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Como vários artistas de sua geração, o britânico David Bowie, falecido em 2016, também teve brigas com as gravadoras. "Toy", um álbum de 2001 sepultado após uma disputa com a Virgin, será conhecido pelo público em seu formato original na sexta-feira.

Uma versão pirata de "Toy", de péssima qualidade, circula na internet desde 2011. E partes foram utilizadas por Bowie em "Heathen" (2002), ou em lados B de singles, assim como em compilações.

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"Os fãs já conhecem dois terços do álbum", declarou à AFP Jérôme Soligny, especialista francês na obra do cantor e compositor, autor de "David Bowie Rainbowman".

"Toy" surge como projeto a partir das versões de "Can't help thinking about me" (canção de 1966) que Bowie interpretou com seu grupo no fim dos anos 1990.

Com este grupo, formado por Mark Plati, Sterling Campbell e Earl Slick, Bowie alcançou um dos grandes momentos de sua carreira, com um show no festival de Glastonbury (Inglaterra) em 2000 que ficou gravado na memória.

O álbum também representa um momento importante na carreira de Bowie, pois durante a gravação em Nova York o cantor se reconciliou com o produtor Tony Visconti.

Ele havia parado de trabalhar com Visconti antes de "Let's Dance", seu grande sucesso de 1983, produzido por Nile Rodgers.

"Bowie tinha vontade de voltar a trabalhar com ele (Visconti), mas a princípio em doses homeopáticas, porque tanto ele como Tony são personalidades fortes", explica Soligny.

Um dia após o show triunfal em Glastonbury, Bowie entrou no estúdio com o grupo. Juntos retomaram canções gravadas entre 1964 e 1971.

Bowie desejava lançar o álbum imediatamente.

"Toy é uma cápsula do tempo capturada em uma atmosfera de alegria, de foto e energia, com o som de músicos felizes por tocar juntos", explica Mark Plati, que trabalhou na gravação.

Mas a relação com a Virgin virou um grande problema. "A Virgin se tornou uma merda total. Estas pessoas foram horríveis nos dois anos anteriores a minha saída", declarou Bowie em 2002.

O artista se cansou e deixou "Toy" na gaveta para lançar "Heathen" (Iso/Columbia/Sony).

Os herdeiros de Bowie apresentam agora "Toy" (Parlophone/Iso/Warner) em dois formatos.

O primeiro, a versão original, na sexta-feira, dentro de "David Bowie 5. Brilliant Adventure (1992-2001)".

Este é o quinto volume de uma série de gravações do cantor britânico.

O tesouro contém outras gravações, como uma apresentação ao vivo na rádio BBC em 2000.

Em 7 de janeiro de 2022, na véspera do aniversário de Bowie, será lançado "Toy (Toy:Box)", outra versão do álbum perdido, desta vez com takes alternativos e acústicos.

Uma pintura do cantor britânico David Bowie, originalmente adquirida pelo equivalente a 4 dólares por um comprador em uma loja de caridade, foi vendida por 108.120 dólares canadenses (cerca de 432 mil reais) em um pregão online, informou uma casa de leilões nesta sexta-feira (25).

Estimada entre 9.000 a 12.000 dólares canadenses, a pintura de 20x25cm retratando um perfil em um fundo vermelho e azul atraiu 12 interessados, segundo Rob Cowley, presidente da casa Cowly Abbot, com sede em Toronto.

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A pintura foi adquirida por um colecionador americano, de acordo com Cowley, que também especificou que o proprietário original ficou "chocado com o resultado final".

As pinturas de David Bowie raramente batem martelo e esta foi a primeira vez que uma de suas obras foi leiloada no Canadá, segundo a casa.

Vendido pela primeira vez em 2001 em um site dedicado ao falecido cantor britânico, o quadro intitulado "DHead XLVI" acabou em uma loja de caridade em Ontário, onde foi comprado por um homem anônimo pela soma de 5 dólares canadenses (cerca de 4 dólares americanos/ quase 20 reais). Foi esse comprador que entrou em contato com a casa de leilões.

"A obra foi pintada entre 1995 e 1997 como parte de uma série de retratos de David Bowie (chamados Dead Heads ou DHeads)", que representava o próprio artista ou parentes, disse Rob Cowley à AFP antes da venda. “Está assinado e datado de 1997 no verso”, detalhou.

Chamado por muitos como o Camaleão do rock, David Bowie vendeu quase 140 milhões de álbuns durante sua carreira.

