Tópicos | voluntários

A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) dá mais um passo rumo a seu objetivo de levar humanos a Marte e comprovar que é possível viver no planeta vermelho. Neste domingo, 25, quatro voluntários entraram em um hábitat terrestre que simula as condições de Marte no Johnson Space Center, um centro de comando de voos tripulados, treinamento e pesquisa da Nasa em Houston, no Texas (EUA). Eles permanecerão 378 dias no local.

Esta é a primeira missão de três simulações com duração de cerca de um ano que a Nasa pretende fazer em seu programa CHAPEA, termo em inglês para Exploração Analógica da Saúde e Desempenho da Tripulação. As outras duas missões serão em 2025 e 2026.

##RECOMENDA##

A agência planeja concretizar uma missão tripulada a Marte na década de 2030. Por isso, está preparando pesquisadores para lidar com os possíveis desafios de uma viagem desse tipo, incluindo limitações de recursos, falhas de equipamentos, atrasos na comunicação e outros estressores ambientais - todos simulados nessas experiências em hábitats terrestres.

Experimento similar, porém mais curto, foi realizado no começo deste mês, quando nove astronautas espanholas da missão Hypatia passaram 12 dias em um deserto de Utah, também nos Estados Unidos, vivendo circunstâncias inóspitas e similares às do planeta vermelho, como baixa umidade e temperaturas extremas.

Um pedaço de Marte no Texas

O habitat terrestre que simula Marte no Johnson Space Center se chama Mars Dune Alpha e tem 158 metros quadrados. Ele tem cozinha, áreas de uso comum, estações de trabalho e dois banheiros, além de uma área externa com murais e areia vermelha que imitam as condições ambientais do planeta vermelho.

Além de viverem dentro do simulador de base espacial, os pesquisadores também farão simulações de caminhadas espaciais no ambiente externo e contarão com a ajuda de sistemas de realidade virtual para isso, afirmou a Nasa.

O objetivo é coletar dados sobre o desempenho físico e cognitivo dos pesquisadores para entender os potenciais impactos em uma missão de longa duração para Marte na saúde e na performance da tripulação. Por isso, serão dois homens e duas mulheres especialistas na simulação:

Kelly Haston, comandante e cientista especializada em doenças humanas;

Ross Brockwell, engenheiro de voo;

Nathan Jones, médico;

Anca Selariu, biomédica.

"Os conhecimentos que ganharemos aqui nos ajudarão a enviar humanos para Marte e trazê-los para casa em segurança", disse Grace Douglas, principal pesquisadora do programa CHAPEA em pronunciamento feito na entrada dos pesquisadores no Mars Dune Alpha.

"No começo, você se vê perdendo peso todos os dias". Matthieu está passando dois meses deitado em uma cama em Toulouse, no sul da França, para experimentar a ausência de gravidade e ajudar a melhorar as condições de vida dos astronautas em missão.

Matthieu é um dos 12 homens selecionados para o experimento e está há cinco semanas na clínica Medes, uma filial de saúde do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES).

As camas dos voluntários, escolhidos entre 3.000 candidatos, cujos sobrenomes não foram divulgados, permanecem inclinadas durante 60 dias, em um ângulo de -6 graus. Esta posição é a que melhor recria os efeitos da ausência de gravidade, a que os astronautas são submetidos no espaço.

"Entramos na fase exploratória espacial. Estamos realmente tentando ir à Lua e a Marte. Não é ficção. E isso implica voos de longa distância, de dois a três anos", explica Audrey Bergouignan, do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS).

"A exposição à microgravidade tem impacto no conjunto dos sistemas fisiológicos (...) e provoca alterações que tentamos entender e prevenir", mediante protocolos que são testados primeiro em terra, afirma a pesquisadora.

- Bicicleta e centrífuga -

Na clínica, tudo está organizado para que os 12 voluntários possam permanecer deitados. Cerca de 100 pessoas estão encarregadas de acompanhá-los ao longo do estudo, de profissionais de saúde a pesquisadores.

"Temos condições muito favoráveis para permanecermos deitados. Sempre que precisamos de alguma coisa é só chamar a equipe médica", conta Matthieu, um horticultor de 39 anos que foi convencido pela namorada a participar do experimento, remunerado com 18 mil euros (19.300 dólares, ou 97.272 reais na cotação de hoje) por três meses de presença no local.

Para comparar a evolução do organismo em função do exercício físico realizado, os voluntários são divididos em três grupos: um, deitado, que faz 30 minutos de bicicleta todos os dias; outro, que não pratica nenhuma atividade física; e um terceiro, que deve pedalar dentro de uma centrífuga humana em movimento.

"O objetivo é ver se a gravidade artificial criada pela centrífuga, ao girar, melhora os efeitos do exercício físico da bicicleta", explica Marie-Pierre Bareille, chefe da clínica espacial, à qual o CNES e a Agência Espacial Europeia confiaram o experimento.

Se os resultados forem favoráveis, essa gravidade artificial poderá ser reproduzida a bordo de missões de longa duração no espaço, uma vez resolvidas as dificuldades técnicas.

- Fifa e Mario Kart -

"A questão é que as equipes estejam em forma e sejam capazes de trabalhar durante as partidas extraveiculares", nas quais poderão ter de realizar tarefas muito físicas, acrescenta Bareille.

“Em uma viagem a Marte, os astronautas podem perder até 15% de sua massa corporal”, diz Audrey Bergouignan.

Os participantes se revezam nas atividades previstas, tanto na bicicleta, projetada para pedalar deitado, quanto na centrífuga, entre risadas com a equipe técnica que compartilha o dia a dia com eles.

"Aqui não fico entediado, todos são muito legais", afirma Alejandro, um engenheiro aeronáutico espanhol de 26 anos que mora em Toulouse.

"Estamos em contato com as outras salas. Organizamos torneios de jogos, Mario Kart ou Fifa", diz, sorrindo, enquanto pedala sob o olhar atento de um treinador.

Para todos eles, o experimento será concluído com um retorno supervisionado à vida normal no início de julho. Outros 12 voluntários passarão pelas mesmas condições de vida em 2024.

A clínica selecionou apenas homens para "limitar as variáveis" entre os voluntários, segundo os organizadores, e obter os resultados mais "homogêneos" possíveis.

As conclusões do estudo realizado nesta cidade do sul da França não se limitarão ao campo espacial.

"O conhecimento de um estilo de vida hipersedentário ajudará todo o mundo a saber como a falta de exercício físico afeta o corpo", observa Marie-Pierre Bareille, referindo-se aos idosos, ou a portadores de patologias como a osteoporose.

O Ministério da Saúde divulgou neste domingo (22) um link de cadastro para inscrições de novos voluntários que queiram apoiar a Força Nacional do SUS. Neste momento, os acionamentos têm foco principalmente para serviços em território Yanomami, depois que o governo decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional na região. Acesse aqui o formulário de inscrição.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, por meio do Twitter, que a medida foi tomada após vários voluntários oferecerem ajuda aos indígenas.

##RECOMENDA##

“Recebemos muitas mensagens de pessoas querendo ajudar no território Yanomami. O Ministério da Saúde abriu um formulário para inscrição de profissionais de saúde voluntários. Ajude a compartilhar. O Brasil é o país da solidariedade e esperança”, disse.

Cadastro

O cadastro é permanente, de forma que convocações possam ser feitas em eventuais futuras missões. Para submeter a inscrição é necessário preencher o nome completo e a área de formação.

Os voluntários já convocados prestarão atendimento direto aos pacientes localizados na Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami e assistência no hospital de campanha do Exército. A equipe é composta por médicos, enfermeiros e nutricionistas que atuarão de acordo com suas especialidades.

A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) é um programa de cooperação criado em novembro de 2011 e voltado à execução de medidas de prevenção, assistência e repressão a situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população quando for esgotada a capacidade de resposta do estado ou município.

A Prefeitura Municipal de Jaqueira, no interior de Pernambuco, divulgou um chamamento público que visa o credenciamento de Agentes Civis Voluntários para o desenvolvimento de atividades no Programa Nacional de Educação e Desenvolvimento (PROED), do Governo Federal.

De acordo com o edital, os candidatos poderão disponibilizar, no máximo, 20 horas semanais para desenvolvimento de atividades civis voluntárias do programa, bem como sua participação em reuniões, cursos, oficinas simpósios, seminários, entre outras atividades pelas quais poderá receber ressarcimento/reembolso.

##RECOMENDA##

As inscrições devem ser feitas presencialmente, na sede da prefeitura, entre os dias 21 de novembro e 2 de dezembro. A taxa de inscrição custa R$ 40,00, no entanto haverá possibilidade de isenção do valor.

O processo seletivo acontecerá por meio de entrevista psicossocial para as pessoas sem escolaridade ou que tenham cursado até o 5º ano do nível fundamental I, no período de 13 a 16 de dezembro. Já para os participantes que cursaram ensino médio ou entre o 6º e o 9º ano do fundamental, serão aplicadas prova escrita objetiva e redação, na data prevista de 11 de dezembro.

O prazo de validade do credenciamento será de 02 anos, contados a partir da data de sua homologação, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. Confira mais informações no edital, a partir da página 135.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) abriu um cadastro para quem deseja participar, como voluntário, das fases 1 e 2 dos dos testes clínicos da sua vacina contra a Covid-19. Um formulário online foi disponibilizado nesta quinta-feira (17) aos interessados.

A expectativa é de que o imunizante esteja disponível para aplicação na população a partir de 2025. Ele está sendo desenvolvido no Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas), um centro de biotecnologia instalado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) e resultado de uma parceria entre a UFMG e o Instituto René Rachou, unidade regional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição científica vinculada ao Ministério da Saúde.

##RECOMENDA##

Os cadastros de voluntários passarão por uma triagem que verificará os pré-requisitos. Os candidatos para a fase 1 precisam ter idade entre 18 e 85 anos, ser saudável, não ter tido Covid-19, ter recebido as duas doses iniciais da vacina CoronaVac e uma dose de reforço da Pfizer há pelo menos nove meses.

Também devem residir em Belo Horizonte durante os 12 meses de estudo e, no caso das mulheres, não estar grávida nem amamentando. Para a fase 2, o fato de já ter contraído a doença não será impeditivo, mas os demais critérios de recrutamento são mantidos.

O início dos testes já foi aprovado no sistema CEP/Conep, instância máxima de avaliação ética em protocolos de pesquisa com seres humanos. Inicialmente, os estudos envolvem grupos reduzidos de adultos saudáveis. Serão selecionados 72 voluntários para a fase 1 e 360 para a fase 2. Se os resultados forem satisfatórios, a fase 3 será realizada para avaliar a eficácia com 4 mil a 5 mil de participantes.

Em testes pré-clínicos, com animais, os resultados têm se mostrado promissores. Quando inoculada em camundongos, foi observada uma resposta adequada: a formulação induziu 100% de proteção. Também foram realizados ensaios de tolerabilidade e imunogenicidade em primatas não humanos. Esses experimentos buscam detectar possíveis efeitos colaterais e confirmar a geração de anticorpos.

Após visitar, em Brasília, as instalações do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira (4) à imprensa que a equipe de passagem de bastão terá voluntários para além dos 50 nomes oficiais.

"Embora tenha a equipe que o vice-presidente Alckmin já falou, de 50 pessoas, vamos ter muitas pessoas não necessariamente nomeadas nesses cargos mas que vão estar trabalhando na transição como voluntários", anunciou a dirigente. "A ideia é a partir de segunda-feira a gente ocupar os espaços. Não com a equipe toda formada, mas com a equipe de administração, pessoal que vai fazer essa parte de apoio", acrescentou.

##RECOMENDA##

Na transição do governo de Michel Temer para Jair Bolsonaro, em 2018, voluntários também colaboraram, a maioria deles militares.

Como mostrou o Estadão/Broadcast na segunda-feira (31), a legislação obriga o presidente Jair Bolsonaro a disponibilizar ao adversário uma estrutura com gabinete, cargos, veículos em Brasília, com recursos do orçamento da própria Presidência da República.

De acordo com a lei orçamentária deste ano, o novo governo terá R$ 3,216 milhões para trabalhar até 31 de dezembro. A lei prevê a criação de até 50 cargos para a equipe de transição a serem indicados pelo presidente eleito, que deverão ser municiados pela equipe do atual governo com informações relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo federal.

Lula

Gleisi Hoffmann também afirmou que há uma "possibilidade" de o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estar em Brasília na semana que vem. A agenda será definida em reunião na próxima segunda-feira, 7.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, Lula estará em Brasília a partir de terça-feira (8) e pretende se encontrar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Após dizer mais cedo que dispensa o perdão do bispo Edir Macedo a Lula, Gleisi evitou se estender sobre o assunto e disse que respeita todas as igrejas. "Nunca nos afastamos do povo evangélico e não misturamos política com religião", afirmou.

'Questões emergenciais'

O senador Paulo Rocha (PT-PA) argumentou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição tratará apenas de questões consideradas emergenciais pelo novo governo, excepcionalizando essas despesas do Teto de Gastos sem alterar a regra fiscal. O fim do Teto de Gastos foi defendido em várias ocasiões durante a campanha por Lula.

"A PEC é para resolver questões emergenciais, e não irá colocar em risco situação fiscal", afirmou Rocha, em visita ao CCBB. "Não propomos PEC para romper com Teto de Gastos, propomos uma solução emergencial" enfatizou.

Questionado se o novo governo conta com os votos dos partidos do chamado Centrão para aprovar a PEC da transição, o senador lembrou que mesmo parlamentares que atualmente estão na oposição votaram a favor da PEC dos precatórios no ano passado para que o atual governo conseguisse bancar os gastos do orçamento deste ano. "Conversamos como todas as forças políticas, temos experiência no Congresso", acrescentou o senador petista.

No Brasil existem cerca de 57 milhões de voluntários ativos. Durante a pandemia da Covid-19, cerca de 47% deles passaram a fazer mais atividades, apesar do isolamento social. Os dados são da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021. Tendo isso em vista, construir uma rede para unir quem quer colaborar a quem precisa de ajuda é um dos objetivos do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, conhecido como Pátria Voluntária.

A iniciativa é o elo entre as partes. Com soluções integradas, voluntários se conectam com iniciativas que atendem pessoas que precisam de trabalho voluntário ou empresas que querem doar. “Então se você tem um vizinho ou uma comunidade vizinha que precisa de ajuda, mas você não consegue ajudar sozinho, através do programa a gente consegue unir mais pessoas para que a gente leve um apoio efetivo. Nós conseguimos conectar, por isso que é tão importante”, explicou a secretária-executiva do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, Pollyana Andrade, em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (16), na TV Brasil, às 22h30.

##RECOMENDA##

Criado em 2019, o programa visa incentivar a participação de brasileiros em atividades voluntárias, especialmente aquelas voltadas a pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. De forma articulada, a iniciativa busca reunir governo, setor privado e organizações da sociedade civil em uma rede de apoio a quem mais precisa.

Durante a entrevista, a secretária-executiva explicou que o Pátria Voluntária trabalha com cinco eixos: acessibilidade, voluntariado, engajamento social, transformação social e ajuda humanitária.

“Nós trabalhamos com o voluntariado, ajuda humanitária, sempre que acontece uma situação de catástrofe ou emergência no país o programa Pátria Voluntária entra também junto com todos os Ministérios do Governo Federal e as unidades estaduais e municipais. Nós entramos com essa parte da conexão entre doações e pessoas que precisam de doações. Trabalhamos com transformação social, também temos projetos sociais em várias regiões do país. Na frente de engajamento social temos nossas campanhas, o Natal Solidário, várias campanhas ao longo do ano e algumas específicas também que nós abrimos mediante algumas necessidades”, detalhou.

Voluntariado e a Covid-19

Em 2018, o IBGE divulgou a PNAD Contínua, que indicou que cerca de 6,5 milhões de pessoas faziam trabalho voluntário no país naquela época. Este ano foi divulgada a Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, conduzida pelo Instituto Datafolha, que mostra um número superior: 57 milhões de voluntários ativos hoje no Brasil.

