Tópicos | PEN

O Partido Ecológico Nacional (PEN) busca um "atalho jurídico" para atrasar o máximo possível a retomada da discussão sobre prisão após condenação em segunda instância, disse à reportagem o presidente nacional da sigla, Adilson Barroso. Na última terça-feira, 10, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello decidiu atender a um pedido do PEN e suspendeu por cinco dias a tramitação de uma ação declaratória de constitucionalidade (ADC) que aborda o tema de maneira ampla.

O prazo de cinco dias, que começou a ser contado a partir da publicação da decisão de Marco Aurélio, termina na quinta-feira, dia 19. Como as sessões plenárias do Supremo ocorrem apenas às quartas e quintas, somente a partir dessa data o ministro relator poderá decidir quando o tema retorna à avaliação da Corte.

##RECOMENDA##

Na prática, a decisão de Marco Aurélio adiou uma eventual análise, pelo plenário do Supremo, sobre a possibilidade de barrar o início da execução penal após condenação em segunda instância - que é a base do pedido de medida cautelar apresentado pelo PEN. A concessão da medida poderia beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado na Lava Jato e preso na superintendência da PF em Curitiba.

Então capitaneada pelo advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida e Castro, o Kakay, a ofensiva jurídica do PEN repercutiu no mundo político e foi interpretada como uma manobra para salvar o ex-presidente, o que levou o partido - que se intitula de direita - a recuar e a trocar seu time de advogados.

"Por ter dado essa comoção nacional, esse grande azar da prisão do Lula coincidindo com nosso processo, a gente está fazendo de tudo pra retirar esse processo, essa cautelar, para que não venham amanhã ou depois falar que entramos (com a ação) para salvar o Lula", disse Barroso.

O partido cogita retirar a liminar e até reformular o teor do pedido apresentado originalmente ao Supremo, mas a aposta no momento é em "um atalho jurídico" que postergue ao máximo a apreciação do pedido de medida cautelar.

"Vai ser com emoção, aos 49 minutos do segundo tempo, como bom botafoguense", disse um dos advogados do PEN, Paulo Fernando Melo, ao ser questionado sobre os próximos passos da defesa da sigla.

"O STF já discutiu essa matéria e a ministra Cármen Lúcia não pretende julgá-la. Não se pode pautar isso de maneira casuística, seria um parto a fórceps", afirmou ele. Melo, que já ganhou a alcunha de "terror do PT", mantém reserva dos detalhes sobre a saída jurídica para impedir a retomada de uma discussão que pode beneficiar Lula. "Estamos no meio de uma novela de muitos capítulos."

Precedentes

Decano da Corte, o ministro Celso de Mello disse que o Supremo entende que o princípio que rege a matéria é da "indisponibilidade do interesse público". "O Supremo tem entendido que nem se pode desistir de qualquer ação de controle abstrato, como ação declaratória de constitucionalidade, mas também não se pode desistir dos pedidos de medida cautelar."

Segundo outros três ministros do STF ouvidos reservadamente pela reportagem, seriam reduzidas as chances de o plenário da Corte conceder o pedido de medida cautelar e abrir caminho para uma eventual soltura de Lula. Integrantes da Corte também consideram impossível o PEN abandonar o caso e há precedentes no sentido de que o autor de uma ação não pode desistir de um pedido de medida cautelar já feito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na noite desta terça-feira, 10, atender ao pedido do Partido Ecológico Nacional (PEN) e suspendeu por cinco dias a tramitação da ação do próprio partido que quer barrar a possibilidade de prisão depois de condenação em segunda instância.

Com a decisão de Marco Aurélio, fica adiada uma eventual análise pelo plenário do STF do pedido de medida cautelar apresentado pelo partido, que poderia beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

##RECOMENDA##

"Mediante a petição/STF nº 20.108/2018, o partido requer a suspensão do processo pelo prazo de 5 dias, objetivando a análise, pelos patronos recentemente credenciados, do tema em discussão.(...) Defiro o pedido de suspensão do processo, no estágio em que se encontra, pelo prazo assinalado. 4. Publiquem", determinou Marco Aurélio.

O pedido de medida cautelar do PEN se tornou alvo de controvérsia dentro do próprio partido. Menos de 24 horas depois do julgamento do habeas corpus de Lula pelo STF na semana passada, o partido - então capitaneado pelo criminalista Antônio Carlos de Almeida e Castro, o Kakay - solicitou que a Suprema Corte defina que a execução antecipada só pode ocorrer após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Caso seja concedida, a liminar deve beneficiar presos condenados em segunda instância, incluindo o ex-presidente.

Ao longo dos últimos dias, desde que o requerimento do PEN foi apresentado, o ministro Marco Aurélio disse reiteradas vezes que levaria a liminar para análise dos colegas da Corte, na sessão plenária desta quarta-feira, 11, que começa às 14h.

Os habeas corpus do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do deputado Paulo Maluf (PP-SP) estão pautados para análise nesta quarta-feira e têm prioridade no julgamento, segundo o regimento interno do STF.

O PEN/Patriotas, autor de uma das ações que tentam impedir a possibilidade de cumprimento de pena após condenação em segunda instância, decidiu nesta segunda-feira (9) retirar o pedido de liminar protocolado na semana passada no Supremo Tribunal Federal. A medida cautelar poderá ser levada a plenário pelo ministro Marco Aurélio Mello, relator dos casos na Corte. O partido quer evitar que a análise do pedido de liminar possa beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.

