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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) deve julgar, nesta terça-feira (21), a legitimidade do domicílio eleitoral do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo de São Paulo com apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

O tribunal vai analisar uma ação movida pelo PSOL, que questiona se Tarcísio pode concorrer no Estado dentro das normas eleitorais.

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O ex-ministro nasceu no Rio e, até o início da corrida eleitoral, morava em Brasília. Para poder concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, transferiu seu título e declarou endereço em São José dos Campos, onde afirma ter familiares residindo há mais de 20 anos.

No PSOL, a expectativa é que a representação gere desgaste para o ex-ministro, mas a legenda não espera que de fato a pré-candidatura seja anulada.

O entendimento é que a presença de Tarcísio na eleição aumenta as chances de Fernando Haddad (PT), reeditando a nível estadual a polarização Lula-Bolsonaro.

O partido, contudo, já conseguiu vetar a transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) após protocolar representação semelhante no TRE-SP.

Moro, que é paranaense, pretendia disputar uma cadeira no Congresso por São Paulo, mas, segundo o entendimento do tribunal, não conseguiu demonstrar "vínculo" com a capital paulista.

A Justiça Eleitoral exige a comprovação de "vínculos políticos, econômicos, sociais ou familiares" pelo menos três meses antes da mudança.

 Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) determinou que houve  desvirtuamento de inserções partidárias do PSB na TV e Rádio, e por isso não serão mais veiculadas nos canais de comunicação, nesta segunda-feira (13). A decisão foi tomada por unanimidade. 

O relator do caso, desembargador Roberto Machado, entendeu que nas mensagens publicitárias foram utilizados trechos típicos de campanha eleitoral em referência ao deputado federal e pré-candidato a governador, Danilo Cabral (PSB). Sendo assim, neste período de pré-campanha o espaço deve ser usado para fortalecer a plataforma do partido, como prevê a legislação sobre propaganda partidária. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

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Excesso nas inserções

Após pedido do partido União Brasil, do rival e pré-candidato a governador Miguel Coelho, o TRE-PE entendeu que houve excessos nas inserções.  “Extrai-se do conteúdo das publicações em voga expressões e frases com cunho tipicamente eleitoreiro, de campanha política, dentre as quais, na primeira inserção, cito: ´Vamos Juntos, Pernambuco´, ´Em todas as funções que ocupou, Danilo fez acontecer’; ´Estou preparado para esse grande desafio´. Na segunda inserção veiculada, pode-se citar: ´Agora, outra vez com Lula e a Frente Popular, vamos escrever uma nova história´ e ´Vamos Juntos Pernambuco’”, ressaltou o desembargador Roberto Machado. 

Lula e Danilo 

Na decisão, foram duas as músicas do PSB Julgadas pelo tribunal. houve excessos nas inserções. Em uma das inserções, há uma locução em que afirma: “Danilo Cabral. Apoiado por Lula e escolhido pelo PSB para liderar o programa participativo ´Vamos Juntos, Pernambuco´. Em todas as funções que ocupou, Danilo fez acontecer. Foi o Secretário de Eduardo Campos que iniciou a revolução na educação de Pernambuco”.  Na sequência, o deputado fala a seguinte mensagem: “Estou preparado para esse grande desafio e já estamos trabalhando, ouvindo pessoas e unindo forças para liderar um novo ciclo de crescimento no nosso Estado. Contamos com você. Vamos juntos Pernambuco”. 

Já na segunda inserção identificada, o pré-candidato aparece em destaque falando a seguinte mensagem, “ Olá, eu sou Danilo. Sou Servidor Público, fui secretário de Estado, sou deputado federal. Tenho muito orgulho de ter ajudado Eduardo e Lula a iniciar um tempo de mudanças em Pernambuco. Foi assim na educação, bandeira histórica do PSB. Levamos escolas técnicas em tempo integral a todas as regiões do Estado. Agora, outra vez com Lula e a Frente Popular, vamos escrever uma nova história. Vamos Juntos Pernambuco.” 

Defesa PSB 

Diante da determinação do TRE, o partido afirmou que as peças estariam dentro dos limites pela legislação eleitoral para para propaganda partidária, ao veicular plataforma do partido – de como se conduziu historicamente na gestão da coisa pública, fazendo alusões a programas já desenvolvidos, e a elaboração de um programa por esse movimento ou projeto “Vamos Juntos Pernambuco” a ser oferecido à sociedade. 

Em relação a participação de Danilo nas peças, o PSB  afirmou que o deputado “apenas mencionou um movimento (Vamos Juntos Pernambuco, por ele coordenado) em elaboração por uma frente política e cuja iniciativa é do PSB, agremiação partidária da qual é ele filiado”.  De acordo com o TRE, o partido defendeu que o fato de ter sido mencionado o nome do ex-presidente Lula não configuraria violação à Lei dos Partidos Políticos, “porque o que não é permitido é a participação de não filiados, o que não houve no caso em apreço”. Por fim, o partido argumenta que não consta uma só menção ou pedido de voto, “o que seria imprescindível para a caracterização de eventual propaganda eleitoral antecipada, e, por conseguinte, veiculação irregular de inserção partidária”.   

