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Forças ucranianas anunciaram nesta segunda-feira (14) a tomada de quatro cidades que estavam sob domínio de militantes e que combatentes do reduto rebelde de Donetsk tentavam fugir usando roupas civis a bordo de carros roubados.

O Ministério da Defesa Ucraniano disse em comunicado divulgado nesta segunda-feira que suas forças haviam retomado as cidades de Metalist, Oleksandrivsk, Bilye e Rozkishne, nas proximidades da cidade de Lugansk e encerrado um bloqueio rebelde a um aeroporto no subúrbio da cidade.

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Os confrontos no leste ucraniano se intensificaram após um violento ataque na semana passada, durante o qual os rebeldes usaram um lançador de foguetes montado sobre um caminhão - aparentemente vindo da Rússia - para destruir um acampamento de soldados ucranianos perto da fronteira, ataque de segundo as autoridades ucranianas matou 19 soldados e feriu 93.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko prometeu esmagar as forças rebeldes, que enfrentam as forças ucranianas desde abril. Além dos ataques aéreos e de artilharia no final de semana, as tropas ucranianas avançaram para os subúrbios de Donetsk e Lugansk.

O Ministério da Defesa indicou que o avanço das forças do governo fez com que alguns combatentes fossem embora. "Alguns militantes estão tentando fugir de Donetsk por causa do avanço das forças. Eles têm usado roupas não militares e roubado automóveis dos cidadãos". Um porta-voz dos rebeldes de Donetsk negou a acusação.

As aparentes vitórias ucranianas acontecem em meio a rumores sobre possíveis ataques militares na região. No domingo, Moscou acusou forças ucranianas de matar um civil ao atacar uma casa do lado russo da fronteira na região de Rostov e advertiu sobre "consequências irreversíveis" para Kiev. Autoridades ucranianas negam envolvimento no caso.

O vice-ministro de Relações Exteriores russo, Grigory Karasin, chamou o incidente de "agravamento qualitativo do perigo" para cidadãos russos, algo que exige uma resposta. Nesta segunda-feira, o jornal russo Kommersant informou que a Rússia estuda lançar "ataques retaliatórios de precisão", citando uma fonte anônima do Kremlin.

Vladimir Markin, porta-voz do Comitê Investigativo da Rússia, disse à agência de notícias Interfax, que a Rússia usaria informações de satélite para determinar que unidade das forças ucranianas disparou contra a casa na fronteira.

O porta-voz rebelde na região de Lugansk, Konstantin Knyrik, disse à agência Interfax que 30 militantes morreram com o avanço das forças ucranianas sobre Oleksandrivsk.

A Câmara Municipal de Lugansk informou em comunicado que três moradores locais morreram e 14 ficaram feridos como resultado de confrontos ocorridos no domingo e nesta segunda-feira. Segundo a Câmara, cerca de 5 mil moradores ficaram sem energia elétrica por causa do confronto e algumas vilas estavam sem gás, mas que os trabalhos para a retomada do fornecimento já estavam sendo realizados. Fonte: Associated Press.

Autoridades iraquianas estão transportando cerca de 4 mil voluntários para Ramadi, cidade a oeste de Bagdá, a fim de ajudar a reforçar as forças do governo que enfrentam militantes sunitas.

Cerca de 2,5 mil voluntários chegaram a Ramadi, 115 quilômetros a oeste da capital, na sexta-feira. A região deve receber os 1,5 mil voluntários remanescentes neste sábado, conforme o general Rasheed Flayeh, comandante de operações na província de Anbar. Eles estão sendo levados de Bagdá para Ramadi de helicóptero.

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A grande maioria dos voluntários são xiitas que responderam a uma convocação do principal clérigo xiita do país, o aiatolá Ali al-Sistani, para defender o Iraque dos militantes que tomaram o controle de grande parte do norte e oeste do país ao longo do mês passado. Os rebeldes sunitas são comandados pelo grupo extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que declarou unilateralmente a criação de um Estado islâmico governado pela lei sharia no território que controla, abrangendo a fronteira entre Iraque e Síria.

Ramadi é a capital de Anbar, uma província majoritariamente sunita e uma das frentes de batalha mais ativas no Iraque. Fonte: Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, prometeu vingança pela morte de 19 soldados atingidos por um ataque de insurgentes proveniente da cidade de Donetsk nesta sexta-feira (11). Os moradores da cidade, que é controlada pelos militantes pro-Rússia, começaram a deixar o local em grande número, temendo o cerco prometido pelo governo.

A morte dos soldados logo no começo do dia, em uma base militar próxima a fronteira com a Rússia, foi uma derrota para o governo, que havia dominado a região na última semana. Além dos mortos, outros 93 soldados foram feridos pelos foguetes usados no ataque, segundo o Ministério da Defesa da Ucrânia.

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"Para cada um de nossos soldados mortos, os militantes vão pagar com dezenas ou centenas de seus combatentes", disse o presidente Petro Poroshenko.

Tropas do governo lutam há mais de três meses contra os separatistas no leste da Ucrânia. Nas últimas duas semanas, Kiev conseguiu separar o território dominado pelos militantes pró-Rússia em duas partes, expulsando-os da região de Slovyansk para Donetsk, cidade industrial com um milhão de habitantes. Agora, o presidente promete cercar a área.

Os líderes da autoinstituída República Popular de Donetsk anunciaram que vão retirar os moradores de bairros inteiros por causa do possível cerco. O governo local foi instituído em 7 de abril, mas não foi reconhecido por nenhum outro país. A população da cidade se apressava para deixar suas casas com medo de ser atingida pelos combates. Os insurgentes têm se escondido em bairros residenciais como estratégia de proteção.

"A milícia começou a explodir estradas, então eu vou fugir enquanto ainda há tempo. Não quero virar escudo humano para os militantes", disse o empresário de 56 anos e morador da região, Andrei Koziyatko. O comércio também fechou as portas com medo da resposta do governo. Segundo a prefeitura, 30 mil pessoas já deixaram a cidade, mas de acordo com o primeiro-ministro da República Popular de Donetsk, Alexander Boroday, 70 mil pessoas deixaram a região. Fonte: Associated Press.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, fizeram um apelo para que a Rússia pressione os rebeldes do leste da Ucrânia a assinar um acordo de cessar-fogo o mais rápido possível.

O porta-voz da governante alemã, Steffen Seibert, informou que Merkel e Hollande telefonaram para o presidente Vladimir Putin na manhã desta quinta-feira. Segundo ele, representantes da Ucrânia, da Rússia e da Organização pela Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) devem se reunir com os rebeldes pró-Rússia o quanto antes e a "Rússia deveria usar sua influência para garantir o encontro".

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Seibert disse que os três concordam que a principal prioridade deve ser a obtenção de um cessar-fogo e evitar mais vítimas civis. Fonte: Associated Press.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Valeriy Heletey, declarou nesta terça-feira (8) que o governo não tem planos para estabelecer outro cessar-fogo ou iniciar negociações com separatistas pró-Rússia até que eles baixem suas armas, sugerindo alto nível de confiança de Kiev em relação ao cerco que prepara contra redutos rebeldes no leste do país.

Nos últimos dias, a Ucrânia tem conseguido forçar os rebeldes a entregar várias cidades. Até agora a Rússia tem, pelo menos publicamente, ignorado os apelos dos rebeldes para que envie tropas, embora Moscou tenha feitos novos pedidos para um novo cessar-fogo nesta terça-feira, afirmando ser necessário poupar os civis. Mas o ministro Heletey não aceita a ideia.

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"O presidente da Ucrânia deixou isso claro: as negociações só serão possíveis depois de os militantes baixarem suas armas", afirmou ele.

Forças ucranianas se movimentam para bloquear a cidade de Donetsk, onde aparentemente os combatentes estão se entrincheirando. A cidade, que esteve sob controle rebelde por mais de dois meses mas onde não houve grande combates, tem agora grande quantidade de combatentes armados. Os moradores dizem esperar que a situação piore.

O ministro da Defesa disse que os insurgentes instalaram minas em várias estradas que levam à cidade para reduzir a velocidade das forças do governo. Na segunda-feira, os rebeldes explodiram pelo menos quatro pontes que levam ao território mantido por eles. Nesta terça-feira, o governo informou que um viaduto rodoviário perto de Donetsk foi destruído durante a noite, limitando o movimento de equipamento pesado.

O prefeito Alexander Lukyanchenko disse que cerca de 100 mil pessoas deixaram a cidade, que tem 1 milhão de habitantes, desde o início dos confrontos, em abril. Ele disse ter se encontrado com o presidente ucraniano Petro Poroshenko na segunda-feira para adverti-lo sobre os perigos de usar aviões militares e artilharia pesada contra rebeldes escondidos na cidade, densamente povoada.

Houve contínuos disparos no interior e nas proximidades de Donetsk durante a noite e várias explosões foram ouvidas, mas os confrontos diminuíram pela manhã, disse ele.

O líder rebeldes Andrei Purgin disse à agência de notícias Interfax que os insurgentes não esperam um assalto imediato à cidade, mas que se isso acontecer, eles não recuarão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma enxurrada de morteiros atingiu áreas controladas pelo governo na cidade de Idlib, no norte da Síria, nesta segunda-feira (30), matando 14 pessoas e ferindo pelo menos 50, informou a mídia estatal síria.

Idlib é uma capital provincial no noroeste da Síria e está sob o controle das tropas do presidente Bashar Assad desde o começo do conflito sírio, em março de 2011. Os rebeldes que tentam derrubar o governo de Assad controlam as áreas em torno da cidade. Eles estão sitiando Idlib há mais de dois anos, disparando morteiros contra as áreas controladas pelo governo e entrando em confronto com tropas de Assad nos arredores da cidade.

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A agência de notícias estatal Sana informou que morteiros caíram em várias partes de Idlib na segunda-feira à tarde, incluindo uma área residencial e um mercado. Segundo a TV estatal, crianças estavam entre os mortos, e pelo menos 50 pessoas ficaram feridas. Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pelos ataques.

Também nesta segunda-feira ativistas relataram confrontos pesados entre várias facções rebeldes sírias e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) pelo controle de uma passagem de fronteira com o Iraque no leste da Síria. Fonte: Associated Press.

Os futuros de petróleo operam em baixa, pressionados pela leitura de que diminuiu a pressão para a produção do Iraque. A maior parte da capacidade de produção do Iraque se concentra no extremo sul do país e os ataques de insurgentes, iniciados há três semanas, têm se limitado às regiões norte e oeste. No fim de semana, o governo iraquiano lançou uma operação numa tentativa de recuperar o controle da cidade de Tikrit, no norte.

"A forte alta nos preços causada pelo risco de que a violência se espalharia para o sul fez uma pausa, pelo menos", comentou Thina Saltvedt, analista do Nordea Bank. Para ela, porém, isso não significa necessariamente que o risco acabou.

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Saltvedt também chamou atenção para o fato de que os contratos mais próximos estão caindo, mas que há alguma elevação em futuros de meses mais distantes e de anos.

"Normalmente, a maior parte do movimento na curva é na frente mais próxima. Agora, estamos vendo (contratos) de dois, três e quatro anos subindo com a situação no Iraque", disse a analista. "Isso indica uma mudança mais fundamental no mercado, à medida que ele se prepara para menos estabilidade na política do Iraque e um ambiente de trabalho mais arriscado no futuro", completou.

O Commerzbank segue a mesma linha, citando o alerta feito pela Agência Internacional de Energia (AIE) sobre "um sério revés" no mercado de petróleo se houver qualquer interrupção nos planos de investimento no Iraque. Até 2020, a expectativa é que o Iraque responda por dois terços do crescimento na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segundo o banco alemão.

