Tópicos | GLO

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que a autorização para as Forças Armadas atuarem na área externa da Penitenciária Federal de Brasília é uma medida preventiva. Segundo ele, não há "nada concreto" sobre planos de fuga.

O decreto, de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), foi publicado nesta sexta-feira (7) pelo presidente Jair Bolsonaro e vale até 6 de maio. "Normalmente, quando alguém entra dentro desses presídios sempre há intenção de alguma forma escapar. Não existe nada concreto. Estamos tomando medidas preventivas", afirmou.

##RECOMENDA##

O ministro garantiu não haver riscos à população. "O governo federal está se antecipando e tomando medidas severas. Não existe qualquer risco à população. São os criminosos que têm que temer o governo, e não o contrário", destacou.

Moro e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, foram recebidos na manhã desta sexta-feira na embaixada da Espanha em coquetel servido como agradecimento pela extradição do terrorista Carlos García Juliá.

Uma das principais medidas de Moro à frente da pasta tem sido a transferência de criminosos considerados perigosos para presídios federais. Entre eles, Marcos Camacho, o "Marcola", líder do PCC, que está preso na Papuda, penitenciária federal em Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro disse que irá apresentar projeto de lei para permitir ações da Garantia de Lei e da Ordem (GLO)em reintegrações de posse no campo. A proposta divide juristas. Eles argumentam, por um lado, que a responsabilidade por esse tipo de processo é do Poder Judiciário, que, em geral, solicita apoio da Polícia Militar ao Estados.

A GLO é uma prerrogativa da Presidência e só deve ser empregada caso outras alternativas policiais não tenham dado resultado. Há quem defenda, porém, que propriedades rurais produtivas invadidas podem ser enquadradas como algo necessário à ordem econômica nacional, o que justificaria o emprego de Forças Armadas.

##RECOMENDA##

"A reintegração de posse é um processo (judicial). Quem coordena e comanda é o Poder Judiciário, e não o Executivo", afirmou Marcos da Costa, ex-presidente da OAB de São Paulo. Segundo ele, como o Judiciário não tem força policial, muitas vezes o juiz solicita à Polícia Militar apoio para garantir o cumprimento da sua decisão. Na proposta de Bolsonaro não ficou claro como o Executivo escolheria em que caso as Forças Armadas seriam chamadas.

Terence Trennepohl, pós-doutor em Direito Ambiental pela Universidade de Harvard, destaca que a propriedade privada é um dos princípios da ordem econômica nacional previstos na Constituição, que também define que a função das Forças Armadas é garantir a lei e a ordem. "A propriedade privada tem que ser protegida." Segundo ele, hoje os proprietários de terra são prejudicados quando um Estado deixa de cumprir as ordens judiciais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por meio do Twitter, o presidente Jair Bolsonaro falou novamente sobre o projeto de lei que prevê a criação da excludente de ilicitude para operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A medida está sendo discutida por líderes de partidos do Centrão que visam derrubar a proposta.

De acordo com reportagem do O Globo, parlamentares avaliam que a medida pode criar "licença para matar". O projeto que foi enviado ao Congresso Nacional na quinta-feira (21), trata somente da ação dos agentes de segurança militar, os quais poderão ter penas aliviadas ou até isentas, caso matem ou cometam outros atos proibidos por lei. 

##RECOMENDA##

Na rede social, Bolsonaro justificou que quando um governador recorre a GLO é porque o Estado não tem mais condições de manter o controle da situação usando os próprios meios. "A tropa da GLO não é para fazer relações públicas, ela vai para se impor, conter ações terroristas, depredação de bens, queima de ônibus, evitar que inocentes morram, etc", disse.

Em outro post, o presidente frisou que com o projeto pretende garantir a autonomia dos militares, zelando pela própria vida e liberdade após o cumprimento da missão.

"No mais, para enfrentar a esses marginais, é que se faz necessário o excludente de ilicitude", acrescentou o chefe do Estado.

