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A revisão dos benefícios do Bolsa Família tem potencial de garantir uma economia de R$ 10 bilhões, segundo previsão inicial do governo. Parte dessa redução dos gastos já pode beneficiar o Orçamento deste ano, apurou o Estadão com integrantes da área orçamentária do governo Lula.

O governo está mapeando as pressões de gastos neste início do ano para a elaboração do relatório de avaliação de despesas e receitas do Orçamento. Uma dessas pressões é o aporte que será necessário para o Fundo de Garantias de Operações (FGO), do Pronampe (linha de financiamento para pequenas empresas criada na pandemia, mas que se tornou permanente), e para o Desenrola, o programa de renegociação de dívidas que será lançado pelo governo ainda este mês e deve beneficiar quem ganha até dois salários mínimos (hoje, R$ 2.604).

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Outros R$ 3 bilhões serão economizados em 2023 com a decisão sobre quando iniciar o pagamento do auxílio adicional de R$ 150 por criança de até seis anos para as famílias inscritas no programa. O auxílio extra só começará a ser pago em março.

Como o Orçamento de 2023 tem uma previsão de R$ 18 bilhões (R$ 1,5 bilhão por mês), o não pagamento do benefício extra nos dois primeiros meses do ano permite um espaço adicional nas despesas do governo deste ano.

Como será a revisão

O pente-fino do novo Bolsa Família (ex-Auxílio Brasil) será feito com a revisão do Cadastro Único (CadÚnico), um sistema centralizado de registro de dados que permite saber quem são e como vivem as famílias de baixa renda no Brasil para inclusão nos programas sociais. A coleta de dados é feita pelas prefeituras.

O CadÚnico foi sucateado após o desenho do Auxílio Brasil, programa criado no governo Bolsonaro. O modelo anterior incentivou que pessoas de um mesmo núcleo familiar realizassem cadastros separados para receber mais de um benefício. Na prática, as famílias se "dividem" artificialmente. O cadastro tem mais de 40 milhões de famílias inscritas.

O plano de revisão do cadastro deve durar cerca de dois meses, com o objetivo de garantir que as pessoas que estão recebendo o benefício realmente se enquadram nas exigências para ter acesso ao programa e identificar também fraudes. O foco da revisão são as famílias unipessoais, um grupo de cerca de 6 milhões.

A revisão do cadastro é um tema sensível por conta do ruído que pode provocar nos beneficiários do programa, uma população vulnerável. Nas redes e em grupos de WhatsApp de beneficiários do programa, o tema é o assunto mais comentado e há dicas para as famílias se prepararem com documentação para a comprovação dos dados que estão no cadastro.

O governo já antecipou que a ideia é que, no relançamento do Minha Casa Minha Vida pelo presidente Lula, o cadastro também seja usado para verificar quem já recebe Bolsa Família, mas ainda não tem habitação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apenas garantir um valor maior para o novo Bolsa Família - atual Auxílio Brasil - não vai ser suficiente para que o próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha uma política bem-sucedida no combate à pobreza. Sem depurar o Cadastro Único e focar no perfil das pessoas atendidas, o programa pode se tornar ineficiente e ter um resultado abaixo do seu potencial. E a equipe de transição do novo governo sabe que será necessário um "pente-fino" nos benefícios, de olho especialmente nas concessões individuais.

A avaliação é que o País passou a enfrentar uma distorção no Cadastro Único. Houve um forte crescimento na quantidade de famílias compostas por apenas um integrante - chamadas de unipessoais - incluídas pelo programa social. Em agosto, cerca de 5,3 milhões estavam nessa condição.

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O Ministério da Cidadania já instaurou um procedimento para averiguar o aumento de famílias unipessoais beneficiadas e informou que também faz um "tratamento de todo o público do Cadastro Único" em parceria com a Dataprev.

No caso das famílias unipessoais, a apuração vai ter início para os cadastrados incluídos ou atualizados após novembro de 2021, quando somavam 2,2 milhões. Ou seja, 3 milhões de beneficiários terão de atualizar os dados para evitar o bloqueio do benefício. "Existe uma agenda de qualificação de cadastro. É uma agenda grande e que apresenta um enorme desafio", diz Vinicius Botelho, ex-secretário de Desenvolvimento Social e Cidadania.

