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A Nasa perdeu contato com seu pequeno helicóptero "Ingenuity" em Marte, que fazia seu 72º voo, anunciou a agência espacial americana, acrescentando que tentava restabelecer a comunicação.

Em 2021, o helicóptero, que se parece com um grande drone, se tornou o primeiro veículo motorizado a voar em outro planeta. O dispositivo chegou a Marte com o rover Perseverance, que é usado para transmitir dados entre o helicóptero e o comando em Terra.

O "Ingenuity" alcançou uma altitude de 12 metros durante o voo da quinta-feira, explicou a Nasa em mensagem divulgada na noite de sexta. Mas, "durante sua descida, as comunicações entre o helicóptero e o rover terminaram antes do pouso", detalhou a agência.

As equipes encarregadas "estão analisando os dados disponíveis e considerando os próximos passos para restabelecer a comunicação com o helicóptero", acrescentou.

O voo foi planejado para "checar os sistemas do helicóptero, depois que pousou antes do previsto no voo anterior", adicionou.

A Nasa já tinha perdido temporariamente contato com o helicóptero no passado, especialmente durante cerca de dois meses, mas esta interrupção estava planejada.

A queda do helicóptero modelo Robinson R44, que matou quatro pessoas, foi registrada pela Polícia Civil como homicídio culposo. A aeronave se deslocava de São Paulo para Ilhabela, no litoral norte do Estado, quando caiu no dia 31 de dezembro em uma região de mata próxima da cidade de Paraibuna, no interior. Depois de 12 dias de buscas, os destroços do helicóptero e as vítimas foram localizados. De acordo com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a aeronave "colidiu com a vegetação" durante o voo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou nesta quarta-feira (17) que o caso foi "registrado como homicídio culposo" na Delegacia de Paraibuna. No mesmo comunicado, a pasta também disse que a autoridade policial "aguarda os resultados dos laudos, ainda em elaboração, para esclarecer os fatos".

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Estavam a bordo do helicóptero as passageiras Luciana Rodzewics, de 46 anos, e a filha, Letícia Rodzewics, de 20; o passageiro Raphael Torres, que era amigo de Luciana; e o piloto Cassiano Tete Teodoro. Luciana e Letícia tinham sido convidadas por Raphael para passar as festas de ano novo em Ilhabela, cidade do litoral norte de São Paulo, e fretaram a aeronave para o deslocamento.

Momentos antes da queda, Letícia informou o namorado, por mensagens de celular, que as condições climáticas para o voo não eram boas, e que o trajeto para Ilhabela estava comprometido pelo mau tempo. Ela chegou a avisar ao companheiro também que o grupo estava voltando para São Paulo.

O homicídio culposo, conforme o Código Penal, se configura como o crime de matar outra pessoa, mas sem a intenção de fazê-lo. A pena é de 1 a 3 anos. Neste caso, não deverá ser aplicada porque o piloto Cassiano Teodoro também morreu no acidente, conforme explicou o advogado Berlinque Cantelmo, especialista em ciências criminais.

"O fato, especificamente registrado sob a natureza de homicídio culposo, será apurado sob essa perspectiva em razão do resultado morte. Isso quer dizer que as investigações vão tentar elucidar se a queda do helicóptero e, infelizmente, as mortes, se deram em um contexto de imperícia, imprudência ou negligência que são os requisitos específicos no modal culposo", afirmou Cantelmo. "Para ser culposo, precisa estar enquadrado em um desses três contextos".

De acordo com o advogado, se houve uma conduta culposa por parte do piloto, ele não vai ser submetido a um processo penal por também ter morrido no acidente. Mas, segundo ele, as investigações também servem para atribuir responsabilidade do ponto de vista cível, material e indenizatório às vítimas e aos familiares das vítimas, e também para confirmar se alguma falha mecânica na aeronave pode ter ocasionado o acidente.

"Se por ventura isso tiver acontecido, o responsável direta ou indiretamente (pelo acidente) pode ser submetido a uma investigação mais ampla, como agente participante deste homicídio. Isso, porém, não quer dizer que ele seja autor efetivo de maneira culposa do resultado morte", completou.

Procurada pela reportagem, a advogada que representava Teodoro, Erica Zandoná, disse que o registro do caso como homicídio culposo deve ser considerado nulo em função do falecimento do seu antigo cliente. "Com ele, extingue-se a punibilidade do agente (do homicídio)", afirmou. Erica disse que, com a morte do piloto, ela deixou de representá-lo e informou que não representa também a família de Cassiano Teodoro.

Causas

As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pelo Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão que pertence à Força Aérea Brasileira (FAB). Em nota, o Cenipa afirmou que a conclusão das investigações "terá o menor prazo possível", considerando as complexidades da ocorrência. "Quando concluída a investigação, o Relatório Final será publicado no site do Cenipa", completou.