A exclusão de ilicitude foi uma das bandeiras mais defendidas pelo presidente durante a campanha em 2018. Para entrar em vigor, o projeto precisa ser aprovado pela Câmara e em seguida, o Senado, os quais podem alterar trechos do texto, caso haja necessário.

LeiaJá também 

--> Bolsonaro reitera apoio a excludente de ilicitude

--> Bolsonaro quer GLO para reintegração de posse no campo

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (25), que deseja enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para permitir ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para reintegração de posse no campo. Segundo Bolsonaro, a ideia é que o próprio presidente possa determinar a ação após uma decisão da Justiça para retomar o controle da propriedade rural.

"Como sempre os governadores protelam para cumprir a decisão judicial, quase sempre, quase como regra, pode ser o governador, o próprio presidente, pelo nosso projeto, a criar a 'GLO Rural'", observou.

##RECOMENDA##

Bolsonaro disse mais de uma vez que a medida não será imposta, pois passará por análise do Congresso. "Se o Parlamento assim achar que deve ser tratada a propriedade privada, eles aprovam. Se acha que não vale nada, daí não aprova", disse. "A bancada ruralista, deve ter uns 200 parlamentares, todos vão aprovar", estimou.

Excludente de ilicitude

Bolsonaro indicou que foi uma resposta a possíveis protestos o envio de projeto de lei ao Congresso, na semana passada, sobre garantia de excludente de ilicitude para agentes que participam de ações de GLO. "Você tem de ter capacidade de se antecipar a problemas", afirmou.

O excludente de ilicitude ameniza e até isenta a pena de agentes que, por exemplo, matam em serviço. "Acabou a missão, morreu alguém, sempre a culpa é do militar. O militar vai responder a um processo. Quem sabe até ser preso por causa disso. Não é justo", disse Bolsonaro. "O que esses marginais, terroristas têm de entender é o seguinte: se o presidente baixar GLO, vai para outro Estado, ou vai para casa. Não vai ficar na rua mais praticando atos terroristas, depredando ônibus e ameaçando vida de inocentes", declarou o presidente.

Bolsonaro disse que "raramente" irá assinar ações de GLO se o Congresso não aprovar o excludente de ilicitude. "GLO não é uma ação social, chegar com flores na mão. É para chegar preparado para acabar com a bagunça."

O texto ressuscita o chamado excludente de ilicitude que a Câmara dos Deputados já rejeitou por duas vezes este ano, sob o argumento que seria uma espécie de "licença para matar". Para especialistas, o projeto enviado na última semana é vago e pode ser usado em casos que a GLO for convocada para reprimir manifestações.

"Não é carta para matar ninguém. É carta branca para o policial não morrer e fazer cumprir a lei", ponderou Bolsonaro.

O que é GLO?

As operações de GLO são realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República e ocorrem nos casos em que há esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em situações graves de perturbação da ordem. A GLO é regulada pela Constituição Federal e concede aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade.

Um exemplo de uso da GLO foi na ocupação de algumas comunidades dominadas pelo tráfico no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, com a greve da Polícia Militar. A medida também foi usada para grandes eventos, como na Copa do Mundo de 2014. Neste ano, o governo Bolsonaro autorizou o emprego das Forças Armadas para ajudar Estados da região amazônica durante a crise por queimadas e desmatamento.

O presidente Jair Bolsonaro enviou projeto de lei ao Congresso que isenta de eventuais punições o militar ou o integrante de forças de segurança que atuar em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A proposta, defendida pela bancada parlamentar da segurança, retoma o chamado excludente de ilicitude, que a Câmara rejeitou duas vezes este ano. Para especialistas, o texto é vago e pode ser usado até para reprimir manifestações.

Essas operações ocorrem quando há esgotamento das forças tradicionais de segurança, em graves perturbações da ordem, e as Forças Armadas são convocadas com poder de polícia, até o restabelecimento da normalidade. A ideia de isentar as punições aos militares é uma promessa de campanha de Bolsonaro que, ontem, ao anunciar a medida, afirmou que era um marco importante na luta contra a criminalidade no Brasil.

