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Ao comentar a atual crise política do país, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) afirmou, nesta sexta-feira (8), que nunca os brasileiros falaram tanto sobre um assunto como o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, ele observou que o que está havendo "é torcida, contra e a favor, e não um debate aprofundado". Para o parlamentar, os brasileiros não estão conseguindo articular uma discussão mais detalhada sobre o tema, tampouco sobre as consequências de um eventual impedimento da chefe do Executivo.

"O tema está polarizado, sectariamente, de modo que não é possível convencer as pessoas, mas convertê-las. O problema é que política não se faz com conversão, mas com convicção. Estamos torcendo e não debatendo com a profundidade que deveríamos. E estamos exigindo opções imediatas. Até há pouco tempo o 'Fla x Flu' era entre o PT e o PSDB. Agora, ficou entre o PT e o PMDB", lamentou.

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O senador informou que está analisando o tema para tomar uma posição se o pedido passar pela Câmara e chegar ao Senado. Para ele, o impeachment é um instrumento legítimo e constitucional, mas fazer diferente do que a Constituição diz sobre o assunto é golpe.

*Com informações da Agência Senado

Dois senadores do PDT anunciaram nesta quarta-feira (17), oficialmente, que estão deixando o partido. O senador Cristovam Buarque (DF) anunciou, em plenário, que está indo para o PPS e o senador Antônio Reggufe (DF) também usou o plenário para informar sua saída do PDT e que passará um ano sem filiação partidária.

Ao subir à tribuna do Senado para anunciar sua filiação ao PPS, o senador Cristovam Buarque justificou a mudança pela posição governista do PDT. “Creio que o PDT deixou de oferecer a possibilidade de lutar pelas transformações, devido à sua imbricação com o governo atual, sua imbricação com um governo que – pior do que crise – está provocando uma decadência no rumo do Brasil para um progresso democrático, justo, eficiente”, disse.

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No discurso, Cristovam lembrou que já foi filiado ao PT, pelo qual foi ministro da Educação. Segundo ele, em 2005 decidiu trocar o partido pelo PDT, porque o PT tinha “perdido o vigor” para promover as transformações do país.  Agora, disse o senador, ele deixa o PDT por não ter conseguido fazer prevalecer a sua ideia de o PDT ser um partido de esquerda, independente, querendo levar adiante as transformações que o Brasil precisa.

Logo após o discurso de Cristovam, foi a vez do senador Antônio Reguffe subir à tribuna para também anunciar sua desfiliação do PDT, pelo mesmo motivo do colega. “Por discordar do reiterado apoio do partido ao governo federal, eu me desfilio na tarde de hoje. Respeito a decisão do PDT de apoiar o governo, é uma decisão democrática que deve ser respeitada, mas não é o que eu acredito hoje como sendo o melhor para o país”, disse.

Reguffe disse que estará sem partido pelo próximo ano e votará os projetos que forem apresentados sem considerar de que partido é o autor da matéria ou se ele é governista ou oposicionista. “O que vou considerar é se o projeto é a favor do Brasil”, disse.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou nesta terça-feira, 5, em entrevista ao Broadcast Político, que a atuação do presidente do partido, Carlos Lupi, em promover a candidatura presidencial do ex-ministro e recém-filiado à legenda Ciro Gomes sem realizar prévias é uma "gota d'água" para ele deixar o partido. Ele disse que ainda não tomou uma decisão sobre quando e para qual partido deve migrar.

Questionado se deve ir para o PPS, partido do seu "velho amigo" Roberto Freire (SP), para se candidatar ao Palácio do Planalto em 2018, ele preferiu deixar seu futuro em aberto. "Pode ser prematuro dizer que não vou (para o partido)", disse, ao fazer uma analogia. "Me parece a história de um cara não vai bem no casamento e pergunta o nome da futura mulher, eu duvido que ele diga."

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Ex-governador de Brasília e ex-ministro da Educação de Lula pelo PT, Cristovam disse que o descontentamento com Lupi vem desde a eleição de 2006, quando se candidatou a presidente pelo PDT. Segundo ele, o presidente do partido criticava-o por não "bater" no Lula durante a disputa presidencial. Ele resistiu ao avaliar que, com pouco tempo de propaganda na televisão, seria melhor usá-lo apresentando propostas. "Eu tinha só dois minutos, como vou perder meu tempo para criticar?", questionou.