Sendo assim, após defesa do PSB o tribunal considerou como irregularidade nas peças a utilização, ainda que apenas como citação, da imagem do ex-presidente Lula, por ele não ser filiado ao PSB, e completou. 

 “Além da irregularidade mencionada, que por si só seria suficiente para determinar a suspensão das publicidades vergastadas, o PSB, como consignado na liminar impugnada, ainda fez inserir, em suas inserções, vários elementos tipicamente eleitoreiros, como a expressão: ´Contamos com você´ na primeira publicidade e ´Vamos Juntos Pernambuco´ na segunda publicidade. Conquanto o recorrente afirme ser esta última frase o nome de um programa participativo em fase de elaboração pelo PSB e coordenado por Danilo Cabral, a última inserção partidária nada esclarece acerca desse aspecto”. 

O relator finalizou pontuando que “(…) As inserções impugnadas não se prestaram aos fins propostos pela legislação a propagandas partidárias, em especial às hipóteses consignadas no art. 50-B da Lei n. 9.096/95, concluindo-se pelo desvirtuamento de seu conteúdo”.   

Consequências 

 Após a decisão, o PSB fica proibido de veicular estas duas mídias nas inserções partidárias a que tem direito no rádio e TV. Além deste processo, o União Brasil ajuizou outra ação pedindo a condenação do PSB e do deputado Danilo Cabral por propaganda eleitoral antecipada, Mas este requerimento ainda será julgado noutra sessão.

Em sessão nesta segunda-feira (13), o pleno do Tribunal Regional Eleitoral  Pernambuco (TRE-PE) acolheu, por unanimidade, representação da Procuradoria Regional Eleitoral e condenou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eriberto Medeiros, por propaganda eleitoral antecipada pela utilização de 30 outdoors, em vários pontos do Estado, com a publicação da foto dele e a mensagem “vamos juntos construir o futuro 2022”.

O parlamentar é pré-candidato nas eleições deste ano. O tribunal o condenou ao pagamento de multa de R$ 15 mil, além da retirada das peças publicitárias caso ainda estejam sendo veiculadas. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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O relator do caso foi o desembargador eleitoral Washington Amorim, que já havia, por liminar, determinado a retirada das peças. Ele considerou – e foi acompanhado pelo pleno - que houve dupla irregularidade para condenar o parlamentar: por utilizar-se de meio proibido pela legislação eleitoral para propaganda (outdoors) e pelo conteúdo das peças, por trazer “artifício linguístico” com finalidade eleitoral de pedido antecipado de voto, ainda que de forma implícita.

“O outdoor impugnado traz a foto do pré-candidato, o apontamento do cargo atualmente ocupado, e uma frase que remete ao pleito eleitoral, com o ano do certame expressamente demonstrado. “Vamos juntos construir o futuro 2022” é uma expressão da qual se extrai, ainda, um chamamento, fazendo concluir que, além do meio proscrito, convoca-se o eleitor a apoiar o representado (o deputado) na mencionada construção”, ressaltou o relator.

O ex-secretário de Justiça de São Paulo Belisário dos Santos Júnior comentou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo (TRE-SP) de barrar a transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz Sergio Moro, dizendo que a decisão foi correta.

"Moro pode ser reconhecido na rua em São Paulo, mas isso não é critério para demonstrar domicílio eleitoral. Faltou a demonstração real da fixação em São Paulo e inexistiu prova da afinidade com a cidade e o Estado. Aparentemente, ele será candidato pelo Paraná, o que só confirma o acerto da decisão do TRE-SP", disse Santos Júnior, que é sócio de Rubens Naves Santos Jr. Advogados, membro da Comissão Internacional de Juristas, com sede em Genebra, e membro da Comissão Arns de Direitos Humanos.

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Já o advogado Cristiano Vilela discordou da decisão do TRE de São Paulo. "O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo julgou, nesta terça-feira (07/06), recurso contra o pedido de transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz Sergio Moro de Curitiba para a capital paulista. O resultado do julgamento foi 4 votos a 2 e ainda é possível que o interessado recorra ao TSE para reformar a decisão", escreveu.

"Entendo que a decisão não foi correta, vez que a jurisprudência atual da Justiça Eleitoral vem acolhendo de forma mais flexível o conceito de domicílio eleitoral. No caso, como formalmente o ex-juiz cumpriu os requisitos legais, entendo que não caberia prosperar questionamento a seu domicílio eleitoral."

Vilela é sócio do escritório Vilela, Miranda e Aguiar Fernandes Advogados, membro da Caoeste/Transparencia Electoral - Confederación Americana de los Organismos Electorales Subnacionales. Foi Membro Observador Eleitoral nas Eleições Gerais do Chile em 2021 e da Colômbia em 2022, representando organismos de fiscalização eleitoral.

