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Autoridades do Iêmen e combatentes anti-rebeldes afirmaram que uma bomba presa a um carro explodiu em uma base militar e matou 15 combatentes e feriu mais de 20. Os oficiais disseram que a bomba foi deixada por rebeldes xiitas conhecidos como houthi, antes deles terem sido expulsos da base militar.

A explosão aconteceu ontem, no mesmo dia em que as forças pró-governo retomaram a região, a última base militar no sul do país. Os militares falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar com jornalistas. Fonte: Associated Press.

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Autoridades da segurança do Iraque disseram que as forças do governo e milícias xiitas recuperaram a cidade de Hussiba que foi perdida para militantes do Estado Islâmico ontem, após uma batalha iniciada neste sábado. De acordo com o coronel da polícia do Iraque, Aziz al-Shihawi, as forças aliadas do Iraque mataram vários militantes antes de retirá-los da cidade, que fica cerca de sete quilômetros ao oeste de Ramadi, sob o controle do Estado Islâmico.

Bagdá diz que os preparativos estão sendo feitos para lançar uma ofensiva de ampla escala na província de Anbar, em direção à capital Ramadi, envolvendo as milícias xiitas apoiadas pelo Iraque, que desempenharam um importante papel na defesa do país contra o Estado Islâmico.

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A presença das milícias pode, entretanto, provocar tensão sectária na província sunita, que é crítica ao apoio do governo aos xiitas. Ramadi foi tomada pelo Estado Islâmico na semana passada e está a apenas 100 quilômetros da capital do Iraque, Bagdá.

Uma série de ataques a bomba contra bairros xiitas na capital do Iraque, Bagdá, e cidades vizinhas deixou pelo menos 18 mortos neste sábado, segundo autoridades locais. O maior atentado ocorreu quando uma motocicleta carregada com explosivos atingiu uma galeria de lojas no distrito de Sadr City, matando nove pessoas e deixando outros 25 feridos.

Mais cedo, uma bomba explodiu em uma feira em uma vila perto da cidade de Iskandariyah, matando quatro pessoas e ferindo 14. Outra bomba explodiu em um mercado na vila xiita de Sabaa al-Bour, deixando cinco mortos e 14 feridos.

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O Iraque registra ataques a bomba quase diariamente, que visam principalmente bairros xiitas e as forças de segurança. A maioria desses atentados é promovida pelo grupo sunita extremista Estado Islâmico, que controla boa parte do território no norte e oeste do país. Fonte: Associated Press.

Um carro-bomba explodiu nesta terça-feira numa movimentada área xiita no leste de Bagdá, matando pelo menos 11 pessoas, disseram autoridades. Trata-se do mais recente ataque na capital iraquiana no momento em que o governo xiita luta para expulsar militantes sunitas do grupo Estado Islâmico das regiões oeste e norte do país.

O carro cheio de explosivos foi detonado no horário de pico da manhã na principal área comercial do bairro de Nova Bagdá. O veículo estava estacionado perto de feiras de vegetais e de animais realizadas a céu aberto e de um escritório da polícia de tráfego, disse um policial. O ataque também deixou 31 feridos, afirmou a fonte. Um funcionário da área médica confirmou o número de vítimas. As duas fontes falaram em condição de anonimato, porque não estão autorizadas a falar com meios de comunicação.

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O ataque desta terça-feira aconteceu um dia depois de uma onda de investidas em regiões xiitas de várias cidades, incluindo Bagdá, que deixou 58 mortos. Dentre as vítimas estavam 15 fiéis que morreram durante um ataque suicida a uma mesquita xiita no mesmo bairro de Nova Bagdá onde o carro-bomba explodiu nesta terça-feira.

Em comunicados publicados na internet, o grupo Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque à mesquita na segunda-feira e ao bairro xiita de Utaifiya, também na capital, onde dois carros-bomba destruíram uma área comercial próxima a um restaurante lotado e mataram pelo menos 15 pessoas.

Em dois tuítes separados, o grupo assumiu a autoria das explosões de carros na reverenciada cidade xiita de Kerbala e na cidade de Hillah, ao sul de Bagdá, que juntas deixaram 23 mortos no mesmo dia.

