Tópicos | Dose de Reforço

Mais de 54 milhões de brasileiros em condições de tomar a dose de reforço ainda não o fizeram, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Até o momento, 45,8 milhões de pessoas receberam essa dose adicional.

  As doses de reforço podem ser dadas quatro meses após a conclusão do ciclo vacinal. As pessoas devem consultar as secretarias municipais de saúde para se informarem sobre os locais onde essas doses estão sendo aplicadas. 

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Em entrevista concedida nesta quinta-feira (10), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a importância da dose de reforço. “É fundamental avançar na dose de reforço. É isso o que vai fazer a diferença. O Brasil tem uma cobertura em torno de 30% de dose de reforço, índice que precisamos ampliar”, declarou. 

Ontem, o Ministério da Saúde anunciou a recomendação de uma quarta dose do imunizante para adolescentes com imunidade comprometida, situação chamada no jargão técnico de imunossupressão. 

Hoje, o Brasil passou a marca de 370 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas na população. Desse total, foram 168,8 milhões de primeira dose e 153,9 milhões da segunda dose ou dose única.

Um dos maiores nomes do brega em Pernambuco, Conde Só Brega, chamou o público para completar o esquema vacinal, através de uma postagem nas redes sociais. Após tomar sua dose de reforço, na última segunda (17), o cantor compartilhou o momento em seu Instagram e falou sobre a importância da vacinação. Além disso, o artista disse que para participar de seus shows é preciso estar vacinado. 

Em seu perfil no Instagram, o Conde compartilhou o momento em que recebeu sua terceira dose da vacina contra o Covid-19. De posse do cartão de vacinação, o cantor falou sobre  a importância de se imunizar. “Tô aqui com o meu cartão, terceira dose,  dose de reforço. Você que não tomou a primeira, tome a primeira, a segunda, a terceira, até o que for necessário porque a Covid mata, viu gente?”. 

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Além disso, o ícone do brega pernambucano disse, também, que quer encontrar o público em seus shows, porém, frisou que para participar de suas apresentações é preciso estar vacinado. “A dose de reforço é fundamental para que a gente fique livre desse vírus. Quero ver você nos meus próximos shows e pra isso acontecer precisa estar vacinado”.

A cidade do Rio de Janeiro vacina nesta segunda-feira (3), com a dose de reforço contra a Covid-19, quem tem 55 anos de idade ou mais. Para receber o imunizante é preciso ter sido vacinado com a segunda dose há pelo menos três meses.

Também estão sendo vacinados pacientes com alto grau de imunossupressão que tenham 12 anos ou mais e pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses.

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No Rio, já receberam a dose de reforço 1,54 milhão de pessoas, ou seja, 22,8% da população e 29,1% da população adulta.

Com a segunda dose, foram imunizados 80,7% da população total e 96,7% da população adulta.

Até 90% dos pacientes com Covid-19 em cuidados intensivos no Reino Unido não receberam uma dose de reforço da vacina, disse o primeiro-ministro britânico Boris Johnson nesta quarta-feira (29), descartando mais uma vez qualquer endurecimento das restrições antes do Ano Novo.

"Lamento dizer, mas a grande maioria das pessoas internadas em cuidados intensivos em nossos hospitais são as que não receberam uma vacina de reforço", destacou o líder conservador à margem de uma visita a um centro de vacinação.

"Falei com médicos que afirmam que até 90% das pessoas em cuidados intensivos não receberam uma dose de reforço", explicou, renovando seu apelo à população para que tome a terceira dose.

"Quem não está vacinado tem, em média, oito vezes mais chances de terminar no hospital", afirmou Johnson.

Diante de uma propagação veloz da variante ômicron, com um recorde de quase 130.000 casos registrados na terça-feira na Inglaterra e Gales, o Reino Unido lançou uma campanha de vacinação de reforço, que já permitiu administrar uma dose extra em quase 57% da população maior de 12 anos.

O objetivo é oferecer uma vacina de reforço a toda a população adulta antes do fim do ano.

Com base no avanço da vacinação e apesar do aumento das hospitalizações, Boris Johnson voltou a descartar nesta quarta-feira endurecer as restrições em vigor na Inglaterra para frear a propagação do vírus, ao contrário da Escócia, Gales e Irlanda do Norte, que fecharam as casas noturnas.