O senador pelo PDT disse que, logo após a eleição, Lupi aceitou um ministério no governo reeleito de Lula para o partido - que, em sua avaliação, caminhou para ser um "apêndice" do PT. Para Cristovam, embora reconheça o valor do presidente do partido em manter o PDT mesmo após a morte do maior líder Leonel Brizola, em 2004, esse processo de "absorção" do partido está aniquilando a legenda.

"O partido não está cumprindo o desafio de ter uma proposta alternativa, que o PSDB não está propondo", afirmou. Cético, ele disse não ver sinais de melhora na política e na economia para 2016 e citou o fato de que a troca no Ministério da Fazenda com a chegada de Nelson Barbosa não tem o condão de recuperar a credibilidade que o País precisa.

O pedetista criticou ainda a postura de Lupi de defender a expulsão dos integrantes do partido que votarem a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. Mesmo ressaltando que ainda não tomou uma decisão sobre como vai votar, ele disse que ficará ao lado dos que se insurgirem contra a posição da cúpula do partido.

O senador Cristovam Buarque (PDT) pretende disputar a Presidência da República em 2018. Em entrevista ao site Congresso em Foco, divulgada nesta terça-feira (10), o pedetista confirmou o desejo e disse estar “pronto” para a corrida. Sob a ótica dele, “nenhum político tem o direito, neste momento, de dizer que fica de fora”.

“Nós temos duas crises muito profundas: uma crise circunstancial, conjuntural, momentânea, que é a inflação, o déficit fiscal, a desarrumação que o país vive, que é a recessão; e temos uma outra, que é a de arrumar a casa do Brasil e construir um país diferente”, avaliou. Para o senador, o “Brasil diferente” só será possível quando, por exemplo, existirem projetos no Governo Federal que comemorem quando uma família não precisar do Bolsa Família. 

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Apesar da certeza de que está pronto para o pleito, Buarque terá que disputar a indicação do PDT com o ex-ministro Ciro Gomes. Indagado sobre como pretendia se sobressair diante do cearense, o senador pontuou que não vai mudar seu estilo diplomático. “Preferia que perguntasse a ele como é que, com o espírito aguerrido dele, vai enfrentar um diplomático. Eu não vou mudar meu estilo. Não consigo, aliás, mudar meu estilo. E não vejo por que mudar. Eu vou continuar nesse estilo de composição, de compromisso, de diálogo. E falando manso, como dizem”, garantiu.

Na entrevista, Cristovam ainda avaliou a conjuntura nacional e disse não acreditar na possibilidade de extinção do PT. “Acho que o PT não vai desaparecer. O PT tem uma história, uma militância. Vai entrar, ao meu ver, em um período de diminuição de influência, mas vai voltar. E vai voltar melhor”, observou.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse neste sábado, 11, no Twitter ser uma "vergonha" o PDT ter votado na Câmara a favor do projeto da terceirização. O projeto de lei (PL 4330/04) teve seu texto base aprovado na Câmara na quarta-feira, 8. O texto opõe sindicalistas, que afirmam que a lei vai prejudicar os trabalhadores, e empresários, que dizem que a lei ampliará a oferta de empregos. A principal crítica dos sindicalistas é a abertura à terceirização de atividades-fim.

Buarque respondeu a mensagens de alguns usuários na manhã de hoje. O usuário @evaldodesousa tuitou: "E o PDT votando contra os trabalhadores.; #Terceirização". Ao que o senador respondeu: "Vergonha". Dos 18 deputados do partido que votaram na quarta-feira, apenas cinco foram contrários ao texto base do projeto de lei: Damião Feliciano (PB), Marcelo Matos (RJ), Marcos Rogério (RO), Subtenente Gonzaga (MG) e Wolney Queiroz (PE).

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As trocas de mensagens no Twitter começaram a partir do tuíte do usuário @prosaique, que elogiou a postura de Buarque e de José Antonio Reguffe (DF) de defenderem a saída do PDT do governo. Cristovam Buarque respondeu: "Os outros 4 senadores também querem. Falta Lupi" - em referência ao presidente nacional da legenda, Carlos Lupi.