No histórico do caso, o centro afirma que o helicóptero colidiu com a vegetação durante o voo. "A aeronave decolou do aeródromo Campo de Marte (SBMT), São Paulo, SP, com destino ao heliponto Maroum (SJDO), Ilhabela, SP, com um tripulante e três passageiros a bordo, a fim de realizar voo privado. Durante o voo, a aeronave colidiu com a vegetação em área de mata do município de Paraibuna, SP".

Teodoro não tinha autorização para a realização de voos comerciais de passageiros, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O piloto teve sua licença e suas habilitações sumariamente cassadas pela agência em 15 de setembro de 2021 por condutas infracionais graves à segurança da aviação civil.

Ainda de acordo com a Anac, ele foi cassado por evasão de fiscalização, fraudes em planos de voos e práticas envolvendo transporte aéreo clandestino, entre outros motivos.

Passados dois anos da punição, prazo máximo para a penalidade administrativa, Cassiano Teodoro retornou ao sistema de aviação ao obter nova licença com habilitação para Piloto Privado de Helicóptero (PPH). O documento, porém, não o autorizava a realizar voos comerciais de passageiros.

Estão sendo velados e sepultados neste domingo (14), na capital paulista, os corpos de três ocupantes do helicóptero encontrado na sexta-feira (12), no interior de São Paulo, depois de 12 dias de buscas.

Morreram no acidente Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Sakumoto, de 20 anos; Raphael Torres, de 41 anos, que era amigo das vítimas e fez o convite para a viagem. Ainda não há informações sobre o sepultamento do piloto Cassiano Teodoro, de 44 anos. 

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Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos nesse sábado (13) e foram identificados com coleta de DNA e impressões digitais, para dispensar o reconhecimento pela família.

Resgate

O helicóptero foi localizado em região de mata fechada, de difícil acesso, e o primeiro acesso dos policiais militares foi feito por rapel, a partir do helicóptero da corporação.

Logo em seguida,o coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da Polícia Militar de São Paulo, informou que a aeronave estava totalmente destruída e que os quatro ocupantes estavam mortos.

O local fica a 42 quilômetros (km) do destino, Ilhabela, no litoral paulista, e a 11 km do ponto onde o piloto chegou a pousar, antes de decidir a continuar o voo, sob forte neblina. 

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), já começaram as investigações do acidente, e se espera a conclusão no menor prazo possível.

Em nota, a empresa CBA Investimentos LTDA, operadora da aeronave, expressou solidariedade às famílias e amigos das vítimas e se comprometeu a colaborar com o processo de investigação do acidente.

Segundo dados da Força Aérea Brasileira (FAB), nos últimos dez anos, 49 pessoas morreram em 16 acidentes fatais com helicópteros no estado de São Paulo. Esse número representa 32% das tragédias com aeronaves no estado.

O namorado de Letícia Sakumoto, uma das vítimas da queda do helicóptero, em Paraibuna, São Paulo, postou neste sábado, 13, um vídeo em homenagem a ex-companheira nas redes sociais. "Com você descobri o que é o amor. Eu te amo eternamente, meu amor", escreveu Henrique Thiofilo Stellato, na legenda que acompanha a postagem.

Henrique, que se identifica como militar da Força Aérea Brasileira (FAB), apresenta no vídeo uma sequência de fotos ao lado de Letícia em passeios, viagens e em momentos do cotidiano do casal.

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Em outra publicação postada na madrugada deste sábado, Henrique também manifestou o sentimento de tristeza pela morte da namorada. "Só Deus sabe do meu sofrimento. Amor, vou te levar para o resto da minha vida", escreveu. "Ame intensamente, dê valor. Seja recíproco. Pode não existir um amanhã", postou o rapaz, minutos depois.

Nos comentários, muitos usuários prestaram condolências à Letícia e desejaram forças para Tiago. "Saiba também que você não está sozinho pra lidar com tudo isso", escreveu um. "A gente que não conhece compartilha dessa dor juntos. Luto por vocês", postou outra internauta.

A postagem de Henrique foi feita horas depois da confirmação da morte de Letícia, na sexta-feira, quando a Polícia Militar localizou o helicóptero onde a jovem, e outras três pessoas, incluindo a sua mãe, Luciana Rodzewics, estavam à bordo.

O helicóptero havia decolado de São Paulo, no último dia 31, e tinha como destino a cidade de Ilhabela, litoral norte do Estado. Além de Letícia e Luciana, as outras duas vítimas da queda da aeronave são Rafael Torres (amigo da família), e Cassiano Teodoro, piloto do helicóptero.

Antes de cair, a aeronave chegou a fazer um pouso de emergência durante a tarde em uma área de mata por conta das más condições climáticas.

Letícia enviou mensagens ao namorado por WhatsApp informando sobre a situação. A jovem chegou a relatar que estava sentindo medo, e que eles precisariam voltar para São Paulo porque o clima impedia o voo até a Ilhabela. "Estamos voltando", escreveu Letícia para Henrique, antes de parar de responder.