“O contexto da pandemia trouxe muito aprendizado. A colaboração, você doar um tempo a alguém, isso foi muito evidente no período da pandemia, quando a gente tinha muitas pessoas isoladas e, muitas vezes, você precisava dispor de algum tempo, algo simples, para ajudar seu vizinho, ajudar o idoso que não podia sair de casa, que não podia comprar o remédio, isso ativou muito o espírito de solidariedade”, explicou a secretária-executiva. “Coisas pequenas e simples, mas que geraram essa mudança nas pessoas e são trabalho voluntário também”, completou.

Saiba como se cadastrar

O cadastro no Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado é realizado por meio deste link. Você pode se cadastrar como “Líder de Instituição” ou “Voluntário”, basta preencher o formulário com seus dados pessoais. Com o cadastro concluído, você receberá um e-mail de confirmação com um link para primeiro acesso.

“O povo brasileiro já é solidário, então para que um programa para incentivar a solidariedade? É porque nós conseguimos conectar quem quer doar com quem precisa de ajuda”, enfatizou Pollyana Andrade.

[@#galeria#@]

O Círio retorna após dois anos de restrições sanitárias e terá a participação de voluntários da Cruz Vermelha, que estarão atuando em conjunto com profissionais de saúde para auxiliar os fiéis que estarão acompanhando a Santa.

##RECOMENDA##

Rodrigo Manoel Moreira Leite, de 31 anos, fisioterapeuta, contou como descobriu a Cruz Vermelha e iniciou seu trabalho com ouros profissionais da saúde. “Foi no início da faculdade. Eu e mais dois amigos, que me acompanham até hoje, descobrimos a Cruz Vermelha. A gente procurava por carga horária e aí fizemos o curso, sendo que eu já tinha feito dois anos com o Projeto Círio, já conhecia o trabalho por acompanhar o Círio, e foi quando eu fui fazer o efetivo”, falou Rodrigo.

Rodrigo também comentou sobre a preparação para o Círio. “No Projeto Círio, as pessoas de fora podem fazer o treinamento e vão estar aptas a realizar o atendimento no Círio. O curso dura dois dias”, conclui Rodrigo.

Alunos do curso de Enfermagem da UNAMA - Universidade da Amazônia, a exemplo do estudante Jean Neves Costa, 19 anos, que cursa o quarto semestre, também vão participar do Círio como voluntários. “Recebi a notícia pelo Instagram e fiquei muito empolgado. Participei de uma aula inicial e é uma experiencia nova, algo que eu sempre tive vontade, que é fazer parte da Cruz Vermelha”, disse Jean.

A aluna Elizabeth de Azevedo Silva, 18 anos, que também cursa o quarto semestre de enfermagem da UNAMA, falou sobre como ela acha que será a experiência de estar no meio da multidão, ajudando as pessoas. "Vai ser uma experiência bom interessante. Uma coisa nova, até porque envolve as áreas na qual a gente de Enfermagem pretende trabalhar no futuro, então vai nos influenciar muito nisso”, explicou Elizabeth.     

Por Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

[@#video#@]

O Projeto Círio da Cruz Vermelha Brasileira é realizado desde 1981 e envolve mil voluntários efetivos e temporários (aqueles que desejam apenas ajudar nas procissões) no apoio aos fiéis que acompanham as romarias em louvor à Nossa Senhora, no mês de outubro, em Belém. As equipes trabalham no transporte e atendimento de primeiros socorros, além de auxiliar distribuindo água no percurso do Círio de Nazaré.

##RECOMENDA##

A conselheira da instituição Maíra Matthews destaca que o Projeto Círio é fundamental para o crescimento do número de voluntários efetivos. “Muitas pessoas entram pelo Projeto Círio para conhecer a instituição e o nosso propósito. Participando, elas vão conhecendo nossos objetivos e se apaixonam, eu fui uma dessas pessoas”, relatou Maíra.

O treinamento teórico se constitui em ensinar o trabalho em equipe, o que não fazer nos procedimentos, transporte correto de vítimas e primeiros socorros, além dos valores da instituição.

O treinamento prático para os voluntários temporários é básico, apenas com instruções de transporte. “Para os temporários é mais simples, por eles não terem as técnicas de primeiros socorros. São ensinadas apenas as técnicas de transporte e primeiros cuidados com a vítima”, explica Adriano Quaresma, do Departamento de Gestão de Risco e Desastre, conselheiro estadual e instrutor da Cruz Vermelha Brasileira.

[@#galeria#@]

O treinamento teórico e prático para a estudante de Direito Ana Beatriz Danin foi completo e objetivo. A estudante participou do projeto em edições anteriores e esse ano voltou a atuar como temporária, Ela planeja ser voluntária efetiva da Cruz Vermelha Basileira.

Para o estudante Caio Bezerra, participar como voluntário do Projeto Círio é uma demonstração de amor ao próximo. “Já participei de edições anteriores da Cruz Vermelha e sempre que posso sou voluntário. Não sou católico, mas esse projeto é mais do que a religião, é sobre ajudar e socorrer as pessoas que precisam, é sobre ter amor ao próximo”, relatou o estudante.

A Cruz Vermelha, nascida da preocupação de prestar socorro, indistintamente, aos feridos nos campos de batalha, esforça-se, no âmbito internacional e nacional, em evitar e aliviar o sofrimento humano sob qualquer circunstância. Procura não só proteger a vida e a saúde, como também fazer respeitar o ser humano. Promove a compreensão mútua, a amizade, a cooperação e a paz duradoura entre todos os povos.