O senador, que foi ministro da Educação no início do primeiro governo Lula, disse que já alertava que o PDT corria riscos ao compor o governo desde 2006 (primeiro ano do segundo mandato de Lula). "Quando em 2006 PDT entrou no governo Lula, avisei que tomávamos veneno histórico, oito anos depois PDT sente os efeitos", disse Buarque em outra mensagem publicada neste sábado. Nas trocas com outros usuários admitiu que "todo partido é balaio de gato", mas que o "problema é ser balaio na garupa do PMDB/PT".

Cristovam Buarque tem feito críticas abertas ao governo. Em março, disse que a presidente Dilma Rousseff "está de joelhos diante de um grupo que comanda o Congresso" enquanto a oposição "se diverte". Na ocasião, disse que está claro que não houve apenas uma "escorregadela" do governo na condução da economia, mas uma sequência de erros graves, envolvendo tarifas, desonerações, "descuido com a poupança" e "má gestão da infraestrutura".

Nas postagens no Twitter na manhã deste sábado, Cristovam foi questionado também sobre sua principal área de atuação política, a educação, e sobre um encontro com o novo ministro Renato Janine Ribeiro. "Muito bom. Vi ministro que sabe, falta Presidente que queira", comentou sobre Janine. "Pátria Educadora é a nação cuja sociedade valoriza educação e seu governo encarna esta vontade nacional. Não somos Pátria Educadora nem para a sociedade nem para o governo", completou.

Acompanhando do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o governador Paulo Câmara (PSB), recebeu na noite desta quarta-feira (11), no gabinete do Executivo Estadual, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A audiência no Palácio do Campo das Princesas, no Recife tratou do cenário político e econômico do Brasil.

O pessebista se disse honrado em receber Buarque por ser um grande pernambucano que sempre ajudou o Estado. Câmara também avaliou a conversa como proveitosa e elogiou as experiências do senador como gestor público.

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O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ministra uma palestra para jovens, nesta quarta-feira (11), às 15h, no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). O tema do encontro é “Acordem, meninos!”. O pedetista deverá abordar assuntos como a crise ecológica, formação acadêmica, luta política e economia.

Alunos das Escolas Estaduais Brigadeiro Eduardo Gomes e Governador Barbosa Lima vão compor a plateia. O evento faz parte do projeto “Eleitor do Futuro”, coordenado pela Escola Judiciária Eleitoral (EJE). Na ocasião, o político também divulgará o seu livro "O Erro do Sucesso".

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Logo após a palestra no TRE, às 17h30, o senador tem uma audiência marcada com o governaodr de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). O encontro será no Palácio do Campo das Princesas. 

 

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou, nesta sexta-feira (27), que sente falta da atuação de um estadista para contornar a crise que o Brasil tem passado. Segundo ele, o país passa passa por um “terremoto”. "Onde estão os Tancredos e os Ulysses de hoje, capazes de agarrar propósitos novos para o Brasil e nos aglutinarem em torno deles, com bandeiras que nos levem em direção ao novo Brasil?", questionou.

Na opinião do senador, há uma crise imediata e uma crise estrutural, de longo prazo. A imediata é consequência do excesso de gastos, que gerou déficit fiscal, da elevação do custo Brasil, que levou à perda de mercado externo e faz com que haja déficit na balança comercial. Mas há ainda uma crise de propósitos, de rumos, que discuta onde o Brasil quer chegar e onde os políticos querem levar os 200 milhões de cidadãos brasileiros.

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Na noite de quinta-feira (26), Cristovam disse ter participado de uma conversa com cidadãos que afirmaram “não confiar nos políticos”. Ele disse lamentar que os representantes da população não consigam ouvir a voz das ruas e guiar o país para um futuro diferente, de ruptura, como aconteceu quando o Brasil saiu do império para a república, da escravidão para a liberdade, do meio rural para a cidade, da ditadura para a democracia.

"O futuro daqui para frente é outro. É nesse que eu me engajo tanto na luta pela educação, porque a grande riqueza do futuro virá do conhecimento. O conhecimento vem da ciência e da tecnologia, que vem das universidades, que vem do ensino médio, que vem do ensino fundamental, que vem desta coisa chamada educação de base. Essa vai ser a base da riqueza do futuro", afirmou.

