Tópicos | Alter ego

Com o sucesso do talent show “The Masked Singer Brasil”, a Globo já estuda novas possibilidades de inovação para chamar a atenção do público. O programa da vez é o “Alter Ego”, reality show da Fox americana onde os cantores se apresentam escondidos por trás de um avatar ou personagem virtual. As informações são do portal Notícias da TV.

O Alter Ego é uma novidade que nem chegou a estrear ainda e já está dando o que falar pelo público, que ficou impressionado com as imagens divulgadas e a dinâmica. Segundo o site, os diretores da Globo estão observando os resultados e a aceitação que o programa terá no Estados Unidos.

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De acordo com a publicação, a Globo enxerga potencial para atrair não só os jovens, mas também o público mais velho que gosta de competições musicais.

Como funciona o Alter Ego

Quatro jurados avaliam o talento musical de um participante que não mostrará seu rosto, terá que criar um avatar virtual seu para ir ao palco.

Com sensores de movimento, tudo que ele fizer por trás do palco o seu avatar em versão 3D fará na frente dos jurados.

Confira o teaser do programa americano:

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Ela está voltando! A Disney liberou nesta semana um vídeo com os bastidores da sequência de Malévola, protagonizado por Angelina Jolie. Na publicação, a atriz e parte do elenco do longa-metragem falam sobre a continuação da produção.

Segundo Jolie, sua protagonista não é apenas má, mas também é brincalhona:

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- Eu a amo. Ela é meu alter ego, disse a estrela de Hollywood.

Elle Fanning, que mais uma vez está no papel de Aurora, foi só elogios para a companheira de elenco:

- Ninguém no mundo poderia interpretar Malévola a não ser Angelina, disse ela, afirmando que a vilã é icônica.

O filme chega às telonas do Brasil no dia 17 de outubro.

Nascido em Londres, Inglaterra, no dia 8 de janeiro de 1947, Bowie comemorou seu aniversário de 69 anos em 2016 com o lançamento do álbum "Blackstar", o 25º e mais recente trabalho de uma longa carreira. Embora integrado no mercado desde 1967 com álbum de título homônimo, David Bowie só emplacou de vez dois anos depois, quando a canção Space Oddity estourou nas rádios e alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Ainda refém do sucesso da obra, o polivalente cantor, compositor, ator e produtor parecia fadado a se tornar um "one hit wonder", de carreira pouco reconhecida, coisa que ele temia mais que o fracasso.

Após um período de três anos de experimentação, que resultaram na produção de dois significativos e influentes álbuns - "The Man Who Sold the World" (1970) e "Hunky Dory" (1971) -, ele retorna em 1972 com a criação de seu personagem Ziggy Stardust e da banda fictícia Spider From Mars, com os quais alcançou um sucesso meteórico na Inglaterra. O performático e avant-garde artista era tido por carregar em seu interior uma enorme variedade de personagens que imploravam para sair e ganhar vida. Não por acaso conhecido como o camaleão do rock, sua carreira não se fragmenta em duas ou três fases como a maior parte dos músicos. Cada nova obra apresenta um Bowie diferente, mas ainda assim indiscutivelmente Bowie. No entanto, dentre tantos que apareceram pelas décadas de 70 à 2000, certamente o mais completo e real deles foi Ziggy Stardust, um alienígena que veio à Terra para salvá-la da destruição e perdeu tudo, menos seu legado.

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O glam rock protagonizado pelo extravagante e andrógino alter ego de Bowie foi certeiro, fazendo o artista manter o estilo em seus três álbuns posteriores - "Alladin Sane" (1973), "Pin Ups" (1973) e "Diamond Dogs" (1974). No entanto, é na noite de 3 de julho de 1973 em Londres, prestes a pisar nos palcos do Hammersmith Odeon para mais uma apresentação, que David toma talvez a mais arriscada decisão de sua carreira. No fim do show, antes do bis com “Rock ’n’ Roll Suicide”, Bowie declara ao público: “Este não é apenas o último show da turnê, mas também o último que faremos. Tchau. Amamos vocês”. Havia abandonado seu alter ego, decidindo mudar radicalmente de estilo musical e visual, explorar novos lugares e perspectivas. “Realmente queria que tudo acabasse. [...] Não conseguia decidir se estava criando os personagens, se eles me criavam ou se todos éramos um só”, declarou Bowie em entrevista à revista Melody Maker no final do mesmo ano. Ao contrário do esperado, o artista revelou-se como um ser mutável, de extrema facilidade e necessidade constante de inovar e se superar, emplacando mais 19 álbuns desde então.

O feito de Bowie, em seu ponto mais alto, não se tratava apenas de música e estilo, era um novo modo radical de liberação. “Estávamos dando permissão a nós mesmos para reinventar a cultura da maneira que queríamos”, escreveu o artista mais tarde. Criou um modelo de coragem, estímulo a permissão e liberação para que outros descobrissem e pudessem proclamar sua identidade sem inibição, medo ou vergonha. A canção "Changes", por si só, é um retrato da declaração de independência e ousadia para David e o público que ele definiria.

O artista, que se destacava também pela ousadia nas cores, texturas e brilho que integravam o estilo de seus personagens - principalmente Ziggy - lutava contra um câncer há 18 meses e faleceu no início desse ano, no dia 10 de janeiro em Nova Iorque, EUA. Pensando nisso, o personal stylist e apresentador do programa "Esquadrão da Moda" (SBT), Arlindo Grund, protagoniza um editorial especial em homenagem ao cantor. Confira no vídeo:

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