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A Netflix revelou o trailer do filme nacional "Carga Máxima". Estrelado pelo ator e cantor Thiago Martins, o longa de ação chega à plataforma de streaming no dia 27 de setembro.

A história segue o piloto de corrida de caminhão Roger (Martins), que compete com a pilota Rainha (Sheron Menezzes). A equipe de Roger não vai bem e para mantê-la, ele decide trabalhar para a quadrilha de Fumaça (Milhem Cortaz), que atua no roubo de cargas. Ao decidir sair, ele percebe que não será tão fácil se livrar do esquema.

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Com direção de Tomás Portella, o elenco também conta com Evandro Mesquita (A Grande Família), Paulinho Vilhena (A Teia) e Raphael Logam (Impuros). Carga Máxima é o primeiro filme brasileiro de ação da Netflix.

“Estamos descobrindo um jeito muito legal de fazer filme de ação, um jeito brasileiro de fazer isso. A gente quer ver todos os gêneros na nossa língua, com a nossa cultura, com os nossos tipos de conflito. Roubo, fuga, polícia, bandido, caminhão, corrida”, diz o diretor Portella.

Assista ao trailer:

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A Netflix anunciou, nessa terça-feira (13), que investirá em novos conteúdos nacionais para sua plataforma de streaming. Os lançamentos serão de filmes, séries, documentários e reality shows.

Segundo a empresa, todo mês haverá um novo conteúdo brasileiro. O trailer "Mais Brasil na Tela" confirmou o anúncio da empresa.

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Algumas obras reveladas no vídeo já estão disponíveis ou em pré-estreia para os assinantes da plataforma. Diversas novidades foram mostradas, como os filmes 'Confissões de uma Garota Excluída' e 'Amor Sem Medida’; o reality show 'Casamento às Cegas Brasil' e a segunda temporada de 'Sintonia'.

Veja a lista completa dos conteúdos com produção brasileira:

- "Amor Sem Medida" (Filme)

- "Confissões de uma Garota Excluída" (Filme)

- "Diários de Intercâmbio" (Filme)

- "Sintonia" (2° Temporada)

- "Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime" (Documentário, já disponível)

- "É o Amor: Família Camargo" (Documentário)

- "João de Deus" (Documentário)

- "Emicida: AmarElo - Ao Vivo" (Disponível em 15/07)

- "Brincando com Fogo Brasil" (Reality Show)

- "Casamento às Cegas Brasil" (Reality Show)

A luta contra o racismo vem ganhando mais destaque este ano por causa dos protestos, nos Estados Unidos, pelo assassinato de George Floyd, homem negro que foi morto pela polícia americana. O LeiaJá separou 5 filmes que denunciam as mazelas do racismo aqui no Brasil.

1 – A Negação do Brasil (2000)

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Dirigido por Joel Zito Araújo, o documentário exprime a inclusão de pessoas negras em novelas brasileiras. Milton Gonçalves, Zezé Motta e Ruth de Souza são alguns dos nomes que concederam depoimentos para que a obra ganhasse forma. 

 

2 – Quase Dois Irmãos (2004)

Estrelado por Flávio Bauraqui (54) e Caco Ciocler (48), o filme apresenta a narrativa de dois amigos de infância que se encontram na prisão de Ilha Grande. Eles entram em conflito quando percebem que estão em grupos opostos dentro da penitenciária: o grupo de presos políticos, formado por brancos, e os presos comuns, em sua maioria negros. O elenco conta com Babu Santana (40), ator e ex participante da última edição do Big Brother Brasil. 

 

3 – Cores e Botas (2010)

Na narrativa, Juliana Vicente apresenta a história de Joana, uma garota negra que sonha em ser paquita da Xuxa mas se depara com a dificuldade de alcançá-lo, por ser diferente das outras e da apresentadora.

 

4 – Kbela (2015)

O curta de Yasmin Thainá é baseado no filme "Alma no Olho" (1974), de Zózimo Bulbul (75). A produção explora as diversas fases e as dificuldades do processo de se reconhecer como mulher negra dentro da sociedade.