"A variante ômicron continua provocando problemas reais, vemos que os casos aumentam nos hospitais, mas é claramente menos virulenta que a variante delta e podemos seguir adiante como estamos fazendo", justificou o chefe de Governo.

No entanto, pediu à população para celebrar o Ano Novo "com prudência".

Seguindo o calendário de vacinação contra a covid-19 para a dose de reforço no município do Rio de Janeiro, devem comparecer aos postos de saúde esta semana as pessoas com 56 anos ou mais. Na próxima semana, será a vez de quem tem 55 anos ou mais, faixa que está com datas reservadas para a terceira dose até o dia 4 de janeiro.

Nesta semana e na próxima, os postos de vacinação não funcionarão na sexta-feira e nem no sábado, dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro, devido aos feriados e festas de fim de ano.

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lembra que todas as pessoas a partir de 18 anos que tomaram a segunda dose há mais de cinco meses já estão liberadas para receber a terceira aplicação.

A dose de reforço no município já foi aplicada em 77% da população com 80 anos ou mais, 82% na faixa entre 75 e 79 anos, 85% entre 70 e 74 anos, 86% para quem tem entre 65 e 69 anos e 79% das pessoas de 60 a 64 anos. A faixa de 50 a 59 anos está com cobertura de 20% da terceira dose.

Ainda faltam tomar a segunda dose 34% dos jovens de 12 a 17 anos, 13% entre 18 e 19 anos, 14% na faixa de 20 a 29 anos, mesmo percentual da faixa de 30 a 39 anos. Nas faixas de 40 a 49 anos e de 50 a 59, a população está totalmente imunizada com as duas doses do esquema básico e avança na dose de reforço.

Na população total do município, 79,9% das pessoas receberam as duas doses ou a dose única e 87,7% tomaram a primeira dose até o momento. Na população-alvo da campanha, a partir dos 12 anos, são 99,9% com a primeira dose e 93,3% com o esquema completo.

O Peru vai acelerar a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para mitigar os contágios diante de uma possível terceira onda e evitar um colapso sanitário, após aumentarem para 12 nas últimas horas os casos da variante ômicron, anunciou o governo nesta segunda-feira (20).

"Será antecipada de 5 para 3 meses (o tempo de espera da dose de reforço) porque está demonstrado que as pessoas com a terceira dose têm até 75% de proteção contra estas variantes”, disse a jornalistas o ministro da Saúde, Hernando Cevallos.

A decisão foi anunciada após o aumento dos contágios pela variante ômicron, que chegou a 12 nesta segunda-feira após terem sido anunciados no domingo os quatro primeiros casos do país.

Entre os contagiados "alguns sim e outros não contavam (com a vacina). Por isso é conveniente ter esta terceira dose (...) Uma terceira onda poderia ocorrer com vacinados e não vacinados, dada a velocidade desta variante”.

"A velocidade de reprodução do vírus é muito superior à que nós conhecemos. Com esta velocidade de ataque, dificulta muito para nós termos capacidade de resposta", alertou a autoridade, diante do risco de um colapso do sistema sanitário, como ocorreu nas ondas anteriores da pandemia.

As doses de reforço usadas no Peru são as da farmacêutica americana Pfizer e do grupo sueco-britânico AstraZeneca.

A medida entrou em vigor nesta segunda-feira e podem receber a nova dose os maiores de 18 anos.

O Peru enfrenta um repique de casos, o que levou o governo a proibir as reuniões familiares e as festas de Natal e Ano Novo, bem com reforçar a campanha de vacinação.

Apesar de 74% da população ter sido imunizada com duas doses, o surgimento da variante ômicron ativou todos os alertas.

"(Setenta e quatro por cento de vacinados) é absolutamente insuficiente diante da variante ômicron. Precisamos superar os 80%. (Essa variante) escala da efetividade das vacinas", alertou o ministro da Saúde.

Com uma população de 33 milhões de pessoas, o Peru tem a maior taxa de mortalidade do mundo pela pandemia, com 6.122 óbitos por milhão de habitantes, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais.

