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Rebeldes do Sudão do Sul pediram a companhias petrolíferas que operam no estado do Alto Nilo para fechar suas operações, uma vez que os confrontos com tropas do governo aumentaram, o que pode levar toda a produção de petróleo do país a um impasse.

O porta-voz dos rebeldes, James Gatdet Dak, disse nesta terça-feira que os combatentes estão a 10 quilômetros dos campos de petróleo de Paloch e pediu às empresas que evacuem os funcionários, além de encerrar as atividades.

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No entanto, o ministro da Informação, Michael Makuei, indeferiu o pedido, alegando que os confrontos não estão tão próximos das instalações petrolíferas. "Não há motivo para alarme, vamos colocar a situação sob controle em breve", disse o ministro.

O porta-voz dos rebeldes afirmou que o grupo capturou a região de Tangrial Bil, onde fica uma refinaria de petróleo, durante os confrontos de hoje e, agora, estão se dirigindo aos campos de petróleo a partir de duas frentes. "Nós decidimos tomar o controle dos campos de petróleo e negar (a tentativa do presidente) Salva Kiir de usar as receitas petrolíferas para perpetuar a guerra".

Alto Nilo é o único Estado produtor remanescente, depois de os conflitos terem forçado as companhias a suspenderem a atividade no Estado vizinho de Unity, em dezembro de 2014. O conflito eclodiu pela primeira vez em Dezembro de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

Rebeldes do Sudão do Sul capturaram a cidade de Akako, próxima dos únicos campos de petróleo funcionais do país, segundo os próprios rebeldes e funcionários de agências humanitárias. Trata-se da segunda importante perda de território estratégico do governo para os rebeldes nos últimos dias.

As forças do governo enviaram helicópteros militares, em uma tentativa de recapturar a cidade, localizada cerca de 30 quilômetros ao norte de Malakal, capital do Estado do Grande Nilo Superior. Dois dias antes, Malakal havia sido capturada, em uma aparente contraofensiva após semanas de ofensiva do governo.

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As notícias levantam a questão sobre se o regime do presidente Salva Kiir está tão enfraquecido pelo conflito de quase dois anos que não pode defender as áreas produtoras de petróleo do Sudão do Sul, de onde sai a maior parte de sua receita. Mais de 50 mil pessoas já morreram no conflito, e quase 2 milhões seguem sem moradia.

"As tropas do governo estão sendo perseguidas rumo ao norte, mais perto dos principais campos de petróleo", disse o porta-voz rebelde James Gatdet Dak ao Wall Street Journal. "Nossas forças estão respondendo em autodefesa, após as tropas do governos nos atacarem na parte sul da capital", afirmou.

Um porta-voz da Presidência do Sudão do Sul, Ateny Wek Ateny, disse que o governo impulsionou suas defesas nos campos de petróleo, para garantir que a produção não seja prejudicada diante dos confrontos em andamento.

Nas regiões de petróleo têm ocorrido os combates mais duros desde o início do conflito pelo controle dos vitais campos de produção da commodity. A produção de petróleo desde então recuou em um terço, para 160 mil barris ao dia, deixando a capital do Sudão do Sul, Juba, lutando por sua receita para financiar alimentos e outras importações vitais.

O conflito no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, impulsionado por uma disputa entre Kiir e seu ex-vice-presidente. Desde então, dividiu o país em linhas étnicas, colocando a comunidade Dinka, de Kiir, contra os membros tribais desse ex-vice-presidente, Machar Nuer. Vários acordos de paz foram alcançados, mas logo desrespeitados. Os dois lados trocam acusações de violar as tréguas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em atrito com o Planalto, integrantes da ala rebelde da bancada do PP na Câmara sinalizaram a intenção de apresentar um destaque ao texto da Medida Provisória 664 que trata sobre o período de auxílio-doença a ser pago pelas empresas para que se volte à regra original. Com a edição da MP por parte do Executivo, o tempo do benefício pago ao trabalhador em caso de afastamento médico passou de 15 para 30 dias.

Na reunião com lideres da base aliada, comandada ontem pelo vice-presidente Michel Temer, o ministro da Previdência, Carlos Gabas, apontou que essa mudança deve acarretar economia de cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres da União. A votação da matéria deve ocorrer amanhã.

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Para integrantes da cúpula do governo, o questionamento desse trecho da MP no plenário por um partido da base pode causar uma queda de braço desnecessária com lideranças de oposição e acarretar novos pedidos de alterações no texto dos próprios aliados. Nos cálculos do governo, a não aplicação da nova regra prevista na MP beneficiaria apenas os patrões, que ficariam, assim, de fora do esforço fiscal previsto no pacote do ajuste fiscal.