Às 7h04 (de Brasília), o brent para agosto caía 0,38%, a US$ 105,34 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na Nymex recuava 0,60%, a US$ 112,62 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Rebeldes pró-Rússia derrubaram um helicóptero do governo da Ucrânia no leste do país, deixando nove soldados mortos, segundo informações do Ministério de Defesa ucraniano. O ataque, próximo da cidade de Sloviansk, ocorreu depois de relatos de combates na região.

O presidente da Ucrânia, Petro Proshenko, afirmou que um soldado morreu e outros sete ficaram feridos em combates desde que os separatistas formalmente aceitaram o cessar-fogo oferecido pelo governo, ontem. Uma trégua até o fim desta semana é uma tentativa de iniciar negociações de paz para encerrar os dois meses de rebelião no leste do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, está "muito preocupado" com a situação na segunda maior cidade do Iraque, Mossul, que foi tomada por rebeldes inspirados na Al-Qaeda, e exortou os líderes políticos do país a se unirem contra as ameaças que o Iraque enfrenta, segundo o porta-voz da ONU Stephane Dujarric.

Ban condenou com firmeza os ataques terroristas recentes nas províncias de Anbar, Bagdá, Diyala, Ninewa e Salah al-Din, que mataram e feriram dezenas de civis, disse Dujarric.

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De acordo com o porta-voz, o secretário-geral da ONU salientou que as ameaças contra o Iraque "só podem ser resolvidas com base na Constituição e dentro do processo político democrático".

Ban encorajou o governo iraquiano e o governo regional curdo a cooperarem no restabelecimento da segurança para a província de Ninewa e incentivou todos os líderes tribais, políticos e religiosos locais a participarem de uma conferência de reconciliação em Anbar, destacou Dujarric. Fonte: Associated Press.

Forças do governo trocaram disparos nesta segunda-feira com separatistas pró-Rússia que controlam uma cidade do leste da Ucrânia, depois de o novo presidente do país ter anunciado que negociações diárias estão em curso com o objetivo de encerrar o conflito.

Fortes estrondos e bombardeios eram ouvidos no centro de Slovyansk, onde pelo menos cinco prédios ficaram danificados após um ataque no dia anterior. A cidade tem sido o epicentro do impasse de quase dois meses entre forças ucranianas e rebeldes pró-Rússia, que tomaram prédios administrativos, delegacias de polícia e postos de fronteira em toda a região.

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Os confrontos acontecem um dia depois de o presidente Petro Poroshenko ter anunciado que tiveram início negociações em Kiev entre Ucrânia, Rússia e a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Poroshenko disse que a reunião teve como foco o fortalecimento da porosa fronteira entre Ucrânia e Rússia e afirmou que a Ucrânia "deve cessar-fogo até o final desta semana". Embora ele tenha prometido que os negociadores se reuniriam diariamente até que a crise seja resolvida, o presidente não falou se houve resultados no domingo.

A OSCE, cuja presidência rotativa pertence atualmente à Suíça, disse que Heidi Tagliavini, uma diplomata suíça que já trabalhou em crises em locais como Chechênia e Georgia, foi a representante dos negociadores. O gabinete de Poroshenko informou que o embaixador da Rússia na Ucrânia e o embaixador ucraniano na Alemanha também participaram do encontro.

A Rússia tem pedido à Ucrânia que encerre sua operação no leste, enquanto a Ucrânia responsabiliza a Rússia por fomentar as tensões na região e de apoiar os rebeldes com recursos materiais.

Os confrontos ainda podiam ser registrados por volta do meio-dia em Slovyansk, onde moradores disseram que prédios foram atingidos por morteiros um dia antes. Um ônibus com uma inscrição no para-brisas na qual se lia "crianças" saiu da cidade nesta segunda-feira.

Os rebeldes responsabilizam o governo ucraniano pelo crescente número de mortes de civis no conflito, mas a liderança em Kiev diz que os insurgentes atacam os civis para fomentar o ressentimento contra o governo.

O porta-voz da operação ucraniana no leste, Vladislav Seleznev, escreveu no Facebook na noite de domingo que os separatistas eram responsáveis pelo bombardeio em Slovyansk. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, disse nesta quinta-feira que as operações militares no leste da Ucrânia contra rebeldes separatistas obrigou milhares de civis a fugir pela fronteira para a Rússia. As autoridades ucranianas, no entanto, negaram a afirmação do premiê e responderam que não havia nenhuma evidência de uma crise de refugiados.

A Rússia tem cada vez mais classificado a luta contra a insurgência no leste da Ucrânia como uma questão humanitária, chegando até a propor nesta semana uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas esta semana pedindo a criação de corredores que permitam que não-combatentes consigam se retirar das regiões de conflito e insistindo que Kiev encerre as operações militares contra civis.

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As potências ocidentais reagiram com frieza à proposta feita por Moscou e têm sido céticas a respeito de afirmações anteriores sobre os requerentes de asilo no país.

Medvedev descreveu o fluxo de crianças e famílias ucranianas que migraram para a Rússia e que querem permanecer por lá, dizendo que quatro mil pessoas já haviam solicitado asilo. Ele pediu o apoio do governo às regiões que recebem refugiado, que estão em "situação muito difícil".

O governador da região de Rostov, que faz fronteira com o sudeste da Ucrânia, disse à agência de notícias Interfax que as autoridades locais tinham aberto alojamento temporário para 2,6 mil pessoas.

A afirmação de Medvedev veio ao mesmo tempo que surgem sinais de que o controle da Ucrânia sob a sua fronteira está enfraquecendo, com relatos de guardas abandonando postos de segurança. Mas o Serviço Nacional de Fronteiras da Ucrânia disse que não havia detectado aumento no número de pessoas que atravessam a fronteira sobre a Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais de 500 separatistas pró-Rússia atacaram ontem um comboio de tropas do governo em um confronto que durou várias horas e que causou a morte de 20 rebeldes fora da aldeia de Rubizhane, informou o Ministério de Defesa da Ucrânia. Na manhã de hoje, mais um soldado foi morto próximo à região depois que as forças de segurança ucranianas foram atacadas em uma emboscada.

Em meio às tensões renovadas no Leste Europeu antes das eleições na Ucrânia no próximo domingo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que espera que o novo líder ucraniano dê um basta nas operações militares contra os separatistas do leste do país e classificou os confrontos como uma guerra civil.

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Apesar da oposição do líder russo ao governo interino de Kiev, Putin afirmou nesta semana que reconhecerá o resultado das eleições presidenciais ucranianas, marcando um abrandamento do discurso contra as potências ocidentais.

Alexei Makarkin, vice-chefe do Centro de Moscou para Tecnologias Políticas, disse que os comentários do presidente russo refletem um desejo de evitar uma nova rodada de sanções vindas do Ocidente. Ele acrescentou, porém, que as relações entre Rússia e Ucrânia não devem normalizar tão cedo.

Em Kiev, o presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, pediu a todos os eleitores que participem das eleições no domingo. Contudo, o pleito permanece incerto devido aos confrontos e ameaças de boicote aos locais de votação.

Autoridades na Ucrânia esperam que o novo presidente unifique a nação dividida, mas reconhecem que será impossível sustentar o voto em algumas áreas do leste da região, especialmente em Donetsk e Luhansk, onde os rebeldes declararam independência após um conturbado referendo e se comprometeram a descartar o voto. Voluntários que irão trabalhar nas eleições e ativistas disseram que foram ameaçados por homens armados, que apreenderam papéis e selos que serão utilizados nas votações. (Com informações da Associated Press)

Rebeldes separatistas atacaram a cidade de Kidal, no Mali, durante o fim de semana, em uma operação que o governo avaliou como uma declaração de guerra. O ataque incluiu a invasão de prédios do governo e resultou em oito mortes e 30 reféns. Aparentemente, a ação liderada pelo grupo rebelde Tuareg foi motivada pela visita do novo primeiro-ministro do Mali, Moussa Mara.

Em comunicado, a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) para o país informou que seis funcionários do governo e dois civis também foram mortos, apesar de as circunstâncias ainda não serem claras. "Esse crime bárbaro é totalmente inaceitável e os responsáveis devem responder por suas ações", disse o chefe da missão, Albert Koenders, que pediu por uma rápida investigação para verificar os fatos.

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Segundo comunicado oficial, a violência teve início na manhã de sábado, quando rebeldes lançaram um ataque ao escritório do governo, onde haveria uma reunião com a presença de Mara. O primeiro-ministro foi conduzido a barracas do exército e deixou a cidade no domingo.

O Ministério da Defesa afirmou que os conflitos continuaram no domingo e resultaram na morte de oito soldados e 25 feridos. O informe disse que 28 rebeldes morreram e outros 62 ficaram feridos.

"O governo considera esse ataque covarde e indescritível como uma declaração de guerra, que não nos deixa escolha a não ser responder", disse o governo, em comunicado. Os soldados retomaram o controle de todos os prédios administrativos de Kidal, exceto o escritório do governo, segundo comunicado oficial. Ainda não está claro onde estão os reféns. Fonte: Associated Press.

Com o estrago eleitoral e na imagem do partido causado pela revelação da relação entre o deputado André Vargas (sem partido-PR) e o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, o PT, com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estuda medidas para enquadrar parlamentares que apoiavam Vargas.

O primeiro alvo foi o deputado Candido Vaccarezza (SP), que enfrentou a direção petista e a presidente Dilma Rousseff ao apoiar projeto de reforma política apresentado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Há um mês, a executiva nacional do PT fechou questão contra o projeto do PMDB e em favor de uma Constituinte exclusiva para a reforma. Se insistir no apoio ao PMDB, Vaccarezza estará sujeito a punições internas.

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O segundo alvo foi o próprio Vargas, que tentou enfrentar a cúpula petista ao ser pressionado a renunciar ao mandato por causa de citações de seu nome em relatórios da PF. Com apoio do grupo de "novos rebeldes", Vargas voltou atrás da decisão de renunciar. A direção petista então ameaçou afastá-lo por até 60 dias, enquanto a Comissão de Ética investigasse o caso. Sem saída, Vargas se desfiliou para evitar a punição. "Depois que ele se desfilou do PT, não tenho visto menções ao nome dele na imprensa, o que mostra que, fora do partido, as ações dele baixaram de valor", disse o presidente do partido, Rui Falcão.

Internamente, a avaliação é que aliados de Vargas o estimularam a enfrentar a direção partidária para evitar que a postura dura tomada contra o ex-vice-presidente da Câmara se transformasse em regra no partido.

Polos paralelos - Recentemente, Falcão disse que Lula tem estimulado movimentos da direção partidária para reduzir a força dos parlamentares. Nos últimos anos, as bancadas se transformaram em polos paralelos de poder, ocupando o vazio deixado por líderes históricos abatidos no processo do mensalão. "O Lula vem falando que é preciso fortalecer as instâncias partidárias para que não haja o peso exclusivo dos mandatos parlamentares. Elas (bancadas) têm um peso muito grande e muitas vezes acabam esvaziando as instâncias", disse Falcão.

A bancada do PT na Câmara se dividiu em ao menos quatro grupos, que passaram a ter denominações irônicas como CNB do A e CNB do B, em referência à maior corrente interna do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB). O maior destes grupos era encabeçado por Vargas.

O núcleo duro dos "novos rebeldes" é formado por cerca de dez parlamentares, a maioria de São Paulo, mas nos melhores momentos chegou a ter mais de 50 dos 84 deputados do PT na Câmara. Além de se aliar a adversários no Congresso, esse grupo é acusado de plantar notícias negativas contra o governo Dilma e liderar o movimento "Volta, Lula".

Os insurgentes pró-russos das regiões de Donetsk e Lugansk decidiram há pouco ir em frente com a ideia de realizar um referendo pela autonomia da região. A medida vai contra ao pedido do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que pediu o adiamento da votação.

