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Nesta quarta-feira (15), o Governo do Estado de Pernambuco realizou uma coletiva de imprensa para divulgação do Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais.  De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres.

Apesar da divulgação do protocolo, o secretário explica que ainda não há data definida para o retorno das aulas presenciais, mas o desejo do governo, segundo ele, é que essa haja definição até o final deste mês de julho. “Estaremos junto com o Gabinete do Enfrentamento à Covid no nosso Estado acompanhando os números da Covid nas próximas semanas; a gente espera até o final do mês fazer a divulgação das datas”, disse Fred Amancio. 

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Além do protocolo setorial, serão divulgados outros dois, um pedagógico, que tratará de questões como reposição de aulas e calendário escolar, e um executivo, que segundo o secretário, trará detalhes sobre as datas de retorno para cada etapa de ensino. 

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Na tarde desta quarta-feira (1º), o LeiaJá e o Vai Cair no Enem (@vaicairnoenem) promoveram mais uma live do programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”, que teve como tema o retorno às aulas presenciais.  

A transmissão contou com a presença de Cláudio Furtado, representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); Fernando Melo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe); Rozana Barroso, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e do secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, que durante sua fala indicou a possibilidade de haver rodízio de estudantes no momento em que as escolas forem reabertas. 

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“O nosso plano não trata da obrigatoriedade do rodízio, mas trata da obrigatoriedade do distanciamento que vai obrigar a redução de turmas, então o rodízio vai ser meio que uma consequência. Mas pelo que nós conhecemos da realidade das escolas públicas, privadas e eu diria até das universidades, vai ser necessário o rodízio que vai estar articulado com o sistema híbrido”, disse o secretário, explicando que o revezamento dos estudantes poderá ser feito por turnos, dias ou semanas. 

“A gente ainda vai definir especificamente, até porque temos escolas com modelos diferentes. Por exemplo, no ensino médio 62% das escolas são de tempo integral, são escolas em que os estudantes estão o dia inteiro conosco, talvez tenha uma facilidade maior de organizar os processos de reposição e rodízio mesmo. Mas ao mesmo tempo tem escolas regulares. Por exemplo, escolas particulares trabalham por sistema de turno”, explicou o secretário. Confira como foi a live:

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A pandemia de Covid-19 gerou a necessidade de distanciamento social e uma das esferas da vida cotidiana afetadas pela prevenção ao contágio foi a educação presencial, que precisou ser suspensa ou passar ao regime remoto. Em um momento em que alguns estados iniciam planos de reabertura das atividades econômicas, surgem questionamentos sobre como será a retomada das aulas presenciais nas escolas e demais instituições de ensino de Pernambuco.

Em entrevista ao LeiaJá, o secretário de Educação e Esportes do Estado, Fred Amancio, explicou que a pasta está elaborando um plano de convivência com a Covid-19 específico para a educação básica, nível superior e também outras esferas, como cursos livres, profissionalizantes e cursos de idiomas. Até o momento, porém, não há data oficial para o retorno das aulas presenciais em Pernambuco.

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“Específico no sentido de a gente inclusive ter um plano com detalhamento que também será em etapas, como é o plano de convivência geral, mas que leve em consideração essa diversidade que é a discussão sobre educação. Vai ter um protocolo setorial construído junto à Secretaria de Saúde e à Secretaria de Planejamento que tem uma série de aspectos que têm que ser observados por todos os setores, com três grandes eixos: higiene, monitoramento e comunicação”, afirmou o secretário. 

A ideia, segundo Fred, é elaborar um protocolo que atenda ao estado de Pernambuco de maneira geral. No entanto, ele esclarece que isso não acaba com a possibilidade de, em caso de necessidade, olhar para as necessidades específicas de uma determinada região ou município e agir de forma diferenciada de acordo com a realidade local. “A gente não vai ter um plano separado por município, ou separado por região, mas a gente vai, sim, prever a possibilidade de no âmbito das diversas regiões, de poder ter ações caso aconteça uma necessidade específica em uma determinada região”, contou o secretário de Educação. 

Para a elaboração do plano de convivência com a Covid-19 na educação e seus protocolos de segurança, distanciamento e higiene nas escolas, o secretário Fred Amancio conta que tem realizado estudos, baseado em experiências internacionais, e feito reuniões com entidades ligadas à educação, enquanto os números da pandemia são monitorados pelas autoridades estaduais de saúde. 

“Nosso plano de convivência também vai ser em etapas, mas as nossas etapas vão ser um pouco mais à frente. A gente não tomou nenhuma decisão e nem apresentou nada oficialmente, porque primeiro vai ser feita uma avaliação de como foram esses primeiros dias de junho, se verificar com todo o material que a gente vai produzir e apresentar para a área de saúde. Se eles entenderem que é possível a gente dar esse passo, fica a decisão final do governador”, afirmou o secretário. 