##RECOMENDA##

O novo texto do governo restringe o benefício em casos que o presidente da República autorize o uso da GLO. O projeto de lei diz que o agente de segurança será isento de punição ou terá sua pena abrandada em casos de legítima defesa ou para "repelir injusta agressão", mesmo que façam o uso da força preventivamente.

O governo classifica, no texto, como "injusta agressão" qualquer tipo de conduta capaz de criar morte ou lesão corporal; a restrição de liberdade da vítima, mediante violência ou grave ameaça; ou até portar ou utilizar ostensivamente arma de fogo. Nesses casos, o militar que usar da força durante uma GLO, mesmo se ocorrer uma morte, responderá somente pelo excesso doloso e o juiz poderá atenuar a pena.

O texto afasta a possibilidade de prisão em flagrante ou de qualquer outra medida restritiva, caso a reação se encaixe em um dos pontos do excludente de ilicitude. E obriga a União a defender o agente.

Repercussão

Para especialistas, o texto fere o direito à vida, previsto na Constituição. "O que se pretende é emitir um salvo-conduto, autorização geral para as forças de segurança. Isso é absolutamente inconstitucional e humanamente inadmissível", disse o criminalista José Carlos Cal Garcia Filho. "O texto é marcado por total falta de técnica legislativa, contem expressões vagas e serve, tão somente, para estimular a ação violenta das forças policiais. A depender da situação, é possível que as excludentes sejam aplicadas em atos e manifestações políticas", afirmou Conrado Gontijo, doutor em Direito Penal pela Universidade de São Paulo (USP). O temor ocorre após manifestações policiais violentas em países vizinhos, como foi o caso da Bolívia.

Para o coronel reformado da PM José Vicente Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública, a legislação atual já resguarda agentes de segurança que se envolvam em ocorrências com morte. Para ele, o projeto pode tornar mais frequentes mortes como a do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, alvo de 83 tiros de militares no Rio.

Já o coronel Elias Miler da Silva, presidente da Associação de Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo (Defenda-PM), acredita que a proposta pode dar mais segurança aos agentes de GLO. "Durante a ação, encontrar um indivíduo ostensivamente armado já caracteriza a figura do risco iminente. Atuei em casos em que eu estava com um 38 e o indivíduo com metralhadora. Eu vou falar: 'Em nome da lei, o senhor se renda'?"

Para o deputado Fábio Trad (PSD-MT), que participou do grupo de trabalho que rejeitou uma das tentativas do governo de aprovar o excludente de ilicitude, o texto abre brecha para "abusos". "A proposição cria uma 'jabuticaba jurídica' que é a presunção de legítima defesa."

Coube ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, entregar o texto pessoalmente ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A estratégia foi evitar contaminação pela proposta que o ministro Sérgio Moro enviou em fevereiro, a qual Maia classificou como "perigosa". "É uma proteção jurídica para o pessoal trabalhar em operações delicadas.", alegou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o conceito de excludente de ilicitude e disse que enviou projeto de lei para tratar do assunto ao Congresso. O projeto, cuja mensagem de envio ao Legislativo foi publicada hoje, beneficia militares e agentes de segurança pública para que possam agir sem ter de responder criminalmente em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Bolsonaro disse que agora "cabe ao Parlamento" a análise do projeto, que chamou de marco importante na luta contra a criminalidade no Brasil. O presidente também disse que "ladrão de celular tem que ir pro pau", numa referência a uma fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma semana atrás, o petista disse que "não aguenta mais um jovem ser morto porque roubou um celular".

##RECOMENDA##

As falas de Bolsonaro ocorreram nesta quinta-feira, 21, durante convenção do partido que tenta fundar, a Aliança pelo Brasil.

De acordo com a mensagem do projeto, o PL enviado ao Congresso "estabelece normas aplicáveis aos militares em operações de Garantia da Lei e da Ordem e aos integrantes dos órgãos a que se refere o caput do art. 144 da Constituição e da Força Nacional de Segurança Pública, quando em apoio a operações de Garantia da Lei e da Ordem". Os órgãos listados pelo artigo 144 da Constituição são Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros Militares.