*Com informações da Agência Senado.

O senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) comandará, nesta quinta-feira (15), um ato público contra o terrorismo e a islamofobia. A mobilização vai acontecer no auditório do Interlegis, no Senado, e deve contar com a participação de políticos, jornalistas, diplomatas e representantes da sociedade civil brasileira. O evento será chamado de Somos Charlie, em homenagem ao jornal francês Charlie Hebdo, que teve a sede invadida por terroristas islâmicos que assassinaram 12 pessoas, entre jornalistas, chargistas e policiais.

Entre os convidados estão o ministro conselheiro da Embaixada da França no Brasil, Gael de Maisonneuve; os presidentes da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slavieiro; e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Augusto Schroder; mais o representante do Centro Islâmico de Brasília, xeque Muhammad Zidan.

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O ato, que será realizado das 11h às 13h, vai lembrar os atentados ocorridos em Paris na semana passada e debater as liberdades de expressão e de culto religioso. Depois do massacre, mais dois episódios de tensão ocorreram em Paris, simultaneamente. Os dois terroristas foram encurralados pela polícia francesa em uma fábrica ao norte da cidade, fazendo inicialmente alguns reféns.Outro extremista invadiu um mercado de produtos judaicos, também na capital francesa, fazendo reféns para exigir que os responsáveis pelas mortes no Charlie Hebdo fossem liberados. A polícia invadiu os dois lugares e matou os terroristas. Quatro reféns judeus morreram e a mulher que acompanhava o extremista do mercado judaico fugiu.

Ao fazer uma reflexão sobre as perspectivas do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou, nesta sexta-feira (7), em discurso no Plenário do Senado, que a petista receberá de si própria "uma herança maldita". Cristovam cobrou uma mudança de postura do governo e a adoção de uma nova política econômica que permita ao país sair do atual cenário, que beira a recessão segundo ele.

"O que desagrega mais imediatamente um país é a crise econômica. A educação está péssima, mas o país continua funcionando. A saúde vai mal, mas o país continua funcionando, mas quando a economia vai mal é o conjunto da sociedade que entra em crise. Nossa economia não está bem", argumentou. "O governo atual começa com uma herança maldita que ele mesmo criou", acrescentou.

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Segundo Cristovam, a estimativa de crescimento de 0,24% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme apontam economistas, representa, na prática, o empobrecimento de todos os brasileiros. "Isso é uma clara recessão do ponto de vista per capita, porque a população cresce a mais de 0,24% ao ano. E se o PIB cresce apenas 0,24% a população cresce a mais que isso é porque cada brasileiro empobreceu", avaliou.

O senador reconheceu avanços sociais obtidos pelo PT nos últimos 12 anos e afirmou que o país já esteve pior antes, mas avaliou que questões importantes como saúde, educação e mobilidade urbana "permanecem como problemas em que pouco se avançou". 

Política

Ao listar os problemas pelos quais o país passa e apontar perspectivas nebulosas para o futuro próximo, Cristovam afirmou que uma alternância no poder poderia ser benéfica, pois permitiria que o novo governante tomasse as medidas necessárias para garantir uma mudança de rumos na economia.

"Lamentavelmente o próximo governo não começa em lua de mel com a população. Teve a maioria dos votos, mas muitos dos que votaram no PT votaram porque não queriam a volta do PSDB", disse.

Da mesma forma, acrescentou Cristovam, muitos que votaram em Aécio Neves não queriam a continuação do PT. Para o senador, o quadro político atual não "empolga" e demonstra uma profunda desconfiança dos eleitores com relação aos partidos e políticos. O senador ainda classificou como trágica e arriscada a polarização entre PT e PSDB, que segundo ele, está no limite do fanatismo.

*Com informações da Agência Senado

Um dos principais aliados da candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, o senador Cristovam Buarque (PDT) declara, em vídeo, o apoio à candidatura de Armando Monteiro (PTB) ao governo de Pernambuco. No esquete, Buarque grifa que o petebista incorpora "a inovação" e o pensamento "no futuro do país".