A liminar é uma ordem judicial que visa resguardar direitos alegados por uma das partes antes do julgamento do mérito de uma ação. O presidente nacional do PEN, Adilson Barroso, chegou a afirmar no meio da tarde que desistiria da ação declaratória de constitucionalidade (ADC) que pede a suspensão da prisão após condenação em segunda instância, mas a lei que trata do tema (9.868/1999) prevê que "não se admitirá desistência" nesses casos.

##RECOMENDA##

"Somos de direita e não temos nada a ver com Lula. Nossa intenção nunca foi salvar nenhum político da Lava Jato", disse o presidente do partido.

Marco Aurélio havia dito que levaria o requerimento aos colegas nesta quarta-feira (11), quando haverá sessão plenária. Conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro não deve apresentar o pedido caso o partido desista da liminar. Marco Aurélio afirmou no domingo que só não levaria adiante caso o autor da ação recuasse. A possibilidade de a parte retirar o pedido de liminar em ação declaratória de constitucionalidade é controversa e divide o Supremo.

Foi nesta ação do PEN, e em outra formulada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que o plenário da Suprema Corte decidiu, pela segunda vez, em 2016, que é possível executar a prisão após condenação em segunda instância. Se a Corte chegar a votar e aceitar o requerimento do partido, todos os condenados em segunda instância serão beneficiados, inclusive Lula. A defesa do ex-presidente apostava que o julgamento do caso poderia ajudar a levar à libertação do petista.

Parecer

Nesta segunda, a Procuradoria-Geral da República apresentou parecer contrário ao pedido de liminar apresentado pelo PEN. Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o partido quer extrair do voto da ministra Rosa Weber no julgamento do habeas corpus de Lula "mais do que ela disse e qualificar esta sua interpretação como 'fato novo'".

No pedido de liminar, o PEN afirma que Rosa - que determinou o resultado desfavorável ao ex-presidente - entendeu que se deveria prestigiar a jurisprudência atual da Corte, favorável à possibilidade de execução, independentemente de sua posição pessoal ao tema. Em outubro de 2016, Rosa foi contra a prisão em segunda instância.

O PEN também convocou uma entrevista para explicar o caso, às 10h de quarta, no salão verde da Câmara.

O Instituto de Garantias Penais (IGP), que é parte interessada na ação do PEN (amicus curiae), também entrou com petição no STF para reforçar o pedido de liminar formulado na semana passada. A manifestação é assinada pelo advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay - defensor de diversos políticos em Brasília, muitos acusados e investigados na Lava Jato.

Se o PEN recuar sobre a liminar, o pedido do IGP deve perder efeito. O partido pretende destituir Kakay da ação. "Ficou decidido entre os juristas do partido que vamos destituir o Kakay e colocar outro advogado para tentar tirar a liminar do PEN", disse Adilson Barroso.

Em ação julgada em 1994, o STF rejeitou um pedido de desistência de medida liminar. No processo, o plenário chegou a aceitar, parcialmente, o pedido cautelar que havia sido formulado na ação. "O entendimento, normalmente, é de que o interesse no caso é da população como um todo, então a parte não pode mais evitar a decisão do Supremo se já entrou com o processo", disse o professor de direito da FGV Rio, Ivar Hartmann.

A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, já pautou para a sessão de quarta os habeas corpus do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP). Pelo regimento interno, os habeas corpus têm preferência na ordem de julgamento.

'Não era para ajudar petista'

A reportagem entrevistou Adilson Barroso, presidente nacional do PEN.

Por que o PEN questiona a ação neste momento?

A gente fez uma coisa há dois anos para tentar compreender a Constituição e agora as pessoas estão dizendo que estou tentando salvar o Lula. Nunca fui petista e nunca votei no Lula. Pelo contrário. Dois anos atrás, Lula não tinha nem processo.

E por que então o partido mudou de ideia?

Porque aconteceu isso aí (prisão do Lula) e automaticamente pode favorecer uma pessoa que 70%, 80% da população quer ver presa. Por isso estou fazendo tudo o que a lei permitir para tirar essa cautelar. Fiz para ajudar a população e não para petista. Quando alguém fala que a gente está querendo ajudar petista ou Lula, fico pasmado. Nós pensamos no geral.

Se o partido está pensando no geral, não é contraditório mudar a atitude por um caso específico?

Pois é. Aí eu estou cometendo, sinceramente, uma pequena injustiça. Se a lei é para todos, então ninguém podia achar ruim se ela está beneficiando Lula entre outras pessoas. Mas, infelizmente, como estão pensando que fiz especificamente para salvar Lula, então desejo que resolva isso depois. Não agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho vai disputar uma vaga no Senado em 2018 pelo Patriota, nova roupagem do PEN. A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Segundo a publicação, a postulação será pelo estado de MInas Gerais. O Patriota é o mesmo partido que o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vai concorrer à Presidência da República.

A candidatura foi acertada com o vice-presidente do partido, Gutemberg Fonseca, e outros dirigentes no Rio de Janeiro. Ainda segundo a publicação, Ronaldinho está esperando a ida oficial de Bolsonaro para o partido para, aí sim, ingressar também na legenda.

##RECOMENDA##

O ex-jogador teria planejado anunciar a pré-candidatura no sábado (9), após jogo beneficente que organizou no Mineirão, mas adiou por causa das fortes chuvas que atingiram o estado. 

O deputado estadual Joel da Harpa deve deixar o Podemos para ingressar no Patriota e, assim, garantir um palanque em Pernambuco para o pré-candidato à Presidência da República pela legenda, deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). De acordo com informações de bastidores, lideranças nacionais do Patriota lançaram o convite para Joel e ofereceram também a gerência de alguma instância do partido. 

Joel da Harpa é simpatizante de Bolsonaro e, inclusive, articulou algumas das passagens do deputado federal pelo Estado. Além disso, ele também chegou afirmar, em outubro deste ano, que iria propor a entrega do título de cidadão pernambucano para o presidenciável. Caso aceite o convite, o deputado estadual terá o desafio de acoplar ao seu lado, além dos votos reacionário de simpatizantes a Bolsonaro, o setor evangélico e policial menos conservador que não aderiu às teses defendidas pelo pré-candidato.

##RECOMENDA##

O Podemos, atual partido de Joel da Harpa, também terá candidato a presidente, o senador Álvaro Dias. Jair Bolsonaro deve se filiar ao Patriota em março. Ele é o segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos, perdendo apenas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado federal tem variado entre 19% e 31%, dependendo do cenário verificado. 

O PEN (Partido Ecológico Nacional), legenda que deve mudar o nome para Patriota, tem interesse em atrair para seus quadros o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. As conversas estariam em andamento envolvendo lideranças do partido em Minas e o ex-atleta, além de seu irmão e empresário Roberto de Assis Moreira.

"Essa sondagem tem mesmo", contou, sem querer se identificar, uma liderança do partido, que pode abrigar a candidatura do deputado Jair Bolsonaro, hoje no PSC-RJ, à Presidência. De acordo com essa liderança, a ideia é de que Ronaldinho se lance candidato ao Senado ou à Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

De olho em 2018, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) confirmou, em vídeo, que vai se filiar ao Patriota, nova roupagem do PEN, em março de 2018. Reunido com o presidente nacional da legenda, Adilson Barroso, nesta quinta-feira (23), ele pontuou que o ingresso será pela instalação de um “Brasil diferente”, agradeceu a confiança da direção da legenda e pontuou que a palavra dele "vale mais do que um papel" - referindo-se a ficha de filiação. O curioso, entretanto, é que no site oficial do Patriota diz que filiação do parlamentar aconteceu nesta quinta. 

“Está tudo certo para a nossa filiação em março do ano que vem, juntos partimos para um projeto de um Brasil diferente. Quando se faz isso, um casamento, todo mundo perde um pouco, para que num conjunto nós venhamos a ganhar. O Brasil vai ganhar com esta proposta de uma nova forma de fazer política”, salienta Bolsonaro no vídeo. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

LeiaJá entrou em contato com o Patriota para confirmar a assinatura da ficha de filiação, mas não conseguiu êxito até o fechamento da matéria. Bolsonaro vai migrar para o partido visando disputar a Presidência da República. Ele é o segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos, perdendo apenas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidenciável tem variado entre 19% e 31%, dependendo do cenário verificado. 

O "s" da discórdia. O Coronel Castro, presidente dos Patriotas, partido em processo de formação desde 2015, acusa o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e o presidente do PEN - legenda já deu início ao processo para mudar o nome para Patriota - Adilson Barroso, de "roubo de nome, estelionato político e atitude usurpadora". O Patriotas entrou com dois processos por uso indevido da marca e participa de um pedido de impugnação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a legenda que pretender abrigar o sonho presidencial de Bolsonaro no ano que vem.

Sem as assinaturas necessárias para a formalização da sigla, Castro já havia desistido de disputar as eleições de 2018, mas trabalhava tendo 2020 como horizonte possível. Eis que em julho o telefone tocou no escritório: "Vocês fecharam com o Bolsonaro?", perguntou um seguidor. Foi assim que Castro descobriu que o PEN (Partido Ecológico Nacional) estava mudando o seu nome para Patriota e lançando Bolsonaro como seu candidato à Presidência.

##RECOMENDA##

"Nós nos sentimos ultrajados. Foi uma falta de ética. O nome no singular só serve para ludibriar o eleitor. Não éramos um partido clandestino. Nosso CNPJ está registrado em Brasília e no site do TSE. Fiquei até doente. Vi todo nosso trabalho indo embora - e vários apoiadores ficando confusos", disse.

Além do nome parecido, o Patriota tem usado a denominação abreviada PATRI, a mesma os organizadores do Patriotas usam para identificar o partido em formação. A confusão pode ser acompanhada nas páginas do Patriotas nas redes sociais - onde diversos seguidores têm perguntado sobre a campanha do deputado Jair Bolsonaro. A confusão se justifica. Até a identidade visual dos dois partidos é semelhante.

Para Castro, a diferença mais importante é mesmo o "s". "O Patriota é uma sigla personalista, que serve apenas para reforçar a imagem do próprio Bolsonaro. A ideia deles é: "Bolsonaro, o Patriota". Já a nossa é uma ideia coletiva de pessoas que lutam por um Brasil melhor, os patriotas", disse.

Reposicionamento

O aparecimento do Patriota fez com que o Patriotas deixassem um pouco um discurso de extrema direita para flertar com o centro. "Não defendemos intervencionismo. Nosso lema agora é "Nem para esquerda, nem para a direita. É para frente que o Brasil deve andar".

