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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), prometerá em pronunciamento em cadeia nacional rede nacional de rádio e TV na noite desta quarta-feira, dia 25, colocar em discussão na Casa o fim da reeleição para o executivo e do voto obrigatório. Gravado na semana passada, o discurso vai ao ar às 20h30.

Alves faz um balanço dos trabalhos de 2013 afirmando que a Casa trabalhou "para concretizar a pauta que os brasileiros escrevem nas ruas". Ele destaca o fim do voto secreto para cassações de mandato, a extinção dos 14º e 15º salários e a previsão de uma redução de R$ 320 milhões no Orçamento da Câmara para 2014.

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Ele também ressalta o Orçamento Impositivo, que obriga o governo federal a pagar emendas parlamentares, como um meio de acabar com a "barganha" e a "discriminação partidária". Alves destaca ainda a rejeição da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que retirava o poder de investigação do Ministério Público, e a aprovação da destinação de royalties do pré-sal para educação e saúde, além do Estatuto da Juventude, garantindo meia passagem em ônibus interestaduais.

Conclui fazendo a promessa de novos temas a serem abordados e destaca a reforma política: "Vamos avançar na trilha das mudanças, fazendo reformas, votando medidas corajosas, que melhoram a vida dos brasileiros e fortalecem nossa democracia. São temas urgentes. Um deles é a emenda constitucional da reforma política, para discutir o fim do voto obrigatório, o financiamento das campanhas e a reeleição no executivo".

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), comemorou a decisão do Senado de aprovar o voto aberto para cassação de mandato. Para Alves, ainda que não se tenha aprovado o fim do voto secreto para todas as situações, a decisão sobre perda de mandato é a mais urgente. "Foi um avanço, se não foi o ideal, nós não podemos deixar de registrar que foi um avanço", afirmou Alves.

Ele pretende conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que seja possível promulgar até a próxima semana a mudança na Constituição. Alves ressaltou que a aprovação permite o cumprimento de sua promessa de não colocar mais na Casa votação de processo de cassação com voto secreto. Ele anunciou essa intenção em agosto logo após a Câmara absolver o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso desde junho.

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O presidente da Câmara considerou natural a preservação do voto secreto para a indicação de autoridades e eleição da Mesa Diretora. Observou que a Câmara poderá voltar a debater estes temas no futuro. Além da cassação, o Senado decidiu pela abertura do voto no caso da análise de vetos presidenciais.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), alfinetou, nesta quarta-feira, 13, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmando que o Senado não vai repetir "os erros que o Henrique cometeu na Câmara". Calheiros classificou como "errática" a declaração dada ontem por Alves de haver um "jogo de empurra" entre as Casas na questão do voto secreto. "Quando as coisas andam numa Casa e não andam na outra, fica com o bicameralismo descompensado. Isso precisa ser resolvido, e não dar esse tipo de declaração de que está havendo empurra. Não é isso. É uma declaração errática", disse Renan.

Henrique Alves retomou a discussão sobre voto aberto motivado pelo término do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) hoje, quando pode ser decretada a prisão de quatro deputados - João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Alves voltou a dizer ontem que não colocará mais processos de cassação de mandatos em votação fechada. Renan, contudo, é mais duro na avaliação do futuro político dos condenados. "Depois que o julgamento transitar em julgado, não tem sentido repetir aqui a votação. O direito político já está cassado".

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O impasse entre os presidentes se deve a duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que tratam de voto aberto atualmente em tramitação no Congresso. Uma, já votada no Senado, abre votações em casos de cassação, mas a Câmara ainda não apreciou a proposta. Alguns deputados se negam a aceitar votar esse texto porque dizem já ter aprovado uma outra PEC que abre votos em todos os casos em que hoje ele é secreto. Essa última proposta está há mais de um mês parada no Senado e deve ser discutida hoje no plenário.

Bicameralismo

Calheiros também reclamou da demora da Câmara em votar propostas aprovadas no Senado, situação que, em sua visão, "deteriora o processo legislativo". Segundo ele, o contrário ocorre de forma quase automática. "Acho que falta à Câmara fazer o que o Senado faz. Tudo o que a Câmara vota, o Senado vota quase imediatamente".

O presidente cobrou a votação pelos deputados de alguns projetos como o que torna corrupção crime hediondo, a regulamentação dos direitos dos empregados domésticos, e do direito de resposta. Questionado se falta sintonia entre as duas Casas ou má vontade por parte da Câmara, Renan desconversou. ()

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que há um "jogo de empurra" entre a Câmara e o Senado na decisão sobre voto aberto para cassações. Alves reafirmou que não colocará na pauta mais nenhum processo do tipo com votação secreta.

O tema volta a ser debatido diante da retomada do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Quatro deputados estão entre os condenados, João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Alves disse que vai cumprir o "texto constitucional", o que significa levar a plenário a decisão, diferente do que definiu o STF, de que só cabe à Câmara decretar a perda de mandato.

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A Câmara aprovou uma proposta prevendo voto aberto em todos os casos deixando para depois a análise de outra proposta que só abria voto no caso de cassações. No Senado, porém, o voto aberto para tudo encontra resistências e a proposta ainda está em debate. Alves disse que discutirá com os líderes a proposta de voto aberto apenas para cassações, mas reconheceu o impasse político. "A Câmara está esperando o Senado votar e o Senado está esperando a Câmara. Está um jogo de empurra", afirmou.

Apoiado no discurso de que o Legislativo está antenado com as reivindicações das ruas, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), listou nesta sexta-feira, 11, a aprovação de diversos projetos que, de acordo com ele, mostram "sintonia" da Casa com a sociedade. "O Brasil mostra a sua cara na Câmara. Debate, protesta, cobra, mas também se emociona com as vitórias e avanços na luta por direitos e por melhores serviços públicos", declarou Alves, que nesta noite fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão em comemoração aos 25 anos da Constituição de 1988.

O Parlamento foi um dos principais alvos do descontentamento popular que tomou o País durante os protestos de rua que se iniciaram em junho. Na tentativa de rebater essa visão, ele abordou a chamada "agenda positiva" da Câmara, quando, na esteira dos protestos, os deputados enterraram propostas polêmicas e aprovaram matérias que estavam na pauta das reivindicações por melhores serviços públicos.

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"Em 2013, desoneramos o transporte e aprovamos o Estatuto da Juventude, com meia passagem interestadual para os estudantes", afirmou. "Destinamos os royalties do petróleo do pré-sal para investimentos pesados em saúde e em educação, como o Brasil precisa e exige", acrescentou. Ainda na agenda positiva, ele alegou que a Câmara "preservou o poder de investigação do Ministério Público", ao rejeitar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37.

Em cinco minutos de discurso, Alves não fez qualquer menção à reforma política, uma das principais bandeiras levantadas pela presidente Dilma Rousseff como resposta às manifestações. O PMDB opôs-se à ideia de uma reforma política que tivesse como base um plebiscito e, junto a outros partidos da Casa, isolou o PT no tema.

O presidente da Câmara também incluiu na lista de propostas votadas pela Casa a Medida Provisória (MP) dos Portos, aprovada em maio. De acordo com Alves, a MP "flexibiliza e moderniza a gestão dos portos" e desata "o grande nó da infraestrutura de transportes" do País. Na área social, ele mencionou a PEC que aumenta os direitos trabalhistas de empregados domésticos - promulgada no início de 2013 pelo Congresso, a chamada PEC das Domésticas ainda precisa ser regulamentada pela Câmara.

Alves também deu amplo destaque a temas caros ao PMDB. "Aprovamos o Orçamento Impositivo, que torna obrigatória a liberação, sem barganha política, dos recursos destinados pelos parlamentares a obras e investimentos nos municípios", afirmou, dizendo que o projeto ajuda a preservar a autonomia e independência dos Poderes. Outra proposta patrocinada pelos peemedebistas e lembrada por Alves foi o novo rito de apreciação de vetos presidenciais, que agora são analisados pelo Congresso uma vez ao mês. "Na agenda política, defendemos vigorosamente a autonomia e a independência dos Poderes."

Pouco antes de encerrar o pronunciamento, Alves disse que a Câmara ampliou a transparência ao aprovar o fim do voto secreto, "inclusive nas cassações de mandato". No início de setembro, a Casa teve de aprovar às pressas uma proposta que acabava com o sigilo no Legislativo pouco depois de preservar, em votação secreta, o mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e preso em Brasília. A proposta, no entanto, está parada no Senado Federal.

Constituição

O pronunciamento do presidente da Câmara em rede nacional de rádio e televisão ocorre em comemoração aos 25 anos da Constituição de 1988. "A nova Carta melhorou a vida dos brasileiros. Reduziu desigualdades, transformou a economia e trouxe liberdade e democracia", disse Alves.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criticou nesta quarta-feira, 25, a criação de novos partidos pela Justiça Eleitoral. Nesta terça-feira, 24, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Partido da Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva (SP). A Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, aguarda julgamento. "Isso um dia tem que parar, vamos para o 32º partido. É impossível organizar uma democracia forte, com partidos programáticos, com esse número (de siglas)", afirmou.

Passada a "temporada" de criação de legendas, que termina no dia 5 de outubro, Alves acredita que o Senado deveria colocar em votação o projeto que inibe a criação de novas siglas. "A partir daí é reorganizar essa questão partidária", defendeu.

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O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), também pregou o fim da "farra partidária". "Está valendo segundos de televisão, parcela do fundo partidário, isso é um absurdo. Tem que acabar com essa festa", disse.

Cunha ressaltou que cabe ao Senado retomar a discussão da matéria, que já foi alvo de questionamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O peemedebista lembrou que só nesta legislatura foram criados três partidos, sendo o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab o primeiro da série. "São três exemplos que mudam o resultado das urnas com uma criação cartorial", condenou.

Líderes da base do governo na Câmara dos Deputados reagiram à pressão do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para que o governo retire a urgência constitucional do novo Código de Mineração. Com o apoio de governadores de Estados produtores de minérios, entre eles o tucano Antonio Anastasia (MG), Alves apelará mais uma vez ao Palácio do Planalto, usando o argumento de que o projeto tranca a pauta de votações importantes na Casa há mais de um mês.

O líder do PT na Câmara, José Guimarães, chamou a atenção para qualquer tentativa de radicalismo por parte do Parlamento. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), chegou a dizer que Alves aguardaria uma posição do governo até esta quarta-feira, 18. "O governo não aceita essa história de ultimato. Eu ponderei que o melhor caminho é o diálogo. O embate dá zero a zero, isso já está provado", afirmou Guimarães.

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O petista lembrou que o Executivo era criticado por "governar por Medida Provisória", que a presidente Dilma Rousseff foi convencida pelos parlamentares a enviar projetos em caráter de urgência constitucional e atacou os que agora reclamam do sistema. "Agora tem que mudar?", protestou. O petista afirmou que a sigla não concordará com qualquer tentativa de votação do Código de Mineração com o objetivo de simplesmente derrubá-lo e criticou a morosidade da Casa em aprovar a proposta. "É só a Casa agilizar a tramitação da matéria. Por que o relator precisa passar 60 dias com a matéria dormitando na gaveta? Tem de ser ligeiro", cobrou.

Já o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que vai procurar saber se a iniciativa de Alves tem alguma contrapartida por parte do Parlamento, entre elas a votação da Reforma Política. "Não é algo solteiro, tem de ser casado", defendeu.

FGTS

Sobre a votação dos vetos presidenciais, Chinaglia admitiu que a base aliada está dividida, mas que o governo ainda trabalha para convencer os aliados a manter o veto ao projeto que acaba com a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para demissões imotivadas. A sessão conjunta do Congresso será nesta terça à noite.

Para o líder, ao manter o veto, os parlamentares fazem justiça social e inibem a rotatividade de trabalhadores nas empresas. Chinaglia considerou "boa" a proposta do governo de vincular os recursos para o programa Minha Casa Minha Vida, o que, em sua avaliação, é um argumento forte para manter o veto.

Chinaglia, no entanto, alfinetou alguns partidos da base que ameaçam votar pela derrubada do veto. Ele disse que não se surpreende com a posição dos partidos ligados ideologicamente com o empresariado (entre eles o PSD), mas demonstrou desconforto com outras siglas. "A eventual surpresa são os partidos que se aliam no campo dos progressistas. Aí me surpreende."

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criticou nesta quarta-feira, 11, a decisão da presidente Dilma Rousseff de pedir urgência constitucional para o projeto de lei que trata do Marco Civil da Internet. Para Alves, "fica complicado" aumentar o número de matérias em tramitação com potencial de trancar a pauta da Casa, como já acontece com o Código de Mineração.

"A que me preocupa mais é a do Código de Mineração que, todos sabem, esta Casa sabe, que não há a menor condição de votar essa matéria antes de outubro", comentou. Alves ressaltou que o projeto deve ser votado na Comissão Especial em 15 de outubro e que poderia colocá-la em votação no plenário já no dia 16 ou 17. "O governo poderia retirar a urgência da matéria para que esta Casa pudesse voltar a trabalhar e votar diversos projetos, que estão à espera de votação desde julho", reiterou.

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O peemedebista reconheceu que, diante das denúncias de espionagem contra o governo brasileiro, o projeto que trata do Marco Civil merece atenção. "O Marco Civil é até positivo. Podemos votar essa matéria que já está nessa Casa e vem sendo debatida há muito tempo. Está na hora de ter uma votação. Acho que até ajuda (a urgência) nesse caso para que possamos votá-la", disse.

Além do Código de Mineração, trancam a pauta da Câmara o projeto que cria Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e também a anistia financeira às Santas Casas. Segundo Alves, ambas não podem ser votadas enquanto o Código de Mineração não for apreciado em plenário.

Alves diz compreender o receio do governo de ver o Código de Mineração se "arrastando" no Parlamento, mas disse que ao estipular prazos para votação, ele dá garantias ao Executivo de que o projeto vai à votação. "Com essa segurança, eu insisto com o governo federal para retirar a urgência, para que possamos votar essas outras, a extensão rural, a das Santas Casas, e agora do Marco civil", reafirmou.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu nesta terça-feira, 3, desculpas ao povo brasileiro pelo resultado da sessão de quarta-feira. 28, que manteve o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos, quatro meses e dez dias de reclusão por crime de formação de quadrilha e peculato.

"Peço desculpas ao povo brasileiro por aquela sessão que surpreendeu negativamente o País", disse Henrique Alves ao chegar à Câmara, na manhã desta terça-feira, 3. "Não vi em meus 40 anos de vida pública nesta Casa um dano maior que a Câmara possa ter sofrido", afirmou ele. Embora o plenário da Câmara tenha absolvido Donadon, Henrique Alves suspendeu o mandato dele, sob o argumento de que, estando preso em regime fechado, não poderia comparecer ao plenário.

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Na sessão que preservou o mandato de Donadon, 131 deputados votaram a favor do parlamentar preso, 41 se abstiveram e 108 faltaram. Os votos pela cassação somaram 233, 24 a menos do que o necessário para a aprovação da perda do mandato: 257. Em decisão liminar tomada na segunda-feira, 2, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o resultado da sessão, mas manteve o mandato de Donadon até que a Câmara decida o que fazer.

Apesar de lamentar a decisão do plenário da Câmara, Henrique Alves disse que não é um "ditador do Legislativo" e que cabe a ele respeitar as decisões da maioria dos deputados e as regras impostas pela Constituição. Ao suspender o mandato de Donadon e convocar o suplente, Amir Lando (PMDB-RO), o presidente da Câmara disse que "fez o que tinha de fazer". Agora, segundo ele, é esperar a decisão do plenário do STF sobre a liminar do ministro Barroso que suspendeu os efeitos da sessão que manteve Donadon no cargo.

O presidente da Câmara reclamou que a decisão de Barroso gerou "dúvidas e instabilidades" ao texto constitucional. Para ele, Barroso deixou claro que a última palavra sobre a cassação é do Legislativo, mas o ministro abriu exceções quando declarou que em casos de regime prisional fechado e prolongado, como o de Donadon, a Mesa Diretora da Casa deve declarar a cassação e não submeter a decisão ao plenário do Parlamento. "Nós não queremos exceções, queremos um texto vigoroso", afirmou.

No entanto, Henrique Alves não considerou a decisão de Barroso uma intromissão nos assuntos do Legislativo. Ele lembrou que o pedido de suspensão da sessão foi feito pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP). Portanto, o STF foi provocado por um partido político. "Tinha de dar uma resposta. Não foi ingerência". O presidente da Câmara contou ainda que, antes de divulgar o conteúdo da liminar, o ministro Barroso ligou para ele e falou a cerca da decisão que acabara de tomar.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quarta-feira, 28, que a Casa seguirá o mesmo trâmite do processo de cassação de mandato do deputado Natan Donadon (sem partido/RO) para casos futuros. "Todos obedecerão o rito constitucional", disse Alves, sem falar diretamente sobre a situação dos deputados condenados no processo do mensalão. Alves descartou a possibilidade da Mesa Diretora decretar a perda de mandato. "Não poderia haver ato sumário", argumentou.

Na noite desta quarta, a Câmara fará sessão para analisar o pedido de cassação de Donadon, condenado a mais de 13 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha. O deputado deve fazer sua defesa em plenário. O voto de cada parlamentar será secreto e são necessários 257 votos (do total de 513 deputados) para decretar a perda de mandato de Donadon.

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Alves descartou falta de quórum nesta quarta, o que adiaria a votação. "Essa matéria vai ter sim quórum qualificado. É importante essa Casa tomar uma decisão", disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), rejeitou nesta terça-feira, 27, um pedido para que Mesa Diretora da Casa declare a perda do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) sem submeter à votação do plenário. A sessão de votação do pedido de cassação de Donadon, que cumpre pena de mais de 13 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha, está marcada para amanhã, 28.

Em uma questão de ordem encaminhada ao presidente, o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), considerou equivocado o rito adotado pela Mesa Diretora diante do trânsito em julgado da condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Mesa submeteu o caso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que na última semana votou um parecer do deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ) recomendando a cassação de Donadon. Sampaio argumentou que a decisão da Mesa confrontava com jurisprudência recente do STF, principalmente em relação às ações dos parlamentares condenados no Mensalão e da condenação recente do senador Ivo Cassol (PP-RO), onde a Corte impôs a perda do mandato por decisão judicial.

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Alves argumentou que a perda de mandato só pode ser decidida pela maioria absoluta do Plenário (257 votos favoráveis à cassação) em votação secreta. "A perda do mandato parlamentar somente será declarada se o parecer pelo provimento da Representação obtiver o voto da maioria absoluta dos membros da Casa ou, contrariamente, se o parecer pelo desprovimento da Representação for rejeitado pela maioria absoluta da Casa, sempre em votação secreta", disse o presidente da Câmara.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), criticou na noite desta terça-feira a invasão do Plenário da Casa por manifestantes, ocorrida durante a tarde. "Não foi uma atitude democrática, nem respeitosa", classificou Alves.

Referindo-se aos policiais militares e aos bombeiros, que pressionam a Câmara pela aprovação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um piso nacional para a categoria, a PEC 300, o presidente da Câmara ressaltou que havia feito um acordo com eles na tarde desta terça. "Recebi os representantes da categoria e pedi um prazo para discutir essa matéria", disse o presidente, destacando que a discussão deve envolver também governadores e a própria União. "Então me surpreendi com essa atitude que não engrandece nem ajuda o voto consciente dos parlamentares."

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Vetos

Perguntado sobre qual a sua previsão para a análise do veto parcial da presidente Dilma Rousseff às novas regras de divisão do Fundo de Participação dos Estados (FPE), Alves respondeu: "acho que é a derrubada do veto".

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse na noite desta terça-feira que o governo não tem interesse em 'judicializar' a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento Impositivo, porque os senadores sinalizaram que pretendem destinar 50% das emendas individuais para a Saúde. "Para nós, se avançar nesta questão da destinação majoritária para Saúde, acho que não interessa para o País judicializar uma matéria desta, porque aí o impositivo fica subordinado à imposição da população. Aí todos vão ganhar", comentou.

Ideli chegou no final da reunião dos líderes de bancadas na Câmara dos Deputados. Enquanto os parlamentares iniciavam a votação do projeto que obriga o governo a executar as emendas individuais, a ministra dizia aos jornalistas que, apesar da evolução das negociações no dia, a Câmara decidiu votar o texto original para evitar um possível questionamento judicial.

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Os líderes chegaram à conclusão de que não seria possível alterar o texto aprovado na Comissão Especial em plenário e uma emenda aglutinativa poderia dar espaço para uma ação na Justiça. "Por precaução, eles vão votar o texto original e não o texto que evoluiu no decorrer do dia", afirmou Ideli.

Henrique Alves

Instantes depois de assumir a presidência da sessão em plenário nesta noite, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), justificou a decisão de votar o texto original da PEC do Orçamento Impositivo, tal qual aprovado pela Comissão Especial. "Não quisemos nadar, nadar e morrer na praia."

O governo advogou hoje a tese de que 50% do valor das emendas tivessem como destino a Saúde. Deputados chegaram sinalizar que aceitariam a vinculação de um terço das emendas com esse propósito. Mas, ao final de um dia de intensas negociações entre governo e parlamentares, as lideranças da Casa quiseram evitar riscos de judicialização da matéria por questões regimentais.

"Tentamos durante todo o dia construir uma emenda aglutinativa com um texto que aperfeiçoasse o projeto da comissão especial. As negociações políticas avançaram, mas chegou-se um ponto em que o porcentual destinado à Saúde poderia (ser) o risco, já que não há emenda que embase a aglutinativa nesse item", disse Alves.

Pelo regimento da Câmara, as alterações feitas em plenário a uma PEC precisam ser sustentadas por uma emenda apresentada na Comissão.

Com isso, modificações propostas para a PEC poderão ser feitas pelo Senado. "Aprovado nesta Casa, (a PEC) vai ao Senado, que fará os aperfeiçoamentos que considerar necessário. Depois (a proposta) volta para esta Casa e, sem risco regimental algum, poderemos adotar as modificações que quase foram acordadas 100% hoje", concluiu o presidente.

Ao seu estilo, o deputado Fernando Ferro (PT) criticou a postura da Câmara Federal sobre a reforma política proposta pela presidente Dilma Rousseff (PT). O petista relatou que a dúvida da população, divulgada na pesquisa do IPMN, sobre o tema é pelo desinteresse dos parlamentares.

“A comissão criada pelo presidente da Câmara (Henrique Alves – PMDB) é para fazer de conta que estão interessados na reforma política. Mas a maioria do Congresso não quer. O debate tem que ser feito agora, não no próximo ano. É partir de imediato. Devia ser prioridade número um”, disparou o deputado.

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Ainda falando sobre o tema, o petista também não poupou farpas ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). “Ele (Renan Calheiros) diz que vai criar uma agenda positiva. Isso é um fato de alguém que só faz criar agenda negativa. Ele reconhece que só vive de agenda negativa”, criticou.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), nomeou o advogado Gilson Cesar Stefanes para representar o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), no processo aberto para a cassação do mandato do parlamentar. A indicação de Stefanes, que é de Vilhena, mesma cidade de Donadon, foi sugerida pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Condenado a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha e peculato, Donadon cumpre pena desde o dia 28 no Presídio da Papuda, em Brasília. Henrique Alves disse que quer encerrar o caso Donadon até a semana que vem.

Henrique Alves disse que a Câmara está empenhada em "acelerar esse processo" e concluir o rito antes do recesso parlamentar, que começa na quinta-feira, 18.

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O deputado teve seus salários suspensos, os seis funcionários do gabinete já foram exonerados e seu gabinete foi lacrado nesta quarta-feira. "Suspendemos suas prerrogativas parlamentares enquanto seu processo (na Câmara) não tenha conclusão. Tudo aquilo a que ele tinha direito para o exercício do mandato, embora seja detentor do mandato ainda, está suspenso", comunicou Henrique Alves.

Quando a Câmara terminar o processo de cassação, será chamado a ocupar a vaga de Donadon o ex-senador Amir Lando (PMDB-RO), que na condição de senador, em 1992, foi o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito de PC Farias. O relatório de Lando recomendou o impeachment do então presidente Fernando Collor. Autorizado pela Câmara, o processo de impeachment foi concluído em dezembro de 1992, e Collor teve o mandato cassado.

Desde que foi aberto o processo de cassação de Donadon, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ)passou a aguardar por sua defesa. Mas ela não foi apresentada. Como não pode haver a conclusão do processo sem que tenha sido feita a defesa, a direção da Câmara decidiu nomear o advogado dativo. A perda de mandato terá de ser ratificada pelo plenário, a partir do processo que já tramita na Comissão de Constituição e Justiça.

Donadon foi condenado pelo STF em 2010 por formação de quadrilha e peculato por desvios na Assembleia Legislativa de Rondônia. Os sucessivos recursos judiciais, no entanto, conseguiram impedir que o Supremo determinasse a sua prisão. No final de junho não houve mais jeito de protelar a execução da sentença e o STF expediu a ordem de prisão. Foi a primeira vez desde a promulgação da Constituição de 1988 que um deputado foi preso no exercício do mandato.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), informou que as dívidas de Estados e municípios com a União foram o tema do seu encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na tarde desta terça-feira. "O ministro fez apelo de severo controle dos gastos", disse Alves a jornalistas depois da reunião.

Questionado se o anúncio de cortes no Orçamento, previsto para os próximos dias, poderia gerar insatisfações, o deputado descartou problemas, desde que "haja um diálogo franco, aberto e transparente". "O Congresso quer ser parceiro", ressaltou.

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Segundo o presidente da Câmara, na reunião, foi possível explicar ao ministro a posição do Congresso em relação ao orçamento impositivo. A questão, de acordo com Alves, será definida em agosto. A comissão especial da Câmara que analisa o tema marcou a votação do relatório final para 6 de agosto. Alves, por sua vez, comprometeu-se a votar o assunto em plenário no dia 7 de agosto.

A instalação de uma Comissão Especial para análise da proposta da presidente Dilma Rousseff (PT), sobre plebiscito, será debatido na Câmara Federal em Brasília nesta terça-feira (9). A pauta foi anunciada pelo próprio presidente da Casa Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), durante entrevista à Rádio Câmara. O tema será discutido com líderes parlamentares logo mais às 11h30.

Segundo o peemedebista, as lideranças avaliarão os procedimentos regimentais e o prazo de 70 dias previsto pelo Tribunal Superior Eleitoral. "De amanhã não passa. Tem que dizer ao Brasil o que vai ser feito em relação a isso e deixar muito claro que tem que haver, pelo caminho que for trilhado, uma consulta popular. Ou por referendo, ou por plebiscito. E também encarar a questão se pode ser para 2014 ou 2016", afirmou o parlamentar.

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Gastos - Henrique Alves também falou sobre a apreensão do governo em relação ao corte de gastos, e disse ser uma preocupação natural. Ele afirmou que vai discutir o tema em reunião nesta terça com o presidente do Senado, Renan Calheiros. "Em tempo de ajuste econômico, ajuste fiscal, vamos ter que ajudar e contribuir",declarou.

 

A Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) abriu nesta sexta-feira uma investigação preliminar a fim de analisar se houve irregularidade na viagem que o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez com familiares em avião oficial para ver a final da Copa das Confederações no domingo passado, no Maracanã. A apuração ficará a cargo do procurador Frederico de Carvalho Paiva, do 1º Ofício do Patrimônio Público.

O integrante do Ministério Público Federal terá 90 dias, prorrogáveis por igual período, para decidir se abre um inquérito civil público para apurar eventuais responsabilidades no caso ou até arquivá-lo. A investigação preliminar, tecnicamente chamada de procedimento preparatório, foi aberta após um pedido de apuração enviado por uma pessoa que teve a identidade legalmente preservada.

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Nesta sexta-feira à noite, a assessoria de imprensa do órgão informou não saber se o procurador já tinha determinado alguma diligência para investigar o caso. Procuradores da República ouvidos pela reportagem disseram que, se comprovadas eventuais irregularidades, a apuração poderá resultar até numa ação civil pública de ressarcimento ao erário. Um integrante do MP observou, no entanto, que a legislação do assunto é "vaga" e que pedidos anteriores de punição por improbidade administrativa de autoridades por viagens semelhantes, que poderia resultar até em perda de direitos políticos, não tem prosperado na Justiça.

Na quarta-feira, 3, após a revelação da Folha de S.Paulo, Henrique Eduardo Alves informou que iria devolver aos cofres públicos R$ 9,7 mil por ter levado seis pessoas em jato oficial para ver a vitória do Brasil sobre a Espanha por três a zero. O custo do voo de Henrique foi calculado pela assessoria do deputado tendo como base o preço médio de passagens de ida e volta entre Natal e o Rio de Janeiro.

Renan

A Procuradoria da República também recebeu um pedido de apuração contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas uma decisão sobre eventual abertura de investigação preliminar deverá ser tomada na próxima semana. Após se negar nesta quinta-feira, 4, a devolver recursos públicos, Renan afirmou nesta sexta que vai ressarcir R$ 32 mil decorrentes do uso de avião oficial para ir ao casamento da filha do líder do PMDB na Casa, Eduardo Braga (AM).

A Policia Civil do Distrito Federal vai investigar a origem dos R$ 100 mil roubados de um assessor de confiança do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O inquérito instaurado pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos apura um assalto ocorrido em 13 de junho próximo ao Setor de Clubes Sul.

Segundo o relato do assessor parlamentar, Wellington Ferreira da Costa, dois assaltantes bateram em seu carro, se identificaram como policiais civis e levaram, além da maleta com a quantia, um iPad e um iPhone, que foram abandonados na seqüência. A polícia já descobriu que o dinheiro havia sido sacado três dias antes e considera provável que os assaltantes soubessem que o funcionário carregava aquela quantia.

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"Todos os elementos do delito serão apurados", informou o delegado-chefe da delegacia especializada, Fernando César Costa. Segundo o delegado, o assessor foi intimado para prestar novo depoimento sobre o caso nesta quinta, porém ele não compareceu. Uma nova data será marcada.

"A gente não tem tradição de roubo dessa monta. É coisa muito rara", afirmou o diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Luiz Xavier. O objetivo da investigação, segundo ele, é desvendar o roubo, e não o porquê de o assessor estar com R$ 100 mil na mala do carro.

A assessoria do Henrique Eduardo Alves informou que o assessor não se pronunciaria, pois se trata de um assunto privado.

Secretário parlamentar do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN,) foi vítima de assalto no último dia 13, por volta das 13h30min. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, o secretário Wellington Ferreira da Costa, 53 anos, funcionário do gabinete de Alves, trafegava pela avenida L4 Norte, próximo ao Minas Tênis Clube, em Brasília, quando assaltantes fecharam seu veículo, se identificaram como policiais civis, revistaram seu carro e levaram a mala com os R$ 100 mil.

A placa do carro foi anotada por testemunhas, mas a identificação é de uma motocicleta de uma moradora do município de Lagoa da Prata, no Estado de Minas Gerais. No Ômega, ainda estavam a mulher do secretário parlamentar e a filha dele. Os assaltantes ainda levaram um telefone celular, um tablet, documentos pessoais e cartões de crédito.

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O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), mas encaminhado dez dias depois para a Delegacia de Repressão a Furtos (DRF).

 

Com informações do Blog do Magno

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