“Ele (Armando Monteiro) pensa o futuro. E ao pensar o futuro, ele pensa o conjunto. O conjunto da sociedade. E esse conjunto na sua dinâmica, na sua evolução, no seu progresso”, crava o pedetista. O vídeo de 30 segundos começou a ser divulgado nessa quinta-feira (28).

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Veja o vídeo na íntegra:

 

 

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegaram em torno das 9h50 deste domingo (17) ao velório do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, realizado no Palácio do Campo das Princesas. Outros políticos presentes incluem José Serra, candidato a senado de São Paulo, o senador Cristovam Buarque e a candidata a vice de Eduardo, Marina Silva.

Os filhos e esposa de Eduardo foram aplaudidos e abraçados. o grito “Eduardo, guerreiro, do povo brasileiro” voltou a ecoar nesta manhã. Lula também foi aplaudido e segurou Miguel, filho mais novo de Eduardo. Já Dilma recebeu algumas vaias do povo.

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Com informações de Marina Meireles

 

A possibilidade de regulamentação da produção, comércio e uso da maconha voltou a ser debatida nesta segunda-feira (11) pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. A discussão fez parte da segunda rodada de uma série de audiências públicas promovidas pela comissão para decidir, com base em relatório que será elaborado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), se o tema será alvo de projeto de lei.

"Eu não tenho uma posição. Não estou convencido de nada", afirmou o senador do Distrito Federal. Para ele, o Brasil está perdendo a guerra contra as drogas, o que mostra que a proibição não está dando certo, da maneira que feita hoje.

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"É preciso que a proibição seja o caminho, mas que seja diferente. Temos que procurar outro caminho para enfrentar: ou regulamentando, não para permitir o uso, mas para resolver o problema, ou criando novos mecanismos que, sem regulamentar, façam com que a gente consiga ganhar a guerra."

"Não queremos a maconha legalizada em nosso país; não queremos o argumento de que ela é benéfica para a saúde como medicamento, porque, se fosse esse o argumento, não seria pelo fumo, seria pela transformação dos componentes medicinais dela em comprimidos, em cápsulas, em qualquer tipo de medicamento. Mesmo assim, não é unanimidade na medicina internacional que a maconha é benéfica para a saúde", disse o analista de sistemas Alamar de Carvalho.

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A relação entre drogas e violência também foi abordada na reunião da CDH. Para o representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), Nivio Nascimento, a educação foi deixada em segundo plano. Segundo Nascimento, não há comprovação de efeitos da regulamentação da maconha, seja no nível de consumo ou na redução da violência.

"Durante muitos anos, as políticas de drogas centraram-se na redução da oferta por meio de ações de repressão ao uso, porte e tráfico de entorpecentes. Erros ocorreram, mas também acertos. O fato é que ficou em segundo plano a redução da demanda, que se traduz em ações destinadas à educação, ao tratamento e à reintegração social de usuários e dependentes", disse Nascimento.

"Se o governo legaliza, qual é a moral, qual é a situação em que o pai que está tentando conversar, manter um diálogo com seus filhos? Vai dizer para ele: 'não faça isso, não use maconha, porque ela causa isso, isso, isso, uma série de problemas para a saúde.' Qual é a moral que ele vai ter, se a criança ou adolescente vai dizer: "Olha, o Estado brasileiro autorizou! Papai, deixe de ser careta! Que bobagem é essa que o senhor está falando aqui? O Brasil autoriza", questionou um dos participantes da audiência pública, que não se identificou.

Na reunião, também se manifestaram pessoas favoráveis à regulamentação. Um deles, o estudante de ciência política Victor Dittz, disse que a política atual "é ineficaz e que existem inúmeros pontos para refutar qualquer argumento proibicionista, seja a anticonstitucionalidade da Lei de Drogas, seja o cerceamento de direitos individuais, seja o interesse medicinal".

Na mesma linha, o também estudante da Universidade de Brasília (UnB) Filipe Marques pediu mudanças na lei. "Não se trata de legalizar. Já está legalizado. As pessoas consomem independentemente  de ser proibido, ou não. Quando se legaliza, dá-se a chance ao Estado de pelo menos acolher essas pessoas [consumidores]" , destacou.

