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Entre os dias 19 e 20 de outubro, a Universidade Guarulhos (UNG) promoverá o evento gratuito “Encontro de Recursos Humanos”, nas unidades do Centro de Guarulhos e Itaquaquecetuba, das 10h às 12h. Dia 19, no Anfiteatro F do campus centro e dia 20, no auditório da UNG Itaquá.

O encontro é destinado para: empresas, gestores, graduandos, empresários e colaboradores que integram o RH de instituições recrutadoras. Para participar, é necessário se inscrever no seguinte formulário: https://forms.gle/WMhyuxc1qoje3pkd7. 

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A programação contará com a palestra “Inteligência Artificial e a Trabalhabilidade no século XXI", ministrada por: a gerente de Trabalhabilidade do grupo Ser Educacional, Vera Fidalgo; o advogado, psicólogo e professor, Antônio Braz de Lima; e a psicóloga e profissional de RH com foco em Gestão de Pessoas, Claudia Correa.

Também haverá a apresentação dos projetos da instituição voltados para a área, como a rede social gratuita Peixe 30, que promove networking e oportunidades, para usuários e empresas. Além da plataforma UNG Play, onde os alunos da universidade possuem acesso a conteúdo de diversas áreas.

Segundo o diretor da UNG Guarulhos, o professor Marcelo Rosa: “O evento traz um tema muito relevante para que profissionais responsáveis pelas áreas de Gestão de Pessoas e Recursos Humanos reflitam sobre atuação de forma mais estratégica. É o momento ideal para aprimorar e atualizar conhecimentos”, destaca.

Para outras informações, os interessados devem entrar em contato com a coordenadora de Extensão, Debora Gomes, através do e-mail extensao@ung.br ou o telefone (11) 2464-1151.

Serviço - Encontro de RH

Data: 19 de outubro de 2023

Horário: 10h às 12h

Local: UNG Centro 

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos/SP

 

20 de outubro de 2023

Horário: 10h às 12h 

Local: UNG Itaquaquecetuba

Endereço: Avenida Uberaba, número 251 - Vila Virgínia, Itaquaquecetuba/SP

A plataforma de milhas e viagens, 123Milhas, teve um desligamento em massa nessa segunda-feira (28), com mais de 190 demissões. A empresa confirmou as demissões e justificou que a decisão foi consequência de um “plano de reestruturação interna”.

Através do Linkedin, rede social de conexões profissionais, o coordenador de Recursos Humanos (RH) da 123Milhas, Rene Bronzi, publicou um documento com o nome e função de 185 pessoas que foram demitidas. 

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Na publicação, Bronzi pede “apoio dos meus colegas de RH para que possam apreciar os perfis de grandes profissionais que estão disponíveis no mercado”. Outros nomes que não estão presentes na lista, comentaram na publicação se mostrando aberto a novos trabalhos.

Pelo documento, é possível perceber que os desligamentos afetaram funcionários de diferentes setores. Como consultor aéreo, assistente administrativo, atendimento, atendimento especializado, audiovisual, comunicação, controladoria, financeiro, dados, desenvolvimento, design gráfico, planejamento, RH, TI, redes sociais, analista jurídico, entre outros.

Em nota, a 123Milhas declarou que a decisão dos desligamentos foi difícil mas que redução do tamanho da equipe foi pensando para “se adequar ao novo contexto da empresa no mercado”. Confira o posicionamento na íntegra:

"A 123Milhas informa que iniciou hoje, 28/08, um plano de reestruturação interna, com redução do tamanho da equipe para se adequar ao novo contexto da empresa no mercado. Essa difícil decisão faz parte das medidas para mitigar os efeitos da forte diminuição das vendas. A empresa está trabalhando para, progressivamente, estabilizar sua condição financeira”.

A start-up Onfly, voltada para gestão de viagens e despesas, anunciou a abertura de 67 oportunidades de trabalho nas áreas de tecnologia, vendas, produto, atendimento ao cliente e recursos humanos (RH). As vagas são para os escritórios em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), mas com espaço para atuação de executivos de vendas em Recife (PE), Goiânia (GO), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).

"Buscamos pessoas que sejam apaixonadas por tecnologia, que desejam estar em um time de alta performance e queiram crescer. Valorizamos o desenvolvimento contínuo de nossos colaboradores, respeitamos a diversidade e promovemos a autonomia e a independência nas relações", afirma Marina Faria, Head de Pessoas da Onfly.

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Os contratados receberão plano de saúde, plano odontológico, vale alimentação e transporte, desconto em graduação e pós-graduação e auxílio para pagar academia, terapia e 90% em cursos de inglês, espanhol, francês e italiano.

Aqueles que estiverem interessados podem conferir mais detalhes de cada vaga e se inscrever virtualmente pela página da Onfly do Gupy.

Segundo um estudo feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a taxa de desemprego do Brasil é a menor em 10 anos, chegando aos 8% no segundo semestre de 2023. Este dado, para Karina Pelanda, gerente de recrutamento e seleção de recursos humanos na RH NOSSA, pode significar duas coisas: o aumento significativo de vagas pelo Brasil e uma concorrência cada vez mais preparada para alcançar as vagas almejadas.

“Já era esperado, em função do crescimento da economia brasileira de 1,2% no segundo trimestre, principalmente no setor de serviços, que cresceu 1,6%, e industrial, que cresceu 1,3%, que o número do emprego melhorasse. Recentemente o Brasil criou 1.4 milhão de novos empregos formais, e essa boa notícia traz a questão da concorrência mais acirrada”, explica Karina Pelanda.

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Mesmo com oportunidades aparecendo, elas podem ser mais difíceis de serem alcançadas pelos profissionais. Por causa do aumento da procura, é preciso que o candidato saiba se preparar bem para poder se destacar entre os vários currículos apresentados.

Em prol destes profissionais, Karina lista alguns pontos simples, porém essenciais para tornar um candidato mais atrativo para o contratante e aumentar suas chances de ser contratado para aquela vaga. Confira as seis dicas principais:

1 - Faça cursos presenciais ou online e coloque-os no currículo.

2 - Busque ficar bem informado sobre o seu setor.

3 - Especialistas ganham mais que generalistas, mas as vagas são mais disputadas.

4 - Faça networking em fóruns e ambientes como o Linkedin

5- Busque recomendações de ex-empregadores

6 - Em um mundo globalizado, um segundo idioma é um grande diferencial. Procure por cursos online ou aplicativos.

“Por mais clichê que seja, as recomendações seguem as mesmas. Ter o currículo atualizado, com todas as experiências mencionadas, cursos de qualquer natureza que podem ser um fator de desempate, precisam estar descritos. O mercado abre vagas, mas as empresas estão mais exigentes. Sim, existem mais vagas de trabalho, mas elas estão pedindo mão de obra mais especializada”, completa a gerente de recrutamento.

A empresa PepsiCo anunciou 30 novas vagas para seu Programa de Estágio de 2023, a First Gen. Serão ofertadas oportunidades nas áreas de Recursos Humanos, Pesquisa e Desenvolvimento, Vendas, Insights, Operações, Jurídico, Marketing, T.I e Finanças. Interessados podem se inscrever entre os dias 15 a 19 de agosto, pelo plataforma Cia de Talentos.

O programa irá abrir vagas em 12 cidades de 6 estados diferentes pelo Brasil. São eles: São Paulo, São Bernardo do Campo, Itu, Sorocaba e Valinhos (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Feira de Santana (BA), Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes (PE) e Sete Lagoas e Contagem (MG).

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Para participar, é exigido que o candidato esteja no penúltimo ou último período da sua graduação, com previsão para concluir o curso entre setembro de 2024 a agosto de 2025. Não é exigido fluência em inglês ou faixa etária definida, os aprovados terão cursos gratuitos de inglês e outros idiomas pela plataforma oferecida pela empresa.

A seleção acontecerá de forma virtual, com uma seleção mais simplificada. Haverão fases imersivas para que os candidatos possam conhecer mais da PepsiCo. A seleção também visa seguir com o comprometimento com a Diversidade, Equidade e Inclusão e tem como objetivo contratar, pelo menos, 50% de mulheres e 50% de pessoas pretas.

De acordo com a Luandre, consultoria especializada em recursos humanos, 54% dos candidatos a vagas no mercado de trabalho se sentem pressionados quando a seleção tem muitas etapas, enquanto 66% acreditam que isso torna o processo mais injusto. A pesquisa foi realizada por meio do banco de talentos da empresa para traçar o perfil comportamental dos profissionais. 

Quando questionados sobre qual seria o processo seletivo ideal, 76% dos candidatos consultados consideram que até três etapas seja o mais razoável, enquanto 42% deles compreendem que essa objetividade depende de cada questão. De acordo com Gabriela Mative, diretora de RH da Luandre, o essencial é entender o contexto da vaga.

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“Os dados demonstram que a palavra-chave é equilíbrio. Por um lado, a maioria afirma que o ideal é ter menos etapas, mas boa parte dos candidatos não vê como problema o processo ser mais extenso, contanto que haja justificativa, seja pela complexidade da vaga ou pelo tipo de perfil do profissional desejado”, explica.

Em relação a transparência nas seleções, muitos candidatos reclamam de vagas que deixam informações ocultas, de forma que 94% dizem ser importante saber com antecedência a quantidade de vagas da seleção. “Fica claro que prezam pela transparência no início do processo seletivo, inclusive para conseguir avaliar e entender sua complexidade e poder programar seu dia a dia de acordo com as diversas fases”, afirma Gabriela.

Ela completa que essas percepções contribuem para que as empresas definam processos seletivos cada vez mais ágeis e assertivos, de modo a contar com o maior número possível de talentos. Inclusive, em períodos de grande volume de contratações, como Black Friday e Natal, em que processos otimizados são essenciais para conseguir atender a demanda.

“Nossa orientação é sempre simplificar ao máximo o processo seletivo a fim de que a entrada do candidato seja facilitada e a empresa consiga ter seu quadro completo e preparado para aproveitar ao máximo o aquecimento gerado pelas festividades, obtendo dessa forma os melhores resultados para empresa e contratados, que podem ter a oportunidade da efetivação”, destaca.

Para Robbins, em seu livro “O Segredo em Gestão de Pessoas” (2005), ao abordar sobre os cuidados que devemos ter com as soluções milagrosas, um dos problemas que apresenta está relacionado à motivação dos colaboradores. Segundo ele, este tem sido um grande desafio para os gestores de pessoas, especialmente no segmento da alimentação e do retalho, em que os vencimentos são muito baixos destes profissionais que possuem pouca qualificação e que não têm a possibilidade de aumento salarial ou de serem promovidos, mediante as funções que exercem.

Como, então, manter estes profissionais motivados?

Neste segmento da alimentação o que tem sido feito para motivar tais profissionais é flexibilizar os horários de trabalho e preencher as vagas com estudantes e/ou reformados (aposentados). Mas a grande questão é: será que isto resulta? Entendo que não. As taxas de rotatividade anuais nas cadeias de restaurantes de fast-food, por exemplo, são geralmente de 300%. Como prova disso, Robbins cita alguns destes restaurantes que tentaram introduzir ações motivacionais para redução destas taxas, como a Taco Bell, a Bugger King, a Chick-Fill-A e a White Dog.

Quais as ações motivacionais implementadas por estas empresas?

A Taco Bell experimentou dar incentivos monetários e oferta de ações da empresa aos caixas e cozinheiros, além de uma maior responsabilidade pelos inventários, turnos e contratações. No entanto, ao fim de 4 anos o resultado foi modesto, a taxa anual de rotatividade foi reduzida de 223% para 160%.

A Bugger King ofereceu aos colaboradores um plano de reforma e de seguros de saúde, mas também não houve progresso, a taxa anual de rotatividade permaneceu em 200%.

Já na Chick-Fill-A a taxa foi reduzida para pouco mais de 100% ao implementar contratações em tempo parcial de estudantes do liceu com boas notas e reverter o trabalho deles no apoio em bolsas de estudos universitários no valor de 1.000 a 2.000 dólares.

A Judy Wicks encontrou uma abordagem não tão tradicional para o Café White Dog. Descobriu que ao participar das actividades dos seus colaboradores nos horários extra-trabalho fazia diminuir bastante a rotatividade dos seus empregados de mesa. No sentido de criar este ambiente de trabalho mais familiar e acolhedor, Wicks tem reservado uma noite por ano para promover esta partilha entre os colaboradores com exposição de pinturas, poesias, apresentação das famílias e dos trabalhos voluntários que desenvolvem.

E você, gestor, já pensou no que poderia fazer para motivar trabalhadores não tão qualificados e que não ganham tão bem? O autor do livro considera que esta situação poderá ser compensada de alguma forma…

O que nos resta, então? Descobrir qual a forma mais indicada que se aplica ao nosso negócio!

*Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

O início de 2021 pode ser com boas notícias para as pessoas com deficiência (PCD) que estiverem em busca de uma oportunidade de emprego. O Banco PAN abriu processo seletivo para contratar 300 novos funcionários com início imediato em diversas áreas da instituição financeira. Segundo a empresa, os salários variam entre R$ 3,7 mil e R$ 20 mil.

De acordo com a contratante, as chances são para vagas na modalidade home-office e presencial. Os novos colaboradores devem atuar em segmentos como Banco Digital, Controladoria & Compliance, Jurídico, Marketing, Operações e Tecnologia. Os cargos disponíveis são administrador de segurança, advogado, analista de Analytics, analista de atendimento e qualidade, analista de LGPD, analista de marketing e CRM, analista de prevenção às fraudes e analista de relações trabalhistas e sindicais, arquiteto de segurança, desenvolvedor back-end, designer de produtos digitais e especialista em mídia e performance.

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Além dos salários, o banco também oferece benefícios como assistência médica, seguro de vida, participação nos lucros, entre outros. Para fazer a inscrição, os candidatos devem acessar o www.bancopan.com.br/trabalhe-conosco e realizar o cadastro completo para participar do processo seletivo online.

A empresa de consultoria de Recursos Humanos (RH) Luandre anunciou a abertura de 11,7 mil vagas de empregos temporários em todas as regiões do Brasil. Segundo a empresa, a maioria da demanda é de companhias que atuam nas áreas da indústria, do varejo, de logística e da saúde.

De acordo com a Luandre, as empresas buscam profissionais para aumentarem o quadro de funcionários no período final de 2020 e início do próximo ano. Há vagas para profissionais de qualquer nível de escolaridade.

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Ainda segundo a especializada, os contratos são celebrados de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e há possibilidade de efetivação na maioria das companhias.

A consultoria ressalta que a alta de contratações temporárias foi de 125% até o último mês de outubro, quando comparada ao mesmo período do ano anterior. Para fazer a inscrição nas vagas, é necessário completar o cadastro no site da recrutadora.

A empresa orienta aos candidatos que preencham toda a ficha e  disponibilizem um currículo atualizado no registro. Segundo a Luandre, algumas empresas selecionam apenas os perfis em que o documento que contém o histórico de carreira estiver anexado.

No dia 10 de dezembro, das 19h às 20h, será realizado o webinar gratuito “ROI do RH”, que abordará como mapear o retorno do investimento na área de desenvolvimento organizacional. O terceiro evento organizado pelos sócios da consultoria de gestão Muttare, Tatsumi Roberto Ebina, Roberta Ebina e Fernanda Damiani, será transmitido no canal da empresa no YouTube e contará com a presença da gerente de desenvolvimento organizacional da Braskem, empresa brasileira do setor petroquímico, Carolina Martins.

As inscrições podem ser realizadas pela internet. Algumas das temáticas a serem abordadas no decorrer do evento são a relevância de mensurar o retorno do investimento em recursos humanos do ponto de vista de negócios e não somente processual; e a importância de mapear o fluxo de valor das ações desses profissionais nos negócios da instituição.

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Carolina Martins conversará sobre sua experiência à frente da área de recursos humanos da Braskem e informará as melhores ferramentas para analisar o ROI em RH, os principais elementos de avaliação e como demonstrar, de forma objetiva, o valor que os profissionais de desenvolvimento organizacional propiciam à instituição em qualquer situação.

“Ainda hoje há uma dificuldade por parte das pessoas em enxergar o valor nos investimentos realizados no setor de Recursos Humanos. Por isso a urgência de discutirmos esse tema”, ressalta a sócia da Muttare e mediadora do webinar, Roberta Ebina, segundo a assessoria da consultoria. “É fundamental que o RH tenha acesso ao plano estratégico das empresas para comprovar o valor de seu trabalho de forma clara e assertiva”, finaliza.

Serviço

O que: Webinar “ROI do RH”

Quando: 10 de dezembro, das 19h às 20h

Inscrições

Em tempos atípicos, ocasionados pela crise da pandemia do novo coronavírus, as chances de contratação tendem a diminuir. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação chega a 14,4% no último trimestre deste ano. No entanto, especialista e recrutadores explicam que bons portfólios podem garantir contratações e, dessa forma, diminuir os efeitos da crise econômica.

Em entrevista ao LeiaJá, o psicólogo e headhunter (profissional que seleciona os melhores profissionais do mercado), Cleyson Monteiro, explica que há diferença entre um currículo e um portfólio. “O currículo tem um conceito e um conteúdo mais ortodoxo, uma coisa mais padrão e usual que o mercado tem praticado, até então”, específica Monteiro. “Porém, a chegada do conceito de portfólio vem abrir essa possibilidade de apresentação de tudo o que foi construído na carreira do profissional”, afirma o headhunter.

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Ao comparar as duas formas de apresentações profissionais, o especialista diz que o currículo enrijece a forma de comunicar as experiências profissionais de um candidato. Por outro lado, com o portfólio, é possível ampliar outros aspectos do profissional, como conquistas, resultados, detalhamento da função exercida em outra empresa, dentre outras vantagens. Além disso, Monteiro afirma que o portfólio é mais indicado para profissionais da área de criatividade, como designer, fotógrafos, publicitários, arquitetos, dentre outras profissões.

A analista de Recursos Humanos Márcia Aguiar concorda que uma apresentação feita com qualidade é essencial. O publicitário Júlio Maciel, 25 anos, fala que ao usar o Behance - plataforma on-line de portfólio -, já conseguiu contratações temporárias e fixas.

“Ter um portfólio na plataforma torna todo o processo de exposição do trabalho mais simples, tanto para nós que postamos nosso trabalho por lá, quanto para os clientes, pois através de um simples clique, eles podem observar melhor nossas competências práticas”, explica o publicitário. “Acredito que o LinkedIn também seja um bom lugar para apresentar trabalho”, comenta.

Também usuário do Behance, o artista 3D para arquitetura e mercado imobiliário Leonardo Goveia de Lima, 26 anos, afirma ter a plataforma com uma vitrine profissional de suas habilidades. “Já fechei vários contratos com clientes que me encontraram através do Behance. Hoje em dia, é quase impossível conseguir uma reunião presencial para expor meus trabalhos aos meus clientes em potencial”, declara Lima. “Contudo, a demanda existe, e a forma mais fácil de chegar até eles é mantendo uma presença virtual relevante, e para isso o Behance foi muito importante, pois é a principal plataforma para encontrar profissionais da visualização arquitetônica como eu”, finaliza o artista 3D.