Os corpos das quatro vítimas de queda de um helicóptero que havia desaparecido em São Paulo foram retirados da aeronave neste sábado, 13, pela Polícia Militar (PM). Os corpos haviam sido encontrados em um local de mata fechada em Paraibuna, no interior paulista, na sexta-feira, 12, mas o mau tempo dificultou o trabalho dos agentes.

Segundo a PM, agora, os corpos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos, também no interior do Estado. Devido à persistência do mau tempo, o deslocamento será terrestre.

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Após 12 dias de buscas, o helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã da sexta. A aeronave de modelo Robinson R44 foi encontrada pelo Águia 24 em uma área de mata na região em Paraibuna.

Os corpos das vítimas estavam nos arredores da aeronave, que se destroçou com a queda, segundo a PM. Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

O helicóptero foi localizado às 9h15. Segundo as autoridades, as buscas contaram com auxílio da Polícia Civil, que delimitou cinco quadrantes-alvo com base em informações de inteligência. Para isso, a polícia contou inclusive com informações da geolocalização dos celulares das vítimas. Essa mudança de estratégia, com maior delimitação, permitiu focar melhor as buscas em algumas áreas de mata, ainda segundo a Polícia Militar.

Ao todo, foram 68 horas de voo por parte da PM e outras 62 pela Polícia CIvil na tentativa de achar o helicóptero. No caso da Força Aérea Brasileira (FAB), que mobilizou a aeronave SC-10 Amazonas, foram mais de 135 horas no ar.

A hipótese principal é de que a aeronave estava tentando regressar para São Paulo quando a queda ocorreu. Mas os motivos do acidente ainda serão averiguados.

O helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã desta sexta-feira (12) conforme informou a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Dentro da aeronave foram achados os quatro corpos dos ocupantes. A Polícia Militar concede coletiva de imprensa no final da manhã desta sexta-feira para detalhar o resgate.

A aeronave foi localizada pelo Águia 24, aeronave militar, em uma área de mata na região em Paraibuna, no interior paulista, depois de 12 dias de buscas.

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Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto, identificado como Cassiano Teodoro, e um amigo da família, Rafael Torres.

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robson 44 (de cores cinza e preto), decolou no dia 31, um domingo, às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

Conforme a corporação, foi gerado um alerta, por volta das 22h40 do próprio domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para possível queda de helicóptero. A aeronave desapareceu no caminho para Ilhabela, no litoral norte paulista.

Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) retomaram, na manhã deste sábado, 6, as buscas pelo helicóptero que desapareceu com quatro pessoas a bordo, quando se dirigia para Ilhabela, no Litoral Norte paulista, no dia 31 de dezembro, véspera do réveillon. Os trabalhos, que entraram no sexto dia, chegaram a ser interrompidos durante três horas, na sexta-feira, 5, em razão do mau tempo. Nesta manhã, o céu estava encoberto na região, mas sem chuva.

As buscas cobrem uma área de 5 mil quilômetros quadrados, entre o Planalto paulista, a Serra do Mar e o litoral. A varredura atinge os territórios de Caraguatatuba, Natividade da Serra, Paraibuna, Redenção da Serra, Salesópolis e São Luiz do Paraitinga. Neste sábado, as operações estão concentradas entre a Represa de Paraibuna e Caraguatatuba.

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De acordo com a FAB, a região montanhosa, o céu com muitas nuvens e a cor da aeronave - cinza e preto - dificultam as buscas. Já são mais de 40 horas de operações, que contam com o apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Neste sábado, uma aeronave do 2º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Taubaté, se juntou às equipes de buscas. Segundo o Comando de Aviação do Exército (Cavex), o helicóptero Pantera K2 tem equipamentos de visão noturna e pode operar à noite.

O helicóptero, de prefixo PR-HDB, modelo Robinson 44, decolou às 13h15 do dia 31 de dezembro do Aeroporto Campo de Marte, na zona oeste da capital, mas não chegou a Ilhabela. O último contato com a aeronave ocorreu às 13h15. Cerca de nove horas depois foi gerado um alerta sobre o possível desaparecimento do helicóptero ao Comando de Aviação e ao Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

De acordo com informações confirmadas pela Polícia Militar, estavam a bordo Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20. O helicóptero levava também o piloto, identificado como Cassiano Teodoro, e um amigo da família Rodzewics, Rafael Torres.

Segundo a FAB, o Segundo Esquadrão do 10º Grupo de Aviação (Esquadrão Pelicano) foi acionado para realizar as buscas. A aeronave SC-10 Amazonas, mobilizada para a varredura, possui radar capaz de realizar buscas sobre terra e mar, com alcance de até 360 quilômetros. O avião dispõe também de um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho, que detecta sinais de calor, podendo localizar uma pessoa encoberta pela mata ou sob as águas do mar.

As buscas ao helicóptero que desapareceu no litoral norte de São Paulo no último domingo (31) prosseguem nesta sexta-feira (5), pelo quinto dia, utilizando a aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB).

