Tópicos | CPI do Cachoeira

Brasília - O ex-presidente do Departamento de Trânsito (Detran) de Goiás Edivaldo Cardoso de Paula permaneceu em silêncio hoje (15) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Acusado de fazer parte da organização criminosa chefiada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Edivaldo de Paula compareceu ao colegiado com habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

No início do depoimento, o vice-presidente da CPMI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que preside a sessão, perguntou a Edivaldo de Paula se pretendia usar o tempo de 20 minutos para se defender das acusações. Acompanhado de um advogado, ele disse que usaria o direito constitucional de permanecer em silêncio.

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“Peço que não seja interpretada essa minha decisão como desrespeito ao Legislativo”, ponderou o ex-presidente do Detran de Goiás. Depois de se negar a responder aos questionamentos, Edivaldo de Paula foi dispensado.

Ele é citado em mais de 500 ligações com Carlinhos Cachoeira em meio às investigação da Operação Monte Carlos, da Polícia Federal (PF). Ainda de acordo com a PF, ele seria um homem de confiança do contraventor dentro do governo de Goiás.

Em depoimento à CPI, o delegado da PF Matheu Mella Rodrigues destacou a influência do grupo de Cachoeira em órgãos como o Detran, a Agência de Transportes e Obras Públicas (Agetop) e secretarias do estado de Goiás.

Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira ouvirá, nesta quarta-feira (15), o depoimento de três pessoas ligadas ao contraventor.

Um dos convocados é o ex-segurança do ex-senador Demóstenes Torres, Hillner Braga Ananias. Ele foi citado em escutas telefônicas da Polícia Federal, durante a Operação Monte Carlos. Hillner conseguiu habeas corpus no Supremo Tribunal Federal garantindo o direito de permanecer em silêncio. O atual rito da CPMI é liberar os depoentes que apresentem o documento do Supremo.

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Os parlamentares também irão ouvir os depoimentos da empresária Rosely Pantoja e do ex-presidente do Detran de Goiás, Edivaldo Cardoso de Paula. De acordo com a Polícia Federal, a empresa Alberto & Pantoja Construções, da qual Rosely é sócia, integra o esquema de Cachoeira, sendo usada para lavagem de dinheiro da empreiteira Delta. Já Edivaldo Cardoso aparece em gravações policiais garantindo o repasse de verbas do governo de Goiás para uma das empresas de Cachoeira. Além disso, a suspeita é de que ele teria sido indicado para o cargo pelo contraventor goiano.

Próximos depoimentos
Na reunião administrativa realizada nessa terça-feira (14), a comissão aprovou a reconvocação de Carlos Cachoeira, que já compareceu à CPMI, mas permaneceu calado. O depoimento dele ainda não foi agendado.

O presidente da CPMI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), adiantou também quem serão os depoentes da próxima semana. Na próxima terça-feira (21), irão comparecer à comissão os procuradores do Ministério Público Federal em Goiás, Daniel Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira. Eles trabalham nos inquéritos relativos às operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.

Na quarta-feira (22), a comissão deverá ouvir Jayme Eduardo Rincón, ex-tesoureiro da campanha de Marconi Perillo ao governo de Goiás em 2010, que atualmente presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop). Ele aparece em ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal (PF). Segundo as investigações, foram depositados R$ 600 mil pelo grupo de Cachoeira na conta da empresa Rental Frota Ltda., que tem Jayme como um dos sócios, com 33% de participação. A Rental já confirmou o pagamento, mas diz que se refere à venda de 28 veículos usados. Jayme já havia sido convocado,mas alegou problemas de saúde para não comparecer.

No mesmo dia poderá ser ouvido Aredes Correia Pires, delegado aposentado da Polícia Civil e ex-corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. De acordo com investigações da PF, ele teria recebido um dos aparelhos de rádio Nextel distribuídos pelo contraventor goiano na tentativa de evitar grampos.

O depoimento do empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, será ouvido no dia 28 de agosto. Esse é um dos depoentes mais esperados pelos parlamentares, que aprovaram a convocação dele antes do recesso parlamentar.

Confira mais informações sobre a CPMI do Cachoeira.

A sessão da CPI do Cachoeira, nesta terça-feira (14), decidiu reconvocar o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e aprovou a quebra dos sigilos bancários, fiscal e telefônico de sua noiva, Andressa Mendonça. Cachoeira já foi à comissão em maio, mas ficou em silêncio. Não há data definida para o novo depoimento. Sua noiva, que também já foi convocada pela comissão, passou a ser considerada integrante do esquema após as denúncias de que teria tentado chantagear um juiz federal.

A sessão pediu também a quebra de sigilos de outras empresas acusadas pela Polícia Federal de envolvimento com os negócios do contraventor e de novos números de telefone do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O tucano já prestou esclarecimentos à CPI, mas pode ser reconvocado em razão das denúncias recentes publicadas pela revista Época. De acordo com a publicação, Perillo teria recebido propina para liberar pagamentos do governo à construtora Delta, empresa apontada pela Polícia Federal como integrante do esquema de Cachoeira.

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Foram aprovadas as convocações dos procuradores do Ministério Público Federal em Goiás Daniel Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira. Ambos trabalharam nos inquéritos relacionados às operações da PF que investigaram os negócios de Carlinhos Cachoeira. Foi convidado a falar aos parlamentares também o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), cujo nome é mencionado nas investigações da PF.

Ao final da sessão, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciou que o empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, será ouvido no dia 28 de agosto. A construtora é apontada pela PF como integrante do esquema de Cachoeira.

O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciou nesta terça-feira (14) que o empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, será ouvido no dia 28 de agosto. Até então nenhuma data para que Cavendish fosse ouvido na Comissão havia sido agendada.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, reunida em sessão administrativa nesta terça-feira (14), aprovou a reconvocação do contraventor Carlinhos Cachoeira. Ele já compareceu à comissão, mas usou o direito de permanecer calado em risco de autoincriminação. A data em que ele irá depor ainda não foi marcada.

Nesta quarta-feira (15), os parlamentares irão ouvir o depoimento de duas pessoas:a empresária Rosely Pantoja e o ex-presidente do Detran de Goiás, Edivaldo Cardoso de Paula. De acordo com a Polícia Federal, a empresa Alberto & Pantoja Construções, da qual Rosely é sócia, integra o esquema de Cachoeira, sendo usada para lavagem de dinheiro da empreiteira Delta. Já Edivaldo Cardoso aparece em gravações policiais garantindo o repasse de verbas do governo de Goiás para uma das empresas de Cachoeira. Além disso, a suspeita é de que ele teria sido indicado para o cargo pelo contraventor goiano.

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O presidente da CPMI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), adiantou também quem serão os depoentes da próxima semana. Na próxima terça-feira (21), irão comparecer à comissão os procuradores do Ministério Público Federal em Goiás, Daniel Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira. Eles trabalham nos inquéritos relativos às operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.

Na quarta-feira (22), a comissão deverá ouvir Jayme Eduardo Rincón, ex-tesoureiro da campanha de Marconi Perillo ao governo de Goiás em 2010, que atualmente presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop). Ele aparece em ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal (PF). Segundo as investigações, foram depositados R$ 600 mil pelo grupo de Cachoeira na conta da empresa Rental Frota Ltda., que tem Jayme como um dos sócios, com 33% de participação. A Rental já confirmou o pagamento, mas diz que se refere à venda de 28 veículos usados. Jayme já havia sido convocado,mas alegou problemas de saúde para não comparecer.

No mesmo dia poderá ser ouvido Aredes Correia Pires, delegado aposentado da Polícia Civil e ex-corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. De acordo com investigações da PF, ele teria recebido um dos aparelhos de rádio Nextel distribuídos pelo contraventor goiano na tentativa de evitar grampos.

Reunião
Mais cedo, os integrantes da CPMI do Cachoeira rejeitaram a proposta de criação de sub-relatorias para a continuação das investigações.

Brasília - Os integrantes da CPMI do Cachoeira, reunidos em sessão administrativa nesta terça-feira (14), rejeitaram a proposta de criação de sub-relatorias para a continuação das investigações. Os parlamentares argumentaram que a quantidade de informações na comissão é grande e que a divisão de trabalho racionalizaria a investigação, mas o parecer foi rejeitado por 16 votos a quatro.

Mais de 200 requerimentos estão na pauta de votação. Entre eles, estão os pedidos de convocação de depoentes: o juiz Alderico Rocha Santos, para esclarecer as denúncias de chantagem que teria recebido da atual mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça; o jornalista da revista Veja Policarpo Júnior; do presidente do grupo editorial Abril, responsável pela publicação da revista, Roberto Civita; e do procurador-geral da República, Roberto Gurgel; do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); do ex-governador de Goiás Iris Rezende, acusado de receber R$ 2 milhões do contraventor para campanha ao governo estadual em 2010; além dos governadores do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), e do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB).

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira investiga a relação do contraventor com agentes públicos e privados.

Brasília - Na próxima quarta-feira (15), dois depoentes serão ouvidos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a relação do contraventor Carlos Cachoeira com agentes públicos e privados. Os parlamentares irão ouvir a empresária Rosely Pantoja e o ex-presidente do Detran de Goiás, Edivaldo Cardoso de Paula.

De acordo com a Polícia Federal, a empresa Alberto & Pantoja Construções, da qual Rosely é sócia, integra o esquema de Cachoeira, sendo usada para lavagem de dinheiro da empreiteira Delta. Já Edivaldo Cardoso aparece em gravações policiais garantindo o repasse de verbas do governo de Goiás para uma das empresas de Cachoeira. Além disso, a suspeita é de que ele teria sido indicado para o cargo pelo contraventor goiano.

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Antes dos depoimentos, os integrantes da CPMI se reunirão nesta terça-feira (13) em sessão administrativa, para votação de requerimentos. A criação de sub-relatorias é um dos assuntos que devem ser discutidos. Os parlamentares argumentam que a quantidade de informações na CPMI é grande e que a divisão de trabalho racionalizaria a investigação. O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), assumiu o compromisso de avaliar o assunto nesta terça.

Outros requerimentos a serem analisados pedem a convocação de mais testemunhas. O senador Fernando Collor (PTB-AL) solicita que o juiz Alderico Rocha Santos seja convidado a depor para esclarecer as denúncias de chantagem que teria recebido da atual mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça. O senador também pede as convocações do jornalista da revista Veja Policarpo Júnior, do presidente do grupo editorial Abril, responsável pela publicação da revista, Roberto Civita, e do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Já Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pede a reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Já o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) quer a convocação do ex-governador de Goiás Iris Rezende, acusado de receber R$ 2 milhões do contraventor para campanha ao governo estadual em 2010. Outros dois requerimentos pedem que os governadores do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), e do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), sejam ouvidos na CPMI.

Convocados para depor no próximo dia 8 na CPMI do Cachoeira, a ex-mulher e o contador do contraventor, Andrea Aprígio de Souza e Rubmaier Ferreira de Carvalho, impetraram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), para ficarem em silêncio durante o depoimento na comissão.

Os advogados de Andrea Aprígio também querem que ela não assine o termo de compromisso de dizer a verdade, além de ter o direito ficar em silêncio em caso de autoincriminação, de ser assistida pelos advogados e, principalmente, de não ser presa ou processada sob acusação de desobediência ou falso testemunho. Como ela também está sendo investigada pela Polícia Federal, a defesa dela argumenta que Andrea não será ouvida apenas como testemunha.

A defesa do contador também usa a mesma alegação, já que o requerimento de convocação afirma que "não há dúvida sobre o seu envolvimento com a quadrilha”. O contador requer salvo-conduto para que possa manifestar a própria versão dos fatos sem compromisso de responder por falso testemunho.

Outros depoentes
Joaquim Gomes Thomé Neto, convocado para depor no próximo dia 7, já tinha obtido habeas corpus no STF para permanecer em silêncio. Essa é a primeira vez que ele é convocado. Anteriormente, ele compareceu à comissão com atestado médico por ter feito um procedimento médico (cateterismo) dias antes. Ele aparece em investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal como prestador de serviços de interceptação ilegal de e-mails ao esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira.

A atual mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, também deverá depor no dia 7 na comissão. Até agora, segundo o STF, ela não entrou com habeas corpus para não ter de depor.

O rito ultimamente adotado pela CPI do Cachoeira é liberar os depoentes que apresentarem habeas corpus.

Depois de um recesso de duas semanas, o Congresso Nacional retoma as atividades parlamentares nesta quarta-feira (1º). Nas duas Casas, temas importantes deverão ser votados neste segundo semestre. Devido às eleições municipais, os trabalhos seguirão através de esforço concentrado. Estão previstas duas semanas em agosto, cada uma com três dias de votação – de 7 a 9 e de 21 a 23 de agosto. Uma terceira semana com três dias de votação está marcada para setembro. A última ocorrerá em outubro.

Entre os projetos previsto para o semestre está o da distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Atualmente, 85% do montante é destinado vai para os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 15%, para os do Sudeste e Sul. O Supremo Tribunal Federal (STF) deu como prazo o final do ano para que os coeficientes sejam recalculados. Sem critérios previamente definidos, a União não terá como distribuir esses recursos a partir de janeiro.

O Código Florestal também volta à pauta, através da medida provisória que regulamenta partes vetadas pela presidente Dilma Rousseff no projeto da nova norma. Os parlamentares conseguiram entrar num consenso e produzir um texto que tramitará primeiro na Câmara, depois no Senado. Os senadores também se dedicarão no segundo semestre à análise do anteprojeto de Código Penal elaborado por juristas (PLS 236/2012). Primeiro, o texto será analisado por uma comissão especial; depois seguirá para o Plenário.

Também aguarda votação no Plenário do Senado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009, que restabelece a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. Há também, na pauta, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 180/2008, que estabelece cotas raciais e sociais para ingresso nas universidades federais.

Nas comissões, as votações só ocorrem na próxima semana, porém a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) deve realizar reunião extraordinária nesta semana para votar requerimento de audiência pública para discutir a situação do serviço de telefonia celular no país.

A CPI mista que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados também retoma as reuniões na próxima semana. Na terça-feira (7), deve ocorrer um dos depoimentos mais esperados, o da mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, suspeita de comandar os negócios ilegais enquanto Cachoeira está preso. Ela foi acusada de chantagear o juiz federal Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal de Goiânia, exigindo decisões favoráveis ao marido em troca de não divulgar um dossiê contrário ao magistrado.

Com informações da Agência Senado.

Brasília - A atual e a ex-mulher de Carlinhos Cachoeira irão depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira em agosto. Estão previstas, pelo menos, oito reuniões da comissão, que investiga a relação do contraventor com agentes públicos e privados.

Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, foi convocada para dar depoimento no dia 7 de agosto, a partir das 10h15. A justificativa para ouvi-la é de que ela “circulava entre figuras importantes, como políticos, empresários e jornalistas” e teria conhecimento sobre a rede de influência de Carlinhos Cachoeira. No mesmo dia, deve depor o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, suspeito de envolvimento com a rede. Ele já havia sido convocado em julho, mas apresentou atestado médico alegando que não tinha condições físicas de comparecer à comissão por ter se submetido a um cateterismo.

No dia seguinte, será ouvida a ex-mulher do contraventor, Andréa Aprígio, dona do laboratório Vitapan, empresa envolvida no esquema de Cachoeira. O irmão dela, Adriano Aprígio de Souza, diretor financeiro do laboratório, é suspeito de ameaçar por e-mail a procuradora Léa Batista de Oliveira, uma das responsáveis por denunciar o bicheiro e outros envolvidos na Operação Monte Carlo. Ele foi preso no dia 6 de julho e solto na última segunda-feira (23), após pagar R$ 10 mil de fiança.

Ainda para o dia 8, está marcado o depoimento do contador Rubmaier Ferreira de Carvalho. De acordo com as investigações da Polícia Federal, ele era o responsável pela abertura de empresas de fachada, criadas para viabilizar o funcionamento da rede montada por Cachoeira.

Outros depoentes - Também devem ser convocados o ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish; do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot; do empresário Adir Assad; e do engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. Os requerimentos de convocação foram aprovados na comissão antes do recesso, mas as datas dos depoimentos ainda não foram agendadas.

Críticas – O líder do PSDB na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE), criticou o trabalho da comissão, afirmando que as novas convocações demonstram um claro desvio de foco, ao concentrar as investigações no estado de Goiás. “É nítido o encaminhamento político. Não há investigação clara. O que há é uma disputa política procurando envolver exclusivamente o estado de Goiás, que tem a menor parcela no prejuízo causado ao patrimônio público por conta de obras da Delta dentro do PAC”, frisou. Para ele, o melhor seria ampliar as investigações para outros estado e analisar os contratos da empreiteira como governo federal, já que  94% do faturamento da Delta decorrem de contratos com a União.

O relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-SP), rebateu as críticas. “Queremos averiguar os bens que essa organização criminosa possui, as atividades que desenvolvia – mais precisamente as de arapongagem – além da criação de empresas-fantasma. E esses depoentes têm relação com essas atividades”, explicou. Ele também negou que o trabalho da CPMI tenha direcionamento político e que as investigações estão concentradas no núcleo da organização criminosa, no estado de Goiás. “Esses 6% [do faturamento da Delta] significam muito e tiveram a intermediação do senhor Carlos Cachoeira com agentes públicos de Goiás. Quem não quer investigar isso [a atuação do grupo em Goiás] quer investigar o mundo. E quem quer investigar o mundo não quer investigar nada”, destacou.

Com informações das agências Senado e Câmara.

Além do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), outros três chefes de Executivos estaduais podem ser convocados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Cachoeira, que investiga o envolvimento do contraventor com agentes públicos e privados. Requerimentos que convocam os governadores foram protocolados e aguardam votação, após o recesso parlamentar,que termina no dia 31 de julho.

Siqueira Campos (PSDB), governador do Tocantins, é um dos que podem ser ouvidos na CPMI. Três parlamentares pediram a convocação dele para explicar possível relação com Cachoeira, depois que a Folha de São Paulo publicou uma matéria mostrando que quase metade dos recursos para a campanha de 2010 veio de empresários ligados ao contraventor.

Outros dois governadores poderão ser convocados se os requerimentos do deputado Filipe Pereira (PSC-RJ) forem aprovados: Silval Barbosa (PMDB), do Mato Grosso, e André Puccinelli (PMDB), do Mato Grosso do Sul. Ambos deverão explicar se há ilegalidade nos contratos com a Delta, empresa que segundo investigações da Polícia Federal integra o esquema de Cachoeira.

A votação de requerimentos é feita em reuniões administrativas. A primeira está marcada para o dia 15 de agosto, mas o presidente da comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), informou que tentará agendar uma para o dia 2 de agosto.

Brasília - “Não há situação de intranquilidade”, afirmou o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), sobre o clima entre os integrantes da comissão após o assassinato de um agente da Polícia Federal envolvido com as investigações da Operação Monte Carlo, que revelou as atividades ilegais de Carlinhos Cachoeira. “Não existem ameaças à comissão. Esse é um caso de polícia. Estamos acompanhando as investigações da PF e os agentes estão à disposição da CPMI. De acordo com as investigações, tomaremos as providências”, explicou ele sobre a possibilidade de o crime estar relacionado com o contraventor.

Sobre o requerimento que solicita a reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Vital do Rêgo informou que poderá ser votado em agosto, assim como outros 280 requerimentos. Ele disse que ficou satisfeito com o andamento dos trabalhos, iniciado no dia 25 de abril. “Vencemos o desafio do descrédito, dos questionamentos, dos problemas jurídicos e vamos vencer o desafio do esvaziamento para oferecer a nação um pacote legislativo capaz de evitar crimes de contrabando, fiscais e licitatórios”, considerou.  

Apesar do esforço concentrado da Câmara e no Senado com um calendário que prevê seis sessões em agosto, a CPMI tem oito reuniões marcadas (nos dias 7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 e 29) e poderá marcar ainda mais uma no dia 2 de agosto. O calendário completo deve ser divulgado na próxima semana. São esperados para esse período os depoimentos do ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish; do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot; do empresário Adir Assad; da ex-mulher de Cachoeira, Andréa Aprígio; e do engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. Vital do Rêgo negou que os trabalhos da CPMI estejam sendo direcionados de forma a proteger o PT e atacar o PSDB. “Estamos trabalhando de forma reta e isenta”, defendeu.

Ele explicou ainda que serão priorizados os depoimentos de quem está disposto a falar, para evitar a dispensa de tantas testemunhas por apresentarem habeas corpus que garantem o direito de ficarem caladas em risco de autoincriminação.  “Ao todo, 24 pessoas foram convocadas. Nove delas prestaram depoimentos integrais, duas parciais e 13 não se manifestaram”, informou.

Durante o recesso, haverá também o treinamento de assessores para o acesso aos dados sigilosos originários das quebras dos sigilos bancário e telefônico. Enquanto isso, a secretaria da comissão continuará recebendo normalmente as informações solicitadas a órgãos públicos e instituições privadas.

Crítica
O senador Vital do Rêgo criticou a Anatel por não ter obrigado as operadores telefônicas ainda a entregarem os dados solicitados pela comissão. “Esperamos que a Anatel possa exercer com mais eficiência sua função, porque tivermos muitas dificuldades para conseguir as informações. Algumas vezes, a própria CPMI precisou dirigir-se diretamente às empresas para conseguir os dados”, disse. Ele agradeceu a colaboração do Supremo Tribunal federal, Polícia Federal e Banco Central. “A riqueza dessa CPMI está na sala cofre”, frisou ele, referindo-se aos dados coletados pela comissão.

Brasília - Durante o recesso parlamentar, que deve começar nesta quarta-feira (18) após a votação do projeto da Lei de Diretrizes orçamentárias 2013 nesta terça (17), os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Cachoeira  poderão se aprofundar na análise dos documentos entregues à secretaria da comissão.

Apesar de as reuniões não serem realizadas durante o recesso, o acesso dos parlamentares à sala-cofre será permitido.

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Nesta terça, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) entregou uma pilha de documentos que segundo ele são “provas contundentes da relação entre o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e a Delta Construções”. Ele acusa Cabral de favorecer a empresa através de licitações fraudulentas e pagamentos superfaturados para obras que não foram realizadas. Ainda de acordo com o parlamentar, a denúncia envolve também o vice-governador Luiz Fernando Pezão e alguns secretários de estado.

Já o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) quer que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), será reconvocado. Para ele, é imprescindível que Perillo seja ouvido após novas denúncias feitas pela mídia nacional de envolvimento com os negócios ilegais de Cachoeira.

A próxima reunião da comissão está agendada para o dia 2 de agosto. A CPMI do Cachoeira investiga a relação do contraventor com agente públicos e privados.

Com informações da Agência Senado.

Dois dias após a cassação de Demóstenes Torres (sem partido-GO), o primeiro suplente dele, Wilder Pedro de Morais (DEM-GO), tomou posse no Plenário do Senado. “Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do País, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”, disse após assinar o termo de posse.

Wilder Morais irá exercer o mandato durante seis anos e meio. A posse dele não era esperada. Nesta sexta-feira (13), ele ligou para os integrantes da Mesa, avisando que estava em Brasília e gostaria de tomar posse.

O novo senador tem 44 anos, nasceu em Taquaral (GO), e estava exercendo o cargo de secretário de Infraestrutura do governo de Goiás, na gestão de Marconi Perillo (PSDB). Ele também é dono da construtora Orca e declarou à Justiça Eleitoral bens no valor total de R$ 14.419.491,02, sendo R$ 2,2 milhões em espécie. Wilder é ex-marido da atual mulher de Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, com quem teve dois filhos. A crise conjugal de Wilder Morais e Andressa foi o motivo inicialmente alegado por Demóstenes para justificar as mais de 300 ligações para Cachoeira. Segundo o então senador, ele tentava reatar o casamento de Wilder Morais.

O senador mal assumiu e já terá que prestar esclarecimentos sobre a relação com Cachoeira. O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), cobrará explicações sobre os grampos feitos pela Polícia Federal segundo os quais Cachoeira teria trabalhado para colocá-lo na suplência de Demóstenes e na Secretaria de Infraestrutura do governo de Goiás. Morais teria omitido, ainda, parte do seu patrimônio na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral.

Segundo o líder do PT, Walter Pinheiro (BA), se não conseguir explicar a ligação que tem com Cachoeira, Wilder terá que dar esclarecimentos ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Também é cogitada a possibilidade de ele depor na CPMI do Cachoeira.

Brasília - Durante o depoimento  na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT-TO), foi acusado por parlamentares  de estar mentindo.

Para o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o prefeito mentiu ao dizer que não sabia quem era Carlinhos Cachoeira, quando a gravação ocorreu. “Não se sustenta seu argumento. Se não sabia com quem ia falar porque foi falar de oportunidades em Palmas?”, questionou o parlamentar, que comparou Raul Filho à deputada Jaqueline Roriz e ao ex-governador José Arruda, também flagrados em vídeos. Antes, o prefeito havia dito que quando foi conversar com Cachoeira sabia apenas que ele era um empresário.

O deputado Sílvio Costa (PTB-PE) também acusou Raul Filho de estar mentindo. “Acabo de provar para a CPI. Ele está na operação João de Barro pedindo propina de R$ 9 mil para facilitar uma obra de R$ 55 milhões. Se este cidadão sair desta CPI e vossa excelência não mandá-lo para o MPU [Ministério Público da União], é melhor fechar a CPI”, disse Sílvio Costa ao vice-presidente da comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Em troca de um aparelho de ginástica de R$ 9 mil, o prefeito teria agido para favorecer um consórcio de empreiteiras que venceu uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no valor de R$ 55 milhões. A informação é da Operação João de Barro da Polícia Federal.

Escutas telefônicas feitas pela PF com autorização judicial mostram que, durante as negociações, o prefeito chegou a se queixar a um dos lobistas, Horácio César Fonseca Sobrinho, preso na operação, de que o pagamento do equipamento para a prática de exercícios físicos ainda não tinha sido feito.

Com informações da Agência Brasil e Agência Senado

Brasília - O Prefeito de Palmas, Raul Filho (PT-TO), negou que haja procedimentos ilícitos nos contratos com a empresa Delta. Antes disso, ele negou que recebeu doações de Cachoeira para a campanha e que tenham beneficiado os negócios ilegais do contraventor.

"Tive apenas dois encontros com o Cachoeira. O conheci ocasionalmente em 1994, quando concorri a deputado estadual. Pela segunda vez, na data em que o vídeo foi gravado, no final da campanha. Tínhamos algumas questões financeiras pendentes e que precisávamos buscar doações para fechar essas contas", informou.

Segundo ele, as "oportunidades" oferecidas a Cachoeira, como aparecem no vídeo já divulgado pela mídia, não estão relacionadas com favorecimentos ilícitos, mas era forma de convencer que as doações fossem feitas. Ele admitiu que errou ao fazer essas declarações. “Só dei uma expectativa do que poderia acontecer; só quis colocar para ele [Carlinhos Cachoeira] que Palmas é um espaço bom para empreendimentos”.

Ele negou, ainda, que o grupo de Cachoeira tenha usado o vídeo para chantageá-lo. "Só soube do vídeo quando foi veiculado na televisão", declarou. "Sei que chego nesta CPI como homem que comete atos ilícitos, mas esse não é o meu procedimento. Não há nada que vincule os esquemas de Cachoeira com a prefeitura", completou.

Delta
O prefeito Raul Filho também afirmou que não houve fraude nos contratos com a Delta. "Na época, ninguém sabia que a Delta tinha ligações com o senhor Carlos Cachoeira", frisou. Segundo ele, o primeiro pagamento foi de R$ 11 milhões, para a licitação vencida pela empresa. Antes do término do prazo do contrato, a prefeitura teria iniciado um segundo certame, que, em seguida foi interrompido pelo Tribunal de Contas do Estado. "Como se trata de um serviço indispensável, tivemos que fazer mais quatro contratos com a dispensa de licitação", informou. Esses contratos teriam sido de em torno de R$ 30 milhões. Ele também declarou que o segundo processo licitatório foi vencido pela Delta e que o contrato está orçado em R$ 71 milhões para prestação de 12 serviços. Os parlamentares da CPI questionaram a análise das contas da Prefeitura.

Vídeo
Em vídeo gravado pelo próprio Cachoeira, Raul Filho aparece oferecendo "oportunidades" para o contraventor em troca de doações para a campanha de 2004, quando foi eleito pela primeira vez.

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Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira ouve, nesta terça-feira (10), o prefeito de Palmas (PT-TO), Raul Filho. Ele é acusado de favorecer o esquema de Cachoeira na capital do Tocantins. Em vídeo gravado pelo próprio Cachoeira, ele aparece oferecendo "oportunidades" para o contraventor em troca de doações para a campanha de 2004, quando foi eleito pela primeira vez.

Ele negou as acusações, dizendo que nada deve e nada teme. Afirmou também que não procurou nenhum integrante da comissão para pedir proteção durante seu depoimento e que sua reputação é "ilibada". Ele autorizou, ainda, a quebra dos sigilos fiscal e telefônico dele.

Antes de se defender das acusações e do início do interrogatório, o prefeito preferiu falar sobre os avanços ocorridos durante os dois mandatos, o que causou protesto dos parlamentares que desejavam que ele abordasse a questão específica para qual foi chamado.

Ele informou, em seguida, que Cachoeira não fez doações para a campanha e que nenhuma outra empresa dele venceu licitações. Segundo ele, a Delta só venceu a licitação do serviço de coleta de lixo mais de um ano depois do início do mandato. "Na época, ninguém sabia que a Delta tinha ligações com o senhor Carlos Cachoeira", frisou. Segundo ele, todas as questões que surgiram sobre possíveis irregularidades do processo licitatório foram esclarecidas. "Só houve dispensa de licitação quando não havia mais possibilidades", salientou ele, sobre o período em que houve renovação temporária com a Delta, enquanto ocorria o segundo processo de licitação e interrompido durante meses pelo Tribunal de Contas. "As contas da Prefeitura de Pautas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas e pela Câmara Municipal", completou.

CPMI
Os parlamentares reclamaram, mais uma vez, da falta de algumas informações sobre dados bancários da Delta e sobre as escutas telefônicas obtidas pela Polícia Federal durante a operação Monte Carlo, que resultou na prisão do contraventor Carlinhos Cachoeira.

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Por unanimidade, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou a quebra dos sigilos de várias pessoas suspeitas de envolvimento com os negócios ilegais do contraventor.

Os parlamentares pediram a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Jayme Rincón, tesoureiro da campanha do governador Marconi Perillo (PSDB) 2010, que hoje é presidente da Agência Goiânia de Transportes e Obras Públicas (Agetop); e da ex-chefe de gabinete de Perillo, Eliane Gonçalves Pinheiro.

Também foi quebrado o sigilo telefônico e de mensagem por celular do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO); do governador de Goiás, Marconi Perillo; do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT); do contraventor Carlinhos Cachoeira e de outras 14 pessoas.

Contas no exterior
A CPMI também irá solicitar ao Banco Central informações relativas à possível existência de movimentação financeira em contas no exterior de Perillo, Agnelo, da Delta Construções S.A (e filiais no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins) e da empresa Alberto e Pantoja, apontada como empresa de fachada do esquema de Cachoeira.

Será solicitada, ainda, a movimentação financeira do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), de Carlinhos Cachoeira, da ex-mulher dele, Andreia Aprigio, do ex-araponga de Cachoeira, Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, entre outras pessoas.

Cachoeira
Após muitas discussões, os parlamentares decidiram adiar a votação do requerimento que pede a reconvocação de Cachoeira para depor.

Também há a opção do envio de uma diligência de três parlamentares à penitenciária da Papuda, em Brasília, onde ele está preso.

A próxima reunião da CPMI do cachoeira está marcada para a próxima terça-feira (10). 

Por unanimidade, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou a convocação do ex-presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, e do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT).

Também foi aprovada a convocação do engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo “Preto”, acusado por Pagot de tentar fazer caixa dois para o PSDB paulista com recursos do Dnit; do empresário paulista Adir Assad, que atua nos segmentos de construção civil e eventos, dono de empresas pelas quais teriam transitado recursos da Delta; e a ex-mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira, Andréa Aprigio.

Os ex-sócios da Sigma Engenharia e Consultoria Ltda. José Augusto Quintela e Romeno Marcelino Machado também foram convocados pela CPMI. A empresa foi incorporada pela Delta Construtora S.A em 2008.

Denúncias
Cavendish  está afastado da Delta desde o dia 25 de abril. Segundo investigações da Polícia Federal, a empresa é um dos principais braços do esquema de corrupção do contraventor Carlinhos Cachoeira.

Já Pagot já havia se colocado à disposição da CPMI para revelar como o esquema de Cachoeira atuava para conseguir contratos com o Dnit. Ele, inclusive, já declarou em entrevistas que há esquemas de caixa 2 em campanhas do PSDB e que a empreiteira também estava envolvida com campanhas do PT. Escutas telefônicas da PF indicam que o contraventor Carlinhos Cachoeira articulou a demissão de Pagot, por contrariar seus interesses.

O prefeito de Palmas foi flagrado em vídeo oferecendo “oportunidades” ao grupo de Cachoeira, em troca de contribuições para a campanha em 2004.

Com informações da Agência Câmara.

O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) proferiu, nesta terça-feira (3), o segundo de uma série de discursos que fará no Plenário do Senado até o dia 11, quando os senadores deverão decidir se ele perde ou não o mandato. Mais uma vez, o parlamentar goiano questionou a autenticidade das escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal e a consequente divulgação na mídia.

Assim como no pronunciamento feito nessa segunda, Demóstenes se diz vítima de uma campanha difamatória. “A fúria punitiva exige não a elucidação do caso, mas a eliminação do meu mandato”.

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Ele seguiu questionando a legalidade das escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, sem autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmando que houve edição nos áudios. “Perícia não é uma modalidade de enrolação da defesa”, disse. Sobre os trechos em que pediria R$ 3 mil para o frete de um avião, ele afirma que houve fraude nas transcrições, citando as conclusões do perito forense Joel Ribeiro Fernandes: “sua manifestação é de que há ausência de autenticidade. Há fartas evidencias de montagens e edições”.

Segundo ele, as gravações telefônicas foram montadas para render manchetes. Em seguida, ele acusou a mídia de querer o furo de reportagem e não apurar os fatos. Ele concluiu afirmando que está sendo usado como bode expiatório e apelando para que os senadores votem contra a cassação.  “Sou inocente e o tempo provará isso. Quero tempo necessário para poder provar a minha inocência”.

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