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Militantes do grupo Estado Islâmico continuam a realizar uma série de contra-ataques contra forças do governo iraquiano nos limites de Ramadi dias depois que o grupo extremista foi expulso da região central da cidade.

"A maioria desses ataques ocorrem distantes do centro de Ramadi, na parte norte e no leste, e até o momento as forças do governo iraquiano conseguiram repelir com sucesso cada ataque", disse o porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos e baseada em Bagdá, coronel Steve Warren. Ele afirmou que o Estado Islâmico não tem demonstrado poder de combate suficiente para tirar as tropas iraquianas de suas posições.

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O exército iraquiano afirma que os militantes do Estado Islâmico promoveram vários ataques suicidas na periferia de Ramadi. O general de brigada Ahmed al-Belawi afirmou que os militantes atacaram forças de segurança com sete carros bomba em duas áreas no entorno de Ramadi.

Al-Belawi disse ainda que houve mortes entre as tropas do governo, mas ele não forneceu números específicos. Segundo ele, as tropas repeliram os ataques e não perderam território.

Oficiais iraquianos afirmam que a vitória em Ramadi abre espaço para uma eventual retomada de Mosul, segunda maior cidade iraquiana que caiu nas mãos do Estado Islâmico em junho de 2014.

Na sexta-feira, aviões da coalizão lançaram cinco ataques aéreos próximo a Ramadi, mirando unidades táticas do Estado Islâmico, armamentos pesados e posições de combate. Perto de Mosul, três ataques aéreos destruíram uma posição de combate do Estado Islâmico e uma unidade usada para montar carros-bomba, informou um comunicado da coalizão este sábado.

Ramadi, a capital da província de Anbar, caiu no domínio do Estado Islâmico em maio, transformando-se numa grande derrota para as forças iraquianas apoiadas pelos Estados Unidos. Os iraquianos retomaram o centro da cidade na última segunda-feira com forte apoio aéreo da coalizão, mas insurgentes ainda estão ocupando partes da cidade. Fonte: Associated Press.

Combatentes do Estado Islâmico fugiram da última área remanescente sob o seu controle, em Ramadi, neste domingo (27), após forças de segurança iraquianas cercarem o bairro e prepararem uma última ofensiva sobre a cidade, disseram autoridades iraquianas.

Os militantes estavam fugindo para os subúrbios ao leste da cidade, juntamente com suas famílias. Reféns civis foram utilizados como escudos humanos, um oficial de segurança disse. A fuga deles ocorreu depois de forças de segurança iraquianas cercarem o centro da cidade.

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As tropas iraquianas, apoiadas por ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos que faz oposição ao Estado Islâmico, passaram quase três semanas lutando para chegar a Ramadi, a capital da província de Anbar, no oeste do Iraque.

Este domingo foi marcado como a primeira vez que tropas iraquianas conseguiram penetrar o complexo, por meio de uma ofensiva de cinco dias, para recuperar o centro da cidade, que abrigou menos de 200 membros do grupo extremista.

Apesar do pequeno tamanho do bairro ocupado pelo Estado Islâmico, os líderes militares iraquianos disseram que seu progresso foi prejudicado por um grande número de dispositivos explosivos improvisados e outras armadilhas.

Autoridades iraquianas estão transportando cerca de 4 mil voluntários para Ramadi, cidade a oeste de Bagdá, a fim de ajudar a reforçar as forças do governo que enfrentam militantes sunitas.

Cerca de 2,5 mil voluntários chegaram a Ramadi, 115 quilômetros a oeste da capital, na sexta-feira. A região deve receber os 1,5 mil voluntários remanescentes neste sábado, conforme o general Rasheed Flayeh, comandante de operações na província de Anbar. Eles estão sendo levados de Bagdá para Ramadi de helicóptero.

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A grande maioria dos voluntários são xiitas que responderam a uma convocação do principal clérigo xiita do país, o aiatolá Ali al-Sistani, para defender o Iraque dos militantes que tomaram o controle de grande parte do norte e oeste do país ao longo do mês passado. Os rebeldes sunitas são comandados pelo grupo extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que declarou unilateralmente a criação de um Estado islâmico governado pela lei sharia no território que controla, abrangendo a fronteira entre Iraque e Síria.

Ramadi é a capital de Anbar, uma província majoritariamente sunita e uma das frentes de batalha mais ativas no Iraque. Fonte: Associated Press.

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