Cristovam Buarque também leu a carta de Maria Aparecida Carvalho, mãe de Clárian, de 11 anos. Ainda bebê, a menina foi diagnosticada com Síndrome de Dravet, descrita pela mãe como "uma forma rara e catastrófica de epilepsia mioclônica na infância, que pode ser fatal, além de gerar atrasos no desenvolvimento cognitivo, distúrbios sensoriais e problemas de equilíbrio". De acordo com Aparecida, foi só a partir do uso do CBD, óleo extraído da maconha, que a menina teve uma melhora considerável e passou a ganhar qualidade de vida.

Os debates na Comissão de Direitos Humanos sobre o assunto vão continuar. A próxima audiência pública sobre o tema  será no próximo dia 25, às 9h.

A exibição de filmes nacionais está perto de virar obrigação nas escolas brasileiras de educação básica, para alunos até o 9º ano. Nesta quinta-feira (5), o Senado aprovou, em Brasília, a mudança na Lei nº 9.394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O projeto agora será enviado à sanção presidencial.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) é o autor da proposta. Segundo informações do Senado, ele usou como argumento que a arte deve ser parte fundamental do processo educacional e que a criança que não tem contato com manifestações artísticas se transforma em um adulto desinteressado por cultura.

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O senador Cristovam Buarque (PDT) cobrou, em pronunciamento nesta quinta-feira (8), propostas novas e ousadas dos candidatos à Presidência da República. Na opinião do parlamentar, sobram críticas e faltam planos objetivos de governo para resolver os principais problemas do País.

O parlamentar apontou entre os principais desafios o sistema de transporte público; o enfrentamento à violência; e o combate à corrupção. Para ele, a redução da maioridade penal e a proibição de manifestações populares são exemplos de propostas equivocadas. O senador destacou pesquisas que apontam a preferência do eleitor pelo voto em branco ou nulo. Para ele, trata-se de "um recado do descontentamento com as lideranças”.

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Para recuperar a credibilidade das instituições, estabelecer regras para uma gestão honesta e garantir mudanças duradouras, Cristovam Buarque defende, principalmente, o investimento em educação. “É preciso de uma proposta nova, de uma visão nova para o futuro. É precisa ter uma economia baseada na alta tecnologia, uma educação que assegure escola igual para todas as crianças desse país”, afirmou o pedetista.

 

O deputado federal Raul Henry (PMDB) e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) vão participar de um chat para sobre educação no Brasil, nesta sexta-feira (11), no portal de debate do PPS. O bate-papo será mediado pelo vereador do Recife, Raul Jungmann (PPS), e está agendado para às 19h30. A inicativa vai coletar sugestões para a construção do programa de governo do ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB).

As propostas da aliança PPS-Rede-PSB devem ser lançadas em junho, durante a convenção nacional do PSB e oficialização, regimental, da candidatura de Campos. O documento será baseado em cinco eixos: Estado e a democracia em alta intensidade; Economia para o desenvolvimento sustentável; Educação, cultura e inovação; Políticas sociais e qualidade de vida; Novo urbanismo e o pacto pela vida. 

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O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) anunciou a apresentação de três projetos de lei, incluindo os temas da reforma agrária, restrição da remessa de lucros ao exterior por empresas multinacionais e aprimoramento do sistema de educação pública.

Segundo o pedetista, o resgate desses temas é uma forma de homenagear a todos os brasileiros que lutaram, na década de 60, pelas reformas de base anunciadas pelo presidente João Goulart.

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Os três projetos, além da assinatura do parlamentar, serão também subscritos pelos senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Pedro Simon (PMDB-RS).

“A reforma agrária teria deixado o Brasil com uma cara completamente diferente e melhor hoje do que a que nós temos, mas não fizemos. Preferimos dar um golpe militar para impedir aquela reforma e ela foi impedida. E, ao ser impedida, nós tivemos a tragédia da migração urbana de imensas massas em direção às cidades, sem emprego, com a pobreza gritante, com os serviços degradados, com uma inflação crescente e com a consequente violência”, lamentou o senador.

O senador Cristovam Buarque (PDT) deve relatar um projeto que sugere o uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha. O pedetista pediu à Consultoria Legislativa da Casa um estudo sobre a viabilidade de transformar a ideia em projeto de lei, para tramitação formal. Ele vai apresentar o resultado à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

A proposta prevê ainda que seja considerado legal "o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal". O senador pediu à Consultoria que informe como estão os processos de legalização do uso da maconha em outros países; quais são os impactos econômicos e científicos; quais são os benefícios e custos; e se a liberação contribui para aumentar ou diminuir o consumo da droga.

