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Na próxima sexta-feira, será lançado o primeiro álbum póstumo de Prince, uma gravação inédita que estava em seu cofre em Paisley Park, o enorme complexo construído pelo falecido músico americano perto de Minneapolis.

"Welcome 2 America", um álbum de 12 faixas concluído em 2010 e arquivado por razões desconhecidas, oferece uma visão profética das lutas sociais, o racismo, a fratura política, a tecnologia e a desinformação que prevalecem hoje nos Estados Unidos.

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Combinando lirismo com um funk suave, Prince descreve os Estados Unidos como "terra dos livres / lar dos escravos".

O artista, que morreu aos 57 anos em 21 de abril de 2016 por uma overdose acidental de fentanil, não sabia que, nos anos após sua morte, sua amada cidade natal, Minneapolis, explodiria em uma fúria de protestos após o assassinato de George Floyd, um homem negro, nas mãos de um policial branco.

Mas Prince era um ativista de carreira que defendia o empoderamento dos afro-americanos, não apenas na indústria fonográfica.

“Você vai para a escola só para aprender / sobre o que nunca existiu”, canta ele na faixa de encerramento “One Day We Will All B Free” (Um dia seremos todos livres).

No disco, Prince lança "um ataque focado como um laser na situação dos Estados Unidos", disse Morris Hayes, tecladista e diretor musical de longa data do cantor.

"O que acontece com as redes sociais, a justiça social e a consciência social... Este é um esforço conjunto para realmente falar sobre essas coisas", afirmou Hayes, que coproduziu o álbum.

"Liberdade e justiça"

Para Hayes, o peculiar artista "estava muito à frente" ao prenunciar o momento atual.

"Ele queria, eu acho, um país que realmente represente o que diz querer representar: liberdade e justiça para todos", avaliou Hayes em uma entrevista à AFP. "E sabemos, dolorosamente, que esse não é o caso."

Hayes contou que Prince, que não carregava um celular e memorizava os números de telefone necessários, também falou sobre liberdade quando se trata de tecnologia e dispositivos, o que ele via como "algo que algema as pessoas".

O disco, que aborda temas decididamente importantes - "Running Game (Son of a Slave Master)" fala de racismo e "Same Page, Different Book" trata de religião, por exemplo -, também inclui uma mistura de música dançante e lenta.

- Vasculhando o cofre -

Um enorme número de canções - mais de 8 mil de acordo com a sabedoria popular "Princiana" - está guardado no cofre embaixo de Paisley Park. Parte de seu conteúdo, porém, foi transferido para Iron Mountain, um depósito climatizado em Los Angeles.

Hayes lembra que, em meados da década de 1990, Prince comentou que fez uma pausa pela primeira vez. “Ele disse 'nunca em minha carreira tinha ficado uma semana sem escrever uma música e pegar meu violão'."

A revelação do vasto tesouro musical de Prince é um assunto delicado. O astro controlava seu trabalho, sua imagem e sua enigmática persona cuidadosamente construída.

Prince, que administrava sua propriedade, agora nas mãos de sua irmã e cinco meio-irmãos, nunca foi claro sobre suas intenções sobre o que fazer com seu trabalho não editado, embora tenha tomado medidas para preservar suas fitas, filmes, roteiros e músicas, sugerindo que ele queria que fossem compartilhados.

Quando questionado pela revista Rolling Stone em 2014 sobre o que queria para seu trabalho após sua morte, Prince foi caracteristicamente nebuloso: "Não penso no 'depois'."

Os detentores da obra do cantor Prince, falecido em 2016, encontraram uma nova forma de manter viva sua arte e renovar seus fãs. A discografia do músico foi disponibilizada no aplicativo Tik Tok para que uma nova geração possa ter acesso às suas músicas. 

A iniciativa é uma parceria entre a The Prince State, empresa que cuida da obra do artista, e o Tik Tok. Os usuários do aplicativo terão acesso ao trabalho completo do artista, em trechos de até 15 segundos das músicas. Também estarão disponíveis videoclipes e uma entrevista com o Prince em uma conta aberta aberta pela The Prince State. O Tik Tok é o único aplicativo a conter material do cantor. 

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Em entrevista ao The Verge, Troy Carter, consultor de entretenimento da The Prince Estate, falou sobre a empreitada. “Com a adição do catálogo completo de Prince no TikTok, é nossa esperança que uma nova geração de fãs globais possa encontrar significado na música de Prince e se inspirar na criação".

Mestre do funk, gênio da música, visionário radical... Foram muitos os elogios ao lendário artista Prince, mas o coautor de seu novo livro de memórias não encontra palavras que sintetizem sua obra.

"Prince seria capaz de inventar alguma. Gostaria que estivesse aqui para me ajudar a expressar o que senti ao conhecê-lo", afirmou Dan Piepenbring, entre risos.

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Alguns meses antes de sua morte em abril de 2016, Prince escolheu o então jovem de 29 anos para ajudá-lo a escrever uma biografia que "quebrasse o padrão das memórias".

"Se quero que este livro seja sobre uma coisa geral, esta coisa é a liberdade. E a liberdade de criar de forma autônoma", escreve Prince em "The Beautiful Ones" ("Os belos", em tradução livre), publicado esta semana.

"Quero dizer às pessoas que sejam criativas. Simplesmente comece criando o seu dia", disse Prince. "E então crie sua vida", completou.

A morte do artista, aos 57 anos, por uma overdose de opioides mudou os planos do livro. Inicialmente, a ideia era mergulhar na personalidade criada durante uma bem-sucedida carreira de décadas, na qual deu forma e reformulou o futuro do pop.

"Tentava esconder tudo o que havia ali fora sobre ele. Sentia que muitas coisas estavam ruins, ou mal dirigidas", disse Piepenbring à AFP.

O livro era uma forma de "corrigir o registro", disse o escritor.

Mas "não levou muito tempo para ele se dar conta de que o livro poderia ser muito mais do que isso, que não tinha que ser apenas uma correção, mas que havia muito poder neste meio", completou.

"Acho que a forma realmente o entusiasmou - como uma extensão de suas letras de música".

- Primeiro beijo -

O livro inclui reflexões de Piepenbring sobre sua colaboração com o enigmático Prince, um catálogo de imagens com fotos e páginas de cadernos do início de carreira com letras escritas à mão e uma sinopse do que acabaria sendo sua obra emblemática "Purple Rain".

Em seu léxico único que substitui as palavras com letras e números singulares (Prince foi um dos primeiros a adotar a linguagem da Internet), o astro é poético sobre sua vida na cidade de Minneapolis, onde cresceu.

Em particular, afunda em recordações e pensamentos sobre os pais e sobre sua profunda influência sobre ele.

Sua prosa graciosa e sincera descreve episódios de epilepsia infantil, sua puberdade, seu primeiro filme para maiores e seu primeiro beijo, quando, então um menino, brincava em casa com sua amiga Laura: ela "se parecia com a Elizabeth Taylor, só que pequena".

"Laura me beijou três vezes nesse dia", conta. "Esses beijos... foram tudo para mim".

Segundo Piepenbring, Prince era "um narrador convincente, divertido e animado", com um "segundo intelecto".

"Sua mente estava sempre em movimento. Parecia estar sempre 12 passos à frente de todos", completou.

Piepenbring falou pela última vez com Prince quatro dias antes de sua morte. "Foi a primeira vez que não senti nervoso", lembrou. "Me pareceu que ele ainda tinha tanta vida por viver", completou o autor.

Os filhos de Michael Jackson podem não querer seguir exatamente os caminhos do pai, mas ainda querem trabalhar com entretenimento. Prince e Blanket Jackson criaram um canal no YouTube, ao lado do primo Taj Jackson, onde falarão sobre críticas de cinema. No Instagram, Prince contou a novidade:

Estamos muito animados em anunciar que estamos começando um canal de críticas de filmes. Agora você pode ir ver o nosso primeiro vídeo no meu canal do YouTube (link na bio). Sabemos que este é um primeiro vídeo muito difícil, mas queremos levá-los nessa jornada conosco à medida que melhoramos e desenvolvemos o programa. Como de costume, todos os comentários são bem-vindos aqui ou no YouTube. Esperem mais coisas para vocês.

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No primeiro episódio, o grupo falou sobre Vingadores: Ultimato com James Sutherland como convidado especial.