Visionário em quase todas as suas práticas, ele teve uma influência inegável no mundo da música, cinema, moda e arte. Ele morreu de câncer em 10 de janeiro de 2016, dois dias após seu 69º aniversário.

Mesmo após a morte, o cantor e compositor David Bowie (1947 – 2016) continua recebendo produtos envolvendo o seu nome.

Desta vez, uma empresa britânica Zee Productions decidiu lançar os álbuns do artista, mas no formato de quebra-cabeça.

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O produto começou a ser comercializado no dia 4 de setembro, tem o tamanho de um vinil e possui 500 peças.

A empresa já comercializa os quebra-cabeças dos discos “Never Let Me Down” (1987), “The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars” (1972) e Tonight (1984). Em outubro a companhia promete lançar “Aladdin Sane” (1973), “Heroes” (1977) e “Hunky Dory” (1971).

Além de David Bowie, a Zee Production também está vendendo quebra-cabeças de outras bandas, como AC/DC, Alice Cooper, Iron Maiden e The Doors.

Uma edição limitada da Barbie de David Bowie foi revelada nesta quinta-feira pela fabricante de brinquedos Mattel para homenagear o 50º aniversário do lançamento do single "Space Oddity" do cantor.

A boneca, vestida com um macacão metálico listrado com botas vermelhas de plataforma e acessórios cósmicos, simboliza o alter-ego mensageiro alienígena bissexual de Bowie, Ziggy Stardust.

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"Em uma celebração definitiva de dois ícones da cultura pop, a Barbie homenageia o máximo camaleão pop, o cantor, compositor e ator inglês David Bowie, cujas dramáticas transformações musicais continuam influenciando e inspirando", disse a Mattel ao apresentar a boneca de 50 dólares.

A empresa acrescentou que o item colecionável era uma homenagem ao "legado cultural do gênio musical que redefiniu o rock and roll".

O cantor, que morreu em 2016, disse que seu single "Space Oddity", de 1969, foi inspirado pelo filme épico "2001 - Uma Odisseia no Espaço", do cineasta Stanley Kubrick, lançado um ano antes.

A Mattel também lançou nesta semana uma boneca de Samantha Cristoforetti, única astronauta mulher ativa da Agência Espacial Europeia, como parte de um projeto para inspirar mais meninas a explorarem carreiras em ciência e tecnologia.

A primeira gravação conhecida de David Bowie, realizada quando o futuro astro do pop tinha menos de 16 anos, será leiloada em breve, anunciou nesta segunda-feira (23) a casa de leilões britânica Omega Auctions.

O áudio será posto à venda em 11 de setembro a partir de 10.000 libras esterlinas (13.090 dólares).

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A peça, intitulada "I Never Dreamed", foi gravada em um estúdio, em 1963, pelo grupo The Konrads, que pediu a Bowie, que então usava o nome de registro, David Jones, que cantasse para eles.

O tema, uma canção de rock clássico ao estilo dos sucessos dos Beatles, foi oferecido ao selo Decca, que o rejeitou.

Para David Hadfield, baterista do The Konrads, Bowie "era a pessoa mais indicada para cantar e interpretar adequadamente" esta canção.

"Foi assim que ('I Never Dreamed') se tornou a primeira gravação de David Jones (Bowie), há 55 anos", destacou, em um comunicado.

A fita foi descoberta recentemente em um loft, informou a casa de leilões.

Pouco após aquele fracasso, Bowie abandonou os Konrads e foi conhecer o sucesso seis anos depois, após o lançamento de "Space Oddity".

David Bowie morreu de câncer em 10 de janeiro de 2016, dois dias após a edição de seu último álbum, feita no dia de seu aniversário de 69 anos.

Uma exposição itinerante que explora as várias caras de David Bowie começa este fim de semana em seu destino final, Nova York, que foi o último lar desta lenda do rock.

"David Bowie é" apresenta o artista não só como um pioneiro do rock, mas também como um ator destacado, um ícone da moda, um herói do movimento LGBT e um artista visual inquisitivo.

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A exposição, que começou há cinco anos no museu Victoria & Albert de Londres, abre suas portas nesta sexta-feira no museu do Brooklyn, onde permanecerá até 15 de julho.

Curadores do museu londrino disseram que a exposição atraiu quase 1,8 milhão de visitantes nas 11 cidades onde foi apresentada, incluindo Barcelona, Berlim, Chicago, Melbourne, Paris, Tóquio, Toronto e São Paulo.