Com 15 tripulantes a bordo, o esquadrão já cumpriu aproximadamente 32 horas de voo. O Pelicano é responsável pela procura e salvamento de aeronaves e embarcações desaparecidas em todo território nacional.

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A área de buscas totaliza cinco mil metros quadrados e nenhum vestígio do helicóptero foi avistado. A aeronave saiu do Campo de Marte por volta de 13h15 de domingo, com destino a Ilhabela, com um piloto e três passageiros.

Além do piloto, estavam no helicóptero Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; e Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio.  O último contato com a torre de controle foi às 15h10 do último domingo (31), quando sobrevoava Caraguatatuba. A Polícia Militar também está auxiliando nas buscas, por meio do Comando de Aviação da PM, com o Águia 24. 

Radar

Liderada pelo Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico - Salvaero/Curitiba, a procura, mesmo prejudicada pelas condições meteorológicas e pelo relevo montanhoso na região, ocorre ao longo desta sexta-feira (5).

De acordo com a FAB, o SC-105 Amazonas é equipado com um radar capaz de procurar sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Um sistema de comunicação via satélite também permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento, mesmo em voos a baixa altura.

“A aeronave ainda conta com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. Isso permite realizar buscas pelo calor, detectando, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar”, explicou a FAB.

As buscas pelo helicóptero com quatro pessoas que desapareceu no último domingo, 31, véspera de réveillon, após decolar de São Paulo com destino a Ilhabela, no litoral norte do Estado, foram retomadas nesta quarta-feira, 3, pela Força Aérea Brasileira (FAB). É o terceiro dia que equipes especializadas procuram pela aeronave, agora com foco em área de mata na região da Serra do Mar.

Parentes de duas das desaparecidas, Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, relatam angústia diante da situação, mas se mostram otimistas com o avanço das buscas. Além delas, estavam na aeronave o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

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"A gente tem bastante fé. Hoje nós estamos com um pensamento bem positivo que teremos a finalização dessa busca, que os quatro tripulantes vão voltar com vida. Foi o primeiro dia que consegui dormir", disse ao Estadão a vendedora Silvia Santos, de 43 anos. Moradora do bairro do Limão, na zona norte, ela é irmã de Luciana e tia de Letícia.

Um grupo de 12 pessoas, entre parentes e amigos das duas desaparecidas, aguarda atualizações diretamente do Aeroporto do Campo de Marte, localizado na zona norte da capital, de onde o helicóptero partiu antes de sumir no último domingo. "Se a gente vai embora, fica mais difícil de acompanhar. Então ficamos aqui para eles verem que a gente está preocupado", disse Silvia.

Por lá, estão também a mãe de Luciana e o namorado de Letícia, para quem a jovem mandou as últimas mensagens antes de o helicóptero desaparecer. "Tempo ruim", "não dá para passar" e "medo" foram algumas das atualizações da jovem sobre a viagem. Antes de deixar de responder, ela também mandou um vídeo da neblina na região e relatou ainda que a aeronave iria voltar para a capital paulista, por conta da dificuldade de chegar até Ilhabela.

Quando o helicóptero desapareceu?

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robinson 44 (de cores cinza e preto), decolou às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

A corporação afirmou que foi gerado um alerta, por volta das 22h40 de domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para uma possível queda de helicóptero. Até o momento, porém, não há informações sobre o paradeiro da aeronave.

A aeronave chegou a fazer um pouso de emergência?

O helicóptero chegou a fazer um pouso de emergência durante a tarde de domingo em uma área de mata, segundo imagens enviadas por Letícia ao namorado. "Pousamos", enviou a jovem em mensagem de WhatsApp. Ao ser perguntada onde era o local, ela não soube dizer. "Estamos voltando", escreveu em seguida.

Como as buscas estão sendo feitas?

Conforme a Força Aérea Brasileira (FAB), o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano foi acionado para realizar as buscas ao helicóptero. Já foram cumpridas aproximadamente 20 horas de voo.

O esquadrão, que é responsável por realizar ações de busca e salvamento de aeronaves e embarcações desaparecidas em todo território nacional, atua, nesta missão, com a aeronave SC-105 Amazonas. A bordo, estão 15 tripulantes especializados.

A área total de buscas é de cinco mil quilômetros quadrados, ainda segundo a Força Aérea. A Polícia Militar também auxilia nas buscas por meio do Comando de Aviação. Conforme a corporação, foi realizado um sobrevoo de cerca de 3h de duração na Serra do Mar durante a manhã desta quarta, mas o helicóptero não foi encontrado.

Qual é a tecnologia utilizada pela FAB?

A Força Aérea afirma que o SC-105 Amazonas possui um radar capaz de realizar buscas sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. "Um sistema de comunicação via satélite também permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo em voos a baixa altura", disse.

A aeronave, continuou a FAB, conta também com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. A Força Aérea explica que essa tecnologia permite realizar buscas pelo calor, detectando, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar.

O helicóptero estava em situação regular?