O advogado do Patriotas, e filho do presidente do partido, Vinícius de Castro, conta que chegou a ligar para Jair Bolsonaro em busca de explicações. "Ele foi omisso. Disse que não tinha nada a ver com isso, que sequer estava fechado com ele (Adílson Barroso) e que uma briga judicial iria prejudicar toda a direita", contou. O telefonema seguinte foi para o próprio Barroso, que, ainda segundo o advogado, teria sido "ríspido" e dito que "eles não tinham direitos sobre o nome e que não estava nem aí". Por fim, Barroso teria sugerido que o grupo do Patriotas se agregasse ao Patriota nas eleições e, assim, pudesse usufruir da legenda".

Bolsonaro e sua assessoria de imprensa não responderam aos questionamentos da reportagem sobre o assunto. Já Barroso tem outra versão sobre o telefonema e a paternidade do nome. "O nome foi uma ideia do Bolsonaro e da sua equipe. Não foi minha. Eles sequer têm um partido. Quando nos falamos por telefone, eu disse que desistiria do nome se eles me apresentassem 10 mil assinaturas de apoiadores. Eles não tinham nada. Ou seja, não existiam", disse.

Sem acordo, o Patriotas entrou com dois processos sobre registro de marcas e patentes. Um deles corre em São Paulo, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) e o outro no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em Brasília. O partido em formação também é um dos autores do processo de impugnação da legenda movida por dois deputados do próprio PEN/Patriota, Junior Marreca (MA) e Walney Rocha (RJ), devido às mudanças feitas no estatuto do partido.

TSE

Segundo o TSE, "duas legendas não podem ter nomes similares a ponto de serem distinguidos apenas pelo singular e o plural da mesma palavra." Apesar da norma, "a decisão sobre a existência de usar o nome Patriota(s) deve ser apreciada pela Corte Eleitoral após a apresentação de um pedido nesse sentido - o que ainda não aconteceu". Apesar da regra, a decisão da Corte pode permitir a convivência de nomes similares, como já acontece, por exemplo, com PCB e PCdoB.

Oficialmente, o PEN ainda não é Patriota. De acordo com o TSE, "o processo número 153572, da alteração do registro do PEN, ainda está tramitando e encontra-se atualmente no gabinete do ministro Jorge Mussi." Não existe data definida para a apreciação do tema. O novo nome do PEN só passa a valer após a publicação, no Diário da Justiça Eletrônico, da decisão do plenário da Corte Eleitoral que acatou a alteração. Já no caso de um partido novo, como o Patriotas, o nome passou a valer no momento do protocolo do pedido de registro. "Acredito que a lei está do nosso lado. Não vamos desistir do nome. Bolsonaro é impulsivo, doidão, toma atitudes que a gente não tomaria. Se ele tivesse a ética que diz que tem, deveria ter me ligado antes, deveria sentar para conversar com as forças de direita antes de sair...", disse Castro.

Resistência interna

A mudança de nome e estatuto tem encontrado resistência dentro do próprio Patriota/PEN. Dois deputados da sigla, Junior Marreca (MA) e Walney Rocha (RJ), entraram com pedido de impugnação contra as alterações no Tribunal Superior Eleitoral.

Dois pontos incomodam os parlamentares: os poderes concedidos a Jair Bolsonaro (presidente de honra do Patriota sem ter se filiado formalmente à sigla) e a impossibilidade, de acordo com o novo estatuto, de coligações com partidos considerados de "extrema esquerda", como PT e PCdoB.

Rocha, que é Presidente Nacional do Conselho do PEN, afirma que a convenção que decidiu sobre o novo estatuto foi convocada de forma irregular. Ao invés de ser chamada com uma semana de antecedência foi informada por com apenas três dias.

O deputado fluminense ainda se diz incomodado com os "superpoderes" de Bolsonaro - que já tem indicado nomes para ocupar cargos-chave em diretórios. Além disso, com a entrada da família Bolsonaro no partido, Rocha terá de dividir espaço com eles no Estado.

Já Marreca, que é vice-presidente nacional do partido, reclama da norma que proíbe coligações com partidos de esquerda. No Maranhão, ele é aliado do governador Flávio Dino (PCdoB).

Bolsonaro e sua assessoria não responderam os questionamentos da reportagem. O presidente da legenda, Adilson Barroso, diz que não houve nenhuma irregularidade na constituição do novo estatuto e que os deputados que estão reclamando "deveriam se preocupar mais em unir do que desunir o partido". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na expectativa de atrair o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para disputar a Presidência da República em 2018, o Partido Ecológico Nacional (PEN) vai virar Patriota, apagar a causa ambiental de seu estatuto e dar uma guinada à direita. Seus filiados ficarão proibidos de se coligar com "partidos de extrema esquerda" e deverão ser contra o aborto e a legalização das drogas e se posicionar a favor da redução da maioridade penal e do uso de armas de fogo. Apesar do novo estatuto, Bolsonaro ainda não se filiou à legenda.

Segundo colocado nas pesquisas mais recentes de intenção de voto, numericamente à frente de Marina Silva (Rede) e atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro já disse estar "99%" certo da migração para o PEN. Mas aquele 1% está pendente desde agosto, quando a sigla adotou sua nova roupagem.

##RECOMENDA##

Do antigo conjunto de regras, restaram apenas os pontos que tratam da estrutura partidária, como atribuições de conselhos e diretórios. Um estatuto tem como propósito regular os objetivos, a filiação, os direitos e deveres dos filiados e seus órgãos. Já apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as mudanças ainda não foram homologadas pela corte.