A autenticidade das declarações e dos tuítes não pôde ser verificada de forma independente, mas foram postados num site militante e em contas do Twitter geralmente usados pelo grupo militante. Nenhum grupo havia ainda assumido a autoria dos ataques desta terça-feira. Fonte: Associated Press.

Autoridades da área da saúde e de segurança informaram que dois carros-bomba explodiram em bairros xiitas de Bagdá, matando 51 pessoas. A polícia disse que o primeiro ataque, realizado na noite desta quarta-feira (horário local) foi a explosão de dois carros-bomba numa área comercial de Sadr City, bairro xiita a leste da capital, que matou 31 pessoas e deixou 34 feridos.

Mais tarde, um carro-bomba que estava estacionado explodiu nas proximidades de Ur, também um bairro predominantemente xiita, e matou 11 pessoas.

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As fontes da área da saúde confirmaram o número de mortos e, assim como os policiais, falaram em condição de anonimato. A violência na capital iraquiana tem aumentado desde que militantes sunitas, liderados pelo grupo Estado Islâmico (anteriormente conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante) tomaram grandes áreas do norte e do oeste do país, incluindo a cidade de Mosul, e ameaçando invadir Bagdá. Fonte: Associated Press.

Conflitos entre as tropas do governo do Iêmen e rebeldes xiitas mataram sete pessoas no norte do país nesta sexta-feira (28) informaram oficiais de segurança e militares do Iêmen. Segundo as autoridades, os embates mataram dois soldados e cinco rebeldes. O confronto começou quando homens armados do grupo rebelde xiita Hawthi atacaram um posto de controle militar na província de al-Jawf, no norte do país.

Os soldados prenderam 11 suspeitos, inclusive três feridos. Os oficiais falaram em condição de anonimato pois não estavam autorizados a conversar com repórteres. Os confrontos ocorrem dois dias após a aprovação unânime pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) de sanções contra indivíduos e organizações que ameacem a paz, segurança e estabilidade do país.

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O Iêmen tem enfrentado dificuldades na transição para a democracia desde que os protestos da Primavera Árabe em 2011 levaram à deposição do presidente Ali Abdullah Saleh. Fonte: Associated Press.

Um carro bomba atingiu um ônibus que transportava peregrinos xiitas em uma região complicada ao oeste do Paquistão matando ao menos 20 pessoas e ferindo outras 30, informou a polícia. O grupo retornava de uma viagem ao Irã.

O policial Mohammad Aslam contou que um carro carregado de explosivos e estacionado às margens de uma rodovia explodiu no momento em que o comboio passava na região de Dren Garh, distrito de Mastung.

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Dren Garh fica a cerca de 60 quilômetros ao oeste de Quetta, capital da província do Baluquistão, berço da insurgência de nacionalistas étnicos que pedem mais autonomia. Militantes islâmicos, muitos dos quais consideram os xiitas heréticos, também operam na região. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 11 explosões foram registradas em áreas predominantemente xiitas da capital iraquiana e proximidades, neste domingo (8), deixando pelo menos 39 mortos em mercados, bairros comerciais e oficinas de automóveis.

Os ataques fazem parte de uma onda de violência que se espalha pelo Iraque desde uma violenta repressão a um acampamento de protestos sunita, em abril. De lá para cá, o derramamento de sangue atingiu níveis que não eram vistos no país desde o período entre 2006 e 2007.

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Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelos ataques, mas grupos insurgentes costumam atacar civis em cafés e áreas públicas de bairros xiitas, numa tentativa de prejudicar a confiança no governo, liderado também por xiitas elevar a já altas tensões sectária no país.

O ataque mais violento aconteceu no bairro de Baiyaa, onde um carro-bomba explodiu no interior de uma oficina, matando sete pessoas e deixando 14 feridas, informou a política. A explosão de outro carro-bomba, que estava numa rua comercial do centro de Bagdá, matou outras quatro pessoas. Seis pessoas morrerem e 22 ficaram feridas no bairro de Ghadeer quando outro veículo explodiu nas proximidades de um escritório fiscal do governo.