O ícone pop americano Prince tem agora mais de 300 músicas disponíveis em plataformas digitais de 'streaming' e download a partir desta sexta-feira.

Os herdeiros de Prince, falecido em 2016, chegaram a um acordo com a gravadora Legacy Recordings da Sony para a distribuição destas canções que integram 23 álbuns lançados entre 1995 e 2010.

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Também foi lançada uma compilação de 37 músicas chamada "Prince Anthology 1995-2010", que traz o melhor desta seleção.

"Muitos destes álbuns, procurados por fãs e colecionadores, estão disponíveis pela primeira vez em 'streaming' e download, agregando mais de 300 canções essenciais de Prince ao catálogo online do artista", destacou a Legacy.

O acordo entre os herdeiros de Prince e a Sony inclui 35 álbuns, alguns inéditos, gravações ao vivo e outras raridades, principalmente de uma etapa avançada da carreira do músico, quando produzia até quatro álbuns por ano.

"Prince pôde escrever, gravar e lançar sua própria música em seus próprios termos", acrescentou a Legacy.

A revista Variety informou que o maior sucesso de Prince neste período - "The Most Beautiful Girl in the World" (1994) - não foi incluído, apesar de estar em "The Gold Experience", devido a um litígio.

Prince era famoso por fazer cumprir rigorosamente os direitos autorais de suas canções, e os que administram sua herança mantêm ativa essa frente de batalha após sua morte: conseguiram eliminar das redes sociais um vídeo em homenagem ao artista.

Um fotógrafo do Star Tribune, o jornal da cidade natal de Prince, Minneapolis, publicou no Twitter um vídeo feito por ele que mostra uma multidão cantando espontaneamente na rua a canção "Purple Rain" no dia da sua morte, em 2016.

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O vídeo, que foi retuitado mais de 13.500 vezes, desapareceu recentemente.

O fotógrafo, Aaron Lavinsky, disse que o Universal Music Publishing Group, que possui os direitos sobre as canções de Prince, ordenou a eliminação do vídeo.

A editora disse se apoiar na Lei dos Direitos Autorais do Milênio Digital (DMCA, em inglês), uma lei americana polêmica de 1998 que permite aos titulares de direitos autorais emitirem avisos de eliminação de material on-line eximindo as empresas de internet de responsabilidade.

"As retiradas da DMCA são uma ferramenta importante para os artistas que necessitam proteger sua propriedade intelectual on-line, mas o fato de que uma grande corporação abuse do sistema para eliminar um vídeo de notícias gravado por um fotógrafo de jornal é inapropriado", tuitou Lavinsky.

Os representantes da Universal não responderam imediatamente a um pedido de comentários.

Prince sempre agiu de forma contundente em relação às publicações na internet, fazendo com que sua equipe exigisse aos fãs que eliminassem vídeos de shows e até mesmo suas próprias versões de suas canções.

O administrador dos bens de Prince flexibilizou algumas das diretivas desde a morte do cantor, incluindo a disponibilização de suas músicas em serviços de streaming como Spotify e a assinatura de novos acordos com gravadoras com as que Prince tinha conflitos.

A Sony Music anunciou nesta quarta-feira que assinou um acordo com os herdeiros do Prince para relançar a maior parte de sua obra, a última tentativa de monetizar o legado da lenda do pop.

Ironicamente, já que ele foi um artista que enfrentou a indústria da música, os herdeiros de Prince alcançaram acordos com as três maiores gravadoras.

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A Sony anunciou que sua marca Legacy Recordings, que trabalhou com os arquivos de artistas clássicos, vai adquirir imediatamente os direitos de 19 álbuns produzidos entre 1995 e 2010, quando Prince terminou sua longa relação com a Warner Brothers.

A partir de 2021, a Sony também terá os direitos de 12 álbuns da era de ouro do Prince, inclusive "Controversy", "1999" e "Around the World in a Day".

O contrato exclui a obra mais conhecida de Prince, "Purple Rain", que é de 1984.

Prince, que morreu repentinamente em abril de 2016, foi um duro crítico das grandes gravadoras e depois da internet, dizendo que as corporações colocavam artistas em virtual escravidão. Por essa razão, ele rompeu com a Warner em meados dos anos 90.