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De acordo com o parlamentar, ao ser indicado para a relatoria do projeto sentiu a necessidade de uma análise mais aprofundada. “Eu não vou devolver o processo, só porque é um tema tão polêmico. Eu vou assumir a responsabilidade de fazer um relatório com a posição que eu achar mais correta”, explicou.

A medida liminar pedida pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), em ação popular ajuizada para tentar garantir maior aumento no piso salarial nacional dos professores em 2014, foi indeferida no dia 10 de janeiro deste ano. A Portaria interministerial estabeleceu reajuste de 8,32%, o que resultaria num novo piso de R$ 1.697.37, já que o valor atual é de R$ 1.567,00. No entanto, segundo o parlamentar, o reajuste deve ser de 19% (R$ 1.864,73), para que seja respeitada a legislação em vigor.

A Portaria Interministerial 16/2013, assinada pelos ministérios da Educação e da Fazenda, apresentou uma nova estimativa de custo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para 2013, que serve de referência para a correção do piso salarial do magistério em 2014. O senador Cristovam e entidades sindicais, porém, discordam do critério utilizado pelo governo.

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Na ação popular ajuizada por Cristovam, distribuída para a 6ª Vara Federal do DF, ele cita pesquisa do DataSenado na qual a maioria dos entrevistados apontou a baixa remuneração dos professores como o maior problema da educação pública. Ele argumenta que a portaria interministerial é ilegal por desrespeitar os cálculos estabelecidos para o reajuste pela legislação em vigor.

Para o senador, o reajuste estabelecido pelo governo para 2014 não respeita a resolução do Ministério da Educação que, em 2012, definiu critério para reajuste do piso nacional, criado pela Lei 11.738/2008, oriunda de projeto de lei de autoria do próprio Cristovam.

O governador Eduardo Campos (PSB) almoçou nesta sexta-feira (10) com o senador Cristovam Buarque (PDT) na sede provisória do Palácio do Governo, no Centro de Convenções, em Olinda. Os dois discutiram o cenário político nacional e sobre as estratégias da campanha eleitoral para a Presidência da República do líder do PSB.

“Ele sabe que estou aqui de férias na praia de Porto de Galinhas e me chamou para almoçar. Falamos de eleição, mas discutimos mais ainda do que o Brasil está precisando. Da perda de qualidade de vida nas grandes cidades por causa da violência, do trânsito, do sistema de saúde, da escolaridade. A qualidade de vida está caindo, essa é a preocupação dele”, afirmou o pedetista, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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O senador voltou a dizer que tem total simpatia na candidatura de Eduardo Campos. Ele admitiu que membros do PDT podem ter uma postura independente no pleito deste ano. “No mês de março devemos ter uma reunião da Executiva Nacional. Muitos membros do partido têm simpatia especial por Eduardo (Campos), mas quem está ligado ao Ministério (do Trabalho – liderado por Manoel Dias – PDT), quer apoiar a presidente Dilma (Rousseff – PT) (...) Eu acho que dificilmente vai ser fechada (a escolha por um candidato). Vai haver pessoas que não vão apoiar a posição do partido. Seja para Eduardo ou para Dilma”, disse.

PT

Cristovam Buarque relatou que o PT está com receio que Eduardo Campos chegue ao segundo turno. Segundo o senador, os ataques feitos pelo Partido dos Trabalhadores nas redes sociais mostram a angústia do partido de Dilma Rousseff com o crescimento do presidente do PSB nas pesquisas.

“Eu acho que o Partido dos Trabalhadores está percebendo que se o segundo turno for Dilma e Aécio (NEVES –PSDB) vai ser mais fácil ganhar a eleição. Eles estão querendo fazer campanha contra Eduardo, para ele não ir para o segundo turno”, analisou o parlamentar. “Se Aécio for para o segundo turno, uma boa parte, do eleitorado de Eduardo vota em Dilma, mas ao contrário seria diferente. Se Eduardo for para o segundo turno Dilma tem sérios riscos de perder a eleição”, completou.

 

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