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Integrante da ala petista que defende claramente a reaproximação do PT com o PSB em Pernambuco, o senador Humberto Costa afirmou, nesta segunda-feira (7), que as tratativas locais “são preliminares” e vão depender diretamente do que for firmado pelos partidos nacionalmente. Segundo ele, este foi um dos motivos da direção estadual ter adiado em um mês o encontro para definir se seguirá em voo solo nas eleições pelo Governo do Estado ou se alinhará ao projeto de reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

Em entrevista após de participar de um encontro com prefeitos pernambucanos, o parlamentar disse que um dos pesos para a definição será caso a candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa seja confirmada pela legenda socialista. Entretanto, ainda assim, de acordo com Humberto, haverá a possibilidade de aliança informal entre os dois partidos.   

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“[Se Paulo Câmara apoiar Joaquim Barbosa] gera uma dificuldade, sem dúvida, mas todo o tema nacional vai ser equacionado dentro do próprio diretório nacional não seremos nós, especificamente, que vamos resolver estas questões. Mas já há, em alguns estados, alianças firmadas com o PSB, como é o caso da Paraíba, Ceará, caminha bem no Amapá e temos conversas em Minas Gerais, se houver conversas em Pernambuco não será um fato inusitado. O importante é que o debate sobre Pernambuco tem que levar em consideração a realidade estadual, mas também a nacional”, explicou. 

Humberto citou PDT e PCdoB como exemplos de partidos que são aliados do PT, mas também lançaram candidatos à Presidência. “Há muita indefinição. Não sabemos, se quer, se o ex-ministro será candidato ou não. Por isso que houve um apelo do grupo de trabalho e nós, consensualmente, tomamos a decisão de adiar [a definição sobre o pleito] porque há muita indefinição, incerteza e não vale a pena ficarmos nos antecipando”, salientou o parlamentar.

Senador quer “apoio formal” do PSB 

Mesmo com a hipótese de seguir aliado ao PSB na informalidade, o senador pregou que o “ideal seria uma aliança com apoio formal do PSB e de outros partidos”. Questionado sobre a possibilidade de sucesso na aliança e estando na Frente Popular de Pernambuco reeditar o resultado das eleições de 2014, quando esteve no palanque do senador Armando Monteiro (PTB),  e não conquistar vaga na Câmara Federal, Humberto disse que se firmar aliança o PT “vai exigir plena liberdade para montar a chapa proporcional”. 

“Vai ter plena liberdade para discutir o que for melhor, se for aliança na coligação proporcional poderá fazer, se não for poderá ter sua chapa própria. O que temos é que ir para esta eleição para tirar o partido dessa situação, perdemos nomes fundamentais como João Paulo [ex-prefeito do Recife], Genivaldo [ex-prefeito de Águas Belas], Osmar Ricardo [ex-vereador do Recife]. Não podemos partir do pressuposto de que está tudo bem, temos que reconstruir o partido”, salientou, pontuando que a expectativa é de eleger um senador, três deputados federais e cinco estaduais. 

Reeleição 

O nome de Humberto para a reeleição ao Senado é a aposta da ala petista que defende a aliança entre petistas e socialistas. O parlamentar disse que Lula pediu para que ele concorresse novamente ao cargo. 

“Aqui em Pernambuco as disputas para o Senado não acontecem de forma isolada, sempre estão vinculadas a candidaturas fortes ao Governo do Estado. Eu quero e desejo. Lula me pediu que eu fosse novamente candidato ao Senado. Fiz um bom mandato, tenho defendido os interesses de Pernambuco e ocupado um espaço importante nacionalmente e tenho condições para disputar uma vaga, mas sou um integrante do partido, vai depender do PT. Eles vão definir se esta será a melhor estratégia ou não”, observou o petista. 

Indagado se a chapa liderada pela vereadora Marília Arraes (PT) seria forte o suficiente para ele concorrer, Humberto disse que fará uma pesquisa para aferir sua candidatura. “Em princípio o que temos assistido é que em todas as eleições, a partir de um determinado momento, há uma polarização política que termina contaminando a eleição do Senado. Eu saí em 1998 com [Miguel] Arraes, fui candidato ao lado dele, comecei numa posição muito boa e depois perdi a eleição. Então, eleição solteira para o Senado em Pernambuco não existe. Estamos fazendo uma pesquisa da Vox Populi, que é um instituto confiável, para verificar isso”, declarou.