A trajetória de "David Bowie é" reflete o caminho do próprio artista, que nasceu em Londres e se instalou no início dos anos 1990 em Nova York, onde morreu em 2016 após uma batalha contra o câncer.

O museu do Brooklyn acrescentou cerca de 100 objetos à exposição para refletir o tempo que Bowie passou nos Estados Unidos, incluindo um vídeo de sua atuação na Broadway em "The Elephant Man", desenhos colaborativos com a artista experimental Laurie Anderson e uma seção sobre sua fase soul dos anos 1970 que o levou à Filadélfia.

Os visitantes são guiados por fones de ouvido interativos que tocam canções de Bowie desde seu primeiro sucesso de 1969 "Space Oddity" até seu último álbum, "Blackstar", misturadas com entrevistas e vídeos do artista.

Um dos pontos altos da exposição são os trajes desenhados para Bowie por Kansai Yamamoto e Freddie Burretti, incluindo o colorido e justo traje acolchoado que usou em sua histórica apresentação de 1972 "Top of the Pops" da BBC.

Inspirados em um dos principais nomes da música mundial, os fãs do eterno Camaleão do Rock montaram, em 2016, um bloco que mistura esse ícone e os ritmos genuinamente brasileiros. David Bowie era conhecido pelas suas mudanças de estilo e com mistura do rock tradicional com a androginia. Inspiração para nomes como Madonna e Lady Gaga, o artista faleceu em 2016, aos 69 anos.Há dois anos, os admiradores pernambucanos saem no Carnaval com as cores e músicas que marcaram Davd Bowie. Um dos organizadores do \'Bumba Meu Bowie\' , Júlio Cavani, conversou com a nossa equipe sobre a montagem do bloco.
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Confira no vídeo:

O Museu da Imagem e do Som (MIS) irá prestar uma homenagem ao denominado Camaleão do Rock – David Bowie – com a exibição de filmes em que o artista participou. O evento acontecerá no próximo sábado (13) em referência à semana em que Bowie completaria 71 anos. A entrada para as sessões é gratuita e o ingresso pode ser retirado uma hora antes de cada filme na recepção do museu.

Confira a programação:

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15h | Labirinto – A Magia do Tempo (dir. Jim Henson, 1986) | Legendado

Frustrada por ter de cuidar do irmão caçula enquanto seus pais estão fora, a adolescente Sarah (Jennifer Connelly) sonha em se livrar da criança, que não para de chorar. Atendendo a seu pedido, o Rei dos Duendes (David Bowie), personagem de um dos livros de Sarah, ganha vida e sequestra o irmão de Sarah.

17h | Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (dir. D. A. Pennebaker, 1973) | Legendado

David Bowie se despede de seu inesquecível personagem Ziggy Stardust em um show histórico, captado por Pennebaker através do palco e bastidores. O impacto do trabalho de Bowie e sua performance é eternizado na cultura pop mundial.

19h | O Homem Que Caiu Na Terra (dir. Nicolas Roeg, 1976) | Legendado

Thomas Jerome Newton (David Bowie) é um alienígena que vem à Terra em busca da salvação de seu planeta: água. Disfarçado de empresário, ele faz uso de tecnologias avançadas para conseguir o dinheiro necessário para a construção da nave que o levará de volta para casa. A Zeta Filmes distribuiu a versão restaurada do longa, que será a versão exibida na mostra.

Serviço

Homenagem ao David Bowie. Sábado (13), a partir das 15h.

MIS (Museu da Imagem e do Som) – Av. Europa, 158, Jd. Europa, São Paulo – SP.

Retirada do ingresso grátis uma hora antes de cada sessão

(11) 2117-4777.

www.mis-sp.org.br.

Uma exposição sobre a origem da criatividade de David Bowie, que reuniu em todo o mundo multidões durante a sua passagem, terminará sua temporada de exibição no último lar do artista, a cidade de Nova York.

Nesta quarta-feira (4), o Brooklyn Museum anunciou que será o último local a receber a mostra "David Bowie is", que recebeu 1,8 milhões de visitantes em todo o mundo, desde a sua inauguração em 2013 no museu Victoria and Albert, em Londres.

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Nela, elementos da vida e obra de Bowie são colocados à mostra e relatam sua trajetória até o seu falecimento em 2016, e incluirá objetos que não foram expostos nas cidades que receberam a exposição anteriormente, acrescentou o museu.

"Bowie deixou o Reino Unido em 1974 para se instalar nos Estados Unidos, então não poderíamos estar mais lisonjeados que a última exibição ocorresse em Nova York, local no qual Bowie tornou firmou como o seu lar", a curadora do museu britânico Victoria Broackes declarou em pronunciamento.

A exposição inclui vídeos, artes gráficas, fotografias, rascunhos escritos à mão das letras de suas músicas e figurinos usados nas performances do músico e ator.

Estarão à mostra clássicos como o figurino utilizado durante a sua performance do clássico "Starman", em 1972, durante o programa britânico "Top of the Pops", que representou um momento definitivo na história da música por mesclar a androgenia e a fantasia envolta ao glam rock e exibi-las a uma audiência de um programa da TV aberta do Reino Unido.

Até o momento, a exposição pôde ser vista no Museu del Disseny, em Barcelona, após passar por cidades como Berlim, Chicago, Melbourne, Paris, São Paulo, Tóquio e Toronto.

Bowie, que fixou residência em Nova York nos anos 1990, acompanhado de sua esposa, Iman, faleceu, após longa batalha contra um câncer, dois dias após a comemoração do seu 69º aniversário.

O apartamento nova-iorquino de David Bowie está à venda por 6,5 milhões de dólares, preço pelo qual os novos proprietários terão uma vista para o Central Park e herdarão um piano da lenda do rock.

Habitado entre 1992 e 2002 por Bowie, sua esposa, a top model Iman, e sua filha, nascida em 2000, o apartamento fica no nono andar do número 160 do Central Park South e tem três dormitórios.

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O bairro é considerado um dos mais exclusivos de Nova York, a poucos metros do Carnegie Hall e do Museu de Arte Moderna.

O casal se mudou em 2002 para outro apartamento no Soho, no qual Bowie faleceu em 10 de janeiro de 2016 depois de ter lutado secretamente contra o câncer.

Durante seus últimos anos nesse bairro de fama boêmia, David Bowie frequentava uma biblioteca próxima de sua residência e trabalhava no estúdio gravando seu último álbum, "Blackstar", lançado dois dias antes de sua morte aos 69 anos.

Dois álbuns da lenda do rock David Bowie serão vendidos em 22 de abril por ocasião da 10ª edição do chamado "Dia do Disco de Vinil", indicou nesta sexta-feira a gravadora Parlophone. Os álbuns terão uma quantidade limitada de cópias. Um deles é o duplo para 33 rotações do show "Cracked Actor", realizado em Los Angeles em 1974.

Esta atuação marcou a adoção do soul por Bowie, que originalmente encarnou o "glam rock". Um documentário da BBC passou trechos do show, em que esteve acompanhado pelo cantor de soul Luther Vandross, mas pela primeira vez este disco reúne todos os registros.

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O produtor de Bowie, Tony Visconti, os remasterizou, de acordo com a gravadora. O segundo é o "Bowpromo", um álbum promocional de 1971 que tem versões alternativas de músicas que saíram posteriormente naquele ano no disco "Hunky Dory".

O lado B do vinil conta com canções de Dana Gillespie, uma cantora veterana e atriz britânica conhecida por sua participação na ópera rock "Jesus Christ Superstar", de Andrew Lloyd Webber.

Em constante evolução ao longo de sua carreira, Bowie inovou, inclusive, com seu último álbum "Blackstar", lançado dois dias antes antes de sua morte. As vendas de vinis cresceram nos últimos anos nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, estimulando o setor.

Quem curte pop-rock certamente sentiu a perda de grandes nomes do gênero que se despediram do mundo em 2016. Logo no início do ano, no mês de janeiro, os fãs de David Bowie deram adeus ao eterno camaleão. Em abril, o dono do hit “Purple Rain”, Prince, também se foi. Já no final deu ano, em Novembro, a canção “Hallelujah” foi entoada com saudosismo pela partida do canadense Leonard Cohen.

Até mesmo para quem não é fã do pop-rock, esses nomes certamente soam com familiaridade para qualquer pessoa que goste de música. Para saber mais sobre a história de cada um deles e a importância de sua arte para o mundo e todas as gerações, acompanhe o Classificação Livre desta semana:

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A morte do astro pop britânico George Michael no dia de Natal foi a mais recente de uma longa lista de grandes artistas que faleceram este ano, um dos mais trágicos para o mundo da música.

Segue abaixo uma lista dos principais músicos que morreram em 2016:

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DAVID BOWIE: A morte do astro do rock em 10 de janeiro, apenas dois dias depois do lançamento do álbum "Blackstar" na data em que completou 69 anos, pegou os fãs de surpresa. Fonte constante de inovação, Bowie manteve praticamente em sigilo que lutava contra um câncer.