O governo federal prorrogou o prazo do emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia Legal em ações de apoio ao combate de incêndio. Em edição extra do Diário Oficial da União publicada no período da tarde desta sexta-feira, 20, o presidente da República, Jair Bolsonaro, editou Decreto que estende o prazo até 24 de outubro de 2019.

Em 23 de agosto, quando adotou a GLO na região, o governo tinha estabelecido o prazo inicialmente de um mês, terminando em 24 de setembro.

##RECOMENDA##

O emprego das Forças Armadas está previsto nas áreas de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e outras áreas dos Estados da Amazônia Legal.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse nesta sexta-feira (13) que a operação de combate aos incêndios na floresta amazônica, coodenada pelas Forças Armadas, deverá ser prorrogada por mais 30 dias.

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), editado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 24 de agosto, é válido por 30 dias e expira no próximo dia 24.

##RECOMENDA##

"A operação está prevista até o dia 24 de setembro e a nossa ideia, depois que o presidente voltar [de viagem aos Estados Unidos], é solicitar a prorrogação dela", afirmou Mourão a jornalistas ao deixar o Palácio do Planalto na tarde desta sexta-feira. 

Mais cedo, Mourão se reuniu com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, que apresentou um balanço das ações na Amazônia. O presidente em exercício classificou como "muito bom" o resultado da operação até agora" e citou dados repassados pelo ministro, como a aplicação de mais de R$ 25 milhões em multas, além da apreensão de 12 mil metros cúbicos de madeira, veículos, embarcações, motosserras e outros equipamentos.

"O ministro da Defesa me apresentou os resultados da operação de combate às queimadas, que está bem eficiente. Já tem em torno de R$ 25 milhões em multa aplicada, 12 mil metros cúbicos de madeira apreendidos, embarcação, veículo etc. Em torno de 350 ataques a focos de queimadas terrestres, mais umas 350 incursões aéreas, de aeronaves, então, um resultado muito bom", disse. Segundo Mourão, o foco das ações tem sido a região do sul do Pará e o sul do Amazonas.

Mourão disse ter visto fotos aéreas de áreas de floresta onde foi possível constatar "diminuição acentuada" das áreas de queimada. Questionado se o governo federal poderia apoiar o estado de Mato Grosso, que tenta debelar um grande incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, próximo de Cuiabá, o presidente em exercício disse que não houve ainda um pedido formal, mas ressaltou que esse tipo de operação, como a que está sendo realizada na Amazônia, custa cerca de R$ 1,5 milhão por dia, por causa do uso intensivo de aeronaves.

Hamilton Mourão passa o fim de semana em Brasília, sem compromissos oficiais e embarca na tarde de domingo (15) para Natal, onde cumpre extensa agenda de compromissos no dia seguinte. Ele participará da abertura de um evento que reúne mais de mil empresários brasileiros e alemães e deve se reunir com a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, para tratar de um plano estadual de segurança pública.

 

O governo federal editou mais uma edição extra do Diário Oficial da União para autorizar agora o emprego das Forças Armadas no Estado do Pará para Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Mais cedo, já tinha sido autorizado o uso das Forças no Tocantins.

Agora, já são quatro Estados que terão apoio das Forças Armadas em ações de combate às queimadas na região amazônica. Na sexta, 23, Roraima e Rondônia já tinham recebido autorização.

##RECOMENDA##

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou na sexta decreto que autoriza o uso das Forças Armadas para GLO e para ações subsidiárias nas áreas de fronteira, mas terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas da Amazônia Legal.

A autorização, no entanto, está condicionada ao requerimento do governador de cada Estado.

O governo federal autorizou operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para que as Forças Armadas atuem no Estado de Roraima. O objetivo é que a medida seja estendida a todos os Estados da Amazônia Legal. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro já havia afirmado que a "tendência" era que o governo acionasse tropas do Exército para auxiliar no combate aos incêndios na região amazônica.