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero desaparecido consta no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) em situação normal de aeronavegabilidade, mas sem permissão para realização de serviço de táxi-aéreo.

O piloto do helicóptero desaparecido possuía licença em dia?

A Anac afirmou que o piloto, identificado como Cassiano Teodoro, teve sua licença e todas as habilitações sumariamente cassadas pela agência em 15 de setembro de 2021 por condutas infracionais graves à segurança da aviação civil.

De acordo com a agência, ele foi cassado em decorrência, entre outros motivos, de evasão de fiscalização, fraudes em planos de voos e práticas envolvendo transporte aéreo clandestino.

Em outubro de 2023, após observar prazo máximo legal para a penalidade administrativa de cassação, que é de dois anos, o piloto retornou ao sistema de aviação civil ao obter nova licença com habilitação para Piloto Privado de Helicóptero (PPH). Essa licença não dá autorização para realização de voos comerciais de passageiros. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Cassiano Teodoro.

A viagem foi planejada com antecedência?

De acordo com familiares das desaparecidas, o convite para a viagem de helicóptero ocorreu de última hora. A hipótese é que partiu do amigo da família. "A Letícia tomou café com a minha mãe no domingo e falou que previa voltar para almoçar. O convite deve ter surgido no meio disso. Era para ser bate a volta", disse Silvia.

Ela afirma que a irmã e a sobrinha, ambas moradoras da zona norte de São Paulo, nunca tinham feito um passeio de helicóptero anteriormente. "Mas elas gostam de adrenalina, por isso devem ter se animado com o convite", afirmou a irmã. Segundo ela, Letícia já saltou de bungee jump e tinha planos de andar de balão no futuro.

Silvia tinha combinado de passar o réveillon com a irmã na casa da sogra. No domingo, no entanto, Luciana disse que havia desistido de ir, e partiu com a filha para o passeio de helicóptero com destino a Ilhabela. Ela chegou a postar um vídeo nas redes sociais do momento da decolagem da aeronave.

"Somos muito próximas, todo sábado e domingo encontrávamos", disse Silvia. Assim como a irmã, Luciana também trabalhava com vendas, enquanto Letícia estava começando a empreender como designer de unhas na casa da avó, com quem morava desde a infância no bairro do Limão. "Ela tinha recém-montado um salão, estava progredindo", disse a tia.

Um helicóptero desapareceu no domingo, após decolar de São Paulo com destino a Ilhabela, no litoral norte. Havia quatro pessoas a bordo, segundo informações da Polícia Militar. O último contato com o aeronave ocorreu às 15h10.

A corporação afirmou que foi dado um alerta, por volta das 22h40 de domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para uma possível queda de helicóptero. Até as 19 horas de ontem, porém, não havia informações sobre o paradeiro da aeronave.

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O helicóptero, de prefixo PRHDB e modelo Robson 44 (cinza e preto), decolou às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital. Entre as quatro pessoas na aeronave, havia um piloto e três passageiros, segundo a Polícia Militar. As identidades não foram reveladas e a Aeronáutica seguia nas buscas.

O site de notícias g1, porém, apurou com familiares que os passageiros do helicóptero seriam: Luciana Rodzewics, de 45 anos; a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics, de 20 anos; e o terceiro passageiro seria Rafael Torres, um amigo da família que fez o convite para o passeio. Ao g1, a irmã de Luciana informou que eles planejavam somente fazer um bate-volta para Ilhabela.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um helicóptero caiu na manhã desta terça-feira (2) em um lago na cidade de Capitólio, em Minas Gerais. Segundo o Corpo de Bombeiros, a informação inicial é de que a aeronave transportava quatro pessoas, incluindo o piloto, no momento do acidente.

Pelo menos três pessoas ficaram feridas durante a queda e foram encaminhadas a hospitais. Uma quarta vítima teria afundado junto com o helicóptero e os bombeiros tentam resgatá-la. A Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não divulgou informações sobre o acidente. 

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Na segunda-feira (1º), um helicóptero desapareceu no litoral paulista. Segundo a FAB, as buscas pela aeronave seguem nesta terça-feira.

Uma bebê de sete meses precisou de transferência aérea após ser vítima de afogamento no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, nesta segunda-feira (25). A ocorrência foi confirmada pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), que prestaram socorro à criança em uma ação conjunta. A vítima foi transferida do Cabo à capital pernambucana em apenas seis minutos, em uma aeronave da PRF que desembarcou no Derby.

De acordo com o Samu, a ocorrência de afogamento aconteceu na Quadra 96, Centro do Cabo, por volta das 9h10. A bebê foi encaminhada à uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) municipal, mas foi necessário acionar o aeromédico do Samu, além da PRF e do Samu Recife. Na capital, a menina foi encaminhada ao Hospital da Restauração (HR). O quadro de saúde é grave. As circunstâncias do afogamento não foram informadas.

