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O ator Juliano Cazarré fez um desabafo nas redes sociais, nesta segunda-feira (26), após receber críticas pela participação no prêmio Melhores do Ano, do Domingão com Huck, exibido no domingo (25).

Seguidores comentaram que o ator estava com uma postura muito séria. Em seu desabafo, Cazarré disse que o programa foi gravado em uma sexta-feira e que, por causa de atrasos, ele precisava "render" a babá que cuidava de seus filhos.

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"Tive uma enxurrada de ódio aqui no Instagram e estava sem entender o porquê. Muita gente falando que eu estava sério, me xingando, por causa de política. Eu estava sério mesmo, porque não estou vivendo uma situação fácil, nossa filha está na UTI há meses. O programa estava marcado para às 15h, mas começou a ser gravado às 17h", declarou. A filha Maria Guilhermina tem problema cardíaco e está internada em hospital.

Cazarré também disse que foi criticado por questões políticas. "Tinha um vídeo meu dando um abraço no Silvero e gente dizendo que ele teve que segurar o vômito por estar abraçando um bolsonarista. Tem muita gente que tem uma obsessão política imbecil e tão grande que não consegue ver nada além de bolsonarismo e PT."

"Eu tenho posicionamento conservador, não acredito numa revolução, no progressimos. Quem me segue sabe disso. Tenho valores cristãos", continuou o artista. "Desde que Bolsonaro assumiu, nunca coloquei uma frase sobre esse governo aqui. Não quer dizer que concorde com p* nenhuma, mas eu não sou de esquerda."

Ele criticou os atores que recebem prêmio e falam sobre política. "Acho caído demais essa história. É muito chato. Quem disse que as pessoas estão interessadas na nossa posição política? Isso divide as pessoas. É hora de confraternização."

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A atriz Camila Pitanga compartilhou um vídeo nesta segunda-feira (24), nas suas redes sociais, de uma mulher que se diz cristã e vem evitando falar sobre a sua religião “para não ser confundida com uma fascista” em relação ao grande apoio dos pastores e das igrejas à reeleição de Bolsonaro (PL). 

Pitanga escreveu ter ficado comovida com o depoimento e ressaltou que a religião é uma ligação com o divino, “não com políticos que idolatram tortura e desprezam o povo”. “Acompanho com muito pesar os rumos que alguns pastores que servem apenas ao dízimo, querem dar à igreja e templos. Deus está na bondade, na humildade, no acolhimento, na beleza das coisas e dentro da gente”, observou. 

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No vídeo, a moça que se diz evangélica diz estar “não fazendo questão” de dizer a sua fé por conta “dessa baboseira que estamos vendo com o evangelho de Jesus”. “Não quero ser confundida com uma fascista. Fui lá no centro, ‘a paz do senhor, irmã. É Bolsonaro, né?’ eu disse ‘não, irmã. Eu sirvo a Jesus, não é a Bolsonaro, não’. ‘Ah, mas você não vota em Bolsonaro?’, não voto, não. Eu sou cristã em Jesus, não sou cristã em Bolsonaro, não. Eu aceitei Jesus, não foi Bolsonaro”, relatou a mulher. 

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“De onde vocês tiraram que para servir a Jesus tem que votar em Bolsonaro?”, questionou. Ela comentou, ainda, que algumas pessoas estão sendo enganadas nas igrejas. “Que absurdo é esse, igreja? Acorda. Eu tô andando com vergonha de dizer que sou cristã para não ser confundida com uma fascista, uma pessoa que está sendo enganada pelos pastores. Vocês pensam que Jesus dá a glória dele a ninguém. Se tão adorando ele sem ele ganhar, imagina se ele ganhasse”, complementou.

Em discurso no trio elétrico do pastor Silas Malafaia, em Copacabana, na zona sul do Rio, na tarde desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre religião, aborto, política antidrogas e ideologia de gênero, temas já abordados pela manhã em Brasília.

"Nós somos um governo e sabemos que o nosso Estado é laico, mas presidente é cristão", afirmou. "Defendemos a vida desde a sua concepção, não existe no nosso governo a ideia de legalizar o aborto. Nós sabemos o que passa uma mãe quando seu filho está nas drogas. Nosso governo não aceita sequer discutir a legalização das drogas", afirmou. "Dissemos não à ideologia de gênero. Educação quem dá é o pai e a mãe", disse o presidente.

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"Nosso governo respeita a propriedade privada, nosso governo botou um fim as invasões do MTST pelo Brasil", afirmou também o presidente.

Por fim, em referência ao PT, Bolsonaro afirmou que "nosso governo respeita a nossa Carta da democracia, que é a nossa Constituição". E arrematou: "o outro lado não respeita a nossa Constituição".

Por meio das redes sociais, Kanye West tem compartilhado com o público seus próximos projetos dentro e fora da música. Um deles chamou atenção: o rapper quer criar uma versão cristã do aplicativo TikTok, o JesusTok.

O rapper disse que teve a ideia enquanto assistia alguns conteúdos da rede social com a filha, North West, e ficou "perturbado" com o que viu.

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Assim, enquanto o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer banir o TikTok, West propõe a versão religiosa que, segundo ele, seria mais segura para as crianças. "Oremos para que possamos colaborar com o TikTok, fazendo uma versão cristã [do aplicativo] monitorada, que soe segura para crianças pelo mundo. Em nome de Jesus, amém", explicou em um tweet.

A festa do padroeiro da cidade de São José do Belmonte, no interior de Pernambuco, mudou sua rotina ao adotar medidas contra o coronavírus. A tradicional procissão de São José contou apenas com os padres da paróquia.

A missa, que aconteceria às 8h desta quinta-feira (19), foi transmitida pelo Instagram da igreja e também pela rádio local São José FM. A procissão, que normalmente conta com um grande número de fiéis, teve apenas as presenças dos padres Claudivan Santos e Padre Renato Almeida, que desfilaram em carro aberto abençoando os fiéis em suas casas com a imagem do padroeiro. 

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Apesar das medidas, a igreja permanecerá aberta das 08h30 às 20h30, mas no comunicado emitido nas redes sociais, a paróquia apela para que os fiéis não façam aglomeração.

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O ativista cristão Dave Daunbenmire, defensor de ideologias radicais de direita, está processando a NFL em 867 trilhões de dólares, por causa do show de intervalo realizado no Super Bowl, a apresentação das cantoras Shakira e Jennifer López.

O show, foi bastante comentado pelo público pela sensualidade das duas estrelas e classificado por Dave como “pornografico”, que ao ver o espetáculo, sua alma “passou a correr o risco de sofrer no inferno”. e ainda comentou "Fomos avisados de que nossos filhos de 12 anos - com hormônios à flor da pele - assistiriam a algo que poderia deixá-los sexualmente excitados?". De acordo com o site Right Wing Watch, os comentários foram feitos durante um programa de podcast mantido por Dave, chamado Pass the Salt.

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Dave ainda afirmou durante o podcast que a apresentação foi discriminatória contra os valores que ele tem em sua casa e que gostaria de receber uma indenização no valor “por volta de US$ 867 trilhões”.

A primeira edição do Celebra Paulista, que aconteceu na última quarta-feira (1°), reuniu cerca de sete mil pessoas na orla do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento recebeu artistas locais e nomes consagrados da música gospel.

A atração principal do evento foi o Coral Kemuel, destaque no meio gospel e um dos principais grupos vocais no cenário nacional atualmente. Comandado pelo pastor David Marx, o grupo trouxe o seu repertório e as canções mais conhecidas da música cristã.

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O evento recebeu também o cantor Ricardo Sorriso, da Igreja do Nazareno do Janga e da Banda Som do Amor, da Igreja do Amor. A pregação foi realizada pelo pastor Felipe Simões, da Igreja do Amor.

As perseguições contra cristãos aumentaram em 2018 no mundo pelo sexto ano consecutivo, de acordo com a ONG Portas Abertas, que publicou nesta quarta-feira (16) o seu índice anual. Esta organização protestante analisa a situação dos cristãos que são vítimas de opressão, discriminação e até assassinatos em 50 países do mundo.

No total, 245 milhões de cristãos - católicos, ortodoxos, protestantes, batistas, evangélicos, pentecostais, cristãos expatriados, convertidos - são perseguidos, o que equivale a "um a cada nove cristãos", em comparação com um em cada doze no ano passado, de acordo com a organização.

O número de cristãos mortos aumentou de 3.066 para 4.305 entre novembro de 2017 e outubro de 2018, um aumento de 40%. "O índice revela uma perseguição contra as minorias cristãs que aumenta ano após ano", escreve Michel Varton, diretor da Portas Abertas, neste relatório.

"O que chama a atenção é que a África se tornou o centro da violência contra os cristãos", com 4.165 mortes. "Apenas a Nigéria registrou 3.731 assassinato, contra 2.000 em 2017", informou à AFP.

Este país enfrenta uma dupla ameaça, a representada pelo grupo extremista islâmico Boko Haram, que é "cada vez mais violentos", e a dos "pecuaristas peuls, que descem ao sul do país e atacam sistematicamente aldeias cristãs".

No entanto, é a Coreia do Norte que mais uma vez lidera este ranking anual. Mas o número de mortes neste país é desconhecido devido à falta de "dados confiáveis". A ONG diz que "dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalhos forçados".

A organização também alerta sobre a situação no México, onde "organizações criminosas e cartéis de drogas atacam os cristãos porque consideram as igrejas como fontes de renda", enquanto na Colômbia, segundo essa organização, "grupos criminosos ameaçam os cristãos que se opõem à sua autoridade e muitas vezes os forçam a pagar um imposto pela sua proteção ".

O Afeganistão, a Somália, a Líbia, o Paquistão, o Sudão, a Eritreia, o Iêmen, o Irã, a Índia e a Síria, estão na lista de países onde ocorre "extrema perseguição" de cristãos.

A ONG considera que "o extremismo islâmico é um fator importante na perseguição de cristãos em 38 dos 50 países do índice", especialmente na África, Oriente Médio e Ásia.

Em um ano, "o número de igrejas atacadas, danificadas ou incendiadas (...) quase duplicou, passando de 793 para 1.847", enquanto "o número de cristãos detidos aumentou de 1.905 para 3.150" no mesmo período.

Responsável por injetar R$ 15 bilhões na economia de diversas cidades brasileiras, o turismo religioso no Brasil movimenta cerca de 20 milhões de viagens todos os anos. No mês de outubro, das 185 atrações e festividades inscritas no Calendário Nacional de Eventos do Ministério do Turismo, 49 estão relacionadas a romarias, círios, procissões, peregrinações e missas.

As festas de São Francisco de Assis, cujo centro de romarias é Canindé (CE), estão entre as grandes festividades do início do mês. A cidade, localizada a 110 km de Fortaleza, tem a segunda maior romaria Franciscana do mundo, com um milhão de fiéis por ano. Eles percorrem até esta quinta-feira (4), Dia de São Francisco, mais de 120 km debaixo do forte sol até chegar ao maior santuário franciscano das Américas.

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Em outubro também acontece o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Durante o festejo religioso, realizado sempre no segundo domingo do mês, mais de dois milhões de fiéis chegam a se reunir na cidade. A celebração religiosa dura duas semanas e está para os paraenses assim como o Natal para o restante do Brasil. Devido ao simbolismo e importância, a festa da padroeira da Amazônia foi reconhecida pela Unesco como patrimônio imaterial da humanidade.

Já no Sudeste, Aparecida do Norte (SP) é famosa entre os turistas religiosos por abrigar o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, segundo maior do mundo, atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano. A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, é considerada também o maior santuário mariano do mundo. Com 143 mil m² de área construída, a basílica recebe mais de 12 milhões de romeiros por ano.

Do Governo do Brasil

O polêmico ex-ator pornô Alexandre Frota decidiu também sair em defesa do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Frota, que é filiado ao mesmo partido que Bolsonaro, disse por meio das redes sociais que Bolsonaro é um “cristão honesto”.

Ele pegou pesado ao adjetivar outros presidenciáveis sem citar nomes. “A direita escolhe um capitão, honesto e cristão, que luta pelas famílias e um general linha dura para comandar o Brasil. A esquerda escolhe um presidiário, corrupto, uma maconheira sem noção e um ex-prefeito comunista desastrado”, disparou. 

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 Frota é conhecido por falar sua opinião sem pensar duas vezes. Recentemente, ele foi condenado a indenizar em R$ 50 mil um juiz. Ele causou ao dizer que o magistrado Luís Eduardo Scarabelli “julgou com a bunda” ao absolver a ex-chefe da Secretaria de Política para as Mulheres do governo Dilma, Eleonora Menicucci, em ação movida por Frota.

Frota processou a ex-ministra após ela fazer críticas sobre a visita do ator ao ministro da Educação, Mendonça Filho, em maio do ano passado. Eleonora também teria acusado Frota de fazer apologia ao estupro durante entrevista.

 

O candidato a deputado também já foi condenado a pagar uma indenização de R$ 10 mil ao deputado Jean Wyllys (PSOL). O ex-BBB o acusou de incitar a violência e propagar um discurso de ódio, difamação e de injúria. 


O deputado federal Marco Feliciano (PSC) fez questão de participar do Morning Show, na rádio Jovem Pan, para rebater declarações de um dos integrantes do programa, que anteriormente fez referência ao parlamentar sobre o nazismo, além de outras piadas como o formato de sua sobrancelha.  

O também pastor falou que não era nazista e disse que o nazismo foi a maior “mácula” da história da humanidade. “Eu não sou nazista, não tem nada pior que a história do nazismo. Eu sou cristão, com pensamentos cristãos e vivo em um estado democrático de direito e, por enquanto, posso falar o que eu quiser, ninguém pode tolher o meu direito como não posso tolher o direito de ninguém. Quando alguém acusa uma pessoa disso, ela está sendo tão nazista também”, rebateu. 

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“Fui chamado de nazista, debocharam da minha sobrancelha apontando um norte como se eu fosse homossexual e que eu sou um ilustre solitário em qualquer festa que vá. Isso me deixou um pouquinho indignado porque tenho muitas pessoas que me seguem e tudo isso na minha ausência, o que é pior”, desabafou falando que, no mês passado, recebeu uma condecoração em Israel. 

O deputado tentou ser humilde ao contar que era pastor de uma igreja que possui 200 membros, no interior de São Paulo, na cidade onde nasceu. “Eu construi a igreja com o dinheiro do meu trabalho e eu dei a igreja para a sociedade. Quando falam de pastores, era como se fossem todos iguais e nem todos são iguais”. 

Marco Feliciano garantiu que não tem os gays como inimigos afirmando que o seu embate sempre foi com os ativistas gays. “O ativista é diferente do gay. O ativista é aquele que ganha do governo para isso e a briga deles comigo é porque eu sequei os cofres deles quando eu fui presidente daquela bendita ou maldita Comissão de Direitos Humanos, que nunca teve nome antes de mim. A briga dos ativistas não é por ideologia, é por cabide de emprego. Quando briguei por ele por esse quesito, me chamaram de homofóbico”, explicou. 

Feliciano expôs que já chegou a apanhar no aeroporto por algumas pessoas acharem que ele era homofóbico. “Eu apanhei dentro de aviões, inclusive virou piadinha e eu sempre fiquei quietinho. Meu espírito é cristão e o espírito cristão diz que quando você apanha de um lado do rosto, você dá o outro para bater”. 

Sobre as declarações que fez criticando o sucesso da cantora Pabllo Vittar, ele falou que não tem nada contra a artista e que nem conhece o seu repertório musical. “Eu vivo em outro mundo, mas eu tenho muitos seguidores e as pessoas perguntaram o achavam de uma pessoa que era 'um ilustre desconhecido' e que, de repente, alça altos voos. Eu falei sobre um pensamento político e na política não temos inimigos, temos adversários”, justificou. 

Um cristão recebeu nesta sexta-feira (19) em Aceh, única província indonésia a aplicar a lei islâmica, 36 chibatadas em público por ter vendido bebida alcoólica.

Jono Simbolon é a terceira pessoa não muçulmana a receber chibatadas desde 2001, quando a lei islâmica começou a ser aplicada nesta região do extremo-norte da ilha de Sumatra.

Naquele ano, Aceh obteve certa autonomia do governo central de Jacarta para encerrar várias décadas de rebelião separatista.

A sentença foi executada em uma tribuna, onde o condenado recebeu uma primeira rodada de dez golpes nas costas entre os aplausos do público.

A série foi interrompida para que o homem fosse examinado por um médico, que o considerou apto a receber mais 26 chibatadas.

Simbolon foi preso em outubro e condenado pela venda de álcool, que a sharia proíbe.

Esta sexta-feira foi um dos dez condenados - oito homens e duas mulheres - flagelados por infrações da lei islâmica, como prostituição ou apostas.

Um casal recebeu 20 chibatadas por estar muito perto um do outro, algo considerado uma violação da relação entre um homem e uma mulher antes do casamento.

Aceh tem cerca de cinco milhões de pessoas, das quais 98% são muçulmanas. Os não-muçulmanos presos por violar a lei islâmica podem escolher entre chibatas ou um processo judicial.

Forças de segurança do Egito informaram que 15 pessoas foram presas em função de um ataque na sexta-feira contra uma igreja cristã não autorizada no sul da capital, Cairo. As autoridades disseram que 12 dos presos são muçulmanos e três são cristãos.

Centenas de manifestantes muçulmanos entraram na igreja após as orações de sexta-feira, de acordo com a diocese local, destruindo as instalações e gritando slogans contra os cristãos e pela demolição da igreja. Os cristãos representam 10% da população egípcia. Normalmente, a violência acontece nas comunidades rurais. Ele são também vítimas de militantes islâmicos.

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Fonte: Associated Press

Em entrevista concedida à TV Senado para um especial que está sendo elaborado em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) falou novamente sobre religião. O psolista disse que se sentia “ferido de morte” toda vez que um parlamentar sobe à tribuna “ostentando uma bíblia”. 

“Eu fico ferido de morte cada vez que eu vejo um deputado ou um senador subindo à tribuna para dizer que está ali defendendo não a Constituição, que a lei maior dele é a bíblia e ostenta a bíblia como seu guia. Isso é um atentado à democracia, à República, isso é um atentado ao juramento que a pessoa fez no momento que tomou posse”, criticou. 

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O parlamentar falou que se sente “profundamente ofendido” porque nem todos são cristãos. “Cada um de nós eleito pelo povo com o voto popular, nos elegemos para proteger o direito da coletividade, então cada vez que um deputado ou deputada sobe à tribuna e ostenta a bíblia, acena a bíblia como o livro com o qual ele vai atuar nesta casa, eu me sinto profundamente ofendido porque desses 200 milhões de habitantes [no Brasil], nem todos são cristãos, nem todos professam a fé cristã e nem todos os cristãos querem impor a sua fé aos outros”.

“Nós somos um país também feito de judeus, feitos de mulçumanos, feitos de espíritas kardecistas, que professam as religiões de matriz africana e nós somos também um país formados por ateus, que não creem em nada e que não merecem estar desprotegidos nem serem insultados e nem violados porque não acreditam em uma divindade. Isso me fere de morte ou me coloca como guardião dessa Constituição”, continuou argumentando Wyllys. 

Paixão religiosa

O deputado falou que irá continuar defendendo a Constituição. “Eu sou um defensor da Constituição cidadã. Ela tem lacunas, é verdade, ela não é radicalmente laica na medida em que faz uma menção a Deus no preâmbulo, eu gostaria que ela fosse radicalmente laica porque eu acho que o estado democrático de direito tem que ser laico, não tem que ter influência de nenhuma religião, não tem que ter paixão religiosa, tem que garantir a liberdade de crença, mas não pode se deixar influenciar por princípios nem por dogmas religiosos”.

“Eu sei que ela tem lacunas, esses pontos cegos, mas ela ainda é uma grande Constituição a ser defendida. Desde a escola, ela serve para mim não só como um documento, mas como uma lei máxima que precisa ser protegida porque contém os princípios que me protegem (...) eu continuo como defensor dessa Constituição e, por isso, achei escandaloso, por exemplo, que esse Congresso Nacional tenha alterado a Constituição no sentido de congelar gastos públicos durante 20 anos em saúde e educação e tecnologia”, assegurou. 

 

 

 

O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira que o bilionário americano Donald Trump, pré-candidato à Casa Branca pelo Partido Republicano, não pode se declarar "cristão" com a promessa de construir um muro na fronteira com o México para afastar os imigrantes.

"Uma pessoa que quer construir muros e não pontes não é cristã", afirmou o papa em seu avião de volta a Roma, ao responder a um jornalista sobre a posição anti-imigração do candidato às primárias pelo Partido Republicano.

"Votar ou não votar, eu não me meto nisso. Só digo, não é um cristão", acrescentou.

O magnata do ramo imobiliário reagiu, denominando de "vergonhoso" o comentário do pontífice argentino.

"É vergonhoso que um líder religioso questione a fé de alguém", escreveu Trump em um comunicado, assegurando que o papa argentino está sendo usado como um "peão" no debate migratório.

Líder das pesquisas de intenção de voto entre os republicanos e ganhador das primárias em New Hampshire, Trump questionou as posições do papa, consideradas políticas por ele, e prometeu a construção de um muro para substituir a barreira atual entre o México e os Estados Unidos se for eleito presidente.

O Vaticano esclareceu que o papa não falava como um líder político, mas "como um homem de fé".

"A política não é o ofício do papa. É um homem de fé. Mas não deve surpreender que sua mensagem pastoral tenha repercussões políticas e sociais", advertiu na quarta-feira o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, em coletiva de imprensa na Cidade do México.

Em visita àquele país, o papa denunciou a "tragédia humana" que sofrem os migrantes quando fogem da violência e da pobreza em seus países, em uma missa celebrada antes de seu retorno no ponto da fronteira mexicano-americana por onde passam milhares de imigrantes ilegais em busca de uma vida melhor e onde Trump quer erguer o muro.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, foi acusado nesta segunda-feira (21) de sectarismo por afirmar em sua mensagem de Páscoa que o Reino Unido é "um país cristão". Os escritores Ken Follett, Philip Pullman e Terry Pratchett e os cientistas John Sulston e Harold Kroto - ambos vencedores do Nobel - são algumas das personalidades que assinaram uma carta publicada no jornal Daily Telegraph contra as declarações de Cameron.

O primeiro-ministro, anglicano, falou sobre religião em várias ocasiões nos últimos meses. Na semana passada, o conservador escreveu um artigo no qual pediu aos cristãos que façam mais proselitismo de sua fé.

Analistas acreditam que Cameron tenta reconstruir pontes com a Igreja, contrária a sua lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e que critica reiteradamente as medidas de austeridade de seu governo.

"Algumas pessoas acreditam que nesta época tão laica não deveríamos falar destas coisas. Discordo totalmente", escreveu o chefe de Governo no jornal Church Times, uma publicação anglicana.

"Acredito que deveríamos ter mais confiança sobre nosso status como país cristão, mais ambição sobre aumentar o papel das organizações religiosas e, francamente, mais evangélicos sobre uma fé que nos pede que saiamos e façamos uma diferença na vida das pessoas".

A carta de resposta publicada no Daily Telegraph foi uma iniciativa da Associação Humanista. O texto contesta a afirmação de Cameron de que o Reino Unido continua um país cristão. "Repetidos informes, pesquisas e estudos mostram a maioria como indivíduos não cristãos", afirmam os signatários.

"Reivindicar constantemente o contrário estimula a alienação e a divisão em nossa sociedade", afirma a carta. De acordo com o censo de 2011, 59,3% dos ingleses e galeses se identificaram como cristãos, contra 71,7% uma década antes. Além disso, 25,1% afirmaram não ter religião, contra 14,8% em 2001.

Os cristãos árabes de Jerusalém e peregrinos de todo o mundo percorreram nesta sexta-feira (18) a 'Via Crúcis', na qual se acredita que Jesus caminhou antes de ser crucificado.

Milhares de fiéis, com cruzes de madeira, caminharam pela cidade antiga até a igreja do Santo Sepulcro, onde se acredita que Jesus Cristo foi crucificado e enterrado antes de ressuscitar três dias depois.

Jerusalém também recebe nesta sexta-feira fiéis judeus, que celebram a semana de Pesach, a Páscoa, na qual recordam o êxodo do povo hebreu bíblico depois de escapar do cativeiro no Egito.

A polícia de Israel limitou o acesso à mesquita de Al-Aqsa, após vários dias de confrontos. O porta-voz da polícia, Micky Rosenfled, explicou que os homens com menos de 50 anos estão proibidos de entrar no complexo, mas não existem restrições para as mulheres.

Dezenas de palestinos ficaram feridos na quarta-feira em confrontos com a polícia israelense, depois da autorização da entrada de judeus na mesquita de Al-Aqsa.

A Esplanada das Mesquitas, ou Monte do Templo como chamam os israelenses, é uma área de Jerusalém que abriga a mesquita de Al-Aqsa, mas também o Domo da Rocha, considerado um local sagrado pelos judeus.

Um funcionário de segurança da Líbia disse que 50 egípcios, que foram presos em Benghazi na semana passada, por supostamente buscar difundir o cristianismo, estão sendo acusados de entrar e trabalhar ilegalmente no país e serão deportados.

Um vídeo divulgado esta semana nas redes sociais mostra um grupo de egípcios cristãos com as cabeças raspadas e um jovem vestindo uma jaqueta militar dizendo que quase cem egípcios coptas estavam detidos por difundir o cristianismo. As imagens mostram bíblias e livros cristãos próximos aos detidos.

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O funcionário de segurança, falando neste sábado em condição de anonimato, afirmou que os presos serão deportados em breve. O governo do Egito informou que o ministro das Relações Exteriores do país, Mohammed Amr Kamel, resolveu essa questão neste sábado com o chanceler líbio. As informações são da Associated Press.

Quarenta e oito cristãos egípcios suspeitos de proselitismo foram detidos esta semana em Benghazi, afirmou nesta sexta-feira à AFP uma fonte dos serviços de segurança desta cidade do leste da Líbia.

"Quarenta e oito comerciantes egípcios que trabalhavam no mercado municipal de Benghazi foram detidos com base em informações de que mantinham atividades suspeitas", declarou a fonte, que pediu anonimato.

A fonte afirmou que o grupo tinha bíblias, obras que promovem a conversão ao cristianismo e imagens de Cristo e do antigo líder da Igreja copta ortodoxa, Shenouda, falecido em 2012.

Os egípcios também foram acusados de "entrada ilegal no território líbio".

Um vídeo que circula na internet mostra quase 40 homens com a cabeça raspada sentados no chão de uma sala minúscula ao lado de um líbio que afirma que foram detidos por proselitismo.

Uma fonte do Conselho Local de Benghazi, no entanto, afirmou que os homens eram objeto de investigação por desrespeito à lei de imigração.

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