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GLENN FREY: O guitarrista e cofundador da banda de rock The Eagles faleceu em 18 de janeiro aos 67 anos, vítima por uma artrite reumatoide, agravada por uma colite ulcerosa e uma pneumonia. O grupo ganhou fama mundial com canções como "Hotel California".

PAUL KANTNER. O cofundador do Jefferson Airplane, Grupo pioneiro do rock psicodélico, morreu em 28 de janeiro aos 74 anos por uma falência múltipla dos órgãos, após um ataque cardíaco. À margem da música, entrou para a história por defender o uso das drogas e contar em um livro sua experiência na Nicarágua sandinista dos anos 80.

MAURICE WHITE. O fundador do Earth, Wind & Fire criou algumas das canções funk mais famosas, como "Let's Groove" ou "Boogie Wonderland". O grupo formado por músicos negros foi um dos precursores a romper os tabus raciais na música pop: conquistou o público branco sem perder o entusiasmo dos afroamericanos. White sofria do mal de Parkinson e faleceu em 4 de fevereiro aos 74 anos.

KEITH EMERSON E GREG LAKE. Keith Emerson, extravagante tecladista no uso dos sintetizadores no rock, cometeu suicídio em sua casa de Los Angeles em 11 de março aos 71 anos. Greg Lake, com quem fundou a banda Emerson, Lake & Palmer, faleceu vítima de câncer em 7 de dezembro aos 69 anos.

PHIFE DAWG: O rapper americano, um dos criadores do grupo A Tribe Called Quest, morreu em 22 de março aos 45 anos, após anos de luta contra problemas provocados pela diabetes.

MERLE HAGGARD. A lenda da música country faleceu em 6 de abril, dia em que completou 79 anos.

PRINCE. O ícone do pop e autor de canções como "Purple Rain" que estabeleceram um antes e um depois no mundo da música, morreu em 21 de abril aos 57 anos em sua casa de Minnesota por uma overdose acidental de potentes analgésicos. Sua morte deixou órfãs várias gerações que se inspiraram em sua forma transgressora de entender e viver a vida.

LEONARD COHEN. O poeta e cantor faleceu em 7 de novembro aos 82 anos, depois de marcar as vidas de milhões de pessoas com sua espiritualidade e seu canto ao amor. A família anunciou sua morte depois de enterrar o artista em sua cidade natal, Montreal. Assim como Bowie, Cohen lançou o último e aguardado álbum, "You Want It Darker", semanas antes da notícia fatal.

SHARON JONES. Considerada uma das embaixadoras do soul e funk, que alguns chegaram a chamar de versão feminina de James Brown, morreu vítima de câncer no dia 18 de novembro, aos 60 anos.

RICK PARFITT. O guitarrista do grupo Status Quo faleceu em 24 de dezembro aos 68 anos, depois de sofrer uma grave infecção.

GEORGE MICHAEL. Uma das melhores vozes do pop britânico, primeiro com a dupla Wham! e depois em carreira solo, faleceu em sua casa de Londres aos 53 anos, possivelmente no dia de Natal, apesar de seu agente não ter confirmado a data. O intérprete de "Last Christmas" e "Careless Whisper" sofreu durante a carreira com problemas de saúde e com as drogas.

O ano de 2016 começou com David Bowie lançando um dos álbuns mais aclamados de sua marcante carreira, um sinal da nova energia criativa da lenda do rock. Dois dias depois, ele morria após uma batalha secreta contra o câncer.

Três meses depois, outro ícone do pop, Prince - que fez um cover emocionado do clássico "Heroes", de Bowie, em um de seus últimos shows, dando sinais de vigor - também morreu de uma overdose acidental de analgésicos.

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No final de 2016, Leonard Cohen lançou seu álbum com o mórbido título "You Want It Darker" (Você quer mais escuro) e o compositor e poeta, que passou a vida refletindo sobre a espiritualidade e a morte, morreu semanas depois.

O ano de 2016, tão diferente no campo político, também teve uma revivavolta simbólica para o rock, com uma geração de músicos veteranos começando a abandonar os palcos.

O ano culminou com outro marco: o comitê do Nobel de Literatura escolheu o rock como parte de sua premiação literária, selecionando o ícone da música Bob Dylan como ganhador e louvando suas "novas expressões poéticas".

A sensação de que uma era do rock termina foi sentida também na Califórnia, em outubro, durante a Viagem do Deserto (Desert Trip), novo festival musical que pode entrar para a história como o mais rentável de todos os tempos.

Cerca de 150.000 fãs, a maioria mais velhos, assistiram a seis grandes shows de rock, incluindo The Rolling Stones, Paul McCartney e Bob Dylan, sob o pretexto de que ninguém sabe quanto tempo mais esses grandes septuagenários continuarão tocando.

Outros grandes músicos que morreram em 2016 foram Maurice White, fundador da banda americana Earth, Wind and Fire; o líder dos Eagles, Glenn Frey; o ícone do country, Merle Haggard; dois terços do trio de rock progressivo Emerson, Lake and Palmer (só continua vivo Carl Palmer); o cofundador da Jefferson Airplane, Paul Kantner e Phife Dawg, da banda de hip-hop A Tribe Called Quest.

Como o jazz em outra época

É obviamente uma coincidência que tantos artistas tenham morrido sucessivamente. Mas existe também um precedente, o fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, quando morreram grandes figuras do jazz.

Em uma certa analogia com o prêmio Nobel de Dylan e o reconhecimento do 'establishment' que representa, o Congresso americano declarou em 1987 que reconhecia o jazz como "tesouro nacional".

Os legisladores da época esperavam melhorar a educação sobre o jazz e sua preservação histórica, processo bem encaminhado para o rock com o anúncio de Dylan no início de 2016 de que seu arquivo irá para a Universidade de Tulsa, junto com os documentos do músico que mais o inspirou, Woody Guthrie, nascido em Oklahoma.

Como aconteceu com o jazz no final do século XX, as mortes de 2016 chegam em um momento em que os puristas da música se inquietam de que o futuro terá menos álbuns coesos como o último trabalho de Bowie, "Blackstar".

As grandes estrelas que morreram em 2016 conscientemente fizeram música longe dos holofotes.

Bowie vivia com a família em uma cobertura em Nova York e era raramente visto, Cohen se exilou em Los Angeles, onde passou bom tempo em um monastério budista e o prolífico Prince se isolou em seu complexo de Paisley Park, em Minnesota.

Bowie e Prince "basicamente no último par de décadas ou estavam isolados ou pelo menos tinham autonomia sobre o que estavam fazendo", diz Theo Cateforis, professor adjunto de história e cultura da música na Universidade de Syracuse.

"E isso parece estranho para um artista mais novo que tem tanta acessibilidade e do qual se espera que tenha uma conta no Twitter e esteja de algum modo em um envolvimento constante", diz.

"Sua morte nos permite refletir sobre como eram as carreiras nas eras anteriores, e que esse tipo de artista pode ser cada vez menos frequente no futuro", acrescentou.

Influências duradouras

Apesar disso, muitas das inovações musicais de Bowie e Prince perduram. Ambos reconheciam a importância do componente visual em sua música e se aproveitaram da MTV em seus primeiros anos.

Prince e Bowie se tornaram muito conhecidos por suas colaborações. Kanye West poderia ser o paralelo contemporâneo mais próximo, diz Cateforis, já que o rapper busca sua visão através da introdução de outros músicos.

Entre os legados mais duradouros de Bowie e Prince está a fluidez de suas concepções de masculinidade. Ambos sugeriram pelo menos uma abertura nas relações homoafetivas e criaram figurinos extravagantes que abalaram as barreiras de gênero.

"Esses dois homens deram um presente à masculinidade", disse Rob Lindley, diretor de teatro e ator que recentemente codirigiu um show com músicas de Prince e Bowie no Festival de Humanidades de Chicago.

"Disseram que tudo bem usar saltos e usar rímel nos cílios e ainda ser um homem, e que há algo realmente rebelde e rock 'n' roll e bonito sobre isso, e ninguém fez antes deles", afirmou.

Lindley, de 43 anos, disse que cresceu escutando a frase "morreu muito cedo" e pensava nas mortes de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Patsy Cline e Billie Holiday muito jovens.

"E de repente é sua música" que morre, disse. "Agora é algo pessoal".

O leilão da coleção de arte do cantor britânico David Bowie, com peças assinadas por Jean-Michel Basquiat ou Damien Hirst, foi um sucesso e alcançou 33 milhões de libras (41,5 milhões de dólares) em Londres, anunciou o leiloeiro Sotheby's.

Mais de 1.750 pessoas assistiram às três sessões organizadas na quinta e sexta-feira e que foram acompanhadas on-line por mais de 26.500 internautas. Antes do leilão, 51.470 pessoas visitaram, entre julho e novembro, a exposição consagrada ao catálogo, um verdadeiro recorde para esse tipo de acontecimento em Londres.