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“Por volta das 11h20, a central de regulação do SAMU acionou o Núcleo de Operações Aéreas da PRF e a equipe médica para realizarem a transferência do bebê entre as unidades de saúde. A menina havia sofrido um afogamento na banheira de casa e apresentava um quadro grave, mas estável”, informou a PRF. 

 

O trabalhador que perdeu a perna em uma máquina de moer ração em Carpina, na Mata Norte de Pernambuco, morreu na noite dessa quinta (21), horas após o acidente. Tiago Soares da Silva, de 27 anos, chegou a ser socorrido de helicóptero, mas teve a morte confirmada após dar entrada no hospital.

O homem trabalhava na Irca Nutrição Animal e teve a perna direita decepada depois de cair em uma rosca transportadora na máquina - equipamento usado para movimentar materiais a granel. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que enviou um helicóptero por volta das 10h para realizar o resgate na BR-408.

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Tiago foi levado pela aeronave cerca de 20 minutos após o acionamento e deu entrada no Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, cerca de 12 minutos após a decolagem.

Em nota, a unidade informou que o funcionário foi atendido, mas não resistiu à gravidade do ferimento e morreu por volta das 18h. O caso foi registrado pela Polícia Civil como morte a esclarecer.

"De cada dez helicópteros que caem na floresta amazônica, quatro não são encontrados e em praticamente todos os acidentes há registro de óbitos", relata o piloto Josilei Albino de Freitas, de 51 anos, ao dize que considera um milagre ele, o engenheiro da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) José Francisco Vieira e o mecânico Gabriel Assis terem sobrevivido à queda de um helicóptero no interior do Amapá, no último dia 16. Eles ficaram até sábado (19) perdidos na floresta.

A aeronave estava a 900 metros de altura, sobre uma área de reserva na Serra do Navio, a 130 km de Macapá, destino da viagem, quando teve pane mecânica e caiu sobre duas árvores, que amorteceram a queda. Vieira bateu a cabeça e Assis trincou uma costela. O piloto saiu ileso.

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Era a última viagem da equipe que fazia atendimentos de saúde a comunidades indígenas que não são acessadas por estradas nem por aviões. O contrato com o Ministério da Saúde terminaria no dia 17 e eles retornavam da aldeia de Bona para Macapá, um voo de cerca 2 horas. O helicóptero caiu a 10 minutos do destino.

Além dos alimentos do kit de sobrevivência, eles transportavam duas caixas com cerca de 7 kg de peixes. "Era um calor insuportável e os peixes rapidamente iam apodrecer. Então, defumamos parte deles", conta Freitas.

No kit havia também barracas e redes, mas eles não conseguiam dormir nas barracas devido ao calor. "Dormia na rede, mas só pegava no sono por volta das 3h da madrugada, quando o cansaço vencia o medo. E era com uma faca e lanterna na mão", conta o piloto.

Para afugentar os animais, principalmente onças, eles mantinham uma fogueira acesa e faziam as necessidades fisiológicas nos limites do local onde se instalaram para afastar os bichos. "O animal entende que a área tem dono."

O helicóptero só tinha um rádio com alcance limitado. Freitas mandava mensagens a fim de alcançar alguma aeronave que sobrevoasse o local. Eles também soltaram rio abaixo uma garrafa pet com as coordenadas do local e R$ 70. "Para incentivar quem achasse a nos enviar socorro", conta Freitas.

COLCHÃO INFLÁVEL

Na sexta, sem nenhum retorno no rádio, o mecânico Assis desceu o rio em um colchão inflável, que furou no mesmo dia. Na manhã de sábado, o piloto e o engenheiro ouviram o barulho de um avião e mandaram uma mensagem de rádio, que foi captada pela aeronave do Pará. Por volta das 14h, a Força Aérea Brasileira fez o resgate de Freitas e Vieira no local e de Assis, que estava em uma pedra no rio, a 12 km.

Na chegada em Macapá, todos estavam severamente desidratados. As causas do acidente são sendo investigadas e Josilei Freitas já foi autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a reabilitar sua carteira, que tem 25 anos. Ele já está em casa, em Valparaíso de Goiás.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Obrigado por não desistirem", disse o piloto Josilei Albino de Freitas, 51 anos, que estava no helicóptero que desapareceu no Amapá na quarta-feira (16). A aeronave caiu na mata fechada e só foi encontrada no sábado (19), próxima ao Rio Iratapuru, cerca de 70 quilômetros do município de Pedra Branca - a mais de 180 km da capital, Macapá.

O helicóptero modelo Colibri foi contratado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Amapá e Norte do Pará. Ele deixou a aldeia Maritepu, no Pará, com destino a Macapá, na última quarta-feira, por volta das 12h. Ao se deparar com condições climáticas ruins, o helicóptero perdeu o contato. Os outros dois tripulantes, o engenheiro, José Francisco Pereira, 67 anos, e o mecânico, Gabriel Assis, 35 anos, também foram encontrados com vida.