 

5 – M8 – Quando a Morte Socorre a Vida (2019)

O cineasta Jeferson De conta a história de um estudante de Medicina que, durante as aulas, se depara com o cadáver de um homem negro identificado como M8. Intrigado, ele passa a buscar respostas quando percebe que todos os corpos do laboratório da universidade são negros. 

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) tomou uma decisão drástica. Depois de limitar recursos para projetos do audiovisual, a agência acabou retirando do site oficial os filmes que estão nos cinemas brasileiros. Além da internet, os cartazes que estampavam os corredores da Ancine também foram removidos das paredes, segundo informações do jornal O Globo.

No dia 16 agosto, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em uma live no Facebook que filmes LGBT teriam recursos vetados pela Ancine, negando que a decisão de barrar as produções com essa temática era uma forma de censura, mas que os projetos fossem financiados por iniciativa privada. "Quem quiser pagar, que fique à vontade. Não iremos interferir em nada. Mas, fomos garimpar na Ancine filmes que estavam sendo prontos para ser captados recursos no mercado", disse.

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Vivendo sob ameaças de um filtro cultural, a Ancine patrocinou filmes que acabaram sendo premiados. Entre as produções estão os sucessos Aquarius, O Palhaço, Tropa de Elite, Cidade de Deus e Que Horas Ela Volta?, esse último protagonizado pela atriz Regina Casé e dirigido por Anna Muylaert.

Comemorado em 19 de junho, o Dia do Cinema Brasileiro homenageia a sétima arte produzida no país e faz alusão ao dia em que o cinegrafista e diretor Afonso Segreto registrou as primeiras imagens em movimento no território brasileiro, em 1898, da entrada da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

A produção cinematográfica nacional possui diversas obras de qualidade e que merecem ser valorizadas. Confira cinco filmes brasileiros para você assistir no cinema nesta quarta-feira (19):

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1. "Beatriz"

No filme dirigido por Alberto Graça, a talentosa Marjorie Estiano interpreta Beatriz, uma mulher que inspira as histórias do novo livro do marido Marcelo (Sergio Guizé). A personagem é fundamental para alimentar a criação do escritor, mas o ciúme põe em cheque os limites da relação do casal, o que não poderia resultar em outra coisa senão um drama cada vez mais perigoso.

"Beatriz" - 100 minutos. 16 anos. Veja o trailer.

 

2. "Kardec"

O drama dirigido por Wagner de Assis narra a história do educador, tradutor e escritor francês Hypolite Leon Denizard Rivail (1804-1869). Conhecido como Allan Kardec, ele é o autor dos cinco livros que integram a codificação do espiritismo, entre eles "O Evangelho Segundo o Espiritismo", uma das doutrinas mais praticadas no Brasil.

"Kardec" - 110 minutos. 10 anos. Veja o trailer.

 

3. "Amazônia, O Despertar da Florestania"

A atriz Christiane Torloni estreia como diretora neste documentário que discute como o Brasil tem lidado com a natureza e seus recursos naturais, assim como em que estado se encontra a floresta amazônica. A produção é a partir de entrevistas com especialistas de diversas áreas e com o resgate de figuras históricas, a fim de refletir sobre a identidade brasileira.

"Amazônia, O Despertar da Florestania" - 106 minutos. Livre. Veja o trailer.

 

4. "Viagem Interior"

O pensamento transformador a nível pessoal, social, econômico e político do reconhecido psiquiatra Claudio Naranjo é abordado neste documentário que o acompanha em uma de suas temporadas de cursos e conferências pela América Latina. Durante a viagem, Claudio fala de suas origens, de seus mestres, da influência de suas ideias na educação e da sua proposta por uma revolução psicodélica. A direção ficou por conta de Gloria Matamaia.