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O que colocar no portfólio?

O LeiaJá reuniu algumas orientações básicas que podem tornar seu portfólio digno de contratação. A lista recebeu as contribuições do psicólogo e headhunter Cleyson Monteiro; da analista de RH Márcia Aguiar; e da gerente de RH Edja Vasconcelos.

Curadoria

O candidato deve levar em consideração o volume de portfólios recebidos pelos recrutadores. Com isso, é necessária uma seleção que destaque os projetos mais relevantes, ou seja, é importante ter uma definição focal, de acordo com o processo seletivo em que o candidato participa. Além da opção on-line, o documento pode ser enviado em PDF, anexado ao currículo e em concordância com ele.

Clareza

O portfólio é uma recurso de apresentação detalhada, no entanto, deve manter-se ágil e objetivo nas informações propostas. Assim haverá uma facilidade no momento da leitura e navegação no site - ou no arquivo PDF- em que suas experiências estão relacionadas.

Trabalho anteriores

É desejável deixar em evidência em quais empresas os projetos apresentados no portfólio foram feitos. Essa parte serve como uma fonte de consulta para que os recrutadores possam confirmar e atestar se as habilidades demonstradas no documento estão de acordo com o desempenho na empresa em que o profissional atuou.

Onde fazer meu portfólio?

O especialista Cleyson Monteiro enfatizou o site Behance, que é uma das plataformas mais utilizadas atualmente. Nele, o profissional armazenará os projetos desenvolvidos que, por sua vez, receberão avaliações.

Na plataforma, há a possibilidade de seguir o perfil do usuário, como em uma rede social. Monteiro ainda relacionou outros três sites gratuitos para montar o portfólio. Veja a seguir:

Cargo Collective - Nele, há diversos templates customizados para estruturar as informações, como dados pessoais, contatos, breve apresentação e foto do profissional. O site dispõe de uma interface intuitiva para agilizar o acesso aos usuários.

WordPress - Utilizado para montar site interativos, o WordPress possui interface de programação, ou seja, o profissional montará um perfil dentro de uma plataforma que remete ao sites de blog. Nele, há a possibilidade de definir sessões de acesso às informações. O site permite carregar imagens, textos, peças gráficas, entre outros.

Wix - O site tem a mesma proposta do anterior, no entanto, dispõe de uma interface mais fluida. Com isso, o profissional terá acesso a mais de 500 templates e decidirá qual deles é o mais adequado, conforme a especialidade e necessidade de exibição do trabalho. O site é gratuito, mas é possível adquira um domínio personalizado.

A empresa de recrutamento e seleção Luandre abriu 5.036 vagas de emprego em todo o Brasil. De acordo com a companhia, apenas Amapá e Roraima, na região Norte, não estão entre os estados contemplados com as oportunidades de trabalho.

Há chances em mais de 40 cargos, distribuídos por diversas áreas de atuação. Segundo a especializada em recrutamento, as chances são para trabalhadores de todos os níveis de escolaridade.

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As vagas estão distribuídas para profissionais de segmentos como comércio (atendente de fast-food, assistente de loja, gerente de loja, operador de caixa vendedor, supervisor de vendas), logística (encarregado de logística, operador de empilhadeira, assistente de logística), saúde (cirurgião dentista, ortopedista, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem, auxiliar de coleta, auxiliar de limpeza), produção (auxiliar de produção industrial) e mecânica (aprendiz na área mecânica, mecânico de manutenção), entre outras.

Os interessados em concorrer às vagas devem realizar o cadastro no perfil da Luandre no InfoJobs. Segundo a empresa, é fundamental que os trabalhadores preencham todos os campos das fichas de inscrição, além de providenciarem um currículo atualizado para anexar ao registro no processo seletivo. De acordo com a recrutadora, o documento é exigido por algumas companhias para analisar o perfil do candidato.

Esta “verdade” defendida por Robbins (2005) em seu livro “O Segredo em Gestão de Pessoas” é uma continuidade do que publicamos anteriormente sobre  o tema da  Recompensa. O que mais atrai os colaboradores – são as recompensas absolutas ou relativas? Robbins em suas pesquisas consegue levantar o quanto existe de investigações em que comprovam que os colaboradores não se interessam apenas pelas recompensas absolutas e sim também as recompensas relativas. Segundo ele, estão à procura de referências de comparação, ou seja, comparam as suas competências e experiências com o que ocorre ao redor, quer seja no âmbito familiar, entre os amigos, colegas de trabalhos, onde trabalharam, enfim, fazem a comparação “entre o que dão e o que recebem com o que vêem noutras pessoas” e avaliam se houve justiça ou não da forma como foram tratados.

Quais são as conclusões disto?

Após terem feito estas comparações, geralmente se chega a uma de três conclusões:

1. Que recebem o tratamento adequado, ou seja, de forma justa;

2. Que estão a receber mal sua recompensa;

3. Que estão a recebem muito bem.

Quando as pessoas são tratadas com justiça o efeito é positivo sobre a motivação.

A importância de recompensar comportamentos certos!

No final, Robbins (2008) traz uma nota com sua experiência pessoal para deixar claro a importância de recompensar corretamente. Ele conheceu uma senhora rica que continuamente dizia ao seu filho: “Não te preocupes em poupar dinheiro. Terás muito quando eu morrer”. Moral da história: esta senhora viveu muitos anos e nunca entendeu a razão do seu filho desejar tanto a sua morte. O problema é que foi ela própria que estimulou uma atitude contrária ao que pretendia para que o filho pudesse conquistar a recompensa.

Se por exemplo esta senhora tivesse dito: “Vou dar-te 50 mil dólares no início de cada ano enquanto for viva. Mas quando eu morrer, todo o dinheiro que sobrar será doado para beneficência”. Assim, certamente o seu filho teria uma atitude muito diferente, haveria mais interesse em sua longevidade e não o anseio pela sua morte.

Portanto, não devemos estimular em nossos colaboradores comportamentos que não são desejados, e sim reforçar aqueles que esperamos obter para, então, recompensá-los adequadamente. Pense nisso!

Embora a flexibilização de alguns segmentos da economia em meio à crise do coronavírus tenha trazido esperança para a conquista de novas oportunidades de negócios, a taxa de desemprego voltou a ter elevação no Brasil. Dados do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na última sexta-feira (2), mostram que, até a segunda semana do último mês de setembro, os desempregados representavam 14,1% da população.

A situação fica ainda mais complicada para as mulheres durante a pandemia. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no último mês de julho 6,2 mil pessoas do sexo feminino ficaram sem emprego em São Paulo. É o exemplo da monitora de teleatendimento Bruna Santos, 36 anos, sem trabalho há pouco mais de 15 dias. "Estou procurando oportunidade de trabalho dentro das minhas qualificações e infelizmente, dentro do segmento do call center, o trabalhador se desvalorizou nesses últimos meses. Praticamente todas as empresas que tenho visto padronizaram benefícios e o valor do salário mínimo", conta.

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 A monitora de teleatendimento Bruna Santos | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo Bruna, os problemas para a conquista da oportunidade vão além dos ganhos de pouco mais de R$ 1.045 mensais. Para ela, muitas firmas ainda vêem as mães de família como um problema. "Mulheres com filho tem mais dificuldade de se recolocar no mercado. A empresa prefere oferecer a vaga a pessoas que não são 'risco' por terem que cuidar da criança", considera.

A profissional afirma que, por enquanto, consegue manter uma renda por estar munida dos recursos indenizatórios, mas está preocupada com o cenário. "Além da monitoria, tenho experiência como atendente e back office [suporte de cobrança], e o mercado está oferecendo o mesmo salário do operador de telemarketing. Muitas pessoas aceitam por experiência e para não ficar desempregado. Vai ser bem difícil me realocar de uma maneira justa", observa.

Desalento e esperança nos concursos

A auxiliar administrativa Fabiana da Glória, 41 anos, está entre os trabalhadores desalentados. O termo é utilizado pelo IBGE para contabilizar pessoas que deixaram de procurar emprego. Ela conta que há cinco anos saiu do grupo educacional em que trabalhava, procurou emprego durante um período, mas resolveu estudar para ser servidora pública. "No início procurei por muito tempo, até decidir pelo concurso público. Ser mulher, negra, mãe de filho pequeno é um empecilho e tanto no mercado de trabalho", protesta a trabalhadora, que agradece aos pais pelo apoio e pelo auxílio na criação do menino. "Se não fosse pelos meus pais, teria que jogar meus diplomas no fundo de uma gaveta e trabalhar em qualquer oportunidade que me fosse apresentada. Mas enquanto eu puder vou seguir estudando e aguardando meu nome no Diário Oficial", enfatiza.

 A auxiliar administrativa Fabiana da Glória e o filho Bernardo | Foto: Arquivo Pessoal

Ainda segundo Fabiana, além da estabilidade, a carreira como servidora pública a retira da obrigação de participar de processos que a envolvem em entrevistas como dinâmicas de grupo em que, de acordo com ela, trazia frustração. "Por ser uma pessoa muito retraída, tenho dificuldade de me expressar nas entrevistas, muitas vezes via pessoas representando um papel para conseguir um emprego e isso me frustrava ainda mais", comenta. "Meus dois últimos empregos foram por indicação e acho que se, por algum motivo desistisse do concurso público, só seria recolocada no mercado por indicação novamente", complementa.

Indicações da especialista

Ana Chauvet, especialista em Recursos Humanos, aponta a disparidade existente no mercado de trabalho entre homens e mulheres como um dos fatores responsáveis pelo desequilíbrio histórico de gênero no mercado de trabalho, que segue sendo prejudicial em tempos de crise. "No Brasil, grande parte da população feminina acaba tendo que ser a única provedora da casa e, além disso, administrar o lar e a família em uma jornada tripla. Isso faz com que as profissionais do sexo feminino sejam mais prejudicadas em ocasiões de crise", declara.

Ainda segundo Ana, outro aspecto que precisa ser desconstruído com urgência é o fato das empresas verem o público feminino como custo ou risco."As empresas entendem as mulheres como prejuízo e desconsideram que elas são as grandes responsáveis pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em todos os países do mundo", ressalta.

De acordo com a especialista, a união entre as próprias mulheres pode fazer a diferença em tempos de crise sanitária e financeira. Há algumas plataformas criativas de busca de emprego em que se viabiliza a solidariedade para divulgar vagas para os mais diferentes perfis femininos. "Tem o 'Mulheres no e-commerce', destinado para as que buscam vagas no mercado eletrônico; 'Garotas no poder', grupo no Facebook de mulheres que buscam por igualdade de gênero no mercado de trabalho; 'Indique uma mina', com o intuito de divulgação de vagas, porém com visibilidade para mulheres trans também; 'Contrate uma mãe', rede de apoio de mulheres que buscam pela realocação, aumentando a autoestima das mães; e a 'She works!', plataforma internacional disponível no Brasil, que conecta empresas com mulheres que buscam trabalhos freelas e/ou home office na área da comunicação", indica Ana.

Para quem está procurando uma recolocação, um estágio ou seu primeiro emprego, conseguir um convite para novas etapas de um processo de seleção é um passo importante e animador. Essa fase depende, em grande parte, de como é feita a primeira apresentação do candidato à vaga no momento de registrar a sua candidatura.

Nos processos seletivos mais modernos - especialmente durante a pandemia da Covid-19, que aumentou o número de seleções 100% on-line -, os profissionais podem se deparar com diversas solicitações feitas pelas empresas para ajudar a conhecer melhor cada candidato, para além do tradicional currículo. Um exemplo dessa nova realidade são as cartas de apresentação, elemento desconhecido por alguns profissionais, mas que têm espaço em processos seletivos com o tempo.

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Segundo a analista de recursos humanos da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Rafaella Vieira Schettini, as cartas são documentos “com um breve resumo das habilidades, competências e experiências de um candidato que deseja concorrer a uma vaga de emprego". Ela complementa: "Geralmente ela é enviada junto do currículo do candidato e deve ser elaborada de forma sucinta, pois tem a finalidade de agilizar o processo seletivo”. 

A finalidade de solicitar cartas de apresentação, segundo Rafaella, é ajudar a pessoa que está avaliando os candidatos à vaga. “Através do envio das cartas de apresentação, o recrutador consegue conhecer melhor o candidato e assim filtrar o perfil desejado com mais agilidade, pois ele consegue analisar de forma mais rápida se o mesmo possui as habilidades, competências e vivências necessárias para a vaga. Trata-se de um grande facilitador no processo de triagem”, explica a analista de RH. 

Ikla Lima Cavalcante, 29, é psicóloga especializada em Neuropsicologia, mestre em Neurociência Cognitiva e Comportamento, bem como é professora do curso de psicologia da UNINASSAU. Ela explica que é importante os profissionais que buscam vagas estarem atentos à elaboração de cartas de motivação, pois essa forma de seleção, embora ainda seja novidade, vem se tornando mais comum. “É um pouco recente, mas que vem sendo cada vez mais implementada pelas empresas”, argumenta.

Entre as dicas para ter sucesso na elaboração de uma boa carta de apresentação que potencialize as chances de contratação, Ikla chama atenção para a boa escrita com uso correto da norma culta, além da premissa básica de todas as maneiras que um profissional tem para se apresentar em um processo seletivo: a sinceridade. 

“A primeira dica seria fale a verdade. Não adianta tentar criar um perfil que não existe. Ser sincero e verdadeiro tem suas vantagens. A segunda dica seria a de muito cuidado com a escrita, atentar sempre para a escrita correta. E a terceira dica seria a conte suas experiências numa perspectiva de apresentação/exposição e nunca numa atitude pretensiosa”, diz a professora. 

No que diz respeito à estrutura da carta, o consultor em recursos humanos e coordenador de treinamentos na Blackbelt It Solutions, Jessé Barbosa de Araújo, explica que ela deve trazer “um resumo das informações dos candidatos, bem como, a capacidade de ser sucinto, objetivo e direto” e também “não devem ultrapassar 15 linhas, ou seja, 3 parágrafos”. 

Entre os elementos que devem estar presentes no texto, Jessé cita o nome da empresa a quem se destina a carta, nome e idade do candidato(a), sua formação acadêmica, principais competências técnicas alinhadas a vaga, características comportamentais que estejam alinhadas ao FIT Cultural ( valores e atributos da cultura organizacional) da empresa e experiências profissionais que contribuíram para a carreira e fomentam expertise na área à qual se está concorrendo. 

Jessé também recomenda que os candidatos evitem o uso de gírias ou de um tom muito intimista na escrita da carta ao descrever a si mesmo(a). “A maioria das pessoas tendem a ter dificuldade no momento de construir uma carta de apresentação, pois falar de si na segunda pessoa exige uma capacidade de auto conhecimento. Tente focar nas competências, naquilo que a empresa está exigindo da vaga, assim haverá maiores chances de ser chamado para a entrevista. Atente-se na forma da escrita, evite gírias ou um texto muito intimista como se conhecesse a pessoa. Seja cordial”, recomenda o especialista.

Além dos prejuízos na saúde, os impactos causados pelo surto do novo coronavírus (Covid-19) também atingem o mercado de trabalho. Segundo especialistas, a estimativa é de que o número de pessoas sem emprego formal no país alcance os 20 milhões. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia registrado 12 milhões de desempregados. Já no cenário dos informais, o número levantado pelo órgão é de 38 milhões.

Uma das vítimas do corte de funcionários devido à pandemia foi a técnica em publicidade Midori Saito, 51 anos. Há mais de cinco anos em uma multinacional japonesa de fast-food, ela conta que ficou surpresa com a demissão. "Havia muitos planos de expandir a empresa para o interior, então me pegaram de surpresa mesmo", diz. De acordo com Midori, a rede não descartou a possibilidade de crescer no Brasil, mas isso não a tranquilizou. "Eles querem me recontratar depois de um ano, mas eu não pretendo esperar tanto tempo. Na minha idade e sem formação superior fica ainda mais difícil encontrar um outro emprego", complementa.

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A técnica em publicidade Midori Saito não pretende aguardar um ano para ser recontratada pela empresa que a demitiu | Foto: arquivo pessoal

Já a jornalista Natalia Beatriz, 25 anos, estava no comando das redes sociais de uma indústria de cosméticos após ficar dois anos sem emprego. Ela fez parte do quadro de funcionários da empresa por apenas dois meses. "Eles dependem muito do comércio para se sustentar e, como tudo está fechado, o lucro caiu muito", considera. Assim, Natalia tem usado o tempo livre para investir na sequência da carreira e ficar com a família, mas confessa que sente falta da rotina de serviço. "Não há nada melhor do que estar no ambiente de trabalho com os colegas, poder sair de casa e, mesmo tendo que enfrentar o transporte público lotado, já sinto falta dessa rotina cansativa".

A jornalista Natalia Beatriz ficou pouco mais de 60 dias no novo emprego após dois anos sem trabalho | Foto: arquivo pessoal

Com o isolamento social, a recomendação de manter bares e restaurantes sem a presença de frequentadores também prejudicou os atendentes dos estabelecimentos. O garçom Ulisses Frutuoso, 43 anos, foi demitido após o bar em que trabalhava desde 2016 anunciar uma reestruturação devido à pandemia. "No começo, não achava absurdo ser demitido, mas o dono disse que o jeito era ficar em casa, recebendo metade do salário. Dias depois, fui surpreendido com a notícia. Nem deu tempo de entender direito", lembra ele, que estava registrado como funcionário há oito meses.

O garçom Ulisses Frutuoso trabalhava em um bar e foi desligado do emprego durante a pandemia | Foto: arquivo pessoal

Segundo o garçom, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e as parcelas do Seguro Desemprego se tornaram as únicas rendas para ajudar a mãe de 86 anos nas despesas da casa. "O fato de não pagar aluguel, não ter filho e ter uma reserva com os direitos trabalhistas dão uma segurança por um período nesses novos tempos", pondera. "Não tem lado bom numa pandemia que devasta principalmente o trabalhador pobre assalariado e os informais", complementa.

O que diz a especialista

Para a analista e consultora de Recursos Humanos Priscila Barrera Siciliano, é fundamental que o profissional saiba que seus direitos como trabalhador estão assegurados mesmo em tempos de pandemia. "Os direitos trabalhistas são adquiridos e firmados para serem seguidos em sua totalidade, independente da situação", aponta. Além disso, a especialista considera importante que o profissional não desanime, confie no próprio potencial e avise amigos e familiares que está disponível para o mercado de trabalho. "O positivismo é um grande aliado de uma mente saudável e ajuda muito na busca pela recolocação", destaca.

Para Priscila, até mesmo a própria empresa que realizou o desligamento do funcionário pode, no cenário atual, incentivá-lo no processo de retomada. "O profissional de recursos humanos deve motivar seu ex-colaborador, ajudando a enxergar novos horizontes, pois, ele, no momento da ruptura, não conseguirá visualizar boas perspectivas", orienta.

A mudança que afeta quase todos os segmentos, deve alterar o processo de contratação. Além de dispor as aptidões de modo objetivo no currículo, é necessário que o trabalhador cite as atividades da nova era. "A habilidade com trabalho home-office, em utilizar ferramentas de conference-call, serão um coringa. Inclua as informações no currículo e coloque em prática, pois elas são confrontadas na entrevista e observadas no cotidiano de uma empresa".

Os trabalhadores devem se manter atentos às vagas disponíveis no ambiente virtual e estarem preparados para entrevistas de emprego, inclusive, por meio de videoconferência. "Esteja logado no horário combinado, com trajes devidamente apropriados para a ocasião de uma entrevista, em um local mais reservado com o menor ruído possível e nada de estar em um ambiente bagunçado", explica a analista.

Com a concorrência pelas vagas de emprego está cada vez mais acirrada. Para isso, chamar a atenção dos recrutadores é essencial. Assim, na busca por emprego, uma das primeiras dúvidas de muitos profissionais é como organizar um bom currículo para conseguir participar de seleções. 

Irenilda Souto tem 37 anos, é gerente de recursos humanos e explica que atualmente algumas empresas adotam sistemas de seleção que dispensam o currículo. No entanto, há profissionais e companhias que ainda valorizam esse o resumo das principais informações do candidato. Para esses casos, a gerente indica a elaboração de um currículo honesto e direto, começando com um pequeno resumo que traga algumas das realizações profissionais do candidato até o momento de forma resumida e, sobretudo, sincera.

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“Não adianta florear o currículo para mostrar algo que não corresponde à realidade. Hoje os recrutadores buscam entender os talentos que os candidatos têm. Se você for fazer um currículo, é importante ser breve na descrição das atividades realizadas, colocando o período em que a pessoa ficou no cargo, há quanto tempo está no mercado, que legado deixou e quais são os seus resultados”, disse Irenilda. 

A gerente de RH também destacou a importância de o currículo conter informações como os locais onde o profissional ou estudante estudou e trabalhou anteriormente. Irenilda lembra, porém, que tudo deve aparecer de forma resumida, sem se alongar demais. “O recrutador recebe currículos demais, então hoje o que se busca são perfis objetivos e percebe logo que é uma pessoa com potencial para a vaga que está sendo trabalhada”, disse ela. 

Na opinião de Jessé Barbosa de Araújo, professor universitário e coordenador de treinamentos da Blackbelt It Solutions, um currículo bem estruturado dá mais chance para o candidato a uma vaga ser selecionado. Ele argumenta que não existe um modelo único, mas que é preciso que todo currículo tenha pelo menos informações básicas de contato (nome completo, idade, estado civil, endereço completo, bairro, cidade, telefone e e-mail), e mais alguns detalhes da trajetória educativa e profissional do candidato. 

Jessé explica, por exemplo, que o campo “objetivo profissional” é a vaga que o candidato deseja ocupar. Ainda de acordo com ele, a descrição das experiências profissionais deve trazer os três últimos empregos, com o período em que a pessoa ficou no cargo e um resumo das atividades com no máximo cinco linhas. 

A formação acadêmica, também deve ser ordenada da mais recente para a mais antiga e informar se os cursos já foram concluídos. Cursos correlatos à área em que o profissional deseja trabalhar e atividades extra-curriculares, como trabalhos voluntários e projetos acadêmicos, por exemplo, também foram apontados pelo docente como fatores positivos que devem estar presentes em um bom currículo. 

Outra recomendação do professor para os profissionais e estudantes que desejam uma oportunidade no ano que se inicia é mostrar o currículo a outros profissionais em gestão antes de começar a buscar vagas. “É sempre recomendável, ao produzir um currículo, pedir a um profissional de RH que analise o mesmo. Existe consultoria para isso de ordem paga e alguns profissionais se disponibilizam de forma gratuita”, explica Jessé. Confira, no vídeo a seguir, um exemplo de como organizar um currículo para buscar oportunidades de trabalho em 2020:

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Nesta semana, o CEO da rede de fast food McDonald's, Steve Easterbrook, foi demitido por assumir um relacionamento com uma funcionária. Acontece que uma das regras internas da empresa proíbe relacionamentos amorosos entre pessoas que possuem cargos elevados com os demais funcionários.

Esse tipo de regra ainda é bastante comum em algumas empresas. Muitas pessoas já se deparam com elas logo que participam do processo seletivo. "Algumas empresas perguntam se o candidato tem um relacionamento com algum colaborador da empresa, ou algo nesse contexto. Acontece que ainda está enraizado nas organizações o olhar negativo perante a situação que pode ocorrer dentro do ambiente de trabalho", comenta a consultora de recursos humanos business partner Priscila Siciliano. A analista explica que essa negatividade se dá pela percepção de que o relacionamento amoroso pode prejudicar o comprometimento do trabalho de ambos os profissionais, trazendo prejuízos e conversas desnecessárias.

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Há quem diga que isso não interfere na produtividade. É o exemplo do coordenador de projetos em logística Ronaldo Oliveira, 45 anos. Ele e a esposa, Angélica de Mattos Oliveira, 44 anos, que é analista de logística, se conheceram há mais de 20 anos por meio de bilhetes. "Nós dividíamos a mesma mesa em horário diferentes, ela deixava tudo desorganizado, daí eu escrevi um bilhete: 'pode usar, mas deixe do jeito que estava'. E ela respondeu com um bilhete de desculpas muito malcriado", lembra Ronaldo.

Com o tempo, o casal começou a trabalhar no mesmo expediente. Ronaldo virou chefe de Angélica, e eles começaram a namorar. "Os colegas de trabalho da época ficaram felizes com nosso relacionamento e sempre fomos bem aceitos pelos nossos chefes", diz. Ao longo da união foram raras as vezes em que não estiveram juntos no ambiente profissional. "Nós já chegamos a passar 24 horas juntos, e isso nunca foi um problema. Nunca misturamos as coisas. Às vezes falávamos algo sobre o dia, mas nada que interferisse na vida pessoal ou profissional", conta Ronaldo.

Há quase 20 anos, Ronaldo Oliveira e Angélica Oliveira trabalharam juntos | Foto: Acervo Pessoal 

Já os escreventes Danilo Rudic, 39 anos, e Caroline Rodrigues Rudic, 33 anos, participaram do mesmo processo seletivo e começaram a trabalhar juntos. Tinham o costume de almoçar na companhia um do outro e de conversar sobre assuntos do trabalho. Depois de um ano e meio, a amizade virou namoro. "Completamos cinco anos juntos no próximo mês. Ainda trabalhamos onde nos conhecemos, e nossos superiores torceram pela nossa união", afirma Danilo.

Atualmente, o casal não atua no mesmo setor, mas a mudança não foi influenciada pela relação. "Trabalhar junto com minha esposa é bom demais. Gostamos de fazer tudo juntos. Mesmo não estando no mesmo setor, ainda almoçamos juntos todos os dias", conta Danilo.

Os chefes de Caroline Rudic e Danilo Rudic apoiam a união do casal que se conheceu no ambiente de trabalho | Foto: Acervo Pessoal 

Infelizmente não são todas as empresas que autorizam os casais a trabalharem no mesmo setor. É o caso da bancária Márcia Urbani, 39 anos, e do contador Fábio Urbani, 38 anos. Depois de cinco anos atuando na mesma agência bancária, eles começaram um relacionamento e precisaram ser separados. "Nossos superiores e amigos de trabalho ficaram felizes com nosso relacionamento, porém a política da empresa não permite que o casal trabalhe junto. Hoje, nós trabalhamos em lugares diferentes", conta Márcia.

Márcia Urbani e Fábio Urbani não trabalham mais juntos por causa das regras da empresa | Foto: Acervo Pessoal 

A consultora de recursos humanos Priscila Siciliano ressalta que podem acontecer relacionamentos amorosos no ambiente corporativo porque a maioria das pessoas passam mais tempo no trabalho do que em casa ou em outro lugar, fazendo outras atividades. "Em um mundo onde muito se fala sobre empatia, pouco é colocado em prática. Não deveria existir culpa ou penalidade para duas pessoas que se encontram no ambiente de trabalho e que se interessam de maneira amorosa", finaliza.

A chegada em um novo emprego é um momento em que os funcionários costumam ficar ansiosos. Porém, eles tentam se preparar para que tudo ocorra bem, de forma positiva, tranquila e benéfica. O LeiaJá ouviu o coordenador de treinamentos da empresa Blackbelt It Solutions e professor universitário de pós-graduação, Jessé Barbosa de Araújo, para entender como o trabalhador deve proceder para criar e manter uma boa imagem no primeiro dia de trabalho.

Jessé frisou que tão importante quanto às atitudes do novo colaborador e do setor de RH da empresa é a receptividade, além da organização dos funcionários e gestores do setor onde o recém-chegado irá trabalhar. Para ele, esse momento é um cartão de visitas da empresa para o funcionário que se integra à equipe. 

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“Preparar o gestor e a equipe para o funcionário é importante, isso é um cartão de visitas da empresa. Há pessoas que no primeiro dia desistiram de trabalhar devido à imagem que tiveram da companhia. Todo o time da empresa tem que estar preparado para receber essa pessoa, informá-la sobre suas funções, quem procurar e quem são seus responsáveis diretos. É uma via de mão dupla”, explicou o professor.

O especialista explicou que, no primeiro dia no novo emprego, os funcionários devem ter atenção tanto a questões relativas à sua imagem quanto ao seu comportamento, pois esses dois fatores não se separam na construção do marketing pessoal do trabalhador. “Não adianta estar bem vestido, mas ser indelicado. O colaborador deve conhecer as prerrogativas da empresa para se vestir adequadamente à função e, na dúvida, não se erra com um traje esporte fino. Sobre a competência comportamental, esse funcionário tem que ser cordial, educado, agradecer pela oportunidade dada e se colocar à disposição para aprender o máximo que puder”, disse ele.

Questionado se a imagem de um funcionário pode mudar com o tempo, em relação àquela que foi construída no primeiro dia e nos que transcorreram depois dele, o coordenador de treinamento e professor também ressalta a importância dos feedbacks, ou seja, de que a empresa deixe claro aos trabalhadores o que espera em termos de resultados e mostre como está indo o seu desempenho. “O que se espera é que o funcionário entregue o resultado esperado e a empresa deve entregar de forma clara os seus critérios e indicadores de performance desejados. Se não disser, o funcionário não saberá se está atendendo às expectativas, por isso é importante o feedback”, exlanou.

Jessé detalhou que, conforme passa o tempo, o funcionário tende a criar laços sociais na empresa e a fazer amizade com algumas pessoas, com outras não, porém não deve perder de vista o objetivo de preservar sua imagem como um profissional de excelência. Para isso, ele explica que além de manter a atenção aos resultados, é necessário ter cuidado com a conduta no sentido, por exemplo, de não se envolver com fofocas no ambiente de trabalho, preservando uma conduta ética.

O especialista ainda acrescenta: “Não dá para falhar quando se tem caráter. Reconhecer que não sabe tudo, precisa de orientação e se colocar à disposição para aprender, sua imagem não se tornará negativa. O funcionário novato vai construir uma história sendo disposto, disponível, procurando saber o que pode fazer para ajudar a empresa a crescer. Tendo um bom caráter e sendo um colaborador que procura mesmo ajudar a empresa, ele não vai ter problemas na construção da sua imagem”, afirmou ele.

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Nos dias 29 de agosto, 10 e 12 de setembro, a UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco, em Paulista, realiza o curso de Analista de Educação Corporativa. O evento acontece em dois turnos, pela manhã, das 10h30 às 12h, e à tarde, das 17h às 19h, na Instituição. 

O evento tem como objetivo a capacitação de profissionais e estudantes de RH, ou áreas correlatadas, e gestores que não possuem formação acadêmica e, por vezes, precisam elaborar ou conduzir um treinamento. A atividade será ministrada pelo coordenador do curso de Gestão de Recursos Humanos, Jessé Barbosa. Entre os temas discutidos estarão a “Gestão de mudanças”. “Gestão de fornecedores”, “Avaliação de Resultados”, entre outros.

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“Educação corporativa vai além de um treinamento, é um gerenciamento do conhecimento produzido na organização. Mostraremos como isso pode gerar vantagem competitiva para a empresa”, afirma Jessé Barbosa.

A atividade é gratuita. Os interessados em participar do curso podem realizar a inscrição no link https://extensao.joaquimnabuco.edu.br/. A UNINABUCO Paulista fica localizada na Av. Senador Salgado Filho S/N – Centro, Paulista – PE.

Serviço

Curso de Analista de Educação Corporativa

Data: 29 de agosto, 10 e 12 de setembro

Horário: manhã das 10h30 às 12h - tarde das 17h às 19h

Local: UNINABUCO Paulista - Av. Senador Salgado Filho S/N - Centro, Paulista – PE

Inscrições

*Da assessoria

 

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