No Peru, é obrigatória a apresentação do passaporte sanitário, certificando que a pessoa recebeu ao menos duas doses da vacina anticovid para ter acesso a estabelecimentos comerciais, trabalhar em ambientes fechados e usar o transporte público.

No último mês, os contágios dobraram para mais de 1.500 por dia e as mortes, a mais de 50 por dia.

No total, foram registrados mais de dois milhões de casos, com mais de 201.000 mortes.

Em nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20), foi anunciado que pacientes imunossuprimidos receberão uma nova dose de reforço, somadas às já liberadas para o público geral – totalizando quatro doses de vacina. O intervalo também será de quatro meses, contados a partir do primeiro reforço.

"Uma dose de reforço da vacina COVID-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses", diz o documento.

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A medida se estende a pessoas com imunodeficiência primária grave, HIV ou aids, em quimioterapia contra câncer, a transplantados e em hemodiálise, entre outras doenças e condições clínicas.

Na mesma nota técnica, o governo anunciou a redução do prazo mínimo para a aplicação das doses de reforço vacinal contra a Covid. O novo prazo é de quatro meses a partir da aplicação da segunda dose.

Veja quem tem direito à quarta dose:

- pacientes com imunodeficiência primária grave;

- pacientes em quimioterapia;

- transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras;

- pessoas vivendo com HIV/AIDS;

- pacientes em uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;

- pessoas que usam drogas modificadoras da resposta imune (o Ministério da Saúde divulga uma tabela com essas medicações);

- pacientes com condições auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias;

- pacientes em hemodiálise;

- pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Pernambucanos que se vacinaram contra a Covid-19 com a vacina da Janssen poderão tomar o imunizante da Pfizer/BioNTech como segunda dose – ou dose de reforço, pois a Janssen é oferecida em dose única. De acordo com o Governo do Estado, foram recebidas 19.450 doses da Janssen na última quarta-feira (8) e a distribuição foi iniciada nesta quinta-feira (9). A justificativa é de que os lotes recebidos com a vacina atendem a uma parcela pequena da população, esta, de 11,2% (173.073); logo, o reforço do calendário vacinal seguirá com a alternativa do laboratório alemão. 

A autorização é baseada em recomendação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, que alega não haver previsão do Ministério da Saúde (MS) para envio de mais insumo da Janssen a Pernambuco. Pessoas que foram vacinadas com dose única da Janssen e já tomaram um reforço da Pfizer não precisarão de mais uma dose da Janssen, tendo seu esquema vacinal considerado completo. 

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"Precisamos acelerar o reforço daqueles que tomaram uma dose da Janssen. Com a indisponibilidade do insumo para todos, será possível fazer o reforço com a Pfizer. Alguns pernambucanos já completaram 5 meses da primeira aplicação, sendo indispensável, de acordo com os estudos, aumentar os níveis de anticorpos no organismo, ampliando a proteção contra a Covid-19", afirma a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo. Frisa-se que o esquema heterólogo também garante a imunização do indivíduo, conforme comprovação de estudos científicos.  

Imunização 

Durante a coletiva da Saúde nesta quinta-feira (9), o secretário estadual, André Longo, ainda comemorou a marca de 14 milhões de doses de vacinas aplicadas em Pernambuco.

"Sem dúvida, é um número muito expressivo. Mas ainda é pouco frente ao risco que corremos de um novo pico da doença. Até fevereiro e março, historicamente nosso período de maior incidência de doenças respiratórias, precisamos alcançar patamares acima de 90% na vacinação completa, bem como percentuais elevados de aplicação da dose de reforço", ratificou. 

Além da segunda dose, o gestor destacou a importância do reforço. "As evidências apontam que ao longo do tempo, o organismo vai perdendo a memória imunológica, o que diminui a proteção da vacina ao passar dos meses. Mas nós precisamos chegar no começo de 2022 com a população pernambucana com níveis altos de anticorpos no organismo", concluiu.  

Comprovação vacinal 

Longo ainda lembrou que o aeroporto de Fernando de Noronha, cuja fiscalização sanitária fica a cargo da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), vem exigindo a comprovação vacinal para entrada na ilha. O gestor aproveitou para apoiar as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o Governo Federal mude as exigências para a entrada no país, com a cobrança do comprovante de vacinação para turistas e viajantes.  