Mas em seguida ele iria se reconciliar com a Warner. Após a sua morte, a empresa relançou o álbum "Purple Rain" e adicionou novas músicas.

A Universal Music anunciou no ano passado um acordo de 31 milhões de dólares com os herdeiros de Prince, mas um juiz cancelou-a a pedido da empresa, alegando que não estava claro o escopo de seus direitos sobre o trabalho do falecido artista e que em muitos casos se sobrepunham aos da Warner.

Materiais inéditos do cantor Prince devem ser publicados em setembro, de acordo com a revista Variety. Na semana passada, foi lançada uma versão inédita de “Nothing Compares 2 U”, para assistir clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=cpGA0azFdCs

Após esse lançamento, o produtor Troy Carter, que comanda a organização dos arquivos deixados por Prince afirmou que “’Nothing Compares 2 U' foi o primeiro pedaço de música que veio da nossa colaboração com os arquivos de Prince, e agora estamos trabalhando em um lançamento para o fim do ano - um álbum na íntegra".

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Perguntado se unirá materiais de diferentes épocas da carreira do músico, Carter declara: "Será mais específico. Michael Howe, que está trabalhando conosco nos arquivos, está fazendo um ótimo trabalho em encontrar trechos especiais, e uma das coisas que encontramos, nós nos apaixonamos e decidimos que era especial o suficiente para as pessoas ouvirem. Então estamos colocando os últimos ajustes e será lançado no fim do ano".

A Variety menciona o lançamento para 28 de setembro.

O livro de memórias que o cantor Prince estava escrevendo antes de sua morte será lançado no final do ano, segundo a revista Variety.

Prince havia assinado um contrato para o lançamento da biografia semanas antes de sua morte, em 2016. De acordo com a editora ICM Partners, o livro contará com algumas páginas escritas à mão pelo cantor. Ainda não há data para o lançamento da obra.

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O artista lançou mais de 35 álbuns, com gêneros entre o funk, R&B, soul, jazz, rock, pop e hip hop. O cantor foi achado morto em sua casa em 21 de abril de 2016.

Os fãs de Prince estão agitados com a descoberta de vários discos de vinil do célebre "Black Album", após a lenda do pop determinar a destruição de todos os exemplares, há 30 anos.

Recordmecca, um site para colecionadores, vendia nesta quarta-feira (13) um exemplar do vinil por nada menos que 15 mil dólares.

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Em dezembro de 1987, o excêntrico "Kid de Minneapolis" esperava divulgar sua música de modo inédito, enviando os discos em segredo para as lojas, sem identificação na embalagem.

A Warner tentou dissuadi-lo e como não conseguiu, editou e distribuiu o disco, chamado de "Black Album" por sua capa monocromática.

Pouco tempo depois, Prince revelou ter tido uma revelação espiritual, chamou o álbum de "maléfico" e pediu que todos os exemplares fossem destruídos.

A Warner recolheu e destruiu grande parte dos 500 mil discos produzidos, mas vários desapareceram, para a alegria dos colecionadores.

Jeff Gold, proprietário do site Recordmecca e ex-executivo da Warner, explicou que foi contactado por um ex-executivo da Warner que encontrou cinco exemplares do "Black Album".

A morte de Prince em abril de 2016 trouxe à tona uma enorme fortuna acumulada pelo cantor. E mesmo ausente, parece que tudo o que ele tocou, ainda pode virar ouro!

De acordo com o TMZ, cerca de 200 itens relacionados a Prince devem ir à leilão por meio da RR Auction, casa de Boston, nos Estados Unidos, especializada em documentos raros, manuscritos, autógrafos e artefatos históricos. O destaque vai para as letras das canções do álbum Purple Rain, de 1984. São nove páginas de notas escritas pelo cantor que segundo a RR podem alcançar arremates de mais de 12 mil dólares - equivalente a mais de 37 mil reais.

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Outros item cobiçados do leilão são as botas amarelas usadas por Prince, com expectativa de faturamento em 12 mil dólares, o manuscrito da canção The Ladder, avaliado em oito mil dólares - 24 mil reais -, e o documento de acesso do cantor durante a turnê Rick James, em 1980. Esse item sendo o mais em conta, 800 dólares - quase dois mil e 500 reais.

Os lances devem serão aceitos até o dia 27 de setembro.

O administrador do patrimônio de Prince, que durante muito tempo enfrentou a indústria da música, anunciou nesta quinta-feira (9) um acordo com a Universal Music, a maior gravadora do mundo, para lançar grande parte do amplo catálogo do ícone do pop.

Com esse acordo, a Universal ganhou os direitos sobre as músicas inéditas que Prince deixou em um cofre em sua propriedade em Paisley Park, em Minnesota, onde morreu em abril passado.

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A Universal também assumiu o controle de 25 álbuns que Prince lançou com seu próprio selo, NPG Records, a partir de meados da década de 1990.

A Universal havia dito que ia conseguir os direitos nos Estados Unidos sobre "alguns álbuns famosos de Prince de entre 1979 e 1995", a época mais emblemática da estrela, quando encabeçou as listas com "Purple Rain" e outros trabalhos.

"Prince foi um dos grandes talentos musicais de todos os tempos, um gênio incomparável como intérprete, artista e compositor", disse em um comunicado o chefe e CEO do Universal Music Group, Lucian Grainge, sem revelar o valor do acordo.

L. Londell McMillan, que foi advogado do cantor durante muito tempo e que atualmente representa seu patrimônio, disse confiar em que a Universal - que anteriormente alcançou um acordo separado pelos direitos sobre as composições de Prince - "apresentará a música de Prince com uma visão holística que celebre sua condição de ícone".

Prince faleceu aos 57 anos por uma overdose de analgésicos, sem testamento nem herdeiros, deixando seu legado em uma total confusão.

O administrador do patrimônio do cantor também parece ter fechado acordos para levar sua música aos principais sites de streaming, como o Spotify.

Prince era um crítico ferrenho das gravadoras e, mais tarde, da Internet, e considerava que as corporações submetiam os artistas a uma escravidão virtual.

Quem curte pop-rock certamente sentiu a perda de grandes nomes do gênero que se despediram do mundo em 2016. Logo no início do ano, no mês de janeiro, os fãs de David Bowie deram adeus ao eterno camaleão. Em abril, o dono do hit “Purple Rain”, Prince, também se foi. Já no final deu ano, em Novembro, a canção “Hallelujah” foi entoada com saudosismo pela partida do canadense Leonard Cohen.

Até mesmo para quem não é fã do pop-rock, esses nomes certamente soam com familiaridade para qualquer pessoa que goste de música. Para saber mais sobre a história de cada um deles e a importância de sua arte para o mundo e todas as gerações, acompanhe o Classificação Livre desta semana:

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O ano de 2016 começou com David Bowie lançando um dos álbuns mais aclamados de sua marcante carreira, um sinal da nova energia criativa da lenda do rock. Dois dias depois, ele morria após uma batalha secreta contra o câncer.

Três meses depois, outro ícone do pop, Prince - que fez um cover emocionado do clássico "Heroes", de Bowie, em um de seus últimos shows, dando sinais de vigor - também morreu de uma overdose acidental de analgésicos.

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No final de 2016, Leonard Cohen lançou seu álbum com o mórbido título "You Want It Darker" (Você quer mais escuro) e o compositor e poeta, que passou a vida refletindo sobre a espiritualidade e a morte, morreu semanas depois.

O ano de 2016, tão diferente no campo político, também teve uma revivavolta simbólica para o rock, com uma geração de músicos veteranos começando a abandonar os palcos.

O ano culminou com outro marco: o comitê do Nobel de Literatura escolheu o rock como parte de sua premiação literária, selecionando o ícone da música Bob Dylan como ganhador e louvando suas "novas expressões poéticas".

A sensação de que uma era do rock termina foi sentida também na Califórnia, em outubro, durante a Viagem do Deserto (Desert Trip), novo festival musical que pode entrar para a história como o mais rentável de todos os tempos.

Cerca de 150.000 fãs, a maioria mais velhos, assistiram a seis grandes shows de rock, incluindo The Rolling Stones, Paul McCartney e Bob Dylan, sob o pretexto de que ninguém sabe quanto tempo mais esses grandes septuagenários continuarão tocando.

Outros grandes músicos que morreram em 2016 foram Maurice White, fundador da banda americana Earth, Wind and Fire; o líder dos Eagles, Glenn Frey; o ícone do country, Merle Haggard; dois terços do trio de rock progressivo Emerson, Lake and Palmer (só continua vivo Carl Palmer); o cofundador da Jefferson Airplane, Paul Kantner e Phife Dawg, da banda de hip-hop A Tribe Called Quest.

Como o jazz em outra época

É obviamente uma coincidência que tantos artistas tenham morrido sucessivamente. Mas existe também um precedente, o fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, quando morreram grandes figuras do jazz.

Em uma certa analogia com o prêmio Nobel de Dylan e o reconhecimento do 'establishment' que representa, o Congresso americano declarou em 1987 que reconhecia o jazz como "tesouro nacional".

Os legisladores da época esperavam melhorar a educação sobre o jazz e sua preservação histórica, processo bem encaminhado para o rock com o anúncio de Dylan no início de 2016 de que seu arquivo irá para a Universidade de Tulsa, junto com os documentos do músico que mais o inspirou, Woody Guthrie, nascido em Oklahoma.

Como aconteceu com o jazz no final do século XX, as mortes de 2016 chegam em um momento em que os puristas da música se inquietam de que o futuro terá menos álbuns coesos como o último trabalho de Bowie, "Blackstar".

As grandes estrelas que morreram em 2016 conscientemente fizeram música longe dos holofotes.

Bowie vivia com a família em uma cobertura em Nova York e era raramente visto, Cohen se exilou em Los Angeles, onde passou bom tempo em um monastério budista e o prolífico Prince se isolou em seu complexo de Paisley Park, em Minnesota.

Bowie e Prince "basicamente no último par de décadas ou estavam isolados ou pelo menos tinham autonomia sobre o que estavam fazendo", diz Theo Cateforis, professor adjunto de história e cultura da música na Universidade de Syracuse.

"E isso parece estranho para um artista mais novo que tem tanta acessibilidade e do qual se espera que tenha uma conta no Twitter e esteja de algum modo em um envolvimento constante", diz.

"Sua morte nos permite refletir sobre como eram as carreiras nas eras anteriores, e que esse tipo de artista pode ser cada vez menos frequente no futuro", acrescentou.

Influências duradouras

Apesar disso, muitas das inovações musicais de Bowie e Prince perduram. Ambos reconheciam a importância do componente visual em sua música e se aproveitaram da MTV em seus primeiros anos.

Prince e Bowie se tornaram muito conhecidos por suas colaborações. Kanye West poderia ser o paralelo contemporâneo mais próximo, diz Cateforis, já que o rapper busca sua visão através da introdução de outros músicos.

Entre os legados mais duradouros de Bowie e Prince está a fluidez de suas concepções de masculinidade. Ambos sugeriram pelo menos uma abertura nas relações homoafetivas e criaram figurinos extravagantes que abalaram as barreiras de gênero.

"Esses dois homens deram um presente à masculinidade", disse Rob Lindley, diretor de teatro e ator que recentemente codirigiu um show com músicas de Prince e Bowie no Festival de Humanidades de Chicago.

"Disseram que tudo bem usar saltos e usar rímel nos cílios e ainda ser um homem, e que há algo realmente rebelde e rock 'n' roll e bonito sobre isso, e ninguém fez antes deles", afirmou.

Lindley, de 43 anos, disse que cresceu escutando a frase "morreu muito cedo" e pensava nas mortes de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Patsy Cline e Billie Holiday muito jovens.

"E de repente é sua música" que morre, disse. "Agora é algo pessoal".

Os encarregados da investigação da morte do astro Prince acreditam que pílulas adulteradas podem ter sido a causa da morte da lenda do pop, segundo informações publicadas nesta segunda-feira.

The Star Tribune, o jornal de Minneapolis, a cidade natal de Prince, assinala que as autoridades se inclinam por esta teoria depois de encontrar os comprimidos na propriedade do cantor.

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O remédio estava com a indicação de hidrocodona, uma droga prescrita geralmente como calmante, mas que, na realidade, continha fentanil, um poderoso medicamento para o qual Prince não tinha receita.

A necropsia realizada determinou que Prince morreu em 21 de abril por causa de uma overdose de fentanil, mas não se sabia como ele havia obtido o medicamento.

The Star Tribune, citando uma fonte anônima, afirma que os investigadores "se inclinam pela teoria de que ele tomou as pílulas sem saber que continham a droga".

Apesar de já ter sido revelada a causa da morte do cantor Prince, ela ainda causa mistério para os fãs, já ainda não se sabe ao certo como a vida do astro teria chegado ao fim. Agora as suspeitas sobre o caso reacenderam novamente, uma vez que, de acordo com o jornal Star Tribune, o medicamento que estava marcado como hidrocodona era, na verdade, fentanil.

O fentanil é um opioide que já foi descrito como sendo 100 vezes mais poderoso que a morfina, mas Prince não tinha receita para comprá-lo. A polícia suspeita que o cantor não soubesse que estava ingerindo essa substância, mas que casos como esse estão acontecendo com cada vez mais frequência, já que ela vem sendo manipulada para ser vendida como uma droga.

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Veículos internacionais especulam que o cantor lutava contra um vício em analgésicos desde que sofreu uma lesão no quadril, tanto que o cantor já teria uma consulta marcada com um especialista em vícios para um dia depois da sua morte.

Um show em homenagem ao ícone da música pop Prince, com a presença de vários artistas, será organizado em outubro em sua cidade natal, Minneapolis, anunciou a família.

O evento acontecerá no dia 13 de outubro no US Bank Stadium, o novo estádio do Minnesota Vikings, time de futebol americano da cidade, informou a irmã de Prince, Tyka Nelson.

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Os artistas que participarão da homenagem ainda não foram divulgados, mas Tyka Nelson informou que os ingressos começarão a ser vendidos no fim de agosto.

Prince, um dos artistas mais influentes de sua geração, faleceu em 21 de abril, vítima de uma overdose de analgésicos em sua mansão de Paisley Park, perto de Minneapolis.

Após sua morte, o corpo de Prince foi cremado. A família e os amigos participaram em uma pequena cerimônia em Paisley Park. Depois outra cerimônia privada, com integrantes da comunidade religiosa Testemunhas de Jeová a que pertencia o artista, também foi organizada.

As revelações sobre a vida íntima de Michael Jackson estão chocando cada vez mais o público. E tudo isso está sendo tirado do livro do médico pessoal do cantor, Conrad Murray. Apesar destas declarações polêmicas serem rebatidas pela filha de Michael, Paris Jackson, e também por seu advogado, muita gente está acreditando nas palavras do doutor e descobrindo um lado do Rei do Pop nunca visto antes. E agora, de acordo com informações do site Radar Online, Murray apontou Michael como um verdadeiro egocêntrico que detestava muitas celebridades.

De acordo com a publicação, o astro tinha várias desavenças com diversos artistas diferentes. E Michael não era nada gentil com as pessoas de que não gostava. O dançarino falecido em 1987, Fred Astaire, era um dos queridinhos de Jackson. Mas não podemos falar o mesmo sobre sua esposa, a atriz Ginger Rogers. O cantor achava Ginger uma va*** intolerante.

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- Ela sempre pareceu ser condescendente ou que não ligava muito para as minorias, de acordo com Michael, revelou o doutor Murray.

O gosto pessoal do cantor também era duvidoso. Segundo o médico, era extremo. O cantor só gostava de garotas que eram puro osso, magérrimas. A modelo Kate Moss já era muito pesada para ele. E apesar de se sentir atraído pelas curvas da atriz Eva Longoria, o doutor afirma que a estrela deveria perder muito peso antes de ser aprovada por Michael.

Mesmo que Jackson respeitasse alguns artistas como Beyoncé, Kanye West, Jay Z e Justin Bieber, seu ego falava mais alto e ele pensava que essas celebridades não tinham nem metade de seu talento.

- Ele sentia que estavam dando muito crédito para artistas que venderam 35 milhões de cópias enquanto ele chegou a vender 65 milhões por Thriller em 1982.

Michael também odiava ser comparado ao cantor Prince, já que pensava que o astro nunca iria chegar ao seu legado. Ele também não achava que algum outro artista no mundo o superaria.

- Eu sou o melhor dançarino e o melhor performer que este mundo já viu, dizia Michael.

Prince perdeu a consciência durante uma refeição em um voo no qual retornava para casa após um show, de acordo com o primeiro testemunho público sobre a crise de saúde do ícone da música pop seis dias antes de sua morte.

O episódio, que aconteceu no dia 15 de abril, forçou um pouso não previsto para que o artista fosse levado a um hospital.

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Judith Hill, que trabalhou com Prince nos últimos dois anos, afirmou em uma entrevista ao jornal New York Times que ambos conversavam durante um jantar no voo entre Atlanta e Minneapolis.

Hill, de 32 anos, viu como "seus olhos ficaram fixos" antes de perder a consciência, pouco depois de uma da manhã.

"Felizmente, eu estava olhando para seu rosto", disse, ao explicar que percebeu que Prince estava inconsciente, e não dormindo.

Hill e Kirk Johnson, assessor e amigo do cantor, o único outro passageiro no voo, tentaram reanimar, sem sucesso, Prince, que tinha 57 anos.

Os dois alertaram o piloto, que se comunicou com a torre de controle de Chicago para notificar a situação.

"Sabíamos que era questão de tempo, que deveríamos retirá-lo do avião", disse Hill ao jornal.

"Não tínhamos nada a bordo que pudesse ajudá-lo".

O avião pousou em Moline, Illinois, e uma ambulância já estava na pista.

Prince foi reanimado com uma injeção de Narcan, um medicamento utilizado para tratar overdoses com opiáceos, segundo o jornal. O artista foi levado para um hospital, no qual permaneceu internado por várias horas.

Publicamente, Prince atribuiu o pouso de emergência a uma gripe.

Apesar de uma resistência inicial a procurar ajuda depois do susto, Prince se submeteu a exames clínicos com um médico local e entrou em contato com um especialista da Califórnia, afirma o NYT.

"Ele fez isto porque estava preocupado e queria fazer a coisa certa para seu próprio corpo. E isto é o que parte meu coração, porque ele estava tentando. Estava tentando", disse Hill.

Prince foi encontrado morto em 21 de abril em sua mansão de Paisley Park. Sua morte foi classificada como uma overdose acidental com fentanyl, um poderoso opiáceo utilizado para tratar dores severas.

O artista havia passado por uma cirurgia no quadril em 2010. No entanto, parecia saudável e era conhecido pelos show de várias horas.

Hill disse que apesar da relação próxima com Prince, ela não tinha ideia das dores que o artista sofria e considerou as circunstâncias de sua morte como "muito chocantes".

Um juiz americano autorizou nesta quarta-feira a nomeação de um administrador para os bens do falecido astro da música pop Prince, rejeitando as objeções de um detento que alega ser filho do músico.

O juiz Kein Eide, de um tribunal do condado de Carver, na região de Minneapolis, disse que o administrador deverá adotar "todas as medidas prudentes para obter rentabilidade" dos bens do artista, enquanto se estabelece as pessoas que são os herdeiros legais.

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O magistrado reconheceu a necessidade de nomeação de um administrador ao destacar que é pouco provável que todas as questões legais sobre os herdeiros de Prince sejam resolvidas antes de dois meses.

Prince, que faleceu em 21 de abril aos 57 anos, vítima de uma overdose acidental de analgésicos, não deixou testamento nem filhos reconhecidos.

A família havia contratado a empresa Bremer Trust para administrar os bens, enquanto a justiça define a divisão da herança entre uma irmã e cinco meios-irmãos.

A nomeação do administrador havia sido bloqueada por Carlin Williams, de 39 anos e atualmente detido em uma penitenciária do Colorado, cuja mãe afirmou que seu filho é fruto de uma relação sexual com Prince em um hotel em 1976.

Williams é uma das duas pessoas que pediram à justiça ser reconhecidas como possíveis herdeiros de Prince. A outra é Brianna Nelson, que afirma ser a única filha sobrevivente de Duane Nelson, um dos meios-irmãos do artista.

Duane Nelson, que morreu em 2011, trabalhou durante algum tempo na segurança do cantor, mas os dois acabaram se afastando.

A Bremer Trust informou em maio que solicitará exames de DNA a todos que alegam ser herdeiros, que os próprios devem custear, para provar o parentesco com Prince.

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