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O zagueiro Rafael Vaz, um dos reforços mais conhecido do Náutico, foi apresentado oficialmente nesta terça-feira (2). Ele deu suas primeiras palavras como jogador alvirrubro e colocou sua experiência à disposição do treinador Allan Aal, se tornando a um dos candidatos a líder do grupo em 2024.

“O mais importante é a torcida do Náutico saber que o Rafael Vaz está vindo para ajudar. Acho que não só dentro de campo, mas fora também, com minha experiência, com minha personalidade. O que eu puder fazer para ajudar. Até porque eu vim para isso. Aceitei o desafio justamente por conta dessas responsabilidades”, destacou Vaz, antes de falar sobre sua adaptação no Timbu.

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“Apesar do pouco tempo de trabalho, estou muito feliz aqui. Já me sinto em casa. Sem dúvida, todos me trataram muito bem. Então agora é demonstrar no dia a dia, a cobrança vai existir, e nada melhor do que trabalhar bastante para na hora que precisar mostrar suas virtudes você esteja preparado”, adicionou.

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Após iniciar a pré-temporada na última quinzena de dezembro, o Náutico se prepara para a estreia oficial em 2024, no dia 14 de janeiro, quando encara o Salgueiro, nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano. Além do Estadual, disputará a Copa do Nordeste e a Série C do Campeonato Brasileiro.

No entanto, o Timbu pode ter estreia adiada. Isso porque o Carcará corre sérios riscos de não participar da competição. Caso isso aconteça, perderá por W.O, e será rebaixado à terceira divisão.

 

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Embora a leitura seja um processo que vivenciamos individualmente, ela também pode ser realizada de maneira coletiva. Pensando nisso, as jornalistas Giovanna Abreu e Thaís Siqueira criaram o clube de leitura Clube Lumos, em janeiro deste ano. Desde então, a corrente só aumenta e mais pessoas estão sendo alcançadas para compartilhar experiências e vivenciar transformações causadas pelo hábito de ler.

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Apaixonadas pela saga Harry Potter, Giovanna e Thaís contam que o nome dado ao Clube faz uma alusão a um dos feitiços realizados nesse universo literário – Lumos Máxima, uma das variações do feitiço Lumos. “O feitiço cria uma luz na ponta da varinha e serve para iluminar áreas escuras, com uma forte intensidade; assim como os livros fazem com a nossa mente, abrindo novos caminhos e trazendo luz para a nossa vida”, afirmam.

Para Giovanna, a leitura é uma paixão de adolescência esquecida com a correria dos estudos e trabalho, mas resgatada na pandemia como forma de refúgio e sobrevivência. No caso de Thaís, apesar de sempre ter sido atraída pelos livros, ler se tornou um hábito há cinco anos.

As reuniões do Clube Lumos são feitas mensalmente, geralmente aos sábados, em uma cafeteria. Os temas são definidos por mês e, por meio de um grupo no Telegram, os integrantes sugerem livros baseados na temática pré-definida. A escolha da obra é feita por votações. Atualmente, mais de 60 pessoas participam do clube no aplicativo de mensagens e mais de 350 seguem a página no Instagram.

Para as jornalistas, a leitura é transformadora e cada livro proporciona aprendizados aos leitores, ampliando sua visão de mundo – o que consideram extremamente necessário nos dias de hoje. Giovanna e Thaís apontam a contribuição do clube no processo de estímulo à leitura até ela se tornar um hábito saudável que leva a trocas de experiências de vida e novas amizades.

As criadoras do clube dizem que discutir sobre livros com outras pessoas fez com que elas tivessem mais disciplina com a leitura. “Normalmente, lemos à noite antes de dormir e aos finais de semana quando estamos em casa. A partir do momento em que a leitura vai se tornando um hábito, fica bem mais natural, a gente sente até falta quando não consegue ler”, descrevem.

Giovanna e Thaís destacam que uma boa maneira de iniciar um clube de leitura é convidar pessoas que, de alguma forma, se interessariam pela ideia; amigos que querem retomar o hábito de ler ou que queiram ler mais. Depois disso, a internet pode ser uma aliada no processo de conexão com outras pessoas. “Para quem não quer iniciar seu próprio clube, mas quer fazer parte de um, essas redes sociais são um ótimo caminho para achar um clube com o qual a pessoa possa se identificar”, aconselham.

Foi a partir de compartilhamentos e postagens no Instagram que Wanessa Braga conheceu e decidiu participar do Clube Lumos. “Saber que eu vou encontrar pessoas legais, que leram o mesmo livro que eu, e conversar sobre todo o universo que a narrativa nos oferece é bom demais e sem dúvidas me incentiva a estar sempre em dia com a leitura do mês”, conta.

O ato de ler um livro em grupo, como o Lumos, é muito estimulante e acolhedor para leitores natos. “As conversas online e os encontros presenciais fizeram, e ainda fazem, a gente se conectar bastante. Vai muito além de falar sobre livros. Tem muito desabafo, apoio e incentivo. O nosso ’kikiki’, como costumamos dizer”, compartilha Wanessa.

Wanessa ressalta também a importância de manter o clube ativo na cidade, por meio de postagens, divulgando leituras e encontros para influenciar mais pessoas. “Eu gosto de ler antes de dormir. Já faz parte da 'estratégia' de ir abandonando as telas esse horário. Sinto que melhora minha concentração e o sono também é mais tranquilo”, diz.

Conheça mais sobre o clube:

www.instagram.com/clubelumos

Por Isabella Cordeiro e Yasmin Seraphico (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Em entrevista dada para Angélica, que veio ao ar na última segunda-feira (5), Maitê Proença que está no auge dos seus 64 anos de idade contou que não entendeu porque recebeu tantos comentários a respeito de seu relacionamento com uma mulher. Maitê estava namorando com Adriana Calcanhotto, mas a relação das duas terminou ainda em meados de agosto deste ano.

"Todo esse auê com a questão de ser uma pessoa do mesmo sexo, na minha cabeça não é assim. Na minha cabeça é uma pessoa, eu gosto daquela pessoa e pronto. O gênero pode não ser tão prioritário. Porque aquela pessoa tem uma complexidade, tem várias cacterísticas, além do fato de ser uma mulher como você", disse.

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Ainda durante o bate-papo, Maitê contou que já sofreu inúmeras vezes por causa de fins de relacionamento e não teria uma dica para passar para os fãs para superar a pessoa amada: "Não tenho nenhuma dica. Você vai se estrumbicar e é bom que seja assim, porque não tem nada pior que viver uma vida morta".

Além disso, a artista contou sobre as suas experiências com a Ayahuasca que tomou por três anos.

"Fiquei fanática. Fui sem ego, sem pensamento e fiz essa experiência de autoconhecimento. Tomei todas as drogas que queria tomar, mas a Ayahuasca não é uma droga. Tanto que eu ia com medo, palpitações. Todas as vezes era uma nova conquista para mergulhar por dentro de mim. Foi um divisor de águas na minha vida, eu era uma pessoa e virei outra. Realmente, é transformador", disse.

Ela ainda destacou o que chamou de drogas do saber, como o LSD e os cogumelos. "A análise não faz isso, porque é racional, e a gente tá falando de um todo, tem coisa impressa em você que você nem sabe. Quando envolve o corpo junto, tudo muda. As pessoas têm medo de ir de encontro a elas mesmas, você não vai encontrar nenhum monstro, é você mesmo. Mas dão dá pra fazer isso em festas, nos obas-obas", contou.