O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo (TRE-SP) anulou nesta terça-feira, 7, a transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) de Curitiba para a capital paulista. Com a decisão, ele não poderá sair candidato pelo Estado.

Por maioria de votos, o tribunal concluiu que Moro não conseguiu provar "vínculo" com a capital paulista. A Justiça Eleitoral exige a comprovação de "vínculos políticos, econômicos, sociais ou familiares" pelo menos três meses antes da mudança. O ex-juiz ainda pode entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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O TRE julgou um pedido do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) para cancelar a transferência do título eleitoral do ex-juiz.

Ao justificar a mudança, Moro disse que São Paulo virou seu "hub" para voos. O ex-juiz também afirmou que, desde dezembro do ano passado, um hotel na zona sul da capital paulista passou a ser "sua residência primária e base política". Ele juntou recibos de hospedagens e do aluguel de salas de reunião. Também apresentou honrarias recebidas no Estado.

O juiz Maurício Fiorito, relator do processo, argumentou que, embora o conceito de domicílio eleitoral seja mais "mais amplo e flexível" que a residência, a transferência do título demanda "comprovação mínima" de laços com a cidade.

"A Justiça Eleitoral não pode chancelar qualquer pedido de transferência", defendeu. "Não se está aqui a afirmar que o recorrido [Moro] agiu ou não com má fé ou mesmo dolo no sentido de ludibriar a Justiça Eleitoral, mas tão somente que não restou comprovado nos autos que este, de fato, possuía algum vínculo com a cidade de São Paulo a tempo e modo quando solicitou a transferência do seu domicílio eleitoral."

Outro ponto levantado no voto foi a filiação de Moro ao Podemos no Paraná e sua nomeação como vice-presidente do diretório estadual do partido – cargo que ocupou até fevereiro, ou seja, menos de três meses antes da transferência.

Fiorito também disse que foram "poucos dias" de hospedagem na capital paulista, o que em sua avaliação "coloca em dúvida a alegação de que [Moro] despendia mais tempo em São Paulo do que em Curitiba".

O juiz eleitoral também rejeitou os títulos concedidos ao ex-juiz como comprovação de vínculo. Fiorito disse que, na verdade, foram "homenagens" pela atuação na extinta Operação Lava Jato.

A conclusão sobre as postagens do ex-juiz em São Paulo foi a mesma: "As publicações feitas em suas redes sociais mostram apenas que ele de fato já visitou São Paulo algumas vezes, o que não foge da normalidade daquele que até pouco tempo pretendia publicamente concorrer ao cargo de presidente da República", rebateu.

O resultado do julgamento vai na contramão do posicionamento da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo. O procurador Paulo Taubemblatt defendeu que cabe "primordialmente ao eleitor" indicar o domicílio e que a Justiça Eleitoral deve "prestigiar" a escolha.

"A avaliação e o julgamento dessa alegação de manutenção de vínculos de afeto é muito difícil. Ela escapa a qualquer forma objetiva de lidar com a questão. Eu posso dizer que eu gosto de uma cidade e tenho vínculos afetivos com ela por um milhão de razões e não há como o Judiciário entrar na mente da pessoa que se declara afetivamente ligada a um lugar A ou B. O fato objetivo é que o requerente esteve em São Paulo inúmeras vezes, tem uma ou outra atividade profissional em São Paulo, tem um contrato assinado", disse.

Antes da votação, o advogado Gustavo Bonini Guedes, que representa Moro no processo, argumentou que todas as reuniões políticas do ex-juiz, desde dezembro do ano passado, foram feitas em São Paulo.

"Se isso não é é base política, o que mais é base política? O Sergio voltou para cá e centrou sua campanha aqui", disse. "O Sergio quer se candidatar ou quer votar, acima de qualquer coisa, aqui em São Paulo."

Além da ação eleitoral, há uma investigação sobre a mudança em curso no Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O objetivo é apurar se Moro cometeu fraude. O promotor Reynaldo Mapelli Júnior disse que as primeiras explicações enviadas "não convencem" e que é preciso aprofundar a investigação "para melhor compreensão dos fatos".

O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo julga na tarde desta terça-feira, 7, o recurso do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) contra a decisão da 5ª Zona Eleitoral de São Paulo, no Jardim Paulista, que aprovou o pedido de transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz Sérgio Moro, de Curitiba para São Paulo.

O Tribunal é composto por sete juízes, sendo presidido pelo desembargador Paulo Galizia, presidente da corte regional eleitoral. A sessão plenária tem início às 15 horas.

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No recurso, o PT sustenta que Moro pediu transferência eleitoral em 30 de março, indicando morar em um hotel na capital, mas ‘não possui vínculos com o estado de São Paulo, tampouco, com a cidade’. Para a legenda, a transferência ‘não possui objetivo tão somente de exercício da cidadania, mas de se candidatar ao pleito de 2022’.

