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A família Bolsonaro deixou a casa na praia da Mambucaba, em Angra dos Reis, na manhã desta segunda (29), antes da chegada da Polícia Federal (PF). Os agentes cumpriam uma ordem de busca e apreensão contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). O filho do ex-presidente teria se beneficiado com informações colhidas de forma ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) contra adversários políticos da família.

Bolsonaro e os filhos Carlos, Flávio e Eduardo não estavam em casa quando os agentes chegaram. Conforme apurado pela jornalista Mônica Bérgamo, eles teriam deixado a casa por volta das 5h para pescar.

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Além da casa em Angra dos Reis, foram cumpridas ordens judiciais em uma residência no Rio ligada a Carlos e em seu gabinete do vereador na Câmara Municipal.

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Após identificar que o ex-diretor da Abin, o deputado Alexandre Ramagem (PL), teria usado a ferramenta espiã de geolocalização "First Mile" de forma criminosa, a PF começa a investigar o núcleo político do esquema. Carlos teria virado alvo das investigações depois que celulares e computadores de Ramagem foram apreendidos.

Seu irmão mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL) também teria se beneficiado com informações contra auditores da Receita Federal para se livrar da investigação do caso das "rachadinhas" em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Ele nega.

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Já o irmão mais novo, Jair Renan, teria sido ajudado pela Abin com informações privilegiadas durante a investigação da PF sobre os contratos do governo federal com empresas em seu nome. A defesa apontou que Renan não tem nada a esconder.

Na live desse domingo (28), Jair Bolsonaro negou ter aparelhado a Abin e classificou a investigação como uma "narrativa". "Eu não tenho inteligência da Abin, da PF, da Marinha, do Exército. Uma vez fui no centro de inteligência do Exército, o pessoal fez uma demonstração. 'E aí, não chega nada para mim, só fica com vocês aqui?'", disse o ex-presidente.

Desaparecido no mar há quase duas semanas, um pescador foi encontrado à deriva, no Canadá, um dia após o fim das buscas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos. O resgate ocorreu na quinta (26), a cerca de 110 quilômetros da costa norte-americana.

O barco Evening deixou Grays Harbor, em Washington, no dia 12 de outubro. Segundo um canal de televisão de Seattle, o pescador foi encontrado por dois homens identificados como Ryan e John. "Eu vi o que parecia ser um bote salva-vidas à distância, corri para dentro e peguei um binóculo. Então ele disparou um sinalizador", recordou Ryan.

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"Nós o puxamos para bordo. Ele me deu um grande abraço e foi emocionante", continuou John. Ele informou que apenas um tripulante foi encontrado no bote e que o pescador disse ter pescado um salmão depois da comida acabar.

"Preparamos um café da manhã para ele. Ele bebeu três garrafas de água [...] ele estava com muita fome, coitado", contou. As autoridades não relevaram a identidade do pescador e informaram que ele está em condições estáveis.

O náufrago foi levado ao continente pela Guarda Costeira canadense e outra agência de resgate. Ele deu entrada em um hospital antes de retornar aos EUA.

O outro marinheiro que estava no Evening não foi encontrado. A Guarda Costeira ressaltou que o incidente continua sob investigação.

Mais de 30 migrantes, incluindo um bebê de poucos meses, morreram em um naufrágio neste domingo (26) nas proximidades da cidade italiana de Crotone, na Calábria (sul), informaram várias fontes locais.

Os bombeiros italianos confirmaram no Twitter que recuperaram 28 corpos e que outras três pessoas foram arrastadas pela corrente marinha. Quase 40 pessoas foram resgatadas.

De acordo com meios de comunicação italianos, que citam quase 40 mortos na tragédia, o barco transportava entre 150 e 250 pessoas.

Procurada pela AFP, a Guarda Costeira italiana não fez comentários até o momento.

De acordo com a agência AGI, a embarcação de migrantes, com excesso de peso, partiu ao meio depois de ser atingida por uma grande onda. Entre as vítimas está um "recém-nascido", segundo um bombeiro que participa nas operações de resgate.

O naufrágio aconteceu poucos dias depois da aprovação no Parlamento italiano de novas e polêmicas regras para o resgate de migrantes, apoiadas pelo governo dominado de extrema-direita.

A primeira-ministra Giorgia Meloni, líder do partido 'Fratelli d'Italia' (FDI, extrema-direita), chegou ao poder em outubro com uma coalizão que prometeu a redução da chegada de migrantes ao país.

A nova lei obriga os navios humanitários a fazer apenas um resgate por saída ao mar, o que, segundo os críticos da medida, aumenta o risco de mortes no Mediterrâneo central, área considerada a travessia mais perigosa do mundo para os migrantes.

Após 24 dias à deriva, o marinheiro Elvis Francois contou que consumiu o ketchup Heinz para sobreviver enquanto esteve perdido no mar. Agora, a fabricante quer encontrá-lo para dar uma embarcação nova. 

O marinheiro de 47 anos foi encontrado em janeiro, no Noroeste de Puerto Bolívar, na Colômbia. Depois de conhecer a história, a Heinz publicou um texto nas redes sociais e teria feito contato com a marinha colombiana e com o governo de Dominica, região de Francois, localizado no Caribe, para localizá-lo. 

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Ainda na busca, a empresa lançou a hashtag #findtheketchupboatguy e agora pede que os consumidores ajudem na missão. “Também estamos pedindo pistas credíveis para entrar em contato com Elvis para que possamos ajudar a cobrir um novo barco equipado com tecnologia de navegação completa para evitar outro desastre no futuro”, publicou a CNN após receber um e-mail da Heinz. 

Em dezembro do ano passado, Francois reparava o veleiro perto da parte holandesa da ilha de Saint Martin quando o mar puxou a embarcação. Depois quase um mês no mar, ele foi resgatado por um piloto de avião que viu a mensagem "ajuda" gravada no casco.

O marinheiro foi salvo pelas autoridades colombianas e relatou que não sabia como voltar à costa e que teria sobrevivido com uma garrafa de ketchup, alho em pó e cubos de Maggi, que foram misturados com água.   

Um barco com centenas de migrantes a bordo, que emitiu um pedido de ajuda no mar na madrugada desta terça-feira (22), atracou num porto da ilha grega de Creta, anunciou a Guarda Costeira.

As pessoas resgatadas "ainda não desembarcaram", disse à AFP uma porta-voz da Guarda Costeira.

Segundo o canal público ERT, 430 pessoas estão a bordo deste barco que foi rebocado por uma embarcação de pesca até o porto de Palaiochora, no sudoeste de Creta.

Mais cedo, a Guarda Costeira da Grécia havia anunciado uma operação de resgate de um pesqueiro com centenas de migrantes a bordo, que estava em situação de perigo ao sudoeste da ilha de Creta.

"O pedido de emergência afirmou que 400 a 500 pessoas estão a bordo", afirmou à AFP uma porta-voz da Guarda Costeira, antes de informar que os fortes ventos dificultavam a operação.

"Eles podem ver o barco, que está à deriva. Há um grande número de pessoas a bordo", acrescentou.

Dois navios de carga, um petroleiro e dois pesqueiros italianos prestaram ajuda, segundo a mesma fonte.

Com o aumento das patrulhas da Guarda Costeira grega e da agência de fronteira da UE Frontex no Mar Egeu, os traficantes de migrantes estão utilizando cada vez mais a rota mais longa e perigosa ao sul de Creta, segundo as autoridades gregas.

"Quase 80% dos fluxos da Turquia vão diretamente para a Itália", disse o ministro grego da Migração, Notis Mitarachi, na semana passada.

O barco humanitário "Rise Above" atracou durante a noite na Sicília e todos os 89 migrantes resgatados no Mar Mediterrâneo desembarcaram depois que receberam autorização do governo italiano, anunciou nesta terça-feira a ONG alemã Lifeline, que freta a embarcação.

"O desembarque dos 89 resgatados terminou", afirmou à AFP o fundador da ONG, Axel Steier.

Quatro migrantes foram retirados por razões médicas no domingo desta embarcação de pequenas dimensões em comparação com outros três navios de ONGs que operam atualmente no Mediterrâneo.

As organizações de resgate de migrantes enfrentaram recentemente obstáculos do novo governo italiano para desembarcar seus passageiros.

Depois de passar várias semanas no mar, o navio de bandeira alemã "Humanity 1", da ONG SOS Humanity, recebeu autorização para atracar no domingo na região de Catania e desembarcar 144 pessoas, essencialmente mulheres e menores de idade, mas 35 homens adultos foram obrigados a permanecer abordo.

O "Geo Barents", navio com bandeira norueguesa da organização Médicos Sem Fronteiras, também atracou no domingo em Catania, mas as autoridades permitiram o desembarque de apenas 357 pessoas e proibiram a entrada de outras 215.

Deste grupo, dois sírios pularam na água na segunda-feira e uma terceira pessoa pulou para socorrê-los. Os três estão bem e, depois de dormir em um veículos no cais, poderão solicitar asilo, disse à AFP o senador democrata Antonio Nicita.

O "Ocean Viking", da ONG SOS Méditerranée e também de bandeira norueguesa, não recebeu autorização para entrar no porto italiano e navega na costa de Siracusa.

"A situação a bordo do 'Ocean Viking' se tornou insuportável para os 234 resgatados. Depois de 17 dias a bordo, a saúde mental deles está gravemente afetada: muitos sofrem de insônia e demonstram sintomas graves de ansiedade e depressão", afirmou a ONG.

O novo governo italiano, o mais à direita desde a Segunda Guerra Mundial, se comprometeu a manter a linha dura contra a migração.

O ministro do Interior, Matteo Piantedosi, afirmou que os migrantes resgatados no mar eram responsabilidade do país sob cuja bandeira navega o barco.

A Itália registrou um forte aumento de pessoas que chegam pelo mar este ano, com 88.100 pessoas desde janeiro, contra 56.000 e 30.400 no mesmo período dos dois anos anteriores, marcado pela pandemia, segundo o ministério do Interior.

Apenas 14% deles foram resgatados e desembarcaram de navios humanitários, segundo a mesma fonte.

Dois bebês morreram com graves queimaduras em um barco de migrantes que navegava na costa de Lampedusa, no sul da Itália, nesta sexta-feira (21).

Segundo a Capitania dos Portos, as vítimas tinham um e dois anos de idade, e outras duas pessoas - um homem e uma mulher grávida - também sofreram ferimentos graves e foram encaminhadas para hospitais.

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O incidente ainda deixou mais quatro mulheres e duas crianças feridas. Inicialmente, fontes da Capitania dos Portos informaram que as queimaduras haviam sido provocadas pela explosão de um cilindro de gás.

Neste caso, no entanto, o barco provavelmente teria afundado, e o número de vítimas seria muito maior. Um inquérito foi aberto para apurar o caso, mas uma das hipóteses é de que um recipiente de gasolina do estoque de combustível da embarcação tenha pegado fogo.

"O fato de que o barco tenha sido deixado à deriva ainda flutuando é um indicativo de que não pode ter havido uma explosão", explicou o procurador da República em Agrigento, Salvatore Vella.

O barco transportava cerca de 40 pessoas na rota migratória mais mortal do mundo, no Mediterrâneo Central, que liga o norte da África ao sul da Itália.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), quase 1,3 mil migrantes já morreram ou desapareceram nessa travessia apenas em 2022.

Segundo o Ministério do Interior, a Itália já recebeu 76,7 mil migrantes forçados via Mediterrâneo neste ano, crescimento de cerca de 50% em relação ao mesmo período de 2021.

A morte das duas crianças acontece no dia em que a deputada de extrema direita Giorgia Meloni receberá o encargo de formar o novo governo da Itália, após ter construído sua trajetória política em cima de propostas anti-migrantes.

Uma de suas principais promessas é impor um bloqueio naval para impedir que deslocados internacionais cheguem ao litoral italiano no Mediterrâneo.

Da Ansa

Ao menos 73 migrantes morreram em um naufrágio na costa da Síria, informou nesta sexta-feira o ministro sírio da Saúde, no acidente no mar com o maior número de vítimas nos últimos anos para o Líbano, de onde zarpou a embarcação.

"Em um balanço provisório, o número de vítimas do naufrágio está em 73, enquanto 20 pessoas recebem atendimento no hospital Al Basel em Tartus", cidade síria, afirmou Hassan Al Ghubach em um comunicado.

Poucos minutos antes, o ministro libanês dos Transportes, Ali Hamie, anunciou um blanço de 61 mortos.

O ministro libanês informou que mais de 100 pessoas, em sua maioria libaneses e sírios, estavam a bordo do pequeno barco que naufragou no Mediterrâneo, na costa da cidade síria de Tartus.

De acordo com as autoridades sírias, a embarcação transportava 150 pessoas.

Entre os resgatados estão cinco libaneses, acrescentou o ministro.

Tartus é o mais meridional dos principais portos sírios e fica pouco mais de 50 quilômetros ao norte da cidade portuária libanesa de Trípoli.

Com a grave crise econômica do Líbano, cada vez mais refugiados sírios e palestinos, e também libaneses, tentam cruzar o Mediterrâneo em embarcações improvisadas rumo aos países europeus e até para a ilha do Chipre, a 175 km da costa libanesa.

Segundo a ONU, pelo menos 38 embarcações com mais de 1.500 pessoas saíram ou tentaram sair ilegalmente do Líbano por via marítima desde 2020.

O barco usado pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista Dom Phillips quando foram mortos na região do Vale do Javari foi encontrado na noite deste domingo (19).

A embarcação estava a cerca de 20 metros de profundidade no rio Itaquaí, onde os dois foram assassinados no último dia 5. O local foi apontado pelo terceiro suspeito preso por envolvimento no crime.

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Os criminosos colocaram seis sacos de areia dentro do barco para dificultar a localização, segundo a polícia. O motor de 40 cavalos de potência também foi encontrado.

É uma baleeira de ferro de aproximadamente sete metros de comprimento, capaz de transportar cerca de sete pessoas e equipada com o motor de popa. O material será levado para a cidade de Atalaia do Norte (AM), cidade que tem o principal acesso ao Vale do Javari.

O barco é novo, foi incorporado à frota da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) em 2020. Com ele, o indigenista visitava aldeias para treinamentos e orientações.

A última viagem de Bruno pela Amazônia começou pelo Alto Curuçá, no Acre, em 21 de maio, a bordo de um outro barco, o dos marubos da aldeia Maronal. Ele vinha orientando membros dessa etnia, moradores da floresta, sobre como fazer as "picadas" - a "limpeza" dos limites da terra indígena.

O barco no qual morreu foi assumido por Bruno Pereira em Atalaia numa sexta-feira, 3 de junho, no dia seguinte ao fim da primeira perna da viagem. No porto da cidade que dá acesso ao Vale do Javari, localizada às margens do rio de mesmo nome na fronteira com o Peru, Dom Phillips subiu a bordo para uma nova bateria de entrevistas com indígenas para o livro que vinha produzindo e para conhecer a equipe de vigilância indígena criada por Bruno.

Investigação continua

A PF indica que o achado deve servir para ajudar na investigação. "A embarcação será submetida nos próximos dias aos exames periciais necessários, de modo a contribuir com a completa elucidação dos fatos", afirmou a corporação, em nota.

Até o momento, três pescadores já foram presos na investigação. Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado; Oseney da Costa de Oliveira, também chamado de Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha. Além disso, na manhã de domingo a PF afirmou ter identificado mais cinco pessoas que teriam participado do assassinato de Bruno e Dom.

A corporação não divulgou a identidade dos novos suspeitos, mas declarou, em comunicado, que "as investigações continuam no sentido de esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso". 

A ex-esposa de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle comemorou o aniversário de 55 anos em um barco de luxo alugado por um empresário em Brasília, no último dia 13. Mãe de Renan Bolsonaro e ex-esposa do Presidente, ela se filiou ao PP e deve concorrer como deputada pelo Distrito Federal.

A embarcação que navegou o Lago Paranoá tem 400 m², dois andares e capacidade para 53 pessoas. Ela conta com espaço gourmet, pista de dança, varanda e dois quartos de casal.

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"Ela ficou super grata a ele", disse o assessor de Cristina, Diego Pupe.

De acordo com o Metrópoles, dois dias antes da festa, o empresário Francisco Willame Lendengues de Carvalho fez um Pix de R$ 3.500 em seu nome para Elaine Silva, proprietária do barco Blue Lake. O valor cobrado foi apenas o preço de custo do aluguel, já que normalmente se paga R$ 6 mil para aproveitar a embarcação. Ainda assim, Elaine Silva disse que desconhecia Carvalho e a aniversariante.

Carvalho é dono de duas empresas de ramos diferentes, que dividem a mesma sala comercial em Brasília. A Financial Invest Consultoria e Hospedagem na Internet e a Quality Representações Comerciais e Assessoria, que chega a atuar fora da função informada à Receita Federal no Nordeste.

“Conheci Cristina numa roda de amigos há um tempo. A gente tem amizade, não com muita intimidade, mas é amizade. A gente se encontra em restaurantes de vez em quando, mas não tenho nenhum tipo de negócio com ela. Ela me convidou para à festa, não fui, mas a presenteei com o pagamento do barco. Fiz isso em troca de nada”, afirmou Carvalho.

 Um barco com 29 imigrantes, sendo 13 cubanos, um colombiano e um somali, foi interceptado pela Polícia Civil enquanto tentava entrar no Brasil pelo Rio Oiapoque, no norte do Amapá. A região faz fronteira com a Guiana Francesa. Outros 14 tripulantes eram brasileiros. Dentre os passageiros estavam crianças, incluindo um bebê de 1 ano e 4 meses, e um padre cubano.

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Embarcação também transportava mercúrio de forma indevida (Polícia Civil/divulgação)

A embarcação, que mede cerca de 20 metros e teria vindo do Suriname pelo Oceano Atlântico, também transportava 20 quilos de mercúrio de forma indevida. O metal costuma ser utilizado pelo garimpo ilegal.

Os policiais conduziram os passageiros até a cidade de Oiapoque, base da operação Hórus, uma ação integrada entre diversas forças de segurança para coibir crimes transfronteirços. Também foi apreendida uma pequena embarcação, conhecida como catraia, utilizada para fazer o transbordo clandestino de passageiros para Oiapoque.

De acordo com a Polícia Civil todos os tripulantes serão ouvidos. São investigados os crimes de promoção de migração ilegal, atentado contra a segurança do transporte marítimo e fluvial, associação criminosa e transporte de substância nociva sem as formalidades legais. Os policiais também atuam para identificar casos de tráfico de drogas e armas através dos rios na fronteira entre Brasil e Guiana Francesa.

Ao menos dois homens morreram após - segundo testemunhas - um raio atingir uma embarcação na praia de Enseada dos Corais, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), neste domingo (27). Uma pessoa segue desaparecida.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 9h e enviou duas viaturas ao local. Um corpo foi encontrado dentro da embarcação, localizada à deriva.

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Posteriormente, o segundo corpo foi encontrado no mar pelo Grupamento Tático Aéreo (GTA), nas proximidades do Mirante de Itapuama. Ele foi retirado das águas com o auxílio do helicóptero do GTA.

Segundo informações preliminares, os três que estavam no barco são pescadores. As vítimas já localizadas foram identificadas pelos apelidos, Aranha e Guga.

O barco "Endurance", do explorador anglo-irlandês Ernest Shackleton, foi localizado no Mar de Wedell, na Antártica, mais de um século depois de um dos naufrágios mais famosos da história - anunciaram os líderes de uma expedição nesta quarta-feira (9).

O "Endurance" foi encontrado a uma profundidade de 3.008 metros e a seis quilômetros do local do naufrágio.

"Estamos impressionados com nossa sorte por conseguirmos localizar e captar imagens do 'Endurance'", declarou o diretor da missão de exploração, Mensun Bound.

"É o melhor barco de madeira naufragado que já vi: está erguido, orgulhoso do fundo do mar, intacto e em um estado de preservação brilhante", relatou o explorador.

"Você pode até ver o 'Endurance' na popa", completou.

Organizada pela Falklands Maritime Heritage Trust, a expedição de busca incluiu quase 100 pessoas. Zarpou da África do Sul em 5 de fevereiro com a esperança de encontrar os destroços.

Há mais de um século, Shackleton tentou cruzar a Antártica, em uma travessia de 2.900 quilômetros através do continente gelado, do Mar de Weddell ao Mar de Roos, passando pelo Polo Sul.

Em janeiro de 1915, porém, o navio ficou preso no bloco de gelo no Mar de Weddell. O barco permaneceu encalhado por meses e, finalmente, foi perfurado pelo gelo e afundou.

A expedição se tornou, então, uma missão de sobrevivência da tripulação, que acampou durante meses e acabou se refugiando na inóspita ilha Elefante.

Shackleton partiu em busca de ajuda com alguns companheiros, em um precário bote, até as ilhas Geórgia do Sul, no Atlântico sul, retornou e conseguiu resgatar com vida toda tripulação. A expedição é recordada até hoje como uma viagem heroica.

A expedição que localizou o "Endurance" usou tecnologia de última geração, como drones submarinos, para explorar a região, descrita pelo próprio Shackleton como a "pior parte do pior mar do mundo".

Começou a circular na internet, na última segunda-feira (3), que Maiara e Fernando teriam aproveitado o mesmo passeio de barco em Santa Catarina. Após conteúdos que mostram os dois se divertindo em uma embarcação viralizarem, Maiara resolveu se manifestar sobre o assunto. Segundo informações do Uol, a irmã de Maraisa afirmou que o encontro com o sertanejo não aconteceu.

Quando os artistas publicaram basicamente o mesmo tipo de imagem, internautas especularam que eles estivessem juntos. Ao colunista Leo Dias, do site Metrópoles, a cantora assegurou que se encontrou com os mesmos amigos de Fernando horas antes dele fazer vídeos no barco. Maiara reforçou que a informação de que estaria passeando com o parceiro musical de Sorocaba não é verdadeira.

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No final do ano passado, Maiara e Fernando protagonizaram mais um término de namoro. A dupla de Maraisa resolveu colocar um fim no relacionamento assim que explodiu rumores de uma traição por parte do músico. Entre idas e vindas, eles decidiram reatar a relação após a morte da cantora Marília Mendonça.

Sem citar a possível 'pulada de cerca' do agora ex-namorado, na véspera de Natal, Maiara escreveu em uma rede social: "Ano que vem dá uma melhorada. Me manda um homem decente que eu estou preparada para receber. É só isso que eu espero do ano que vem".

Os rebeldes do Iêmen capturaram um navio no mar Vermelho nesta segunda-feira (3), alegando que transportava "material militar", enquanto a Arábia Saudita denunciou um ato de "pirataria" contra um navio que, de acordo com Riad, continha equipamento civil.

"O navio chamado 'Rawabi', com bandeira dos Emirados Árabes Unidos [...] foi sequestrado às 23h57 (17h57, horário de Brasília) de domingo, quando navegava ao largo da costa da província de Hodeida", no oeste do Iêmen, declarou o porta-voz saudita da coalizão, Turki al Maliki.

O navio voltava do arquipélago iemenita de Socotra, na costa sul do Iêmen, e transportava material destinado a um hospital de campanha instalado no referido arquipélago. Seguia para Jazan, na Arábia Saudita, detalhou o porta-voz, em um comunicado citado pela agência oficial de notícias SPA.

Os rebeldes huthis são "responsáveis por este ato criminoso", denunciou, intimando os insurgentes a "liberarem o navio imediatamente". Do contrário, advertiu, "as forças da coalizão tomarão todas as medidas necessárias frente a essa violação".

A AFP entrou em contato com Turki al Maliki, mas ele não soube informar quantas pessoas estavam a bordo.

Os rebeldes huthis confirmaram a apreensão do navio, alegando que transportava "material militar".

A embarcação "penetrou águas iemenitas sem autorização" e estava realizando "atos hostis", disse o porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Saree, no Twitter.

- Escalada

"A operação, bem-sucedida e sem precedentes, se enquadra na luta contra a agressão" da coalizão, da qual os Emirados fazem parte, tuitou o chefe rebelde Mohamed Abdelsalam, acrescentando que será dada uma entrevista coletiva ainda hoje para tratar do assunto.

A Arábia Saudita intervém no Iêmen desde 2015, liderando uma coalizão militar que apoia as forças do governo contra os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã. Na região, o Irã, de maioria xiita, e a Arábia Saudita, sunita, são potências rivais.

Nos últimos anos, houve vários desvios de embarcações, muitos deles atribuídos ao Irã, nas águas do Golfo e em suas imediações. Estas movimentações têm causado um aumento da tensão.

O Irã e a Marinha dos Estados Unidos, um aliado da Arábia Saudita, costumam trocar acusações sobre a realização de manobras hostis no mar.

O conflito entre a coalizão e os rebeldes sofreu uma escalada nas últimas semanas, com os bombardeios da Força Aérea Saudita em territórios controlados pelos huthis no Iêmen. Os insurgentes intensificaram, por sua vez, seus ataques com mísseis e drones contra o reino.

Segundo a ONU, esta guerra, deflagrada em 2014, causou a morte de 377.000 pessoas. A grande maioria foi vítima de causas indiretas do conflito, como fome, doenças, ou falta de água potável.

As autoridades espanholas, que tinham anunciado nesta segunda-feira (4) ter encontrado onze corpos sem vida em frente à costa das Ilhas Baleares, corrigiram à noite o balanço e informaram que 14 pessoas foram socorridas com vida e que por enquanto não foi localizado nenhum falecido.

"Catorze pessoas" que viajavam a bordo de uma embarcação precária que levava migrantes "foram resgatadas com vida. Nenhuma vítima fatal foi localizada no momento", informou a Delegação do Governo nas Baleares.

Os serviços de resgate continuam com os trabalhos de busca de três pessoas que poderiam ter estado a bordo da mesma "embarcação tipo balsa", que costumam ser usadas pelos migrantes para cruzar o Mar Mediterrâneo.

Os ocupantes do barco afirmaram que este levava 17 pessoas a bordo e que algumas delas se jogaram ao mar, explicou a delegação do governo.

Dos resgatados, três foram encontrados no mar e socorridos por helicópteros, enquanto outros nove foram encontrados a bordo da embarcação. Outros dois foram resgatados "em um iate, cujos tripulantes são os que deram o aviso de avistamento ao Salvamento Marítimo", acrescentou a fonte.

"Não foi localizada nenhuma vítima fatal por enquanto", reforçou a delegação em seu comunicado.

À tarde, a delegação tinha informado em um primeiro momento que haviam sido encontrados "uns 17" corpos pouco após as 11h de Brasília, por um veleiro "a oeste da ilha de Cabrera". Mais tarde, comunicou um "balanço provisório" de "três pessoas resgatadas e 11 corpos recuperados".

Marga Morcillo, da Cruz Vermelha, disse à AFPTV que a organização atendeu 11 pessoas, todos homens, "a maioria deles argelinos" e especificou que três deles foram levados ao hospital por "queimaduras significativas, desidratação e ferimentos".

"Nos disseram que estavam no mar havia 12 dias e que eram 17 [a bordo], e não temos mais informações no momento", acrescentou.

- 2021, o "ano mais mortal" -

Esta tragédia se soma ao crescente número de naufrágios registrados nesta área da costa espanhola nos últimos meses. Após o reforço dos controles no Estreito de Gibraltar, que separa a Espanha de Marrocos, a rota migratória que parte da Argélia pelo Mediterrâneo passou a ganhar força, segundo ONGs e autoridades.

Em meados de setembro, foram encontrados os corpos de oito migrantes que saíram da Argélia ou de Marrocos, incluindo o de uma criança, nas praias da província de Almería, no sudeste.

Na semana passada, uma mulher argelina grávida e seus cinco filhos foram resgatados na costa de Alicante, um pouco mais ao norte, onde em poucas horas 91 migrantes chegaram da Argélia em seis barcos, de acordo com equipes de emergência.

No total, 13.320 migrantes alcançaram as costas da Espanha ou das Ilhas Baleares entre janeiro e o fim de setembro, 19% a mais que no mesmo período do ano anterior, segundo os últimos dados do Ministério do Interior.

Outras 13.118 pessoas chegaram ao arquipélago atlântico das Canárias, mais do que o dobro das 6.124 chegadas no mesmo período de 2020.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) considera 2021 "o ano mais mortal da rota migratória para a Espanha", já que pelo menos 1.025 pessoas perderam a vida em sua jornada ao país ou às Ilhas Canárias e Ilhas Baleares.

Mais de 150 pessoas estão desaparecidas depois do naufrágio de um barco superlotado que levava cerca de 180 passageiros no noroeste da Nigéria, no rio Níger, anunciaram nesta quarta-feira (26) as autoridades locais, que supõem que todas tenham se afogado.

"A esta hora, apenas 20 pessoas foram encontradas vivas, quatro morreram e 156 continuam desaparecidas", declarou a jornalistas o encarregado local das Vias fluviais, Yusuf Birma.

"A capacidade do navio era muito menor do que os 180 passageiros que transportava", disse a jornalistas Yusuf Birma, funcionário da hidrovia local.

O navio deixou o estado central do Níger e se dirigia ao estado de Kebbi (noroeste) quando se partiu e afundou, disse Abdullahi Buhari Wara, chefe administrativo do distrito de Ngaski.

Os acidentes de barco são frequentes nas águas nigerianas devido a sobrecarga e falta de manutenção, especialmente na estação das chuvas. Wara disse que o acidente foi causado por superlotação, pois o barco foi autorizado para no máximo 80 passageiros.

Também havia sido carregado com sacos de areia de uma mina de ouro, acrescentou. No início do mês, 30 pessoas morreram afogadas em um acidente de barco no estado central do Níger.

Uma embarcação com três mil caixas de cigarros falsificados foi interceptada pela Marinha, no Recife. A entidade autuou o barco de pesca 'Gohan' a cerca de 90 quilômetros da costa e conduziu os cinco tripulantes para a sede da Polícia Federal nesta sexta-feira (26).

Ao todo foram encontrados 150 mil maços de cigarro paraguaio. A carga era transportada por cinco homens, que foram presos em flagrante por contrabando e podem receber penas de dois a cinco anos de prisão. O Navio-Patrulha ‘Guaíba’ encaminhou o barco para o Porto do Recife.

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Neste domingo (14), a Marinha do Brasil (MB) e a Polícia Federal (PF) interceptaram e apreenderam uma embarcação carregada com 2.216,5 kg de cocaína em águas jurisdicionais brasileiras. A interceptação foi realizada pelo Navio-Patrulha Oceânico Araguari, a cerca de 270 km da costa do Recife.

O entorpecente estava em um veleiro catamarã que teria partido do Brasil com destino a Europa. No interior da embarcação foram presos cinco tripulantes brasileiros, que foram conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal no Estado de Pernambuco.

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A embarcação apreendida está sendo escoltada pelo Navio-Patrulha da Marinha do Brasil para Recife, com apoio de Policiais Federais do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) que participaram das ações.

Trata-se de operação de cooperação internacional, inédita na história do Brasil, com a utilização pela Marinha do Brasil de um Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) para ação conjunta com a Polícia Federal na interceptação de embarcações utilizadas para o narcotráfico.

Com informações da Marinha do Brasil e do Departamento de Polícia Federal

Uma reportagem do jornal argentino Clarín, publicada neste fim de semana, trouxe uma história curiosa e com o risco de um desfecho trágico. De acordo com a publicação, um casal de terraplanistas, de origem italiana, se perdeu em alto mar ao navegar em uma embarcação. Eles queriam chegar à “borda do mundo”.

Segundo a reportagem, eles partiram do porto da Ilha de Lampedusa, entre a Sicília, na Itália, e o Norte da África. No percurso, porém, o casal se perdeu no Mar Mediterrâneo. Sem detalhar a data do início da navegação, a matéria do jornal argentino informa que os terraplanistas foram salvos por Salvatore Zichichi, funcionário do Ministério da Saúde da Itália.

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Na matéria, há a informação de que o funcionário ajudou o casal a usar uma bússola para navegar de volta ao porto, por meio de comunicação marítima. O objeto funciona conforme o magnetismo da terra, geralmente rejeitado por pessoas que acreditam que a terra é plana.

No retorno à Itália, o casal ainda precisou ficar em quarentena. De acordo com reportagem do Clarín, a medida foi necessária para evitar casos de Covid-19.

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