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O Ministério da Cultura divulgou hoje (10), no Diário Oficial da União (DOU), os critérios de seleção do filme longa-metragem que será indicado como candidato brasileiro ao Oscar 2018 de Melhor Filme em Língua Estrangeira da 90ª Premiação Anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences.

Poderão concorrer os filmes que tiverem sido lançados e exibidos inicialmente no Brasil, em sala de cinema comercial, por no mínimo sete dias consecutivos, entre 1º de outubro de
2016 e 30 de setembro de 2017. 

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A inscrição deverá ser feita na página do ministério até as 18h (horário de Brasília) do dia 31 de agosto.

A seleção do filme será realizada por Comissão Especial, composta por especialistas com atuação notória no setor audiovisual a serem indicados pela Academia Brasileira de Cinema.

A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura é a responsável pelo apoio à comissão, cuja composição ainda não foi divulgada.

A Comissão Especial de Seleção Oscar 2018 anunciará o resultado da seleção no dia 15 de setembro, segundo a portaria do DOU.

No ano passado, o filme Pequeno Segredo, dirigido por David Schurmann, foi indicado como representante do Brasil, mas não foi selecionado como finalista. O melhor filme foi Moonlight - Sob a Luz do Luar .

A 3ª edição da Mostra Pajeú de Cinema começa nesse domingo (14), e vai até o dia 20. Serão sete dias de exibição e reflexão de filmes no Cine São José, em Afogados da Ingazera, no Sertão pernambucano. Serão exibidos 37 curtas e nove longa-metragens, totalizando 46 filmes de dez diferentes estados, e, entre eles, 22 nunca exibidos em Pernambuco. O evento é gratuito e contará com mesas, debates e oficinas. A direção é assinada por William Tenório e Bruna Tavares e a curadoria fica por conta do crítico e pesquisador André Dib. 

Entre os títulos inéditos no Estado estão os curtas "Diamante – O bailarina”, “O estacionamento”, “Ferroada”, “Impeachment” e “Vazio do lado de fora”, este último, selecionado para o próximo Festival de Cannes. Entre as produções pernambucanas estão "Na missão, com Kadu", "Ainda me sobra eu", "FotogrÁfrica" e o inédito “Luz, Câmera, Carona!”. Outros destaques da programação são o filme "Entre os homens de bem", produzido sob o ponto de vista do deputado Jean Wyllys e que aborda de forma crítica a postura geral dos membros do Congresso Nacional, “O silêncio da noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras”, rodado no Sertão do Pajeú e da Paraíba, que faz um panorama da poesia na região e "Joaquim", que trata da história de Tiradentes.

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A programação inclui também as mesas "Cinema, Educação e Direitos Humanos", formada por Rosinha Assis (Recifest), no dia 16, com Anna Andrade (Mulheres no Audiovisual PE e Cartas ao Mundão) e Alexandre Pankararu (Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo); "Cinema, luta e resistência" composta por Elaine Una (Cineclube Casa Farol e Movimento #OcupeCineOlinda), no dia 17, com a jornalista Priscila Urpia (Cineclube CineRua / Movimento #CineRuaPE) e o realizador Pedro Severien (Ocupe Estelita) e "Participação e representação do negro no audiovisual", formada pela atriz Dandara de Morais, a realizadora Juliana Lima (Mulheres no Audiovisual PE) e Igor Travassos (produtor, realizador e cineclubista).

Já as oficinas da 3ª MCP serão realizadas entre os dias 8 e 13 de maio. Ao todo quatro oficinas serão ministradas na Secretaria Municipal de Assistência Social de Afogados de Ingazeira: captação de som, edição, produção e crítica de cinema, distribuídas nos turnos da manhã, tarde e noite.

Para conferir a programação completa basta acessar o site da Mostra Pajeú de Cinema.

Serviço

3ª Mostra Pajeú de Cinema

14 a 20 de maio

Cine São José (Avenida Rio Branco, 619, Afogados da Ingazeira – PE)

Gratuito

 

Amantes do gênero terror têm boa oportunidade para conferir a atual produção nacional de curtas-metragens. No próximo sábado (28), o cineclube Toca o Terror retoma as atividades em 2015 com uma sessão especial no auditório do Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), na Rua da Aurora, no centro do Recife.

Com início previsto para as 16h, a programação terá cinco filmes dos principais cineastas brasileiros do gênero, sendo quatro das obras ainda inéditas na capital pernambucana. Compõem a sessão os curtas “Revelações de um Cineasta Canibal”, “Judas”, “A Cor que Caiu do Espaço”, “Mal Passado” e “O Desejo do Morto”. 

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A classificação indicativa de todas as obras é de 16 anos e a entrada é gratuita. Desmembramento do blog e podcast, o cineclube Toca o Terror é o primeiro do gênero no Recife e, mensalmente, realiza sessões com exemplares do terror produzido dentro e fora do Brasil. 