Já Moro alega ‘flexibilidade no direito da escolha do domicílio’ e argumenta ter ‘vínculos profissionais, políticos e comunitários’ com o Estado. O ex-juiz sustenta que recebeu honrarias no Estado e que "centra sua base política em São Paulo" desde que deixou a consultoria americana Alvarez & Marsal, em outubro do ano passado.

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo defendeu a rejeição do pedido. O órgão considerou que o casal conseguiu "comprovar o vínculo de forma satisfatória".

A ação que será discutida pelo TRE-SP ainda tinha como parte o deputado Alexandre Padilha , mas o juiz Maurício Fiorito excluiu o parlamentar do processo, mantendo apenas o PT como requerente, por entender que somente partidos e o Ministério Público Eleitoral tem legitimidade para questionar transferências eleitorais.

Além da ação eleitoral, há uma investigação sobre a mudança em curso no Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O Objetivo é apurar se o casal cometeu fraude. O promotor Reynaldo Mapelli Júnior disse que as primeiras explicações enviadas "não convencem" e que é preciso aprofundar a investigação "para melhor compreensão dos fatos".

O atual presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, afirmou que a descredibilização das urnas eletrônicas é uma estratégia para pressionar a volta do sistema com o voto popular controlado pelos candidatos. Antes de assumir o Palácio da Justiça, ele coordenou a preparação e a apuração das últimas eleições à Presidência da República como gestor do Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-PE). 

Jamais foi comprovada nenhuma fraude que faça desconfiar das urnas e quem acusa o processo brasileiro não consegue apresentar provas. Para Figueirêdo, os políticos contra o sistema eleitoral se apoiam em uma controvérsia fictícia para "permanecer com espaço na mídia". "O sistema brasileiro é absurdamente inviolável", certificou ao LeiaJá.

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Ele reforçou que o processo já é auditável, mas a atuação para retrocedê-lo parte do interesse de reavivar “um voto secreto de araque”, no qual o papel facilitaria a compra de votos. "O cara quer um pedaço de papel como no passado para poder ver o voto e controlar o eleitor”, advertiu.

"O sistema eleitoral brasileiro é um motivo de orgulho do Brasil. Se tem duas coisas que o brasileiro deveria se orgulhar é das aeronaves para voos curtos da Embraer e do nosso sistema. São coisas que deveriam render homenagens porque os brasileiros fazem melhor que os outros", comparou o presidente do TJPE para valorizar as produções tecnológicas nacionais.

Mesmo que hackers já tenham invadido os computadores do Pentágono, da agência espacial americana (Nasa) e até mesmo do próprio sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o desembargador explica que as urnas e o processo de apuração não correm esse risco pois não são conectados à internet. Os invasores entraram por brechas na rede pública, mas não conseguiram nenhuma informação sigilosa do TSE, apenas dados públicos que podem ser solicitados nos portais da transparência como prestação de contas, folhas de pagamentos e lista de funcionários.

"Os computadores e as urnas eleitorais são totalmente desligadas. Quando você vai transmitir o resultado, você liga e os dados são transferidos em milésimos de segundos, como você vai fraudar um negócio desse? Ainda assim em rede própria", apontou Figueirêdo que acrescentou que a localização dos hackers foi rapidamente identificada no estado do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente do TRE-PE, inclusive, estimulou o desafio proposto anualmente pelo próprio TSE, que convoca hackers e paga para tentarem invadir as camadas do sistema eleitoral. "Todo ano o TSE faz concurso para os hackers e paga para quem conseguir invadir. São mais de 30 barreiras para chegar lá e o máximo que vai chegar e na terceira. É uma coisa impossível. Não chegaram nem perto".

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) condenou por propaganda eleitoral antecipada a deputada federal Marília Arraes (SD) e seu assessor Victor Fialho nesta segunda-feira (30). A decisão foi referente aos 10 outdoors com fotos da parlamentar junto com o ex-presidente e pré-candidato à Presidência, Lula (PT), veiculados pela passagem do aniversário do Recife, no início de março. 

Dessa forma, será aplicado multa de R$ 8 mil, que equivale ao gasto pela veiculação das peças. O relator do caso e desembargador eleitoral, Leonardo Gonçalves Maia, falou sobre o caso e considerou como ato de propaganda eleitoral antecipada. 

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 “No presente caso, a condição de pré-candidatos dos representados é pública e notória, e restou exaltada pela propaganda, pois não é possível desvincular tal publicidade do pleito que se avizinha. A forma, as cores, a presença do ex-presidente da República e pré-candidato à Presidência da República e o momento de divulgação são elementos que conferem viés eleitoral à peça publicitária”, esclareceu.

  Em relação a Lula, o Tribunal entendeu que não caberia sua condenação pois o ex-presidente não participou da contratação das peças publicitárias.  