O comitê organizador, liderado pela República Popular de Donetsk, realizou uma reunião nesta quinta-feira para avaliar o pedido de Moscou e optou por manter o pleito do próximo domingo. Os representantes, contudo, ainda não emitiram nenhum comunicado justificando a decisão.

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Ontem, Putin havia advertido os manifestantes que o referendo poderia intensificar os conflitos e a violência entre as tropas da Ucrânia e os militantes, que ocuparam prédios públicos em pelo menos 12 cidades do sul e do leste ucraniano.

Tropas russas

Em uma tentativa de diminuir as tensões na região, Putin, inclusive, disse que as tropas do seu país deixaram ontem os territórios localizados na fronteira com a Ucrânia. As tropas russas agora se encontram na zona de "exercícios regulares".

No entanto, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, disse nesta manhã que ainda não há sinais de que o exército de Putin tenha recuado da fronteira da Ucrânia. "Eu tenho uma boa visão desta região e, por enquanto, não há nenhuma indicação de que as tropas recuaram. Se nós vermos qualquer sinal positivo, seremos o primeiro a comentar", disse.

Pelo Twitter, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, respondeu as afirmações de Rasmussen. "Para todos aqueles com olhos cegos nós sugerimos que sigam e olhem o discurso de Putin no dia 7 de maio".

Intensos combates na contestada província de Alepo, no norte da Síria, mataram pelo menos 21 rebeldes nesta segunda-feira (5). Enquanto isso, foguetes atingiram um bairro em poder do governo na capital da província, matando nove pessoas.

Os confrontos, que começaram na madrugada de domingo e continuaram na segunda-feira, também deixaram pelo menos 30 soldados mortos ou feridos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo rebelde com sede no Reino Unido. Mas o governo sírio não confirma publicamente baixas de integrantes das forças de segurança no conflito.

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Os embates na província, entre tropas leais a Assad e vários grupos rebeldes, se concentraram em duas aldeias controladas pelos insurgentes, segundo o observatório. Na cidade de Alepo, as forças do governo têm atacado repetidamente distritos controlados pela oposição com aviões e artilharia.

Na cidade de Alepo, foguetes atingiram o bairro residencial de Ashrafiyeh durante a noite, matando nove pessoas e ferindo várias pessoas, a maioria mulheres e crianças, de acordo com a agência de notícias estatal Sana. Fonte: Associated Press.

Tropas do governo capturaram um reduto rebelde e tomaram de volta o controle de outra cidade do Sudão do Sul, provocando a fuga de rebeldes na direção da fronteira com a Etiópia, disse um porta-voz militar do Sudão do Sul nesta segunda-feira. Entretanto, ainda havia relatos de combate no entorno da cidade.

Militares tomaram a base rebelde de Nasir e recapturaram Bentiu, capital do Estado Unity, importante produtor de petróleo, que estava sob controle rebelde, disse o coronel Philip Aguer. Bentiu foi tomada depois de trocas de tiros ao longo de todo o dia de domingo, mas não se sabe ainda o total de vítimas, afirmou Aguer. Contudo, um oficial de segurança do Sudão do Sul, que falou sob condição de anonimato, indicou que os embates na cidade persistem.

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Nasir era o quartel-general onde os rebeldes se mobilizavam para atacar a cidade de Malakal, assinalou Aguer. Segundo o coronel, o líder rebelde, o ex-vice-presidente Riek Machar, e suas tropas estão agora em algum lugar perto da fronteira entre Sudão do Sul e Etiópia. O porta-voz da equipe de negociação dos rebeldes na Etiópia Yohanis Musa Pouk disse que Machar ainda está dentro do Sudão do Sul, mas acrescentou que ele se reunirá com o primeiro-ministro etíope Hailemariam Desalegn "muito em breve".

A ofensiva do governo ocorre alguns dias depois que o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, disse ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry, estar pronto para realizar discussões de paz com Machar. O porta-voz dos insurgentes Pouk disse à Associated Press hoje que Machar quer antes de tudo um "programa", incluindo um prazo para a formação de um governo de transição e uma proposta de composição e estrutura. Machar disse a repórteres que não vê sentido em negociações de paz que levariam a um governo de transição antes das eleições. Kerry disse que estava ciente dos comentários, mas insistiu que Machar não rejeitou a proposta totalmente. "Ele deixou a porta aberta", disse Kerry. "Expressou algumas dúvidas, mas não disse que ele não iria."

O secretário assinalou hoje esperar que as negociações de paz no Sudão do Sul comecem de acordo com o previsto. Falando com repórteres na capital de Angola, Luanda, antes de voltar para os EUA, Kerry subiu o tom das ameaças de sanções ou envio de novas tropas das Nações Unidas para o Sudão do Sul se as conversas fracassarem. Fonte: Associated Press.

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*Por Cyntia Ventura

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A Organização das Nações Unidas (ONU) acusou tropas do ex-presidente do Sudão do Sul, Riek Mashar, de matar 200 pessoas e deixar cerca de 400 feridos em uma mesquita na cidade de Bentiu, conhecida como importante região petrolífera. Os rebeldes também atacaram uma igreja, um hospital e e edifícios desocupados da ONU na cidade.

Segundo a ONU, ao assumir o controle de Bentiu, as tropas de Mashar revistaram locais onde civis sul-sudaneses e estrangeiros estavam refugiados. Logo em seguida, relata, ocorreram as mortes, motivadas por questões étnicas. Diz ainda que a violência aumentou por causa da briga interna entre os líderes Salva Kir e Riek Mashar, acirrando disputas étnicas de grupos ligados a eles, o que já causou a morte de milhares de pessoas, desde Dezembro do ano passado. 

 

Kampala, Uganda, 21/04/2014 - A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou a morte de mais de 200 civis por motivos étnicos após forças rebeldes invadirem um cidade disputada no Sudão do Sul na semana passada. A missão da ONU no país comentou o que chamou "morte direcionada de civis com base em sua origem étnica e nacionalidade" em Bentiu nos dias 15 e 16 de abril.

De acordo com investigadores da ONU, forças antigovernistas entraram na mesquita Kali-Blee, em Bentiu, em 15 de abril e mataram civis de nacionalidades e grupos étnicos específicos. Além dos 200 mortos, o episódio resultou em mais de 400 feridos, de acordo com o porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric.

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A missão da ONU exigiu hoje que tais atrocidades sejam completamente investigadas e que seus autores sejam responsabilizados. O órgão também condenou o uso feito por indivíduos "associados à oposição" de uma estação de rádio para disseminar discursos de ódio, inclusive incentivando homens a cometerem atos de violência sexual contra mulheres de outra comunidade.

Milhares de pessoas foram mortas no Sudão do Sul desde dezembro. A violência se espalhou pelo país à medida que soldados do presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, tentaram conter uma rebelião liderada pelo vice-presidente, Riek Machar, da etnia Nuer. Fonte: Associated Press.

Confrontos entre grupos rebeldes islâmicos rivais no leste da Síria mataram mais de 50 pessoas nesta quinta-feira. A disputa ocorreu em torno da cidade de Bukamal, na província rica em petróleo de Deir el-Zour, perto da fronteira com o Iraque, entre rebeldes do grupo separatista Al-Qaeda conhecidos como Estado Islâmico do Iraque e Levante e combatentes da Al-Qaeda ligados ao Fronte Nusra e a outros grupos islâmicos. Os dois lados lutam entre si por território que haviam capturaram juntos das forças do presidente Bashar Assad. Segundo o grupo de oposição Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres, 51 pessoas morreram nos embates de hoje.

Ativistas relataram ainda que quatro adolescentes foram mortos na cidade de Rastan, controlada pelos rebeldes. Grupos de oposição, incluindo os Comitês de Coordenação Local e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disseram que uma avalanche de projéteis de artilharia matou os adolescentes. Em Damasco, a agência de notícias estatal Sana relatou que tiros de morteiros disparados por rebeldes mataram dois civis e feriram sete na periferia da cidade. Fonte: Associated Press.

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