Diante da resistência demonstrada por setores do PP sobre o tema, Gabas deve se reunir hoje com a bancada para tentar persuadir os deputados da importância de se manter o texto original da MP. Os deputados da sigla se reúnem também hoje para decidir sobre a permanência ou não na base do governo.

Patna, Índia, 10/05/2015 - Rebeldes maoistas mataram neste domingo um refém e liberaram outros 250 que estavam presos desde a véspera, em uma tentativa de impedir a construção de uma ponte no distrito de Sukma, no Estado de Chhattisgarh, região central da Índia. Os rebeldes temem que a ponte aumentará a mobilidade das forças de segurança. Os insurgentes disseram que o refém morto era informante da polícia.

O incidente ocorre na véspera de uma visita do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, à região. Os rebeldes, que se dizem inspirados no líder revolucionário chinês Mao Tsé-Tung, são uma das principais ameaças à segurança interna do país. Eles atuam em 20 dos 28 Estados indianos e combatem as forças do governo há quase três décadas. Fonte: Associated Press.

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Helicópteros do governo sírio atacaram duas cidades no noroeste do país na noite da sexta-feira (1º). Suspeita-se que as aeronaves tenham lançado gás clorino, um tipo de arma química, contra os alvos. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, rede de ativistas baseada em Londres, ao menos 40 pessoas ficaram feridas e uma criança morreu durante os ataques.

Em Saraqeb, na província de Idlib, vídeos mostram médicos e habitantes correndo para um hospital local e tossindo, com algumas das vítimas apresentando dificuldade para respirar. Em Nareb, outra cidade em que grupos insurgentes têm ganhado espaço nos últimos dias, um médico teve de receber oxigênio após resgatar cidadãos. Os incidentes não foram reportados pela mídia estatal.

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Neste sábado (2), rebeldes sírios atacaram distritos controlados pelo governo na cidade de Aleppo, deixando 22 civis mortos e outros 45 feridos. O ataque aparentemente foi uma retaliação pela morte de um líder rebelde no dia anterior, segundo a rede de TV estatal do país. Fonte: Associated Press.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, prometeu tomar duras medidas contra os militantes islâmicos do grupo somali Al-Shabab, que matou 148 pessoas em ataque à uma universidade na cidade de Garissa.

Em um discurso televisionado nacionalmente neste sábado, Kenyatta disse que os planejadores e financiadores destes ataques, como o da universidade, estão "profundamente enraizados em nossas comunidades".

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Kenyatta disse que seu governo "deve utilizar as medidas mais severas possíveis". O ataque aconteceu na última quinta-feira, quando quatro homens armados invadiram o campus de uma universidade e atiraram contra os alunos. Os atiradores foram mortos pela polícia.

"Nós vamos lutar contra o terrorismo até o fim", disse Kenyatta. "Eu quero que vocês saibam

que as nossas forças de segurança estão perseguindo os cúmplices que restaram e faremos justiça. Nós também estamos em busca do líder do ataque em Garissa e daremos uma recompensa por sua captura", acrescentou o presidente. Kenyatta declarou três dias de luto.

O pronunciamento do presidente aconteceu depois do grupo extremista islâmico da Somália ter alertado para mais ataques como este à universidade. "Cidades quenianas ficarão vermelho sangue", disse o grupo al-Shabab. Os militantes disseram que o ataque em Garissa foi uma retaliação por assassinatos realizados por tropas quenianas que combatiam os rebeldes na Somália.

"Esta será uma longa guerra e os estudantes foram as primeiras vítimas", de acordo com um comunicado divulgado nos sites filiados ao al-Shabab. "Nenhuma medida de precaução e de segurança será capaz de garantir a segurança, impedir outro ataque ou evitar outro banho de sangue", segundo a declaração do al-Shabab. Fonte: Associated Press

Rebeldes xiitas libertaram mais de 300 prisioneiros no sul da cidade de Dhale, no Iêmen, segundo oficiais de segurança, enquanto outros rebeldes lutavam contra os militantes leais ao presidente iemenita, Abed Rabbo Mansour Hadi, ao sul da cidade portuária de Áden.

Sob condição de anonimato, autoridades disseram que, após os rebeldes xiitas assumirem o controle da prisão central de Dhale, eles deram o poder aos prisioneiros de escolherem de se juntarem a eles ou permanecer encarcerados.