O calendário de maio e junho das inserções partidárias estaduais foi divulgado pelo Tribunal Regional de Pernambuco (TRE-PE). Serão veiculados até 10 filmetes ou spots com duração de 30 segundos cada durante a programação das TVs abertas e rádios, entre 19h30 e 22h30 às segundas, quartas e sextas-feiras e em alguns domingos. Em maio, os partidos que terão direito a inserções são: PDT, PV, União Brasil, PP, PSOL, PT, PL e PCdoB. Já as inserções de junho são do PSB, PSD, PT, PP, MDB e Novo.

O calendário das inserções partidárias locais está disponível na página do TRE em Partidos > Propaganda Partidária > Ano 2022

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A propaganda partidária foi restabelecida pela Lei nº 14.291/2022 e regulamentada pela Resolução nº 23.679/2022 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legislação proíbe a divulgação de notícias comprovadamente falsas e a difusão da prática de atos que incitem a violência ou resultem em preconceito racial, de gênero ou de local de origem. Ainda segundo as normas eleitorais, pelo menos 30% do tempo destinado a cada partido deve ser utilizado para promover e difundir a participação feminina na política.

O desempenho de cada sigla nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados, realizadas em 2018, foi o critério utilizado pela Justiça Eleitoral para definir o tempo de propaganda destinado às agremiações. Partidos com mais de 20 parlamentares eleitos obtiveram o direito de veicular a propaganda durante 20 minutos semestrais para inserções de 30 segundos em redes nacionais e de igual tempo nas estaduais. Legendas que elegeram entre 10 e 20 deputadas e deputados terão dez minutos por semestre, e agremiações com até nove parlamentares contarão com cinco minutos semestrais. É permitida a reprodução de até dez inserções de 30 segundos por dia para cada sigla.

Cabe aos partidos comunicar às emissoras que escolher, com antecedência mínima de sete dias da data designada para a primeira veiculação, seu interesse em que sua propaganda partidária seja veiculada (art. 12 da Resolução nº 23.679/2022). Também cabe às legendas a entrega das mídias às emissoras, acompanhadas da decisão do TRE-PE estabelecendo o calendário de veiculação, até 48h antes da exibição em mídia especificada pelas TVs e rádios.

A função da propaganda partidária é divulgar a ideologia, os programas, os projetos, as propostas, os posicionamentos e as mensagens dos partidos políticos, bem como incentivar a filiação partidária e promover a participação política das minorias, entre outros pontos. É vedado utilizar o espaço destinado à propaganda partidária para promover pré-candidaturas a uma eleição.

 

Com o fechamento do cadastro eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) divulgou o balanço do atendimento no Estado. Do dia 4 de abril ao dia 4 de maio foram realizados 308.206 atendimentos aos eleitores.

De todos os atendimentos relacionados ao cadastro eleitoral, 217.146 foram feitos pelos canais de comunicação do Tribunal de maneira remota e outros 91.060 atendimentos foram realizados nas centrais de atendimento ao eleitor e cartórios eleitorais. 

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Desse total, 53.546 atendimentos remotos e 14.600 atendimentos presenciais foram realizados no último dia do cadastramento. O TRE-PE detalha que esses atendimentos envolveram diversas demandas como tirar o primeiro título, mudar local de votação, regularizar a situação eleitoral ou quitar alguma multa, por exemplo.

A partir desta quinta-feira (5), não serão mais permitidas solicitações de emissão, transferência e mudança no cadastro eleitoral, uma vez que o banco de dados da Justiça Eleitoral será fechado para as eleições de outubro.

De acordo com o calendário eleitoral, o TSE divulgará no dia 11 de julho, na internet, o quantitativo final de eleitores aptos a votar, por município, em 2022. Aqueles que perderam o prazo só poderão fazer as alterações após as eleições.

Brasil

Nacionalmente, foram atendidos 8.553.519 de pedidos nos últimos 30 dias, sendo 4.550.465 de forma presencial nos cartórios e 4.003.054 de solicitações feitas de forma virtual pelo Título Net.

No último dia de regularização do Título de Eleitor, quem não conseguiu atualizar o cadastro on-line pelo Título Net, pode tentar agendar atendimento nos cartórios eleitorais. Os eleitores que não resolverem as pendências com a Justiça Eleitoral até esta quarta-feira (4) não poderão votar nas eleições 2022.

No Recife, em Jaboatão dos Guararapes e em Olinda, 18 cartórios centralizados atendem presencialmente. O agendamento pode ser feito através do site do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).

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Nos locais, jovens que completam 16 anos até outubro podem solicitar a primeira via do Título, transferir o voto para outra cidade, atualizar dados pessoais, alterar o local de votação por justificada necessidade de mobilidade, confirmar se a inscrição foi cancelada e receber outros serviços da Justiça Eleitoral.

A Central do TRE-PE atende pelo telefone (81) 3194-9400. Os funcionamente ocorre das 8h às 14h.

Confira os cartórios eleitorais em Recife, Olinda e Jaboatão

RECIFE 

Os cartórios se concentram na Praça das Cinco Pontas, 321, no bairro de São José, área Central da capital.