Prevenção na volta às aulas

Uma das entidades que têm estado presente nas discussões com o Governo de Pernambuco, no que diz respeito à elaboração de um plano de convivência com a Covid-19 especificamente para a educação, é o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), cujo presidente, Fernando Melo, contou ao LeiaJá que um documento com diversos aspectos considerados importantes pelos professores e técnicos foi entregue à Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco no dia 1º de junho.

“A gente elenca uma série de itens que vão desde a estrutura da escola até a acolhida dos professores, dos funcionários, pessoal da área pedagógica, cuidado com o espaço, e distanciamento entre os estudantes”, disse o presidente do Sintepe.  

Fernando explicou que o canal de diálogo com a Secretaria para elaboração dos protocolos de segurança está aberto, o que ele considera importante, mas aponta que há problemas estruturais na maioria das escolas que tornará muito difícil o cumprimento das normas de higiene e distanciamento em muitas delas no momento do retorno das atividades. 

“Mais de 50% das escolas terão muita dificuldade para cumprir protocolos. Temos escolas com estrutura de razoável a boa, no caso mais de mil escolas no Estado, mas também temos escolas que enfrentam problemas de superlotação nas salas. Isso é um grande problema por conta do espaço mínimo entre os estudantes e os profissionais dentro de sala de aula. Colocamos essa dificuldade, a dificuldade de algumas escolas terem problemas nas instalações sanitárias, outras terem problemas na questão da água, abastecimento e reservatórios de água e problemas de rede de esgoto”, explicou Fernando. 

Tal situação gera grande preocupação pois, como salienta o presidente do Sindicato, o contingente de pessoas conectadas às escolas é enorme. “Somos 2,4 milhões de pernambucanos envolvidos diretamente com as escolas públicas ou privadas e qualquer situação mal elaborada faz estourar uma possibilidade de contágio”. 

Para enfrentar o problema, de acordo com Fernando Melo, a proposta do Sintepe é a elaboração de duas comissões para discussão dos temas ligados à educação no Estado durante a pandemia, com participação da Secretaria de Educação, do Sindicato, mas também de outros setores da sociedade interessados no assunto. 

Rede Municipal do Recife

A mesma situação de dificuldades estruturais é encontrada na rede municipal de ensino do Recife, segundo Carlos Elias, que faz parte da diretoria do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), na função de secretário de finanças. “As escolas continuam com estrutura precária, com salas pequenas, superlotadas. O calor também é uma queixa constante, mesmo depois da Prefeitura ter prometido que ia climatizar todas as salas de aula da rede municipal até 2019. No começo do ano também vimos unidades sem abastecimento de água”, disse ele. 

No entanto, se na gestão estadual o relato dos professores vai em um sentido de abertura ao diálogo com a classe, Carlos fez duras críticas à Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife em nome do Simpere.  “O Simpere, desde o dia 18 de março, não recebe nenhuma resposta da Secretaria de Educação sobre a discussão sobre o processo de educação a distância implementado na Prefeitura do Recife de forma autoritária e antidemocrática, através de uma concepção classista privada e excludente, com a compra de uma plataforma que custou quase R$ 4 milhões. (...) Agora fala em reabertura das escolas sem uma real discussão com as professoras, a comunidade escolar e sua entidade de classe? É de um autoritarismo e irresponsabilidade sem tamanho a forma como prefeito, Geraldo Julio, e a Secretaria de Educação, têm tratado a discussão sobre educação no Recife", declarou Carlos.

Em nota enviada ao LeiaJá, a Secretaria de Educação do Recife informou que “quanto a preparação da retomada das aulas presenciais, um protocolo de cuidados necessários está sendo construído para convivência nas escolas no retorno às aulas presenciais, que ainda não tem data definida para acontecer".

"De acordo com o secretário de Educação do Recife, Bernardo D’Almeida, o protocolo deverá seguir rigorosamente as orientações e determinações das autoridades de saúde e sanitárias do Estado e do Município do Recife”, acrescenta o posicionamento.

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A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco realizará o pagamento da terceira parcela do Cartão Alimentação Escolar no valor de R$ 50, com o objetivo de fornecer as refeições que os estudantes costumavam fazer nas escolas, que se encontram fechadas devido à Covid-19. O pagamento será feito na sexta-feira (22).

Ao todo, 322 mil famílias em situação de vulnerabilidade inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal devem ser atendidas pela medida, que exigiu um investimento de cerca de R$ 16 milhões. As famílias que já receberam o cartão não precisam se dirigir à escola para buscar outro, pois o valor da nova parcela será creditado e ficará disponível para utilização.

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“Cada cartão receberá o crédito de acordo com o número de estudantes daquela família matriculados na rede. Se o beneficiado por responsável por apenas um estudante, será creditado o valor de R$ 50, se for responsável por 2 ou 3 estudantes, será creditado o valor equivalente, ou seja, R$ 100 ou R$ 150 reais”, explicou o secretário de Educação e Esportes do Governo de Pernambuco, Fred Amâncio.

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