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Pelo menos duas mulheres denunciam terem sido propositalmente infectadas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) em Macapá, no Amapá. O principal suspeito é um personal trainer de 28 anos, que utilizava da função em uma academia local para criar aproximação com as vítimas. O homem foi detido durante o horário de trabalho, no centro da capital amapaense, nessa quarta-feira (15). 

O caso foi registrado na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DCCM), após as duas vítimas registrarem boletim de ocorrência contra o mesmo acusado. À Polícia Civil, elas informaram que tinham testado positivo para HIV após terem relações sexuais com o profissional. Ele não as havia informado sobre o vírus e não fazia questão do uso de preservativo. A possibilidade do crime se repetir foi o que motivou as mulheres a buscarem as autoridades. 

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"Isso pra mim era uma aflição muito grande sabendo que ele estava por aí livre podendo contaminar outras pessoas e então eu realmente estava muito aflita pensando no meu caso. Eu sei que para muitas pessoas pode ser muito difícil assim como foi pra mim, mas eu consigo ver isso, a atitude de denunciar, como uma prudência pra mim para que ele possa ser preso e pague pelo que fez", disse uma das vítimas ao g1 Amapá. 

Segundo a delegada Marina Guimarães, as investigações começaram no mês de janeiro após as vítimas relatarem que ele usava da função de personal trainer para se aproximar delas. 

"Em torno dos fatos, as vítimas registraram a ocorrência na delegacia relatando que tinham contraído a doença sexualmente transmissível e a partir de então começamos as diligências e as apurações. As vítimas apresentaram os laudos de que elas realmente contraíram a doença e a partir de então tentamos localizá-lo" contou. 

Em um primeiro momento não foi possível encontrá-lo porque ele estava numa cidade no Nordeste, mas, recentemente, a polícia recebeu a informação de que ele estava em Macapá trabalhando numa academia e conseguiu cumprir o mandado de prisão. 

O acusado foi preso e está à disposição da Justiça. A DCCM orienta outras possíveis vítimas a também procurarem a delegacia. 

 

O empresário Júlio Farias, que ameaçou o senador Randolfe Rodrigues, deixou a prisão nesta sexta-feira (23) após pagar uma fiança equivalente a 50 salários mínimos, totalizando mais de R$ 60 mil. O bolsonarista foi preso em flagrante por ter um silenciador para fuzil, comprado na internet, sem autorização legal.

O valor foi fixado em audiência de custódia. N ocasião, a Justiça Federal impôs uma série de medidas que devem ser cumpridas por Farias: ele terá de se apresentar em juízo mensalmente, todo dia 24 e está proibido de mudar e residência, sem prévia autorização judicial, ou de se ausentar por mais de oito dias, sem comunicar o lugar onde será encontrado, sob pena de quebramento da fiança.

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A prisão de Farias foi executada nesta quinta-feira, 22, durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão contra o empresário, que mora em Macapá. Durante as diligências, a PF apreendeu dez armas de fogo, dentre fuzil, espingardas, revólver e pistolas, além de 3.153 munições de diversos calibres.

As ordens foram expedidas pela 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, que ainda suspendeu o porte e posse de armas registradas em nome do empresário. O juízo ainda determinou que o investigado mantenha distância mínima de duzentos metros do parlamentar.

As medidas foram decretadas a pedido da Polícia Legislativa do Senado Federal. O órgão apontou 'fortes indícios de ameaça e crimes contra a honra' de Randolfe.

As apreensões e suspeitas que recaem sob Farias foram citadas na decisão que liberou o empresário, mediante pagamento de fiança. Segundo a Justiça Federal, a 'prática, em tese, dos delitos que motivaram a diligência na casa do custodiado, associada à posse de armas de fogo e acessórios, tornam a periculosidade do custodiado mais evidente'.

"Vejam que a prática, em tese, de ameaça por alguém desarmado naturalmente causa um temor pela sua vida ou integridade física, tanto é assim que esta conduta é um fato típico criminal. Todavia, a prática, em tese, de ameaça por alguém que possuía as armas, munições e o acessório de uso restrito apreendidos, certamente, causam um temor muito maior", registrou o despacho.

A concessão de benefícios para juízes, membros do Ministério Público e procuradores dos Estados de Mato Grosso e do Amapá está sendo questionada em duas ações no Supremo Tribunal Federal. O relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1027 e a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7271 é o ministro Edson Fachin.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, sustenta que as normas estaduais violam o regime remuneratório por subsídio fixado em parcela única (artigo 39, parágrafo 4º, da Constituição Federal) e a competência da União para dispor sobre regime jurídico nacionalmente unificado dos membros do Poder Judiciário e do Ministério Público.

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No caso de Mato Grosso, a ADPF 1027 questiona o artigo 227 da Lei estadual 4.964/1985, que concede aos magistrados vitalícios, quando em exercício, o direito a um vencimento-base por semestre para a aquisição de obras técnicas destinadas ao aprimoramento intelectual e profissional. Com base nessa lei, os membros do Ministério Público estadual também têm benefício semelhante, limitado a um vencimento-base ou a 25% do subsídio, previsto no artigo 2º da Lei estadual 8.316/2005.

Amapá

O mesmo argumento é usado pelo procurador-geral da República em relação aos dispositivos da Lei Complementar estadual 89/2015 do Amapá, que trata da estrutura organizacional da Procuradoria-Geral do estado. Segundo Aras, a imposição de parcela única remuneratória a agentes públicos, federais, estaduais, distritais e municipais tem pertinência com diretrizes e princípios constitucionais como o da economicidade, isonomia, moralidade, publicidade e legalidade.

*Do STF

O senador Davi Alcolumbre (União Brasil) foi reeleito senador pelo Estado do Amapá, com um total de 47,5% dos votos válidos após 97,99% das urnas apuradas. Em seguida vieram Rayssa Furlan (MDB), com 42,84%, e Capi (PSB), com 5,37%.

Em 2022, os 26 Estados e o Distrito Federal elegem apenas um senador por unidade federativa. O Senado é composto por 81 parlamentares. Já nas eleições de 2026, cada unidade federativa elegerá dois senadores.

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 Um barco com 29 imigrantes, sendo 13 cubanos, um colombiano e um somali, foi interceptado pela Polícia Civil enquanto tentava entrar no Brasil pelo Rio Oiapoque, no norte do Amapá. A região faz fronteira com a Guiana Francesa. Outros 14 tripulantes eram brasileiros. Dentre os passageiros estavam crianças, incluindo um bebê de 1 ano e 4 meses, e um padre cubano.

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Embarcação também transportava mercúrio de forma indevida (Polícia Civil/divulgação)

A embarcação, que mede cerca de 20 metros e teria vindo do Suriname pelo Oceano Atlântico, também transportava 20 quilos de mercúrio de forma indevida. O metal costuma ser utilizado pelo garimpo ilegal.

Os policiais conduziram os passageiros até a cidade de Oiapoque, base da operação Hórus, uma ação integrada entre diversas forças de segurança para coibir crimes transfronteirços. Também foi apreendida uma pequena embarcação, conhecida como catraia, utilizada para fazer o transbordo clandestino de passageiros para Oiapoque.

De acordo com a Polícia Civil todos os tripulantes serão ouvidos. São investigados os crimes de promoção de migração ilegal, atentado contra a segurança do transporte marítimo e fluvial, associação criminosa e transporte de substância nociva sem as formalidades legais. Os policiais também atuam para identificar casos de tráfico de drogas e armas através dos rios na fronteira entre Brasil e Guiana Francesa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou a abertura de inquérito para investigar o deputado licenciado Vinícius Gurgel (PL-AP), por suspeita de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a Procuradoria-Geral da República, há indícios de participação do parlamentar em um esquema de propinas em contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) no Amapá.

As investigações chegaram ao deputado a partir da Operação Pedágio, da Polícia Federal, que levou à prisão, em junho de 2019, do ex-chefe do Dnit Fábio Vilarinho e do então superintendente do órgão, Odnaldo de Jesus Oliveira. Os dois foram detidos sob suspeita de cobrar pagamentos de até 5% sobre o valor de contratos do Dnit para manutenção de estradas não pavimentadas. Entre 2015 e 2019, foram cinco termos assinados com a B.M.R. Empreendimentos, no valor total de R$ 24 milhões.

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Apadrinhado de Gurgel no Dnit, Vilarinho exerceu cargos de direção desde 2015. Foi exonerado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em fevereiro de 2019. Assim que deixou o cargo, Vilarinho foi abrigado no gabinete de Gurgel, de onde saiu quatro meses depois, quando foi preso durante a operação da PF.

Segundo os investigadores, mesmo após sua saída, Vilarinho manteve influência sobre o Dnit e o esquema continuou a funcionar, o que foi confirmado em delação pelo empresário Bruno Manoel Rezende. O delator gravou reuniões com Vilarinho e Odnaldo que foram acompanhadas e filmadas pelos federais. Em um desses encontros, de acordo com as investigações, o empresário discute com Vilarinho a partilha da propina do esquema e é citado o nome "Vinícius", que seria uma referência ao deputado do PL. "Ficou 25 dele (Odnaldo) e 25 meu. Do mesmo jeitinho", diz Vilarinho.

Ao autorizar a instauração do inquérito, Moraes também requereu o acesso aos termos da colaboração do empresário. A Procuradoria-Geral da República pediu ainda o compartilhamento dos depoimentos do empresário ao Supremo.

LICENÇA

Licenciado do cargo, o deputado Vinícius Gurgel é ativo nas redes sociais e costuma compartilhar notícias de liberações de emendas, principalmente aquelas destinadas à área da saúde no Amapá. Também comemorou a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL. "Agora, na mesma sigla, vamos trabalhar na busca de um país melhor para todos os brasileiros", postou ele em seu perfil no Instagram.

Ao Estadão, Gurgel disse desconhecer Odnaldo Oliveira e Bruno Rezende. "Eu não sei o que o Fabio (Vilarinho) fez, o que deixou de fazer, não sou pai, nem irmão, nem nada para ele. Ele me parecia uma pessoa séria porque era egresso do Banco do Brasil", afirmou o deputado.

Questionado sobre o fato de seu indicado para o Dnit ter sido preso, Gurgel declarou que Vilarinho, "se fez, vai ter de responder, e a Justiça vai estar ali para isso". "Cada um é responsável por sua vida", afirmou.

Procurado, Bruno Rezende não se manifestou. As defesas de Fábio Vilarinho e de Odnaldo Oliveira não foram localizadas pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã desta terça-feira (22), durante a oitiva do ex-ministro da Cidadania Osmar Terra (MDB-RS), na CPI da Covid-19, um pequeno globo terrestre na mesa do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) chamou a atenção da web. A situação, que foi apontada como engraçada e “debochada” por inúmeros perfis no Twitter, teria relação com a suposta ideologia do ex-ministro que, de acordo com internautas, é adepto do chamado “terraplanismo”, ou seja, a crença de que o planeta Terra é uma superfície plana.

Apontado como um dos principais membros do “gabinete paralelo”, grupo acusado de aconselhar inadequadamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Osmar Terra tem um histórico permeado por declarações negacionistas. Em seus perfis nas redes sociais, o parlamentar gaúcho, que é médico, colocou em xeque várias vezes os efeitos do isolamento social, e defendeu a hidroxicloroquina mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter encerrado os estudos com o medicamento, dada a ineficácia em reduzir a mortalidade de pacientes infectados com o novo coronavírus.

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Em uma de suas afirmações mais marcantes, em abril do ano passado, Terra afirmou que os óbitos por Covid-19 no Brasil não ultrapassaram o número de mortes registradas por gripe suína (H1N1) na epidemia que atingiu o país entre os anos de 2009 e 2010, e deixou 2.098 mortos. Até esta segunda-feira (21), o Brasil registrou mais de 500 mil mortos.

Acompanhe os destaques do Twitter:

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Agentes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) do Amapá passaram a fiscalizar a partir desta quinta-feira (18) início do lockdown no Estado, a movimentação de pessoas em pontos da capital Macapá e em Santana a fim de identificar possíveis sintomáticos para a Covid-19. De acordo com novo decreto estadual, só é permitido o deslocamento das pessoas para serviços essenciais, como atendimento médico, compra de alimentos ou para trabalho. A previsão inicial é de que as medidas restritivas durem ao menos sete dias.

O Estado registra nesta semana uma variação de 212% em novos óbitos pela Covid-19 em comparação com a semana anterior. Entre segunda-feira (15) e esta quinta-feira, novos casos no Estado aumentaram de 316 por dia para 775, uma oscilação de 145%. Segundo dados da Secretaria de Saúde local, a taxa de ocupação dos leitos voltados para pacientes da covid-19 é de 89,5%.

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A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça condenou, nessa segunda-feira (3), o ex-presidente do Tribunal de Contas do Amapá Júlio Miranda e o conselheiro Amiraldo da Silva Favacho pelo desvio de mais de R$ 100 milhões de verbas do tribunal. O STJ determinou a perda de cargo de ambos, além de penas de reclusão em regime inicial fechado - 14 anos, 9 meses e 23 dias para Júlio Miranda e 6 anos, 11 meses e 10 dias para Amiraldo.

As condenações se deram no âmbito de ação decorrente da Operação Mãos Limpas, que acusou Júlio Miranda pelos crimes de peculato, de forma continuada, ordenação de despesas não autorizadas e quadrilha. De acordo com o Ministério Público Federal, "um esquema criminoso de desvio de recursos públicos se instalou no TCE-AP, sob a articulação de José Júlio, envolvendo ainda outros conselheiros e servidores do órgão".

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A Procuradoria aponta que, entre setembro de 2005 e julho de 2010, foram feitos saques 'na boca do caixa' na conta do TCE-AP totalizando mais de R$ 100 milhões em 539 operações. Além disso, também foram identificados reembolsos indevidos de despesas hospitalares e médicas, pagamento de salários e passagens aéreas a pessoas estranhas ao quadro de pessoal do Tribunal de Contas, além do recebimento de verbas remuneratórias sem respaldo legal.

Com relação à Amiraldo da Silva, o conselheiro teria sido responsável pela assinatura de cheques no valor de R$ 1,3 milhão no período em que exerceu a presidência interina do TCE-AP, substituindo Júlio Miranda. Os cheques continham em seu verso a falsa finalidade de que os valores se destinavam a pagamento de pessoal, indicou a Procuradoria.

Emissão e saque de cheques 'em benefício do sacador'

Em seu voto, a relatora do caso, ministra Nancy Andrighi afirmou que as assinaturas de Júlio Miranda e de Amiraldo da Silva, em cheques que tinham como emitente e beneficiário o próprio Tribunal de Contas e contabilizados na rubrica genérica "outras despesas variáveis', configura o crime de peculato-desvio, 'por ser ato de execução do desvio de recursos públicos de sua finalidade pública própria".

"O réu assinou, como representante do TCE-AP, o anverso dos cheques emitidos em favor do próprio sacador, o TCE-AP, de forma a ser evidente o propósito de obtenção de numerário em espécie", comentou a relatora sobre Júlio Miranda.

A relatora destacou ainda que o relatório de inteligência do Coaf mostrou a prática recorrente do ex-presidente do TJ-AP "em emitir e sacar cheques em benefício do próprio sacador emitente com a finalidade de numerário em espécie, em desvio de recursos públicos".

No caso do conselheiro Amiraldo da Silva, a ministra afirmou que há prova de materialidade da conduta, e que ele mesmo admitiu que assinou cheques que foram sacados tendo como beneficiário o próprio TCE-AP.

Punibilidade extinta e absolvições

Segundo a Procuradoria, um terceiro réu da ação da 'Mãos Limpas', Regildo Wanderley Salomão, foi absolvido das acusações de formação de quadrilha e peculato. Na mesma linha, o colegiado votou pela absolvição de Amiraldo da Silva quanto às imputações dos crimes de quadrilha e de peculato relacionado ao recebimento de ajuda de custo.

Com relação à José Júlio, a Corte Especial do STJ declarou extinta sua punibilidade - em razão da prescrição punitiva em abstrato - quanto aos crimes de quadrilha, ordenação de despesa não autorizada por lei e peculato relacionado ao pagamento de servidores fantasmas, bem como em relação ao recebimento de ajuda de custos.

O conselheiro ainda foi absolvido pelo crime de peculato relativo ao pagamento de passagem aérea a seu filho pela autorização de reembolso de despesas médicas, apontou o MPF.

Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido um posicionamento das partes citadas.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta sexta-feira (12), o desembargador Manoel de Jesus Ferreira Brito, do Tribunal de Justiça do Amapá, por corrupção passiva e ocultação de valores. Dois servidores do Ministério Público do Estado e um empresário também foram acusados pela procuradoria.

Em denúncia oferecida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo afirma que o magistrado recebeu 'vantagens indevidas', por meio dos servidores Edson Nascimento da Fonseca e Eliston José Pimentel Monteiro, para favorecer o empresário Clécio Ferreira de Queiroz, da empresa C.F. de Queiroz, em uma ação judicial.

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"Os elementos colhidos nos autos são fortes no sentido de corroborar a imputação de crime de corrupção passiva do desembargador Manoel Brito, em conluio com os demais denunciados", frisa Lindôra.

O desembargador teve documentos apreendidos e sigilos telefônicos e bancário quebrados. Os investigadores também tiveram acesso a conversas por aplicativo de mensagens que, na visão do MPF, corroboram a denúncia.

Além da condenação, o Ministério Público pede a perda da função pública para os condenados que ocupem cargo, emprego público ou mandato eletivo. O órgão solicita ainda que a devolução de no mínimo R$ 20 mil - montante que, segundo o MPF, correspondente à soma dos valores ‘lavados’ no esquema -, e o pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 80 mil.

A procuradoria pediu ainda, em caráter cautelar, o afastamento do desembargador e dos dois servidores públicos das respectivas funções até o julgamento final da ação penal.

Manoel Brito já é alvo de um processo administrativo disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por supostamente ter favorecido partes em outros processos judiciais. Nesse caso, o feito já conta com oito votos de conselheiros pela disponibilidade do desembargador. O julgamento deve ser retomado na próxima semana pelo CNJ.

A ofensiva contra desembargadores é a ‘Operação Lava Toga’ da Procuradoria-Geral de República. Em abril do ano passado, a Polícia Federal deflagrou, a pedido da PGR, uma operação para desarticular um suposto esquema de venda de decisões no Tribunal de Justiça da Bahia que mirou quatro desembargadores e três juízes.

A reportagem busca contato com o desembargador, com Clécio Ferreira de Queiroz e Eliston José Pimentel Monteiro. O espaço está aberto a manifestação.

Apresentado nesta semana ao Senado Federal, o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 8/2019, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acaba com o plano de saúde da Casa que atende senadores e ex-senadores e seus cônjuges e dependentes. A proposta aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O projeto revoga o ato da Comissão Diretora que dispõe sobre a assistência à saúde prestada aos senadores e seus dependentes e aos ex-senadores e seus cônjuges (ATC 9/1995) e os atos posteriores que fizeram alterações na norma (ATCs 39/1997, 2/2003 e 13/2012).

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Além disso, a proposta altera a Resolução 35/2012, que dispõe sobre o regulamento do Sistema Integrado de Saúde (SIS), o plano de saúde dos servidores ativos e inativos do Senado Federal. O PRS inclui os senadores como beneficiários-titulares do SIS, nos mesmos moldes dos servidores.

Para Randolfe, os atos que seu projeto pretende revogar são inconstitucionais, pois a organização e o funcionamento do Senado só podem ser alterados por lei.

“Faz-se necessário eliminar a extensão da assistência à saúde aos ex-senadores e seus cônjuges, prática indiscutivelmente antirrepublicana, na medida em que eterniza efeitos que se devem a um mandato temporário. Outra providência que se impõe é a definição clara dos limites da assistência à saúde que se pretende regulamentar, uma vez que é absolutamente injustificável e inconciliável com as normas que presidem a gestão dos gastos públicos pensar-se em instituir uma vantagem desse tipo de caráter ilimitado. Neste sentido, estamos propondo, por absoluta necessidade de se guardar harmonia com o princípio da igualdade, que a norma que disciplina a assistência à saúde dos membros desta Casa observe os critérios já aprovados recentemente para a de seus servidores”, afirma Randolfe na justificação do projeto.

Da Agência Senado

  Baseado no romance pós-apocalíptico de Josh Malerman e estrelado por Sandra Bullock, ‘Caixa de pássaros’ estreia nesta sexta-feira (21) na Netflix. Na trama Malorie (Sandra Bullock) e seus filhos precisam chegar em um refúgio para escapar de criaturas que ao serem vistas fazem as pessoas cometer suicídio. Para isso, terão que cruzar um rio de olhos vendados.

Assim como ‘Caixa de pássaros’, diversos longas da plataforma de streaming são inspirados em obras literárias. O LeiaJá listou algumas dessas adaptações disponíveis na Netflix para que você possa assistir nessas férias.

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Caixa de passáros 

12 anos de escravidão

3096 dias de cativeiro

Simplesmente acontece

Para todos garotos que já amei

O menino do pijama listrado

Primeiro mataram meu pai

1922

Psicose

O quarto de Jack

A garota dinamarquesa

O leitor

Com 100% das urnas apuradas, o candidato do PDT, Waldez Góes, foi reeleito governador do Amapá no segundo turno, com 191.741 votos ou 52,35% dos votos válidos. Seu adversário Capi (PSB) teve 174.540 votos, ou 47,65% dos votos válidos. Os brancos somaram 1,56% e os nulos, 5,64%. Entre os 511.826 eleitores do Estado, houve 22,88% de abstenções.

Na eleição presidencial, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, teve 50,20% dos votos válidos no Estado, contra 49,80% de Fernando Haddad (PT).

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O Ibope divulgou nesta sexta-feira, 26, a segunda pesquisa para a disputa do segundo turno para governador do Amapá, entre João Capibaribe (PSB), conhecido como Capi, e Waldez Góes (PDT).

Capi oscilou um ponto para cima e tem 53% das intenções de votos válidos, enquanto Waldez variou um ponto para baixo e aparece com 47%. Os dois estão empatados tecnicamente. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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Nos votos totais, Capi foi de 47% para 48% e Waldez saiu de 43% para 42%. Os votos brancos e nulos seguem em 8%. Os que não sabem ou não responderam continuam com 2%.

A pesquisa, encomendada pela Rede Amazônica, entrevistou 812 pessoas. As entrevistas foram feitas entre 24 e 26 de outubro. O nível de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00570/2018.

Estão abertas as inscrições para o concurso público do Ministério Público da União (MPU), que oferece 47 vagas e formação de cadastro reserva para profissionais com escolaridade de nível médio, técnico e superior. 

Os salários iniciais variam de R$ 6.982 até R$ R$ 11.259 e, além da remuneração bruta, os aprovados também terão direito a auxílio-alimentação, auxílio-transporte, assistência pré-escolar, gratificações por atividades do MPU, qualificações e treinamentos.

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Para participar, os interessados devem acessar o site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) até as 18h do dia 10 de setembro. A taxa é de R$ 60 para o cargo de analista e R$ 55 para técnico. 

Os candidatos inscritos serão selecionados através da aplicação de um prova objetiva, e também de uma prova discursiva, apenas para o cargo de analista, que exige diploma de nível superior. Para mais detalhes, acesse o edital.

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O Ministério Público da União divulgou o edital de um concurso público com 47 vagas, formação de cadastro reserva e salários de até R$ 11.259 por mês para os cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União. É necessário ter concluído o Ensino Médio ou diploma de bacharel em Direito para concorrer às vagas. 

As vagas serão distribuídas entre várias regiões do país. No cargo de analista, há vagas nos Estados do Amazonas, Amapá, na Bahia, no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Já para o cargo de técnico, há oportunidades no Acre, Amapá, em Minas Gerais, no Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 

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Do quantitativo total de vagas, 10% se destinam a pessoas com deficiência e 20% a candidatos negros. Os candidatos serão selecionados através da realização de prova objetiva, e também de uma prova discursiva, apenas para o cargo de analista. 

As inscrições serão abertas às 10h da próxima quinta-feira (23) e devem ser feitas através do site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), empresa responsável pela organização e realização do concurso, até as 18h do dia 10 de setembro. A taxa é de R$ 60 para o cargo de analista e R$ 55 para técnico.

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Um policial civil se matou após atirar por engano em dois jovens na noite da sexta-feira (6) no Macapá. Segundo a polícia, o homem teria confundido os homens com assaltantes e, ao perceber o engano, atirou na própria cabeça. Uma mulher também ficou ferida. O crime aconteceu na Avenida Padre Manoel de Nóbrega, no bairro Jesus de Nazaré.

De acordo com a Polícia Militar, informações preliminares apontam que Jorge Henrique Banha passava na frente de um mercadinho quando viu dois jovens, que são primos, e achou que eles estivessem assaltando o local. “Os rapazes estavam comprando bebida. Ainda não sabemos a motivação, mas a suspeita é que o policial passou em frente ao comércio e imaginou que se tratava de assalto. Ele começou a disparar a esmo. Foram mais de 10 disparos de uma pistola institucional”, informou a capitã Danúbia Murici em entrevista ao portal G1. 

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Ainda segundo a polícia, Jorge Henrique era vizinho dos envolvidos. Um dos jovens, inclusive, é filho de outro policial civil. Ele foi levado para o Hospital de Emergências (HE), onde passou por cirurgia. Não se sabe o estado de saúde dele. A Polícia Militar acredita que o policial teria decidido se matar após ter reconhecido esse rapaz. O outro jovem foi identificado como Ronald William de Oliveira, de 21 anos. Ele morreu no local. Segundo a polícia, a mulher que ficou ferida foi atingida de raspão no abdômen.

A Prefeitura de Macapá, capital do estado do Amapá, divulgou a abertura de um concurso público com 444 vagas para cargos para a Secretaria de Saúde do município e os salários são de até R$ 4 mil por mês. Este é o primeiro concurso realizado pela prefeitura nos últimos 14 anos. 

Entre os cargos que exigem nível superior, há vagas para médico, assistente social, biomédico, cirurgião dentista, endodontista, enfermeiro), engenheiro sanitarista, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, administrador hospitalar e administrador. 

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Para candidatos com o ensino médio técnico, as oportunidades são para técnico em enfermagem, técnico em saúde bucal, técnico em laboratório, técnico em nutrição, agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias.

As inscrições devem ser feitas a partir da próxima quinta-feira (10) através do site da banca organizadora do concurso e ficarão abertas até o dia 8 de junho. A confirmação da inscrição se dará mediante o pagamento de uma taxa, que varia de R$ 85 a R$ 140, a depender do cargo pretendido. 

Os candidatos serão selecionados através da realização de uma prova objetiva com a realização prevista para o dia 5 de agosto. Para mais detalhes, acesse o edital do concurso

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A Defensoria Pública do Estado do Amapá divulgou, na última quinta-feira (21), o edital de um concurso público com 40 vagas e formação de cadastro reserva para o cargo de defensor público de segunda classe na primeira instância judicial, com salário inicial de R$ 13 mil por mês. Também na quinta-feira (21) foi assinado o contrato de realização do certame.

Para participar, os candidatos devem ter formação de nível superior em Direito e no mínimo dois anos de experiência comprovada em carreira jurídica. As inscrições serão abertas no dia 8 de janeiro de 2018 e devem ser feitas por meio do site da banca organizadora até 7 de fevereiro do mesmo ano. Também é necessário pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 260.

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Os candidatos serão selecionados através de prova objetiva, no dia 11 de março, e provas práticas nos dias 5 e 6 de maio. Entre os dias 3 e 5 de agosto serão realizadas a prova oral e a avaliação de títulos. A convocação dos candidatos será iniciada em janeiro de 2019.

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A Polícia Federal, com a participação do Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado do Amapá, da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União, deflagrou na manhã desta terça-feira, 31, a Operação Senhores da Fome. A investigação mira o desvio de recursos destinados a merenda escolar do Amapá.

Em nota, a PF informou que estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão em Macapá. Cerca de 120 policiais federais participam da ação.

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A operação investiga a atuação de empresários, diretores de escolas e servidores da Secretaria de Educação do Estado do Amapá no desvio de aproximadamente R$ 2 milhões, destinados a merenda escolar de vários municípios do Estado.

Com o desvio, pelo menos 52 escolas da capital amapaense ficaram sem os alimentos da agricultura familiar. De acordo com as investigações, no início de 2016, vários diretores assinaram o termo de recebimento dos alimentos sem, entretanto, recebê-los. Algumas dessas entregas teriam sido feitas, inclusive, no período de férias escolares.

Os investigados irão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de peculato, associação criminosa e falsidade ideológica.

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