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A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que fixa em R$ 49 o preço do botijão de gás de cozinha para famílias de baixa renda, enquanto perdurar o estado de emergência em saúde pública decorrente da pandemia de Covid-19. O valor será válido para a compra de um botijão de 13 quilos por mês por famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Pelo texto, a recusa do revendedor em fornecer o botijão nas condições previstas na medida constituirá infração da ordem econômica, nos termos da Lei 12.529/11.

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O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) ao Projeto de Lei 1250/20, da deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP), e apensados (PLs 1341/20, 1482/20, 1753/20, 1809/20, 1628/20, 1922/20, 2144/20 e 1230/21).

Carmem Zanotto destaca que o gás de cozinha sofreu um aumento de preços de 9,24% no ano de 2020, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que representa mais do que o dobro da inflação total medida para esse período.

"É injustificável que um produto essencial para garantir o direito à alimentação de nossa população sofra um aumento de preços tão expressivo, justamente em meio a uma crise financeira sem precedentes, que atingiu de forma mais intensa as famílias de baixa renda", disse.

Ela modificou a proposta original para estabelecer que o preço tabelado seja acessível somente à população de baixa renda e limitado a um botijão por mês e por família.

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco realizará o pagamento da terceira parcela do Cartão Alimentação Escolar no valor de R$ 50, com o objetivo de fornecer as refeições que os estudantes costumavam fazer nas escolas, que se encontram fechadas devido à Covid-19. O pagamento será feito na sexta-feira (22).

Ao todo, 322 mil famílias em situação de vulnerabilidade inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal devem ser atendidas pela medida, que exigiu um investimento de cerca de R$ 16 milhões. As famílias que já receberam o cartão não precisam se dirigir à escola para buscar outro, pois o valor da nova parcela será creditado e ficará disponível para utilização.

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“Cada cartão receberá o crédito de acordo com o número de estudantes daquela família matriculados na rede. Se o beneficiado por responsável por apenas um estudante, será creditado o valor de R$ 50, se for responsável por 2 ou 3 estudantes, será creditado o valor equivalente, ou seja, R$ 100 ou R$ 150 reais”, explicou o secretário de Educação e Esportes do Governo de Pernambuco, Fred Amâncio.

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Depois de receber o valor de R$ 1.200 do auxílio emergencial, o dobro do que deveria ganhar, a diarista Jailma Alves dos Santos, 33 anos, está tentando devolver os R$ 600 a mais que não deveria ter sido depositado. A mulher recebeu como se fosse chefe de família, o que não é - já que é casada com um homem que também já tem a sua renda mensal.

"Eu entendi que eles pegaram os dados que eu tinha no Cadastro Único, mesmo desatualizado há dois anos. Tá faltando informação minha, do meu esposo. Não tem documentação dele, só da minha filha", aponta Jailma.

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A mulher confirma que na época fez o cadastro no CADÚNICO para receber o Bolsa Família, mas nunca recebeu o benefício. Agora, contemplada com o valor de R$ 1.200, a diarista quer corrigir o erro que não cometeu para ter a sua consciência tranquila. "Quero ficar tranquila de que estou fazendo o certo", salientou em entrevista ao RJ1.

Luciano Medeiros de Castro, que é o superintendente regional da Caixa, disse - também em entrevista ao programa - que esse tipo de erro é difícil de acontecer. Além disso, ele confirmou que o processo de devolução é competência do Ministério da Cidadania e que Jailma precisa procurar uma agência da Caixa para saber mais informações.

 

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) participará do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), edição 2020.1. Neste mês, a instituição de ensino reforçou um aviso aos candidatos que optarem pelo sistema de cotas por renda: apenas o Cadastro Único para Programas Sociais (Cad Único), do governo federal, será utilizado para análise de renda dos estudantes cotistas.

De acordo com a UFBA, com essa medida, os candidatos não precisarão entregar documentos comprobatórios exigidos em outras edições. “Os candidatos que não possuírem esse cadastro não poderão se inscrever no Sisu UFBA utilizando as modalidades de cotas por renda per capita”, informou a Universidade. Todos os participantes devem ter feito as provas deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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O Sisu deverá dar início ao processo seletivo no começo de 2020. Só após o resultado do Sistema, os estudantes deverão realizar uma pré-matrícula online, fase obrigatória a todos os convocados. Quem não fizer o preenchimento perderá a vaga.

Os concorrentes autodeclarados negros ainda passarão por outra etapa. Segundo a instituição de ensino, eles deverão ser submetidos a uma verificação de veracidade da autodeclaração como pessoa negra (preta ou parda).

Os resultados individuais do Enem estão previstos para janeiro de 2020. As notas do Exame servem para ingresso em universidades públicas por meio do Sisu. Confira, a seguir, a orientação da UFBA sobre como pode ser feita a inscrição no Cad Único:

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa população. Nele são registradas informações como: características da residência, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outras.

A execução do Cad Único é de responsabilidade compartilhada entre o governo federal, os estados, os municípios e o Distrito Federal. Em nível federal, o Ministério da Cidadania é o gestor responsável, e a Caixa Econômica Federal é o agente operador que mantém o Sistema de Cadastro Único.

A família que se enquadra no perfil do programa e ainda não está inscrita no Cadastro Único pode procurar um CRAS – Centro de Referência em Assistência Social no município e solicitar o cadastramento.

Em 2014, havia 67 milhões de domicílios particulares no País. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) daquele ano mostrou alto conhecimento sobre a existência do Cadastro Único ou de programas sociais federais. Em apenas 6,3% (4,2 milhões) dos domicílios brasileiros nenhum morador tinha ouvido falar do Cadastro Único ou de algum dos quatro programas sociais citados pelos entrevistadores (Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pronatec e Tarifa Social de Energia Elétrica).

O desconhecimento total do cadastro ou dos programas foi maior nas regiões Sul (em 7,2% dos domicílios ninguém conhecia) e Norte (7,1%). No Nordeste, apenas 4,7% dos domicílios tinham moradores que não conheciam o cadastro ou os programas sociais do governo. Na região Sudeste, o desconhecimento total foi detectado em 6,8% dos domicílios e, no Centro-Oeste, em 6,6%.

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Entre os mais pobres (domicílios com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa) que conhecem o Cadastro Único ou algum programa social, 78,8% tentaram acesso aos programas. Ou seja: de cada cinco domicílios muito pobres, em quatro houve tentativa de obter benefícios federais. Os que não procuraram ajuda representam 21,2% do total daqueles que têm conhecimento da existência dos programas ou do Cadastro Único.

O Cadastro Único era conhecido em 59,4% dos domicílios pesquisados. Em 34,3%, os moradores não conheciam o cadastro, mas sabiam da existência de pelo menos um programa social. E em 6,3% não conheciam nem o cadastro nem os programas sociais. A pesquisa não permite comparações, pois foi feita somente no ano de 2014.

Uma determinação legal pede que todos os beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica revalidem sua situação no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal para manter o desconto de 65% na conta de energia, até o dia 31 de dezembro. Em Pernambuco, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) está lançando uma campanha para que seus clientes renovem os dados. 

Dependendo do caso, o grupo contemplado está sendo orientado a se dirigir a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), postos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) ou a uma Agência de Atendimento da Celpe. O titular do Número de Identificação Social (NIS) ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC) deve apresentar documentação com foto, CPF e, ao menos, um documento de todos os integrantes da família. Comprovantes de residência e matrícula escolar das crianças também devem ser apresentados.

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Para difundir a validação do cadastro, a Celpe está enviando correspondência aos clientes e divulgando mensagens na conta de energia e nas agências de atendimento. A tarifa Social de Energia Elétrica é um benefício, instituído em Lei Federal, de desconto na conta de energia para famílias de baixa renda.

Tem direito à Tarifa Social toda unidade consumidora classificada na Subclasse Residencial Baixa Renda, com família que:

- Seja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, ou seja, ter NIS (Número de Identificação Social), com renda familiar mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo nacional;

- Seja inscrita no Cadastro Único, do Governo Federal, com renda familiar mensal de até três salários mínimos, que seja portador de doença ou deficiência que precise do uso continuado de aparelhos ou equipamentos elétricos;

- Tenha Idoso ou Deficiente que receba o BPC (Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social);

- Indígenas que possuam o RANI (Registro Administrativo de Nascimento Indígena);

- Quilombolas inscritos no CadÚnico.

Cada família tem direito ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica em apenas uma unidade consumidora.

Com informações da assessoria

As famílias beneficiadas com o desconto da Tarifa Social da Celpe do Cabo de Santo Agostinho, no Litoral Sul do Recife, precisam renovar o Cadastro Único até o dia 7 de novembro. O recadastramento é necessário para que a população que ganhe até meio salário mínimo continue pagando a taxa mínima na conta de energia. 

Quem não realizar a atualização do cadastro será descredenciado do Programa Tarifa Social. Ao todo, são 15 mil famílias beneficiadas pelo Programa no Cabo. Os moradores devem se dirigir aos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da Vila Roca e de Ponte dos Carvalhos ou o Núcleo do Centro do município.

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É preciso portar cópia e original de RG, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, registros de nascimento ou casamento e comprovante de residência.

JOÃO PESSOA (PB) - Mais de 50 mil famílias paraibanas precisam atualizar as informações no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, até o dia 13 de dezembro. O número equivale a 10% das 501.909 beneficiadas pelo Programa Bolsa Família no Estado.

As famílias que estão com cadastro desatualizado estão sendo comunicadas pelo extrato do benefício e receberá cartas em suas residências nos meses de agosto e setembro. Os beneficiados precisam apresentar aos gestores municipais, documentos de identificação pessoal do Responsável Familiar e demais pessoas da família, comprovante de residência e conta de energia elétrica. Quem não encaminhar a documentação deixará de receber a Bolsa a partir de janeiro de 2014.

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Cerca de 434.556 beneficiários do Bolsa Família tiveram o benefício bloqueado neste mês de fevereiro, por falta de atualização dos dados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Até o final do mês, o titular do cartão do saque deve procurar o posto de atendimento do programa na cidade onde mora para evitar o cancelamento do benefício.

Apenas após a regularização, essas famílias voltarão a receber o benefício. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), as famílias receberam avisos nos extratos bancários de pagamento, ao tentarem sacar o benefício em fevereiro, com orientações para procurar a gestão municipal. Quem já fez a atualização voltará a receber o benefício a partir de março, inclusive a parcela bloqueada de fevereiro.

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A atualização cadastral a cada dois anos é uma norma do programa Bolsa Família. Qualquer mudança de endereço ou de renda, localização da escola dos filhos e composição familiar, entre outras informações, deve ser informada.

Mais de 566 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família precisam atualizar as informações no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal até o dia 31 deste mês. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o número representa 37% do total de famílias que devem fazer a revisão de dados para não ter o benefício bloqueado.

Esses beneficiários estão há dois anos sem renovar as informações no Cadastro Único. A revisão é importante para verificar se as famílias mantêm as condições para o recebimento do benefício, entre eles a renda mensal de até R$ 140 por pessoa.

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Para fazer a atualização cadastral, os titulares do programa devem levar os documentos comprovando renda, residência, escolaridade e dados pessoais de todos seus integrantes a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município onde vive. Clique AQUI e confira os endereços e telefones das unidades.

No Nordeste 290.915 famílias precisam fazer a atualização. Do total, 68.936 são da Bahia, 47.387 do Ceará, 44.118 do Maranhão e 45.851 de Pernambuco.

Segundo a secretária adjunta da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, Letícia Bartholo, as famílias que não cumprirem o prazo poderão fazer a atualização até o fim de março, mas a bolsa ficará retida na conta até o procedimento ser concluído.

Ao todo, o Bolsa Família atende 13,8 milhões de famílias em todos os municípios, com a transferência mensal de R$ 1,9 bilhão de recursos públicos federais.

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