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Os rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, têm tentado assumir o controle de Dhale com o intuito de abrir passagem para Áden, um reduto de militantes a favor do presidente Hadi.

A coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita e que luta contra os rebeldes continuou a realizar intensos ataques aéreos durante à noite na manhã deste sábado, atingindo campos dos houthis localizados no norte e no leste de Áden. Os ataques aéreos continuaram também no reduto dos houthis em Saada, no norte do país, e em Sanaa.

Em Áden, as milícias leais ao presidente Hadi estão enfrentando uma força combinada de rebeldes houthis alinhados com as forças leais ao ex-presidente deposto Ali Abdullah Saleh.

Desde que os houthis iniciaram sua ofensiva no ano passado, o grupo tomou a capital do Iêmen, Sanaa, e diversas províncias, forçando Hadi a fugir do país. Fonte: Associated Press

Rebeldes xiitas no Iêmen e as forças de segurança leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh lançaram uma ofensiva nesta segunda-feira contra a cidade de Áden, no sudeste do país, em um confronto contra as milícias locais. Os rebeldes foram alvo de pelo menos dois ataques aéreos da Arábia Saudita, segundo autoridades de segurança. Este é o quinto dia de campanha aérea saudita.

Os rebeldes, conhecidos como houthis, por sua vez, acusaram a coalizão liderada pela Arábia Saudita de bombardear um campo de desabrigados no reduto rebelde na província de Saada, matando 40 pessoas, incluindo mulheres e crianças. No entanto, testemunhas disseram à Associated Press que o acampamento atualmente era ocupado pelos houthis e que a maioria dos mortos era combatente.

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Os ataques têm como alvo militantes, jatos, sistemas de defesa aérea e plataformas de lançamento de mísseis, que poderiam ameaçar a Arábia Saudita. No final do dia, as autoridades disseram que aviões atingiram áreas perto da palácio presidencial em Sanaa.

Um porta-voz da campanha da Arábia Saudita contra os rebeldes do Iêmen, Ahmed Asiri, disse que as forças navais da coalizão montaram uma base nos portos do país e bloquearam o movimento de navios para impedir a entrada e saída de armas e de combatentes.

Ainda nesta segunda-feira, a China informou que está retirando seus cidadãos do Iêmen e suspendeu as patrulhas antipirataria nas regiões onde a violência é crescente.

Três navios da Marinha chinesa foram desviados para o porto de Áden para resgatar chineses. Cerca de 122 chineses foram retirados do Iêmen para o pequeno país Djibuti, no nordeste da África. As autoridades ainda trabalham para ajudar os mais de 400 chineses restantes, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying. Fonte: Associated Press.

O presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, afirmou neste sábado que os rebeldes xiitas que o obrigaram a fugir do país são "marionetes do Irã", culpando diretamente a república islâmica pelo caos político vivido pelo país nos últimos dias.

Os comentários foram feitos durante uma cúpula de líderes árabes realizada na cidade costeira de Sharm el-Sheikh, no Egito. O encontro ocorreu dois dias depois de o presidente iemenita fugir do país em meio ao avanço dos rebeldes xiitas, conhecidos como houthis.

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Os líderes do Egito, da Arábia Saudita e do Kuwait culparam o Irã de se intrometer em "assuntos de países árabes" ao, supostamente, dar apoio aos xiitas iemenitas.

"O Iêmen, em sua hora mais escura, nunca enfrentou um desafio à sua existência e uma ameaça à sua identidade como os que enfrentam agora", afirmou el-Sisi. "Isso ameaça a nossa segurança nacional, e nós não podemos ignorar as suas consequências para a identidade árabe."

Mais incisivo, Hadi desafiou diretamente o Irã e pediu que seus partidários se levantem em um protesto pacífico contra os houthis.

"Eu digo para os fantoches do Irã e todos aqueles que os apoiam... Vocês destruíram o Iêmen com sua imaturidade política e com a fabricação de crises nacionais e locais", atacou Hadi.

O Irã e os houthis negam que Teerã apoie o movimento rebelde, embora a República Islâmica tenha prestado ajuda humanitária ao grupo.

Procurado, o governo do Irã não fez comentários imediatos sobre a intervenção de Hadi.

Enquanto isso, uma reportagem de uma emissora local iemenita controlada pelos houthis classificou Hadi como um "fantoche" da Arábia Saudita.