O diretório nacional do PT se reúne nesta quinta-feira (21), em São Paulo, para avaliar a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Nordeste.  De Pernambuco, participam da reunião a deputada estadual Teresa Leitão, a secretária estadual de Comunicação Sheila Oliveira, a integrante do diretório estadual, Vívian Farias, e o presidente do PT Pernambuco, Bruno Ribeiro. 

Lula desembarcou em terras pernambucanas entre os dias 24 e 26 de agosto. Durante a visita, ele esteve no museu do Cais do Sertão, no bairro do Recife, e em Brasília Teimosa, na Zona Sul da capital. Além disso, ele se reuniu com trabalhadores da indústria petrolífera e naval, em Ipojuca, membros do Mais Médicos em Boa Viagem e recebeu o apoio da militância em um ato no Pátio do Carmo. 

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Em Pernambuco, o ex-presidente ainda foi alvo de manifestações contrárias a presença dele no estado e pedindo sua prisão. Lula foi condenado, em primeira instância, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A sentença está sob análise da 2ª instância da Justiça Federal de Curitiba. 

No encontro da direção nacional petista, também será realizada uma análise da conjuntura pelo sociólogo Jessé de Souza e pela ex-secretária de Orçamento do Ministério do Planejamento, Esther Duek. Além disso, também ocorrerá o lançamento da Caravana Lula por Minas. Na pauta entram ainda o Planejamento Estratégico da direção e informes sobre os encontros setoriais, entre outros temas e questões organizativas do partido. 

A nova direção nacional do PT toma posse nesta quarta-feira (5), em Brasília. Junto com a presidente da legenda, senadora Gleisi Hoffmann, eleita no último Congresso do partido também tomam posse os membros do Diretório Nacional. Entre o grupo de dirigentes estão três pernambucanas: a deputada estadual Teresa Leitão; a recém-empossada Secretária Estadual de Comunicação do PT, Sheila Oliveira; e Vivian Farias, atual membro da Executiva.

A solenidade de posse será realizada em ato político, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, no Distrito Federal e contará com a presença dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, de presidentes estaduais do PT, além de parlamentares e dirigentes petistas de todo país.

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Além da posse, o presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, ainda participará de uma reunião dos presidentes estaduais com o ex-presidente Lula para “discutir projetos, programas e preparação do partido para resistir às retiradas dos direitos sociais, enfrentar o golpe e recuperar os espaços institucionais do partido nos estados”.

O governador Paulo Câmara (PSB) adiou a realização da rodada do Pernambuco em Ação em Caruaru, no Agreste, prevista para este sábado (20). De acordo com a assessoria de imprensa do governo, a mudança foi “necessária devido à grave crise nacional” e ao encontro da Executiva Nacional do PSB, em Brasília, marcado para amanhã. 

Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional da legenda, deve viajar nesta sexta-feira (19) para a capital federal. A nova data do seminário não foi divulgada. 

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Com a divulgação de um áudio que integra a delação dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, na Lava Jato revelando o provável envolvimento do presidente Michel Temer (PMDB) em pagamentos de propina e no incentivo a manutenção de uma mesada destinada ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) para que ele ficasse em silêncio diante das investigações do esquema, o PSB tem se afastado do governo.

Nessa quinta (18), o partido assinou, junto com partidos como o PT e o PSOL, um pedido de impeachment protocolado contra o peemedebista na Câmara dos Deputados. Além disso,  o presidente nacional do PSB Carlos Siqueira defendeu que o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), entregasse o cargo

Paulo Câmara  inicialmente não se pronunciou sobre o assunto, mas no fim do dia de ontem, após o presidente dizer que não renunciaria, e o Supremo Tribunal Federal quebrar o sigilo da delação, o governador cobrou explicações de Temer. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), optou por não participar de um encontro que acontece nesta quarta-feira, em Brasília, com todos os governadores do país para discutir as medidas anunciadas pelo Governo Federal que visam reequilibrar a máquina pública e atingir um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016. 

Antes de se posicionar diante dos outros chefes estaduais, Câmara e os outros dois governadores do PSB – Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal – decidiram que vão ouvir a bancada federal e a direção nacional da legenda.  A deliberação sobre o ajuste pretendido e a decisão dos socialistas só deve ocorrer até o final da próxima semana. 

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Na avaliação do governador Paulo Câmara, “o momento atual exige muita análise sobre as opções disponíveis, diante da grave crise econômica e política do Brasil”. Até o fim da noite dessa terça-feira (15), a assessoria de imprensa do gestor havia confirmado a presença dele na reunião dos governadores nesta quarta, no entanto, por um motivo não revelado, o socialista voltou atrás. 

A reunião desta quarta, foi convocada pelos gestores estaduais que englobam a base governista. Uma das medidas adotadas pela União é a recriação da CPMF, proposta que alguns governadores querem alterar. O governo sugeriu uma alíquota de 0,20% e a proposta dos chefes estaduais é de que o imposto vá para 0,38%, os 0,18% a mais seria repartido entre os estados. 

Paulo Câmara já se posicionou anteriormente contrário à retomada da CPMF. Para ele, a medida “não tem ressonância popular” e deve ser melhor avaliada. 

O anúncio de apoio do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) não atingiu até agora, nas parcerias estaduais. Em Pernambuco, por exemplo, enquanto o prefeito de Caruaru e presidente estadual da legenda, José Queiroz, apoia o postulante do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Paulo Câmara (PSB), o pedetista e deputado federal, Paulo Rubem, defende aliança com a chapa encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB). 

Segundo o parlamentar, a direção nacional está analisando o cenário dos quase 20 estados que não terão candidatura própria e deverão decidir as alianças até 1° de maio. “A gente vai esperar para ver qual é a posição que será adotada. São 18 estados que o PDT não terá candidatura e a posição nacional será de apoiar a presidente Dilma. A nacional vai definir a linha para todos os estados onde o PDT não tem governador. Onde tem, você recebe apoio de outros partidos, mas agora está sendo feito este levantamento e precisamos de um pouco mais de paciência”, esclareceu Rubem. 

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Para o pedetista, a legenda deve seguir a mesma linha decidida pela direção nacional e defender em todos os âmbitos à reeleição de Dilma. “Pernambuco tem duas propostas: uma proposta que é fazer de novo aliança com o PSB e a outra é fazer aliança nacional com Armando e com Dilma. Defendo a aliança nacional com Dilma para seguir na mesma coerência. Não tem lógica um partido com palanque a nível estadual e outro a nível nacional”, opinou. 

Reeleição – Pré-candidato à reeleição ao parlamento federal, Paulo Rubem frisou não haver possibilidades do PDT lançar candidatos ao governo no Estado, porém, deixou claro sua intenção de conquistar mais um pleito na Câmara Federal. “Sou pré-candidato a reeleição, mas meu nome vai estar à disposição do partido para o que for melhor para chapa. Hoje eu estou concentrado na renovação do mandato. Eu pretendo renovar em cima desta linha de trabalho que já atuo abordando as questões de financiamento privado, cargas tributárias, entre outros”, descreveu.

Problemas internos – Indagado sobre a situação estadual do PDT, alvo de críticas do deputado por há anos não existir eleições internas para a direção da legenda, o pedetista esquivou-se e afirmou que o foco agora é a eleição. “Agora o foco é o problema da eleição. (...) A gente decidiu que vai priorizar a as alianças eleitorais e não vamos mais tratar desta aliança interna. Essa situação a nacional já tem e também, porque o partido vai fazer campanha e neste aspecto, não quero fazer nenhum comentário”, evitou. 

De acordo com Paulo Rubem apenas quatro ou cinco estados devem ter candidaturas próprias. Além disso, ele também criticou a postura do PMDB e afirmou que o PDT é diferente. “A comissão está fazendo uma resolução nacional para ter uma decisão igualitária. O PDT é um partido nacional, não é segmentado feito o PMDB que em cada lugar eles decidem algo diferente. Não é nada disso. Então, neste sentido, a gente vai aguardar da melhor forma possível - e o partido seguindo a mesma postura da nacional se fortalece. É melhor para unir o povo e dar opções. É uma política mais coerente é melhor para o partido”, defende o parlamentar. 

Ao contrário do deputado Fernando Ferro (PT), o senador Humberto Costa (PT) não concorda com qualquer possibilidade de uma sucursal da Direção Nacional do PT em Pernambuco. Ele acredita que o partido pode buscar uma sintonia e deixar de lado as desavenças internas.

“Eu não vejo dessa maneira (sucursal da Direção Nacional). Não temos nenhuma forma de subordinação, muito pelo contrário, temos tomado muitas decisões que não é exatamente o que a gente pensa”, disse o parlamentar, que acompanhou a votação do candidato à Presidência Estadual do PT no Processo de Eleições Diretas (PED), Bruno Ribeiro (PT), no Colégio Divino Espírito Santo, no bairro da Várzea, neste domingo (10).

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Segundo o parlamentar, o partido não tem outra maneira de conquistar seus objetivos nas eleições do próximo ano, se não for pelo caminho da união. “Nós não temos outra alternativa, é unidade ou unidade. Para que tenhamos sucesso é preciso ficarmos juntos”, explicou.

“Eu acho que esse PED vai permitir que crie uma nova composição de forças e certamente os grupos que estão participando devem construir uma maioria. (...) Eu acho que a situação se torna mais clara, mais nítida, e ai quem tiver a oportunidade de vencer, tem todas as condições de abrir um diálogo com todos os petistas”, completou o senador.

Ao lado da candidata à Presidência Estadual do PT, Teresa Leitão (PT), o deputado Fernando Ferro (PT) disse que o PT não pode continuar com uma política “personalística”, com duas ou três pessoas “mandando” no partido. O parlamentar chegou a dizer que, diante dos últimos acontecimentos na sigla, seria necessária uma sucursal da Direção Nacional no Estado.

“O PT é um coletivo político, não é uma propriedade. Temos que recuperar a cultura coletiva do PT que lamentavelmente está destruída. Vivemos em um ambiente que quando não se ganha impondo aqui se recorre a nacional para decidir. Então praticamente não se precisa de Direção Estadual, poderia se criar uma sucursal aqui da Direção Nacional”, disse o parlamentar, que acompanhou a votação de Teresa Leitão, no município de Olinda, na manhã deste domingo (10).

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De acordo com o deputado, o Processo de Eleições Diretas (PED) do partido é um divisor de águas. Para ele, o pleito pode ajudar a alinhar a legenda que vive uma profunda crise em Pernambuco. “O partido está dividido, com uma série de dificuldades de convivência (...) Criaram um clima de terror no Partido dos Trabalhadores. Isso não é um partido político, parece mais um conflito de galera, alguém que fica permanentemente ameaçando os outros em vez de fazer um debate político para verificar os erros”, afirmou.

“Nunca se fez um debate para avaliar o que aconteceu em Recife na última eleição, ninguém faz uma autocrítica disso, todos ficam criticando um ao outro por esse desastre político”, completou o parlamentar.

Faltando menos de dois meses para a realização do Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT), os candidatos à presidência do partido em âmbito nacional vão participar de mais um debate, nesta segunda-feira (16). A conversa acontece em São Paulo e vai ser transmitida, a partir das 19h, pelo site da sigla. 

Estarão presentes no encontro os candidatos Serge Goulart, Valter Pomar, Markus Sokol, Rui Falcão, Renato Simões e Paulo Teixeira. Os militantes do partido podem enviar perguntas através do página no facebook e/ou do twitter

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A escolha dos novos dirigentes será realizada em todo o território brasileiro onde o PT está organizado, das 9h às 17h, no dia 10 de novembro.

 

O Partido dos Trabalhadores está preocupado com a relação conturbada de seus correligionários em Pernambuco, principalmente por causa das eleições de 2014 e direção nacional do partido reuniu as principais lideranças políticas nesta quarta-feira (12), dias dos namorados.  O encontro que aconteceu em São Paulo tem o objetivo criar um ambiente de unidade interna para montar o palanque da reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT).

A direção nacional tenta acalmar os ânimos exaltados das várias tendências petistas em Pernambuco para que o Programa de Eleições Diretas (PED) que acontece em novembro e vai escolher os novos dirigentes estaduais e municipais, transcorra de maneira tranquila. Outro ponto abordado tratou da realização de um seminário e da possível vinda do e do ex-presidente Lula a Pernambuco.  

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O conflito interno em Pernambuco culminou com a anulação do resultado das prévias e o então prefeito do Recife João da Costa (PT) teve sua reeleição preterida pela executiva nacional. O senador Humberto Costa (PT) foi escolhido para disputar o executivo municipal e após toda essa arenga o partido acabou perdendo para o PSB, a prefeitura que comandou por 12 anos.   

O encontro que foi marcado pelo secretário-geral da legenda contou com a presenças do senador Humberto Costa (PT), os deputados federais, Pedro Eugênio, João Paulo, Fernando Ferro a deputada estadual Teresa Leitão e o ex-prefeito João da Costa. Após a reunião o partido deverá divulgar uma nota falando sobre os temas abordados.

  







Apesar de todos os pesares, na capital pernambucana, com o fim desse primeiro turno, o Partido dos Trabalhadores (PT) se fortalece no cenário nacional. Até o momento a legenda conquistou 624 prefeituras em todo território nacional e 22 candidatos petistas estarão disputando o segundo turno nas cidades com um índice maior que 200 mil eleitores. Mais da metade dos prefeitos que concorreram a reelição conquistaram um novo mandato. Foram eleitos 154 dos 285 que disputaram os cargos de executivo.

Em relação a 2008 houve um aumento de 12%, chegando a dobrar o número de municípios no estado do Ceará. Em Minas Gerais o PT detém o maior número de prefeituras com 114; já na Bahia os números evoluíram de 66 para 92 cidades. Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, a derrota no Recife é um reflexo da falta de unidade e dos conflitos internos que desfavoreceram a sigla, mas o resultado nacional foi excelente. “O projeto que durante anos foi desenvolvido pelo PT foi consagrado neste primeiro turno”, comentou Falcão.         

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Já o presidente do PT estadual, Pedro Eugênio, falou sobre os 13 municípios que a legenda conquistou em Pernambuco e a derrota no Recife. “Elegemos 13 prefeitos, quando tínhamos conquistado oito em 2008. Um avanço, sem dúvida, porém modesto. E, olhando os municípios, a derrota do PT no Recife inegavelmente torna nosso saldo negativo”, ressaltou o petista.

Sobre os conflitos internos entre lideranças partidárias na capital pernambucana, Eugênio argumentou que a frustração da expectativa criada por afirmações enfáticas de aliados nos levou a uma posição de isolamento. “Pessoalmente, considero inaceitável continuarmos com o alto grau de conflito hoje existente, sendo necessário um processo vigoroso de debate interno capaz de estabelecer uma solução duradoura e estratégica, custe o que custar”, reforçou.

O candidato à prefeito da cidade, Humberto Costa (PT) deixou sua agenda de campanha eleitoral no Recife um pouco de lado e foi montar novas articulações políticas com o diretório nacional de seu partido em São Paulo e em Brasília, junto a presidenta Dilma. Na capital paulista, a reunião aconteceu primeiro entre membros do diretório nacional, depois Humberto e seu candidato a vice João Paulo (PT), conversaram com o ex-presidente Lula.

Durante esses dias a campanha petista vem sendo realizada sem o candidato cabeça de chapa, enquanto João Paulo dará uma intensificação no corpo a corpo junto à população. Ao participar de uma caminhada no bairro de Jardim São Paulo, ele comentou a reunião com o diretório nacional e os motivos que levaram a não presença de Humberto Costa no lançamento oficial da redução da tarifa de energia elétrica.

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“Por recomendação da assessoria jurídica, Humberto não participou do evento ao lado de Dilma, pois ele é candidato e isso poderia implicar em algum problema. Já em São Paulo tivemos uma reunião de monitoramento com o presidente nacional Rui Falcão, o secretário de organização Paulo Fratesque, entre outras lideranças do partido”, ressaltou o ex-prefeitro. Os petistas também se encontraram com Lula, mas João Paulo não quis falar sobre o teor da conversa com o ex-presidente.

Segundo o candidato a vice, a reunião de São Paulo abordou temas como as finanças da campanha aqui no Recife. “A nacional ajuda como pode. Nós temos a compreensão do esforço que está acontecendo e estamos fazendo uma campanha nas condições que temos. As nossas disputas eleitorais nunca foram fáceis, sempre enfrentamos dificuldades, mas não é nada que impeça a campanha. É lógico que com mais recursos seria melhor, mas estamos nas ruas”, destacou João Paulo.

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