Saad Maan Ibrahim, porta-voz do Ministério do Interior, disse que os ataques de hoje têm a marca do braço da Al-Qaeda no Iraque. "Terroristas da Al-Qaeda têm atacado alvos fáceis porque não são capazes de confrontar as forças de segurança", declarou Ibrahim. "Eles querem enviar a mensagem de que ainda são fortes." Pelo menos 127 pessoas morreram em ataques no Iraque somente neste mês, segundo contagem da Associated Press. Fonte: Associated Press.

Uma série de carros-bomba explodiu nesta terça-feira (17) na capital do Iraque, matando 33 pessoas. Aparentemente, os ataques foram realizados por insurgentes radicais sunitas com o objetivo de prejudicar a confiança no governo, liderado pelos xiitas.

Líderes sunitas disseram que em Basra, que é dominada por xiitas, atiradores não identificados mataram 17 sunitas nas últimas duas semanas, após ameaças de retaliação contra ataques contra xiitas em outras partes do Iraque.

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Durante os conflitos sectários entre 2004 e 2008, sunitas em Basra eram alvo frequente de ataques. Os crimes na cidade portuária do sul do país devem elevar os temores de que o Iraque pode cair num ciclo de violência que deixou milhares de mortos.

Ações coordenadas de explosões de carros-bomba assumidas ou supostamente realizadas pelo braço local da Al-Qaeda deixaram centenas de civis xiitas mortos desde abril em mesquitas, mercados e em outros locais.

Abdul-Karim al-Khazrachi, que chefia uma organização sunita que supervisiona locais sagrados na cidade, disse em comunicado emitido na noite de segunda-feira que a seita decidiu fechar suas mesquitas em razão da "grave deterioração da segurança e da continuidade dos assassinatos sectários".

Khazrachi disse à Associated Press, por meio de entrevista telefônica de Bagdá, que os assassinatos foram precedidos por ameaças, cartas com balas de revólver em envelopes e mensagens de texto, que prometiam uma vingança pelos ataques insurgentes contra xiitas em todo o Iraque. As cartas exigiam que os sunitas deixassem a província.

Bagdá

Na capital iraquiana, uma explosão aconteceu no subúrbio de Husseiniya no final de semana, matando cinco pessoas e ferindo 14. Pouco antes do pôr-do-sol outra bomba explodiu nas proximidades de uma casa de sucos no centro de Bagdá, matando três e ferindo 21.

Outras duas pessoas morreram após a explosão de um carro-bomba perto de um restaurante, também no centro. No oeste da capital, a detonação de duas bombas matou seis pessoas e 20 ficaram feridas. Outras duas explosões numa rua comercial no sudeste da capital mataram duas pessoas e 77 ficaram feridas.

Em Faluja, forças de segurança impediram um ataque a uma delegacia de polícia, matando quatro dos invasores. Dois policiais também foram mortos.

Em Mosul, ao norte, homens armados pararam um micro-ônibus que levava soldados para sua base. Seis foram mortos com tiros na cabeça, informou a polícia. Fonte: Associated Press.

Uma onda de explosões ocorreu em várias cidades de maioria xiita ao sul de Bagdá e deixou pelo menos 28 mortos, após terminar o período de jejum deste domingo (14), que faz parte da tradição muçulmana durante o mês sagrado de Ramadã.

As mortes seguem-se a uma série de atentados a bomba e assassinatos, os quais causam preocupações de que as lutas sectárias estejam sendo retomadas no país. Também no norte, uma série de tiros e bombas mataram seis pessoas.

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Os insurgentes tem causado uma série de ataques há meses, a pior onda de violência em cinco anos. O ritmo dos atentados aumentou desde o início do mês sagrado muçulmano de Ramadã, na quarta-feira (10), com incidentes diários em um período de caridade e reflexões de paz. A violência atual no Iraque é a pior desde 2008 e já deixou mais de 2,7 mil pessoas mortas desde o começo de abril.

As explosões deste domingo ocorreram antes do jantar que marca o fim do jejum de um dia, cerimônia do Ramadã. Pelo menos oito pessoas foram mortas e 15 ficaram feridas na cidade portuária de Basra, ao sudoeste, por um carro-bomba e outras explosões que se seguiram próximo a um escritório político xiita, disseram dois policiais. Basra é o maior polo da indústria de petróleo do Iraque, a 550 quilômetros ao sudoeste de Bagdá.

Outro carro-bomba explodiu entre lojas e restaurantes em Kut, 160 quilômetros ao sudoeste de Bagdá. Segundo o vice-governador da província, Haidar Mohammed Jassim, cinco pessoas morreram e 35 foram feridas.

A polícia informou que outras explosões de carro-bomba deixaram quatro mortos em uma rua comercial na cidade sagrada xiita de Karbala, cinco próximas a uma feira livre em Nasiriyah e sei próximas a mesquita xiita de Mysayyib, além de 60 feridos no total.

No começo do dia, a policia informou que um homem armado matou dois soldados em um posto de segurança em Mosul, a 360 quilômetros ao noroeste de Bagdá. Horas depois, uma bomba plantada na rua matou um membro do conselho municipal e seu filho em cidade próxima a Mosul. Um atirador em outra área, ao sul de Mosul, atirou contra pontos de checagem matando dois policiais.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques. Mas extremistas sunitas, incluindo o braço iraquiano do Al-Qaeda, costumam estar relacionados a ataques contra xiitas, servidores e forças de segurança, em seu esforço para minar o governo xiita.

Um porta-voz do primeiro-ministro do Iraque disse que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que está prestes a sair do governo, pretende visitar o Iraque no final desta semana. Será sua segunda visita ao Iraque. O governo xiita do Iraque fortaleceu seus laços com Teerã desde que Saddam Hussein foi deposto em 2003.

Fonte: Associated Press.

Uma bomba explodiu em meio a fiéis sunitas que deixavam um templo a oeste de Bagdá, em um dos dois ataques que resultaram em sete mortes no Iraque, nesta sexta-feira. Policiais disseram que a bomba que foi deixada hoje ao lado da mesquita de Omar matou quatro pessoas e feriu outras 11.

Policiais disseram que dois carros com homens armados atacaram um posto de segurança na cidade de Faluja, matando três policiais e deixando dois feridos. Faluja é um antigo reduto da Al-Qaeda e fica 65 quilômetros a oeste de Bagdá. Profissionais de saúde confirmaram as mortes, mas pediram anonimato por não serem autorizados a falar com a mídia.

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Forças de segurança iraquianas se esforçam para conter o maior ciclo de violência no país desde que os soldados norte-americanos deixaram o Iraque, em 2011. Mais de 30 templos sunitas foram atingidos nos últimos dois meses e mais de cem fiéis foram mortos. O Iraque registra também ataques a áreas xiitas, forças de segurança e outros alvos.

A onda de ataques provocou temores de que o país poderia entrar na espiral que leve o Iraque à beira de uma guerra civil, como aconteceu entre 2006-2007. A tensão decorrente de meses de protestos contra o governo xiita, liderados pela minoria sunita - que se sente marginalizada -, aumentou consideravelmente no mês passado, após a repressão por parte de forças de segurança contra um acampamento de militantes sunitas.

Em uma manifestação em favor da unidade nacional, xiitas e sunitas se uniram, hoje, para orar em um templo xiita na cidade de Bagdá, em meio a fortes medidas de segurança.

O clérigo sunita Khalid al-Mulla pede ao governo e à população do Iraque que parem com o derramamento de sangue e unam-se contra "os terroristas que querem matar seus filhos em nome do Islã".

Militantes sunitas, incluindo a Al-Qaeda, costumam atacar templos xiitas e forças de segurança do governo, mas os ataques a templos sunitas elevaram os temores de que as atividades de milícias xiitas tenham aumentado. As informações são da Associated Press.

A explosão de cinco bombas e confrontos entre soldados e homens armados mataram oito pessoas nesta terça-feira no Iraque, informaram autoridades. A violência no país já matou mais de 370 pessoas neste mês.

Em Tarmiyah, ao norte de Bagdá, confrontos entre soldados iraquianos e homens armados, além de um ataque suicida, mataram três soldados e feriram pelo menos sete, disseram funcionários de segurança e da área médica.

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Dois carros-bomba explodiram em Tuz Khurmatu, área xiita de Turkmen, ao norte da província de Salaheddin, matando três pessoas, ferindo 44 e provocando pesados danos em dez casas.

Duas bombas colocadas à margem de vias foram detonadas num mercado de ovelhas na cidade de Kirkuk, norte do país, matando duas pessoas e ferindo 25. A explosão também matou várias ovelhas.

Tuz Khurmatu e Kirkuk fazem parte de uma faixa de território que a região autônoma curda iraquiana quer incorporar, apesar das fortes objeções do governo federal, uma disputa que diplomatas de funcionários do governo afiram ser uma grande ameaça à estabilidade do país no longo prazo.

Os ataques desta terça-feira acontecem um dias depois de mais de 60 pessoas terem sido mortas em todo o Iraque. O país tem sido atingido por uma onda de violência que já deixou 374 mortos somente neste mês, segundo contagem feita pelas autoridades.

O primeiro-ministro Nouri al-Maliki anunciou planos para uma revisão da estratégia de segurança do país. Ele declarou que a questão será discutida durante uma reunião de gabinete nesta terça-feira. As informações são da Dow Jones.

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Em dois dias consecutivos de confrontos e ataques, mais de 100 pessoas morreram e cerca de 240 ficaram feridas no Iraque. Os tumultos entre as forças de segurança e os manifestantes se multiplicam pelo país desde dezembro do ano passado, nas províncias de maioria sunita.

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A população do norte do Iraque exige a demissão do primeiro-ministro Nouri al Maliki, que é xiita. A reportagem da AFP traz mais detalhes sobre os ataques no país.

Manifestantes xiitas tomaram as ruas da capital do Iraque neste sábado (12) para demonstrar apoio ao governo do primeiro-ministro do país, Nouri Al-Maliki, que tem enfrentado protestos em províncias sunitas, em um sinal de crescentes tensões na região. Sob forte segurança, cerca de duas mil pessoas fizeram parte da manifestação de apoio em Bagdá, segurando fotos do premiê.

Eles rejeitam o pedido dos sunitas de abolir uma rígida lei anti terrorismo e outra medida que proíbe ex-membros do extinto partido Baath, que dirigia o Iraque, de terem cargos no governo.

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Alguns dos manifestantes levantaram cartazes que diziam que o objetivo dos protestos sunitas é dividir o Iraque. Membros da minoria sunita do país têm realizado grandes protestos nas últimas três semanas contra o que chamam de discriminação do governo xiita do país. As informações são da Associated Press.

Um veículo carregado de explosivos atingiu neste domingo (30) um ônibus que transportava peregrinos muçulmanos xiitas no sul do Paquistão, matando 19 pessoas e ferindo outras 25, segundo um funcionário do governo e testemunhas. Mais cedo, 21 policiais que supostamente haviam sido sequestrados pelo Taleban foram encontrados mortos na região tribal do noroeste do país, de acordo com autoridades.

O Paquistão tem visto no último ano um aumento dos ataques de muçulmanos sunitas radicais contra os xiitas, que eles consideram hereges. A violência tem sido particularmente evidente na província do Baluquistão, onde ocorreu o ataque mais recente.

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A explosão destruiu completamente o ônibus atingido e causou danos a outro ônibus que também levava xiitas. Uma testemunha disse à Geo TV, do Paquistão, que o primeiro ônibus levava mais de 40 peregrinos para o Irã, um país de maioria xiita que atrai vários turistas religiosos. Uma segunda testemunha disse que o terrorista dirigia uma picape e parou em frente ao ônibus, que atingiu o veículo. Logo em seguida, ocorreu uma grande explosão.

Os xiitas representam cerca de 15% da população do Paquistão. Eles estão espalhados pelo país, mas a província de Baluquistão concentra maior comunidade, formada principalmente por membros da etnia Hazara.

Extremistas sunitas realizam ataques contra xiitas há muito tempo, mas a violência se intensificou nos últimos anos, principalmente por causa do grupo radical Laskar-e-Jangvhi, alinhado a militantes do Taleban na região. Somente este ano, mais de 300 xiitas foram mortos no país, segundo a Human Rights Watch.

Os 21 policiais mortos foram encontrados na madrugada deste domingo na área de Jabai, em Peshawar, depois que um policial conseguiu escapar e avisar autoridades. Outro policial ficou gravemente ferido.

Os 23 policiais desapareceram na quinta-feira, quando militantes armados com lança-foguetes e armas automáticas atacaram dois postos de controle em Peshawar. Outros dois policiais foram mortos nos ataques.

Segundo uma autoridade local, os militantes enfileiraram os policiais em um campo de críquete no sábado à noite e os executaram.

Ainda no domingo, dois soldados do exército paquistanês foram mortos na explosão de uma bomba na beira de uma estrada na área tribal de Waziristão do Norte, o principal santuário para militantes do Taleban e da Al-Qaeda no país. As informações são da Associated Press.

Um comandante do Hezbollah e vários outros combatentes do grupo libanês foram mortos na Síria, disse nesta terça-feira um oficial de segurança do Líbano. A organização muçulmana xiita libanesa é aliada do governo do presidente sírio Bashar Assad e há tempos a oposição síria a acusa de ajudar o regime a reprimir a revolta, o que o Hezbollah nega. O corpo do comandante do Hezbollah, Ali Hussein Nassif, foi levado para o Líbano através do posto de fronteira de Masnaa, disse o oficial, que falou em condição de anonimato. Não está claro se Nassif estava lutando ao lado do Exército sírio.

O jornal al-Intiqad, do Hezbollah e publicado no Líbano, também noticiou a morte de Ali Hussein Nassif, conhecido pelo codinome de "Abu Abbas". Segundo a matéria, citada em outra reportagem do jornal libanês An-Nahar, "Abu Abbas" foi morto "cumprindo seus deveres na jihad (guerra sagrada)". Não foi informado onde "Abu Abbas" foi morto e nem sob quais circunstâncias.

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A TV do Hezbollah transmitiu os funerais de pelo menos dois combatentes do Hezbollah que, afirma a emissora, morreram enquanto cumpriam seu "dever jihadista".

A queda de Assad deixaria o Hezbollah ainda mais isolado na região, com o apoio apenas do seu principal aliado, o Irã. O governo de Assad, em grande parte, é formado por islâmicos alauitas, uma dissidência xiita, enquanto quase toda a oposição síria é formada por muçulmanos sunitas. Os xiitas e alauitas são minorias religiosas tanto no Líbano quanto na Síria.

As informações são da Associated Press.

Um carro-bomba explodiu no meio de um mercado paquistanês nesta segunda-feira, matando 12 muçulmanos xiitas. Outras 45 pessoas ficaram feridas no ataque ocorrido na cidade de Parachinar, próxima à fronteira com o Afeganistão.

Esse é o mais recente caso da violência sectária que está abalando o país. O Paquistão é dominado por sunitas, mas também é lar de grande número de xiitas, um ramo separado do Islã. Apesar dos dois grupos geralmente coexistirem pacificamente, extremistas sunitas atacam xiitas pois não os consideram muçulmanos verdadeiros.

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Muitos dos ataques recentes são atribuídos ao grupo militante Lashkar-e-Jhangvi, aliado da Al-Qaeda e do Taleban. As informações são da Associated Press.

Um atentado a bomba desfechado por um suicida contra uma procissão funeral de um xeque xiita em Baquba, ao norte de Bagdá, deixou 15 mortos e cerca de 40 feridos nesta segunda-feira, disseram funcionários da saúde e da segurança do Iraque. O diretor da agência de saúde da província de Diyala, Faris al-Azzawi, disse que o homem-bomba vestia um cinto de explosivos, que detonou quando os xiitas se reuniram para a procissão em Baquba.

O médico Ahmed Ibrahim, do Hospital Geral de Baquba, disse que foram recebidos 15 corpos e 40 pessoas feridas. O ataque em Baquba ocorreu apenas dois dias após 32 pessoas serem mortas por dois carros-bomba que atingiram peregrinos xiitas em Bagdá. A violência no Iraque diminuiu após atingir o auge em 2006 e 2007, mas os ataques a bomba permanecem comuns, especialmente na capital Bagdá. Em maio, segundo o governo, 132 iraquianos foram mortos em atentados no país.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Uma série de explosões de carros-bomba, cujo alvo eram peregrinos xiitas, foi registrada nesta quarta-feira em várias cidades do Iraque, matando pelo menos 65 pessoas e deixando mais de 200 feridas. Trata-se de um dos piores ataques desde a saída das tropas norte-americanas do país.

A violência é um lembrete sobre as tensões políticas que podem levar a uma nova rodada de conflitos sectários, que anos atrás deixaram o Iraque à beira de uma guerra civil. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas eles apresentam características de ações realizadas por insurgentes sunitas que atacam xiitas.

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As explosões desta quarta-feira representam o terceiro ataque nesta semana contra participantes da peregrinação anual durante a qual centenas de milhares de xiitas seguem para Bagdá para celebrar o imã Moussa al-Kadhim, morto no século 8, e que está enterrado num templo no bairro de Kazimiyah, norte da capital.

A maioria das 16 explosões registradas no país teve como alvo peregrinos xiitas, mas dois foram contra escritório de partidos políticos ligados à minoria curda.

As autoridades já haviam intensificado a segurança antes do início da peregrinação, com o bloqueio das principais áreas sunitas de Azamiyah, onde fica a mesquita de dois domos onde o imã teria sido enterrado.

O nível de violência caiu dramaticamente no Iraque desde que atingiu o ápice, entre 2006 e 2007, quando ataques de insurgentes sunitas, retaliados por xiitas tiveram início após a invasão que derrubou Saddam Hussein.

Mas as divisões políticas se aprofundaram, paralisando o país desde que os norte-americanos retiraram suas tropas, em meados de dezembro.

O primeiro-ministro xiita Nouri al-Maliki é acusado de monopolizar o poder e as tensões aumentaram depois que o vice-presidente Tariq al-Hashemi - o sunita que ocupava o mais alto cargo no governo - foi acusado de comandar esquadrões da morte. O governo iniciou seu julgamento à revelia, já que Al-Hashemi está fora do país, o que deu início a suposições de que as acusações são parte de uma vingança do governo, liderado por xiitas.

O porta-voz do comando militar de Bagdá, coronel Dhia al-Wakeel, disse que os ataques tiveram como objetivo provocar a retomada da violência sectária, "mas os iraquianos têm plena ciência da agenda terrorista e não cairão num conflito sectário". As informações são da Associated Press.

Dois ataques separados no Iraque deixaram cinco mortos nesta quarta-feira, incluídos três libaneses, que eram peregrinos xiitas que visitariam um santuário, informaram as autoridades locais. Um ônibus que transportava os xiitas libaneses foi atingido por uma bomba na rodovia perto da cidade de Ramadi, 115 quilômetros ao oeste de Bagdá. Três pessoas foram mortas e sete feridas na explosão. O ônibus com os libaneses atravessou a Síria, o oeste iraquiano e rumava para os santuários xiitas no centro-sul do Iraque.

Algumas horas mais cedo, atiradores abriram fogo contra um ônibus que transportava trabalhadores que estavam a caminho de uma construção perto da cidade de Baqouba, matando dois homens e ferindo sete, de acordo com policiais da província de Diyala. Baqouba é um ex-centro dos insurgentes sunitas iraquianos, localizada 60 quilômetros ao nordeste da capital do Iraque. Médicos locais confirmaram as baixas.

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A violência ocorre no momento em que Bagdá sedia as discussões entre diplomatas das seis potências e o Irã a respeito do programa nuclear da república islâmica.

As informações são da Associated Press.

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