Hadi também disse que os ataques aéreos lançados pela Arábia Saudita e seus aliados contra os houthis não devem parar até que os rebeldes se rendam e devolvam as armas que roubaram dos depósitos do exército. O monarca da Arábia Saudita, rei Salman, prometeu anteriormente que a campanha militar no Iêmen não iria terminar até que a segurança e a estabilidade fossem restauradas.

Durante o sábado, aviões de guerra sauditas realizaram dezenas de ataques a instalações militares em todo o país, tendo como alvo instalações dos houthis em torno de Sanaa, Marib, Dhamar e Lahj, informaram autoridades de segurança.

O porta-voz da coalizão árabe, Ahmed Asiri, disse a jornalistas que autoridades sauditas também estavam rastreando as atividades de ao menos dois grupos rebeldes nas fronteiras com o Iêmen.

Asiri reiterou, no entanto, que a coalizão "não vai permitir" que os houthis cruzem a fronteira. Fonte: Associated Press.

O grupo insurgente Frente Nusra, ligado à Al-Qaeda, capturou neste sábado (28) a maior parte da cidade síria de Idlib, na província de mesmo nome, expulsando as tropas do presidente Bashar al-Assad, segundo ativistas da oposição. Se a cidade - que fica perto da fronteira com a Turquia - de fato cair nas mãos dos rebeldes, será apenas a segunda capital provincial perdida por Assad desde o começo do confronto, há quatro anos. Raqqa, capital da província homônima, está sob controle da oposição desde março de 2013.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos disse que soldados da Frente Nusra tomaram controle de boa parte de Idlib por meio de uma ofensiva final iniciada na noite de sexta-feira (27). Os conflitos continuaram neste sábado, com artilharia pesada dos dois lados. Os Comitês de Coordenação Local, outro grupo de ativistas da oposição, também confirmam a tomada de grande parte da cidade.

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Um militar não identificado citado pela agência estatal de notícias síria SANA disse que as forças do Exército estão lutando contra "grupos terroristas armados" para retomar o controle da cidade. Segundo ele, a oposição sofreu grandes baixas. Dias antes, o governo havia dito que centenas de terroristas entraram no país pela fronteira com a Turquia para atacar Idlib.

Uma aliança conturbada de insurgentes, incluindo a Frente Nusra, controla vastas regiões da província de Idlib e já tentou algumas vezes tomar a capital, mas nunca com tanto sucesso como agora. Em sua conta na rede de microblogs Twitter, a Frente Nusra disse que controla metade da cidade e postou fotos da Torre do Relógio e outros pontos conhecidos. Em um vídeo, também divulgado na rede social, é possível ver um soldado rasgando um cartaz com a foto de Assad no estádio da cidade.

Trata-se da segunda grande derrota de Assad esta semana. Alguns dias antes a Frente Nusra já havia tomado a cidade histórica de Busra Sham, no sul do país.

Também neste sábado, durante uma cúpula árabe no Egito, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que se sentia bravo e envergonhado pelo fracasso da comunidade internacional no conflito sírio. Ele prometeu reforçar os esforços diplomáticos. Mais de 220 mil pessoas morreram na guerra civil e milhões tiveram de se refugiar em outros países. Fonte: Associated Press.

Rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, dispararam vários tiros e lançaram gás lacrimogêneo para dispersar milhares de manifestantes que exigiam que o grupo se retira-se da província de Torba, no sudoeste do Iêmen. No confronto, seis manifestantes morreram e dezenas de pessoas ficaram feridas, aumentando as tensões no país, que está à beira de uma guerra civil.

Os rebeldes shiitas avançaram para o sudoeste do Iêmen, em confronto com milícias rivais ao atual presidente do país, Abed Rabbo Mansour Hadi.

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"Torba se transformou em uma bola de fogo", disse o morador Khaled al-Asswadi, acrescentando que os manifestantes impediram os houthis de avançar para a cidade.

Os rebeldes e os comandos de polícia que apoiam o deposto presidente Ali Abdullah Saleh usaram balas de verdade, gás lacrimogêneo e cassetetes contra os manifestantes que protestavam também na cidade de Taiz, que foi capturada pelos rebeldes no final de semana. Taiz é a terceira maior cidade do Iêmen.

Na cidade de al-Dhalea, onde os rebeldes tomaram um escritório do governo, as forças rebeldes entraram em confronto com milícias leais ao atual presidente Abed Rabbo Mansour Hadi usando artilharia, armas antiaéreas e metralhadoras, disse uma autoridade iemenita, sob anonimato.

O presidente Hadi fugiu da capital, Sanaa, que está sob controle dos rebeldes desde setembro, e se refugiou na cidade de Áden. Ele declarou a cidade como a nova capital provisória do Iêmen e pediu para os países do Golfo para intervir militarmente e impedir que os houthis invadam a cidade. Hadi pediu também à Organização das Nações Unidas (ONU) para impor uma zona de exclusão aérea a fim de impossibilitar os rebeldes de utilizarem os aeroportos e aviões de guerra.

O ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Saud al-Faisal, entretanto, advertiu que "se o golpe dos houthis não terminar pacificamente, vamos tomar as medidas necessárias para proteger a região".

Rebeldes xiitas do Iêmen simpatizantes do ex-presidente Ali Abdullah Saleh tomaram a terceira maior cidade do país, Taiz, e o aeroporto neste domingo, informaram fontes militares.

A tomada da cidade pode ser um grande golpe ao atual presidente, Abed Rabbo Mansour Hadi, exilado na cidade de Áden após fugir da capital Sanaa no mês passado. A distância entre Taiz e Áden é de 140 quilômetros.

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Ontem, o grupo de rebeldes, conhecido como houthi, convocou uma ofensiva contra os órgãos estatais controlados pelo presidente Abed Rabbo Mansour Hadi. O pedido foi feito minutos após o presidente fazer seu primeiro discurso depois de ser libertado de prisão domiciliar na capital Sanaa. Hadi descreveu, em suas falas, a gestão dos rebeldes como um golpe contra a legitimidade constitucional. Fonte: Associated Press.

Combatentes separatistas do leste da Ucrânia transferiram nesta sexta-feira (27) lançadores de foguete para um local a 70 quilômetros da linha de combate com as forças do governo. Trata-se da primeira ação de cumprimento do cessar-fogo, assinado no início do mês.

Nesta manhã, jornalistas da Associated Press seguiram quatro caminhões que carregavam lançadores Grad do reduto rebelde de Donetsk para uma fábrica de cimento na vila de Novoamvrosiivske, perto da fronteira russa.

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A retirada de armamentos pesados deveria ter começado mais de uma semana atrás, de acordo com um acordo fechado pelos líderes da Rússia e da Ucrânia para encerrar os combates em território ucraniano, que deixaram cerca de 5.800 mortos desde abril de 2014.

O processo é supervisionado por centenas de monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que reclamou que os dois lados do conflito adiaram e dificultaram a retirada das armas. Os quarto lançadores de foguetes transferidos por forças rebeldes nesta sexta-feira representam apenas uma pequena fração do poder de fogo que, acredita-se, esteja à disposição dos separatistas.

Autoridades separatistas dizem que já vêm retirando armamentos há vários dias, mas não há confirmação independente a respeito da afirmação. Os combates têm se reduzido notadamente nos últimos dias, o que indica que algum processo foi conquistado na interrupção das hostilidades. Fonte: Associated Press.

Sana, Iêmen, 21/02/2015 - O ex-presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, deixou a capital do Iêmen, Sana, depois de ser liberado por rebeldes que o mantinham preso em sua residência há várias semanas. De acordo com assessores de Hadi, os rebeldes teriam cedido à pressão das Nações Unidas, dos Estados Unidos, Rússia e partidos políticos locais.

Mansour Hadi chegou em Áden e pessoas próximas ao ex-presidente disseram que ele pretende buscar tratamento médico fora do País. Hadi foi mantido em sua casa por várias semanas por rebeldes do grupo xiita Houthi, que tomou a capital em setembro.

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O enviado das Nações Unidas, Jamal Benomar, disse ontem que as facções rebeldes, incluindo os houthis, chegaram a um consenso sobre um novo corpo legislativo, formado por novos e antigos deputados para servir durante o período de transição. Mas a coalizão dos partidos do Iêmen demonstrou objeção ao plano, descrevendo-o como uma meia solução e insuficiente.

O porta-voz do Partido do Encontro Unionista, Ahmed Lakaz, que participa do diálogo, disse que os partidos informaram aos houthis que deveriam ficar de fora do processo se Hadi não fosse libertado.

O Iêmen encontra-se em uma crise política desde que o Houthi assumiu o controle da capital, forçou a renúncia do presidente apoiado pelo ocidente e dissolveu o Parlamento, além de manter Hadi preso em sua residência. Fonte: Associated Press.

Os governos dos Estados Unidos e da Turquia assinaram um acordo que prevê o treinamento e o suprimento de armas a rebeldes sírios que irão lutar contra o grupo extremista Estado Islâmico, afirmou nesta quinta-feira (19) a embaixada dos EUA em Ancara.