"Em meio ao surgimento de uma nova variante e muitas incertezas, esta é uma medida fundamental para proteger e garantir maior proteção para a nossa população. e, como sempre ressalto: as vacinas são as nossas principais aliadas na proteção da vida".   

Análise epidemiológica 

Durante a coletiva de imprensa, que contou com jornalistas presencialmente e também foi transmitida pelo YouTube, o secretário estadual de Saúde, André Longo, informou que Pernambuco mantém um cenário de estabilidade nos indicadores da Covid-19. Em relação às ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) na semana epidemiológica 48, foi registrado o menor número de notificações das últimas quatro semanas. Ao todo, foram 371 casos, uma queda de 8% em uma semana e de 4% em 15 dias.   

Já a Central de Regulação recebeu 227 pedidos por vagas de UTI, uma leve oscilação de 3% para mais com a semana anterior e uma redução de 10% em 15 dias.  

Crianças 

A espera pela autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinação de crianças de 5 a 11 anos com o imunizante da Pfizer também foi abordada durante a coletiva de imprensa da Saúde. A fabricante aguarda retorno sobre a análise do órgão federal para uso da vacina nesse público.

No centro de vacinação de Hammersmith, no oeste da capital britânica, a nova variante ômicron do coronavírus e suas incertezas motivam os londrinos a receberem uma injeção de reforço antes do Natal.

Na fila em frente a este prédio de tijolos vermelhos, Serafina Cuomo, uma professora universitária na casa dos cinquenta anos, vai receber sua terceira dose na sexta-feira.

"É mais seguro", diz ela com sotaque italiano, expressando a esperança de que a nova variante, da qual apenas algumas dezenas de casos foram relatados no Reino Unido, não a impeça de passar as férias de Natal com sua família.

Ela diz "não estar particularmente preocupada" em ser infectada, mas sim nas consequências que a nova cepa pode ter nas "atividades normais, viagens".

Poucos metros depois, Lotfi Ladjemi, 42 anos, que trabalha com finanças, afirma ter marcado hora para se vacinar "na primeira oportunidade".

“É muito importante que todos se vacinem” e consigam o reforço “especialmente” com o aparecimento do ômicron, insiste, embora reconheça que os dados sobre esta mutação, cujas consequências ainda são pouco conhecidas, “parecem um pouco contraditórios".

“Ninguém parece entender se a vacina é eficaz contra ela ou não”, lamenta.

- Recarregar a bateria -

O vereador trabalhista Ben Coleman, do distrito londrino de Hammersmith & Fulham, que representa os locais, diz que a frequência disparou desde que a variante apareceu: "um aumento de 58% nas doses de reforço na semana passada".

Diante da nova cepa, em um país duramente atingido com mais de 145.000 mortes, o governo de Boris Johnson acelerou a campanha de vacinação e estabeleceu a meta de oferecer uma dose de reforço a todos com mais de 18 anos até o final de janeiro.

Na localidade, “nós temos as vacinas, o problema é encontrar quem dê as injeções”, explica Coleman.

Também há muito trabalho pedagógico a fazer, diz ele. “Muita gente não entende que depois de duas doses da vacina é como uma bateria, enfraquece e é preciso recarregar”, explica.

Na sala de espera, em meio às luzes de néon brancas e ao cheiro de desinfetante, todos se deslocam de uma cadeira para outra em um movimento estranho ao se aproximarem do local da vacinação.

- As "marcas" do vírus -

Depois de tomar a vacina, é preciso ter um pouco mais de paciência antes de sair do local, tempo que leva para controlar o possível aparecimento de efeitos indesejáveis.

“Temos nossa vacina de reforço, nós dois!”, comemora Tasos Tsielepis, de 76 anos, acompanhado de sua esposa, Celine, preocupada com a variante.

"É assustador, certo? Esperamos que todos recebam a terceira dose", diz ela.

Seu marido lembra: "Tive a covid" no início da pandemia e "passei uma semana no hospital". "Eu não desejaria isso a ninguém ... foi horrível", diz o idoso.