Por Alessandra Vinagre (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

Os testes clínicos da vacina SpiN-TEC contra Covid-19, desenvolvida por pesquisadores do CT Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão começar com um grupo de 432 voluntários, segundo detalhes divulgados nessa segunda-feira (3), após a aprovação dos experimentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  

Segundo a Fiocruz, os ensaios clínicos começam assim que a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) revalidar a aprovação concedida anteriormente, o que é necessário para contemplar as recomendações apresentadas no parecer da Anvisa.

##RECOMENDA##

Os testes clínicos, ou seja, os testes de uma vacina em humanos, incluem três fases antes de os desenvolvedores solicitarem o registro dos resultados às agências reguladoras. Na fase 1, é avaliada a segurança da vacina em um grupo pequeno de voluntários. Na fase 2, os pesquisadores aumentam o número de voluntários e testam também a resposta imunológica da vacina proposta. Por último, na fase 3, o número de voluntários é ainda maior, para que seja testada a eficácia da vacina na comparação com um grupo controle. 

No caso dos testes da SpiN-TEC, os pesquisadores realizarão a fase 1 em 72 voluntários, para verificar possíveis efeitos colaterais da vacina, como dor de cabeça, dor local, febre, náusea, entre outros. Os voluntários serão observados durante um ano, mas a fase 2 poderá começar caso não haja problemas dentro de quatro a seis meses após o início da fase 1.  

Na fase 2, o estudo contará com 360 voluntários. Além da segurança, os pesquisadores vão observar nessa etapa o nível de anticorpos gerados e a resposta dos linfócitos, estruturas que, juntas, poderão garantir a proteção do organismo contra o vírus SARS-CoV-2.

Segundo a Fiocruz, nas duas etapas, os voluntários serão divididos em dois grupos: um com participantes com idade entre 18 e 54 anos, que passará pelos testes primeiro; e outro, com pessoas com idade entre 55 e 85 anos. Os cientistas querem entender se a faixa etária pode interferir na resposta imunológica e também na segurança da vacina.

O lote clínico de vacinas que serão aplicadas nos 432 voluntários durante as fases 1 e 2 já está pronto. Segundo o pesquisador Ricardo Gazzinelli, coordenador do projeto, depois do desenvolvimento do processo de produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) no CT-Vacinas (Fiocruz/UFMG), o insumo foi transferido para a Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, onde ocorreu a fabricação do lote. O envase, por sua vez, foi realizado no Complexo Industrial Farmacêutico Cristália, em São Paulo.

Além de se provar eficaz, a SpiN-TEC precisará igualar ou superar a eficácia das vacinas já existentes no mercado, para que sua aprovação seja concedida, uma vez que a maioria da população já está imunizada e a vacina será usada como dose de reforço. 

Caso seja aprovada nas primeiras duas fases, o imunizante ainda passará pela fase 3 de testes que deve envolver cerca de 4 mil voluntários, e a produção das vacinas que serão utilizadas contará com uma parceria que já foi firmada com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), laboratório central do estado de Minas Gerais, para a fabricação do IFA. O envase deve ser feito por uma empresa brasileira do setor privado que já manifestou interesse na comercialização da SpiN-TEC em caso de confirmação de sua segurança e eficácia, segundo a Fiocruz.  

Os testes laboratoriais realizados, até o momento, mostram que a vacina confere proteção contra o agravamento de casos de Covid-19 sem causar efeitos colaterais relevantes em camundongos e primatas não humanos. 

Nova tecnologia

A vacina SpiN-TEC tem tecnologia diferente das quatro vacinas contra Covid-19 usadas até agora no Brasil: CoronaVac, AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer e Janssen. Ela usa a fusão de duas proteínas do SARS-CoV-2, S e N, para formar uma proteína “quimera”. Segundo os desenvolvedores, essa associação confere à SpiN-TEC um diferencial em relação aos demais imunizantes, que miram apenas a proteína S, por ser aquela que o vírus utiliza para invadir as células humanas.

O problema de atacar apenas a proteína S é que ela também é a que mais acumulou mutações ao longo da evolução do novo coronavírus, o que deu às novas variantes mais eficiência contra os anticorpos neutralizantes. A proteína N, por outro lado, é menos sujeita às mutações que geraram novas variantes.

Além da segurança da vacina, o estudo em humanos quer provar que, por conter a quimera com as duas proteínas, a SpiN-TEC poderá oferecer proteção contra o coronavírus e suas variantes, sem dar a elas maior chance de escape.

A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) abriu vagas para a equipe de voluntários da Fase Estadual dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs) 2022, um evento esportivo e educacional realizado no estado. 

Os voluntários podem escolher entre os esportes de modalidade individual, que são natação, karatê, taekwondo, badminton, tênis de mesa, judô, wrestling, ciclismo, xadrez, atletismo, vôlei de praia, ginástica rítmica e ginástica artística; e os esportes de modalidade coletiva: futsal, voleibol, basquete e handebol. 

##RECOMENDA##

Para participar, é necessário ter no mínimo 18 anos de idade, ter comprometimento com o voluntariado, e ter disponibilidade para atuar durante os dias de competição escolhidos. Serão emitidos certificados contendo a carga horária de participação.

As inscrições podem ser feitas através de um formulário até a próxima terça (12). No dia 14 de julho, haverá uma reunião informativa às 14h, na arquibancada do Parque Aquático do Santos Dumont, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

A Fase Estadual dos Jogos Escolares será realizada em julho, agosto e setembro de 2022. 

   Um cachorro foi encontrado abandonado em um saco de lixo amarrado pelos voluntários da Organização de Proteção Animal (OPA-MT), nesta quinta-feira (16), em Cuiabá. O animal foi resgatado e encaminhado para uma clínica veterinária da capital. 

De acordo com postagem feita no Instagram da OPA, a organização recebeu o pedido de resgate desse animal que segundo eles, foi abandonado no saco de lixo para morrer.Além disso, os voluntários acreditam que o cão levou golpes na cabeça, pois estava muito machucado na região e com muito inchaço. 

##RECOMENDA##

No local, além dos voluntários estava a médica veterinária Sarah Vecchi, que prestou os primeiros socorros ao animal. Após o resgate, o cão foi levado para a clínica  Veterinária São Francisco no qual ficará internado para fazer os exames e raio-x. No momento, seu quadro de saúde está estável e teve uma pequena melhora.  

Pela ausência de ações do poder público, voluntários se uniram na tarde da quinta-feira (16) para abrir a Boca da Barra com pás e enxadas, no Distrito de Várzea do Una, em São José da Coroa Grande, litoral sul de Pernambuco, para que a água do rio escoasse para o mar, tendo em vista que o nível subiu após as fortes chuvas, alagando as casas das redondezas. 

O vereador de São José da Coroa Grande, Ray Sales (Cidadania), também participou da abertura da Boca da Barra. No vídeo, ele relata o momento em que a água começa a escoar.

##RECOMENDA##

“Na Várzea acabou de enganar a Boca da Barra para vocês que moram em Barreira, Águas Pretas, Tamandaré e região. Aqui foi resolvido, a solução é essa. A população da Várzea do Una mais uma vez de parabéns. Aqui tá tudo certo e encanado; tá aqui a coisa mais bonita do mundo: o encontro do rio com o mar”, disse. 

[@#video#@]

O Instituto de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está procurando novos voluntários para testes do medicamento de uso oral Paxlovid contra a Covid-19. O instituto é responsável pelos testes, no Rio de Janeiro, do fármaco desenvolvido pela farmacêutica Pfizer. 

 Para participar, é preciso ter 18 anos ou mais, ter sintomas e resultado positivo para Covid-19 há menos de cinco dias e ter sido vacinado contra a doença pela última vez há mais de 12 meses. Essa última condição faz com que o estudo seja voltado para pessoas que não se vacinaram ou estão com esquema terapêutico incompleto (apenas primeira ou segunda dose). Segundo a Fiocruz, esse é o protocolo do ensaio clínico para conseguir testar a eficácia do medicamento. 

##RECOMENDA##

Além desses critérios, o instituto de infectologia informa que os voluntários passarão por uma avaliação médica com critérios mais detalhados. Para se candidatar, é preciso entrar em contato pelo telefone (21) 99784-9876.   

O medicamento foi testado anteriormente em pacientes de alto risco, o que permitiu que seu uso emergencial fosse liberado por agências regulatórias como a FDA (EUA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os resultados apontaram que o remédio, que combina os antivirais nirmatrelvir e ritonavir, reduziu em 89% a hospitalização pela doença e óbitos naqueles pacientes. 

O teste que está sendo conduzido agora em diversos locais do mundo, com a participação da Fiocruz no Rio de Janeiro, busca saber se o remédio é seguro e eficaz para tratar casos leves da doença em pacientes de baixo risco. O estudo está nas fases 2 e 3, em que são avaliadas a eficácia e a segurança do medicamento, e deve envolver 1.980 participantes. O primeiro voluntário foi recrutado e incluído no estudo em 9 de junho.

Um grupo de voluntários se organiza em Xangai para salvar os animais de estimação trancados, cujos donos foram isolados em centros de quarentena pela covid-19, no marco da política chinesa de tolerância zero contra o vírus.

Quando seu teste de covid-19 deu positivo, Sarah Wang, de 28 anos, disse que sua primeira preocupação foi com quem iria cuidar de seu gato.

A política "zero covid" da China afirma que, se alguém contrair o vírus será enviado para centros de quarentena, às vezes durante semanas, deixando seus animais à mercê das autoridades locais. O número de pessoas com animais de estimação disparou nos últimos anos na China, principalmente em centros cosmopolitas, como Xangai.

Além dos temores de que os animais não sejam alimentados, ou sejam abandonados, um vídeo que mostra um agente de saúde de Xangai espancando um cachorro até a morte causou revolta na população.

As imagens geraram "puro pânico", disse Erin Leigh, de 33 anos, a principal organizadora de um serviço de resgate de emergência criado para ajudar esses animais de estimação.

Após o vídeo, ela recebeu uma enxurrada de pedidos de proprietários "desesperados por salvar seus animais". Sua empresa de cuidado de animais se transformou em uma rede com milhares de voluntários não remunerados.

"Para alguns animais na cidade, é uma questão de vida ou morte", afirma Leigh, cuja equipe ajudou centenas de cães e gatos, mas também pássaros, peixes e cobras.

O grupo conseguiu, inclusive, encontrar um lar temporário para o felino de Wang, do outro lado da cidade. Aliviada, ela diz à AFP que seu gato "não teria sobrevivido à desinfecção" de seu apartamento.

Na China, a urgência dos governos locais para acabar com todos os casos de covid deixou o bem-estar dos animais em segundo plano.

Em janeiro passado, Hong Kong sacrificou cerca de 2.000 hamsters, depois que um deles testou positivo para coronavírus. Em 2021, profissionais de saúde mataram pelo menos três gatos e um cachorro.

Enquanto os confinamentos se endureciam, e o número de habitantes em isolamento aumentava, Leigh e sua equipe se mobilizavam nas redes sociais. Uma parte do grupo trabalha dia e noite para registrar os animais que estão em perigo, classificá-los de acordo com sua localização e anotar os que precisam de comida com mais urgência, assim como de um abrigo e de outros cuidados.

Em seguida, a rede compartilha as necessidades nas redes sociais, com pequenas legendas, em chinês e em inglês, que dizem: "precisamos de ajuda".

Logo que a equipe encontra alguém que pode cuidar do animal, o desafio é levá-lo até esta pessoa. As restrições dificultam, às vezes, a circulação dos voluntários que precisam viajar durante horas para chegar ao seu destino.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou nesta sexta-feira (11) que seu Exército facilite o envio de combatentes "voluntários", incluindo sírios, para a Ucrânia.

Segundo o presidente, a medida seria uma resposta à chegada ao país vizinho de "mercenários" de países ocidentais.

"Se vocês virem pessoas que queiram ir voluntariamente, e não por dinheiro, para ajudar as pessoas que vivem no Donbass (leste da Ucrânia), vocês têm que abordá-las e facilitar para elas a forma de chegar à zona de combate", disse Putin, respondendo a uma proposta de seu ministro da Defesa, Sergei Shoigu.

De acordo com o presidente, isso se justifica, porque "os sócios ocidentais do regime ucraniano nem sequer se escondem" e reúnem abertamente "mercenários de todo mundo para enviá-los para a Ucrânia".

O ministro Shoigu "disse, acima de tudo, que a maioria dos que querem e pediram (para ir combater) são cidadãos de países do Oriente Médio, são sírios", especificou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

A Ucrânia anunciou a criação de uma legião de estrangeiros voluntários integrada às suas Forças Armadas para combater os militares russos em seu território.

Há anos, a Rússia é acusada de recorrer a paramilitares privados, como os do nebuloso grupo Wagner, e de implantá-los em territórios de conflito como a Síria, a República Centro-Africana, ou o Mali.

O governo russo também é acusada de ter formado, desta maneira, a rebelião separatista armada pró-Moscou no Donbass ucraniano em 2014.

Putin disse ainda ao ministro Sergei Shoigu que apoia sua ideia de fornecer às forças separatistas do leste o armamento apreendido da Ucrânia, "especialmente o que for de fabricação ocidental".

Além disso, o presidente pediu a seu ministro da Defesa que lhe proponha destacamentos militares na fronteira ocidental da Rússia, em resposta à movimentação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Europa Oriental.

"Em relação ao reforço das nossas fronteiras ocidentais, devido às ações tomadas pelos países da Otan [...], isso precisa ser estudado. Peço-lhe que me prepare um relatório", disse Putin ao ministro Shoigu, durante uma reunião televisionada de seu Conselho de Segurança.

Os países da Otan mobilizaram milhares de militares na Europa Central e Oriental em reação à intervenção militar da Rússia na Ucrânia, enquanto a Rússia exige exatamente o oposto: a retirada da Aliança Transatlântica.

Entre os países-membros da Otan, Polônia e três Estados bálticos fazem fronteira com a Rússia. A Ucrânia é, por sua vez, limítrofe com outros Estados-Membros: Hungria, Romênia e Eslováquia.

Uma das justificativas russas para a ofensiva na Ucrânia é o temor de que este país se junte à Aliança Atlântica, cujas ampliações sucessivas foram percebidas por Moscou como uma ameaça existencial.

Em meio a fuzis e armamento pesado, dois voluntários da resistência ucraniana se casaram em um posto da linha de frente nos arredores de Kiev, nesse domingo (6). Acompanhados por outros civis que se alistaram para defender o país da Rússia, a cerimônia marcou o reencontro do casal que não se via desde o início da invasão. 

Juntos há 22 anos, Lesia Ivashchenko e Valerii Fylymonov aproveitaram o reencontro como a oportunidade para oficializar o matrimônio.

##RECOMENDA##

"Estou feliz por estarmos vivos, que este dia começou, que meu marido está vivo e ele está comigo [...] e nós temos uma filha adulta, e acho que ela está feliz por finalmente termos feito isso", disse Lesia à Abc News.

O evento improvisado nas trincheiras tentou se aproximar de um casamento tradicional e contou com buquê de rosas brancas, marcha nupcial e até música ao vivo, tocada pelo artista Taras Kompanichenko, que aceitou integrar a frente ucraniana.

"Foi uma surpresa dos meus irmãos de armas e dos nossos comandantes que eles decidiram montar (a cerimônia de casamento) para mostrar que, apesar de tudo, acreditamos no futuro e a vida continua", comentou a esposa. 

[@#video#@]

Ao invés de trajes de festa, uniformes militares e capacetes vestiram os noivos e seus convidados, entre eles o prefeito de Kiev, o ex-boxeador Vitali Klitschko.

Mesmo com a simplicidade, a noiva conta que se surpreendeu com a organização: "esperava ter uma cerimônia muito modesta. Achei que apenas diríamos 'sim' um para o outro."

A união do casal foi selada junto com a promessa de não abandonar a guerra até retomar o território já dominado pelo exército russo. "É muito triste que isso (a invasão russa) tenha acontecido conosco, que nossa família não possa ficar junta", disse após a cerimônia.

O Projeto Interação, iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que tem como objetivo preparar estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica para os vestibulares de universidades públicas e privadas, está com inscrições abertas para professores voluntários e outros profissionais. Os interessados podem se candidatar até o dia 12 de janeiro, por meio exclusivo do preenchimento do formulário disponibilizado pela instituição.

Ao todo, são 26 oportunidades, dentre as quais há vagas para professores de matemática, língua portuguesa, biologia, física, história, geografia, redação, pedagogos e filosofia. Além da admissão de docentes, o projeto também está em busca de profissionais para o apoio pedagógico, como psicólogos, corretores de redação e profissionais de mídias sociais.

##RECOMENDA##

Para se candidatar, é preciso cursar a partir do 2º período dos respectivos cursos em qualquer instituição de ensino superior. Também são aceitas as inscrições de profissionais com graduação concluída e estudantes de pós-graduação. O termo de compromisso com o Projeto Interação tem duração de 1 ano e os profissionais precisarão estar disponíveis ao menos duas vezes na semana entre os horários das 13h às 18h.

O processo seletivo será realizado de forma presencial no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da UFPE, do dia 17 ao dia 21 de janeiro, entre os horários das 13h às 17h.  A primeira etapa é a análise das informações preenchidas no formulário e a segunda será uma avaliação diante de uma banca formada por docentes do projeto, na qual o candidato terá 15 minutos para ministrar uma aula de tema livre e mais dez minutos para responder às perguntas dos avaliadores.

O resultado está previsto para ser divulgado até o dia 25 de janeiro, por meio do WhatsApp, e-mail ou telefone cadastrado. Mais informações podem ser conferidas no edital do projeto.

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) seleciona voluntários em cinco estados e no Distrito Federal para testar um novo tratamento para câncer de pênis. Os participantes devem ter diagnóstico da doença em estágio avançado ou com metástase.

O estudo vai associar o uso de imunoterapia com a quimioterapia. O medicamento em análise já é utilizado para tratamento de outros tipos de câncer, com aplicação na veia. A proposta é melhorar os resultados, com redução do tumor e aumento da sobrevida do paciente.

##RECOMENDA##

O protocolo contra o câncer de pênis que utiliza apenas a quimioterapia, de acordo com o hospital, não apresentou grandes avanços nas últimas décadas. “Por isso a urgência em buscar um tratamento mais eficaz para pacientes em estágio avançado da doença”, destacou o HUB.

Além do hospital universitário, o estudo é realizado em outros oito centros de pesquisa localizados no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Belém, em Fortaleza, em Jaú (SP), em Curitiba e em Barretos (SP). A meta é recrutar 33 voluntários em todo o país.

Requisitos

Para ser voluntário, é preciso atender os seguintes requisitos: doença avançada ou metastática, sem exposição prévia a quimioterapia; ou progressão da doença após 12 meses do término da quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante.

Quem cumpre esses critérios e tem interesse em participar da pesquisa deve entrar em contato por meio do e-mail pesquisaclinica.hub@ebserh.gov.br ou pelo telefone (61) 3255-8920.

Câncer de pênis

De acordo com o HUB, o câncer de pênis é considerado um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos. O tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem a população masculina.

Os principais sintomas incluem alteração na pele, inchaço e nódulo na região da virilha. Cuidados com a higiene íntima, cirurgia de fimose e prevenção ao HPV podem ajudar a prevenir a doença.

“A falta de informação sobre a doença prejudica o diagnóstico precoce. Quando diagnosticada em estágio inicial, as chances de cura são elevadas, mas muitos pacientes demoram a procurar ajuda”, alerta o hospital.

O cadastramento de voluntários para estudos clínicos da vacina contra a Covid-19 ButanVac, em Piracicaba, no interior paulista, começou nesta terça-feira (28). A pesquisa é conduzida pelo Instituto Butantan, em parceria com universidades norte-americanas.

Para se inscrever é preciso ter mais de 18 anos e ainda não ter se vacinado ou contraído Covid-19. Também não podem participar dos testes pessoas alérgicas a ovos ou frango, além de grávidas e lactantes. O cadastramento acontece na Alameda Melvin Jones, 91, até amanhã (29), das 8h30 às 16h30.

##RECOMENDA##

Os participantes serão vacinados com a ButanVac ou com a CoronaVac. Não haverá grupo de controle com placebo. A comparação será feita entre os resultados com cinco mil voluntários imunizados com a nova vacina desenvolvida pelo Butantan e os demais imunizantes contra o coronavírus.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, Piracicaba já vacinou com ao menos uma dose 81,6% da população adulta, com aplicação de 332, 3 mil doses de vacinas contra o novo coronavírus.

Outras cidades

Em São Paulo, além de Piracicaba, os testes também estão sendo feitos em Ribeirão Preto. Também participam dos estudos clínicos voluntários das cidades mineiras de Arceburgo, Cabo Verde, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi, Juruaia, Monte Belo, Muzambinho, São Sebastião do Paraíso e São Pedro da União.

A ButanVac é desenvolvida por um consórcio internacional com envolvimento do Butantan, da organização Path Center for Vaccine Innovation and Access, da Icahn School of Medicine, de Nova York, e da Universidade do Texas, em Austin.

O imunizante funciona com o uso do vírus da doença de Newcastle (enfermidade que ataca aves) modificado com a proteína spike do novo coronavírus. O vírus, inofensivo para humanos, é replicado em ovos de galinha com a mesma tecnologia da vacina contra gripe.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando