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Os dois irmãos de Jonas Lucas Alves Dias, ganhador de R$ 47,1 milhões na Mega-Sena que foi sequestrado e morto em Hortolândia, interior de São Paulo, agora vivem escondidos. Eles se mudaram das casas em que moravam após a morte do familiar e mantém os novos endereços em sigilo. A irmã de Jonas, que morava com ele, teria desistido de permanecer na residência e se mudou para um local ignorado. O mesmo aconteceu com o irmão mais velho, de 65 anos - Jonas tinha 55.

Além do medo, diante da violência cometida contra Jonas, eles teriam se assustado com a repercussão do caso. Vizinhos dos novos ricos - os irmãos são herdeiros da fortuna deixada pelo falecido, pois ele não era casado nem tinha filhos - confirmaram que eles se mudaram, mas ninguém sabe para onde.

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No bairro Rosolém, onde Jonas morava com a irmã, a informação é de que ela e o irmão passaram a morar em um condomínio fechado, por razões de segurança. Eles informaram seus novos paradeiros apenas à polícia, pois o inquérito que apura o crime ainda não foi concluído. Os irmãos chegaram a ser ouvidos no início da investigação, por causa do parentesco e pela proximidade com o irmão assassinado.

Antes de ser arrebatado pelos criminosos, Dias passou em uma padaria, comprou pães e levou para a irmã. Ela foi a última parente a vê-lo ainda com vida. Mesmo depois de ter se tornado milionário, o homem continuou levando uma vida simples. Amigos insistiam para que ele se mudasse para um local mais seguro ou contratasse seguranças, mas ele rejeitava mudar sua rotina.

Dias usufruiu pouco de sua fortuna que, aplicada de forma conservadora, poderia render mais de R$ 200 mil por mês. Além de reformar a casa onde morava com a irmã, adquiriu um sítio com pesqueiro no município de Conchas, região de Botucatu. Também comprou uma picape, um jipe e outro utilitário bastante usado. Além de ajudar financeiramente os irmãos, o ganhador da Mega-Sena teria emprestado dinheiro para um amigo comprar uma casa.

Bandidos tentaram tirar R$ 3 milhões da conta da vítima

Jonas foi arrebatado pelos criminosos após sair de casa para uma caminhada pelo bairro, por volta das 6h30 do último dia 13. Os bandidos o obrigaram a fazer saques e transferências no valor de pouco mais de R$ 20 mil e tentaram tirar R$ 3 milhões de sua conta, mas o saque foi negado pelo banco. A vítima chegou a insistir com a gerente para que o montante fosse liberado, mas ela seguiu as normas bancárias que dificultam o repasse imediato dessa quantia de dinheiro.

Conforme a polícia, o milionário foi brutalmente espancado e jogado à margem da Rodovia dos Bandeirantes. Ele foi encontrado desacordado no início da manhã do dia 14 e levado em ambulância da concessionária para um hospital de Hortolândia, mas não resistiu.

Quatro suspeitos de envolvimento no crime foram identificados e dois estão presos: Rogério de Almeida Spíndola, de 48 anos, e Rebeca Messias Pereira Batista, de 24. Os dois negam participação no crime. Outros dois suspeitos - Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, de 22 anos, e Roberto Jeferson da Silva, 48 - são considerados foragidos. Os quatro já tiveram as prisões decretadas. O Estadão não conseguiu contato com os outros dois.

Herdeiros também poderão consultar valores de "dinheiro esquecido" em contas bancárias vinculadas ao CPF ou CNPJ de pessoas falecidas. Para tanto, basta usar o site que o Banco Central (BC) disponibilizou para este objetivo, o Sistema de Valores a Receber (SVR). Tutores, representantes legais e outros também poderão fazer a consulta de terceiros, como menores de idade.

Para o estágio da consulta, não é necessário login, apenas com o documento e a data de nascimento já é possível verificar se existe alguma quantia para receber.

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O BC ainda não tem definiu o procedimento sobre como o saque será realizado - se será, por exemplo, necessária apresentação de inventário ou algo semelhante.

"O Banco Central divulgará, em breve, informações sobre procedimentos adicionais a serem adotados por terceiros legalmente autorizados (procurador, tutor, curador, herdeiro, inventariante ou responsável por menor não emancipado)", informou a autarquia.

O serviço do "dinheiro esquecido" está disponibilizado pelo BC desde segunda-feira, 14, e serve para as pessoas consultarem se possuem alguma quantia "esquecida" em contas bancárias.

O SVR foi criado exclusivamente para este fim após alta demanda de tráfego no sistema de Registrato do BC. Apenas pelo endereço na internet do SVR é possível consultar as informações.

A Justiça argentina decidiu que apenas os cinco filhos de Diego Armando Maradona serão os herdeiros do patrimônio do ex-jogador, pondo fim a uma disputa judicial iniciada há três meses.

Poderão dividir os bens Diego Junior, nascido na Itália de uma relação com Cristina Sinagra; Dalma e Gianina, filhas de Claudia Villafañe; Jana, filha de Valeria Sabalain; e Diego Fernando, de 7 anos, filho de Veronica Ojeda. A mudança nos herdeiros só poderá ser feita caso alguém se apresente à Justiça argentina como filho do ex-craque e comprove isso por meios legais.

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A decisão surge cerca de um mês depois que um documento assinado por Maradona veio à tona e nele constava que o ex-jogador cedia o direito de 60 marcas para o advogado Matías Morla. As filhas Dalma e Gianina acusaram o advogado de roubar as licenças.

Maradona morreu em 25 de novembro do ano passado e seu falecimento também é alvo de uma investigação judicial sobre possíveis culpas de pessoas ligadas a ele.

Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória na casa onde morava e, desde então, surgiram diversas denúncias de que ele não estava sendo cuidado de maneira adequada.

Da Ansa

Desrespeitando as regras de isolamento social, Lívia Nunes, filha do fundador da rede de lojas Ricardo Eletro, se casou com o herdeiro da Cimed, uma das maiores indústrias farmacêuticas do Brasil, Adibe Marques, no último sábado (12). 

Além do desrespeito às regras sanitárias, o casamento foi marcado pela presença de um casal de lhamas - uma delas usava um véu de noiva na cabeça. O matrimônio foi realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. As imagens da festa foram publicadas por convidados e confirmam que apenas alguns funcionários usavam máscaras. 

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No perfil de Lívia Nunes no Instagram não havia nenhuma foto do casamento religioso, apenas do civil, que aconteceu no dia 5 de dezembro. Já o perfil do Adibe é privado e suas publicações só podem ser vistas pelos seus seguidores.

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Para ajudar quem vai fazer prova de direito civil na primeira ou na segunda fase do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, o Vai Cair na OAB traz uma aula rápida do professor João Cavalcanti.

O professor lembra que o direito de família e as sucessões costumam cair na primeira fase da prova e entra em detalhes sobre o estudo da sucessão legítima. Confira o programa completo:

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 Na última quarta-feira (27), Latino exibiu sua mais ‘nova’ filha ao público. Em vídeo publicado via stories, no Instagram, o cantor apresentou Bruna Reis, de 20 anos, como integrante da família e aumentou seu número de herdeiros para 10.

"Olha quem veio tomar café comigo. Bruninha, minha filha que quase não vê o papai. Coisa mais linda", disse ele.

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Em entrevista ao Extra, o cantor afirmou que não irá fazer teste de DNA, pois teve relações com a mãe da jovem. “Nunca fizemos DNA, mas Bruna e eu já mantemos contato há mais de dois anos", revelou.

Além de Bruna, Latino também é pai de Dayanna Maia, 22 anos, Amanda Rocha, Victor Hugo, Guilherme, os dois de 20 anos, Suzanna Freitas, 18 anos, Ana Julia, 10 anos, Bernardo, 8 anos, Valentina, 7 anos, e Matheus, 6 anos. Todos os herdeiros do cantor são filhos de mulheres diferentes.

Ministros do governo Michel Temer que abriram mão de disputar a reeleição entraram em campanha para eleger herdeiros políticos em seus Estados. Pelo menos três deles, que têm mandato atualmente e estão licenciados do Congresso, aparecem em peças de propaganda dos candidatos lançados na mesma base eleitoral.

É o caso de Blairo Maggi (Agricultura), Alexandre Baldy (Cidades) e Ronaldo Fonseca (Secretaria-Geral da Presidência). Com índices recordes de impopularidade, o presidente, no entanto, não é citado.

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A estratégia de Baldy, que é do PP, para transferir votos ao seu candidato é a mais ostensiva. Deputado federal licenciado, o ministro decidiu lançar como seu substituto na Câmara dos Deputados o seu ex-chefe de gabinete Adriano Antônio Avelar, que adotou o sobrenome do ministro e aparecerá na urna como "Adriano do Baldy". Avelar também foi chefe de gabinete do ex-deputado Sandro Mabel, que foi um dos assessores pessoais de Temer. O PP repassou mais de R$ 1,8 milhão para financiar a campanha de Adriano.

"Trabalho, lealdade e dedicação. É por esse motivo que eu escolhi Adriano do Baldy, a pessoa que pode continuar a exercer o nosso trabalho", diz o ministro em propaganda. No Twitter, ele publicou: "Deixei de disputar a reeleição por acreditar que, no Ministério das Cidades, posso fazer ainda mais pelos goianos e brasileiros. Hoje apresento Adriano do Baldy, meus olhos quando não estou presente, de casa, me ajudou a viabilizar cada recurso encaminhado à minha querida Anápolis."

O candidato usa o apoio do ministro intensamente em suas redes sociais, onde destaca que, com Baldy, poderá destinar mais recursos para sua cidade. Ele, no entanto, não menciona o fato de que o ministro provavelmente não estará mais no cargo no próximo governo.

Senador licenciado pelo PP de Mato Grosso, Blairo Maggi decidiu fazer campanha para um amigo e antigo aliado eleitoral, o deputado Adilton Sachetti, do PRB, que agora tentará ficar com a cadeira do ministro no Senado.

Sachetti se apresenta como "o senador do Blairo Maggi". Numa propaganda, Blairo menciona ser ministro e afirma: "Este ano nós vamos eleger dois senadores. Um eu gostaria que fosse o Adilton Sachetti". Familiares do ministro apoiam Carlos Fávaro, do PSD. Apesar de não estar envolvido diretamente com a campanha, Blairo já publicou vídeos em suas redes sociais ao lado do colega - em um deles, os dois aparecem andando de bicicleta por Cuiabá (MT). Blairo decidiu, no entanto, não fazer contribuições financeiras para as campanhas.

O titular da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ronaldo Fonseca, é deputado licenciado pelo Distrito Federal. Ligado à Assembleia de Deus, ele deixou o Podemos ao ganhar a vaga no Planalto em maio. O ministro, porém, apoia um candidato do partido em Brasília, seu suplente na Câmara, Marcos Pacco, e fez aparições no horário eleitoral. "Eu não sou candidato nesta eleição, mas estou apresentando o professor Pacco para deputado federal. Evangélico, homem de Deus, vai ocupar a minha cadeira lá na Câmara. É do segmento. Defensor da família. Vamos junto nessa!", convoca o ministro na propaganda oficial.

Ao contrário de Maggi, que foi uma escolha de Temer desde o início do governo, Baldy e Fonseca ganharam vaga nas últimas reformas ministeriais. O Palácio do Planalto condicionou a entrada de parlamentares no primeiro escalão do governo a que eles abrissem mão de tentar a reeleição e permanecessem até o fim do mandato de Temer, que termina em dezembro.

Fora de campanha

A reportagem conversou com outros ministros que possuem mandato ou estão no governo desde que Temer assumiu, após o impeachment de Dilma Rousseff, e que não têm participado de atos de campanha voltados especificamente para um candidato.

"Estou fazendo campanha para (Geraldo) Alckmin, (João) Doria, Mara (Gabrilli) e (Ricardo) Trípoli (candidatos tucanos ao Senado em São Paulo). (Para deputado) Federal e estadual, procuro ajudar todos do PSD, vou votar na legenda", disse Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente do PSD.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, de Mato Grosso do Sul, afirmou ao Estado que, para deputado estadual e federal votará na legenda, o MDB, porque "tem grandes amigos concorrendo".

O nome de Raul Jungmann (Segurança Pública) é ligado ao candidato do PRTB Evandro Alencar, em Pernambuco. Ele, porém, não tem atuado na linha de frente da campanha.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou não estar participando diretamente da campanha emedebista no Rio Grande do Sul. "Apoio as eleições dos candidatos do MDB". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os saudosistas da antiga União Soviética (URSS), jovens comunistas e neobolcheviques, continuam sonhando com uma Rússia de futuro radiante, sem ricos, nem pobres, comprometidos com a Revolução de Outubro, que completa 100 anos.

Alguns se encontram no Parlamento e não criticam em nada o Kremlin. Outros, muito mais radicais, atuam à margem da vida política e são alvo de processos judiciais.

"A revolução abriu caminho para uma nova vida com conquistas sociais, como o direito à educação e ao atendimento médico gratuitos", afirmou à AFP Vladimir Issakov, chefe do Komsomol, organização da juventude do Partido Comunista.

"Sem a revolução, não teria havido o primeiro homem no espaço nem a vitória na Segunda Guerra Mundial, e a Rússia não teria se convertido numa das duas grandes potências mundiais", acrescentou.

Vladimir, de 30 anos, conta que entrou para o Partido Comunista quando era estudante de História, atraído pelas ideias socialistas.

Segundo ele, os que entram hoje para o Komsomol têm um pouco mais de 20 anos e "já sentiram a injustiça da sociedade".

- O olho do Kremlin -

Partido único na URSS, o Partido Comunista da União Soviética (PCUS), no poder há décadas, começou a perder sua influência nos anos 1970 e 1980. Seus dirigentes septuagenários, como Leonid Brézhnev, eram visto com ironia pelos soviéticos.

Mas a adesão ao PC era obrigatória para fazer carreira e, em 1991, um pouco antes da queda da URSS, o partido contava com 16,5 milhões de membros (6% da população).

O primeiro presidente russo, Boris Yeltsin, proibiu o partido depois do golpe frustrado de agosto de 1991, organizado por dirigentes do PC para tentar impedir o desmantelamento da URSS.

Um ano mais tarde, a Corte Constitucional russa autorizou de novo sua atividade e, em 1993, um novo PC aparecia no cenário político. Conduzido por Guenadi Ziuganov, ex-funcionário do partido, se declara herdeiro do PC soviético, mas tem cem vezes menos membros.

Depois de um período de popularidade no final dos anos 1990, quando as reformas colocaram milhares de russos no limite da pobreza, o PC é hoje o segundo partido da Duma, câmara baixa do Parlamento, com 42 cadeiras entre as 448 existentes, muito longe do partido governista Rússia Unida.

Os movimentos de esquerda radicais o acusam de ter período sua independência e de atuar sob tutela do Kremlin.

O Partido Comunista de Ziuganov critica cada vez menos Vladimir Putin, especialmente depois da anexação, por parte da Rússia, da península ucraniana da Crimeia, em 2014, o que apoiou com entusiasmo.

Concentra seus ataques, muito comedidos, na política econômica do governo, entre liberalismo e capitalismo de Estado.

"O PC é solidário ao poder em sua política externa, mas se opõe a sua política social e econômica", assegura Vladimir Isakov. "Seguimos fiéis às ideias de Marx e Lênin. Queremos uma nacionalização do setor de hidrocarbonetos", explicou.

A ideologia do Partido Comunista é atualmente uma mistura surpreendente: o ateísmo militante em vigor na época soviética desapareceu e Guenadi Ziuganov não perde a oportunidade de fazer o elogio da ortodoxia. Ziuganov reavivou o culto a Stalin, apesar da denúncia ao culto à personalidade do ex-ditador pelas autoridades soviéticas em meados dos anos 10950.

- Extremismo nos porões -

Enquanto o PC se integrou à vida política dominada pelo Kremlin, os movimentos de esquerda radical, ativos no início dos anos 2000, como o Partido Nacional Bolchevique (NBP), do escritor Eduard Limonov, e a Frente de Esquerda, de Serguei, Udaltsov, foram praticamente liquidados pelo poder.

O NBP foi proibido em 2007 como "organização extremista" depois de uma série de ações espetaculares, entre elas o ataque a um escritório da administração presidencial de Moscou. Mais de 150 de seus militantes foram para a prisão.

Serguei Udaltsov, por sua parte, acaba de passar quatro anos em um campo por organização de distúrbios em massa em 2012. Seu movimento se uniu aos liberais, que se manifestavam para protestar contra o retorno de Putin ao Kremlin.

Em um obscuro porão de um prédio de Moscou, Alexandre Averin, ex-membro do NBP, hoje um dos chefes do partido de extrema-esquerda Drugaia Rossia (A Outra Rússia), reconhece que a oposição está em crise.

O militante de 36 anos vê nisso o resultado das divisões que se seguiram à anexação da Crimeia: a esquerda apoiou o Kremlin e os liberais a denunciaram.

"Hoje, o objetivo da oposição russa é realizar uma virada para a esquerda reivindicada em todo o mundo", afirmou Udaltsov depois de sua saída da prisão, em agosto.

Pediu que a oposição de esquerda se una por ocasião do centenário da Revolução. Mas cada um tem seus próprios projetos de comemoração.

A extrema-esquerda se prepara para as manifestações. "Seremos certamente detidos", afirmou, com um sorriso, Alexandre Averin.

Um juiz americano autorizou nesta quarta-feira a nomeação de um administrador para os bens do falecido astro da música pop Prince, rejeitando as objeções de um detento que alega ser filho do músico.

O juiz Kein Eide, de um tribunal do condado de Carver, na região de Minneapolis, disse que o administrador deverá adotar "todas as medidas prudentes para obter rentabilidade" dos bens do artista, enquanto se estabelece as pessoas que são os herdeiros legais.

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O magistrado reconheceu a necessidade de nomeação de um administrador ao destacar que é pouco provável que todas as questões legais sobre os herdeiros de Prince sejam resolvidas antes de dois meses.

Prince, que faleceu em 21 de abril aos 57 anos, vítima de uma overdose acidental de analgésicos, não deixou testamento nem filhos reconhecidos.

A família havia contratado a empresa Bremer Trust para administrar os bens, enquanto a justiça define a divisão da herança entre uma irmã e cinco meios-irmãos.

A nomeação do administrador havia sido bloqueada por Carlin Williams, de 39 anos e atualmente detido em uma penitenciária do Colorado, cuja mãe afirmou que seu filho é fruto de uma relação sexual com Prince em um hotel em 1976.

Williams é uma das duas pessoas que pediram à justiça ser reconhecidas como possíveis herdeiros de Prince. A outra é Brianna Nelson, que afirma ser a única filha sobrevivente de Duane Nelson, um dos meios-irmãos do artista.

Duane Nelson, que morreu em 2011, trabalhou durante algum tempo na segurança do cantor, mas os dois acabaram se afastando.

A Bremer Trust informou em maio que solicitará exames de DNA a todos que alegam ser herdeiros, que os próprios devem custear, para provar o parentesco com Prince.

O advogado e jurista Fábio Konder Comparato disse que a ação por danos morais movida por familiares de Luiz Eduardo da Rocha Merlino - torturado e morto nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo - pode prosseguir contra os herdeiros do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. O militar morreu na quinta-feira, 15, vítima de câncer e complicações cardíacas.

O processo da família de Merlino foi aberto na Justiça de São Paulo, mas está parado por decisão do Tribunal de Justiça do Estado, segundo Comparato.

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Merlino, jornalista e militante do Partido Operário Comunista (POC), foi preso ilegalmente em Santos e levado para o DOI-CODI, no famoso endereço da Rua Tutoia, em São Paulo. Na época, a versão oficial do Exército é que o militante tinha se suicidado, atirando-se debaixo de um carro na rodovia Régis Bittencourt, região do município de Jacupiranga (Vale do Ribeira).

Ustra comandou o DOI-CODI, núcleo mais radical da repressão política nos anos de chumbo, entre 1971 e 1974. Nesse período, dezenas de militantes desapareceram. Nos últimos anos, procuradores da República vinham tentando processar o coronel da ditadura, mas juízes federais rejeitavam as denúncias invocando a Lei da Anistia.

"Como a responsabilidade penal é estritamente pessoal, as ações criminais intentadas contra o coronel são automaticamente arquivadas", ressalta Comparato. "Mas a ação de danos morais, contra ele movida pelos familiares de Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto sob tortura no DOI-CODI, pode prosseguir contra os herdeiros do coronel", completa

O jurista faz uma ponderação. "É bem verdade que aqui, no Tribunal de Justiça, o desembargador Salles Rossi, relator da apelação interposta da sentença condenatória em primeira instância, teve recentemente a curiosa ideia de desconsiderar o princípio jurídico de que a responsabilidade civil é independente da criminal. Ele simplesmente suspendeu o processo da ação cível de danos morais, alegando que o Supremo Tribunal Federal ainda não havia decidido, em última instância, se a Lei de Anistia de 1979 aplica-se aos agentes estatais que cometeram crimes contra opositores políticos durante o regime militar."

Comparato também representa a família Teles em ação declaratória movida contra Ustra em 2003. "Só agora, graças à excepcional celeridade da Justiça brasileira, (a ação) chegou à fase final no Supremo Tribunal Federal e fica extinta de pleno direito. Vale dizer: o Poder Judiciário reconheceu que o coronel cometeu atos de tortura contra presos políticos."

Segundo o jurista, "quanto às ações cíveis, é preciso distinguir as meramente declaratórias das condenatórias". "Somente no processo destas últimas é que os herdeiros da parte falecida podem se habilitar a sucedê-lo."

"De se lembrar que, embora o Supremo Tribunal Federal tenha considerado válida, em 2010, a anistia de crimes de homicídio, tortura, estupro, desaparecimento forçado e ocultação de cadáver, cometidos por agentes estatais contra presos e opositores políticos, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, naquele mesmo ano, julgou que tal decisão representava flagrante violação da Convenção Americana de Direitos Humanos, ratificada pelo Brasil", adverte Fábio Konder Comparato.

Defesa

O criminalista Paulo Esteves, defensor de Ustra, disse que o coronel "morreu sem nunca ter sido condenado".

O cantor e compositor Seu Jorge continua tendo problemas com a justiça quando o assunto é direitos autorais. Ele, que é acusado por uma dupla de Brasília de ter se apropriado de canções indevidamente - entre elas algumas das mais famosas, como Carolina e Tive Razão -, é também alvo de processo movido pela família do compositor e ator Mário Lago, falecido em 2002.

Segundo o Estadão, a batalha judicial começou em 2004, após o lançamento do disco Cru. Na canção Mania de Peitão, há uma citação à composição Ai, que saudades da Amélia, feita em 1942 por Mário Lago em parceria com Ataulfo Alves.

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Seu Jorge é acusado de apropriação indevida de músicas

Os herdeiros de Lago alegam não terem sido consultados quanto à inclusão da letra - um dos mais famosos sambas-canções do cancioneiro popular brasileiro - na canção de Seu Jorge. Afirmam ainda que houve, após o início do processo, uma alteração no registro da canção Mania de Peitão no ECAD, órgão arrecadador de direitos autorais, sendo incluídos como coautores Mário Lago e Ataulfo Alves.

Segundo a advogada de Seu Jorge, no entanto, um acordo entre as editoras responsáveis pelas obras (Irmãos Vitale e Universal) garantiu o repasse de 50% dos direitos autorais aos herdeiros ao incluir os autores de Amélia antes mesmo da contenda judicial. Ainda de acordo com a defesa de Seu Jorge, os herdeiros receberam durante este tempo os valores referentes aos direitos autorais de Mania de Peitão.

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Um dos atos políticos desta terça-feira (9), do candidato ao Palácio do Campo das Princesas, Paulo Câmara (PSB), contou com a participação dos herdeiros do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Pedro e João Campos participaram da caminhada da Frente Popular no bairro de Caetés, em Abreu Lima, na Região Metropolitana do Recife.

A presença dos rapazes logo foi percebida pela população, que fez questão de fazer fotos com os dois. Ao lado da majoritária da Frente Popular, os filhos de Eduardo Campos cumprimentaram e acenaram em meio a multidão. 

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