CPMI aprova quebra de sigilos de Cachoeira e governadores

Parlamentares também vão pedir ao Banco Central informações sobre possíveis contas no exterior

qui, 05/07/2012 - 13:01

Por unanimidade, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou a quebra dos sigilos de várias pessoas suspeitas de envolvimento com os negócios ilegais do contraventor.



Os parlamentares pediram a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Jayme Rincón, tesoureiro da campanha do governador Marconi Perillo (PSDB) 2010, que hoje é presidente da Agência Goiânia de Transportes e Obras Públicas (Agetop); e da ex-chefe de gabinete de Perillo, Eliane Gonçalves Pinheiro.



Também foi quebrado o sigilo telefônico e de mensagem por celular do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO); do governador de Goiás, Marconi Perillo; do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT); do contraventor Carlinhos Cachoeira e de outras 14 pessoas.



Contas no exterior

A CPMI também irá solicitar ao Banco Central informações relativas à possível existência de movimentação financeira em contas no exterior de Perillo, Agnelo, da Delta Construções S.A (e filiais no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins) e da empresa Alberto e Pantoja, apontada como empresa de fachada do esquema de Cachoeira.



Será solicitada, ainda, a movimentação financeira do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), de Carlinhos Cachoeira, da ex-mulher dele, Andreia Aprigio, do ex-araponga de Cachoeira, Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, entre outras pessoas.



Cachoeira

Após muitas discussões, os parlamentares decidiram adiar a votação do requerimento que pede a reconvocação de Cachoeira para depor.



Também há a opção do envio de uma diligência de três parlamentares à penitenciária da Papuda, em Brasília, onde ele está preso.



A próxima reunião da CPMI do cachoeira está marcada para a próxima terça-feira (10). 

COMENTÁRIOS dos leitores