1ª Zona Eleitoral/

Telefone: (81) 3194-9001 / 3194-9601 / 3194-9701

Celular: (81) 99900-4180



2ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9002 / 3194-9602 / 3194-9702

Celular: (81) 99900-2156

 

3ª Zona Eleitoral 

Telefone: (81) 3194-9003 / 3194-9703 / 3194-9148

Celular: (81) 99900-0516

 

5ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9005 / 3194-9605 / 3194-9705

Celular: (81) 99900-9303



6ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9006 / 3194-9606 / 3194-9706

Celular: (81) 99900-3737

 

7ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9007 / 3194-9607 / 3194-9707

Celular: (81) 99734-0103



8ª Zona Eleitoral 

Telefone: (81) 3194-9008 / 3194-9608 / 3194-9708

Celular: (81) 99900-2046



9ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9009 / 3194-9709 / 3194-9151

Celular: (81) 99900-0936

 

149ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9149 / 3194-9649 / 3194-9849

Celular: (81) 99892-0162



150ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9150 / 3194-9650 / 3194-9850

Celular: (81) 99900-0519

 

OLINDA

Em Olinda, os cartórios se concentram na Rua Dr. Manoel de Almeida Belo, 1091, no Bairro Novo.

10ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9010 / 3194-9610 / 3194-9710

Celular: (81) 99900-3181

 

100ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9100 / 3194-9600 / 3194-9800

Celular: (81) 99900-9714

 

117ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9117 / 3194-9667 / 3194-9817

Celular: (81) 99900-2273

 

JABOATÃO

Os cartórios do município estão na Avenida dos Guararapes, s/n, Guararapes.

11ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9011 / 3194-9611 / 3194-9711

Celular: (81) 99900-9362

 

101ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9101 / 3194-9651 / 3194-9801

Celular: (81) 99900-9937

 

118ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9118 / 3194-9668 / 3194-9818

Celular: (81) 99900-1358



147ª Zona Eleitoral

Telefone: (81) 3194-9147 / 3194-9647 / 3194-9847

Celular: (81) 99900-1235

  O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Ariquemes, em Rondônia, impôs a retirada de um outdoor, em até 36 horas,  que continha conteúdo contra o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O TRE alegou também que material impresso compõe uma “propaganda eleitoral antecipada negativa contra o pretenso pré-candidato à presidência”.

Vale ressaltar que, as campanhas eleitorais só serão permitidas a partir de 16 de agosto deste ano, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

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 Em relação a remoção do outdoor, o TRE decidiu que cabe ao empresário que financiou a impressão das imagens. Foi declarado também, que caso não seja realizado o pedido, o empresário poderá pagar multa ou responder a polícia.  

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) lançou, na última terça-feira (25), o edital para seleção de estágio para nível superior. As inscrições iniciaram no dia 24 de fevereiro e seguem até 7 de março por meio do endereço eletrônico do órgão. A seletiva levará em consideração o coeficiente de rendimento global do estudante e os conceitos da instituição de ensino superior e do curso obtidos no site do Ministério da Educação (MEC).

Os interessados em participar do processo seletivo devem estar matriculados regularmente e com assiduidade em graduação de instituições de ensino superior conveniadas ou cadastradas no programa de estágio do TRE-PE. De acordo com o órgão eleitoral, o estágio terá carga horária de cinco horas diárias, ou seja, 25 horas semanais, obedecendo o funcionamento da instituição.

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Além da bolsa mensal de R$ 910, os estagiários receberão R$ 8, por dia de expediente, de auxílio-transporte, como também seguro de acidentes pessoais. O resultado da seletiva está previsto para 8 de abril. Confira o edital aqui.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) empossou, nessa sexta-feira (17), um novo membro da Corte Eleitoral, o desembargador eleitoral substituto Évio Marques da Silva. O desembargador foi acusado pela ex-mulher, Silvânia Maria Dias da Silva, de cometer o crime de estupro e de agredi-la. O caso foi divulgado também nessa sexta, em reportagem da TV Globo. A denúncia está sendo analisada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Évio Marques foi escolhido por aclamação para integrar a Corte Eleitoral pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) no último dia 27 de setembro. A posse ocorreu de forma híbrida, através de videoconferência e presencialmente, na Sala de Sessões do Tribunal.

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No TRE-PE, ele ocupará a vaga deixada pelo desembargador Roberto da Silva Maia, cujo término do mandato ocorreu no dia 4 de setembro deste ano.

No próximo domingo (3), das 7h às 17h, duas cidades pernambucanas realizarão as chamadas eleições suplementares para o cargo de prefeito. Os municípios de Capoeira e Palmeirina, ambos no Agreste do Estado, estão sendo geridos interinamente pelos respectivos presidentes das Câmaras dos Vereadores, após a impugnação dos representantes anteriormente eleitos.

