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A primeira edição do Celebra Paulista, que aconteceu na última quarta-feira (1°), reuniu cerca de sete mil pessoas na orla do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento recebeu artistas locais e nomes consagrados da música gospel.

A atração principal do evento foi o Coral Kemuel, destaque no meio gospel e um dos principais grupos vocais no cenário nacional atualmente. Comandado pelo pastor David Marx, o grupo trouxe o seu repertório e as canções mais conhecidas da música cristã.

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O evento recebeu também o cantor Ricardo Sorriso, da Igreja do Nazareno do Janga e da Banda Som do Amor, da Igreja do Amor. A pregação foi realizada pelo pastor Felipe Simões, da Igreja do Amor.

O estacionamento do Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, recebe, neste fim de semana, a 'Gospel Fashion Day na Estrada'. A feira, que foca na moda gospel, começa nesta sexta-feira (8) e segue até o domingo (10), das 11h às 21h. 

De acordo com a organização, a estrutura conta com mais de 40 lojas especializadas no segmento cristão que estarão com produtos e serviços com até 50% de desconto. Neste ano, o Sebrae apoia o projeto que já tem outras duas edições agendadas para novembro: no Clube Caiadores, em Barreiros, nos dias 16 e 17, e no Vitória Park Shopping, em Vitória de Santo Antão, nos dias 29 e 30.

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“A parceria com o Sebrae é muito importante pois, desde a primeira edição, mais do que oportunidades de vendas, procuramos oferecer ao nosso lojista, muitos deles inicialmente apenas virtual, apoio empresarial com dicas e palestras. É muito gratificante ver o crescimento de alguns após a participação no Gospel, e a confiança de outros que estão participando pela primeira vez”, disse Vivian Oliveira, consultora de imagem e estilo, que está à frente do evento.

Além da comercialização dos produtos, está prevista a realização de um desfile com as marcas e pocket shows. Nesta sexta-feira quem se apresenta é o Trio Triad, no sábado (9) Mayra Carvalho e no domingo (10) será a vez de Flávia Cristine. "Nosso intuito é levar não só a moda e a beleza, mas, também queremos levar a fé, com louvor e adoração", comentou Vivian.

*Da assessoria

A Suprema Corte do Paquistão acatou um recurso e absolveu a cristã Asia Bibi, condenada à morte por blasfêmia em 2010 e cujo caso provocou indignação no exterior e violência no país. "Foi absolvida de todas as acusações", declarou o juiz Saqib Nisar ao ler o veredicto na Suprema Corte.

Bibi, que está presa em uma penitenciária de Multan, será libertada imediatamente, completou o magistrado. Ela parecia em estado de choque ao receber a notícia de seu advogado.

"Eu não acredito no que estou ouvindo. Eu vou sair agora? Eles realmente vão permitir que eu saia agora?", perguntou Bibi por telefone à AFP ainda na prisão. "Eu não sei o que dizer, estou muito feliz. Eu não consigo acreditar".

O veredito pode motivar a fúria de grupos religiosos fundamentalistas, que pediam a execução de Bibi. Nas últimas semanas, muçulmanos extremistas ameaçaram os juízes que analisavam o caso na hipótese uma decisão favorável à acusada.

As autoridades estabeleceram medidas de segurança em Islamabad nesta quarta-feira, com barreiras próximas aos bairros de residência dos magistrados e da comunidade diplomática. A equipe de defesa de Asia Bibi celebrou a decisão da justiça.

"O veredito mostra que os pobres, as minorias e os segmentos inferiores da sociedade podem obter justiça neste país, apesar de suas falhas", disse à AFP Saif-ul-Mulook, advogado de Bibi.

Asia Bibi, mãe de cinco filhos, foi condenada à pena de morte após uma disputa com uma muçulmana sobre um vaso de água. O caso teve repercussão internacional e chamou a atenção dos papas Bento XVI e Francisco. Em 2015, uma das filhas de Asia Bibi se reuniu com o atual pontífice.

A história desta cristã de origem modesta divide profundamente a opinião pública paquistanesa. A blasfêmia é uma questão extremamente sensível no Paquistão, um país muito conservador no qual o islamismo é religião de Estado. A lei prevê a possibilidade de pena de morte para pessoas consideradas culpadas de ofensa ao islã.

Um relatório da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional afirma que quase 40 pessoas foram condenadas à morte ou cumprem pena de prisão perpétua por blasfêmia no país.

- "Não pode permanecer no Paquistão" -

O ex-governador de Panyab Salman Taseer, que defendeu Bibi, foi assassinado no centro de Islamabad em 2011 por seu próprio segurança, Mumtaz Qadri, que foi executado em 2016.

Os ativistas dos direitos humanos consideram Bibi um símbolo dos problemas da lei que reprime a blasfêmia no Paquistão, muitas vezes utilizadas para solucionar problemas pessoais, de acordo com os críticos. Durante a análise do recurso, no início de outubro, os juízes da Suprema Corte questionaram o fundamento da acusação.

"Não vejo nenhum comentário desagradável sobre o Corão no relatório da investigação", disse o juiz Saqib Nisar, enquanto o magistrado Asif Saeed Khan Khosa citou vários pontos de desrespeito aos procedimentos. Vários extremistas ameaçaram publicamente os três magistrados da apelação em caso de uma absolvição.

"Os muçulmanos paquistaneses tomarão as medidas adequadas ante os juízes... e os conduzirão a um fim horrível", afirmou o Tehreek-e-Labaik Pakistan (TLP), grupo religioso extremista que se tornou um partido político e transformou a punição à blasfêmia em sua razão de ser.

"Os adoradores do Profeta não retrocederão diante de nenhum sacrifício", completou o TLP. Até o momento as autoridades não definiram o que acontecerá exatamente com Asia Bibi.

"Em caso de libertação, Asia não pode permanecer (no Paquistão) com a lei sobre a blasfêmia", afirmou seu marido, Ashiq Masih, à AFP no dia 13 de outubro, quando foi recebido em Londres pela ONG católica Ajuda à Igreja Necessitada.

"Para nós, a vida no Paquistão é muito difícil, não saímos de casa, somos muito prudentes", disse a filha de Asia, Esham.

- Minoria cristã celebra -

A minoria cristã do Paquistão celebrou a absolvição de Asia Bibi e destacou o orgulho da justiça após anos de luta para obter sua libertação.

"A (Suprema) Corte a absolveu, foi feita justiça", afirma o pastor Javed Masih, que lidera uma igreja presbiteriana em um bairro pobre cristão no centro da capital Islamabad.

Horas depois do anúncio do veredicto, a vida prosseguia de modo igual nas ruas miseráveis do bairro. A comunidade cristã de Islamabad pretende organizar orações em homenagem a Asia Bibi.

"Estamos muito felizes que Deus tenha respondido a nossas orações. A Igreja do Paquistão rezava há anos por nossa irmã", disse o pastor. "Pensamos que era inocente e que foi vítima de discriminação religiosa", completou.

O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que teve sua programação divulgada na última quinta-feira (28) e já contestada pela cantora Maria Rita, se envolve agora em mais uma polêmica. A peça de teatro 'Jesus Rainha do Céu', que traz Jesus como uma mulher trans e está prevista para ser encenada no dia 26 de julho, desagradou ao prefeito Izaías Régis (PTB). 

Ele afirmou, em entrevista a uma rádio local, que se mobilizará junto a entidades religiosas da cidade para não ceder o Centro Cultural de Garanhuns, impedindo assim a apresentação da peça. O motivo, de acordo com ele, é que “nós somos uma cidade cristã” e a realização desta peça “é uma coisa que atinge o cristianismo, que atinge as pessoas, que atinge a religião”.

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“Quero o apoio da sociedade e das igrejas para que possamos impedir a peça. A maioria do povo não quer a peça então vamos trabalhar para que ela não aconteça no Centro Cultural", afirmou o prefeito.

Na mesma entrevista, o prefeito afirmou que conversou por telefone com o secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, Marcelino Granja. Segundo o prefeito, o secretário afirmou que se “os moralistas” entrarem na justiça com uma liminar para impedir a peça, o governo conseguiria derrubá-la, como já aconteceu anteriormente em outros lugares por onde a peça passou gerando polêmica. Ainda segundo o prefeito, Marcelino Granja afirmou que se o centro cultural não for cedido, a peça seria realizada mesmo assim. 

“Ele disse que isso é coisa dos moralistas, que não tem nada demais, que a peça cristã, mas eu independentemente de qualquer coisa quero pedir à sociedade, quero pedir também o apoio da Igreja Católica, das igrejas evangélicas, para que nós possamos juntos fazer isso porque o prefeito sozinho não tem autoridade para isso, a única autoridade que eu tenho é fechar o Centro Cultural para que a peça não seja apresentada lá, mas o secretário de Cultura disse que não tinha problema, que apresentava a peça no meio da rua”, afirmou o Izaías.    

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Para além da troca de caixas de chocolates e ovos de Pácoa, a Semana Santa é um momento de reflexão para os cristãos. Nesta época, os religiosaos relembra o sofrimento de Cristo e fazem questão de ressaltar o verdadeiro sentido da comemoração. Na música, o real significado da celebração está presente nas letras e interpretações dos artistas. Confira a lista que o LeiaJá preparou com sucessos cristãos para celebrar a Pácoa:

A Coroa (2004) - Coral Raiz

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Oração pela Família (1990) - Padre Zezinho

Oração de São francisco (1997) - Fagner

 Ressuscita-me (2011)- Aline Barros

Aleluia (2015) - Jotta A

Ressuscitou (2015) - Diante do Trono

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Estamos em 2005, em uma Chácara em Campina Grande, na Paraíba. Suando em bicas, o jovem Wandeberg está há quase duas horas numa sala cheia de missionários evangélicos. Já levou socos no estômago, pontapés e rasteiras. Chacoalharam-lhe a cabeça e esfregaram-na no chão. Ao ouvido, gritam-lhe: "O sangue de cristo tem poder".

"Muitas igrejas evangélicas consideram a homossexualidade uma forma de possessão demoníaca. No desespero de me tornar ‘santo’, me submeti às chamadas Campanhas de Libertação, que são organizadas com o intuito de promover ‘curas’ diversas", lembra Wandeberg Lima, que, por seis anos, viajou de Norte a Sul do país buscando reorientação sexual através de sua religião. Hoje, é o pastor da Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE), uma Igreja fundada para receber pessoas LGBT. 

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"No início, me lembro que acreditava que alguma coisa ia mudar, mas com o passar do tempo, a sensação ao fim das Campanhas de Libertação era de frustração. Eu sentia uma profunda dor, dor na alma, por não conseguir chegar no meu objetivo de deixar de ser gay, na plenitude que eu não conseguia viver", comenta.

Sete orações, sete cânticos da harpa cristã e sete capítulos da Bíblia eram a receita doméstica para a "cura", uma extensão das extenuantes sessões de exorcismo. Diante do insucesso do "tratamento", Wademberg começou a viajar para outros estados do Brasil, em busca de pastores cada vez mais conhecidos por oferecer o serviço de expulsão de demônios. "Com o passar dos anos, eu comecei a questionar os missionários o porquê de não estar dando certo. A resposta era sempre: ‘você não está conseguindo porque não quer’. Mas se eu estava investindo tanto naquilo, por qu eu não queria? Comecei a me questionar se Deus existia mesmo, por que como ele poderia não me atender?", conta.

De acordo com o psicólogo Hugo Felipe Lima (CRP-02/15.365), colaborador do Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco - 2ª Região (CRP-02) e integrante da Comissão Temática de Gênero e Sexualidade do CRP-02, a impossibilidade de reverter a orientação sexual de uma pessoa é um consenso científico. “A psicologia como um todo entende a homossexualidade como uma das formas de vivenciar a sexualidade humana. A heterossexualidade não é um padrão de desejo da raça humana”, explica.

Recentemente, o Conselho publicou uma nota de repúdio à decisão do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho "que libera psicólogas/os para tratar homossexualidade como doença, e apoio à Resolução CFP nº 001/99 do Conselho Federal de Psicologia, que estabelece normas de atuação para profissionais da psicologia em relação à orientação sexual". Hugo Lima completa: "A psicologia brasileira não vai repetir as violências praticadas contra a população LGBT. O Conselho deve garantir a diversidade da existência humana, para que as pessoas possam estar no mundo de maneira segura. Para isso, é necessário empoderar os indivíduos e dar ferramentas para que vivam sua orientação sexual com plenitude". 

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As dúvidas e sucessivas frustrações de Wandemberg, somadas à exclusão das atividades na igreja tradicional, logo converteram-se em tentativas de suicídio. "Pensei em me matar várias vezes nesse período, em cortar os pulsos. Tomei doze comprimidos de uma só vez antes de dormir, com o objetivo de não acordar, porque não conseguia me libertar daquilo que me afastava de Deus”, desabafa. Foi quando a Comunidade Cristã Nova Esperança cruzou seu caminho. “Ouvi falar que havia uma igreja cristã que aceitava pessoas como eu. Sentia falta das dinâmicas, das orações, das obras, da religião como um todo. Fui a Natal, no Rio Grande do Norte, procurar ajuda da pastora Rejane (Neves), que me disse que Jesus me aceitava como eu era”, recorda. 

Empolgado com o que viu em Natal, ele participou da mobilização para trazer a CCNE a Pernambuco. "Começamos uma célula de discussões na Imbiribeira. O grupo foi crescendo e sentimos a necessidade de abrir um templo físico, que se deu no bairro do Cordeiro, em 2010. Três anos depois, me ordenaram pastor", comemora.

Atualmente, além dos templos do Recife e de Natal, a CNNE também está presente nas cidades de Fortaleza-CE, Macau-RN, São Paulo-SP, Cotia-SP, Osasco-SP, Guarulhos-SP, Santo André-SP, Jandira-SP, Franco da Rocha-SP, Limeira-SP, Vitória-ES, Porto Alegre-RS, Pelotas-RS, com um total de 17 Igrejas. 

“Um lugar de recomeço”  

Segundo o presbítero Letônio, a Igreja não faz nenhum tipo de restrição de vestimenta. (Foto: Marília Parente/LeiaJáImagens)

Cadeiras de plástico, cozinha logo atrás do salão principal e terraço de cimento batido. A CCNE passa longe do luxo e do alto poder aquisitivo das grandes igrejas evangélicas. “Pois é, gente, chegou a hora do dízimo. Aquela hora que tem gente que vira pra mim e diz: ‘o pastor só vive viajando, está rica’. Mas a gente não conta com a ajuda de ninguém e precisa das doações pra manter a Igreja de pé”, um dos fiéis pede o dízimo em tom bem-humorado.

De bermuda, barba e brinco na orelha, o presbítero Letônio Martins explica que cada um ajuda como pode. “Não temos patrocínio e a gente faz o que pode para financiar a manutenção e pagar o aluguel do templo”, coloca. Segundo Letônio, todos os membros da igreja, inclusive o pastor Wandemberg, têm outros empregos, não havendo ninguém que seja financiado por ela ou concentre muito poder dentro da instituição.

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De certa forma, a dinâmica desburocratizada permite que o templo seja bastante liberal. Não há, por exemplo, restrição de roupa. “As pessoas são o que são. Quem sou eu para determinar isso? A gente não precisa impor o que elas vão vestir no culto, nem podemos afastar alguém de Deus por causa de uma vestimenta”, acrescenta Letônio. 

Com cultos abertos ao público nas quintas, sábados e domingos, a CCNE inclui na rotina dos fiéis debates de mulheres, onde são aceitas travestis e transexuais, e teologia inclusiva, partindo de uma abordagem histórico-crítica do que a Bíblia fala sobre homossexualidade. "A Bíblia não nos condena. Muito citam Levítico 18:22, que diz ‘com homem não te deitarás como se fosse mulher, abominação é’. Sobre a utilização da palavra abominação, é importante esclarecer que até os anos 50, encontramos termos como 'impureza' nesse trecho. Logo no versículo 19, encontramos que os homens não podem se relacionar sexualmente com mulheres no período menstrual, porque ambos vão estar contaminados pela prática. Contaminação vem de impureza. Se um homem se relacionar com uma mulher menstruada, então, estaria tão condenado quando um homem que se relaciona com outro homem", argumenta o pastor Wandeberg.

Para ele, muito da intolerância de algumas instituições cristãs aos homossexuais decorre da má compreensão do texto bíblico. “As pessoas querem levar as coisas ao pé da letra, sem considerar aspectos histórico-críticos. Então nosso propósito é acolher homossexuais, intersexuais e transexuais e promover o bem estar delas”, conclui. 

Lésbica e egressa de igrejas tradicionais, Andreza encontrou aceitação dos "irmãos" da CCNE. (Foto: Marília Parente/LeiaJáImagens

Com o lema de “um lugar de recomeço”, no dia da visita de nossa reportagem, a Igreja celebrava a vida de sua levita*, Andreza Terci. Em meio ao bolo do aniversário de 38 anos e aos novos amigos, Andreza lembra da época em que acreditava correr risco de morte. “Sempre fui lésbica e muito ligada à religião evangélica, mas a profecia dada a mim na igreja tradicional era uma só: se eu não me ‘curasse’, Deus tiraria algo de mim. Minha vida ou a de minha esposa”, relata.

Assim como o Pastor Wandeberg, Andreza participou, inutilmente, de uma série de Campanhas de Libertação. “Eu já estava disposta a morrer e ser condenada pela minha sexualidade quando, no ápice da minha perturbação, minha esposa comentou comigo que tinha conhecido um lugar que me agradaria. Cheguei à CCNE e me meti logo nas atividades. Me identifiquei muito e fui bem acolhida neste lugar”, comemora. 

Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE) //Serviço 

Endereço: Avenida Caxangá, 124, Madalena, Recife-PE

Funcionamento: Quintas, sábados e domingos

Horário: A depender. 

*Pessoa responsável por entoar cantos de louvor. 

Uma balada diferente está chamando atenção em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. A festa gospel é voltada para o público cristão se divertir sem peso na consciência. A ideia foi do empresário Leandro Fernandes dos Reis, que resolveu investir em um público diferente por conta da saturação de festas sertanejas na sua cidade.

A festa é realizada nas quintas-feiras e não oferece álcool, mas compensa com um open bar de suco, água, refrigerante, geladinho e pirulito. Nesse dia, a ‘Cacto’s Show Bar’ interdita o fumódromo e conta com música gospel, que é apresentada por um cantor e DJs convidados que foquem no estilo. 

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Nos demais dias, a casa toca música sertaneja, como outras boates locais, e também pop e MPB. Aos domingos, há uma programação especial para os jovens entre 12 e 17 anos, das 16h as 22h. Nesse dia, em esquema de 'matinê', também não é vendido álcool na boate.

Serviço

Balada Gospel

Toda quinta-feira

Cacto’s Show Bar

A cristã sudanesa Meriam Ibrahim, cuja sentença de morte por apostasia (abandono da fé) foi revogada, mas que havia sido detida novamente nesta semana, está na embaixada dos Estados Unidos. Segundo seu advogado, ela está na sede da diplomacia norte-americana para sua própria "segurança".

ElShareef Ali Mohammed disse que Ibrahim, de 27 anos, saiu de uma delegacia de polícia de Cartum na noite anterior, onde estava detida juntamente com seus dois filhos e marido, sob acusação de ter forjado documentos de viagem. Ele declarou que ela foi para a embaixada por temer "agressões" tanto de parentes quanto de outras pessoas.

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Um funcionário do governo norte-americano confirmou que Ibrahim está na embaixada e que diplomatas tentam conseguir permissão para que ela saia do Sudão. A fonte falou em condição de anonimato.

Seu marido, Daniel Wani, que tem cidadania norte-americana além de ser cidadão sul-sudanês, disse que as autoridades acusaram sua mulher de forjar os documentos como pretexto para justificar sua detenção "sem um mandado".

"Faz sentido tentarmos viajar até os Estado Unidos com passaportes falsos?", disse ele à Associated Press por telefone. Ele não quis fornecer detalhes sobre o caso. Wani recebeu a cidadania norte-americana quando fugiu para os Estados Unidos, ainda criança, para escapar da guerra civil, mas posteriormente voltou a seu país de origem.

Ibrahim foi detida na terça-feira no aeroporto de Cartum, onde a família se preparava para deixar o país, um dia depois de um tribunal sudanês ter revogado sua sentença de morte e ordenado sua libertação.

Ela foi sentenciada à morte por acusação de apostasia. Filha de um muçulmano, Ibrahim foi criada pela mãe, que é cristã. Ela se casou com o marido, também cristão, numa cerimônia religiosa em 2011. Pela lei, os filhos devem seguir a religião do pai. Como em muitos países muçulmanos, as mulheres muçulmanas no Sudão são proibidas de se casarem com homens de outra religião, embora homens muçulmanos possam se casar com mulheres de outra fé.

O código penal sudanês proíbe muçulmanos de se converterem a outras religiões, crime que pode ser punido com a morte. O tribunal de Cartum também havia sentenciado Ibrahim a 100 chibatadas por ela ter mantido relações sexuais com seu marido.

O advogado disse que a família está na embaixada por medo de ataques. "Em qualquer outro lugar ela pode ser alvo de ataques retaliatórios", disse ele, acrescentando que a embaixada do Sudão do Sul declarou, por escrito, que concedeu a Ibrahim um passaporte e que ele é "autêntico e não falsificado". Fonte: Associated Press.

A sudanesa cristã libertada ontem foi detida nesta terça-feira no aeroporto de Cartum quando tentava sair do país, anunciou uma fonte ligada a Meriam Yahia Ibrahim Ishag.

"A segurança nacional a deteve junto com Daniel", declarou a fonte, referindo-se a Meriam, de 26 anos e a seu marido, Daniel Wani, de nacionalidade americana. Por ora, se desconhece o paradeiro de seus dois filhos, entre eles um recém-nascido.

Meriam Yahia Ibrahim Ishag foi condenada à morte por negar o Islã, mas teve sua liberdade anunciada na segunda-feira.

A condenação de Meriam à forca, em 15 de maio, provocou fortes críticas de vários governos ocidentais e grupos de direitos humanos.

Filha de um muçulmano, ela foi condenada pela lei islâmica que proíbe as conversões, depois de ter se casado com um cristão. O casal já tinha um filho de 20 meses.

Ela também foi condenada a 100 chicotadas por adultério, já que, segundo a interpretação sudanesa da sharia, as uniões entre uma muçulmana e um não-muçulmano são consideradas traição conjugal.

Quando foi condenada, a mulher estava grávida e deu à luz uma menina 12 dias depois do veredicto. Depois do parto, foi levada da cela que dividia com seu primeiro filho e outras mulheres para o hospital da prisão.

Cinco advogados especializados em direitos humanos se encarregaram da defesa da jovem gratuitamente.

Vários líderes políticos e religiosos europeus pediram que a revogação da "sentença desumana" pronunciada contra ela.

Soldados da Síria estão perseguindo pequenos grupos de rebeldes na histórica vila cristão de Maaloula, disse um agente de segurança em Damasco. "O Exército continha a avançar em Maaloula para derrotar os homens armados", afirmou a fonte à AFP. Sob condição de anonimato, o agente disse que os militares estavam enfretando pequenos grupos de resistência, como franco-atiradores, no local.

Retomar a antiga vila foi difícil por causa da geografia do local - a cidade está situada na encosta de um penhasco, tornando-se um alvo fácil para aqueles posicionados em um local de maior altura. O Exército entrou na cidade na quarta-feira depois que rebeldes, incluindo jihadistas da Nusra Front, ligada a Al-Qaeda, tomaram controle do local alguns dias antes.

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Imagens transmitidas pela televisão estatal mostraram veículos militares e soldados dentro da cidade, que ficou praticamente deserta. A maioria dos moradores fugiram, com muitos se refugiando na cidade vizinha sunita de Ain al-Tineh. Outros viajaram para Damasco, a 55 quilômetros de distância.

A cidade, que abriga cerca de 5 mil pessoas, é estrategicamente importante para os rebeldes, que estão tentando aumentar a pressão ao redor da capital e já tem bases a sul e oeste de Damasco. Maaloula também pode ser usada como um ponto de partida para ataques na estrada entre a capital e Homs, uma rota crucial de abastecimento regime. Fonte: Dow Jones Newswires.

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