O vírus deixa “sua marca [...] A doença passa, mas deixa você cansado, você se sente diferente por muito tempo”, explica.

Em sua opinião, "ninguém está confiante agora porque ninguém sabe o que virá depois da variante ômicron", então "esperamos e rezemos para que tudo corra bem".

Ao sair do posto de vacinação, Roberto Ricci, que trabalha com informática, sai com o sentimento de dever cumprido.

“Com a variante ômicron, é fundamental proteger os outros e se manter saudável”, afirma, referindo-se a um “dever cívico”.

Embora “ainda saibamos pouco” sobre essa variante, “depois de um tempo, o efeito da vacina enfraquece, por isso depois de alguns meses é bom fazer um reforço”, acrescenta.

“Tem também a família, é importante para todos”, completa.

A partir desta sexta-feira (19), pessoas com idade entre 18 e 49 anos, e que tenham completado o esquema vacinal de imunização contra a Covid-19 há cinco meses ou mais, já podem tomar a dose de reforço (ou terceira dose) contra o coronavírus no Recife. A Prefeitura da Cidade (PCR) já liberou o agendamento através da plataforma Conecta Recife (conectarecife.recife.pe.gov.br). De acordo com a gestão, serão seguidas as orientações do Ministério da Saúde, que recomendou a dose de reforço com a vacina da Pfizer, independentemente dos imunizantes foram utilizados nas primeiras duas doses. 

“A gente segue avançando na vacinação aqui do Recife e hoje a gente faz um importante anúncio: todas as pessoas entre 18 e 49 anos, que tomaram a segunda dose há pelo menos cinco meses, já podem tomar, de maneira imediata, a dose de reforço. O agendamento já está disponível no Conecta Recife e é fundamental que todo mundo que já esteja apto e faça parte desse grupo, possa se agendar. É fundamental, se você conhece alguém ou se encaixa nesse grupo, faça seu agendamento de imediato no Conecta Recife e tome a vacina. Só com a vacina podemos vencer a pandemia”, disse o prefeito do Recife. 

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Os documentos necessários para a vacinação são uma identidade com foto e cartão de vacinação ou Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife. O prazo de cinco meses só é recomendado para o grupo adulto de 18 a 49 anos. A partir dos 50 anos, o intervalo diminui para quatro meses, de acordo com as autoridades sanitárias. 

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Os Estados Unidos devem, em poucos dias, generalizar o acesso à dose de reforço da vacina contra o coronavírus, para além de imunodeprimidos, idosos e setores de alto risco.

Diante do ressurgimento das infecções em diversos países, muitos cientistas acreditam que este é o momento adequado para uma mudança, apesar de outros expressarem dúvidas, já que os esquemas de vacinação originais ainda são eficazes contra as mortes e os casos graves da doença.

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- Por que agora? -

O reforço antiviral tem sido um tema polêmico para os especialistas médicos.

Um painel independente que assessorou em setembro a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, inicialmente votou contra uma terceira dose para todos, exigindo critérios mais restritos para a sua aplicação.

Agora, a imprensa americana noticiou que a FDA está preparada para ampliar a elegibilidade, sem convocar especialistas externos. Então, o que fez o órgão rever sua decisão?

Para Vincent Rajkumar, oncologista e professor da Mayo Clinic em Rochester, no estado de Minnesota, uma das linhas de evidência mais sólidas vem de um teste clínico realizado pela Pfizer.

A farmacêutica informou que a eficácia da vacina contra casos sintomáticos foi de 95,6% após a terceira dose, dentro de uma pesquisa em que participaram 10.000 pessoas maiores de 16 anos.

Depois, veio o exemplo de Israel, que lutou contra a variante delta com uma campanha de reforço em nível nacional, e, mais recentemente, do Reino Unido, onde os dados publicados pelas autoridades sanitárias indicam que a eficácia após a terceira dose aumentou para um nível superior ao conseguido com as duas primeiras.

Além disso, existe preocupação sobre o impacto dos novos casos. Mesmo que as pessoas vacinadas que contraem a doença tenham menos chance de internação e morte, Rajkumar destaca que novos dados de Minnesota revelam que "as mortes entre imunizados não são zero".

Atualmente, esse índice está em um para cada 100.000 por semana, em comparação com 14 para cada 100.000 entre os não vacinados.

- Notas de precaução -

Contudo, nem todos os cientistas estão tão entusiasmados. Celine Gounder, especialista em doenças infecciosas e professora da Universidade de Nova York, quer mais evidências antes de concordar em ampliar a dose de reforço para todos.

Para ela, a controvérsia é resultado da falta de acordo sobre o que a sociedade deseja. "Trata-se de prevenir doenças graves, hospitalização e morte? Ou de prevenir infecções e transmissão?", questionou.

De qualquer maneira, Celine acredita que a dose de reforço não é necessariamente a resposta para essas perguntas, já que a melhor maneira de reduzir casos graves e mortes é evitar a transmissão comunitária, fazendo a vacina chegar aos que ainda não foram imunizados.

Atualmente, a maioria dos casos de hospitalização e morte são de pessoas não imunizadas, enquanto os vacinados que desenvolvem a forma grave são, de forma esmagadora, idosos e imunodeprimidos, sobre os quais todos já estão de acordo que devem receber um reforço.

Gounder também assinala que é pouco realista acreditar que as doses de reforço impedirão a transmissão. O rápido período de incubação do vírus no corpo e o fato de as vacinas induzirem maior imunidade nos órgãos internos, e não no muco das vias respiratórias, significa que o reforço jamais eliminará todas as infecções.

Além disso, o aumento do número de doses disponíveis pode levar os céticos a acreditar que as vacinas não são eficazes. Outro risco que poderia resultar de uma fartura de doses seria o aumento de casos de miocardite relacionados ao imunizante, especialmente entre homens jovens.

Gounder, no entanto, não descarta apoiar eventualmente o reforço vacinal, mas defende que as diferentes formas propostas - três doses, doses mais espaçadas, reforços regulares ou outra combinação - devem ser estudadas mais a fundo.

- Equidade global -

Os especialistas concordam que o reforço, por si só, não resolverá a pandemia enquanto os países mais pobres não vacinarem sua população.

Na semana passada, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, reprovou a discrepância nos índices de vacinação e na quantidade de doses disponíveis entre países ricos e pobres.

"Seria realmente lamentável fazer este árduo trabalho de vacinação para depois nos encontramos retrocedendo mais uma vez, devido a uma variante emergente em outra parte do mundo", concluiu Gounder.

Neste sábado (9), a Prefeitura de Paulista inicia a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 em idosos a partir dos 60 anos que tomaram a segunda dose há seis meses. O agendamento para receber a dose será liberado às 17h, no site e no aplicativo.

Os profissionais da saúde que tomaram a segunda dose há pelo menos seis meses e os imunossuprimidos que foram vacinados com a segunda aplicação há 28 dias ou mais também podem receber a dose de reforço contra o novo coronavírus. 

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Conforme orientação do Ministério da Saúde, em todos os grupos o imunizante utilizado será o da Pfizer. No dia e hora marcados, é preciso apresentar documento com foto e comprovante de residência, além do cartão de vacinação, comprovando o ciclo.

Na noite desta terça-feira (5), a Prefeitura da Cidade da Vitória de Santo Antão, juntamente com a secretaria de Saúde e Bem-Estar, iniciaram a dose de reforço no município para idosos acima dos 70 anos e pessoas imunossuprimidas.

O reforço será exclusivamente a vacina produzidas pelo laboratório Pfizer. E para essa campanha de reforço, foi criado um site especial para o agendamento, que funciona igual ao da marcação para as doses anteriores o endereço é: https://dosereforco.interacaoonline.com.br/.

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“Seguimos avançando na imunização da população e a esperança que todos os vitorienses estejam 100% vacinados, é enorme. Esse reforço chega junto com o propósito de ainda mais trabalho, dedicação e mais saúde para todos”, destacou Bruna Dornellas, secretária de saúde e Bem-Estar.

O prefeito Paulo Roberto pediu a ajuda das pessoas mais novas para cadastrarem seus idosos na internet. “E ainda assim se não conseguirem podem procurar o posto de cadastro no Colégio Três de Agosto ou no Vitoria Park Shopping, que pessoas habilitadas estão lá a disposição para ajudar nesse processo”, reforçou o prefeito.

