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A Ilha de Fernando de Noronha segue sem casos da Covid-19. Nesta quarta (17), a administração do arquipélago informou que todos os passageiros que lá desembarcaram, em voo no último sábado (13), testaram negativo para a doença. Ao todo, 24 pessoas foram retestadas, sendo 11 moradores e 13 servidores. Assim, todos foram liberados do isolamento e a ilha não possui casos em investigação. 

Outras sete pessoas que vieram no mesmo avião não realizaram os exames, porque já haviam comprovado cura clínica para a doença. Até agora, Noronha registrou 64 casos da Covid-19.

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Com apenas um paciente contaminado, Fernando de Noronha voltou a receber moradores que estavam no continente. Neste sábado (13), um grupo com 27 pessoas livres do novo coronavírus desembarcou no arquipélago, sendo 12 residentes e os demais servidores, informou a Administração.

Desde a primeira notificação, 64 casos foram confirmados na ilha, que já teve a maioria dos infectados recuperados. Atualmente, apenas um homem assintomático, de 50 anos, cumpre quarentena em isolamento domiciliar.

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Os números positivos garantem que a região acompanhe as etapas semanais do plano de convivência estadual e proporcionaram a reabertura das praias desde o dia 25 de maio, com as devidas recomendações sanitárias.

A operação para repatriar os moradores que estavam no continente teve início neste sábado. A expectativa era que 34 pessoas desembarcassem no primeiro voo, contudo, quatro servidores e três moradores testaram positivo para a Covid-19 e não puderam retornar. Ao chegar no aeroporto, os 27 passageiros que concluíram a viagem realizaram um novo exame e foram isolados em pousadas enquanto aguardam o resultado, garante a Administração.

Os moradores que desejam retornar devem se cadastrar na Assistência Social de Fernando de Noronha. O órgão fica responsável por organizar as escalas mediante a prioridade de cada solicitante. Antes de embarcar, todos devem apresentar testes negativos da infecção, realizados na semana da viagem.

Já na ilha, eles vão passar por novos exames e aguardar o resultado em pousadas. Os contatos com a assistência social são: (81) 9 9488 3167 / 9 8494 0311 / 9 8494 0307 / 9 9488 3165 / 9 9488 4367 / 9 9488 4367.

A gestão da Ilha de Fernando de Noronha iniciou um Estudo Epidemiológico para avaliar a circulação do Covid-19 no local. Nesta primeira amostra, 445 amostras voluntárias já foram enviadas ao Recife, onde os exames serão feitos. Entre os primeiros resultados, dois casos foram confirmados. Os pacientes são uma mulher de 56 anos e um homem de 50 anos.

Com mais esses casos, sobe para 30 o total de pessoas confirmadas com a Covid-19 na ilha, sendo 28 deles que conseguiram se recuperar. A administração da ilha informa que 900 moradores escolhidos de forma aleatória responderão a um questionário, fornecendo dados socioeconômicos, clínicos e hábitos de prevenção à Covid-19 e devem ser submetidos a exames por um período de um ano. 

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Esse estudo fornecerá evidências para orientar ações de vigilância e controle da doença e também irá apoiar a tomada de decisão da Administração na retomada das atividades sociais e econômicas na ilha.

O acesso às praias de Fernando de Noronha está liberado desde o último dia 25 de maio. No entanto, a administração aponta que é necessário seguir algumas regras para prevenção da doença, que ainda pode estar circulando de forma assintomática. 

São permitidas atividades físicas e náuticas, individuais, e prática de esportes com grupos de no máximo 4 pessoas, sem contato físico. Ainda estão proibidas aglomerações com mais de cinco pessoas, a realização de atividades de comércio, a venda ou consumo de bebidas alcoólicas e a utilização de guarda-sóis e toldos, entre outras determinações.

“Para garantir o controle da circulação do vírus na ilha, é necessário que a população esteja atenta. Ao sentir qualquer sintoma de um quadro gripal, o morador deverá comunicar à Vigilância de Saúde da ilha, relatar o quadro e seguir as orientações recebidas”, confirma a assessoria da ilha. A equipe de saúde deve ser contactada pelos números: 3619-0956 / 99488-4366.

*Com informações da assessoria

A Administração do Arquipélago de Fernando de Noronha cancelou oficialmente os festejos juninos. Os eventos de São João e de São Pedro, celebrados em 23 e 29 de junho, respectivamente, não serão realizados por causa da pandemia do novo coronavírus.

Em nota, a administração informou que o objetivo é evitar aglomeração de pessoas e impedir uma possível disseminação do novo coronavírus. O vírus ainda pode estar circulando de forma assintomática no arquipélago, destaca o texto.

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Fernando de Noronha registrou 28 casos confirmados de Covid-19. Todos os infectados tiveram cura clínica.

O arquipélago já iniciou o processo de flexibilização, como a reabertura de praias para moradores. Eventos públicos ainda não estão permitidos.

Na última quarta (27), a Prefeitura da Ilha de Itamaracá, na região metropolitana do Recife, restringiu seu acesso apenas a veículos de moradores ou pessoas que trabalhem na cidade. As entradas, tanto pela Ponte Getúlio Vargas (veículos terrestres) quanto pelos pontos de desembarque fluvial ou marítimo (veículos aquáticos) estão sendo fiscalizadas. Para obter autorização de acesso é necessário comprovar o vínculo com o município.

Para efetuar o controle do tráfego, a Secretaria Municipal de Políticas Sociais está adesivando táxis, kombis e veículos de aplicativo que já circulam na Ilha. Apesar disso, os passageiros são obrigados a portar documento que comprove vínculo de residência ou de trabalho no município.

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De acordo com a prefeitura, também é realizada a aferição de temperatura e desinfecção dos veículos de passeio e transporte público. O controle da entrada e saída de veículos é executado com apoio do Governo de Pernambuco, através da parceria entre Polícia Militar e Guarda Municipal.

Segundo posseiros, três casas foram demolidas nas últimas semanas. (Rafael Negrão/cortesia)

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À sombra da pandemia da Covid-19, que já soma mais de 20 mil casos em Pernambuco, o Complexo Industrial Portuário de Suape vem intensificando, nas últimas três semanas, as demolições de casas e o confisco de bens de posseiros residentes no Engenho Ilha, localizado no Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana do Recife. É o que denuncia a população do local, que já havia sido visitado pelo LeiaJá em março, quando destroços de estruturas residenciais e alojamentos- necessários para estocagem de equipamentos e produtos produzidos pelos agricultores- foram observados pela reportagem. Agora, os posseiros descumprem o isolamento social preventivo, preconizado pelo próprio Governo de Pernambuco, na tentativa de defender seu patrimônio da ação da empresa pública.

Com 305 moradores, o Engenho Ilha é uma área de conflito fundiário entre posseiros- que habitam o local há décadas e vivem da agricultura- e o Complexo de Suape, concessionária das terras, que deseja retirar a comunidade para reduzir seu passivo relacionado à compensação ambiental. Até o momento,contudo, nenhuma indenização foi paga pela empresa. De acordo com a presidente da Sociedade dos Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos, Vera Lúcia Melo, boa parte da população do Engenho Ilha é composta por idosos, com grande número de diabéticos e hipertensos.

“Muita gente que é grupo de risco para a Covid-19 e deveria estar dentro de casa descansando, mas precisa sair para defender o que é nosso. Diante das ações truculentas de Suape, tivemos casos de pessoas com os sintomas da doença presentes em aglomerações de posseiros. A população é obrigada a ficar em estado de alerta, porque a movimentação do vigilantes é intensa, com ofensivas duas vezes ao dia e muita agressividade”, comenta.

Vera coloca que a Sociedade vem realizando um trabalho educativo de prevenção ao novo coronavírus junto aos agricultores da região. “Passamos todas as informações e a população está obedecendo, todos utilizando máscaras e tentando ficar em casa. Acontece que para a vigilância de Suape, que rodeia diretamente os terrenos, não há quarentena, então como podemos ter?”, completa.

Vera lembra que boa parte da população do Engenho Ilha é composta por idosos. (Rafael Negrão/cortesia)

Segundo os posseiros a abordagem da vigilância privada da empresa vem sendo intimidatória. Membro do Departamento Jurídico do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (SINDESV-PE), Carlos Gomes, defende que Suape utiliza indevidamente os profissionais de segurança particular, terceirizados da empresa Servi-san. “O vigilante é treinado e formado para tomar conta do patrimônio a que presta serviço. Ele não tem autorização para se meter em conflitos da empresa, para ir até a casa daquele posseiro. Suape alega que a terra é deles e o trabalhador fica no meio dos conflitos da empresa”, explica.

A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp), é o órgão responsável por fiscalizar a atuação dos serviços de segurança privada. Em 2011, a instituição chegou a realizar diligências na área, verificando o envolvimento de vigilantes na derrubada de imóveis. Como consequência, a empresa “Servi-san Vigilância e Transporte de Valores foi autuada e, ao final, cancelada punitivamente”. Diante dos novos incidentes a reportagem voltou a contactar a instituição, que, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não pode iniciar as diligências na área sem que alguma denúncia seja formalizada pelos posseiros.

No dia 2 de fevereiro de 2015, foi aberto pela 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Cabo de Santo Agostinho, do Ministério Público, um procedimento preparatório voltado para a atuação de milícias armadas a serviço de Suape. A ação- que levou em consideração os relatos líderes comunitários dos Engenhos Massangana, Vila Tatuoca, Boa Vista, Ilha, Serraria, Tabatinga e Algodoais- notificou a empresa a se manifestar em um prazo de 15 dias. A despeito das fotografias e evidências anexadas ao documento, Suape negou envolvimento nas ações criminosas. “Precipuamente, reitera-se que inexiste por parte desta Empresa Pública, quer por seus funcionários ou prestadores de serviços, qualquer ato truculento ou fora da legalidade, sobretudo quanto ao tratamento dispensado às famílias residentes no Complexo", respondeu a empresa, em 20 de março de 2015.

“Só paro quando morrer”

Posseiros relatam visitas diárias da vigilância de Suape. (Rafael Negrão/cortesia)

Aos 34 anos, o apicultor Luciano Plácido da Silva nunca morou em outro lugar que não o Engenho Ilha, onde herdou o ofício do pai. “Minha área é fria, os manguezais fazem flor para as abelhas, assim como os coqueiros que eu havia plantado. Suape, se aproveitando de que eu estou em casa, de quarentena, foi até o meu sítio e derrubou 80 pés de coqueiros, levou minhas estacas. Como vou trabalhar? Tenho clientes de 15 anos”, questiona. Agora desempregado, Luciano está vivendo das sobras do meu coletado no último verão, mas se preocupa com suas abelhas, que foram deixadas no local, dentro de caixas. “Tenho medo do que eles voltem no sítio e toque fogo nelas. Além disso, tem pessoas que têm o hábito de passear por aquelas terras e, como o terreno teve as cercas retiradas, podem correr risco de vida caso cheguem perto das abelhas, que são de um espécie africana agressiva. Se alguém morrer? Como vai ficar?”, comenta.

Luciano destaca que as abordagens da vigilância de Suape costumam ser agressivas, motivo pelo qual tem medo de voltar ao sítio. “Já soube que os vigilantes, depois da derrubada, apareceram lá algumas vezes, perguntando por mim. Eles são bem agressivos, não respeitam a gente. Eu amo as abelhas, estar cultivando. Não sei o que vou fazer”, desabafa.

A história da agricultora Ademildes Maria de Melo com o Engenho Ilha começou há 40 anos, quando seu pai resolveu transformar um terreno tomado por mato em sustento para a família. Aos 61 anos, ela se mantém cuidando da casa e plantando frutas e macaxeira no local, a maior parte destinada à subsistência da família. “Eu gosto muito de trabalhar na terra, só paro quando morrer. Queria que deixassem a gente trabalhar em paz, estamos ajudando a população, produzindo alimentos saudáveis”, apela. Ademildes diz que teve sua casa derrubada por Suape nas ações ocorridas este mês e que, antes disso, já havia tido uma horta de melancias destruída por agentes da empresa. “Você pensa que eu desanimo? Planto de novo. Eles vêm ao sítio todos os dias, tiram foto de tudo, da gente”, completa.

Plantações também são destruídas na área. (Rafael Negrão/cortesia)

Na intervenção mais recente da empresa, a agricultora diz que foi obrigada a romper o isolamento social mesmo estando com suspeita de estar acometida pela Covid-19, para tentar defender as terras. “Tive febre, até agora ainda não sinto nem gosto nem cheiro de nada, além do problema de pressão que tenho. Já gastei tanto nesse sonho, essa terra é minha e já lutei muito por ela. Vou desistir?”, argumenta.

Longevidade da Comunidade

O LeiaJá teve acesso à ata de fundação da Sociedade dos Pequenos Agricultores de Ponte dos Carvalhos, que data de 22 de maio de 1988, sendo um indício da longevidade da ocupação dos trabalhadores na área. Outro documento, um termo de recebimento da Associação dos Agricultores de Suape, atesta, em dois de novembro de 1990, que a então Diretoria de terras e Cartografia (DTC) da Secretaria de Agricultura do Estado de Pernambuco chegou a concluir um estudo topográfico na área denominada de Suape- II, correspondente aos engenhos Ilha, Cedro, Jurissaca e Boa Vista.

Apesar disso, Suape deu a entender, em resposta ao LeiaJá, que a ocupação no Engenho Ilha é recente. A empresa alegou que desconhece quaisquer ações em propriedades alheias na área, onde “invasões seriam constantes”, e que tem “obrigação de atuar com o que se chama desforço imediato, ou seja, coibir as invasões no território do Complexo, no momento em que elas estão acontecendo, ação prevista no Código Civil (artigo 1.210)”. Leia o posicionamento na íntegra:

"Por lei, Suape tem a obrigação de atuar com o que se chama desforço imediato, ou seja, coibir as invasões no território do Complexo, no momento em que elas estão acontecendo, ação prevista no Código Civil (artigo 1.210). Conforme a Diretoria de Patrimônio e Gestão Fundiária, é o que ocorre no Engenho Ilha, onde as tentativas de invasões são constantes. Há, inclusive, processos de reintegração de posse na Justiça, pois, uma vez que sejam identificadas moradias já instaladas, não há atuação direta de Suape sobre elas, apenas juridicamente. Desconhecemos qualquer ação sobre propriedade alheia no local. E mantemos aberto à população canal de denúncia, via email (canaldedenuncia@suape.pe.gov.br) ou telefone: 3527.5005".

A situação do Engenho Ilha é tratada pelo Ministério Público Federal (MPF), onde há um um inquérito civil público instaurado pela Procuradoria da República, no município do Cabo de Santo Agostinho. “Nesse inquérito, existe um parecer antropológico, elaborado pela equipe técnica do MPF, constatando que se trata de uma comunidade muito antiga, de pessoas que estão na área desde até antes do surgimento de Suape. Então não é verdade a informação de que a ocupação é recente”, comenta a advogada do Fórum Suape Luísa Duque. Assim, não caberia a utilização do desforço imediato por parte de Suape, porque trata-se de um instituto aplicável apenas em casos de posses não consolidadas. “Esse instituto assegura ao possuidor o direito de proteger a sua posse com a sua própria força, mas, no caso do Engenho Ilha, Suape pode até ter adquirido a terra, mas quem exerce de fato a posse são aquelas famílias. Uma coisa é propriedade, outra é posse”, comenta a advogada.

Além disso, Luísa afirma que desconhece o pedido de reintegração de posse feito por Suape. “O simples fato de ter ajuizado uma reintegração de posse não é o suficiente para dar o direito de avançar sobre a posse dos posseiros. É preciso que haja uma decisão judicial e que o posseiro seja intimado dessa decisão, coisa que não aconteceu. Dessa forma, ainda que fossem posses novas, esses atos não estariam justificados e não perderiam o seu caráter ilegal e criminoso”, conclui.

Começa na próxima segunda-feira (20) a quarentena no Arquipélago de Fernando de Noronha. Até o dia 30 de abril, os moradores da ilha só poderão sair de casa para aquisição de itens essenciais, serviços bancários e atendimento médico. Atualmente, 24 pessoas foram diagnosticadas com a doença em Noronha.

A medida visa conter a propagação da Covid-19 e realizar um estudo epidemiológico da evolução do novo coronavírus no arquipélago. A circulação de pessoas nas vias públicas só será permitida nos seguintes casos: aquisição de gêneros alimentícios, de remédios e produtos de higiene, obtenção de atendimento ou socorro médico, atividade de pesca, restrita a três pessoas por embarcação e condicionada autorização do administrador e realização de serviços bancários.  

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O morador deverá preencher um formulário com as motivações da saída. O documento deverá ser preenchido sempre que precisarem sair durante o período de quarentena. O pedido será analisado pela equipe da administração e a resposta, enviada por SMS. 

A Administração de Fernando de Noronha começou a fazer distribuição de cestas básicas e também vai fornecer, na próxima semana, um vale-gás e água mineral no valor de R$ 200.

"Fernando de Noronha requer uma atenção especial por causa da dificuldade de acesso e da limitação de recursos de saúde existentes no local. Estamos enviando uma equipe com seis sanitaristas, com o apoio do Ministério da Saúde para um estudo epidemiológico completo do caso", disse o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. A equipe desembarca neste sábado (18). 

Dos 24 contaminados em Noronha, apenas um está clinicamente curado. Os demais são 15 homens e oito mulheres com idade entre 25 e 59 anos que estão em isolamento domiciliar.

"A enxaqueca foi muito forte. Nunca tinha sentido uma tão forte na minha vida", descreve a vendedora Jandcleia Silva. Ela trabalha no aeroporto de Fernando de Noronha e, junto com o marido, o guia Kelves Silva, são dois dos 24 casos confirmados na Ilha. Desde o último dia 24, a paciente mais jovem do local, com 25 anos, sente os reflexos da pandemia, que alterou a rotina de um dos pontos turísticos mais procurados do mundo.

Natural de Natal, capital do Rio Grande do Norte, há seis anos Jandcleia reside no arquipélago. A vendedora conta que trabalhou até o dia 21 de março, quando um decreto do Governo de Pernambuco fechou o Aeroporto Wilson Campos para turistas e resultou em uma grande movimentação de pessoas. Já em casa, após três dias, ela lembra o início do quadro sintomático, que se estenderia por mais quatro dias, e a urgência de buscar atendimento médico. "Eu tava com tanta enxaqueca que não tava nem conseguindo deitar", reforça. 

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O diagnóstico

Diante da persistência dos sintomas, dois dias depois, no dia 26, ela fez uma nova visita ao hospital da Ilha. "Tive muita dor de cabeça, tive febre, tosse e tava vomitando muito. Fui para o hospital, fui medicada e depois fui para casa", conta a paciente.

Só uma semana após sentir os primeiros efeitos da Covid-19 em seu corpo, Jandcleia foi visitada por uma equipe da vigilância sanitária e realizou o teste para a pandemia. "Eles pegam cotonetes e colocam um no nariz e depois colocam um na boca para retirar a saliva", explica. Após a coleta do material, o resultado confirmando o contágio foi-lhe entregue no dia 3 de abril.

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Já sem apresentar um quadro grave, a jovem relembra o momento que recebeu o resultado. "Para mim foi bem tranquilo. Não tive medo, nem pânico ou desespero. Eu também já tava preparada por que como trabalho no aeroporto e teve o decreto para sair todo mundo até o dia 21, então foi muito gente. Por mais que tava prevenida com máscara e luva, tinha muita gente e o risco era muito grande de se contaminar, porque era turista de tudo que é lugar do Brasil e do mundo", descreve.

A esperança

Intimada a permanecer em isolamento domiciliar, Jandcleia e o marido estão em casa há 25 dias. Ela relata que, para ter acesso à itens de necessidade básica e alimentação, pede para amigos e pessoas próximas realizarem as compras. Essa é a nova rotina vivenciada na Ilha, onde os populares só se deslocam para ir em padarias, mercados ou farmácia. "Ninguém tá saindo de casa não", afirma.

Sem casos confirmados nas últimas 24 horas, Fernando de Noronha também conseguiu registrar a primeira recuperação de um paciente com a Covid-19. A cura clínica do primeiro caso confirmado enche a vendedora de confiança. Ela passou por um novo exame nessa terça-feira (14) e espera o resultado negativo em até três dias. "Como eu cumpri o isolamento direito, não saí de casa, nem tive contato com ninguém, tô confiante que dê negativo", complementou esperançosa.

Fernando de Noronha registrou a primeira cura da covid-19, na noite dessa segunda-feira (13). Trata-se do primeiro contaminado no arquipélago, um homem com mais de 40 anos, que estava internado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, no Recife, e agora vai dar continuidade ao tratamento em casa. Outros 15 resultados foram descartados pela administração.

Ao todo, 23 pessoas seguem em isolamento domiciliar após o resultado dos testes que confirmou as infecções. Os pacientes são 15 homens e 8 mulheres, com idades entre 25 e 59 anos. Ao todo, já foram notificados 29 casos em investigação e 94 descartes na Ilha.

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Uma embarcação com 525 cestas básicas, de um total de 2 mil, é prevista para chegar no local ainda nesta terça-feira (14). A ação, em parceria com o Centro Estadual de Abastecimento (Ceasa), vai atender aos moradores que ficaram sem renda por conta da suspensão das atividades turísticas e do comércio. Os nativos devem se cadastrar junto à Superintendência de Assistência Social da Ilha para receber o benefício em casa.

Mais 10 casos do novo coronavírus foram confirmados em Fernando de Noronha. Ao todo, a ilha já soma 24 infectados, 69 descartados e segue com 45 casos em investigação.

Segundo a Administração, os novos pacientes são seis homens e quatro mulheres, com idades entre 37 e 42 anos. Pessoas que mantinham contato com eles também vão passar por exames para descobrir se contraíram a Covid-19.

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Do total de contaminados, apenas um homem, de 43 anos, está internado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, localizado no Centro do Recife. Os demais seguem em isolamento domiciliar, no próprio arquipélago.

Como medida preventiva, um carro de som e informes na rádio local reforçam a necessidade de ficar em casa. Um hospital de campanha também está sendo erguido na Escola Arquipélago, para atender a população com seis leitos.

Desde o domingo (5), o desembarque no Aeroporto Wilson Campos está proibido. O prazo foi estipulado em 15 dias, mas a data para a liberação pode ser reavaliada. Apenas profissionais que prestam serviços essenciais ainda podem desembarcar, mas precisam passar por um período obrigatório de sete dias de quarentena.

Uma ilha privada e lutadores hospedados lutando toda semana. Essa é a proposta idealizada pelo presidente do UFC, Dana White, em entrevista para o site TMZ para manter o evento durante a pandemia. Caso confirme o UFC 249 deve ser o primeiro evento.

Apesar de já saber a localização da ilha, o local ainda é mantido em segredo. O acordo para a realização das lutas, segundo Dana,e ainda não foi selado, mas as conversas estão adiantadas. 

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A confirmação foi feita após a divulgação do card completo do UFC 249. O evento com data marcada para o dia 18 de abril pode ser a estreia da 'Ilha do UFC'.

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Nas últimas 24 horas, mais nove moradores de Fernando de Noronha foram testados por suspeita de ter contraído o novo coronavírus. A Ilha já soma sete pessoas diagnosticadas com a infecção e, após a atualização, subiu para 22 casos investigados.

Conforme o boletim emitido nesse domingo (5), os moradores que já foram confirmados com a Covid-19 são três mulheres e quatro homens, com idades entre 26 e 48 anos. Todos estão em isolamento domiciliar e apresentam quadro estável, informou a Administração.

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No último sábado (4), os últimos nativos que estavam no continente retornaram a Fernando de Noronha. Pois, a partir desse domingo (5), qualquer desembarque de pessoas foi proibido durante os próximos 15 dias. Todas as atividades turísticas também seguem suspensas.

Um hospital de campanha é montado na região. O local de atendimento contará com seis leitos e está sendo construído na Escola Arquipélago.

Pernambuco - Nesse domingo, o Estado confirmou mais sete óbitos e atingiu 21 mortes em decorrência da Covid-19. Ao todo, 201 pacientes já foram confirmados e 25 estão recuperados, de acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES).

A Prefeitura de Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco, divulgou medidas de combate à pandemia do novo coronavírus. Uma delas é a restrição de acesso à Ilha, desde esse sábado (21), de visitantes e turistas, por tempo indeterminado, conforme decreto municipal.

De acordo com a Prefeitura, apenas pessoas que comprovem domicílio na Ilha podem ingressar na região. “Uma fiscalização está sendo feita no Posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) com o apoio da Guarda Municipal, BPRV, 26º BPM e da Vigilância Sanitária da Ilha. Neste final de semana o balanço da operação foi de três kombis e uma van de turismo serem obrigados a retornarem”, informou a Secretaria de Comunicação e Imprensa de Itamaracá.

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A gestão municipal informa, ainda, que, até então, não há notificação sobre casos de coronavírus em investigação. “A Prefeitura está trabalhando forte para evitar a propagação do coronavírus (Covid 19)”, consta no comunicado divulgado à imprensa.

Enquanto fazia registros submersos na Ilha de Fernando de Noronha, uma fotografa teve a perna atingida por uma das hélices da embarcação que prestava serviço. A profissional, de 25 anos, sofreu fratura exposta e lacerações após o acidente desse sábado (22).

Ela foi socorrida para o Hospital São Lucas e seguiu para o continente em um avião de salvamento com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A fotógrafa chegou ao Hospital da Restauração (HR), no Recife, por volta do meio-dia deste domingo (23).

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O estado de saúde da paciente não foi divulgado pelo HR. Anteriormente, o hospital da ilha divulgou uma nota relatando a situação da vítima no momento do resgate.

“Uma paciente feminina, 25 anos, moradora temporária da ilha, foi trazida no sábado pelo Corpo de Bombeiros para o hospital, devido a trauma em hélice de barco. A vítima teve trauma em membros inferiores com lacerações e fratura exposta”, informa.

O ex-secretário de Turismo de Esportes e Lazer de Pernambuco, atualmente deputado federal pelo PSB, Felipe Carreras, usou sua conta pessoal no Twitter, neste sábado (11), para tecer comentários contra o presidente Jair Bolsonaro. Carreras comentou as recentes falas do presidente a respeito de Fernando de Noronha, destino turístico do litoral pernambucano, e afirmou que Bolsonaro está "manchando" o lugar. 

Na última quinta (9), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre Fernando de Noronha durante uma live transmitida ao vivo pelo Facebook. Ele criticou os valores praticados na ilha e aconselhou os turistas a refletirem antes de escolher o lugar como destino de férias: "Você vai ser escalpelado em Fernando de Noronha. Vão tirar o teu escalpo em Fernando de Noronha. Toma cuidado, liga antes. É 200 'merreis' para ir na praia, 200 reais para ir na praia. Não pode isso, não pode aquilo. É multa para tudo que é lado. Virou paraíso para o pessoal que resolveu tomar para si fernando de Noronha".

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Esta não foi a primeira vez que o presidente tocou no assunto dessa maneira. Em julho de 2019, ele já havia criticado a cobrança de ingresso para visitar o Parque Nacional Marinho localizado na ilha, chamando a taxa de "roubo" e afirmando que seria esse o motivo pelo qual  "quase inexiste turismo no Brasil".

Em resposta aos comentários de Bolsonaro, o deputado federal Felipe Carreras disse que a fala do presidente foi "infeliz". Pelo Twitter, Carreras comentou: "Não podemos permitir que o povo noronhense sofra tamanha falta de respeito. Não é porque existe uma concessão ao ICMBio que vamos rotular a ilha como um local onde os visitantes são 'escalpelados'. Criticar por criticar, sem apontar uma solução só mancha o destino. Estamos à disposição para dialogar e contribuir cada dia mais com o crescimento da ilha. Mas, é preciso ter inteligência e responsabilidade para tratar o assunto". 

 

Até 2030, todos os veículos emissores de carbono serão removidos de Fernando de Noronha, arquipélago pernambucano. A lei sancionada pelo Governo do Estado, nessa terça-feira (7), visa reduzir a liberação de poluentes e tornar a Ilha o primeiro lugar do Brasil livre de carros à combustão.

Ainda de acordo com a deliberação, já em 2022 nenhum carro movido à gasolina, álcool ou diesel poderá entrar em Noronha. A proposta é garantir que apenas veículos elétricos circulem na Ilha. Entretanto, o Projeto Noronha Carbono Zero não contempla embarcações, aeronaves, tratores e veículos destinados à serviços.  

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Habitantes de Fernando de Noronha, em Pernambuco, estão sofrendo com o desabastecimento de água mineral na Ilha. Eles apontam que desde o fim de novembro, comprar um garrafão tornou-se uma tarefa árdua, derivada de questões logísticas e do planejamento de embarcações. Segundo eles, ao invés do item básico, os empreendedores optam em trazer produtos mais lucrativos como bebidas alcoólicas e materiais de construção. 

"Quem mora aqui em Noronha já sabe que todo mês de dezembro vai acontecer isso”, destaca a jornalista Karla Oliveira ao reafirmar a ‘tradição’ do período. Ela relata que no último fim de semana até chegou um carregamento, contudo, apenas dois estabelecimentos foram atendidos. A falta de ampla concorrência e um esquema de reservas fez com que os garrafões acabassem rapidamente.

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“Quando meu marido foi comprar água semana passada, a gente viu que tinha um caminhão indo para algum local vender, a gente já foi atrás para ver se conseguia comprar. Quando ele chegou lá, já tinham vários garrafões que estavam reservados”, descreveu. Tais 'encomendas' seriam feitas a partir do 'conhecimento' pessoal com proprietários, ressalta.

O racionamento forçado é produto do cronograma das embarcações que abastecem a Ilha. Segundo Karla, os barcos chegam mensalmente, quinzenalmente e semanalmente, porém, o da semana não leva água há mais de um mês.

O dono de um restaurante também pontua a defasagem histórica durante o fim de ano. João Melo reforça a dificuldade para conseguir água durante todo ano e, no período de festas a condição só piora, pois "os barcos dão preferência em carregar outros tipos de materiais mais rentáveis para o bolso do empreendedor".

“Se o ‘cara’ tem peso suficiente com outro tipo de mercadoria mais rentável, ele vai deixar de levar água. Na água ele ganha cerca de R$ 4 reais no botijão, quando ele tem um material como a areia, que uma tonelada em Recife é comprada por R$ 150, lá [em Noronha] custa R$ 2.500. Ele não vai deixar de levar areia para levar um botijão de água”, avaliou o empresário.

Perguntados sobre o prazo para a chegada de um novo carregamento, os funcionários dos pontos de venda dizem que não há previsão. "Acredito que se chegar, vai ser só mais um barco [até o fim do ano]", teme a jornalista. Com o preço do garrafão que varia entre R$ 20 e R$ 37, para Karla, "se aumentasse o valor, as pessoas [ainda] comprariam pela necessidade básica”.

João Melo relembra que uma tentativa de melhoria foi esboçada durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos, com a instalação de um galpão do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), próximo ao campo do Pianão. Contudo, a mudança de Governo pôs fim aos planos. “Noronha não tem outra alternativa. Se nós tivéssemos um barco que o Governo pudesse fazer uma tarifa diferenciada”, sugere.

Procurada pela reportagem, até o momento da publicação, a Administração da Ilha não se posicionou sobre o caso.

A reaparição de três vacas, sumidas desde a passagem do furacão Dorian, ocorrida no início de setembro, no estado americano da Carolina do Norte, surpreendeu e levantou suspeitas sobre a capacidade de sobrevivência dos bovinos. Enquanto diversos cavalos foram arrastados para o Oceano Atlântico, aparentemente, as vacas conseguiram nadar cerca de 13 quilômetros até a terra firma.

No dia 6, o rebanho pastava na área rural da ilha de Cedar, quando a forte tempestade o arrastou para longe. Encontradas cerca de um mês após a passagem do furacão, a hipótese é que as vacas nadaram por 13 km até o parque Cape Lookout Seashore, na região dos Outer Banks - uma cadeia de ilhas separadas do continente. "Sem dúvida [os animais] têm uma história fascinante para contar", declarou o porta-voz do local.

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Diante de todo o cenário caótico que o meio ambiente (de forma geral) está vivendo - principalmente por conta dos distratos causados por quem tanto depende dele -, encontrar algum ser humano que esteja disposto a abdicar da própria vida urbana e se entregar de corpo e alma para a proteção da fauna e flora atualmente é algo que também está ficando escasso. 

No entanto, como ‘no fim do túnel sempre há uma luz’, no meio do manguezal nossa equipe de reportagem encontrou o proclamado ‘Tarzan Pernambucano’. Ao longo de seus 68 anos, 33 deles seu Amaro Tibúrcio entregou para a proteção do mangue e dos animais que dependem desse habitat. Morando numa ilha no meio do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, Tarzan recebe pela sua dedicação a beleza de um manguezal preservado. 

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Engana-se quem pensa que esse senhor de 68 anos está cansado de lutar. Todos os dias ao acordar, Amaro tem como visão os rios Pirapama e Jaboatão, cursos de água que cortam a sua humilde cabana. “A minha vida aqui é não deixar que as pessoas cortem as madeiras e façam o que não podem fazer. Se o pau estiver podre e você quer fazer um fogo, tudo bem, mas se estiver verde, não leva”, explica Amaro

Mesmo tendo morado em Ponte dos Carvalhos, bairro do Cabo, maior parte de sua vida, Tarzan diz que não se adaptou com “as pessoas do centro”. Sem essa adaptação e passando por uma situação difícil depois do fim de um relacionamento, juntou o útil ao agradável e resolveu viver com as muriçocas, peixes, siris, mariscos e sem energia elétrica na pequena ilha que só é encontrada por quem estiver em algum transporte marítimo. 

“Eu aqui sobrevivo com a ajuda das pessoas, com o que pesco e não quero riqueza. Mas, não era nada de mais que uma secretaria me posicionasse aqui dentro com algo que me rendesse dinheiro pelo que estou fazendo aqui. Porque não vá pensando que chega qualquer um aqui pra sair cortando, não (sic)”, desabafa Amaro.

Tarzan não tem renda fixa e alguns ‘trocados’ que consegue vem de suas confecções de placas, faixas, adesivos e camisas. Por isso, em cima de seu pequeno barco precisa ir algumas vezes da semana até as áreas mais movimentadas da cidade para conseguir alguns trabalhos. Além disso, algumas das poucas idas de Tarzan à cidade se dava quando ele trabalhava como locutor em algumas rádios locais, mas há 1 ano e 8 meses muita coisa na vida desse protetor do mangue mudou: “eu aceitei Jesus”, revela. Por isso, quando indagado por que estava usando ‘tanta roupa’, rapidamente Amaro Tiburcio justifica que agora sua vida tem um novo plano espiritual.

A fama do Tarzan ao longo desses 33 anos vem crescendo exponencialmente nas cidades do Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes. Um homem que está doando maior parte de sua vida para a proteção, pelo menos, do mangue que está ao seu redor. Tibúrcio diz ter consciência da importância da preservação do mangue, de suas limitações, mas acredita piamente que exerce um trabalho importante e não pretende ‘arredar’ o pé do local onde mora: “só saio daqui quando eu morrer”, pontua. 

Confira a entrevista exclusiva

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A Universidade Federal do Pará (UFPA) realizará Processo Seletivo Especial para turmas de Turismo e História que serão ofertadas no distrito de Mosqueiro (Belém-PA). São 50 vagas para cada um. A seleção será feita com base no ENEM 2018 e as inscrições, on-line, vão de 16 a 22 de agosto. As instruções estão no site de concursos do portal da FADESP.

Conforme o edital de abertura, podem se inscrever os que possuem ensino médio completo ou equivalente. Os interessados devem preencher o formulário on-line disponível na página oficial do PROSEL, imprimir o boleto da taxa de inscrição, de R$ 30,00, e pagar o documento até o dia 22 de agosto, em qualquer banco ou casa lotérica.

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Pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal e que cursaram todo o ensino médio em colégio público poderão solicitar a isenção da taxa de inscrição até o dia 19 agosto. A lista de isentos será publicada na página do concurso até o dia 20 de agosto e aquele que não foi contemplado poderá pagar a taxa para confirmar a sua inscrição.

Das vagas ofertadas, 50 são para Turismo e 50 para História (Licenciatura). Ambos serão realizados de forma regular intensiva, com as aulas sendo realizadas, prioritariamente, nos períodos de março a junho e de agosto a dezembro.

No mínimo, 50% das vagas serão destinadas a pessoas que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular, desde que tenham sido bolsistas. Dessa porcentagem, metade será reservada aos inscritos no CadÚnico, havendo, ainda, cota para autodeclarados pretos, pardos, indígenas ou quilombolas e Pessoa com Deficiência (PcD).

Para realizar a seleção, a UFPA utilizará o ENEM 2018, sendo que a Nota Final dos candidatos do PROSEL será a média aritmética das cinco provas do exame. Serão eliminados os que alcançarem nota inferior a 400 pontos na prova de Redação e/ou Nota Final inferior a 400 pontos.

Os candidatos serão classificados por curso de opção, até o limite de vagas, em ordem decrescente da Nota Final. A previsão é que a lista de classificação seja divulgada às 17 horas do dia 28 de agosto.

A organização do PROSEL orienta os interessados a lerem atentamente o edital de abertura, onde constam as condições para inscrição, solicitação de isenção e de participação como cotista, além das regras para funcionamento do curso.

 

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