Um passageiro sem experiência de pilotagem precisou pousar uma aeronave Cessna 208 depois que o piloto ficou sem condições de voo. A aterrissagem ocorreu no aeroporto de Palm Beach, na Flórida.

Um áudio divulgado pelo site Live Air Traffic e obtido pela rede de TV americana CNN registrou o momento em que o passageiro, que não teve sua identidade divulgada, relatou o problema no voo com a torre de controle e comentou que não sabia pilotar o monomotor. "Meu piloto ficou confuso, e eu não tenho ideia de como conduzir o avião”, diz ele.

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Um controlador de tráfego aéreo, então, começa a fornecer instruções de como pousar a aeronave, como manter as asas niveladas e "empurrar os controles para a frente, descendo a uma velocidade bem lenta”. A Administração Federal de Aviação dos EUA, que está investigando o caso, informou que o piloto teve um possível problema médico.

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A gravidez na adolescência transforma a vida e a rotina de mulheres. Entre as experiências e desafios, essa realidade faz com que meninas precisem abrir mão da juventude para assumir as responsabilidades da maternidade. Em homenagem ao Dia das Mães, comemorado no domingo (8), o LeiaJá Pará mostra histórias de mulheres que se tornaram mães ainda jovens. 

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A estudante de Segurança do Trabalho Laís Gomes, de 30 anos, descobriu a gravidez aos 16 anos, quando ainda estava no ensino médio. Ela conta que foi muito julgada por ser nova e não recebeu apoio da família, que passou a aceitar a situação somente perto da filha de Laís nascer. 

"No começo foi muito difícil encarar a gravidez. Eu sabia que ia ter que largar tudo para cuidar de uma criança. A minha mãe não aceitava, quase não tive apoio de ninguém e foi um dos piores momentos e melhores, porque a minha filha ia chegar. Eu sabia que não ia ser nada fácil, tanto para eu aceitar quanto para a minha família", disse. 

Estar na maternidade sem rede de apoio é difícil e quando o pai não está presente, as complexidades aumentam. Laís lembra que as dificuldades foram muitas. "Tive um filho atrás do outro e, no segundo filho, eu perdi o pai deles e tive que lidar só, fazer o papel de pai e mãe", conta. 

A técnica em Saúde Bucal Elaine Rodrigues, 47 anos, engravidou pela primeira vez aos 17 anos, período em que viajou de Joanes, no Marajó, para Belém em busca de um ensino melhor. Para a técnica, a descoberta da gravidez foi inacreditável devido à falta de experiência. "A sensação era de medo, pois era tudo novo e, principalmente, por não ter estrutura alguma. Fiquei paralisada diante da realidade", relembra. 

Apesar do suporte psicológico que recebeu dos pais, Elaine conta que as condições financeiras não eram as melhores. "Tive que arregaçar as mangas e ir à luta. Foi aí que travei uma busca incansável, por causa da responsabilidade. Fui trabalhar de gari em Joanes para dar uma condição de sobrevivência ao meu filho", relata.

Lívia Natividade, estudante de Pedagogia e auxiliar de coordenação pedagógica, de 21 anos, engravidou aos 17 anos e, entre os 5º e 6º meses de gestação, descobriu que havia sido aprovada na faculdade. Desde então, começou sua rotina entre maternidade, estudos e trabalho. “Na época em que eu descobri que estava grávida, foi um susto, um baque. Imagino como para todas as outras mães. Eu fiquei muito nervosa, comecei a pensar muito nas coisas. Desde aí, comecei a me organizar com minha família, a fazer pré-natal”, fala.

No início da gestação, Lívia sofria crises de ansiedade e, após o nascimento da filha, teve depressão pós-parto e recebeu tratamento por três meses. “Tive que conciliar o tratamento com cuidar dela, porque eu também não poderia deixar de me cuidar”, comenta. Atualmente, a estudante equilibra seu dia a dia intenso com o auxílio da mãe e não romantiza a maternidade.

A designer de sobrancelhas Thassiane Ferreira, 35 anos, teve sua primeira gestação aos 19 anos. Ao descobrir, buscou ajuda da família do pai do bebê que, por sua vez, sugeriu que a mesma abortasse, algo que não estava em seus planos. Sua família, em contrapartida, deu suporte. “Apesar da idade, de toda a dificuldade que eu iria viver a partir daquele momento, eu não queria abortar. Minha família abraçou, apoiou”, ressalta.

Após o nascimento da filha, a designer decidiu terminar o Ensino Médio, mesmo confusa com tudo o que estava acontecendo. “Eu ia para a escola com ela, os professores me ajudavam na hora das provas, seguravam ela. Eu era uma aluna inteligente, os professores gostavam muito de mim, então todos eles me deram esse apoio, esse suporte para terminar o Ensino Médio”, conta. Thassiane relembra começou a trabalhar quando filha tinha quatro meses. Desde então, foi se aperfeiçoando para receber um salário melhor. Hoje em dia, é mãe de três e afirma que tudo o que faz é por eles.

A estudante de Serviço Social Júlia Moraes, de 20 anos, engravidou na reta final do vestibular, aos 17 anos. Júlia relembra que, na época, teve problemas pessoais e de saúde. Por isso, decidiu não contar a ninguém e, durante os três primeiros meses, cogitou abortar. “Desde o início, por ter escondido a minha gravidez por quase quatro meses, todo o período em que minha vida se encontrava, minha gestação nunca foi fácil ou tranquila; me arrependo muito de não ter aproveitado mais”, pondera.

Júlia reforça que sua família e a do pai da criança são sua rede de apoio e que, se consegue estudar, trabalhar e cuidar do filho, é por incentivo delas. Apesar das dificuldades, reforça que o filho é sua fonte de vida e razão pela qual permanece buscando evoluir. 

“Ele me salvou de mim mesma e trouxe luz para meus olhos. Maternidade não é um mar de rosas; em todos os momentos da vida de uma mulher haverá percalços, principalmente na geração e criação de uma nova vida, uma nova pessoa. Muitas responsabilidades, muita paciência e resiliência para todo esse processo; mas ainda bem que nós, mulheres, tudo podemos. Nada como um dia após o outro”, afirma.

Luiza Maria Moraes de Freitas, estudante de Técnica em Enfermagem, aos 17 anos descobriu que estava grávida após fazer vários exames para solucionar problemas de saúde. Para a estudante, a notícia foi assustadora pela inexperiência e o medo de revelar a gestação para os pais. Quando contou para a família, Luiza recebeu todo o apoio, principalmente do pai, que tinha um sonho em ser avô. “Meu pesadelo era meu pai e confesso que foi o cara que me acolheu e me abraçou. Pronto, todo mundo da família soube do primeiro neto do meu pai, que sempre sonhou com isso”, relembra.

Durante a gestação, Luiza passou por problemas psicológicos e teve um parto conturbado. Apesar disso, sua relação com o filho se constrói de maneira saudável e regada de carinho.

“Eu sei que meu filho me ama incondicionalmente, esse amor não se mede. Esse é o amor mais puro, o amor mais doce e frágil. Tenho que regar todo dia esse amor, tenho que abraçar, tenho que acolher e tenho que ser forte. Meus problemas eu até esqueço”, conclui.

As inseguranças deram vez ao amor 

De todos os sentimentos que pulsam dentro de uma mãe, desde a ansiedade até o medo, o que caracteriza e eterniza o elo com o filho é o amor. Quando perguntadas sobre qual o significado de ser mãe, elas responderam: 

Laís Gomes – “Não foi nada fácil, como até hoje não está sendo, mas graças a Deus vejo com outros olhos. Sou uma mulher realizada por tê-los. Se eu voltei a estudar, se eu procurei a minha melhora, foi por causa dos dois, para dar o melhor para eles. Hoje, a melhor coisa que eu tenho na vida são meus dois filhos.”

Elaine Rodrigues – “Hoje eu só tenho gratidão a Deus por tudo. Por ter me permitido ser mãe, pois foi através desse grande desafio que me tornei uma mulher determinada. Amadurecer em meio às lutas foi uma das experiências mais difíceis que vivi, mas a maternidade me trouxe a oportunidade de viver experiências maravilhosas também. É um grande privilégio ter uma família para cuidar. Filhos são heranças concedidas pelo Criador.”

Lívia Natividade – “Ser mãe para mim é sinônimo de força, coragem, é saber que eu vou ter alguém pra vida toda do meu lado. É um sentimento inexplicável que só sabe quem é mãe mesmo. O amor que a gente sente pelos filhos é algo surreal, é cuidado, é carinho. Às vezes é um estressezinho também, mas, no final, ver aquele serzinho sorrindo e falando que te ama não tem preço.”

Thassiane Ferreira - “Para mim, ser mãe, é um misto de loucura, de ter que se abster de vontades suas para suprir e fazer vontades de outras pessoas, que são tão importantes que chegam a te anular. Muitas vezes, eu preciso olhar para mim e dizer: ‘Ei, eu sou uma pessoa! Isso aqui eu posso fazer por mim!’. Na maioria das vezes, na maior parte do tempo, eu estou fazendo por eles, para eles. Ser mãe é um amor que eu descobri que eu não sabia que eu poderia oferecer e um olhar diferente em mim, como mulher, como pessoa, em me autoanalisar e em perceber que eu sou a melhor mãe que eu posso ser. Quando eu paro para olhar para eles, o amor que eu sinto é inexplicável. Tudo que eu faço é por eles.”

Júlia Moraes – “Para mim, ser mãe é conhecer uma força inexplicável que te torna capaz de tudo. Seja escalar montanhas ou andar quilômetros só para ver a felicidade no rostinho dos nossos filhos. Ser mãe do Gael me trouxe esperança de que, através dele, eu consigo melhorar o mundo, ou pelo menos o nosso.”

Luiza Freitas – “Ser mãe me fez entender que ficamos para depois, mas não podemos esquecer de nós. Ser mãe me ensinou que o maior amor da minha vida nasceu de mim. Ser mãe não é fácil. Ser mãe é ser colo, alimento, psicóloga, professora, conselheira e uma coisa que eu sempre vou responder para alguém que me perguntar “como é ser mãe?” é: eu amo meu filho, mas não amo a forma que romantizam a maternidade. Cada mãe é diferente, cada filho é diferente. Ser mãe na juventude é bom e, ao mesmo tempo, traumático, temos que mudar nossos planos e rotinas, mas no final um sorriso do filho cura e compensa tudo. Hoje em dia eu amo e aceito a fase que estou vivendo.”

Por Amanda Martins, Even Oliveira, Isabella Cordeiro e Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Para se construir uma cidade, é necessário muito concreto. Casas, ruas e edifícios dão forma a qualquer polis, no entanto, nenhuma localidade seria completa sem a presença de pessoas. São elas que, de fato, constroem o lugar, através de suas histórias, sonhos, lutas e memórias. Muitas vezes, talvez em sua maioria, gente comum, como por exemplo, Dona Valdira, vendedora ambulante, e o artesão Paulo Cesar, mais conhecido como Rasta de Olinda. 

Como o apelido do último já entrega, esses são alguns entre os mais de 390 mil moradores (segundo dados do IBGE) da histórica Olinda. Cidade irmã da capital pernambucana (Recife), conhecida pelos títulos de Patrimônio Histórico e  Cultural da Humanidade (Unesco - 1982) e primeira Capital Brasileira da Cultura (CBC - 2005); sem falar, é claro, no Carnaval, quando aos milhares de moradores somam-se milhões de foliões de todo o mundo. 

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Atento a todo esse movimento de convivência, um morador da cidade resolveu ampliar os limites das janelas de sua residência com a ajuda das ondas da internet. Jornalista de formação, Leokarcio Cavalcanti, o Leo, assumiu a missão de anfitrião e através do perfil @anfitriaodeolinda tem compartilhado com o mundo um pouco de como é morar no lugar onde tantos vão para se divertir e 'turistar'.

A página parece mesmo uma extensão da janela da casa de Leo. Os posts trazem um pouco da paisagem do Sítio Histórico olindense, com seu casario colorido e ruas de paralelepído; e também o movimento dos ambulantes que trafegam pelo bairro, os sons das procissões que por ali passam, das orquestras que ensaiam próximo, e até mesmo o da chuva quando molha a cidade. 

Em entrevista ao LeiaJá, o Anfitrião de Olinda conta que a ideia de criar o perfil veio da vontade “de mostrar a cidade a partir do olhar do morador”. O trabalho começou no período pré-carnavalesco de 2020 e, de lá para cá, com uma pandemia no meio,  já conquistou quase 10 mil seguidores, só no Instagram, com belas imagens, histórias e até prestação de serviços - essa muitas vezes feita a pedido dos seguidores e de forma não publicizada. 

Todo o conteúdo é produzido pelo próprio Leo, sem qualquer tipo de patrocínio, e contando apenas com a ajuda de quem “estiver por perto”. “Às vezes é painho que sobe na Sé comigo e me auxilia. Sempre que eu vou gravar na casa de alguém eu peço pra um vizinho segurar a câmera, sempre conto com a ajuda de quem tá na hora”, conta.

Assim, o conteúdo vai saindo de forma orgânica, bem ao sabor do ritmo no qual a vida acontece na cidade e com a amistosa colaboração da vizinhança. Os vizinhos, aliás, são o carro-chefe do perfil. Leo gosta mesmo é de contar suas histórias e, através delas, acaba ilustrando temas sensíveis e urgentes, muitas vezes entrelaçados à suas lutas e vivências. 

Foi o que aconteceu com a entrevista de Dona Valdira, a vendedora mencionada no início desta matéria. "(Ela) é um personagem real, que faz parte da nossa sociedade, que tá dentro da margem de esquecimento mas, por trás tem todo um exemplo vivo de uma estrutura social que preserva ainda o racismo, a desigualdade, tudo isso se faz muito presente e a gente não percebe. Eu não quero levantar bandeiras, nada que influencie na opinião, quero que nos relatos, por si só, as pessoas compreendam a mensagem e tirem suas próprias conclusões".

Assim como Dona Valdira, outros tantos personagens olindenses já passaram pela janela do Anfitrião, sempre dividindo espaço com algum evento cotidiano, de forma um tanto despretensiosa e até pouco ou nada planejada. O objetivo é emprestar ao seguidor o olhar de quem vive na cidade, desmistificando e humanizando suas edificações  históricas. "Sem pessoas, não existe vida. A partir do momento que eu tenho só fotos de uma cidade, eu não tenho muito o que falar", diz Leo.

A paixão por Olinda faz o jornalista encontrar poesia desde o badalar de sinos da igreja próxima à sua casa até à ‘danação' carnavalesca que irrompe com a multidão. "As pessoas quando vêm de fora elas precisam de um motivo para chegar aqui, se encontrar em algum ponto (...) Como a gente já mora aqui, talvez o maior evento do dia seja às vezes ir na padaria comprar um pão, ir ali comprar um sorvete, fazer as coisas do dia a dia mesmo", brinca.

Porém, ao contrário do que muitos podem pensar, Leo não é natural da cidade. Nascido em Timbaúba, no interior de Pernambuco, ele já morou em diferentes municípios do Estado e até na capital, o Recife. O flerte com a Marim dos Caetés começou ainda na infância, quando ele era apenas visitante no lugar. 

A reunião dos dois deu-se, de fato, há 12 anos e, se depender dele, não haverá mais mudanças de CEP em sua vida. "Olinda passou uma época pouco valorizada, muitas pessoas que nasceram aqui a abandonaram, se eu tivesse nascido aqui naquela época talvez eu não tivesse essa visão, talvez eu também teria ido embora". Ouvindo o Anfitrião falar assim, a impressão é a de que o destino o fez nascer fora de Olinda só para que ele pudesse 'voltar' e se encontrar nela. Uma verdadeira prova de que ser olindense independe do local de nascimento, é coisa mesmo de "alma". 

Visita online

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O gosto de mostrar sua cidade move Leo e ele quer abrir ainda mais as janelas da sua 'casa'. Para o futuro próximo do Anfitrião de Olinda, o jornalista planeja conteúdos sobre temas como gastronomia e religiões. Além disso, a perspectiva da realização do Carnaval em 2023 o faz pensar em mostrar o que há por trás de uma das festas mais badaladas do país, sobretudo seus fazedores. O objetivo é sempre oferecer a "experiência de morador" ao visitante, valorizando a cidade e seus habitantes, para que aqueles que estão longe possam, também, compreender a riqueza que só quem é local consegue perceber. 

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJáImagens



 

Com a vaga garantida na Copa do Mundo de 2022 (Catar), a seleção brasileira enfrenta a Bolívia, a partir das 20h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (29), com o claro objetivo de fazer algumas experiências. Mas a partida, que é válida pela 18ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, terá um adversário a mais, os 3.600 metros de La Paz, local de realização da partida.

As equipes vivem momentos completamente opostos na competição, com a equipe comandada pelo técnico Tite liderando a classificação com 46 pontos conquistados (ainda faltando o jogo contra a Argentina, válido pela 6ª rodada, e que foi interrompido após a intervenção de técnicos da Anvisa). Já os bolivianos, que não têm mais chances de irem ao Mundial, ocupam a vice-lanterna com 15 pontos.

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Considerando apenas o aspecto esportivo, o Brasil é franco favorito a ficar com a vitória. Mas a altitude é um elemento que pode criar dificuldades para os brasileiros, como afirmou o volante Fred em entrevista coletiva: “É mais difícil jogar [na altitude], você não pode gastar energia à toa, tem de ser inteligente, trazer a experiência para o seu lado. Estamos preparados, sabemos das dificuldades, vamos procurar fazer o melhor jogo possível, independente da altitude”.

á o técnico Tite prevê uma seleção com um ritmo de jogo mais cadenciado, sem apostar tanto nas jogadas de velocidade, para tentar amenizar os efeitos da altitude: “Não teremos um time tão vertical como temos sido nos últimos jogos, porque [o contexto] não permite, é desumano, não há essa condição. Existem outras estratégias de posse de bola. Claro que não vamos conseguir colocar o mesmo ritmo, essa velocidade que empregamos nos jogos em casa ou em condições normais”.

Mesmo em um contexto tão desafiador, o técnico Tite fará mudanças na equipe titular. Duas são certas, as saídas dos atacantes Neymar e Vinícius Júnior, que estão suspensos. Porém, em treino tático realizado no último domingo (27), o comandante da seleção deu mostras de que pode fazer até sete mudanças na equipe titular. Sairiam os laterais Danilo e Guilherme Arana, o zagueiro Thiago Silva, os meios-campistas Casemiro e Fred, e os atacantes Neymar e Vinícius Júnior para a entrada dos laterais Daniel Alves e Alex Telles, do zagueiro Éder Militão, dos volantes Fabinho e Bruno Guimarães, e dos atacantes Philippe Coutinho e Richarlison.

Desta forma o Brasil deve entrar em campo com a seguinte formação: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Éder Miltão e Alex Telles; Fabinho, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Philippe Coutinho, Richarlison e Antony.

Pernambuco vai fortalecer o Turismo de Aventura e o Turismo Criativo. Em coletiva de imprensa virtual nesta quarta-feira (9), o secretário Estadual de Turismo, Rodrigo Novaes, anunciou investimentos para o desenvolvimento de dois projetos com foco no Interior do estado.

Ao todo, 61 municípios do Agreste, Zona da Mata e Sertão serão contemplados pelas iniciativas de investimento em atividades turísticas para "dar condições às regiões afastadas do Litoral de se desenvolverem com as próprias pernas", como indicou o secretário.

O projeto para implementar o Turismo de Aventura vai custar R$ 160 mil e será feito em parceria com a Adventure Travel Trade Association (ATTA). A primeira etapa inicia nesta quinta-feira (10), com um workshop com representantes públicos e privados no Centro de Conveções, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Em seguida, a partir de visitas aos 33 municípios selecionados, serão avaliados os critérios técnicos adotados pelo programa, como as características geográficas. As cidades que vão ser monitoradas são: Alagoinha, Bezerros, Bonito, Buíque, Brejo da Madre de Deus, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Fernando de Noronha, Gravatá, Goiana, Ibimirim, Igarassu, Ipojuca, Ilha de Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Macaparana, Pedra, Petrolândia, Recife, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, São José do Egito, Serra Talhada, Sirinhaém, Venturosa, Vicência,Tamandaré, Taquaritinga do Norte e Triunfo.

De acordo com Gustavo Timo, representante nacional da ATTA, cerca de 30 atividades como rapel, caminhada, vôo-livre, mergulho, trilhas, arvorismo, observação de pássaros e tirolesa podem ser oferecidas no estado em um formato de turismo sustentável, que atenda a todos os públicos, inclusive idosos, crianças e pessoas com deficiência.


Divulgação/Setur

Turismo Criativo

A proposta de Turismo Criativo se fundamenta na experiência do visitante com as aptidões culturais do local. Para o Turismo Criativo, o projeto estratégico foi orçado em R$ 130 mil, com a primeira etapa de capacitação online para o próximo dia 18. 

Serão contempladas 28 cidades, divididas em quatro grupos:

Grupo 1 (Lagoa do Carro, Vicência, Tracunhaém, Nazaré da Mata, Macaparana, Timbaúba e São Vicente Férrer);

Grupo 2 (Sairé, Barra de Guabiraba, Bonito, Gravatá, Agrestina, Panelas e São Joaquim do Monte);

Grupo 3 (Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte, Toritama, Riacho das Almas, Jataúba e Brejo da Madre de Deus);

Grupo 4 (São José do Belmonte, Serra Talhada, Triunfo, Santa Cruz da Baixa Verde, Floresta, Belém do São Francisco, Petrolândia e Ibimirim).