No caso de Capoeiras (130ª Zona Eleitoral), o candidato mais votado, Claudino de Souza, conhecido como Dudu (PL), teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) ainda em novembro do ano passado. Meses depois, já em abril deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão. Dessa forma, agora concorrem ao cargo Celina de Dudu (PL), esposa do prefeito impugnado, e Nêgo do Mercado (PSB).

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De maneira semelhante, a Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura de Severino Eudson Catão Ferreira (MDB), que havia sido eleito em Palmeirina (59ª Zona Eleitoral). A punição veio em outubro do ano passado e foi mantida pelo TRE e TSE. No domingo, disputam o pleito a Delegada Thatianne Macedo (SD) e Marili Catão (MDB), candidata apoiada por Severino.

Em nota, o TRE enfatizou que as eleições suplementares estão previstas no parágrafo 3º, artigo 224, do Código Eleitoral. De acordo com a legislação, devem ser marcados novos pleitos sempre que houver, independentemente do número de votos anulados e após o trânsito em julgado, “decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário”.

Ainda segundo o órgão, que realizou a cerimônia de Lacre e Carga das Urnas na última quarta-feira (29), Capoeiras terá 184 mesários e 46 urnas para receber os 15.779 eleitores da cidade. Em Palmeirina, serão 23 urnas e 92 mesários para 6.596 eleitores. No final de semana, também está disponível o Disque-Eleitor, com serviços de orientação sobre locais de votação, justificativa eleitoral e outros temas.

Para entrar em contato, é preciso ligar para o número 81 3194-9400, no sábado (2) das 8h às 14h, e domingo (3), dia da votação, das 7h às 17h.

Os eleitores de Pernambuco podem quitar suas dívidas via PIX ou cartão de crédito. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), é possível pagar multas a partir de qualquer banco via PIX ou cartão de crédito utilizando o PagTesouro, plataforma digital de recolhimento de valores à Conta Única do Tesouro Nacional.

Para efetuar os pagamentos, o eleitor pode acessar a página do TRE (www.tre-pe.jus.br) e clicar em atendimento remoto. Feito isso, é preciso clicar em https://cad-app-titulonet.tse.jus.br/titulonet/consultaDebitos para saber se existe alguma pendência financeira.

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Após consulta, caso haja algum débito, o cidadão será informado que há a possibilidade de pagamento via PIX ou cartão, independentemente do banco, através do botão “pagar”.

Se optar por pagar via cartão ou PIX, o sistema vai direcionar para o site do PagTesouro, com seus dados e valores já preenchidos para pagamento na hora, de forma rápida e segura. Todas as orientações para a quitação são devidamente explicadas no momento do pagamento.

Aqueles que optarem pagar por PIX poderão escolher receber a chave de pagamento por meio de QR Code com validade de 24 horas ou copiar o código disponibilizado e colar no aplicativo bancário. O pagamento por cartão de crédito será intermediado pelos aplicativos PicPay ou Mercado Pago. Quem escolher pagar por cartão deve ficar atento à cobrança da taxa de intermediação, que é de 2,99%. Após efetuar o pagamento em qualquer das modalidades disponíveis, a baixa do débito ocorrerá no sistema da Justiça Eleitoral no prazo de até 48 horas do recolhimento.

Antes, a única forma de pagamento das multas era através da emissão do Guia de Recolhimento de Receitas da União (GRU) e pagamento através de agência do Banco do Brasil. Essa opção ainda está disponível.

O Coordenador de Sistemas do TRE-PE, Mlexener Bezerra Romeiro, informa que as multas eleitorais normalmente envolvem pessoas que “não votaram nem justificaram o voto em eleições oficiais, ou eleitores que foram cancelados por não votarem ou eleitores que não justificaram o voto por 3 pleitos seguidos”, comenta.

Mlexener também comenta que essa nova forma de pagamento é uma grande facilitadora, pois “o tempo de processamento do pagamento é muito mais rápido, fazendo com que o eleitor fique quite mais rapidamente após o pagamento”, conclui.

*Com informações do TRE

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE) tem novidade para o eleitor. Desde o dia 29 de abril, o "Disque Eleitor" passará a ser um canal permanente de atendimento e acesso aos serviços da Justiça Eleitoral.

A central de atendimento, que antes funcionava apenas em anos eleitorais, passará a atender o eleitor de qualquer lugar do estado, de segunda a sexta-feira, de 8 às 14 horas, apenas em dias úteis, no número (91) 3346-8100.

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O canal disponibilizado pelo tribunal vai facilitar e oferecer orientação aos eleitores sobre diversos serviços, como cancelamento de inscrição eleitoral, multas e transferências. Abaixo, veja vídeo informativo do TRE.

Por Thalles Puget.

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE Pará), por meio da Comissão de Incentivo à Participação Feminina na Política (CIPF), promove nesta quarta-feira (28), a partir das 16 horas, a roda de conversa “Donas do Pedaço: diálogos sobre a importância da participação feminina nos partidos e na política”. O objetivo é promover um debate jurídico e histórico e incentivar uma maior participação das mulheres na política.