Serviço:

CINECLUBE TOCA O TERROR

Exibição de novos curtas nacionais de terror:

“Revelações de um Cineasta Canibal”, de Rodrigo Aragão

“Judas”, de Joel Caetano

“A Cor Que Caiu do Espaço”, de Petter Baiestorf

“Mal Passado”, de Julio Wong

“O Desejo do Morto”, de Ramon Porto Mota

Data: Sábado – 28 de fevereiro – 16h

Local: MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – Rua da Aurora, 265, Boa Vista – Recife

Classificação Indicativa: 16 anos

Entrada Gratuita

Contato: http://www.facebook.com/TocaOTerror

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nessa quinta-feira (26), a Lei nº 13.006, que obriga a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica. O anúncio foi divulgado através do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (27).

De acordo com o documento, a exibição será componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola. As instituições de ensino deverão reservar duas horas mensais para a projeção dos filmes. Confira o documento no Diário Oficial.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aportou R$ 245 milhões para se associar a Eike Batista no projeto de uma fábrica de semicondutores (chips) em Ribeirão das Neves (MG). O montante equivale a uma fatia de 33,02% na SIX Semicondutores, empresa criada para tocar o empreendimento. O porcentual é o mesmo detido por Eike, de acordo com documentos submetidos ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Realizado no primeiro semestre, sem divulgação, o investimento consta em relatório do banco referente ao período. O projeto é tratado com discrição pelos sócios, já que a presidente Dilma Rousseff quer anunciar pessoalmente o investimento, afirmam fontes. Por problemas de agenda, o lançamento oficial vem sendo postergado há cerca de seis meses.

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O empreendimento também terá participação do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). À época da criação da SIX, a instituição de fomento adquiriu 6,5% das ações por meio da BDMGTEC, empresa criada exclusivamente para esse fim. Segundo o banco, esse porcentual teve um ajuste e agora é de 7,2%, o equivalente a R$ 45,54 milhões. Além disso, o BDMG também concederá um financiamento de R$ 64 milhões para a instalação da planta, cujas obras estão em fase inicial no município da região metropolitana de Belo Horizonte, o que inclui trabalhos de terraplenagem, de acordo com o diretor de Negócios com o Setor Privado do banco, Fernando Lage de Melo.

Os demais acionistas são a norte-americana IBM (18,8%), a construtora Matec (6,07%) e a empresa de tecnologia WS, comandada pelo ex-presidente da Volkswagen do Brasil, Wolfgang Sauer. Esses porcentuais são os submetidos ao Cade e podem ter sido alterados. A operação incluiu a emissão de ações por parte da SIX Semicondutores (antiga Companhia Brasileira de Semicondutores, controlada pela WS) e posterior subscrição pelos atuais sócios.

Com um investimento previsto de US$ 500 milhões, a empresa espera atender à crescente demanda de semicondutores no País, impulsionada nos últimos anos pelo crescimento dos mercados de computadores, celulares e aparelhos de televisão. A companhia pretende se dedicar à fabricação de circuitos integrados de sinais mistos, como sensores, “energy management / meters” e produtos para o segmento médico. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Até final de 2013, todos os canais brasileiros de séries, filmes, documentários e animação de TV por assinatura terão em sua grade de programação pelo menos 3h30 por semana de conteúdo nacional e de produção independente em horário nobre (período das 18h às 24h nos canais abertos e fechados convencionais e das 11h às 14h e das 17h às 21h nos canais para crianças e adolescentes).

A previsão é da superintendente executiva da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Rosana Alcântara, que explicou nesta segunda (30) que, embora as regras passem a valer a partir de setembro, as empresas devem demorar cerca de um ano para se adaptarem às mudanças da Lei da TV por Assinatura (Lei 12.485), publicada no fim do ano passado. “A partir de 13 de setembro, o consumidor já poderá sentir alguma modificação, mas o processo é lento e, de fato, a partir do ano que vem teremos mais conteúdos brasileiros em canais que, até então, não tinham nada de conteúdo nacional”.

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Rosana Alcântara participou nesta manhã da Audiência Pública na sede da Ancine no Rio de Janeiro sobre a minuta de Instrução Normativa (IN) sobre as penalidades por infrações cometidas nas atividades cinematográfica, videofonográfica e de comunicação audiovisual de acesso condicionado (TV por assinatura). As instruções normativas vão regulamentar a Lei da TV por Assinatura . Segundo Rosana, também é necessário tempo para fortalecer a cadeia produtiva do audiovisual, que vai contar até o fim deste ano com cerca de R$ 205 milhões em investimentos públicos.

Penalidades - As penalidades ligadas às multas e os valores a serem fixados têm sido as maiores dúvidas por parte dos empresários da TV fechada, segundo Rosana. Os representantes de escritórios de advocacia, associações de TVs por assinatura e de empresas envolvidas no setor que participaram da audiência tiraram dúvidas e fizeram sugestões durante o evento de hoje.

A proposta de IN classifica as infrações entre leves (“aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstância atenuante”), graves (“aquelas em que seja verificada uma circunstância agravante”) e gravíssimas (“aquelas em que seja verificada a existência de duas ou mais circunstâncias agravantes”).

Para determinada a multa, será levado em consideração as consequências da infração para a “indústria cinematográfica e videofonográfica no Brasil, a situação econômica do infrator e a reincidência”. As penalidades podem variar de advertência (infração leve), multas, inclusive diárias, que variam de R$ 500 a R$ 1 milhão, suspensão temporária do credenciamento e o cancelamento do credenciamento.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Televisões por Assinatura (ABTA), Oscar Vicente Simões de Oliveira, questionou a falta de hierarquização das penalidades. “Qualquer infração apresentada hoje tem as mesmas penalidades, sendo que algumas infrações causam pouco impacto e não devem ter a mesma penalidade que a de uma infração de grande impacto”. Segundo Simões de Oliveira, o maior temor dos empresários do setor é que os novos critérios e dispositivos de sanções acabem irrealizáveis e impeçam o crescimento do setor e da indústria do audiovisual. “Nosso setor é de capital intensivo e precisamos de pesados investimentos, por isso é importante que as regras do jogo sejam conhecidas e razoáveis, mas acreditamos no diálogo e a Ancine tem dado manifestações sucessivas de abertura e de troca. Esperamos que a gente consiga construir em conjunto algo que será bom para o setor”, disse o empresário.

Consulta pública - Além da audiência, uma consulta pública sobre a nova IN está aberta até dia 3 de agosto e os interessados podem enviar sugestões e críticas para o site da Ancine (ancine.gov.br). A partir da publicação dos dispositivos referentes às penalidades, a Ancine terá poder de fiscalizar, notificar, advertir, multar e até de tirar o sinal das empresas que infringirem a nova lei. Após a coleta de contribuições, a Ancine vai aperfeiçoar o texto e incia o processo de tomada de decisão.

A instrução normativa deve ser publicada no fim de agosto. Os serviços de TV paga antes eram diferenciados pela tecnologia que utilizavam e agora estão reunidos no Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). A superintendente explicou que a publicação de uma nova Instrução Normativa sobre penalidades é fundamental para fazer valer as novas obrigações e procedimentos criados com as mudanças no setor a partir da convergência digital.

Nova obrigações - Após cinco anos tramitando no Congresso Nacional, a Lei 12.485 gerou polêmica ao impor novas obrigações para o setor da TV a cabo, sobretudo, devido à imposição de cotas de conteúdo nacional. No início do ano, a operadora Sky lançou uma campanha contra a nova lei alegando que a obrigatoriedade de cotas prejudicava a liberdade de escolha dos consumidores e era uma forma de controlar o conteúdo por parte do governo, uma espécie de censura.

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), o Congresso Brasileiro de Cinema (CBC) e a Associação Brasileira de Produtoras Independentes de TV (ABPITV) contestaram a propaganda da Sky. As entidades defenderam, por meio de notas e artigos, que a nova lei garante mais pluralismo e diversidade de conteúdo, amplia o número de produções e dá espaço para as produtoras independentes, que hoje não têm espaço e liberdade de veiculação de sua produção.

A TV por assinatura superou em faturamento a TV aberta no ano passado, segundo a ABTA (faturamento de R$ 5,4 bilhões no Brasil, contra R$ 4,2 bilhões da TV aberta no mesmo período) e 95% da receita são provenientes da base de assinantes. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), até junho havia 14,5 milhões de domicílios com TV por assinatura, uma evolução de 1,68% em relação a maio de 2012 e 30,85% a junho de 2012.

A presidenta Dilma Rousseff anunciou há pouco um novo pacote de estímulos ao crescimento da economia. No discurso, ao fazer o anúncio, ela ressalta que os produtos comprados devem ser fabricados no país para fazer a economia girar internamente mesmo que os valores sejam superiores aos concorrentes internacionais.

Para isso, o governo fará um conjunto de compras que somarão R$ 8,4 bilhões que serão gastos com 8 mil caminhões (custando R$ 2 bilhões de reais), além de equipamentos como retoescavadeiras e motoniveladoras, com a finalidade da melhoria de estradas para o escoamento de produção de municípios, sejam elas de produtos têxtil, medicamentos, entre outros setores.

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Para a saúde serão comprados mil furgões para odontologia móvel e duas mil ambulâncias. Serão gastos R$ 154 milhões e R$ 326 milhões, respectivamente. Estes transportes deverão ser utilizado no SUS.

Já para a área da defesa, blindados Guaranis serão adquiridos para o Ministério da Defesa. Isso equivale a 100% da produção desse tipo de produto.

Na educação, o programa Caminhos da Escola receberá 8.570 ônibus, isso representa em média 30% da capacidade produtiva do setor. Mobílias também serão adquiridas para as escolas.

As taxas também tiveram lugar na pauta, os juros de longo prazo do BNDES cairão de 6% para 5,5%.

O ministro Guido Mantega anunciou que a taxa de desemprego também caiu para 4,9% em maio e outros números também começaram a se apresentar menores, como é o caso da taxa de juros para pessoa física que caiu de 32% ao ano para 25% ao ano nos últimos dois meses.

Para a presidente Dilma Rousseff,  as medidas são para proteger a produção e o emprego do povo brasileiro no país.

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