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No total, 356 peças foram vendidas. O recorde foi alcançado por "Air Power" (1984), um quadro do nova-iorquino Jean-Michel Basquiat, que obteve 7,09 milhões de libras, quando era avaliado entre 2,5 e 3,5 milhões de libras.

O total das vendas fará parte do inventário que beneficiará os herdeiros de Bowie. O astro morreu em janeiro passado, aos 69 anos, em Nova York.

O  cantor britânico David Bowie, morto vítima de câncer aos 69 anos em janeiro, vai ganhar uma homenagem tecnológica. Ele será eternizado em iPhones de todo o mundo na versão 10.2 do sistema operacional iOS, que inclui um emojis masculinos e femininos caracterizados com o raio que marcou a carreira do artista. O novo pacote inclui também outras figuras com imagens representando profissões.

A maquiagem do raio - marca registrada de David Bowie - apareceu pela primeira vez na capa do álbum "Aladdin Sane", lançado pelo artista em 1973. Segundo o site especializado Emojipedia, a imagem com um raio desenhado sobre o rosto será uma caricatura da profissão cantor.

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Os emojis fazem parte de uma nova leva de símbolos profissionais, entre trabalhadores como astronautas, bombeiros e artistas plásticos. Há versões masculinas e femininas, bem como variações étnicas. A nova versão do iOS foi lançada somente para desenvolvedores de aplicativos.

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Bowie é o título da obra biográfica, escrita pela jornalista Wendy Leigh, que traz o famoso cantor inglês por trás de suas personas - Ziggy Stardust, Thin White Duke ou Alladin Sane. O livro retrata David Bowie nos bastidores de sua vida pessoal, sempre alvo de grande mistério. 

O texto tem como base pesquisas e entrevistas com amigos, parceiros musicais, ex-namoradas, ex-amantes e fãs. A obra ainda revela a relação complicada de Bowie com sua mãe e o apoio que teve do pai para lançar-se na carreira artística. O livro traz, também, o problema de Bowie com as drogas e o casamento com Iman, sua mulher por 24 anos.

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Confira trecho da obra:

“Desempenhar o papel de John Merrick, um homem nascido com uma trágica deformidade facial, foi um triunfo para David. Mas, ao mesmo tempo, a decisão de fazer um desajustado em sua estreia na Broadway dizia um pouco sobre David Bowie, o homem. Único filho que seus pais tiveram juntos, David nasceu canhoto, o que na Inglaterra dos anos 1950 era considerado uma desgraça, uma aberração que tinha de ser corrigida a todo custo. ‘Na escola, eu me lembro muito bem das crianças rindo de mim porque eu desenhava e escrevia com a mão esquerda’, contou David.

Seus colegas de escola gritavam que ele era ‘o diabo’, simplesmente porque escrevia com a mão esquerda. Pior ainda, ‘a professora tinha o costume de bater na minha mão para tentar me tornar destro’, disse ele.

A professora fez tudo o que pode, mas apesar de suas frequentes tentativas de forçar David a usar a mão direita em vez da esquerda, ele resistiu instintivamente e continuou canhoto. Mesmo assim, a batalha deixou cicatrizes e também serviu para endurecer seu espírito. Muitos anos depois, ele disse: ‘Aquilo me isolou imediatamente. Eu não me sentia igual aos outros por causa daquilo... Então acho que talvez tenha sido um daqueles avisos de como eu ia avaliar minha jornada pela vida: tudo bem, eu não sou igual a vocês, seus filhos da puta, então serei melhor que vocês.”

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Nascido em Londres, Inglaterra, no dia 8 de janeiro de 1947, Bowie comemorou seu aniversário de 69 anos em 2016 com o lançamento do álbum "Blackstar", o 25º e mais recente trabalho de uma longa carreira. Embora integrado no mercado desde 1967 com álbum de título homônimo, David Bowie só emplacou de vez dois anos depois, quando a canção Space Oddity estourou nas rádios e alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Ainda refém do sucesso da obra, o polivalente cantor, compositor, ator e produtor parecia fadado a se tornar um "one hit wonder", de carreira pouco reconhecida, coisa que ele temia mais que o fracasso.

Após um período de três anos de experimentação, que resultaram na produção de dois significativos e influentes álbuns - "The Man Who Sold the World" (1970) e "Hunky Dory" (1971) -, ele retorna em 1972 com a criação de seu personagem Ziggy Stardust e da banda fictícia Spider From Mars, com os quais alcançou um sucesso meteórico na Inglaterra. O performático e avant-garde artista era tido por carregar em seu interior uma enorme variedade de personagens que imploravam para sair e ganhar vida. Não por acaso conhecido como o camaleão do rock, sua carreira não se fragmenta em duas ou três fases como a maior parte dos músicos. Cada nova obra apresenta um Bowie diferente, mas ainda assim indiscutivelmente Bowie. No entanto, dentre tantos que apareceram pelas décadas de 70 à 2000, certamente o mais completo e real deles foi Ziggy Stardust, um alienígena que veio à Terra para salvá-la da destruição e perdeu tudo, menos seu legado.

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O glam rock protagonizado pelo extravagante e andrógino alter ego de Bowie foi certeiro, fazendo o artista manter o estilo em seus três álbuns posteriores - "Alladin Sane" (1973), "Pin Ups" (1973) e "Diamond Dogs" (1974). No entanto, é na noite de 3 de julho de 1973 em Londres, prestes a pisar nos palcos do Hammersmith Odeon para mais uma apresentação, que David toma talvez a mais arriscada decisão de sua carreira. No fim do show, antes do bis com “Rock ’n’ Roll Suicide”, Bowie declara ao público: “Este não é apenas o último show da turnê, mas também o último que faremos. Tchau. Amamos vocês”. Havia abandonado seu alter ego, decidindo mudar radicalmente de estilo musical e visual, explorar novos lugares e perspectivas. “Realmente queria que tudo acabasse. [...] Não conseguia decidir se estava criando os personagens, se eles me criavam ou se todos éramos um só”, declarou Bowie em entrevista à revista Melody Maker no final do mesmo ano. Ao contrário do esperado, o artista revelou-se como um ser mutável, de extrema facilidade e necessidade constante de inovar e se superar, emplacando mais 19 álbuns desde então.

O feito de Bowie, em seu ponto mais alto, não se tratava apenas de música e estilo, era um novo modo radical de liberação. “Estávamos dando permissão a nós mesmos para reinventar a cultura da maneira que queríamos”, escreveu o artista mais tarde. Criou um modelo de coragem, estímulo a permissão e liberação para que outros descobrissem e pudessem proclamar sua identidade sem inibição, medo ou vergonha. A canção "Changes", por si só, é um retrato da declaração de independência e ousadia para David e o público que ele definiria.

O artista, que se destacava também pela ousadia nas cores, texturas e brilho que integravam o estilo de seus personagens - principalmente Ziggy - lutava contra um câncer há 18 meses e faleceu no início desse ano, no dia 10 de janeiro em Nova Iorque, EUA. Pensando nisso, o personal stylist e apresentador do programa "Esquadrão da Moda" (SBT), Arlindo Grund, protagoniza um editorial especial em homenagem ao cantor. Confira no vídeo:

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A cantora Lady Gaga decidiu homenagear o cantor David Bowie, morto há um mês, de uma maneira bem pessoal, e permanente! A cantora tatuou o rosto de Bowie, com o famoso raio de Ziggy Stardust, na costela, e dividiu o momento com seus seguidores do Snapchat.

- Essa foi a imagem que mudou minha vida, comentou a cantora.

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Na noite de segunda-feira, dia 15, Gaga irá se apresentar no Grammy, e especula-se que ela irá prestar uma homenagem a Bowie no prêmio. A tatuagem de Gaga foi feita em Nova York, no estúdio do famoso tatuador Mark Mahoney.

Dias antes de sua morte por um câncer, a lenda do rock David Bowie descobriu que seria avô.

Um mês após a morte de Bowie, seu filho, o diretor de cinema Duncan Jones, declarou na quarta-feira ter revelado a notícia ao seu pai na forma de um cartão de Natal.

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"Esperado para junho. Círculo da vida. Te amo, avô", escreveu Jones no Twitter ao postar o desenho de um bebê no útero.

Bowie morreu no dia 10 de janeiro após uma batalha contra um câncer de fígado que poucas pessoas sabiam - dois dias após seu aniversário de 69 anos e o lançamento de seu último álbum, "Blackstar."

Jones, filho do ícone da música e de sua ex-esposa Angie Bowie, é casado com a fotógrafa Rodene Ronquillo. David Bowie também tem uma filha adolescente, Lexi, de seu casamento com a modelo somali Iman.

Bowie, que nasceu em Londres mas viveu seus últimos anos em Nova York, foi um dos artistas mais influentes da história do rock e também teve um grande impacto no cinema, teatro e na moda.

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