O evento on-line, com transmissão no canal do YouTube do TRE Pará, terá como convidadas a juíza eleitoral Mônica Maciel, da 76ª ZE, e a cientista política e chefe de cartório da 1ª ZE, Maíra Domingues, integrantes da Comissão, tendo como mediadora a juíza Luzimara Moura, que também é membro da CIPF.

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Veja, abaixo, vídeo de divugação do evento.

Serviço

Roda de conversa “Donas do Pedaço”.

Data: 28/04/2021.

Horário: 16h.

Local: Evento on-line, com transmissão em www.youtube.com/TribunalRegionalEleitoralDoPara

Por Thalles Puget.

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Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, que impôs diversas medidas restritivas e novos protocolos sanitários para evitar a covid-19, o trabalho de manutenção das urnas eletrônicas não parou. As equipes técnicas do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) seguem a todo o vapor, com testes, revisão e cuidados, para assegurar a eficiência das eleições em 2022. Veja reportagem no vídeo.

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Por Thalles Puget.

De vendedora de lanches à técnica judiciária do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Maiara Rocha Moreira atravessou as barreiras do acesso à Educação no Brasil em uma trajetória coroada em plena pandemia. Após decepções e sacrifícios, ela se orgulha dos quatro anos de estudo que garantiram a estabilidade financeira da família.

“Eu era semianalfabeta. Eu nem fiz o Ensino Médio, meu Ensino Médio foi pelo Enem, e eu resolvi estudar e mudar”, reforça a servidora empossada no dia 22 de janeiro deste ano. “Ano passado, nesse mesmo período, eu tava no meio da rua vendendo lanche e hoje estou aqui escolhendo uma cidade para dar o meu melhor. Então, eu agradeço a Deus”, disse no dia em que escolheu ser remanejada de São José do Egito para Trindade, municípios do Sertão de Pernambuco.

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Revisão no banco do shopping

Surpreendida com a ligação do TRE-PE enquanto produzia doces para vender no dia seguinte, Maiara lembra que viajou de ônibus de Fortaleza ao Recife e estudou nos bancos do Shopping RioMar, na Zona Sul, para revisar a matéria antes da prova. “Quando a gente tá estudando, a gente não acha que é tão satisfatório, mas é muito. Minha família não imaginava que seria tanta benção”, celebra.

Nascida em Areião, no Interior da Bahia, foi criada até os cinco anos ao lado da irmã, pelos avós. Após a morte do avô, ela foi mandada para a casa onde a mãe era doméstica, em Fortaleza, como única opção para fugir da escassez no Sertão. “Eu sempre estudei em escola pública e me alimentava com a merenda porque não tinha dinheiro para comprar outros lanches. Apesar disso, soube aproveitar o que tinha à minha disposição”, aponta.

Maiara chegou a trabalhar de babá no Rio de Janeiro com apenas 12 anos e, durante sua batalha em busca de oportunidades, pediu para participar de uma seleção de menor aprendiz, mesmo sem os R$ 10 da inscrição. “Sempre fui muito pidona porque não tinha condições mesmo. Cheguei no local e disse que não tinha o dinheiro para pagar, mas que eu precisava fazer aquela prova porque eu iria passar”, disse confiante.

A apostila do passageiro

Ela foi aprovada no curso técnico e, por anos, sustentou a família com o salário que recebia na confecção. Dentro de um ônibus, em 2012, observou um homem que lia uma apostila, que lhe respondeu, “se você estudar e passar em uma prova, você fica rico. Ganha dinheiro e estabilidade”. Nesse momento, a costureira traçou uma meta que mudaria completamente sua vida.

Decidida a prestar Concurso Público, a rotina na confecção não permitia que ela reservasse um tempo para estudar. “Eu sentava na máquina, ia trabalhando e assistindo a vídeo-aula. Quando largava meia-noite é que eu parava um pouco e lia as apostilas durante a madrugada [...] como eu não sabia de nada, optei em começar por vídeo porque eu tinha facilidade de aprender escutando”, comenta.

Após dois anos, realizou sua primeira prova, a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas não passou. Nesse momento, Maiara confessa que se sentiu incapaz. Contudo, ao invés de desistir, se inscreveu para o concurso do TRE e largou o trabalho para intensificar sua busca pelo sonho.

Por elas e para elas

Além de estudar grávida, a servidora comenta que perdeu etapas da infância das filhas, hoje com 12 e 5 anos, para continuar com o plano de melhoria para toda a família. “Eu passava o dia inteiro trancada no quarto. No final do dia, brincava com elas um pouco e logo voltava para o quarto e ia estudar novamente”, recorda.

Nomeada em meio à desconfiança, Maiara superou a matéria que tinha mais tinha dificuldade, a Língua Portuguesa, e hoje pode escrever capítulos mais agradáveis da sua história ao lado da família.

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