O presidente nacional do PEN, Adilson Barroso, que na semana passada viajou aos Estados Unidos com Bolsonaro para encontrar investidores, disse que as novas regras foram moldadas para se ajustar ao pensamento do capitão da reserva do Exército, que, em seu sétimo mandato, está há 26 anos na Câmara dos Deputados. "Tudo (do estatuto) veio dele e do grupo dele", afirmou. Procurado pelo jornal 'O Estado de S. Paulo' para comentar o novo estatuto do PEN, o deputado federal não respondeu.

Ao convidar Bolsonaro para a sigla, Barroso, além de mudar o estatuto, colocou à disposição seu cargo. De acordo com ele, o deputado recusou a oferta.

O novo conjunto de regras, porém, apresenta agora a figura do presidente de honra - ainda sem ocupante -, que terá "a competência para a escolha de candidatos do partido para concorrer aos cargos de presidente e vice-presidente da República". Poderá ainda o presidente de honra "indicar seu próprio nome, não cabendo a qualquer outro órgão do partido, em nenhum nível ou instância, apresentar oposição". Esse presidente de honra terá também "o poder de veto quanto a qualquer aliança, parceria, conjugação e coligação partidária".

Impasse. O artigo 3.º do novo estatuto, por exemplo, determina que o Patriota não pode se coligar com "PT, PSOL, PC do B, PSTU, PPL, PCO, PCB e quaisquer outros que apoiem regimes autoritários". Essas novas regras, porém, já causam incômodo interno na legenda.

"É um radicalismo, o Bolsonaro prega o moralismo, mas aí pode se coligar com PR, PMDB. Só não pode coligar com extrema esquerda? Isso não existe. Cada eleição é uma eleição", afirmou Junior Marreca (MA), um dos três deputados federais do PEN. Ele e Walney Rocha (RJ) entraram, no mês seguinte à redação do novo estatuto, com duas ações no TSE nas quais pedem a suspensão das regras.

Marreca disse que, pessoalmente, não é contra a ida de Bolsonaro para a sigla, mas afirmou que as mudanças do estatuto não foram discutidas no partido. As duas ações - de Marreca e Rocha - alegam que a convenção partidária que aprovou as mudanças não ocorreu no prazo previsto pelo estatuto. Elas pedem o cancelamento da convenção. Barroso negou e disse que respeitou todas as datas.

De acordo com Marreca, nesta semana, o Conselho Nacional do PEN deve se reunir para decidir como proceder sobre o impasse. "Tem muita gente insatisfeita. Criou muito mal-estar", afirmou. Questionado se tem interesse em deixar a sigla caso as mudanças sejam confirmadas, Marreca negou. "Sou fundador do partido e não posso abrir mão por um detalhe ou outro. São pontos fáceis de consenso", disse o parlamentar.

Dúvida. Além da crise interna provocada pelo novo estatuto - que, segundo Barroso, vai entrar em vigor porque ele "sempre" foi "de direita" -, um outro problema apontado pelos deputados federais do PEN é que Bolsonaro ainda não é filiado ao partido. "Estou esperando por uma decisão dele em relação a essa questão. Ele precisa conversar com o partido, o conselho, os Estados. A gente precisa avançar politicamente. E, para avançar, ele tem de ter uma decisão se vem ou não (para o partido)", afirmou Rocha, que também é presidente do Conselho Nacional do PEN.

Barroso, porém, mantém a convicção na filiação de Bolsonaro ao antigo PEN e futuro Patriota. "Eu duvido que ele não seja candidato pelo Patriota", disse o presidente da sigla. "Ele não é um homem rico, é um homem de palavra e me deu sua palavra. Pode até ter arranhãozinho, todo casamento tem, mas não tem nenhuma maldade ou desonestidade", afirmou Barroso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido Ecológico Nacional (PEN) terão tempo de propaganda partidária cassado por não respeitarem o percentual mínimo de participação feminina em suas inserções na TV veiculadas no primeiro semestre deste ano. Segundo o Ministério Público Eleitoral, os partidos perderão nas próximas inserções o equivalente a cinco vezes o tempo restante que deveria ser destinado à participação feminina. 

As representações do Ministério Público Eleitoral foram julgadas procedentes na sessão do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) na segunda-feira (18). O tempo mínimo estabelecido para garantir a promoção e a difusão da participação política feminina nas propagandas partidárias está previsto na Lei 9.096/95. De acordo com essa lei, a voz das mulheres deve prevalecer em, ao menos, 20% da duração total das inserções partidárias. 

##RECOMENDA##

No primeiro semestre deste ano, dos 20 minutos que o PT teve para veicular propagandas, nos dias 24, 26, 28 e 29 de abril, apenas dois minutos e quarenta e cinco segundos foram dedicados à participação feminina, quando o mínimo deveria ser quatro minutos.

O PSDB possuía sete minutos e trinta segundos para veicular suas inserções partidárias nos dias 22 e 26 de maio, o que significaria um minuto e meio para a voz das mulheres. No entanto, o Ministério Público notou que o partido veiculou apenas uma inserção com a presença feminina e, mesmo assim, o protagonismo da propaganda ficou para o político Bruno Araújo, enquanto a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, agiu como coadjuvante, com participação efetiva de apenas dez segundos de um total de trinta segundos. 

Já o PEN exibiu propagandas nos dias 18 de abril e 8 de junho que, juntas, totalizaram dez minutos. Desse total, dois minutos deveriam ter sido reservados para as políticas da sigla. Apenas um minuto, entretanto, foi concedido a elas. 