A expectativa é que os materiais fiquem prontos até o fim do primeiro semestre para que sejam avaliados pelo Governo do Estado. O prazo para implementação de ações estruturantes estabelecido foi de até o fim do ano, com a contratação de equipamentos, obras e articulação mais efetiva com o setor privado.

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"Ainda é muito prematuro para falar do tempo de retorno do investimento e do resultado por que a gente sabe que os municípios têm esse potencial, mas tudo isso passa pelo diagnostico que será feito", pontuou o presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) Antônio Batista.

Respeito aos protocolos

O secretário Rodrigo Novaes destacou que as duas iniciativas se baseiam em atividades ao ar livre e em grupos pequenos. Dois quesitos fundamentais para a retomada do setor diante da persistência da crise sanitária.

"Existe uma expectativa da gente poder se livrar de protocolos e voltar à vida normal. Dentro do trabalho que está sendo desenvolvido, ele contempla também a realidade atípica que estamos vivendo de pandemia", acrescentou.

A pesquisadora Carla Georgia Travassos Teixeira Pinto, professora de Letras e Pedagogia, mestra pelo programa de pós-graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da UNAMA - Universidade da Amazônia e doutoranda em Comunicação, Cultura e Amazônia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), publicou o livro "Desafios e Descobertas do Universo Surdo", pela editora Dialética. O trabalho é baseado nas experiências pessoais da autora, que é portadora de deificiência auditiva.

Carla Pinto procura passar seus conhecimentos e aprendizados para outras pessoas surdas. A obra pretende mostrar que não existe incapacidade no ser humano. “Busco fazer com que pessoas surdas sejam reconhecidas não por serem surdas”, destaca.

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Segundo a professora, as pessoas surdas devem ter a oportunidade de se expressar e o livro busca colaborar para a formação do sujeito surdo sem medo. A autora já está com outro projeto em andamento, baseado em textos criados por seus alunos atuais que são portadores de surdez. “Nós, surdos, ouvimos muito mais que muitos ouvintes”, afirma Carla.

O livro foi lançado no final de dezembro de 2021 e está disponível no site (link aqui), nas Lojas Americanas e na Amazon, em forma de e-book.

Por Alessandra Nascimento.

O Grupo Ser Educacional realiza desde o dia 01 o evento “Vivência CX: Muito Além da Captação e Retenção” na Universidade Guarulhos (UNG), que visa destacar a importância de oferecer aos clientes uma boa experiência de atendimento e satisfazê-los com o serviço contratado. As atividades ocorrem no campus Centro, terminam hoje e são voltadas aos colaboradores. 

De acordo com a Gerente de Customer Experience, Gisele Corbanezi, nesta nova era de experiência, é fundamental que as empresas otimizem suas estratégias de atendimento, caso contrário, não alcançarão longevidade no mercado.

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Gisele lembra que a pandemia do Covid-19 proporcionou que muitas empresas, preparadas com tecnologias, se aproximassem de seus clientes. “A crise também acelerou um movimento de mercado, em que as empresas que não estavam preparadas para este momento, precisaram correr para se adaptarem”, realça.

Segundo a Gerente de Customer Experience, a crise sanitária fez com que o atendimento de canais remotos das empresas avançassem em um ano o equivalente a dez anos. “Ou a empresa buscava por uma maneira de se comunicar com seus clientes remotamente, principalmente as que possuem uma base de consumidores expressiva, ou elas não teriam acesso aos seus compradores”, afirma Gisele.

Neste cenário, Gisele pontua que as empresas que conseguiram criar um canal de comunicação funcional, seguro e que fizesse com que o cliente se sentisse à vontade para usar, conseguiram continuar com suas atividades, mesmo com o avanço da pandemia.

Para Gisele, é fundamental que as empresas tracem estratégias focadas nos clientes, que possam trazer eficiência ao serviço contratado e oferecer a eles uma boa experiência.  Outro ponto importante é investir em treinamentos de humanização e empatia, para que o consumidor se sinta à vontade com aquela companhia e com o serviço oferecido.

Sobre o Ser Educacional

O Grupo Ser Educacional é uma empresa criada em 1993, que é composto por diversas instituições de Ensino Privado, entre elas, UNG, Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Universidade da Amazônia (Unama) e Centro Universitário Universus Veritas (UNIVERITAS).

Em todas essas marcas, o Ser Educacional se destaca por oferecer cursos técnicos, graduações e pós-graduações, tanto em modalidades presenciais como a distância.

A Lupo, marca de roupas íntimas e acessórios, seleciona pessoas com 60 anos ou mais para contratação no programa ‘Lupo Diamante’. Para participar, é preciso preencher formulário virtual até o dia 30 de setembro.

O objetivo é dar oportunidade a profissionais que ainda podem atuar no mercado em áreas específicas, e ocupar o escritório da empresa em Araraquara, em São Paulo. As vagas são para os cargos de psicólogo organizacional e químico com experiência em estação de tratamento de esgotos sanitários (ETE).

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De acordo com Jackeline Moreira da Silva, coordenadora de área de talentos da Lupo, a busca por profissionais com mais experiência é importante para o rendimento da empresa. "A diversidade é muito importante dentro da empresa. Cada geração contribui para nosso desenvolvimento de diferentes maneiras. Os ‘Baby Boomers’, por exemplo, podem oferecer um equilíbrio para a equipe, trazendo estabilidade, confiança e experiência para o setor", ela explica. O processo seletivo e contratações serão feitos no mês de outubro.

Aos 43 anos, Gianluigi Buffon voltou para o clube onde tudo começou para encerrar sua carreira. O goleiro confirmou nesta quinta-feira o acerto para defender o Parma na próxima temporada. A equipe está na segunda divisão do Campeonato Italiano.

"Vamos continuar nos divertindo", escreveu Buffon em suas redes sociais, acompanhado de um vídeo com imagens de sua primeira passagem pelo Parma.

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Buffon foi revelado pelo Parma em 1995, onde ficou até 2001. Depois teve uma passagem vitoriosa de 17 anos pela Juventus. Na "Velha Senhora", o goleiro disputou 685 partidas e conquistou diversos títulos, entre eles dez vezes o Italiano.

Sem conseguir erguer o troféu da Liga dos Campeões, Buffon se transferiu para o Paris Saint-Germain de Neymar e Mbappé. Lá ficou na temporada 2018-2019, mas novamente não conseguiu conquistar o principal título de clubes, embora tenha sido campeão francês e da Supercopa da França.

Na temporada seguinte, o goleiro voltou ao time de Turim, que havia contratado Cristiano Ronaldo. A Juventus fracassou na missão de conquistar o título da Liga dos Campeões e, ao final da última temporada, Buffon decidiu sair.

O acerto com o Parma até junho de 2023 acontece um dia depois de o goleiro, que foi campeão do mundo pela Itália em 2006, afirma que iria jogar pelo menos até os 44 anos.

Em dezembro do ano passado, a Warner anunciou que todos os filmes com estreia programada para 2021 seriam lançados na plataforma de streaming HBO Max simultâneo aos cinemas. Parte dessa decisão é causada pelas consequências da pandemia de coronavírus (Covid-19), que fechou parte dos exibidores físicos. O fato pode refletir em futuras tendências da indústria cinematográfica.

O anunciou trouxe de volta o debate sobre os serviços de streaming substituírem os cinemas físicos, e dividiu a opinião do público consumidor. Em recente entrevista, o ator Tom Hanks afirmou que os cinemas vão sobreviver à crise sanitária e vão voltar mais fortes do que nunca.

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Embora serviços como Netflix, Amazon, Disney+ e Amazon Prime Video sejam opções consideráveis ao consumidor, muitos entendem o ato de ir ao cinema como uma experiência diferenciada, por conta da tela grande e da qualidade do áudio presentes nos exibidores. É o caso do criador e apresentador do portal Combo Infinito, Ariel de Souza, 35 anos, de Taboão da Serra (SP). "Sou um apaixonado por cinema. Adoro o clima e a atenção exclusiva que um filme pede enquanto estamos na sala escura com a pipoca no colo", declara.

O apresentador do portal Combo Infinito, Ariel de Souza | Foto: Arquivo Pessoal

Antes da pandemia, o cinema atingia números em bilheteria que chegavam à casa dos bilhões. "Coringa" (2019) alcançou a marca de US$ 1,074 bilhão, e o sucesso "Vingadores: Ultimato" (2019) faturou US$ 2,798 bilhões com ingressos. Por conta disso, Souza acredita que os streamings precisarão de uma estratégia para gerar renda parecida, além da tradicional assinatura. "Em um mundo sem pandemia, eu assistiria aos grandes blockbusters no cinema e aos lançamentos que eu talvez tivesse dúvidas quanto a qualidade em casa", relata Souza.

Embora seja apaixonado experiência proporcionada nos cinemas, o apresentador também destaca a comodidade de poder pausar um filme para ir ao banheiro, sem a preocupação de perder cenas, como um diferencial no streaming. "Caso as empresas decidam lançar seus filmes também em streaming, eu ficaria dividido e avaliaria caso a caso se eu estaria confortável em gastar uma grana pra sair de casa, ou se aproveitaria a comodidade de assistir ao mesmo filme na minha sala", comenta.

O designer gráfico e modelador 3D Thiago Duarte | Foto: Arquivo Pessoal

Por outro lado, o designer gráfico e modelador 3D Thiago Duarte, 34 anos, de São Paulo, acredita que, assim como as mídias de áudio CD e Vinil cederam espaço para os arquivos MP3 e armazenamentos em pen-drives e cartões de memória, os cinemas também serão substituídos pelo streaming. "Pensando no cenário de pandemia, onde fomos condicionados a manter o distanciamento social, o streaming acabou sendo impulsionado, levando parte da experiência da sala de cinema para dentro de casa", reflete.

Ao pensar em um mundo onde todos estão vacinados e imunizados, Duarte afirma que o cinema nunca foi uma atração que lhe prendia a atenção e, para ele, é muito mais confortável consumir as obras em sua residência.

A adaptação dos cinemas

Por mais que exista um debate de streaming vs cinema, nem todos analisam essas duas vertentes como competidoras, e percebem neles experiências diferentes. "O streaming é uma maneira de entretenimento para quem fica em casa, por outro lado, a sala de cinema é uma diversão coletiva, para quem quer sair”, explica André Sturm, diretor do Petra Belas Artes, em São Paulo, que durante a pandemia também passou a oferecer o serviço de streaming Petra Belas Artes à La Carte.

Na visão de Sturm, as salas de cinemas devem se preocupar em oferecer experiências que as pessoas não teriam em casa, como qualidade nos produtos oferecidos, que vão desde o atendimento, projeção do filme, ar condicionado e limpeza. "Uma pessoa quando quer sair de casa, ela vai optar entre ir ao teatro, show ou cinema. Ver uma comédia no cinema é totalmente diferente do que ver em casa, pois você gargalha junto outras pessoas", destaca.

Por conta da variedade de mídia, os produtores de filmes poderão adequar suas obras em plataformas específicas. "Haverá produções que serão feitas para o streaming, que não possuem potência para serem filmes de estreia nas salas de cinema, mas que são agradáveis de assistir nos serviços domésticos. Assim como também teremos filmes para todas as janelas", finaliza Sturm.

O mundo digital está ganhando espaço rapidamente na economia brasileira, principalmente se olharmos para o e-commerce e para os bancos digitais. Por conta disso, a criação de um site responsivo e de boa qualidade é uma prioridade crescente para qualquer empresa que atue no setor online, independentemente da área. Uma boa experiência de navegação pode ser determinante para um cliente concluir uma compra ou desistir do produto.

Com o aumento do comércio online, principalmente em 2020, ficou ainda mais importante contar com um site bem estruturado. Segundo números da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), cerca de 150 mil novas lojas online foram criadas entre março e julho do ano passado. Ou seja, a concorrência é crescente, e um site de qualidade pode fazer a diferença. Não faltam, no entanto, empresas e serviços online no Brasil que conseguiram bons resultados com o uso de sites intuitivos e responsivos. Um desses exemplos é a plataforma de apostas Сampobet. Por se tratar de um site que oferece diversas categorias de apostas online, indo desde modalidades de cassino online até apostas esportivas, a empresa buscou organizar toda a informação optando por um design intuitivo e de navegação simples, colaborando, assim, para que os usuários encontrem com facilidade o serviço que estão procurando. Algo semelhante acontece com o banco digital Nubank, que sempre investiu na experiência dos usuários, seja no site oficial ou então no aplicativo para smartphone. A ideia foi agregar o máximo de informação possível das contas e dos cartões de uma maneira simples e fácil de entender. Por último, também podemos citar o e-commerce Magazine Luiza, que é uma referência no comércio digital justamente por conta da organização de todos os departamentos e produtos disponíveis em sua loja virtual. 

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Todos esses sites que citamos como referência possuem algumas características em comum, seja pelo fato de serem organizados ou então intuitivos. A ideia principal é que o design do site não confunda o usuário, mas sim facilite o caminho até a informação, o produto ou o serviço desejado. No caso dos bancos digitais e das plataformas de apostas, a qualidade do site também é importante para dar ao usuário a certeza de estar navegando em um ambiente seguro, o que, além disso, colabora com a fidelização de novos clientes. 

Alta do e-commerce

Essa preocupação com a qualidade do site é cada vez mais importante para o e-commerce, que foi o setor com maior crescimento no Brasil em 2020. Com uma perspectiva de crescimento também para este ano, podendo aumentar o faturamento em cerca de 26%, segundo análise divulgada pela Ebit|Nielsen, o setor deve contar com uma concorrência ainda maior. Isso é algo positivo para os consumidores, que devem ganhar ainda mais opção com o esforço das empresas em oferecer uma experiência melhor e mais atrativa.

Fonte: Unsplash

Uma das formas mais eficientes para conseguir esse destaque é com um site de qualidade, afinal, ele é uma espécie de vitrine virtual de qualquer serviço online. É por isso que o marketing digital é uma das áreas que mais cresce no país. Investir para que o site seja funcional, responsivo e moderno pode ser essencial para garantir sucesso com o público e o consumidor. As novas tecnologias chegaram para ajudar os clientes e os empreendedores, mas é preciso saber utilizar essas ferramentas inovadoras para garantir que funcionarão da melhor maneira possível, cumprindo com os objetivos que visam atingir.

Nesta quarta-feira (25), cientistas e professores do projeto Ciência em Show irão apresentar experiências com minérios durante uma live, às 19h30. Além dos experimentos, o grupo irá compartilhar curiosidades e abordar a importância dos compostos. A transmissão será por meio do canal do YouTube do Portal da Mineração.

O evento científico irá utilizar recursos visuais presentes em peças teatrais e programas de TV para despertar a atenção da audiência. Ele é voltado para jovens e crianças, mas também irá chamar a atenção de muitos adultos, que ainda têm muito a conhecer sobre as características e curiosidades dos minérios, bem como o seu uso.

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A apresentação do Ciência em Show faz parte da programação da feira de mineração organizada no Brasil, há cerca de 40 anos, a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração 2020 (EXPOSIBRAM 2020). De acordo com Flávio Penido, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), organizador da EXPOSIBRAM, “este espetáculo diverte, gera conhecimento e desperta a atenção dos mais jovens para o universo da mineração. É uma oportunidade para conhecerem mais sobre um setor que está presente no dia a dia, afinal, os minérios são essenciais para a vida humana. Praticamente tudo o que precisamos – do celular ao carro, de nossa casa até os medicamentos – só foi fabricado porque temos acesso a diversos minerais”, disse, de acordo com informações da assessoria. 

A iniciativa conta com o patrocínio da Mineração Rio do Norte (MRN), produtora de bauxita do Brasil, que opera no distrito de Porto Trombetas, no oeste do Pará. Para o diretor de Sustentabilidade da MRN, Vladimir Moreira, patrocinar esta programação é uma oportunidade para a mineradora contribuir com o amplo compartilhamento de conhecimentos sobre a relevância da mineração no cotidiano das pessoas. “Acreditamos no potencial de interação informativa deste evento, que dialoga tanto com o público infantil como jovens e adultos interessados em conhecer mais sobre como os minérios são essenciais para o nosso dia a dia, pois, por exemplo, a bauxita é matéria-prima do alumínio, que está presente em produtos que utilizamos diariamente como celulares e eletrodomésticos”, comenta Moreira, de acordo com informações da assessoria de imprensa do projeto.

Em tempos atípicos, ocasionados pela crise da pandemia do novo coronavírus, as chances de contratação tendem a diminuir. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação chega a 14,4% no último trimestre deste ano. No entanto, especialista e recrutadores explicam que bons portfólios podem garantir contratações e, dessa forma, diminuir os efeitos da crise econômica.

Em entrevista ao LeiaJá, o psicólogo e headhunter (profissional que seleciona os melhores profissionais do mercado), Cleyson Monteiro, explica que há diferença entre um currículo e um portfólio. “O currículo tem um conceito e um conteúdo mais ortodoxo, uma coisa mais padrão e usual que o mercado tem praticado, até então”, específica Monteiro. “Porém, a chegada do conceito de portfólio vem abrir essa possibilidade de apresentação de tudo o que foi construído na carreira do profissional”, afirma o headhunter.

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Ao comparar as duas formas de apresentações profissionais, o especialista diz que o currículo enrijece a forma de comunicar as experiências profissionais de um candidato. Por outro lado, com o portfólio, é possível ampliar outros aspectos do profissional, como conquistas, resultados, detalhamento da função exercida em outra empresa, dentre outras vantagens. Além disso, Monteiro afirma que o portfólio é mais indicado para profissionais da área de criatividade, como designer, fotógrafos, publicitários, arquitetos, dentre outras profissões.

A analista de Recursos Humanos Márcia Aguiar concorda que uma apresentação feita com qualidade é essencial. O publicitário Júlio Maciel, 25 anos, fala que ao usar o Behance - plataforma on-line de portfólio -, já conseguiu contratações temporárias e fixas.

“Ter um portfólio na plataforma torna todo o processo de exposição do trabalho mais simples, tanto para nós que postamos nosso trabalho por lá, quanto para os clientes, pois através de um simples clique, eles podem observar melhor nossas competências práticas”, explica o publicitário. “Acredito que o LinkedIn também seja um bom lugar para apresentar trabalho”, comenta.

Também usuário do Behance, o artista 3D para arquitetura e mercado imobiliário Leonardo Goveia de Lima, 26 anos, afirma ter a plataforma com uma vitrine profissional de suas habilidades. “Já fechei vários contratos com clientes que me encontraram através do Behance. Hoje em dia, é quase impossível conseguir uma reunião presencial para expor meus trabalhos aos meus clientes em potencial”, declara Lima. “Contudo, a demanda existe, e a forma mais fácil de chegar até eles é mantendo uma presença virtual relevante, e para isso o Behance foi muito importante, pois é a principal plataforma para encontrar profissionais da visualização arquitetônica como eu”, finaliza o artista 3D.

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O que colocar no portfólio?

O LeiaJá reuniu algumas orientações básicas que podem tornar seu portfólio digno de contratação. A lista recebeu as contribuições do psicólogo e headhunter Cleyson Monteiro; da analista de RH Márcia Aguiar; e da gerente de RH Edja Vasconcelos.

Curadoria

O candidato deve levar em consideração o volume de portfólios recebidos pelos recrutadores. Com isso, é necessária uma seleção que destaque os projetos mais relevantes, ou seja, é importante ter uma definição focal, de acordo com o processo seletivo em que o candidato participa. Além da opção on-line, o documento pode ser enviado em PDF, anexado ao currículo e em concordância com ele.

Clareza

O portfólio é uma recurso de apresentação detalhada, no entanto, deve manter-se ágil e objetivo nas informações propostas. Assim haverá uma facilidade no momento da leitura e navegação no site - ou no arquivo PDF- em que suas experiências estão relacionadas.

Trabalho anteriores

É desejável deixar em evidência em quais empresas os projetos apresentados no portfólio foram feitos. Essa parte serve como uma fonte de consulta para que os recrutadores possam confirmar e atestar se as habilidades demonstradas no documento estão de acordo com o desempenho na empresa em que o profissional atuou.

Onde fazer meu portfólio?

O especialista Cleyson Monteiro enfatizou o site Behance, que é uma das plataformas mais utilizadas atualmente. Nele, o profissional armazenará os projetos desenvolvidos que, por sua vez, receberão avaliações.

Na plataforma, há a possibilidade de seguir o perfil do usuário, como em uma rede social. Monteiro ainda relacionou outros três sites gratuitos para montar o portfólio. Veja a seguir:

Cargo Collective - Nele, há diversos templates customizados para estruturar as informações, como dados pessoais, contatos, breve apresentação e foto do profissional. O site dispõe de uma interface intuitiva para agilizar o acesso aos usuários.

WordPress - Utilizado para montar site interativos, o WordPress possui interface de programação, ou seja, o profissional montará um perfil dentro de uma plataforma que remete ao sites de blog. Nele, há a possibilidade de definir sessões de acesso às informações. O site permite carregar imagens, textos, peças gráficas, entre outros.

Wix - O site tem a mesma proposta do anterior, no entanto, dispõe de uma interface mais fluida. Com isso, o profissional terá acesso a mais de 500 templates e decidirá qual deles é o mais adequado, conforme a especialidade e necessidade de exibição do trabalho. O site é gratuito, mas é possível adquira um domínio personalizado.

A reforma administrativa apresentada nesta quinta-feira (3) pelo governo federal prevê a criação de novos tipos de vínculos e maior tempo para efetivação no cargo. Secretários do Ministério da Economia concedem neste momento entrevista coletiva sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Nova Administração Pública.

A matéria prevê a criação de novos vínculos. O regime jurídico único dará lugar a vínculos distintos. No ingresso por concurso público, haverá estabilidade após três anos para cargo típico de estado e o cargo por prazo indeterminado. 

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No ingresso por seleção simplificada, haverá vínculo por prazo determinado, que substituirá a contratação temporária, e ainda cargos de liderança e assessoramento, em substituição a cargos comissionados e funções gratificadas.

Estágio probatório

Segundo o ministério, o estágio probatório atual  é uma “mera formalidade”. No Executivo Federal, são desligados no período de estágio probatório (dado de 2016 até junho de 2019) apenas 0,4% dos servidores.

Na proposta, o estágio probatório cede lugar ao vínculo de experiência, que durará pelo menos dois anos. Essa etapa passa a fazer parte do concurso público em que não há direito automático ao cargo e os mais bem avaliados ao final do vínculo de experiência serão efetivados. Após o vínculo de experiência, haverá ainda um ano de experiência antes de o servidor passar a ter estabilidade.

Desligamento do servidor

O desligamento de servidor atualmente ocorre por sentença judicial transitada em julgado. Há ainda a possibilidade de desligamento por infração disciplinar, que não tem regulamentação. Segundo o Ministério da Economia, no governo federal, em 2018, foram desligados 388 servidores (0,07% da força de trabalho).

Para o ministério, o modelo atual é engessado, com “manutenção de servidores em atividades em que não há mais demanda e incapacidade de adaptações e ajustes”.

A proposta é que não será mais necessário aguardar trânsito em julgado para a demissão. Valerá também decisão judicial proferida por órgão colegiado. Será mantida a demissão por insuficiência de desempenho, que deverá ser regulamentada por lei ordinária e não mais por lei complementar. 

Outras hipóteses de demissão serão definidas em lei. De acordo com o ministério, não será permitida demissão arbitrária, por questões político-partidárias.

Acumulação de cargos

A PEC também prevê a simplificação das regras de acumulação de cargos, em que o servidor pode acumular mais de um cargo, observada compatibilidade de horário. A exceção é para o ocupante de cargo típico de estado, em que será possível acumular cargo somente de docência ou na área de saúde.

Eliminação de benefícios

A proposta prevê a eliminação dos seguintes benefícios: licença prêmio (a cada cinco anos, três meses de licença - não existe no governo federal desde 1999); aumentos retroativos; férias superiores a 30 dias por ano; adicional por tempo de serviço (aumento automático do salário em 1% a cada ano); aposentadoria compulsória como punição; parcelas indenizatórias sem previsão legal; adicional ou indenização por substituição não efetiva (casos de sobreaviso, sem ocupação efetiva); redução de jornada sem redução de remuneração, salvo por saúde; progressão ou promoção baseada exclusivamente em tempo de serviço; e incorporação ao salário de valores referentes ao exercício de cargos e funções.

Fases da mudança

A primeira fase das mudanças será por meio do Novo Regime de Vínculos e Modernização Organizacional da Administração Pública, com o envio da PEC ao Congresso Nacional. 

Depois serão necessários projetos de lei sobre gestão de desempenho; modernização das formas de trabalho; consolidação de cargos, funções e gratificações; arranjos institucionais; diretrizes de carreiras; e ajustes no Estatuto do Servidor. 

Na terceira fase, o governo enviará o Projeto de Lei Complementar (PLP) do Novo Serviço Público, com o novo marco regulatório das carreiras; governança remuneratória; e direitos e deveres do novo serviço público.

Servidores atuais

A estabilidade dos servidores que já ingressaram no serviço público continua nos mesmos termos da Constituição atual. E os vencimentos dos servidores atuais não serão reduzidos.

Andressa Urach vai estrear como apresentadora. A ex-modelo vai comandar o Diário de uma ex-garota de programa, na plataforma Univer Video, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus. A produção vai contar histórias de ex-prostitutas com o objetivo de tentar transformar as vidas de outras mulheres que ainda vivem da prostituição. O primeiro episódio vai ao ar nesta terça (12). 

Sempre que pode, Andressa faz questão de frisar o quanto se arrepende pelo seu passado turbulento, sobretudo, em relação ao seu trabalho como prostituta. Ela diz ter “nojo” do que viveu mas garante que hoje, cinco anos após ter se convertido à religião evangélica, é uma nova mulher cheia de “paz”. 

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No programa, ela vai mostrar histórias de mulheres que, assim como ela, mudaram não só de vida como de religião deixando a prostituição para trás. “É possível mudar. Não tem como apagar o passado, mas através desses erros a gente aprende que a prostituição, o dinheiro que envolve, é um dinheiro amaldiçoado, que faz mal a tua alma, não vale a pena. Vejo que muitas mulheres estão indo para esse caminho, recebo muitas directs do Instagram pedindo ajuda porque entrar na prostituição é você se violentar, é ir se matando todos os dias um pouquinho”, disse em entrevista ao UOL.

Além de mostrar a experiência de outras mulheres, Andressa também quer alcançar aquelas que ainda estão na ativa. O objetivo da apresentadora é transformar a vida de outras pessoas, tirando elas da prostituição “Falar da nossa história é mostrar para essas mulheres que existe uma nova vida, que existe paz, elas podem escrever uma nova história assim como tenho escrito. Se essa série ajudar uma única mulher a sair da prostituição, já valeu a pena”. A plataforma Univer Vídeo estará disponível gratuitamente por 30 dias. 

Fernanda Paes Leme contou, ao participar de uma live na última terça (28), como passou pela Covid-19 sozinha em casa. Em entrevista ao apresentador Fábio Porchat, a atriz revelou que fez amizade com uma barata que apareceu em seu apartamento e que virou “consultora de Covid” para familiares e amigos. 

Diagnosticada com a doença, Fernanda se isolou em casa e precisou enfrentar a Covid sozinha. Ela contou na live que a solidão a fez ficar amiga de uma barata que surgiu em seu apartamento e ela não teve coragem de matar. “Teve um dia em que ela apareceu, achei bonitinha e disse, 'vou deixar você aqui comigo'", contou. Mas, segundo ela, a amizade durou apenas até que o inseto tentasse subir em sua cama. A nova amiga acabou levando uma chinelada. 

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Fernanda também passou seu tempo dando consultoria a respeito da nova doença para familiares e amigos. Uma dessas foi a apresentadora Tatá Werneck. “Sabe o que eu cheguei a fazer? Eu tive de tossir no áudio do Instagram para a Tatá Werneck. (Ela dizia) 'Tosse aí, pelo amor de Deus, só para eu ver se é parecida com a tosse que eu tenho’”.

A nota dos candidatos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019 por experiência está disponibilizada. Para saber a pontuação conquistada, os "treineiros" devem acessar o portal unificado do Governo Federal, a partir desta terça-feira (17).

A divulgação estava programada para março, junto com o espelho da redação de todos os participantes. Para acessar as informações, os inscritos devem informar o CPF, nome completo, celular e e-mail válido, e se cadastrar no gov.br.

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