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"Obrigado por todo o apoio, a todos que não desistiram, por toda a gentileza e presteza dos órgãos do governo local, da Força Aérea, e dos grupos de resgate aéreos do Amapá e do Pará, que a gente conseguiu contato, conseguimos ter todo mundo com vida", disse o piloto ao portal de notícias do governo estadual.

"Pousar um helicóptero com pane é complicado, numa selva dessa ainda mais difícil, mas estão todos com vida e bem de saúde", completou.

O governo informou que os tripulantes desembarcaram no aeroporto internacional de Macapá, por volta das 14h30 deste sábado, onde foram recepcionados pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, José Neto, e por equipes médicas.

Eles foram encaminhados para o Hospital de Emergência (HE) de Macapá. Os três ficarão internados em observação nos próximos dias. Segundo o boletim médico, nenhum dos pacientes apresentou qualquer fratura, mas todos estão com quadros de moderado a leve de desidratação.

Os três tripulantes de um helicóptero desaparecido há três dias na Floresta Amazônica foram localizados com vida na manhã deste sábado (19), no interior do Amapá, segundo informou o governo do Estado. O grupo estava a serviço do Ministério da Saúde. Ainda não há informações sobre o estado de saúde deles.

Equipes de busca localizaram um sinal de fumaça às margens do Rio Iratapuru, a cerca de 70 quilômetros do município de Pedra Branca do Amapari, na região central do Amapá. Aeronaves de resgate já foram enviadas ao local.

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O comandante da aeronave, tenente-coronel Josilei Gonçalves de Freitas, o engenheiro da Funai José Francisco Vieira e o mecânico Gabriel Assis Serra conseguiram se comunicar com a equipe de busca via rádio.

O governo do Amapá informou que será dado "todo o suporte necessário para que os tripulantes sejam amparados, garantindo seu bem-estar e segurança".

O helicóptero modelo Colibri foi contratado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Amapá e Norte do Pará. Ele deixou a aldeia Maritepu, no Pará, com destino a Macapá, na última quarta-feira, por volta das 12h. Ao se deparar com condições climáticas ruins, o helicóptero perdeu o contato.

"A nossa felicidade neste sábado é saber que todos estão bem, estão com vida, tranquilizando os familiares dos três tripulantes", informou, em nota, o governador do Amapá, Clécio Luiz.

"Já entrei em contato com o governador Hélder, do Pará, para a realização do salvamento. Está saindo uma aeronave de Tiriós e outra daqui de Macapá até o local para fazer o resgate. Nós vamos aguardá-los com todo aparato necessário, equipe médica e ambulância."

Equipes retomaram na manhã desta sexta-feira (18) as buscas para localizar o helicóptero contratado pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), vinculada ao Ministério da Saúde, que está desaparecido desde a última quarta-feira (16) entre o Amapá e o norte do Pará. 

A aeronave era usada por uma equipe que fazia inspeções de pistas de pouso, na região do Parque do Tumucumaque, lado leste do Rio Paru D'Este, e deveria ter pousado em Macapá, na tarde de ontem (17). Estavam a bordo o comandante tenente coronel Josilei Gonçalves de Freiras, o mecânico Gabriel, cujo sobrenome não foi divulgado, e o engenheiro da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) José Francisco Vieira.

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A equipe estava fazendo inspeção de pistas de pouso na região do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. A decolagem ocorreu às 12h de quarta-feira (16), do polo base Bona, localizado na Aldeia Maritepu. O grupo deveria ter chegado às 14h em Macapá (AP), conforme nota da Funai a partir de informações da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde.

Em postagem do Instagram, do final da tarde de ontem, o secretário da pasta, Weibe Tapeba, informou que a aeronave partiu do polo base Bona, na aldeia Maritepu. "As autoridades competentes já foram informadas sobre o incidente e começaram as buscas. A Sesai e o DSEI [Distrito Sanitário Especial Indígena] Amapá e Norte do Pará estão comprometidos na busca da aeronave desaparecida", acrescentou.

O secretário destacou, ainda, que, por estar cumprindo agenda na Índia, soube do caso pela coordenadora do DSEI, Simone Karipuna. "Nossa esperança é de que toda a tripulação esteja bem", afirmou.

Conforme a FAB, uma aeronave  do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano decolou de Campo Grande (MS) na manhã de quinta-feira (17) para ajudar nas buscas.. 

O secretário destacou, ainda, que, por estar cumprindo agenda na Índia, soube do caso pela coordenadora do DSEI, Simone Karipuna. "Nossa esperança é de que toda a tripulação esteja bem", afirmou.

O Ministério da Saúde disse que até o momento não tem atualizações.

Dois fuzileiros navais da Marinha morreram, na tarde desta terça-feira, 8, na queda de um helicóptero dessa Força em Formosa, em Goiás. Outros seis militares estavam na aeronave e se feriram, mas sobreviveram - dois foram levados ao Hospital das Forças Armadas e os outros quatro ao Hospital Regional de Formosa, segundo a Marinha. O nome das vítimas e o estado de saúde dos sobreviventes não haviam sido divulgados até a publicação desta reportagem.

O helicóptero é um UH-15 Super Cougar pertencente ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, e estava sendo usado em exercício operativo realizado na região de Formosa, informou a Marinha em nota. As vítimas foram atendidas pela Unidade Médica Expedicionária da Marinha, no local, e os seis sobreviventes foram levados aos hospitais.

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Ainda segundo a Marinha, a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico iniciou os procedimentos para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido.

Veja na integra a nota da Marinha

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Cinco turistas mexicanos e um piloto nepalês morreram, nesta terça-feira (11), em um acidente de helicóptero pouco depois da decolagem, anunciaram as autoridades do Nepal.

O avião da Manang Air decolou perto de Lukla, porta de entrada para expedições para escalar o Everest, nesta terça-feira e seguia para a capital Katmandu com cinco viajantes mexicanos e um piloto nepalês a bordo.

O helicóptero perdeu contato oito minutos após a decolagem, informou a Autoridade de Aviação Civil do Nepal (CAAN) em comunicado, que também confirmou que as vítimas são cinco mexicanos (três mulheres e dois homens) e o piloto nepalês.

"Os seis corpos foram recuperados e levados para Katmandu", disse à AFP Pratap Babu Tiwari, diretor do Aeroporto Internacional de Tribhuvan.

Dois helicópteros e várias equipes terrestres foram mobilizados para uma missão de busca e resgate, mas não conseguiram pousar perto do local do acidente devido ao clima.

"As equipes no terreno levaram os corpos para os helicópteros, que conseguiram pousar nas proximidades", disse Tiwari.

Lhakpa Sherpa, morador da área que se juntou aos esforços de busca e resgate, disse que o local do acidente é "muito assustador".

"Parece que o helicóptero primeiro colidiu com uma árvore e depois caiu no chão. Deixou um pequeno buraco no chão", disse ele.

O primeiro-ministro, Pushpa Kamal Dahal, expressou seu "pesar" pelo acidente, segundo seu gabinete no Twitter, enquanto a embaixada do México na Índia indicou, na mesma rede social, que está "em comunicação contínua e trabalhando com as autoridades nepalesas em relação ao trágico acidente".

- Problemas de segurança aérea -

O Nepal tem uma indústria em expansão de helicópteros privados, que transportam turistas e cargas para cantos remotos deste país do Himalaia, onde o acesso rodoviário é limitado ou inexistente.

Mas o país é conhecido por sua fraca segurança aérea. O incidente desta terça-feira é o mais recente de uma série de acidentes aéreos no país.

Em maio, uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas quando um helicóptero caiu no leste do Nepal após deixar uma carga para um projeto hidrelétrico.

Em 2015, durante as operações de resgate após um terremoto devastador, vários acidentes de helicópteros custaram mais de uma dúzia de vidas.

O Nepal tem algumas das pistas de aviação mais remotas e difíceis do mundo, flanqueadas por picos nevados que representam um desafio significativo até mesmo para pilotos experientes.

O clima também pode mudar rapidamente nas montanhas, criando condições de voo muito difíceis. O setor de aviação do Nepal também foi afetado pela falta de treinamento de pilotos e problemas de manutenção.

Em janeiro, um acidente de avião no oeste do país matou 72 pessoas. O avião, da Yeti Airlines, caiu em um desfiladeiro, quebrou em pedaços e pegou fogo ao se aproximar da cidade de Pokhara (centro).

Em 2018, um avião da US-Bangla Airlines caiu perto do Aeroporto Internacional de Katmandu, conhecido por sua dificuldade para pousos e decolagens, um acidente que deixou 51 mortos e 20 feridos em estado grave.

Em 1992, no acidente aéreo com mais vítimas na história do Nepal, 167 pessoas morreram quando um avião da Pakistan International Airlines caiu quando se aproximava do aeroporto de Katmandu.

Apenas dois meses antes, um avião da Thai Airways caiu perto do mesmo aeroporto, uma tragédia que matou 113 pessoas.

A União Europeia proibiu todas as companhias aéreas nepalesas de entrar em seu espaço aéreo por razões de segurança.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Recife se uniram para garantir o transporte de helicóptero de um bebê de dois meses de Olinda para uma UTI em Palmares. Há 10 dias na espera pela vaga, o menino apresentava quadro de bronquiolite e infecção respiratória. 

O percurso de mais de 120 quilômetros, da UPA de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ao Hospital de Palmares, na Mata Sul de Pernambuco, durou cerca de 30 minutos. O helicóptero precisou pousar na PE-15 para iniciar o translado, que começou por volta das 16h dessa terça (27), após o Samu acionar a equipe aeromédica.  

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O bebê foi acompanhado pela mãe e por uma médica e uma enfermeira do Samu. A PRF informou que o procedimento transcorreu em segurança e o menino deu entrada na UTI sem intercorrências. 

Divulgação/PRF

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