O Ministério Público Eleitoral destaca que a Lei 13.165/15 estabeleceu regras transitórias para que, nos pleitos de 2016 e 2018, os partidos políticos dedicassem o mínimo de 20% do tempo de suas inserções para a propagação da atuação da mulher na política. Em 2016, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Partido Trabalhista Nacional (PTN) deixaram de dar o devido espaço em suas propagandas às mulheres e foram punidos este ano pelo TRE-PE. O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) cometeu a mesma irregularidade e foi alvo de representação do MP Eleitoral.

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) disse, por meio de sua página no Facebook, que esteve nessa quarta (2) com o seu pai e o seu irmão, Jair e Eduardo Bolsonaro, respectivamente, e que a família deu um passo importante para que o pré-candidato a presidência da República migre para o PEN – Partido Ecológico Nacional.  “Algumas condições foram colocadas por nós, mas está tudo muito bem encaminhado, mas a gente só pode falar que tem alguma decisão tomada depois de estar tudo assinado”, contou. 

Flávio contou que há uma intenção do nome do partido mudar para Patriota. De acordo com ele, a meta é criar o “primeiro partido verdadeiramente de direita do país”. “É um dos nossos objetivos para as próximas eleições”, disse. 

##RECOMENDA##

O parlamentar declarou que a família quer “independência política”. “Tudo o que a gente quer é não se misturar com as pessoas que estão fazendo aí esse tipo de política como o que nós vimos ontem no Congresso. Esse teatro lamentável. Alguns deputados podem até ter votado em função da governabilidade, acreditando, mas a massa ali votou em troca de alguma coisa”, alfinetou. 

Flávio Bolsonaro também falou sobre a esquerda. “A esquerda não votou como Bolsonaro votou. Eles votaram, sim, por interesse. Eles disputam política. O PMDB ajudou a Dilma a chegar no poder junto com a esquerda com o PT e PCdoB, Psol e Rede. Eles votaram contra o impeachment de Dilma e agora votaram a favor da investigação. Quer dizer, eles não têm coerência. Eles mudam o voto conforme a conveniência. É isso o que nós não fazemos. Nós não mudamos conforme com uma oportunidade dependendo de quem é a pessoa que está sendo julgada”. 

“O fato é que o Temer tem que ser investigado por causa de atos de corrupção. Quem discorda disso? E porque é que então votaríamos a favor dele não ser investigado? Não tem sentido. Não importa quem vai ser o próximo presidente, que quem assumiria era o Rodrigo Maia. Como é que vai ficar o congresso daqui para frente?”, indagou.

Ele disse que Jair e Eduardo, que votaram a favor da investigação, mantiveram a coerência porque não teriam “corruptos bandidos de estimação como alguns por parte da imprensa, comentaristas, que até se diz simpático a nós e querem nos criticar”.

A vereadora Michele Collins (PP) foi confirmada, nesta quinta-feira (9), como presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Municipal do Recife. Ela ocupa o posto pela segunda vez, já que foi presidente do colegiado no último biênio. Quem também concorria ao comando do colegiado era o vereador Ivan Moraes (PSOL). Enquanto a presidente contava com o apoio da base governista, Moraes tinha a concordância do segmento. O vice-presidente do colegiado será o vereador Davi Muniz (PEN), voto que definiu a presidência.

Dona de uma postura mais conservadora e contrária a temas como a legalização do aborto, o casamento homoafetivo e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, Michele Collins prometeu que fará uma mandato à frente da comissão com "imparcialidade".

##RECOMENDA##

“A indicação para estar na comissão é devido ao resultado do trabalho. Uma árvore se conhece pelos frutos. Não podemos ter nenhum tipo de preconceito com ninguém, nem meu com eles e nem eles comigo por eu ser evangélica”, afirmou Collins depois da eleição. “A minha fé está guardada dentro de mim. Ela vai comigo para onde eu for. Aquilo que eu penso sempre vou estar colocando, com imparcialidade e muita seriedade, sabendo bem dividir todas as áreas. Não posso negar minhas raízes”, acrescentou.

Derrotado na disputa, Ivan Moraes, por sua vez, considerou uma vitória integrar a comissão. "Não houve perda, mas uma grande conquista de compor a comissão. Temos 1/3 dos votos desta comissão que é tão importante. Sabiamos que seria difícil até porque quando os votos políticos atuam, a oposição sendo minoritária dificilmente ocupa um posto como este. Agora podemos contribuir muito a partir da discussão dos direitos humanos de forma plena", salientou.

Instalada, a comissão de Direitos Humanos da Câmara vai se reunir a cada quinze dias nas segundas-feiras. 

A dois dias da eleição, mais um caso de violência envolvendo candidatos ao pleito municipal foi registrado em Pernambuco. Desta vez, a vítima foi o postulante ao comando da Prefeitura de Orocó, no Sertão, Romero Cavalcanti (PEN). Mais conhecido como ‘Romenin’, o prefeiturável teve o carro alvejado a tiros. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Glaukus Menck, os disparos foram efetuados por duas pessoas que estavam numa moto. No momento, estava transitando pela zona rural da cidade. 

##RECOMENDA##

O atentado aconteceu nessa quinta-feira (29). A polícia ainda não identificou suspeitos e o candidato não conseguiu reconhecer as pessoas na hora do atentado. Ele e o assessor que estava no carro não ficaram feridos.

No último domingo (4), a Justiça Eleitoral extinguiu a ação de impugnação da candidatura de Luciana Santos (PCdoB) à prefeitura de Olinda, ajuizada pelo Partido Ecológico Nacional (PEN). A juíza eleitoral da 10ª zona, Andréa Calado da Cruz, entendeu que “foram preenchidas todas as condições legais para o registro de candidatura e, por isso, extingue a Ação de Impugnação sem julgamento do mérito e defere o pedido de registro de candidatura”.

Em meados de agosto passado, o PEN protocolou, na 10ª Zona Eleitoral de Olinda, impugnação da candidatura da deputada federal. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas de Pernambuco (Abracrim-PE) e advogado do PEN, Emerson Leônidas, há um conjunto de ações envolvendo a candidata na Justiça e Tribunais de Conta que configuram improbidade administrativa a gerar inelegibilidade.

##RECOMENDA##

Em nota publicada, a assessoria de Luciana também explicou que “os despachos observam que o Ministério Público Eleitoral também opinou, preliminarmente, pela extinção do processo sem julgamento do mérito pela ilegitimidade do partido impugnante e, no mérito, pela improcedência da ação uma vez que não foi apontado pelo PEN qualquer causa de inelegibilidade ou ausência de condições de elegibilidade”.

Sem fundamentos

A candidata declarou que o pedido do PEN não tinha fundamento. “O pedido não tem conteúdo jurídico e se trata de tentativa de despolitizar e confundir os eleitores. É o tipo de atitude que prejudica o debate eleitoral e o diálogo na busca de ideias que contribuam para melhorar a vida de quem vive na nossa cidade. Nós seguimos nas ruas, olhando no olho dos olindenses e fazendo o bom debate porque temos consciência que a eleição em Olinda, como sempre, será decidida pelo povo, através das urnas”, avisou.

Nessa segunda (22), o Partido Ecológico Nacional (PEN) protocolou, na 10º Zona Eleitoral de Olinda, pedido de impugnação da candidatura da deputada federal Luciana Santos (PCdoB) à Prefeitura de Olinda. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas de Pernambuco (Abracrim-PE) e advogado do PEN, Emerson Leônidas, há um conjunto de ações envolvendo a candidata na Justiça e Tribunais de Conta que configuram nota de improbidade administrativa a gerar inelegibilidade.

O advogado do PEN, Emerson Leônidas, chegou a expor, na imprensa, que a candidata possui mais de sessenta e cinco processos de improbidade administrativa que remontam à época em que era prefeita de Olinda.  Em nota, a Coligação da deputada declarou que a impugnação ajuizada pelo PEN carece de qualquer sustentação jurídica. "A candidata Luciana Santos cumpriu todos os requisitos exigidos pela legislação eleitoral para o registro de sua candidatura, inclusive, todas as certidões exigidas para a comprovação de que se trata de candidata ficha limpa", diz um trecho.

##RECOMENDA##

Na nota, a chapa afirma a afirmação de que Luciana Santos responderia a mais de sessenta e cinco processos é "simplesmente mentirosa e será objeto de ação penal por difamação e de ação de reparação de danos morais".

Por fim, a coligação ressalta que a impugnação se utiliza, de forma escancarada, de manipulação grosseira de informações. "Refere-se a procedimentos, inclusive, que não contêm qualquer acusação contra a candidata. Trata-se de peça sem conteúdo jurídico, sendo sua manifesta intenção, exclusivamente, criar no eleitorado um estado mental desfavorável em relação a ela. A impugnação será rejeitada. Desapegue-se o PEN e os apoiadores da inusitada iniciativa da ilusão de que ganharão a eleição no tapetão. A eleição em Olinda, como sempre, será decidida pelo povo, através das urnas".

 

 

 

 

Nesta segunda (22), o Partido Ecológico Nacional (PEN) protocolou, na 10º Zona Eleitoral de Olinda, impugnação da candidatura da deputada federal Luciana Santos à Prefeitura de Olinda. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas de Pernambuco (Abracrim-PE) e advogado do PEN, Emerson Leônidas, há um conjunto de ações envolvendo a candidata na Justiça e Tribunais de Conta que configuram nota de improbidade administrativa a gerar inelegibilidade. 

Leônidas declarou que pretende fazer, desse caso, um amplo debate jurídico sobre a ficha limpa. “E também a eficácia das normas constitucionais, que devem proteger o eleitor de maus políticos e de tentativas de voltarem a cargos do quais são acusados pelo Ministério Público por diversos crimes", afirmou.

##RECOMENDA##

No texto da ação, o advogado diz que “à impugnação ao Registro de Candidatura de Luciana é baseado em sua vida pregressa, incompatível com a moralidade pública, conquanto existirem inúmeras ações de altíssimo quilate e gravidade que desabonam a Impugnada, tornando-a inelegível com alicerce nos princípios constitucionais”, diz uma parte.

Ainda segundo o texto, em recente relatório minutado pela Controladoria Geral da União (CGU), fora constatado o sobrepreço no valor de R$ 1.661.506,65 nas obras realizadas com verbas oriundas do Governo Federal, especificamente do Ministério das Cidades, inclusive na gestão de Luciana, que foi prefeita de Olinda, em 2000, sendo reeleita em 2004.

Entre outros argumentos, o documento diz que a deputada teve suas contas referentes ao exercício financeiro de 2002, quando ocupava a Prefeitura de Olinda, rejeitadas. O processo está em trâmite no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE). 

Além disso, o relatório cita que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa em trâmite perante a Primeira Vara da Fazenda Pública da Comarca de Olinda, “baseado em provas inequívocas que demonstram irregularidades no procedimento licitatório para contratação de uma empresa destinada ao gerenciamento do sistema de iluminação pública do Município de Olinda, culminando em prejuízo passível de ressarcimento na ordem de R$ 7.351.290,00”.

Por fim, o documento relata que a candidata tem, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), quatro ações que giram em torno do mesmo tema: crimes de responsabilidade, improbidade administrativa e Crime da Lei de Licitações durante suas gestões como prefeita de Olinda.

 

O PSB e outros dez partidos se unem para apoiar a candidatura do advogado Antônio Campos (PSB) a prefeito de Olinda na manhã deste domingo (31). O ato é realizado no Colégio Dom, no bairro de Casa Caiada, em Olinda. Lideranças e militantes do PSB, Rede, PR, PHS, PROS, PSDC, PTC, PSC, PMB, PEN e PPL participam da convenção da coligação “Muda Olinda”. O ato ocorre presta homenagem ao avô de Tonca, o ex-governador Miguel Arraes, que completaria 100 anos de idade em 2016.

No evento, além da oficialização da postulação do pessebista também será sacramentada a chapa da coligação que marchará com Antônio na disputa proporcional. Os partidos realizam a convenção proporcional hoje são o PSB, PR, PSC, Rede e PHS.

##RECOMENDA##

A projeçãodos partidos é homologar mais de 120 candidaturas proporcionais, uma vez que, em Olinda o máximo de candidatos a vereador por partido é de 26.  

 

De acordo com a secretária do PSB em Olinda, Rejane Ferreira, a expectativa é de eleger quatro vereadores na cidade. “Temos como foco a reeleição de Mizael Prestanista e Algério "A nossa Voz", além de eleger outros dois vereadores”, afirmou. 

[@#galeria#@]

Líderes e presidentes dos partidos PHS, PTN, PROS, PEN e PSL, denominado de grupo dos ‘nanicos’, anunciaram, nesta quinta-feira (14), apoio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em tramitação na Câmara dos Deputados. 

Juntos, os partidos têm 30 deputados. Destes, 26 estão fechados a favor da saída de Dilma. A expectativa do grupo é de que até domingo (17), quando ocorre a votação em plenário, os outros quatro parlamentares sejam convencidos a adotar o alinhamento. 

##RECOMENDA##

Presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, revelou que apesar de fazer parte do Conselho Político da presidente Dilma Rousseff já fazia um ano que não participava das reuniões. O dirigente afirmou ainda que o endossamento do grupo “sepulta” a possibilidade do processo ser arquivado.

“Com todos esses crimes cometidos com relação à situação fiscal do Brasil nossa decisão é convicta e sepulta de vez qualquer possibilidade da permanência deste governo”, cravou, em conversa com o Portal LeiaJá. 

Porta-voz dos partidos após a reunião na manhã de hoje, a vice-presidente nacional do PTN, Renata Abreu (SP), disse que as legendas não poderiam deixar de ouvir a “voz da população”. “Acreditamos na democracia e não queremos decidir por um Brasil vermelho ou rosa, de partido A ou B, de norte ou sul. Nossa missão é devolver ao povo brasileiro o poder da esperança de que juntos poderemos decidir por um Brasil muito melhor. Viemos dizer que esses partidos estão dizendo ‘sim’ ao impeachment”, declarou em coletiva transmitida pelo Facebook.

Com cinco minutos de duração, o Partido Ecológico Nacional (PEN) exibirá nesta quinta-feira (7) seu programa partidário em rede nacional. A veiculação vai ao ar às 20h, no rádio, e às 20h30 na televisão. 

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a propaganda partidária é um direito garantido a todas as legendas registradas e tem o objetivo de difundir os programas de cada partido; transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, divulgar a posição do partido em relação a temas político-comunitário; e promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%, entre outros.

##RECOMENDA##

Legislação - A quantidade de programas e a duração das exibições dependem de critérios estabelecidos na Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) e no artigo 3º da Resolução 20.034/1997 do TSE. De acordo com essas normas é definido o tempo de duração que o partido tem direito.

A associação literária e de defesa da liberdade de expressão americana PEN anunciou nesta quarta-feira (25) a entrega de seu prêmio anual à valentia à revista satírica francesa Charlie Hebdo, alvo de um ataque terrorista em janeiro passado que comoveu o mundo.

O prêmio será entregue a um integrante da equipe da Charlie Hebdo, Jean-Baptiste Thoret, em um evento organizado pelo PEN no dia 5 de maio em Nova York.

No dia 7 de janeiro um atentato jihadista na sede da revista matou 12 pessoas, entre elas cinco cartunistas. Thoret chegou tarde à reunião da redação naquele dia e por isso salvou sua vida.

"Desafiar o poderoso e o sagrado, forçar os limites de modo a tornar a expressão mais livre e mais robusta para todos é o papel dos cartunistas em qualquer sociedade livre", disse a diretora-executiva do PEN, Suzanne Nossel, em um comunicado.

"Ao pagar o preço mais alto pelo exercício de sua liberdade, e depois suportando a devastadora perda, a Charlie Hebdo merece ser reconhecida por sua coragem diante de um dos ataques mais perniciosos à expressão na memória recente", acrescentou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando