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Autoridades e rebeldes líbios disseram que entraram em acordo para reabrir dois portos petrolíferos na região. Embora o anúncio deste final de semana seja o sinal mais firme até o momento, outros acordos já foram firmados e cancelados anteriormente.

Um grupo político da milícia liderada por Ibrahim al-Jathran havia bloqueado terminais de exportação de petróleo no leste da Líbia, desde o verão passado, em busca de maior autonomia para a região de Cyrenaica.

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Ao The Wall Street Journal, o procurador-geral da Líbia, general Abdulqader Radwan, disse que os enviados do governo chegaram a um acordo para reabrir os portos de al-Hariga e Zueitina, que juntos exportam mais de 200 mil barris por dia, a maior parte para a Europa. "O problema (de fechamento dos portos) foi parcialmente solucionado", disse Radwan. O acordo para reabrir outros dois grandes portos, Es Sider e Ras Lanuf, já foi finalizado.

O general Radwan fez parte de uma delegação do governo, que incluía o ministro da justiça, Salah El-Marghani, que participou de uma conferência, no qual foi anunciado o acordo por Al-Jathran, informou a mídia líbia.

Osama Buara, porta-voz da milícia de Al-Jathran, confirmou o acordo, dizendo que inclui um compromisso por parte do governo de melhorar a fiscalização das exportações de petróleo e o investimento das receitas em nível regional. Mas não houve confirmação do compromisso por parte do primeiro-ministro, que já havia informado que as conversas foram indiretas. Fonte: Dow Jones Newswires.

As tropas do governo sírio estão apertando o cerco sobre o último reduto rebelde perto da fronteira com o Líbano, um dia depois de tomar o poder em uma importante aldeia da região, disse uma autoridade do Exército a repórteres nesta terça-feira (4).

Forças leais ao presidente Bashar Assad tomaram uma série de cidades e aldeias na região acidentada de Qalamoun ao longo da fronteira com o Líbano desde o lançamento de uma ofensiva lá em novembro. Apoiados por homens armados do grupo militante libanês Hezbollah, o exército dominou a aldeia de Sahel esta semana e está se aproximando de Yabroud, a maior cidade da região montanhosa ainda nas mãos dos rebeldes. A operação do governo busca cortar rotas de fornecimento do Líbano aos rebeldes e reforçar o domínio sobre a principal rodovia norte-sul que corta a região.

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Durante uma visita organizada pelo governo na aldeia de Sahel, um comandante sírio afirmou que tropas expulsaram combatentes da oposição da aldeia na segunda-feira, derrubando a "primeira linha de defesa dos rebeldes" de Yabroud. Ele afirmou que o exército sírio está determinado a dominar a área. O oficial não deu seu nome, em conformidade com as regras militares.

Grupos de oposição relataram combates nesta terça-feira perto dos limites de Yabroud, com helicópteros do governo derrubando bombas de barril. Rami Abdurrahman, diretor do grupo de oposição Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres, disse que os rebeldes que lutavam em Yabroud pertenciam predominantemente a grupos islâmicos linha-dura. A agência de notícias estatal da Síria, Sana, reportou combates em torno de Yabroud nesta terça-feira. Segundo a reportagem, o Exército destruiu um carro equipado com uma metralhadora e matou combatentes da Frente Nusra e outros grupos insurgentes. Fonte: Associated Press.

Conflitos entre as tropas do governo do Iêmen e rebeldes xiitas mataram sete pessoas no norte do país nesta sexta-feira (28) informaram oficiais de segurança e militares do Iêmen. Segundo as autoridades, os embates mataram dois soldados e cinco rebeldes. O confronto começou quando homens armados do grupo rebelde xiita Hawthi atacaram um posto de controle militar na província de al-Jawf, no norte do país.

Os soldados prenderam 11 suspeitos, inclusive três feridos. Os oficiais falaram em condição de anonimato pois não estavam autorizados a conversar com repórteres. Os confrontos ocorrem dois dias após a aprovação unânime pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) de sanções contra indivíduos e organizações que ameacem a paz, segurança e estabilidade do país.

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O Iêmen tem enfrentado dificuldades na transição para a democracia desde que os protestos da Primavera Árabe em 2011 levaram à deposição do presidente Ali Abdullah Saleh. Fonte: Associated Press.

Tropas do exército sírio mataram 175 rebeldes em uma emboscada nesta quarta-feira no sul da capital, Damasco, informou a agência de notícias estatal síria Sana. O ataque tinha como alvo principal combatentes ligados a Al-Qaeda e integrou os esforços do governo para garantir o controle da capital.

Ao amanhecer, forças do presidente Bashar Assad atacaram a área comandada pela oposição do leste da Ghouta. Os ataques provavelmente empurrarão os grupos rebeldes para mais longe de Damasco. Os subúrbios da capital ter sido redutos da oposição desde março de 2011, quando a revolta contra o governo começou.

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Se confirmado, este seria um dos mais mortais ataques das forças do governo

contra os rebeldes na área. A Sana citou um comandante de campo da área no leste de Ghouta dizendo que a maioria dos rebeldes mortos no ataque perto do lago Oteibah, no sudeste de Damasco, pertenciam ao grupo rebelde ligado a Al-Qaeda Frente Nusra. A reportagem informou ainda que vários mortos eram combatentes estrangeiros que vieram para a Síria da Arábia Saudita, Chechênia e do Qatar para lutar.

A Sana postou várias fotos em seu site mostrando dezenas de corpos de homens caídos em uma pista de terra em um campo aberto, alguns vestindo uniformes, mas a maioria vestindo roupas civis. Sacolas de roupas e garrafas de água estavam espalhadas no chão, sugerindo que foram emboscados quando se movimentavam de um local para outro.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo de oposição sediado na Grã-Bretanha, também informou as mortes, dizendo que 70 rebeldes foram mortos no ataque de quarta-feira. O observatório afirmou, entretanto, que o número de mortos provavelmente vai aumentar porque 89 rebeldes foram considerados desaparecidos.

Em uma transmissão ao vivo da área, a rede de televisão libanesa Al-Mayadeen também mostrou dezenas de corpos espalhados ao longo de uma estrada de terra. Um coronel do exército disse a Al-Mayadeen que suas tropas agiram com base em informações de inteligência e que os rebeldes perderam "mais de 150 homens" no ataque. Tanques e veículos blindados do exército sírio e soldados fazendo patrulha a pé foram vistos na transmissão. Fonte: Associated Press.

Seja no cinema ou na televisão, a homossexualidade se tornou um dos temas mais abordados em 2013. O assunto também ganha espaço na edição 57 da revista em quadrinhos Luluzinha Teen e sua Turma. Essa é a primeira vez que o tema é abordado pela HQ. A edição traz os personagens Edgar e Fábio, que estão passando por problemas familiares por causa de preferência sexual.

A tensão familiar aumenta quando a turma da Lulu organiza o evento Anime Festa 2014 e os pais de Fábio resolvem ir atrás do filho. Com uma narrativa atual, a história mostra como os pais de Fábio aceitarão sua opção depois de tantas discussões entre a família. Na edição 57, a HQ traz também uma entrevista exclusiva com a atriz Lua Blanco, que integrou o elenco de Rebeldes da Record.

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A História em Quadrinhos Luluzinha Teen e sua Turma pode ser encontrada nas bancas de revistas ao preço de R$ 4,90.

Um atentado com bomba dupla deixou pelo menos 16 rebeldes sírios mortos nesse domingo (2). Outros 20 rebeldes ficaram feridos, alguns deles gravemente, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O ataque ocorreu na cidade de al-Ra'ei, perto da fronteira da Síria com a Turquia. Enquanto um homem-bomba se explodiu na sede de uma brigada rebelde islamita, um carro-bomba explodiu do lado de fora ao mesmo tempo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Combatentes da Al-Qaeda mataram o líder de uma brigada islâmica rival num ataque duplo com carros-bomba nas proximidades da cidade síria de Alepo. A ação deve intensificar os confrontos entre diferentes facções rebeldes.

O alvo do atentado foi a base das Brigadas Tawheed e resultou na morte do comandante Adnan Bakkour, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres.

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Outro importante comandante de outra brigada rebelde também foi morto por combatentes da Al-Qaeda, afirmou o analista Charles Lister, do Brookings Doha Center. Segundo ele, os extremistas mataram Abu Hussein al-Dik, líder do poderoso Suqour al-Sham, o que mostra que o grupo tem como alvo sedes de grupos rivais, "postos de verificação estratégicos e comandantes influentes".

A guerra na Síria, que começou como um levante pacífico em março de 2011, tem lentamente se espalhado para o vizinho Líbano.

Na noite de sábado, um obscuro grupo extremista libanês assumiu a responsabilidade por um ataque suicida com carro-bomba numa cidade xiita, que deixou pelo menos três mortos. A ação tem relação com a guerra na Síria.

A Frente Nusra no Líbano informou, em sua conta no Twitter, que o ataque na cidade de Hermel, nordeste do país, no sábado, teve como objetivo punir o grupo xiita libanês Hezbollah, que luta ao lado das forças do presidente sírio Bashar Assad.

Trata-se do terceiro atentado assumido pela Frente Nusra no país. Uma série de ataques contra xiitas no Líbano tem ocorrido em razão da participação do Hezbollah na guerra síria, o que intensifica as tensões sectárias em território libanês. Fonte: Associated Press.

Um porta-voz dos rebeldes do Sudão do Sul disse que tropas do governo estão atacando suas posições, numa tentativa deliberada de prejudicar as conversações de paz.

O brigadeiro Lul Ruai Koang disse neste domingo (2) que as tropas estão ativamente violando o cessar-fogo assinado na semana passada. Já o porta-voz militar do governo sul-sudanês, coronel Philip Aguer, disse não ter informações sobre novos confrontos.

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Koang disse à Associated Press que comandantes rebeldes relataram que forças do governo e milícias aliadas atacaram a cidade de Leer e vilas próximas no Estado de Unity no sábado (1°), matando um número ainda não calculado de pessoas. Ele afirmou que as forças do governo também atacaram posições rebeldes do Estado do Alto Nilo.

Não é possível verificar as acusações feitas por Koang, que falou da capital do Quênia, Nairóbi. Leer é a cidade da qual a organização Médicos Sem Fronteiras saiu na sexta-feira (31), com 240 pacientes e trabalhadores. Fonte: Associated Press.

O governo filipino e a rebelião separatista muçulmana do sul do arquipélago anunciaram a superação dos últimos obstáculos para o fim de uma insurreição que começou nos anos 1970 e deixou cerca de 150 mil mortos.

O presidente Benigno Aquino espera assinar um acordo de paz definitivo com a Frente Moro de Libertação Islâmica em 2016. Nenhuma das partes deu detalhes sobre o desarmamento dos rebeldes. Fonte: Associated Press.

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Um funcionário da embaixada dos Estados Unidos na capital da Turquia disse que o país vai suspender a assistência não letal destinada à oposição no norte da Síria em razão das lutas internas entre os rebeldes.

A decisão foi tomada dias depois de combatentes da Frente Islâmica, agremiação que reúne seis importantes grupos rebeldes, ter tomado bases e depósitos pertencentes ao Exército Livre Sírio, grupo que tem apoio do Ocidente, na travessia Bab al-Hawa, entre Síria e Turquia.

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A fonte, que falou em condição de anonimato, afirmou que a ajuda humanitária não será afetada.

Não estava clara a razão pela qual a Frente Islâmica tomou as bases. O grupo não faz parte do Exército Livre Sírio e tem como objetivo estabelecer um Estado islâmico na Síria.

Já o primeiro-ministro britânico David Cameron declarou que é preciso tomar cuidado com a ideia de que toda a oposição síria é extremista e destacou a necessidade de continuar trabalhando com integrantes moderados.

Cameron disse aos integrantes do Legislativo nesta quarta-feira que o Reino Unido deve estar "totalmente engajado" em todos os esforços para encerrar a guerra civil síria. Fonte: Associated Press.

Ativistas sírios informaram que um grupo rebelde ligado à Al-Qaeda capturou um dos maiores campos de petróleo do país. Rami Abdurrahman, diretor do Observatório Sírio para Direitos Humanos, disse que os combatentes da Jabhat al-Nusra tomaram neste sábado o campo al-Omar na província de Deir el-Zour, na fronteira com o Iraque, derrotando as tropas do governo durante um conflito na madrugada. Não houve confirmação do episódio pelo regime do presidente Bashar Assad.

Antes de o levante contra Assad ter início, no começo de 2011, as receitas com petróleo eram responsáveis por cerca de um quarto dos recursos orçamentários. Após a revolta tornar-se uma guerra civil no ano passado, as exportações praticamente estão paralisadas, e o governo Assad tem sido forçado a importar combustíveis. Fonte: Associated Press.

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Poderosas milícias rebeldes islamistas que tentam derrubar o presidente da Síria, Bashar Assad, anunciaram hoje que se juntaram em uma única organização.

O passo foi interpretado como uma tentativa de conter as tropas oficiais e impedir que grupos insurgentes rivais conquistem território.

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A Frente Islâmica reúne seis grandes milícias que pretendam transformar a Síria em um Estado muçulmano. Fonte: Associated Press.

Os rebeldes do M23 que foram forçados a recuar da maioria de seus redutos no leste do Congo agora estão pedindo um cessar-fogo ao governo. Em um comunicado divulgado neste domingo (3), o presidente do M23, Bertrand Bisimwa, exortou os militares congoleses a cessar todas as hostilidades, de modo a permitir que as negociações de paz sigam em frente.

Após uma rebelião de 18 meses em que os rebeldes brevemente tomaram o controle da cidade de Goma no ano passado, os militares congoleses intensificaram suas ofensivas em outubro, retomando o controle de diversas cidades e obrigando os combatentes do M23 a fugir para as montanhas. Fonte: Associated Press.

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Rebeldes sírios "sensatos" podem participar das futuras negociações de paz com o regime do presidente sírio, Bashar Assad, disse o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, nesta terça-feira.

Falando a jornalistas durante uma coletiva de imprensa, Sergey Lavrov afirmou que o Ocidente deve ajudar a incentivar os rebeldes que não possuem "visões extremistas ou terroristas" a se juntar às negociações para resolver o conflito.

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"O objetivo agora é não perder mais tempo e reunir os membros sensatos da oposição na mesa de discussão com o governo", disse Lavrov. "Aqueles que não estão pensando em fundar um califado em território sírio, que não estão pensando apenas em como aproveitar o poder e usá-lo a seu próprio critério".

O Conselho de Segurança da ONU pediu que uma conferência de paz seja convocada o mais breve possível. Na semana passada, o conselho aprovou um plano para que a Síria destrua suas armas químicas.

A Rússia tem sido importante um aliado de Assad, protegendo-o das sanções da ONU. Moscou iniciou o plano de desarmamento químico com o objetivo de evitar um ataque militar dos EUA contra a Síria. As autoridades norte-americanas haviam ameaçado uma ação militar em resposta a um ataque químico contra civis sírios, pelo qual o Ocidente culpa as forças de Assad.

O conflito que começou em março de 2011 já custou mais de 100 mil vidas e forçou milhões de sírios a fugirem da violência, de acordo com as Nações Unidas.

Fonte: Associated Press.

Treze grupos de rebeldes sírios rejeitaram a liderança da Coalizão Nacional Síria na luta contra o regime do presidente Bashar Assad, alegando que ela não representa seus interesses. A declaração assinada pelas facções também pede uma estrutura islâmica unificada para os rebeldes.

"Estas forças [signatárias] consideram que aqueles que têm o direito de representá-las são aqueles que partilharam de suas preocupações e sacrifícios", disse o comunicado lido em voz alta em uma mensagem gravada por um líder de um dos grupos, o Liwaa al-Tawhid.

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O documento também pedia que as facções da oposição civil e militar se unam dentro "de uma estrutura islâmica... com base na Sharia" como a única fonte de legislação. Sharia é o nome dado ao código de leis do islamismo.

O documento também dizia que os rebeldes não reconhecem qualquer futuro governo que seja formado fora da Síria. Fonte: Associated Press e Dow Jones.

Soldados da Síria estão perseguindo pequenos grupos de rebeldes na histórica vila cristão de Maaloula, disse um agente de segurança em Damasco. "O Exército continha a avançar em Maaloula para derrotar os homens armados", afirmou a fonte à AFP. Sob condição de anonimato, o agente disse que os militares estavam enfretando pequenos grupos de resistência, como franco-atiradores, no local.

Retomar a antiga vila foi difícil por causa da geografia do local - a cidade está situada na encosta de um penhasco, tornando-se um alvo fácil para aqueles posicionados em um local de maior altura. O Exército entrou na cidade na quarta-feira depois que rebeldes, incluindo jihadistas da Nusra Front, ligada a Al-Qaeda, tomaram controle do local alguns dias antes.

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Imagens transmitidas pela televisão estatal mostraram veículos militares e soldados dentro da cidade, que ficou praticamente deserta. A maioria dos moradores fugiram, com muitos se refugiando na cidade vizinha sunita de Ain al-Tineh. Outros viajaram para Damasco, a 55 quilômetros de distância.

A cidade, que abriga cerca de 5 mil pessoas, é estrategicamente importante para os rebeldes, que estão tentando aumentar a pressão ao redor da capital e já tem bases a sul e oeste de Damasco. Maaloula também pode ser usada como um ponto de partida para ataques na estrada entre a capital e Homs, uma rota crucial de abastecimento regime. Fonte: Dow Jones Newswires.

O comandante do Exército Livre Sírio, general Salim Idris, pediu nesta quinta-feira (12) que as autoridades do regime do presidente Bashar Assad sejam levadas ao Tribunal Penal Internacional por causa do suposto ataque com armas químicas, que matou centenas de pessoas nas proximidades de Damasco em agosto.

Ele também criticou a proposta da Rússia para o arsenal químico de Assad, afirmando que em vez disso integrantes do governo do presidente sírio deveriam ser julgados pelo ataque realizado em 21 de agosto no subúrbio de Ghouta.

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As declarações de Idris foram levadas ao ar por canais de televisão pan-árabes antes do encontro em Genebra entre o secretário de Estado norte-americano John Kerry e o ministro de Relações Exteriores russo Sergey Lavrov, que discutirão a proposta.

"Apelamos à comunidade internacional, não apenas para a retirada dar armas químicas, que foram a ferramenta para o crime, mas para responsabilizar aqueles que cometeram o crime perante o Tribunal Penal Internacional", afirmou Idris. Ele acrescentou que o Exército Livre Sírio "rejeita categoricamente a iniciativa russa" e a considera aquém das expectativas dos combatentes rebeldes.

Os Estados Unidos acusam o governo de Assad de ter realizado o ataque de agosto que, segundo o governo de Barack Obama, matou 1.429 pessoas. Outras estimativas indicam um número menor de vítimas.

Assad nega ter responsabilidade pelo que ocorreu e acusa o governo Obama de espalhar mentiras e não apresentar provas para suas acusações. A proposta russa conseguiu, pelo menos por enquanto, evitar a ameaça de uma ação militar norte-americana contra a Síria. Muitos rebeldes esperavam que a realização de ataques contra as forças de Assad seria favorável a eles.

O vice-primeiro-ministro sírio, Qadri Jamil, disse nesta quinta-feira que a proposta russa só vai dar certo se os Estados Unidos e seus aliados prometerem não atacar a Síria no futuro.

"Nós queremos a promessa de que nem os Estados Unidos nem qualquer outro país serão agressivos contra a Síria", disse Jamil à Associated Press, em Damasco, nem explicar o que quis dizer. A declaração foi feita quando ele respondia uma pergunta sobre suas expectativas em relação à reunião desta quinta-feira entre Kerry e Lavrov.

Kerry e um grupo de especialistas norte-americanos farão uma reunião de pelo menos dois dias com representantes russos em Genebra. Eles esperam chegar a um acordo sobre como o estoque de armas químicas e materiais precursores - de cerca de 1.000 toneladas - pode ser listado, isolado e colocado sob controle internacional numa zona de guerra e, posteriormente, destruído.

Fonte: Associated Press.

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Uma base americana no Nordeste do Afeganistão foi atacada por insurgentes talibãs. A ação terminou com a morte dos três terroristas.

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Segundo um porta voz da força internacionai da Otan no Afeganistão, não houve vítimas da missão estrangeira. Os criminosos usavam uniformes da polícia afegã para enganar as tropas internacionais e conseguir se aproximar dos alvos.

A tática é utilizada com frequência. Os rebeldes incendiaram caminhões de abastecimento da Otan e trocaram tiros com as forças de segurança norte-americanas.

 

 

 

 

 

 

 

O regime sírio acusou os rebeldes de terem disparado contra inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira. O grupo se dirigia para o local onde teria ocorrido com ataque com armas químicas, nas proximidades de Damasco, onde iniciaria uma investigação.

"Membros do grupo da ONU...foram alvo de grupos terroristas armados ao entrarem na área de Moadamiyet al-Sham", a sudoeste de Damasco, informou a televisão estatal síria.

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O governo dos Estado Unidos está cada vez mais convencido de que o regime sírio está por trás do suposto ataque com armas químicas, ocorrido na quarta-feira, e estuda uma ação militar contra o país, disse um funcionário do governo norte-americano, em condição de anonimato, nesta segunda-feira.

"Há fortes sinais indicando o uso de armas químicas" pelo regime sírio, disse a fonte aos jornalistas que viajam com o secretário de Defesa Chuck Hagel.

O senador republicano Bob Corker, que integra o Comitê de Relações Externas do Senado, quer um ataque aéreo "cirúrgico" contra a Síria em resposta ao suposto uso de armas químicas pelo governo.

Corker disse à rede NBC nesta segunda-feira que "eu acho que ações (militares) vão ocorrer" em resposta ao suposto uso de um gás tóxico contra civis.

O senador afirmou que o governo Barack Obama "considera que não há dúvidas de que agentes químicos foram usados" e disse que vai tentar reunir os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para apoiar a resposta militar.

Ele acrescentou que "acho que pode ser cirúrgico, deve ser proporcional, deve dar uma resposta ao que aconteceu".

Já o secretário de Defesa Chuck Hagel disse que o governo Obama ainda analista as informações de inteligência sobre o caso e "vai obter os fatos" antes de agir.

Hagel disse aos jornalistas, após uma reunião nesta segunda-feira com seu homólogo indonésio que "se qualquer ação for tomada" pelos Estados Unidos, ela será realizada em acordo com os parceiros internacionais.

Segundo ele, os Estados Unidos estão "analisando todas as opções", mas recusou-se a discutir qualquer uma delas. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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Rebeldes afirmaram nesta quinta-feira (8) que realizaram uma investida a tiros contra o comboio que transportava o presidente sírio, Bashar Al-Assad, até uma mesquita da capital Damasco. Lá, o presidente participou do Eid al-Fitr, que marca o final do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos.

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A informação do atentado contra Al Assad foi confirmada pela TV Al Arabia, mas a TV estatal síria divulgou imagens onde o presidente participa normalmente das comemorações do Eid al-Fitr. O ministro da informação da Síria, Omran Zubi, definiu a informação como "uma projeção dos sonhos de 'certos' meios de comunicação e dos governos quem estão por trás deles".

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