Esta sexta-feira (27) é um dia diferente para os alunos do BJ Colégio e Curso, do Recife. Além das aulas regulares, os jovens têm a oportunidade de disseminar o espírito cidadão por meio de uma atitude bem simples, mas que ajuda muitas e muitas pessoas: doação de sangue. Como uma das atividades da “Multigincana Caiu na Rede”, a ação ocorre até às 17h do hoje, graças a um trabalho realizado em parceria com a Fundação Hemope. A gincana envolveu diversas atividades que abordaram as disciplinas escolares, porém, com foco em aspectos sociais e culturais.
“Além de ensinar os conteúdos, nós, como educadores, temos que desenvolver outros valores nos alunos. A ideia é envolver aspectos culturais e sociais, como pinturas, artes plásticas e atitudes cidadãs”, explicou a coordenadora pedagógica do BJ, Fabiana Nascimento. Cerca de 250 alunos do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro do ensino médio participam da ação, que termina neste sábado (28), com uma série de apresentações culturais. Diferente de outras gincanas escolares, os estudantes não competem entre si, e sim somam pontos que podem, ser transformados em acréscimo na média final das matérias.
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Apesar de ser uma competição dedicada aos alunos, outras pessoas também estão doando sangue. A mãe de um dos estudantes do colégio, Elaine Torres, fez questão de doar, não só para render pontuação para o filho. “Acho muito importante porque conscientiza a sociedade sobre como é importante doar. Existem muitas pessoas que necessitam de sangue”, falou.
Segundo um dos alunos do BJ que participou da doação, Hélio Teixeira, o ato vale muito mais do que uma contribuição para a Multigincana. “O mais importante é ajudar as pessoas. É a primeira vez que estou doando e posso garantir que não dói nada. Quem quiser pode doar com muita tranquilidade”, disse.
Medo de agulha
Antes da retirada do sangue, os doadores passam por vários procedimentos. São dadas informações sobre peso, tipo de sangue, altura, bem como são realizados exames clínicos, como o de hemoglobina e aferição de pressão arterial. Logo depois, o público passa por um médico, que, a partir das informações apuradas, autoriza ou não a doação.
Apesar do desejo da maioria das pessoas de contribuir doando sangue, o que não falta é gente com medo de agulha. Tawanne Villarim, de 18 anos, estava muito nervosa antes do “furinho”. “Nunca tirei sangue na minha vida, mas, sempre tive vontade. Porém, tenho medo de agulha. Acho que a picada vai ser forte. Meu Deus, espero que seja tranquilo”, falou a jovem, antes do procedimento.
“Os doadores devem vir alimentados. É preciso fazer os exames para a autorização da doação. Pelo menos hoje, após a doação, é importante que os doadores não façam esforço físico”, orientou a assistente social do Hemope, Auxiliadora Cunha. “Há cerca de cinco anos, realizamos essa ação junto com o BJ e sempre é um sucesso”, completou.
Mas, será que a retirada do sangue de Tawanne doeu? Acompanhe no vídeo abaixo:
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