Público

Considera-se público elegível para vacinação as pessoas acima de 70 anos com a aplicação da segunda dose ou dose única há mais de 6 meses; Profissionais da Saúde que trabalham em hospitais, clínicas, ambulatórios, unidades básicas de saúde, laboratórios, farmácias, drogarias e outros locais.

Também devem receber a dose de reforço as pessoas com alto grau de imunossupressão, que tenha intervalo superior a 28 dias da segunda dose ou a dose única que estão nos grupos listrados abaixo:

I - Imunodeficiência primária grave.

II - Quimioterapia para câncer.

III - Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras.

IV - Pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4

V - Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente por ≥14 dias.

VI - Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1).

VII - Pacientes em hemodiálise.

VIII - Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

 Para a vacinação desse grupo é necessário apresentar cópia da declaração assinado por profissional médico ou laudo médico que conste a doença acima citada ou receituário atualizado constando a medicação.

NÚMEROS DA COVID NA CIDADE - Até a tarde desta segunda-feira (5), já foram vacinadas 146.592 mil pessoas, sendo 91.042 com a primeira dose e 54.208 com a segunda, 1.295, dose única e 47 com a dose de reforço. Desde o início da pandemia até segunda-feira (5), foram notificados 7.327 casos positivos da COVID-19 no município. Dentre os casos positivos, 323 evoluíram para óbitos, 6.747 estão recuperados após cumprir o período de isolamento domiciliar e não apresentarem mais sintomas. As informações são referentes à base de dados e ao monitoramento municipal, e foram atualizados até a segunda-feira (5), às 15 horas.]

Da assessoria

 

Nesta sexta-feira (10), a Prefeitura do Recife divulgou que, a partir deste sábado (11), as pessoas com 70 anos ou mais que já tomaram as duas doses da vacina há, pelo menos, seis meses, receberão a dose de reforço contra a Covid-19. O agendamento para este grupo estará disponível a partir das 20h de hoje no Conecta Recife.

Ao todo, 15.636 pessoas fazem parte do novo grupo contemplado com a dose adicional. Este público apto a tomar a vacina de reforço deverá realizar o agendamento por meio do site ou aplicativo do Conecta Recife, assim como nas doses anteriores, e levar no dia escolhido o documento de identificação e um comprovante de que já completou o ciclo vacinal.

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A prefeitura salienta que será válido tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, que está disponível no Conecta Recife. Conforme orientação do Ministério da Saúde, a dose de reforço será feita, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer, independentemente da vacina aplicada na primeira e segunda dose. A combinação das vacinas é recomendada pelo órgão federal após estudos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comprovarem que a resposta imunológica contra a covid-19 não é comprometida pela intercambialidade dos imunizantes.

O Governo de Pernambuco anunciou que, na próxima segunda-feira (13), a Secretaria Estadual de Saúde promoverá uma reunião com os municípios, na Comissão Intergestora Bipartite (CIB), para discutir e pactuar a dose de reforço para os idosos acima dos 70 anos e imunossuprimidos.

O médico e representante da Sociedade Brasileira de Imunizações, Eduardo Jorge, afirmou durante coletiva de imprensa que o reforço da imunização iniciará a partir do dia 15 de setembro. Ele detalha que estudos apontam que esses grupos precisam de três doses para serem considerados imunizados.

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"No caso do grupo dos imunossuprimidos, eles precisam tomar a terceira dose após 28 dias da segunda aplicação. Já os idosos serão convocados após seis meses da segunda dose", ressaltou o médico, que integra o Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19.

O mundo científico está discutindo a necessidade da dose de reforço das vacinas contra a Covid-19. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu dois pedidos de autorização para pesquisa clínica a fim de investigar os efeitos de uma dose de reforço contra o novo coronavírus. 

O primeiro estudo é da Pfizer/BioNTech, que avalia a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina Comirnaty. O segundo caso é do laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão do imunizante que está em uso no Brasil, buscando a proteção contra a variante B.1.351 do Sars-CoV-2, identificado primeiro na África do Sul.

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Um dos braços do estudo prevê que uma dose da nova versão da vacina seja aplicada em pessoas que foram vacinadas com duas doses da versão original da AstraZeneca. 

Diante do atual cenário pandêmico do país, que enfrenta o avanço da variante Delta, A Anvisa está recomendando que o Programa Nacional de Imunização (PNI) considere a possibilidade de indicar a dose de reforço da CoronaVac em caráter experimental para grupos que receberam duas doses da mesma vacina, priorizando públicos-alvo como pacientes imunocomprometidos ou idosos. 

A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, alerta que antes do avanço das doses adicionais, é preciso atentar para a necessidade de ampliação e integralidade da cobertura vacinal para todos os cidadãos aptos. "É prioritário que essa cobertura seja integral, com a aplicação de duas doses ou dose única, conforme a vacina", avalia.

O que mostra os estudos

Dois estudos feitos pela farmacêutica Sinovac, que produz a CoronaVac em parceria com o Instituto Butantan, verificou que a dose de reforço da vacina aumenta a imunidade das pessoas, seja 28 dias, seis ou oito meses após a aplicação das duas primeiras doses. 

Para esses primeiros resultados, a Sinovac testou adultos chineses de 18 a 59 anos e idosos acima dos 60 anos. Nenhum dos estudos verificou efeitos adversos graves nos pacientes, sendo comum apenas a dor no local da aplicação do imunizante.

Ministro confirma 3ª dose

Na última quarta-feira (18), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a pasta irá aplicar a dose de reforço, começando pelos profissionais da saúde e idosos. Queiroga diz que o objetivo é reforçar a proteção contra a Covid-19 diante do avanço de variantes no Brasil, em especial a Delta - considerada mais letal.

Ao LeiaJá, o Ministério da Saúde "informou que ainda não tem uma data de quando esse reforço deve começar no país e que espera por dados científicos que embasem a necessidade da terceira dose. A pasta não disse se dispõe de doses suficientes para iniciar este reforço, se haverá a necessidade da compra de mais imunizantes e qual vacina será necessária para essa maior cobertura da imunização”.

Reforço começa no Rio

O secretário municipal do Rio de Janeiro disse na última segunda-feira (16), que idosos da Ilha de Paquetá irão receber, ainda neste mês, a dose de reforço contra o novo coronavírus. As doses serão aplicadas como parte do estudo realizado na ilha, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz. 

Esta terceira dose fará parte do estudo de observação dos efeitos da vacinação heteróloga, quando são aplicadas doses de vacinas diferentes em uma mesma doença.

Avanço da variante Delta no Brasil

Recente levantamento do Ministério da Saúde mostra que o Brasil já confirmou 1.051 casos da variante Delta, que deixou 41 vítimas fatais. Esta cepa da Covid-19 é considerada mais transmissível que as outras e mais letal. A variante já circula em 13 estados e no Distrito Federal. 

Na quarta-feira (20), o Governo de Pernambuco confirmou que as investigações epidemiológicas realizadas pelos municípios indicam que a variante Delta já circula no território. No dia 12 de agosto, a Secretaria de Saúde divulgou que dois homens, de 24 e 59 anos, tiveram as suas amostras positivas para a variante. Eles são moradores de Olinda e Abreu e Lima.

Ainda não foi possível rastrear a origem da infecção em Pernambuco, o que - segundo a Secretaria de Saúde - comprova que o vírus circula entre as pessoas, independente de terem viajado ou não para locais onde há registros de casos. 

“Com os resultados encontrados até o momento, não conseguimos identificar os casos que positivaram para a doença antes desses pacientes. Seguiremos reforçando o sequenciamento genético das amostras, principalmente dos contactantes relacionados aos dois pacientes, para rastrear a possível presença da Delta no Estado”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O secretário destacou ainda que a circulação da variante Delta em Pernambuco reforça a importância dos cuidados e, principalmente, da vacinação contra a Covid-19. 

“É fundamental que a população entenda a necessidade do uso correto de máscaras, do distanciamento social e da higienização adequada das mãos. É necessário compromisso e responsabilidade. A pandemia não acabou. O vírus continua circulando, com a introdução de variantes preocupantes, como é o caso da Delta. Completar o esquema vacinal, com as duas doses, é essencial para a eficácia da imunização", ressaltou Longo. 

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