No Cadastro Único, o beneficiário faz uma autodeclaração da renda e composição familiar. No auge da pandemia, a maneira como se deu a inscrição ajudou a provocar uma deterioração da base de dados. Para liberar o Auxílio Emergencial, depois transformado em Auxílio Brasil, o governo Jair Bolsonaro possibilitou a adesão de beneficiários por meio de aplicativo, sem a necessidade de uma grande atuação de agentes dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) para, por exemplo, fazer o mapeamento dos mais pobres e acompanhar o perfil da população inscrita.

Na equipe de transição, a principal preocupação tem sido com a qualidade do cadastro e com a herança que será deixada pela apuração aberta pelo Ministério da Cidadania. "Isso vai impactar o governo, vamos assumir com um processo em que não fomos consultados", afirma Tereza Campello, uma das coordenadoras da área de assistência social da transição. "Não estou reclamando de o governo ter aberto esses processos, mas deveria ter feito isso antes."

O novo governo também foi alertado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a distorção. "O governo Lula vai assumir com 1 milhão de pessoas sendo chamadas em janeiro e 2 milhões de pessoas sendo chamadas em fevereiro para comparecer ao Cras ou (os benefícios) vão ser bloqueados", afirma Campello. "A pessoa não vai receber e o que ela vai fazer? Vai no Cras tentar saber o que aconteceu. Vamos ter o governo assumindo com um monte de fila."

Critica ao desenho

Além da defasagem do Cadastro Único, outra grande crítica dos analistas é a de que o desenho do atual Auxílio Brasil leva em conta a renda familiar, não a per capita. Ou seja, famílias com dois ou seis integrantes recebem os mesmos R$ 600. "Um bom desenho de programa considera a composição familiar para definir a transferência", afirma Laura Muller Machado, professora do Insper e ex-secretária de Desenvolvimento Social de São Paulo.

O próximo Bolsa Família deve custar R$ 175 bilhões, conforme prevê a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que retirou o benefício do teto de gastos e manteve o valor de R$ 600, além de criar um adicional de R$ 150 por crianças com até seis anos. Se confirmado, será um montante gasto que vai equivaler a quase cinco vezes o orçamento do programa original, que era de R$ 33 bilhões - em valores corrigidos pela inflação, chega a R$ 41 bilhões.

"Na atual gestão, houve uma desintermediação da política social", diz Marcelo Neri, diretor do FGV Social. "Toda a literatura (de combate à pobreza) está baseada na renda per capita, não na do domicílio. No desenho atual do Auxílio Brasil, ele estima que há um desperdício de 55% de dinheiro. "Poderia se fazer mais com os mesmos recursos."

O formato do novo Bolsa Família, diz Tereza Campello, que atuou como ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome na administração Dilma Rousseff, só deve ficar mais claro no novo governo. "O nosso projeto quer retomar as principais características do Bolsa Família", afirma. "A primeira é que o desenho levava em conta a composição familiar, e a segunda questão é que o programa considerava fundamental que crianças e gestantes tivessem direito e acesso à educação e à saúde."

Superação da pobreza

Mais do que resolver a questão de curto prazo da assistência social, o Brasil tem um desafio importante de fazer com que os beneficiários do programa social superem a pobreza de forma definitiva.

No ano passado, 9,5% da população brasileira vivia na situação de extrema pobreza - com uma renda per capita mensal inferior a R$ 193 -, maior patamar desde 2007, quando 10,7% estavam nessa condição, mostram dados compilados pela professora do Insper.

"O desenho de um programa de porta de saída, que vai fazer com que as pessoas alcancem uma autonomia, não está claro", afirma Laura. "O Brasil Sem Miséria, por exemplo, era um programa bem desenhado, documentado e tinha uma proposta de como incluir produtivamente no mercado de trabalho quem estava na área rural e quem estava na área urbana."

Não há uma regra para a superação da pobreza. É preciso levar em conta a realidade de cada família e região do País. A solução pode estar em conseguir uma creche para uma mãe solteira que precisa trabalhar ou garantir cursos de profissionalização para um trabalhador desempregado.

"Só transferir renda não é suficiente. São necessárias três coisas. A assistência, claro, é uma delas, e um valor mais alto já resolve boa parte dos problemas, mas não é suficiente", afirma Naercio Menezes, coordenador da Cátedra Ruth Cardoso e também professor do Insper. "É preciso também ter um sistema de educação e saúde de qualidade."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na sessão desta quarta-feira (9) o deputado Jairo Carvalho (PSD) disse que apresentará uma indicação ao governo do Acre pedindo a criação do ‘Bolsa Caixão’. Segundo ele, se o estado não conseguiu combater a violência, principalmente, na capital Rio Branco, deveria ao menos bancar os custos das cerimônias fúnebres.

Segundo o site AC24horas, o inusitado anteprojeto deverá ser apresentado à mesa diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). “Estão matando gente todo dia e as pessoas me procuram pedindo ajuda para comprar o caixão, as pessoas não têm condições de comprar. Com tanto assalto, com tanta violência tão vendendo caixão que nem vendem água. Já que o Estado não dá condições para que o cidadão viva em segurança, então que se responsabilize com as despesas", disse o deputado em seu pronunciamento na casa legislativa.

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Carvalho ainda afirmou que a era do PT vai acabar no Acre e levantou suspeitas sobre desvio de recursos no estado. “Solicitei a recuperação de ramais, a revitalização da pista do aeroporto de Jordão e eles me disseram que estão esperando a chegada de recursos. Até a recuperação da rodovia AC-10 ainda não foi feita. Eles disseram que não tem dinheiro. Isso é brincadeira né. Cadê o dinheiro das multas? Tão multando gente todo dia, para onde vai esse dinheiro? Não tem dinheiro para arrumar os ramais, mas tem para dar para os aliados”, acusou.

Com informações da Agência Aleac

O Governo Federal deve lançar na próxima semana um novo programa social, cujo objetivo é elevar a renda de 1 milhão de famílias para que elas possam deixar o Bolsa Família em 2 anos, segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra. Batizada de Progredir, a ação oferecerá cursos de qualificação profissional, ajudará na seleção de oportunidades de trabalho e disponibilizará R$ 3 bilhões em microcrédito para famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal, explicou Terra.

“É um programa vinculado ao público do Bolsa Família, a população mais pobre do Brasil, que visa criar oportunidade de emprego e renda para essa população. Não é um programa para tirar as pessoas do Bolsa Família”, disse o ministro. Apesar disso, o ministro trata o novo programa do governo como uma “forma de emancipação” do Bolsa Família. “Ninguém pode passar fome, mas o Bolsa não deve ser um projeto de vida”, afirmou Terra ao G1.

Terra fechou detalhes do programa, ontem, em reunião com Temer, após o retorno do presidente de Nova York. Segundo ele, o programa será voltado para jovens e adultos da cidade e do campo. O universo de pessoas que poderão ser atendidas pode ir além das 13,4 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família atualmente, já que há mais de 28,2 milhões de famílias inscritas no Cadastro Único.

"Ninguém pode passar fome, mas o Bolsa não deve ser um projeto de vida. "A expectativa de Terra é lançar o Progredir na próxima semana, em cerimônia no Palácio do Planalto com Temer. A solenidade está pré-agendada para a próxima terça-feira. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Progredir terá ações conjuntas com outras pastas, como Educação; Trabalho; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Ciência e Tecnologia, e será dividido em três eixos.

EMANCIPAÇÃO– Os beneficiários do Bolsa Família terão prioridade nas ações do Progredir, garante o secretário-executivo do MDS, Alberto Beltrame. De acordo com ele, é uma discussão corrente nas Nações Unidas (ONU) o “próximo passo” dos programas de transferência de renda. "Especialmente em momentos de crise econômica, é preciso ir além da transferência de renda pura e simples, modelo que se esgota. É preciso buscar no desenvolvimento humano, na qualificação profissional, no emprego e na geração de renda repostas para o combate à pobreza e a emancipação das pessoas”, disse o secretário-executivo.

O grito de Tavares – O presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) e da Compesa, Roberto Tavares, participou em Brasília da primeira reunião realizada pelo Ministério das Cidades com vistas a revisão do Plano Nacional de Saneamento Básico. Apesar de parabenizar a iniciativa, Tavares fez duras críticas à falta de enfrentamento aos problemas estruturais do setor de saneamento por parte do Governo Federal. Dentre os pontos abordados, Tavares destacou o cenário exageradamente otimista que foi adotado pelo plano nacional, que previu um crescimento anual do PIB de 4% anuais, quando os índices registrados foram de -3,8% e -3,6 %, nos dois últimos anos, e a falta de previsão legal para a garantia de recursosonerosos e não onerosos para investimento perene que viabilize a melhoria e a universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Só a Prefeitura emprega– Na pacata Bom Jesus da Serra, no interior da Bahia, 9 em cada 10 trabalhadores com carteira assinada são funcionários da Prefeitura. Com renda fixa e estabilidade, eles são a pequena elite da cidade de apenas 10,5 mil habitantes. Quem não tem emprego na gestão municipal, trabalha no comércio ou tem como principal fonte de renda o Bolsa Família ou o Bolsa Safra, concedido aos agricultores que não conseguem fazer sua plantação, de feijão ou milho, vingar. O comércio é pequeno, formado por padarias, botecos, pequenas lojas de roupas e mercados. Para conseguir uns trocados, tem estabelecimento que vende até Wi-Fi: R$ 1 por 24 horas.

Tudo pela Chesf– O governador Paulo Câmara (PSB) está capitaneando uma ação contra a privatização da Eletrobrás. Câmara prepara o lançamento de uma campanha de comunicação com o mote “Não vamos ficar calados”, em que contesta a desestatização proposta por Michel Temer. O ponto central defendido por ele é a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), de grande importância para o Estado. Câmara afirma que a venda da companhia irá prejudicar os cofres pernambucanos. E que o esforço fiscal para colocar as contas do Estado em dia terá sido em vão.

Lula só pensa nele – Lula ainda mexe no tabuleiro como se acreditasse que será candidato ao Palácio do Planalto no ano que vem. No momento, ele se concentra na montagem de seus possíveis palanques. O ex-presidente já avisou a Gleisi Hoffmann que deseja vê-la candidata à reeleição ou à Câmara. Ela cogitava dedicar-se exclusivamente à presidência do PT. Outros parlamentares que planejavam voos mais tímidos também já estão sendo encorajados a sonhar grande. A estratégia revela que Lula não está preocupado com o futuro dos aliados, ameaçados de ficar desempregados em 2019. Lula pensa apenas em si próprio, como sempre.

CURTAS

FEIRA DO LIVRO– A Secretaria da Mulher de Pernambuco está presente na III Feira Nordestina do Livro (Fenelivro) que acontece até, amanhã, das 9h às 21h, no Centro de Convenções, em Olinda, com entrada franca. O estande oferece cultura e empreendedorismo. A Secretaria está disponibilizando para o público uma exposição com todo seu acervo. Para acessar as obras, basta entrar no site: www.secmulher.pe.gov.br e baixar o livro de sua preferência, gratuitamente. No estande também estão sendo comercializados livros com a temática de gênero.

DESFECHO– Está marcada para a próxima quarta-feira, em Brasília, a reunião da executiva nacional do PMDB que selará o destino do diretório pernambucano. Em pauta, a proposta da sua dissolução pedida por um aliado do senador Fernando Bezerra Coelho. O relator da matéria é o deputado Baleia Rossi (SP), que deve dar seu parecer favorável, o que, na prática, leva FBC a tomar o comando do partido no Estado do deputado Jarbas Vasconcelos.

Perguntar não ofende: A dissolução do diretório do PMDB pernambucano será por unanimidade dos integrantes da executiva nacional?

O governador eleito da Bahia, Rui Costa (PT), rebateu as críticas da oposição sobre o fato de os eleitores do Nordeste votarem na presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff em razão do Bolsa Família. No primeiro turno, Dilma obteve 16,3 milhões de votos na região, contra 4,3 milhões de Aécio Neves (PSDB). "É uma avaliação simplista e reducionista isso de que o Nordeste é o Bolsa Família. Quem conhecia o Nordeste de 15 anos atrás e conhece o de agora vai perceber que a realidade das famílias e a dinâmica econômica mudou radicalmente", afirmou em entrevista ao Broadcast Político, serviço de informações em tempo real da Agência Estado. "Vejo os articulistas (da imprensa) criticando o Nordeste sem de dedicar por 30 minutos para entender a região", observou.

A afirmação foi uma crítica à declaração recente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que "o PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres". Embora FHC não tenha citado o Nordeste, a afirmação se 'viralizou' nas redes sociais como um ataque tucano à supremacia petista nas urnas nordestinas. Na entrevista, Costa defendeu o governo petista na esfera federal como responsável pelo surgimento de cidades médias com atividades econômicas locais.

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O governador eleito aponta a consolidação do polo de energia eólica no Estado baiano como resultado da gestão petista. "A Bahia passa, a partir de 2015, a ser o maior parque eólico do País, com a instalação de geradores no interior e a verticalização que fizemos de toda a cadeia de produção de componentes", disse.

O substituto do atual governador Jaques Wagner (PT) prometeu uma retomada no polo petroquímico de Camaçari, esquecido pela Petrobras. A estatal priorizou nos últimos anos investimentos no Porto de Suape, em Pernambuco, onde constrói a refinaria de Abreu e Lima. "Conseguimos negociar com as empresas, depois de ficar anos sem investimentos no polo petroquímico, o pagamento de créditos tributários que estavam retidos", relatou.

A meta a partir de 2015, segundo ele, é construir um polo têxtil e consolidar o núcleo fabril de acrílicos de Camaçari. "Conseguimos um investimento de R$ 1,3 bilhão da Basf no complexo de acrílicos. Isso abre perspectiva para uma nova cadeia produtiva de plástico. Eu diria que até para indústria têxtil, já que passamos a ter o poliéster e temos algodão no oeste da Bahia. Teremos, assim, duas matérias-primas para a produção têxtil e vamos buscar verticalizar essa cadeia produtiva aqui no Estado", afirmou.

Nos meses de agosto e setembro deste ano, o índice de frequência escolar dos integrantes do programa Bolsa-Família, do Governo Federal, chegou a 90,8,%. O percentual foi registrado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação (MEC).

Segundo o MEC, o monitoramento é feito com adolescentes e jovens de 6 a 17 anos, em situação de pobreza e de extrema pobreza. As famílias, para receberem o benefício, devem ter filhos de 6 a 15 anos matriculados em escola pública de educação básica. É exigido que os beneficiados tenham frequência escolar mínima de 85% da carga horária.

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O acompanhamento é realizado bimestralmente, em trabalho conjunto com as áreas de educação dos estados, cidades e do Distrito Federal. Ao todo, durante o monitoramento de agosto e setembro, 17.529.670 estudantes foram analisados, na faixa etária de 6 a 17 anos. De acordo com o MEC, desse total, 15.923.854 (90,8%) tiveram a frequência monitorada e registrada no Sistema de Informação do Acompanhamento da Frequência Escolar (Sistema Presença).  

 

 

 

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PPS), apresentou nesta quinta-feira (17) Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) para que o Tribunal de Contas da União promova uma auditoria contábil, financeira, orçamentária e operacional no programa Bolsa Família. A iniciativa foi tomada após uma série de denúncias de fraudes denunciadas pela imprensa.

“Não é possível que um programa que é considerado a vitrine do governo do PT tenha se transformado numa peneira por onde passam todos os tipos de fraudes. Esse é apenas um caso e acreditamos que a situação pode ser ainda mais grave. Por isso,a necessidade de uma apuração com a ajuda da equipe técnica do TCU”, defende Rubens Bueno.

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Em seu pedido, protocolado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, o líder do PPS argumenta ainda que, pelo que revelam as reportagens veiculadas pela imprensa, nem os critérios básicos para ingresso no programa estão sendo seguidos.

Para receber o benefício, a renda per capita familiar deve ser de até R$ 140 e as famílias precisam possuir crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos. “Parece-me estranho que alguém eleito vereador se encaixe num critério desses”, questionou o parlamentar.

Com informações da assessoria.

 

Em vídeo divulgado na noite desta terça-feira, o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, condenou as falsas notícias sobre o fim do programa Bolsa Família e chamou a onda de boatos de "terrorismo contra o PT e principalmente contra o nosso governo". "O terrorismo eleitoral já começou", disse o líder petista, em alusão à campanha presidencial de 2014. Nesta segunda-feira, 20, o Palácio do Planalto enquadrou a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), que associou os boatos a uma ação orquestrada da oposição.

O vídeo de um minuto pede que a militância do partido fique em alerta e não acredite em boatos. Para o dirigente, ao atacar o governo, os boateiros acabam prejudicando a população beneficiada pelo programa. Mais cedo, o petista usou o Twitter para comentar o episódio. "Não acredite em boatos. A boataria prejudica o povo e o País!", escreveu Falcão.

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Entre sábado, 18, e domingo, 19, R$ 152 milhões em benefícios do Bolsa-Família foram sacados em todo o Brasil, anunciou a Caixa Econômica Federal. De acordo com a Caixa, responsável por repassar o benefício, foram registrados 920 mil saques no fim de semana, quando começou a circular um boato segundo o qual o programa de transferência de renda do governo seria finalizado.

A assessoria do banco afirmou que, por causa do tumulto e da superlotação nas agências, a instituição financeira permitiu que os beneficiários antecipassem o recebimento da parcela de maio. Essa possibilidade, no entanto, foi encerrada nesta segunda-feira e os assistidos pelo programa voltaram a receber apenas de acordo com a tabela.

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Os rumores lotaram, no fim de semana, as agência da instituição nas capitais do Nordeste, além de Manaus, Belém e Rio, conforme a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que precisou desmentir o boato neste domingo. A população também correu aos caixas por causa de uma outra informação falsa, de acordo com a qual haveria um pagamento extra do Bolsa-Família, no valor de 200 reais, em razão do Dia das Mães.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal abra inquérito para apurar a origem do boato sobre a suspensão do Programa Bolsa Família, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

A informação falsa de que só seria possível sacar o benefício até ontem (18) levou muitas pessoas às agências da Caixa Econômica Federal e dos Correios. A Presidência da República detectou a informação em estados como a Paraíba, o Amazonas, o Maranhão e o Rio de Janeiro. O boato se espalhou pelas redes sociais e há beneficiários perguntando se o Bolsa Família será suspenso ou cancelado.

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A Caixa Econômica Federal e o MDS divulgaram notas negando qualquer mudança no calendário de pagamento e reafirmando a manutenção das regras do programa.

“O Ministério do Desenvolvimento Social informa que não há qualquer veracidade nos boatos relativos à suspensão ou interrupção dos pagamentos do Programa Bolsa Família. O MDS reafirma a continuidade do Bolsa Família, assegura que o calendário de pagamentos divulgado anteriormente está mantido e que não há qualquer possibilidade de alteração nas regras”, diz a nota do MDS.

”A Caixa Econômica Federal informa que o pagamento do Programa Bolsa Família ocorre normalmente de acordo com calendário estipulado pelo governo Federal”, diz a nota da Caixa.

O calendário de pagamento está no site www.caixa.gov.br e pode ser consultado pelo telefone 0800 726 0101.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, vai dar uma coletiva sobre o assunto às 14h.

Mais de 566 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família precisam atualizar as informações no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal até o dia 31 deste mês. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o número representa 37% do total de famílias que devem fazer a revisão de dados para não ter o benefício bloqueado.

Esses beneficiários estão há dois anos sem renovar as informações no Cadastro Único. A revisão é importante para verificar se as famílias mantêm as condições para o recebimento do benefício, entre eles a renda mensal de até R$ 140 por pessoa.

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Para fazer a atualização cadastral, os titulares do programa devem levar os documentos comprovando renda, residência, escolaridade e dados pessoais de todos seus integrantes a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município onde vive. Clique AQUI e confira os endereços e telefones das unidades.

No Nordeste 290.915 famílias precisam fazer a atualização. Do total, 68.936 são da Bahia, 47.387 do Ceará, 44.118 do Maranhão e 45.851 de Pernambuco.

Segundo a secretária adjunta da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, Letícia Bartholo, as famílias que não cumprirem o prazo poderão fazer a atualização até o fim de março, mas a bolsa ficará retida na conta até o procedimento ser concluído.

Ao todo, o Bolsa Família atende 13,8 milhões de famílias em todos os municípios, com a transferência mensal de R$ 1,9 bilhão de recursos públicos federais.

Brasília - A experiência do Brasil com o Bolsa Família foi o tema do encontro da presidente Dilma Rousseff com a primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, nesta quinta-feira (23), no Palácio do Planalto.

O governo peruano também implantou um programa semelhante, o Juntos, voltado para reforçar a alimentação da população pobre, especialmente das famílias ruras com mulheres grávidas e crianças de até 14 anos de idade.

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A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que Heredia veio à convite de Dilma e que ela pediu ao governo brasileiro assistência técnica para informatizar programas de saúde e estimular a formalização de pequenas e médias empresas, ampliando o acesso ao crédito. O equilíbrio das balança comercial entre os dois países também foi tema do encontro. Em 2012, enquanto o Brasil exportou US$ 2,262 bilhões, o Peru somou apenas US$ 1,376.

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