Como primeira ação, as Forças Armadas vão começar a atuar em Roraima com 2 aviões, que poderão despejar produtos para combater o fogo.

##RECOMENDA##

As queimadas recordes na região amazônica vêm despertando forte preocupação dos governos europeus e da comunidade científica, com ampla divulgação negativa sobre o governo brasileiro.

França e Irlanda ameaçam bloquear o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, firmado em junho, caso o Brasil não tome providências para proteger a floresta amazônica.

Na noite de quinta, o governo publicou em edição extra do Diário Oficial da União(DOU) despacho que determina que todos os ministros adotem "medidas necessárias para o levantamento e o combate a focos de incêndio na região da Amazônia Legal para a preservação e a defesa da Floresta Amazônica".

O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve assinar na tarde desta sexta-feira, 23, decreto de Garantia da Lei e Ordem (GLO) que permitirá o emprego das Forças Armadas para ajudar Estados da região amazônica em ações ambientais. O presidente grava ainda no período da tarde um pronunciamento para ir ao ar em cadeia obrigatória de rádio e TV, às 20 horas, quando anuncia medidas para combate incêndios florestais.

A previsão é que Bolsonaro assine a autorização para o emprego de tropas do Exército em reunião que ocorre no Palácio do Planalto nesta tarde. A intenção é mostrar que o governo não está parado.

##RECOMENDA##

A avaliação no Palácio do Planalto é de que existe uma campanha internacional orquestrada para atingir a imagem do País.

A mudança de tom e a reação do governo foi considerada necessária depois de declarações de chefes de Estado de pelo menos três países, França, Canadá e Alemanha, que anunciaram a intenção de discutir a questão ambiental na Amazônia em reunião do G-7.

Na reunião desta sexta, no Planalto, outras medidas deverão ser decididas além da GLO para a área ambiental. O presidente precisará da ajuda dos governadores nestas ações e, para reverter a crise que causou ao apontar "conivência" dos gestores estaduais da região, despachou interlocutores para tentar um entendimento, em busca de uma " ação nacional".

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, disse hoje (4) que estão superadas as questões relativas à segurança, defesa e ao abastecimento provocadas pela paralisação dos caminhoneiros. Segundo ele, o foco do governo, a partir de agora, será a fiscalização para garantir a implementação das medidas acordadas com a categoria, como o desconto no preço do óleo diesel.

Etchegoyen disse ainda que o governo também vai dar prioridade às conversas com o Congresso, em busca de fazer avançar no Parlamento as medidas acertadas com os caminhoneiros que dependem de aprovação do Legislativo.

##RECOMENDA##

“Concluímos que as questões pelas quais o grupo trabalhava, abastecimento e temas relativos à defesa e segurança estão superadas. Já temos o abastecimento normalizado em todo o país e não há mais ameaça à segurança institucional, às estradas. A partir de agora, o grupo se reorganiza para dar o protagonismo à fiscalização do que foi acordado, às questões de preço de petróleo, de diesel, fretes. E o trato político junto ao Congresso para fazer avançar as decisões que dependem do Parlamento”, afirmou, em entrevista, após a reunião do Grupo de Acompanhamento da Normalização do Abastecimento.

Etchegoyen acrescentou que a fiscalização será feita com “toda a energia que a situação exige".

O ministro confirmou que o governo não vai prorrogar o emprego das Forças Armadas, que atuaram para liberar estradas durante a paralisação dos caminhoneiros, no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Hoje encerra a vigência do decreto que autorizou o uso das Forças Armadas.

Em declaração na última quinta-feira (31), o presidente Michel Temer atribuiu o fim da greve ao diálogo. Em acordo com representantes dos caminhoneiros, o governo atendeu às reivindicações da categoria. Uma das medidas foi a redução de R$ 0,46 no litro do óleo diesel pelo prazo de 60 dias. Na sexta (1°), o governo publicou portaria que trata da fiscalização para garantir que os postos de combustíveis repassem aos consumidores o desconto no preço do diesel.

Sobre o desconto no diesel, Sergio Etchegoyen informou que a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras que atual atua principalmente na distribuição e comercialização de combustíveis, se antecipou e já aplicou o desconto em todo o seu estoque.

O ministro disse ainda que será dado prosseguimento aos processos já iniciados, relacionados à violência contra caminhoneiros e às sabotagens. "Os processos de violência contra caminhoneiros, pessoas em geral, as ações de sabotagem contra linha férrea e torre de eletricidade, as investigações e o processo continuam, e o governo empenhará seus meios para que essas pessoas sejam levadas à Justiça". 

Participaram da reunião o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, o ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, a ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro, o ministro substituto da Justiça, Claudemir Brito, e o almirante de esquadra Ademir Sobrinho, chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas.

A empresa aérea Gol passou a cobrar pela marcação de assentos na hora da compra da passagem. Os clientes que desejarem selecionar seu lugar no avião no momento da aquisição do bilhete terão de pagar uma taxa adicional.

A escolha do assento só será gratuita no período do check-in, a partir de uma semana antes do voo. A mudança passou a valer para as passagens compradas a partir desta quinta-feira (22).

##RECOMENDA##

A nova cobrança é resultado de uma alteração feita nas classes tarifárias da companhia. A empresa também anunciou a criação da tarifa Promo, com descontos de até 30% em relação à menor tarifa já praticada pela aérea, a Light. De acordo com a Gol, 65% dos bilhetes vendidos são dessa última modalidade.

Valores

Para escolher o assento com antecedência, o passageiro terá de pagar R$ 10 na tarifa Light e R$ 20 na nova categoria Promo, seja em voos nacionais ou internacionais.

Os clientes que comprarem a passagem nessas tarifas não terão direito a despacho de bagagem gratuito. A marcação de assentos com antecedência só será gratuita para as tarifas Max e Plus, as mais caras.

Clientes do programa de fidelidade da companhia aérea podem ter descontos ou isenção, a depender da categoria da fidelização.

A cobrança pela marcação de assento é uma prática comum entre as empresas de baixo custo internacionais. No Brasil, a Gol é a primeira a cobrar pelo serviço. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a decisão de revogar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em menos de 24 horas da instituição dele “demonstra o despreparo e o desequilíbrio” do governo. A medida levou as Forças Armadas para às ruas de Brasília após um grupo de manifestantes quebrarem vidraças e incendiarem algumas sedes dos ministérios. A parcela de pessoas que participava da manifestação que pedia o adiantamento das eleições gerais e a renúncia do presidente Michel Temer.  

Humberto considerou a ação como “desastrosa” e disse que o governo não sabe lidar com um tema dessa gravidade. "Foi um erro colossal, que denunciamos desde a primeira hora, estabelecer um estado de exceção em Brasília por conta de uma manifestação contra o governo. Temer se mostrou um tresloucado e seu ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), um completo irresponsável", criticou.

##RECOMENDA##

Ironizando a atuação do ministro Raul Jungmann (PPS) à frente da pasta da Defesa, Humberto Costa disse que o auxiliar de Temer precisou “mentir” para justificar a medida. Ele lembrou que o ministro disse estar atendendo a um pedido do Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que negou a informação.

"Temer, mal assessorado por Jungmann, foi protagonista de mais um episódio patético. Seu governo é uma espécie de elenco de Os Trapalhões. Jungmann nunca teve atributo nem para chefe de Guarda Municipal, imagine para ministro da Defesa, Agora, vê-se que age com total despreparo. Deveria, a exemplo de Roberto Freire, pedir demissão do cargo."

A informação da revogação do decreto chegou quando a bancada de oposição no Senado estava em uma audiência com a presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para dar entrada em uma mandado de segurança na Corte contra a decisão de Temer. Paralelamente, a oposição também havia apresentado um projeto de Decreto Legislativo para que o Congresso Nacional anulasse o decreto presidencial.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando