Tópicos | Código de Mineração

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, assinou nessa terça-feira, 24, o decreto que atualiza o Código de Mineração. O documento foi enviado à Casa Civil e passará pela análise dos técnicos da pasta. Hoje, Moreira Franco deve enviar o decreto que regulamenta a criação da Agência Nacional de Mineração (ANM), que já movimenta parlamentares e partidos para a indicação dos novos diretores.

Após o Congresso ter deixado caducar a medida provisória (MP) que alterava a legislação do setor, no ano passado, o governo optou agora por um decreto, que reduz o alcance das mudanças, mas permite que algumas ocorram após mais de 50 anos.

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"O atual código para em pé, tem consistência jurídica e regulatória, mas envelheceu. Agora, ele será revigorado, com uma legislação moderna para regular o setor", disse o secretário de Mineração do Ministério de Minas e Energia, Vicente Lôbo.

Uma das principais novidades do decreto é a previsão expressa de responsabilização do minerador pela recuperação de áreas degradadas. As empresas serão obrigadas a executar planos de fechamento de minas e a seguir a política nacional de segurança de barragens.

O decreto atualiza conceitos compatíveis com a legislação internacional, o que vai permitir que os mineradores possam usar o título minerário como garantia para financiamentos.

Não será possível, porém, ajustar as multas aplicadas pelo ministério aos mineradores que descumprirem a legislação. A MP que caducou estabelecia como multa máxima o valor de R$ 30 milhões. Mas o teto atual, de cerca de R$ 3.000, será mantido, pois não é possível alterá-lo por decreto.

"Temos que avançar de acordo com o tempo e fazer aquilo que é possível", disse o secretário. "Mas o código põe um ponto final na indefinição jurídica, que é tudo que o investidor quer."

Agência

Criada por meio de medida provisória já convertida em lei, a Agência Nacional de Mineração ainda precisa aguardar a publicação do decreto para que possa ser efetivamente instalada.

A agência terá um diretor-geral e quatro diretores, com mandato de quatro anos. A despeito das movimentações políticas, principalmente de deputados das bancadas de Minas Gerais e Pará, como mostrou o Estado nesta semana, o secretário frisou que o órgão regulador será composto por técnicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de passar mais de dois anos em estudo no governo Dilma Rousseff, o Código de Mineração, enviado em junho ao Congresso, só deve ser votado no ano que vem. A informação foi confirmada na quarta-feira (4) pelo relator do texto, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Segundo ele, o impasse ocorre por decisão do Palácio do Planalto de não abrir mão, entre outros pontos, de definir por decreto, quando desejar, os valores das alíquotas do royalty da mineração.

O governo também seria contra a criação de cobrança de uma participação especial das minas mais produtivas, à semelhança do que é feito hoje com a indústria do petróleo. O Congresso vem tentando incluir essa tributação no texto do código como forma de compensar os municípios com um auxílio anual de R$ 2 bilhões.

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O deputado disse ter se reunido por quatro horas no dia anterior para negociar o texto com representantes do governo. O encontro não resultou em acordo final porque a equipe de Dilma não teria cedido em nenhum dos três pontos levantados por ele, que fez concessões sobre 15 artigos.

Após pressionar o Congresso a aprovar a toque de caixa o novo marco regulatório do setor de portos, o governo decidiu enviar o texto do Código de Mineração ao Congresso como um projeto de lei com urgência constitucional. Dessa forma, o texto ainda não está em vigor, diferentemente do que ocorreria se fosse editada uma medida provisória. Sem regras definidas e em meio a essas discussões no Congresso, empresas do setor têm preferido adiar investimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Executivos do setor de mineração questionaram se o novo marco da mineração irá, de fato, trazer mais investimentos ao setor no Brasil. A segurança jurídica e a manutenção de regras são essenciais para manter a atratividade do País aos investidores, segundo eles.

"O marco vai ser ruim se rasgar contratos. Isso tornaria a indústria mineral brasileira instável e não competitiva", disse Ricardo Vescovi de Aragão, presidente da Samarco, durante painel do Congresso Brasileiro da Mineração, que acontece até quinta-feira, 26, em Belo Horizonte.

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Walter de Simoni, presidente da Anglo American Níquel Brasil, frisou que os investidores estão preocupados com alguns pontos do marco, como o aumento das tarifas da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecida no jargão do setor como royalties da mineração. "Hoje o regime de urgência caiu e nós temos muito o que discutir", salientou, lembrando que para manter investimentos é necessário dar segurança e manter as regras do jogo.

O presidente da Anglo American Níquel Brasil disse ainda que, se o marco realmente retirar o regime de prioridade, apenas o governo irá investir em exploração mineral no País. Segundo o executivo, a justificativa de que o novo código irá acabar com práticas especulativas do mercado não é válida para se substituir o marco em vigor. "O próprio código tem mecanismos para inibir essa prática, basta fazer o DNPM atuar", destacou.

Aragão minimizou e disse que o fato ter ido via projeto de lei foi positivo. "Uma medida provisória é unilateral", disse.

Para Hélcio Roberto Martins Guerra, vice-presidente sênior-Américas da AngloGold Ashanti, o momento é mais de questões do que respostas.

O ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, criticou nesta segunda-feira (23), o modelo proposto pelo governo para o novo código de mineração no País. Segundo o executivo, o modelo "tira o interesse da iniciativa privada" de investir em pesquisa de novas áreas. Agnelli afirmou ainda que a demora na apreciação do tema "atrapalha o investimento da indústria".

"A mudança no código tem que aclarar rapidamente o que vai acontecer com a atividade de mineração no Brasil. Acho que a partir do momento que se tomou a iniciativa de mudar a regulação, tinha de fazer o mais rapidamente possível. Ficar na expectativa, e todo mundo imaginando o que vai mudar, atrapalha o investimento na indústria", afirmou o atual controlador da AGN Participações, após palestra em evento sobre empreendedorismo, no Rio.

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Para Agnelli, a proposta do governo inibe investimento em novas áreas de exploração de minério no País. "Se você faz a pesquisa, toma o risco da exploração, deveria ter o direito de explorar e tocar o empreendimento à frente. Isso estimula a corrida por novas áreas, por pesquisa, mas o fato de só ser ressarcido do investimento e terceiros poderem ficar com a área que você se dedicou a pesquisar, tira um pouco do interesse do empreendedor e da iniciativa privada", avalia o executivo.

"Vai cair no Estado a obrigação de correr atrás de investir na pesquisa dessas áreas. E vai caber à agência fazer os investimentos iniciais para se achar uma nova área a ser explorada", avalia. A proposta de criação de uma nova agência, prevista no projeto do novo código, também foi criticada. "A nova agência não acelera em nada. É só mais uma agência, que vai acompanhar mas não sabemos se terá efetivamente autonomia para agir como uma agência", afirmou Agnelli.

Durante o evento que homenageou, na Associação Comercial, o bicentenário do Visconde de Mauá, o executivo também alfinetou o empresário Eike Batista. Agnelli afirmou que "o verdadeiro empreendedor não busca ficar rico, busca deixar um legado a seu País", em resposta a uma comparação, feita por um integrante da plateia, entre a trajetória de Eike e a do Visconde de Mauá. Mais tarde, indagado sobre seu interesse em alguns negócios do grupo EBX, especialmente os voltados à mineração e logística, Agnelli limitou-se a dizer que não iria comentar o assunto.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse, nesta segunda-feira, 23, que "ninguém deve temer o futuro do Marco da Mineração". O projeto de lei, apresentado pelo governo federal em junho último, está em análise no Congresso Nacional. O regime de urgência do marco foi retirado hoje. "Tudo o que foi feito dentro da lei será mantido", destacou Lobão, ao ser questionado se o novo marco irá respeitar os contratos já firmados.

Lobão afirmou que, apesar da queda da urgência, o marco deverá ser votado já no próximo mês na Câmara dos Deputados. O deputado federal, Leonardo Quintão (PMDB/MG), relator da Comissão Especial criada para tratar do marco, disse que o relatório do marco será apresentado à comissão no dia 15 de outubro e então será votado.

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Para Lobão há possibilidade de o marco entrar em vigor ainda em 2013, dependendo, segundo ele, de quando ele será votado no Congresso Nacional. O ministro lembrou que a expectativa do governo é de que o marco mantenha a estrutura do documento que foi elaborado pelo governo federal e destacou que a maioria das emendas ao projeto de lei é "redundante". "São quase emendas de redação. No nosso juízo a estrutura do marco não deve ser alterada e as emendas que melhorarem o marco serão aplaudidas pelo governo", completou.

Lobão disse ainda que não faltarão recursos para o funcionamento da Agência Nacional da Mineração (ANM), órgão que substituirá o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM). O ministro lembrou que a agência herdará os recursos do DNPM e, caso eles não sejam suficientes, ela irá entrar no orçamento do governo. Sobre as licenças de pesquisa e outorga de minas, o ministro disse que elas estão sendo emitidas normalmente pelo DNPM.

Um requerimento do deputado federal Vitor Penido (DEM-MG) sugere desmembrar o Projeto de Lei 5.807/13, que institui o novo marco regulatório da mineração. A proposta é separá-lo em três temas: o aumento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM); a substituição do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) pela Agência Nacional de Mineração (ANM), e a nova legislação mineral.

"Entendemos que os três assuntos acima listados devem ser debatidos separadamente, dada a sua complexidade e relevância", escreve Penido no requerimento 51/2013, apresentado em 11 de setembro.

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O parlamentar de Minas Gerais - um dos Estados que concentram a atividade mineradora no País - defende o aprofundamento dos debates sobre o novo código de mineração. No documento, o deputado afirma que o projeto vem causando prejuízos ao setor antes mesmo de ser aprovado. Ele cita as dificuldades na liberação de títulos de lavra e alvarás de pesquisa. O quadro já levou empresas a recorrerem à Justiça.

A sugestão deverá ser apreciada antes da votação do projeto. Nesta segunda-feira, 23, presidente Dilma Rousseff encaminhou mensagem ao Congresso Nacional solicitando a retirada da urgência constitucional da proposta do marco regulatório.

O novo marco da mineração entrou em apreciação pelo Congresso Nacional em junho, após anos de espera do setor. Nas últimas semanas foi intensificada a pressão de parlamentares para a derrubada do regime de urgência do projeto, que tranca a pauta do Congresso e impede a votação de outras matérias. Polêmico, o texto do novo código apresentado pelo governo após cinco anos de elaboração já recebeu mais de 400 emendas.

Especialista em mineração e sócio do Ribeiro Lima Advogados, Marcello Ribeiro Lima Filho é favorável à proposta de Penido. A inclusão do debate sobre o aumento da CFEM no projeto, avalia, buscou engrossar a frente "pró-aprovação sumária" do novo código, ao atrair pela potencial receita da majoração da alíquota da CFEM prefeitos e governadores. Ele classifica de "aberração" a reunião de matérias tão distintas quanto a outorga de títulos minerários, criação e extinção de cargos e a base de cálculo da CFEM.

Para o advogado, ao agrupar os temas em um mesmo texto o governo tentou descaracterizar a natureza de código do PL 5.807/13. Isso porque a Constituição Federal veda, em seu artigo 64, a votação de código em regime de urgência.

"Não é porque se chama um cavalo de cachorro que ele vai latir. O PL é um código sem qualquer sombra de dúvida e, prova maior disso, é que revoga, expressamente, o atual código (de mineração)", diz Ribeiro Lima, para quem o regime de urgência neste caso é ilegal e prejudicial ao setor.

Para Ribeiro Lima, com a separação dos temas tributário e regulatório, seria possível aprovar a CFEM - atendendo à demanda dos municípios e Estados - sem deixar para trás uma maior discussão da nova regulação do setor minerário. O desmebramento do PL evitaria também que o DNPM fosse extinto antes da criação da nova agência, deixando um vácuo na regulação do setor.

Apesar do fim da urgência, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), garantiu que o projeto será votado na Comissão Especial no dia 15 de outubro e de lá seguirá para o plenário.

Líderes da base do governo na Câmara dos Deputados reagiram à pressão do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para que o governo retire a urgência constitucional do novo Código de Mineração. Com o apoio de governadores de Estados produtores de minérios, entre eles o tucano Antonio Anastasia (MG), Alves apelará mais uma vez ao Palácio do Planalto, usando o argumento de que o projeto tranca a pauta de votações importantes na Casa há mais de um mês.

O líder do PT na Câmara, José Guimarães, chamou a atenção para qualquer tentativa de radicalismo por parte do Parlamento. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), chegou a dizer que Alves aguardaria uma posição do governo até esta quarta-feira, 18. "O governo não aceita essa história de ultimato. Eu ponderei que o melhor caminho é o diálogo. O embate dá zero a zero, isso já está provado", afirmou Guimarães.

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O petista lembrou que o Executivo era criticado por "governar por Medida Provisória", que a presidente Dilma Rousseff foi convencida pelos parlamentares a enviar projetos em caráter de urgência constitucional e atacou os que agora reclamam do sistema. "Agora tem que mudar?", protestou. O petista afirmou que a sigla não concordará com qualquer tentativa de votação do Código de Mineração com o objetivo de simplesmente derrubá-lo e criticou a morosidade da Casa em aprovar a proposta. "É só a Casa agilizar a tramitação da matéria. Por que o relator precisa passar 60 dias com a matéria dormitando na gaveta? Tem de ser ligeiro", cobrou.

Já o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que vai procurar saber se a iniciativa de Alves tem alguma contrapartida por parte do Parlamento, entre elas a votação da Reforma Política. "Não é algo solteiro, tem de ser casado", defendeu.

FGTS

Sobre a votação dos vetos presidenciais, Chinaglia admitiu que a base aliada está dividida, mas que o governo ainda trabalha para convencer os aliados a manter o veto ao projeto que acaba com a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para demissões imotivadas. A sessão conjunta do Congresso será nesta terça à noite.

Para o líder, ao manter o veto, os parlamentares fazem justiça social e inibem a rotatividade de trabalhadores nas empresas. Chinaglia considerou "boa" a proposta do governo de vincular os recursos para o programa Minha Casa Minha Vida, o que, em sua avaliação, é um argumento forte para manter o veto.

Chinaglia, no entanto, alfinetou alguns partidos da base que ameaçam votar pela derrubada do veto. Ele disse que não se surpreende com a posição dos partidos ligados ideologicamente com o empresariado (entre eles o PSD), mas demonstrou desconforto com outras siglas. "A eventual surpresa são os partidos que se aliam no campo dos progressistas. Aí me surpreende."

A Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal irá receber, nesta quarta-feira (7), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em audiência pública que irá discutir o novo Código de Mineração, enviado em junho pela presidente Dilma Rousseff (PT) à Casa Legislativa.

Entre as novas medidas da proposta estão à transformação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em agência reguladora, a celebração de contratos de concessão para pesquisa e lavra por meio de licitação e a alteração das alíquotas da compensação financeira pela exploração de recursos minerais, os chamados royalties da mineração.

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“O Brasil precisa de um código moderno que corrija as distorções que existem hoje e que garanta igualdade de oportunidades e estabilidade aos que querem investir. Também temos que garantir que as riquezas minerais gerem  benefícios para o nosso povo”, ressaltou o deputado federal e presidente da Comissão de Minas e Energia Eduardo da Fonte (PP).

Com informações da assessoria.

A queda dos preços das commodities e a piora do desempenho das exportações do Brasil parecem ter feito o governo do País moderar os planos para a nova legislação do setor de mineração. A avaliação consta de reportagem publicada na edição da revista "The Economist" que chega às bancas na Europa. De acordo com o texto, o anúncio da nova legislação foi "recebido com resignação pelas empresas do setor".

"O governo havia se esforçado em pressionar o setor até que ele reagiu, mas a queda dos preços das commodities e a deterioração da balança comercial parecem ter feito o governo moderar seus planos. O temido novo imposto federal não se materializou", diz a reportagem, que tem o título "Tempo para cavar fundo". O texto diz que a legislação ainda precisa de aprovação no Congresso, mas que a simples divulgação "alivia a espera do setor, o que tem provocado estragos nos planos de negócio".

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A "Economist" afirma que o aumento da alíquota dos royalties para extração mineral de 2% sobre o faturamento líquido para 4% sobre o bruto aumentará a arrecadação de R$ 1,7 bilhão para R$ 4,2 bilhões. "Apesar de ter uma alíquota reduzida na comparação com aquelas cobradas em outros países (a Austrália taxa até 12%), as empresas reclamam que o caótico sistema tributário do Brasil submete o setor a custos e riscos que não existem em outros locais", afirma o texto. A Vale, lembra a revista, passou uma década discutindo a cobrança de impostos que chegava a R$ 30 bilhões.

A presidente Dilma Rousseff anuncia nesta terça-feira (18), a proposta de um novo marco regulatório para a mineração. O novo Código de Mineração está em discussão há quase cinco anos dentro do Executivo e substituirá as regras que constam do Decreto-Lei nº 227, de 1967. Com a legislação renovada, a intenção do governo é modernizar o setor e impulsionar os investimentos das mineradoras no Brasil já a partir do segundo semestre.

A proposta será enviada ao Congresso Nacional na forma de projeto de lei, o que, diferentemente de Medida Provisória, permite uma tramitação mais tranquila e uma discussão mais aprofundada da matéria pelos parlamentares.

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A mudança na legislação vai fixar, entre outros pontos, novos critérios para a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), conhecida como royalty da mineração. Pelo novo texto, segundo antecipou o jornal O Estado de S. Paulo no fim de maio, a CFEM terá alíquotas elevadas para quase todos os minerais.

No caso do minério de ferro, por exemplo, a CFEM vai saltar de 2% para 4%, passando a incidir sobre a receita bruta das empresas e não mais sobre o faturamento líquido. O novo texto também prevê a realização de licitações. Hoje, as empresas recebem apenas autorizações ou permissões para explorar as jazidas e lavras. A cerimônia de divulgação do Novo Marco Regulatório da Mineração será realizada no Palácio do Planalto, na manhã desta terça-feira.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira que o novo Código de Mineração sairá em junho. Lobão não deu nenhuma informação adicional a respeito do assunto. Questionado sobre a liminar concedida na Justiça nesta semana que suspendeu o rateio entre os agentes do setor elétrico do custo do despacho das térmicas, o secretário executivo do ministério, Márcio Zimmermann, disse que a pasta ainda não foi notificada. "Estamos aguardando o teor da liminar", afirmou.

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