Informações: www.itaucinemas.com.br

 

5. "Amazônia Groove"

Neste documentário, o diretor Bruno Murtinho traça um retrato aprofundado das histórias dos músicos tradicionais do Norte brasileiro, responsáveis pelo Boi Bumbá e pelos ritmos que originaram gêneros musicais como o tecnobrega.

"Amazônia Groove" - 84 minutos. Livre. Veja o trailer.

A rede Cinemark promove nesta segunda-feira (13) a 18ª edição do Projeta Brasil, que exibe as principais produções nacionais lançadas entre 2016 e 2017 por R$ 4. Ao todo, são 32 longas de diversos gêneros e para todas as idades em mais de 600 salas. A renda arrecada será revertida para projetos e programas de incentivo à produção cinematográfica do Brasil. Confira a lista completa de filmes nesta edição:

Minha Mãe é uma Peça 2 (2016)

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Polícia Federal - Alei é para todos (2017)

D.PA - Detetives do Prédio Azul (2017)

Meus 15 Anos (2017)

Bingo – O Rei das Manhãs (2017)

O Vendedor de Sonhos (2016)

Um Tio Quase Perfeito (2017)

O Rastro (2017)

Divórcio (2017)

O Filme da Minha Vida (2017)

Internet - O Filme (2017)

Os Penetras 2 - Quem Dá Mais? (2017)

Lino – Uma Aventura de Sete Vidas (2017)

Eu Fico Loko (2017)

João, O Maestro (2017)

TOC - Transtornada Obsessiva e Compulsiva (2017)

Duas de Mim (2017)

Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood (2017)

Amor.com (2017)

Elis (2016)

Como se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017)

Chocante (2017)

Doidas e Santas (2017)

As Aventuras do Pequeno Colombo (2017)

Bugigangue no Espaço (2017)

Cine Sesi Cultural exibe filmes gratuitamente nos municípios de Arara e Bananeiras. Serão apresentados filmes nacionais, animações e curtas-metragens. O evento começa nesta sexta-feira (4) e vai até domingo (6). Entre os filmes exibidos estão: ‘O Menino No Espelho’, dirigido por Guilherme Fiúza Zenha, lançado em 2014; ‘Zootopia’, uma animação da Disney dirigida por Byron Howard e Rich Moore, lançada em 2016; e , ‘Areia, Cidade Boa da Gota’ um curta-metragem produzido durante a oficina de Animação do Cine Sesi 2017 Paraíba na cidade de Areia.

Confira a programação:

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Arara
Sexta - a partir das 18h30
Curta-metragem ‘Guida’
Longa-metragem ‘Que Horas Ela Volta?’

Sábado - a partir das 18h30
Curta oficina de animação Coremas
Curta-metragem ‘Sophia’
Longa-metragem ‘O Menino no Espelho’

Domingo - a partir das 18h30
Curta oficina de animação ‘Areia, cidade boa da gota’
Curta-metragem ‘Caminho dos Gigantes’
Longa-metragem ‘Zootopia’

Bananeiras

Sexta - a partir das 18h30
Curta-metragem ‘Guida’
Longa-metragem ‘Que Horas Ela Volta?’

Sábado - a partir das 18h30
Curta oficina de animação ‘Serrote do Quati’
Curta-metragem ‘Sophia’
Longa-metragem ‘O Menino no Espelho’

Domingo - a partir das 20h
Curta-metragem ‘Areia, Cidade Boa da Gota’
Curta-metragem ‘Caminho dos Gigantes’
Longa-metragem ‘Zootopia’

Nova lei pretende levar o cinema brasileiro para todas as escolas. Agora, elas terão que exibir mensalmente pelo menos duas horas de filmes produzidos no Brasil. Para cineastas e especialistas, a exibição obrigatória vai ajudar a escoar a produção nacional, além de formar plateia. Será necessário, no entanto, cuidado na seleção dos filmes e no planejamento das aulas.

"Há pelo menos duas formas de o cinema entrar na sala de aula: uma, a mais danosa para a sociedade brasileira, quando entra como substituto do professor ou como simples dispositivo para compensar buraco na ausência do professor. A outra é o cinema como espécie de mediação para que os alunos comecem a entender o mundo. Aí está a grande potência, até mesmo política", explica a professora e pesquisadora Ramayana Lira – integrante do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual.

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Ramayana explica que existe uma especificidade na linguagem audiovisual, que não se trata apenas do conteúdo mostrado no filme, mas também da estética e de outros elementos. Para trabalhar as produções por completo, os professores devem ser capacitados. Segundo ela, é importante a participação dos pesquisadores em cinema nesse processo, além do Poder Público e dos próprios produtores, que terão mais uma canal de divulgação das obras.

"Deve haver uma preocupação com os filmes adequados a determinadas faixas etárias, se os filmes funcionam interdisciplinarmente ou só em uma disciplina. A mesma discussão que existe para a escolha dos livros didáticos deverá ocorrer com os filmes", defende.

Para o professor da Universidade de São Paulo (USP) Marciel Consani, a exibição dos filmes em todas as escolas do país será "uma tarefa desafiadora". Não há um hábito de ir ao cinema para ver filme brasileiro", diz ele, que é especialista em educomunicação. "A escola é uma plataforma interessante para criar esse hábito. Mas isso tem que ser feito da maneira correta, amparada metodologicamente, para que não se consiga o contrário, traumatizar os jovens com filmes maçantes e desinteressantes."

Um filme, segundo Consani, é um produto indivisível que deve ser analisado como obra completa. A exibição de trechos de filmes para que se dê tempo de analisá-los em um a aula pode ser algo danoso. A sugestão para tempos menores é que os professores escolham média e curta-metragens. Outra preocupação é não usar como verdade filmes que contenham erros históricos, por se tratarem de adaptações.

Nas salas de cinema, os filmes brasileiros têm ganhado espaço e público. Segundo o Informe de Acompanhamento do Mercado do primeiro trimestre de 2014 da Agência Nacional do Cinema (Ancine), no período, foram vendidos 35,8 milhões de ingressos. O público para filmes brasileiros aumentou em 15,9% em relação aos três primeiros meses de 2013, enquanto os estrangeiros tiveram uma redução de 0,6%. Apesar disso, as produções estrangeiras ainda detêm a maior parte da audiência (79,6% dos ingressos).

"O maior gargalo do cinema brasileiro é a distribuição. Fabricamos, fazemos filmes, mas eles não chegam às salas, ficamos a ver navios", diz o diretor de cinema Cláudio Assis. Seus longa-metragens Amarelo Manga (2002), Baixio das Bestas (2006) e Febre do Rato (2011) foram premiados em festivais de cinema nacionais e internacionais e todos receberam o título de melhor filme por um ou mais júri. As produções, no entanto, chegaram a poucas salas de cinema no Brasil.

"Nas escolas vamos ter a possibilidade de contribuir culturalmente para a formação social, a possibilidade de educar a criança para um olhar sobre a realidade brasileira, sobre o cinema brasileiro. O Brasil precisa de formação de plateia", analisa Assis.

O informe da Ancine mostra que foram 17 estreias de filmes brasileiros no primeiro trimestre nas salas de cinema e apenas cinco tiveram mais de 100 mil espectadores. Segundo o vice-presidente da Associação Paulista dos Cineastas, Sérgio Rosizenblit, a maior parte da produção não é exibida no cinema. Para se ter ideia, apenas em São Paulo estão sendo produzidas 100 obras.

Rosizenblit diz que existem grupos de trabalho discutindo formas de escoar melhor a produção e que um diálogo mais próximo com as escolas poderá entrar em pauta. Com o cumprimento da lei, o cinema brasileiro chegará a mais de 190 mil escolas em todo o país, segundo o Censo Escolar de 2013. O número é bem maior que o de salas, que, de acordo com a Ancine, são 2.738 no Brasil. "As escolas são essenciais. Vão multiplicar os espaços de exibição."

As escolas brasileiras terão de exibir, a partir de agora, filmes nacionais aos alunos. A determinação está presente na Lei nº 13.006, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27) e já está em vigor. "A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, duas horas mensais", determina a Lei. A regra vale para as escolas da educação básica, ou seja, até o 9º ano de ensino.

A nova Lei é assinada pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros da Educação, Henrique Paim, e da Cultura, Marta Suplicy. Na verdade, a nova regra acrescenta o parágrafo 8º ao artigo 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

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O autor do projeto, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), defende que a arte deve ser parte fundamental do processo educacional. Argumenta também, ao defender a proposta, que a criança que não tem acesso a manifestações artísticas usualmente se transforma em um adulto desinteressado por cultura e que por conta disso perde a chance de ter o "deslumbramento com as coisas belas". Cristovam também defendeu que o cinema é a arte mais fácil para ser levada às escolas.

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nessa quinta-feira (26), a Lei nº 13.006, que obriga a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica. O anúncio foi divulgado através do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (27).

De acordo com o documento, a exibição será componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola. As instituições de ensino deverão reservar duas horas mensais para a projeção dos filmes. Confira o documento no Diário Oficial.

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A exibição de filmes nacionais está perto de virar obrigação nas escolas brasileiras de educação básica, para alunos até o 9º ano. Nesta quinta-feira (5), o Senado aprovou, em Brasília, a mudança na Lei nº 9.394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O projeto agora será enviado à sanção presidencial.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) é o autor da proposta. Segundo informações do Senado, ele usou como argumento que a arte deve ser parte fundamental do processo educacional e que a criança que não tem contato com manifestações artísticas se transforma em um adulto desinteressado por cultura.

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Filmes nacionais serão exibidos nas aulas de arte das escolas de ensino básico. A medida foi aprovada nessa quarta-feira (9), pela Comissão de Educação e Cultura. Segundo a Agência Câmara de Notícias, o texto aprovado é um substitutivo do relator deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) ao Projeto de Lei 7507/10, do Senado, e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96).

De acordo com a agência, o substitutivo também inclui outra definição. As aulas de arte também devem prever o estudo de música, artes cênicas, visuais e audiovisuais, bem como patrimônio artístico, arquitetônico e cultural. Hoje, somente há a obrigação do ensino de música.

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Segundo o deputado, o objetivo principal da proposta é fazer com que os alunos tenham contato com várias representações artísticas. “Queremos que nossos alunos possam ter contato com as mais diferentes linguagens artísticas, garantindo-se a eles o acesso à rica diversidade cultural brasileira”, acredita Rubem.

O projeto já está em regime de prioridade e em caráter de conclusão. No entanto, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O mercado cinematográfico brasileiro ficou muito aquecido no ano passado, de acordo com os dados do Informe Anual de Acompanhamento de Mercado de 2011, divulgado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). O número de ingressos vendidos nas bilheterias dos cinemas foi recorde na última década, totalizando 143,9 milhões de bilhetes, com geração de renda bruta de R$ 1,44 bilhão. Sete filmes nacionais bateram a marca de 1 milhão de ingressos vendidos.

“Isso faz do mercado brasileiro um dos mais importantes do mundo em salas de cinema, o que aumenta a importância do país para a circulação e a exploração de filmes”, disse à Agência Brasil o presidente da Ancine, Manoel Rangel.

No ano passado, 99 filmes brasileiros foram exibidos nas salas de cinema do país. “Esse número é três vezes maior do que a quantidade de filmes brasileiros veiculados nas salas de cinema em 2003”, informou Rangel. Esclareceu que o número chegou bem próximo da meta estabelecida pelo governo federal em 2003, que era atingir um patamar de produção e lançamento de 100 filmes brasileiros por ano.

Outro dado relevante, segundo o presidente da Ancine, é que 66% da renda obtida com os filmes brasileiros (R$ 163,27 milhões) foram gerados por distribuidoras brasileiras. Rangel lembrou que, desde 2006, o governo federal tem investido no fortalecimento das empresas nacionais de distribuição, estimulando-as a trabalhar com filmes brasileiros. “O país ganha quando empresas brasileiras de distribuição aderem com força ao processo de produção e distribuição de filmes brasileiros”.

Por essa razão, ele considera que 2011 foi um ano muito positivo. O cinema brasileiro teve a terceira maior bilheteria dos últimos dez anos. Na comparação de 2011 com 2002, verifica-se a expansão de 304% na venda de ingressos para filmes nacionais e de 50,8% na renda gerada pelos filmes brasileiros.

Ainda no comparativo da última década, os ingressos totais subiram 171,51% e a renda bruta 144,79%. O informe mostra que houve incremento de 160,53% na quantidade de ingressos de filmes estrangeiros vendidos nas bilheterias de cinemas no Brasil entre 2002 e 2011 e crescimento de 71,36% na renda de filmes internacionais.

Em 2011, foram vendidos cerca de 17,9 milhões de ingressos para filmes brasileiros. Manoel Rangel explicou que no ano anterior, a venda recorde de 25,6 milhões de bilhetes para produções nacionais resultou de um fenômeno de bilheteria, o filme Tropa de Elite 2. Sozinho, o filme do diretor José Padilha levou aos cinemas de todo o país 11,4 milhões de pagantes. No ano passado, sete filmes nacionais ultrapassaram a marca de um milhão de espectadores.

De acordo com o Informe Anual de Acompanhamento de Mercado de 2011, que consolida os dados de mercado no período de 31 de dezembro de 2010 a 05 de janeiro de 2012, três filmes brasileiros ficaram entre as 20 maiores bilheterias do ano passado. São eles De Pernas para o Ar, com 3,09 milhões de espectadores pagantes, Cilada.Com (2,99 milhões), e Bruna Surfistinha (2,16 milhões de ingressos vendidos).

Os números reforçam, para Rangel, a importância da política do governo para o setor do audiovisual, que prevê incentivos fiscais à produção nacional. "Ela [a política do audiovisual] é decisiva para que a gente possa ter condições de um bom desempenho para o cinema brasileiro”. Citou como exemplo o filme De Pernas para o Ar, que teve quase 70% do orçamento financiados com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, que garantiram a finalização e o lançamento dentro do prazo previsto. “Esse é o objetivo da política pública”.

Em 2012, os cinemas de todo o país terão que exibir entre três e 14 diferentes filmes nacionais de longa-metragem por um tempo mínimo que varia conforme o número de salas em funcionamento. A cota mínima de exibição consta do Decreto 7.647, assinado pela presidenta Dilma Rousseff, foi publicada nesta quinta-feira (22), no Diário Oficial da União.

Regulamentada pela Agência Nacional de Cinema (Ancine), a chamada Cota de Tela é um instrumento legal adotado por vários países com o objetivo de promover a competitividade e a sustentabilidade da indústria cinematográfica nacional. No Brasil, segundo a Ancine, a “reserva de dias” vem sendo empregada desde a década de 1930, sendo reeditada e aprimorada anualmente conforme o desenvolvimento e as necessidades da indústria cinematográfica. Desde a década de 1990 a Cota de Tela é fixada por meio de decreto presidencial.

Para 2012, o decreto estabelece a cota mínima de três diferentes filmes brasileiros a serem exibidos por pelo menos 28 dias em cinemas com apenas uma sala. Tanto a quantidade mínima de títulos, quanto a de dias de exibição varia conforme o número de salas do complexo de exibição. Em estabelecimentos com 20 salas, por exemplo, a soma da exibição de ao menos 14 diferentes filmes brasileiros terá que totalizar um mínimo de 644 dias.

O número de títulos obrigatórios e de dias para 2012 é o mesmo que vigorou este ano. O número de dias mínimos de exibição, aliás, não sofre alterações desde 2005.  No ano passado, a Ancine justificou a maior exigência quanto à diversidade de obras pelo crescimento do número de lançamentos anual, que aumentou de 30 títulos em 2001 para cerca de 80 novas obras no biênio 2009-2010.

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