O acordo foi assinado pelo subsecretário do ministérios de Relações Exteriores da Turquia, Feridun Sinirlioglu, que chamou o acordo de "um importante passo" para a parceria estratégica entre os dois países.

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Com cerca de 1,2 mil quilômetros de fronteira com a Síria, a Turquia é peça importante da coalizão militar liderada pelos Estados Unidas que combate o Estado Islâmico. Ancara, entretanto, também quer que os rebeldes lutem contra o regime de Bashar Assad, o que os Estados Unidos não querem.

Também não está claro quem irá decidir quais grupos rebeldes irão receber treinamento. Os Estados Unidos e a Turquia não têm entendimento comum sobre quais grupos rebeldes podem ser considerados moderados e aptos para treinamento. Fonte: Associated Press.

Trocas de artilharia intensas entre as forças do governo ucraniano e separatistas apoiados pela Rússia ocorreram, nesta segunda-feira, perto de uma cidade estratégica no leste da Ucrânia. Os confrontos ameaçam o acordo de cessar-fogo fechado por líderes europeus na semana passada.

Segundo os termos do acordo negociado pelos líderes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França, os lados em confronto começariam a retirar as armas pesadas da linha de frente na terça-feira. Esse plano já parece está em risco, com os rebeldes dizendo que não estava satisfeitos com as condições reunidas para que o processo continuasse.

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Jornalistas da Associated Press, em Luhanske, uma cidade controlada pelo governo a 15 quilômetros a noroeste do disputado centro ferroviário de Debaltseve, disseram ter ouvido bombardeios regulares hoje. Algumas das artilharias pareciam vir de longe, sugerindo que poderiam ser de tropas ucranianas.

Debaltseve, ainda nas mãos do governo, continua sendo disputada, apesar do cessar-fogo. Os rebeldes insistem que a cidade deve ficar sob seu controle, visto que foi cercada por seus combatentes.

Um lançador de foguetes carregado foi visto sendo apontado na direção de Debaltseve, mas ele não foi acionado enquanto os jornalistas da Associated Press estavam presentes.

No último posto de checagem ucraniano na rodovia que leva à Debaltseve, ruídos fortes de bombardeios podiam ser ouvidos à distância, apesar de habitantes e soldados na região afirmarem que a intensidade era mais fraca que a registrada antes do cessar-fogo. Os soldados no posto de secagem rejeitaram os pedidos rebeldes para que as unidades em Debaltseve fossem cercadas, afirmando que os suprimentos ainda continuavam a entrar na região.

Confrontos espalhados também foram relatados no sul, perto Mariupol, onde as forças de Kiev nas últimas semanas tinha procurado afastar as unidades separatistas. Mas porta-vozes militares em Kiev afirmaram hoje que a luta foi muito intensa em torno Shirokyne, leste de Mariupol, para permitir os preparativos para a retirada das armas. O líder rebelde Eduard Basurin disse que a retirada começaria "só depois de um completo cessar-fogo", de acordo com a agência de notícias separatista.

Observadores da Organização de Segurança e Cooperação na Europa, que supostamente monitora a implementação do acordo de paz, disserem ontem que os separatistas negaram acesso à cidade de Debaltseve.

Apesar do cessar-fogo que entrou em vigor na manhã de ontem, cinco soldados ucranianos foram mortos e 25 feridos nas últimas 24 horas, afirmou o porta-voz do Exército da Ucrânia, Andriy Lysenko, nesta segunda-feira.

Em Nova York, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou preocupação sobre as contínuas hostilidades perto de Debaltseve, pedindo que "todas as partes respeitem o cessar-fogo, sem exceção".

O cessar-fogo tinha desencadeado esperanças, embora cautelosas, sobre um fim nos 10 meses de conflito, que já custaram mais de 5.300 vidas. Mas a Ucrânia e os oficiais rebeldes trocaram várias acusações de ataques desde então.

O oficial do exército separatista Eduard Basurin disse em uma coletiva de imprensa televisionada que o governo ucraniano lançou ataques em Horlivka, uma cidade sob controle rebelde. A Ucrânia culpou os rebeldes, no entanto, pelo ataque. O chefe de polícia indicado pelo governo para a região de Donetsk, Vyacheslav Abroskin, afirmou que os separatistas bombardearam a cidade, a fim de inviabilizar a trégua.

Os separatistas e o governo da Ucrânia insistem que estão comprometidos com o cessar-fogo negociado nas reuniões realizadas na semana passada. No entanto, segundo a agência de notícias russa Interfax, Basurin disse hoje que as condições não estão prontas ainda para que as armas pesadas sejam retiradas. "Nós iniciaremos a retirada do equipamento, se nós recebemos um sinal certo, sobre se a Ucrânia fará a mesma coisa", afirmou oficial do exército separatista. "Se as forças armadas ucranianas não pararem os ataques, que violam os acordos de Minsk, a milícia da República Popular de Donetsk não vai retirar suas armas", acrescentou.

Ambos os lados devem realizar uma videoconferência nesta segunda-feira, mediada pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, para discutir a implementação do acordo. O líder rebelde Denis Pushilin afirmou a agências de notícias russas que Kiev apertou o controle nos postos de checagem que ficam na direção de áreas rebeldes em um movimento que, seguindo ele, "fortalece o bloqueio econômico" e contraria os acordos de Minsk. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas realiza neste domingo uma reunião de emergência para discutir a crise no Iêmen. A reunião aberta deve avaliar a situação local depois que a tomada de poder por rebeldes aumentou o risco de colapso do mais pobre país do mundo árabe.

Um rascunho de resolução obtido pela Associated Press exige que os rebeldes xiitas Houthi "retirem imediata e incondicionalmente" suas forças das instituições governamentais, libertem o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi e sua equipe ministerial da prisão domiciliar, e se envolvam "de boa fé" nas negociações de paz liderada pela ONU.

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Ministros do exterior das seis nações que compõem o Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo (CCG) pediram à ONU que interviesse, advertindo que, se o mundo fracassar em responder à situação iemenita, eles estão preparados para agir por conta própria para manter a segurança regional.

Em janeiro, rebeldes houthis, que já haviam se instalado na capital do Iêmen, Sanaa, tomaram o poder. O presidente e sua equipe ministerial renunciaram a seus cargos depois de ficarem sitiados em suas casas pelos rebeldes, que também dissolveram o Parlamento. Os houthis são do norte do país e há boatos de que seriam ligados ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, que caiu durante os protestos da Primavera Árabe. Eles não controlam todo o território iemenita e há indícios de grupos no sul do Iêmen que querem a divisão do país, que só foi unificado em maio de 1990, com a fusão do Iêmen do Norte e do Iêmen do Sul.

Fonte: Associated Press

Os combates no leste ucraniano se intensificaram nesta terça-feira, pouco antes de aguardadas negociações de paz. Os dois lados afirmaram ter feito avanços significativos e o governo acusou os rebeldes de terem bombardeado uma cidade bem atrás das linhas de combate.

Ao menos doze pessoas, incluindo civis, morreram dos dois lados em ataque feito com foguetes atingiu a sede do comando ucraniano em Kramatorsk, que feriu outras 64 pessoas, incluindo 29 civis. Kramatorsk foi um importante centro de combate até julho, quando separatistas pró-Rússia recuaram da cidade.

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Os intensos confrontos na região, que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) mataram mais de 5.300 pessoas desde abril, acontecem horas antes de uma importante cúpula envolvendo líderes ocidentais na quarta-feira, assim como das negociações de paz, que acontecem ainda nesta terça-feira.

O site local Donetskiye Novosti postou fotografias do local atingido, mostrando um projétil de artilharia no chão, perto de um prédio residencial, e dois corpos nas proximidades.

O batalhão voluntário Azov, ligado a Kiev, disse numa rede social nesta terça-feira que o Exército havia capturado várias vilas a nordeste do estratégico porto de Mariupol, empurrando os rebeldes para perto da fronteira com a Rússia. Mas o porta-voz rebelde Eduard Basurin declarou, em coletiva de imprensa transmitida pela televisão, que os rebeldes não haviam recuado.

O grupo Azov disse que os rebeldes atacaram a vila de Kominternove, a leste de Mariupol, deixando um número não especificado de vítimas civis. Um repórter da Associated Press que estava num posto de verificação entre a vila e Mariupol, que é controlado pelo governo, foi informado sobre a existência de combates a alguns quilômetros. Duas ambulâncias e quatro picapes levando tropas ucranianas foram vistas chegando de Kominternove e seguindo na direção de Mariupol.

Os rebeldes relataram avanços também. Basurin disse nesta segunda-feira que eles cercaram a cidade ferroviária de Debaltseve, centro de violentos combates nas últimas semanas, cortando seu acesso a uma importante rodovia. Um vídeo postado num site simpatizante aos rebeldes mostra os separatistas se movimentando ao longo da estrada, enquanto os corpos ensanguentados de soldados ucranianos eram vistos na lateral da via.

Pelo menos sete soldados ucranianos foram mortos durante a noite no leste, informou o porta-voz militar ucraniano Anatoliy Matyukhin nesta terça-feira. No reduto rebelde de Donetsk, constantemente alvo de ataques, dois civis foram mortos e 12 ficaram feridos.

Os combates acontecem em meio a renovados esforços para encontrar uma solução pacífica para o conflito que já desalojou pelo menos 1 milhão de pessoas e deixou a economia ucraniana em ruínas.

Representantes da Ucrânia, Rússia, rebeldes e da Organização para Segurança e Cooperação na Europa se encontraram nesta terça-feira para discutir as bases para a reunião de amanhã entre os líderes da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França. De Washington, o presidente Barack Obama telefonou para Putin para expressar sua preocupação com o andamento do conflito e das negociações. Embora a conversa tenha sido amistosa, a Casa Branca emitiu nota afirmando que "se a Rússia continuar com suas ações agressivas sobre a Ucrânia, o custo para o país irá aumentar."

O Kremlin advertiu o Ocidente sobre os riscos de enviar armas para a Ucrânia e de pressionar a Rússia.

O porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse à rádio Russian News Service nesta terça-feira que qualquer negociação sobre a imposição de novas sanções a Moscou ou sobre armar o governo ucraniano desestabilizará a situação na Ucrânia.

As negociações, que devem acontecer nesta terça-feira em Minsk, capital da Bielorrúsia, estão marcadas para 18h (horário local 14h em Brasília), informou o Ministério de Relações Exteriores bielorruso. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Equipes fortemente armadas de do grupo xiita Houthis permanecem estacionadas do lado de fora da residência e do palácio presidencial nesta terça-feira, contrariando o acordo negociado ontem e que levou ao fim das hostilidades entre governo e rebeldes.

Segundo o acordo negociado na quarta, o Houthis iriam deixar de ocupar o palácio presidencial e outras áreas chave da capital, em troca de maior poder político. Os rebeldes, que pertencem a uma minoria xiita malvista pela maior parte da população sunita do país, há muito reivindicavam uma partilha mais justa do poder político no governo.

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Críticos afirmam, no entanto, que a milícia quer transformar o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi em uma espécie de fantoche enquanto ela governa o país com mão de ferro. O clima da capital continuou tenso hoje, com centenas de iemenitas marchando pelas ruas para demonstrar apoio ao Sadi e contra o que consideram ser um golpe contra o presidente legítimo. "OS Houhtis são contra o Estado", "Vamos fazer a revolta em Sanaa" e "Não ao golpe" eram entoados pela multidão.

Embora a capital não tenha tido momentos violentos, pequenos confrontos surgiram no sudeste de Sanaa e entre homens do Houthis e líderes tribais locais. Perto da província de Marib, uma área rica em petróleo no centro do país, outros confrontos entre o Houthis e tribos locais eclodiram.

Os rebeldes afirmam que o governo não faz o suficiente para eliminar as celular da Al-Qaeda na região. A segurança da província fez parte do acordo entre as duas partes, uma vez que muitos temem que a disputa por ela possa levar a novos confrontos. Fonte: Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse neste domingo (18) que o governo reforçará o controle no leste do país, onde o exército lançou uma resposta contra os combatentes separatistas apoiados pelos russos. Os rebeldes disputam com os militares o controle do aeroporto da cidade de Donetsk.

O reduto separatista foi abalado por intensos tiroteios durante este final de semana. As ruas de Donetsk, cuja população era superior a 1 milhão de habitantes antes do conflito, estavam completamente vazias neste domingo.

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Autoridades locais disseram que duas crianças, com idade entre 7 e 16 anos, foram mortas depois que os rebeldes atingiram sua casa em Vuhlehirsk, uma cidade a cerca de 75 quilômetros de Donetsk.

Em Horlivka, outra cidade da região, duas pessoas foram mortas e outras 16 ficaram feridas após um bombardeio. Segundo o porta-voz do Exército ucraniano, Andriy Lysenko, quatro soldados morreram durante os confrontes deste final de semana.

Poroshenko disse a milhares de ucranianos que se reuniram no centro da capital Kiev, que a Ucrânia não iria "desistir de uma polegada" de seu território para os separatistas apoiados pelos russos. Fonte: Associated Press.

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