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A companhia aérea americana Delta cancelou nesta segunda-feira (9) todos os seus voos para Israel até o fim do mês, após a ofensiva militar do Hamas.

"Enquanto acompanhamos os acontecimentos naquela região, tomamos a difícil decisão de cancelar nossos voos para Tel Aviv até 31 de outubro de 2023", informou a Delta, ressaltando que suas equipes buscam "encontrar alternativas seguras para os clientes que tentam deixar" a cidade israelense.

Após a ofensiva militar do Hamas, seguida de ataques israelenses à Faixa de Gaza, várias companhias aéreas, entre elas United, American Airlines, KLM-Air France e Lufthansa, suspenderam suas conexões no aeroporto internacional de Tel Aviv. Já a israelense El Al decidiu ontem manter seus voos regulares.

A variante Delta do novo coronavírus continua prevalente em Pernambuco. O novo sequenciamento genético feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) apontou que todas as 36 amostras de pacientes positivos para a Covid-19 eram da cepa Delta e suas sublinhagens. A variante Ômicron ainda não foi detectada.

As amostras, coletadas entre os meses de setembro e novembro, são de pacientes residentes dos seguintes municípios: Belém do São Francisco (1), Caruaru (17), Dormentes (3), Itambé (1), Petrolina (7), Recife (5) e Santa Maria da Boa Vista (2).

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"Pernambuco continua atuante na vigilância genômica do SARS-CoV-2, monitorando a circulação das variantes no Estado com o sequenciamento genético e a testagem em massa da população. Sabemos que a Ômicron já está circulando no Brasil, por isso, os cuidados, como o uso correto das máscaras e a lavagem frequente das mãos, devem ser redobrados. Não podemos baixar a guarda", pontua o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Da assessoria

Um novo sequenciamento genético realizado pelo Instituto Aggeu Magalhães em pacientes que testaram positivo para a Covid-19 revela que a variante Ômicron ainda não foi detectada em Pernambuco. O estudo mostra que a linhagem Delta e suas sublinhagens continuam sendo predominantes no Estado.

Dos 42 genomas com qualidade para análise, 41 (97,6%) eram de pessoas infectadas com a variante Delta. Apenas um (2,4%) foi identificado como da linhagem da variante Gamma. As amostras foram coletadas entre outubro e início de novembro deste ano.

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O secretário Estadual de Saúde, André Longo, afirma que Pernambuco está atento a entrada de novas variantes do SARS-Cov-2 e, para isso, tem realizado uma força-tarefa para monitorar a circulação das variantes no Estado. 

"Os cuidados para evitar a circulação de novas cepas devem continuar. O uso correto de máscara, a higienização das mãos, o distanciamento social e, principalmente, a vacinação, com o esquema de duas doses e a dose de reforço, são essenciais para o enfrentamento à Covid-19", pontua Longo.

Sobre a Ômicron

Na segunda-feira (29), a  Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a nova variante ômicron representa um "risco muito elevado" para o planeta. Além disso, a OMS advertiu  que há  muitas incógnitas sobre esta variante, especialmente sobre o perigo real que representa para a população mundial.

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A variante delta do coronavírus, altamente contagiosa, reduziu a eficácia das vacinas contra a transmissão da doença para 40%, disse nesta quarta-feira (24) o chefe da OMS, pedindo às pessoas que continuem usando máscaras e respeitando as medidas de distanciamento.

"As vacinas salvam vidas, mas não evitam totalmente a transmissão da covid-19", explicou Tedros Adhanom Ghebreyesus em uma coletiva de imprensa regular sobre a pandemia, que está devastando a Europa.

“Há dados que sugerem que antes da chegada da variante delta, as vacinas reduziam a transmissão em 60%, mas, com o surgimento dessa variante, caiu para 40%”, observou.

“Em muitos países e comunidades, tememos que haja um equívoco de que as vacinas acabaram com a pandemia e que as pessoas vacinadas não precisam mais tomar mais precauções”, acrescentou.

Uma nova rodada do sequenciamento genético de amostras da Covid-19, realizada pelo Instituto Aggeu Magalhães em amostras de pacientes positivos para a Covid-19, confirma que a Variante Delta continua predominando em Pernambuco, com prevalência superior a 98%. 

Ao todo, de 126 genomas com qualidade para a análise, 124 (98,5%) apresentavam a linhagem e sublinhagens Delta. Apenas em dois deles (1,5%) foi constatada a variante Gamma.

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"Este é um dado que só corrobora com a necessidade da vacinação completa com as duas doses. Inclusive, agora da vacina da Janssen", afirmou o secretário Estadual de Saúde, André Longo, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18).

O secretário reforça que estudos apontam que a vacina da Janssen tem eficácia limitada no combate à variante Delta e, por isso, a necessidade da aplicação de uma nova dose desse imunizante que era aplicado como dose única. 

Para isso, Pernambuco está aguardando que mais doses da Janssen sejam enviadas pelo Ministério da Saúde para iniciar a aplicação da segunda dose do imunizante nos 173 mil pernambucanos vacinados com o insumo produzido pela Johnson & Johnson.

Terceira dose

O secretário Estadual de Saúde assevera que existem muitos pernambucanos que ainda não completaram o esquema vacinal. "Para alcançarmos a dose de reforço, temos antes que tomar a segunda dose, já que sem ela não há como falar nesse reforço. Ainda temos 593 mil pernambucanos que estão com a segunda dose atrasada", salienta André Longo.

O secretário bem lembra que essas pessoas estão colocando as suas vidas em risco, podendo se contaminar e ter um quadro grave. 

"Por isso, reforço o meu apelo para que todos se engajem nesse processo de vacinação. É fundamental o compromisso de cada um, de toda a sociedade pernambucana, para que tenhamos uma melhor cobertura vacinal em nosso Estado. As vacinas são as principais aliadas de cada um na proteção da nossa própria vida", pontua.

Uma pesquisa liderada pelo Instituto Butantan identificou os padrões da disseminação da variante delta do novo coronavírus pelo Brasil e a origem da entrada da linhagem no país. Segundo o instituto, é a primeira vez que esse mapeamento é feito. A pesquisa foi publicada na plataforma de preprints medRxiv .

As análises mostraram que algumas das dez introduções independentes ocorridas no Brasil até o final de setembro foram relacionadas com amostras da variante delta em circulação na Austrália e nos Estados Unidos, outras se relacionaram com amostras do Reino Unido. Foi identificada a disseminação da variante por oito estados brasileiros no primeiro semestre de 2021.

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Em relação à transmissão comunitária, que já estava estabelecida desde junho, foram detectadas ao menos quatro cadeias de transmissão independentes: no Rio de Janeiro, em Goiás, no Maranhão e no Paraná.

Para o estudo, foram utilizados dados coletados pela Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2 do estado de São Paulo, conduzida pelo Butantan, que já sequenciou mais de 30 mil amostras do vírus.

Conjunto de dados global

Os pesquisadores reuniram um conjunto de dados global e representativo disponível na plataforma Gisaid (sigla para global initiative on sharing all influenza data), iniciativa que fornece acesso aberto a dados genômicos do vírus influenza e do coronavírus. Atualmente, a plataforma reúne 170 mil genomas da variante delta.

Com condução do Instituto Butantan, a pesquisa teve participações do Hemocentro de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, da Universidade Estadual Paulista, da Universidade Federal de Minas Gerais, da Fundação Oswaldo Cruz e da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

De acordo com o Butantan, a variante delta é responsável atualmente por 90% dos casos de covid-19 no Brasil, registrados nos 26 estados e no Distrito Federal. De acordo com a Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, a delta predomina no estado de São Paulo desde a 33ª semana epidemiológica (15 a 21/8). Na 42ª semana epidemiológica (17 a 23/10), ela correspondia a 99,7% das amostras sequenciadas pela rede, seguida pela variante P.1.7 (0,3%).

Os primeiros casos relatados de infecções no país estão associados a um navio cargueiro que partiu da Malásia em 27 de março e que havia passado pela África do Sul antes de chegar ao Brasil, em 14 de maio, transportando mais de 20 tripulantes, seis deles positivos para a delta.

A primeira amostra da variante delta coletada na cidade de São Paulo, ainda de acordo com o instituto, é do final de junho. A introdução na Grande São Paulo provavelmente chegou por Taubaté, partindo inicialmente do estado do Rio de Janeiro.

“Uma das teses apontadas para que a delta não tenha causado tantos danos aos brasileiros é a vacinação realizada com a CoronaVac. No Chile, por exemplo, a variante não causou tantos danos quanto em outros países que não aplicavam a vacina desenvolvida pelo Butantan. Outro fator que contribui com a diminuição dos casos foi a variante gama, que infectou um alto número de pessoas no país e pode ter gerado uma imunidade na população contra a variante delta”, divulgou, em nota, o Butantan.

Mais uma rodada do sequenciamento genético de amostras de pacientes confirmados para a Covid-19 confirmou que das 54 amostras sequenciadas, 52 foram identificadas como da linhagem Delta. As outras duas amostras são da lingagem e sublinhagem da variante Gamma. 

O sequenciamento foi realizado pelo Instituto Aggeu Magalhães e Laboratório Central de Pernambuco e divulgado na sexta-feira (29), pela Secretaria Estadual de Saúde. 

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As amostras são de pacientes provenientes das cidades de Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Feira Nova, Lagoa Grande, Moreno, Olinda, Paulista, Petrolina e Recife. As coletas desses pacientes foram realizadas entre os meses de setembro e outubro deste ano.

A variante Delta do novo coronavírus já é responsável por 99,7% dos casos de Covid-19 na cidade de São Paulo. A análise foi feita a partir do sequenciamento genético do vírus em um estudo feito pela prefeitura em parceria com o Instituto Butantan, o Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Adolfo Lutz.

Na última semana, foram confirmados 843 novos casos da doença causados pela variante Delta. Desde que a circulação da variante na cidade foi confirmada, em julho, foram registrados 4.077 casos causados pela Delta.

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Segundo a prefeitura, a presença da variante não tem provocado aumento do número de novos casos da doença na cidade. 

Vacinação

Já foram aplicadas na cidade 19,8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 8,2 milhões de primeira dose, 327,3 mil de doses únicas e 748,9 mil de doses de reforço. 

Na capital, o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca, foi diminuído ete, agora, é de oito semanas. De acordo com a prefeitura, 200 mil pessoas na cidade precisam completar o ciclo de imunização com a vacina na cidade.

Uma subvariante Delta do novo coronavírus, que pode não ser detectada em testes rápidos, tem circulado de forma cada vez mais intensa em Belém, no Pará. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), após sequenciamento de 16 amostras do vírus SARS-CoV-2 obtidas de pacientes na capital paraense.

“Nessas análises a Sesma detectou uma uma subvariante Delta, a AY.33, circulando em Belém e que pode não ser detectada por testes rápidos e pelos protocolos padrões de RT-qPCR”, informou, em nota, a secretaria.

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Diante da constatação, a prefeitura local está orientando que qualquer pessoa que apresente sintomas compatíveis com Covid-19 fique em isolamento social por 14 dias. Na nota divulgada pela Sesma, foram apresentados resultados de análises feitas desde julho, que revelaram uma inversão das variantes identificadas.

Em julho e agosto, dos 1.612 casos da Covid-19 notificados em Belém, foram enviadas, para sequenciamento, 72 (4%) amostras de pacientes sintomáticos que apresentaram RT-qPCR positivo. Desses casos, 84,7% de casos foram provocados pela variante Gamma, enquanto os casos da variante Delta representaram 9,7%.

Dos 332 casos notificados em setembro, 24 (7%) dos pacientes sintomáticos tiveram resultado positivo no RT-qPCR. Destes, 50% foram casos provocados pela variante Delta e 50% dos pacientes haviam sido infectados pela variante Gamma do vírus SARS-CoV-2.

Nos primeiros 20 dias do mês de outubro, foram notificados 152 casos. As 20 amostras genotipadas (13%) revelaram uma inversão, com a predominância da variante Delta, responsável por 75% dos casos, enquanto a variante Gamma foi identificada em 25% das análises.

“Diante deste cenário, se faz a necessário que a população siga com as medidas de prevenção e controle como: isolamento domiciliar da pessoa que estiver com suspeita ou em período de transmissão da doença, lavagem frequente das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel, além do uso obrigatório de máscara e manter o distanciamento social”, informou a Sesma.

Diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Rochelle Walensky afirmou que uma nova mutação da cepa delta do coronavírus, nomeada "AY4.2" e primeiro registrada no Reino Unido, foi identificada nos Estados Unidos. Ela ressaltou, porém, que a "subvariante" não foi encontrada em surtos de Covid-19.

Walensky também disse que não há evidência de que a AY4.2 diminui a eficácia das vacinas atualmente usadas no país. Segundo ela, na comparação dos últimos sete dias com a semana anterior, a média diária de casos de covid-19 entre americanos diminuiu 16%, a 75.572. Já as hospitalizações reduziram 10,7%, a 6.142, e os óbitos pela doença caíram 3%, a 1.260, seguindo o mesmo confronto.

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Jeff Zients, um dos coordenadores da força-tarefa da Casa Branca contra a pandemia, disse que o governo americano tem doses suficientes para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos no país, e começará a fazê-lo assim que o Food and Drug Administration (FDA, a Anvisa americana) aprovar a aplicação dos imunizantes para esta faixa etária. Zients disse que a liberação deve ser dada nas próximas semanas.

A maioria dos casos de Covid-19 na cidade de São Paulo é causada pela variante Delta do novo coronavírus. Segundo estudo feito pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Instituto Adolfo Lutz, 95,2% dos registros da doença na capital foram causados pela variante Delta e 4,06% pela variante Gama.

A análise foi feita a partir do sequenciamento do vírus em novos casos, durante a última semana, quando foram detectados 573 infectados com a variante delta. Desde julho, quando a variante começou a circular na cidade, foram identificados 2.494 casos.

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De acordo com a prefeitura de São Paulo, apesar da presença da variante Delta, o número de novos casos não tem apresentado crescimento significativo. A testagem de casos de Covid-19 vem sendo feita nas unidades básicas de saúde, de pessoas que tiveram contato com infectados.

Também estão em funcionamento barreiras sanitárias no Aeroporto de Congonhas e nos terminais rodoviários do Tietê, Barra Funda e Jabaquara para identificar possíveis passageiros contaminados. Até o momento, 545 mil pessoas foram abordadas, com o registro 203 passageiros com sintomas respiratórios.

Já foram aplicadas 16,9 mil doses de vacinas contra o novo coronavírus na cidade, o que garantiu imunização completa (com duas doses ou dose única) para 71,4% da população com mais de 18 anos.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) recebeu mais uma rodada de sequenciamento genético de amostras de pacientes confirmados para a Covid-19 feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE). Este relatório de circulação de linhagens, divulgado na sexta-feira (10), no entanto, difere dos anteriores pelo fato das amostras analisadas já terem algum tipo de suspeita para a variante Delta, sendo esse o critério de seleção.

Das 22 amostras sequenciadas, 15 (68,1%) foram de pacientes infectados com a linhagem Delta, sendo 14 de pacientes provenientes das cidades pernambucanas de Araçoiaba (1), Caruaru (4), Escada (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Jataúba (2), Quipapá (1), Recife (3) e Fernando de Noronha (1), além de 1 pacientes de outro estado: São Paulo/Ubatuba (1), turista que foi testado e notificado por Fernando de Noronha.

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Entre os 15 casos da variante Delta, sete foram em pessoas do sexo masculino e oito do sexo feminino, com idades entre 11 e 75 anos. As faixas etárias são: 10 a 19 (3), 20 a 29 (3), 30 a 39 (3), 40 a 49 (2), 50 a 59 (2), 60 a 69 (1) e 70 a 79 (1).

Das amostras que positivaram para a variante Delta, 14 foram notificados no sistema de informação dos casos leves. Os municípios de origem foram orientados a investigar e acompanhar os casos. Com isso, até agora, o Estado totaliza 29 pessoas infectadas por essa linhagem.

Foi registrado apenas um paciente grave, com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que veio a óbito no dia 23 de agosto. O paciente, que era morador do Recife, de 75 anos, tinha comorbidades como diabetes, doença cardiovascular crônica e portador de marcapasso. 

Já os outros sete foram identificados como da linhagem e sublinhagem Gamma (31,8%). Esses pacientes eram dos municípios de Fernando de Noronha (2), Frei Miguelinho (3) e Paulista (1), além de 1 do Rio Grande do Norte/Mossoró. Todas as coletas dos materiais biológicos para esta rodada de sequenciamento genético.

HISTÓRICO - Além dos 15 novos casos registrados na sexta-feira, quatro foram confirmados no último dia 2 de setembro de pacientes provenientes das cidades de Olinda (1), Ipojuca (1), Caruaru (1) e Araripina (1). No último dia 27.08, foram confirmados 8 casos da variante em pessoas residentes dos municípios do Recife (5), Olinda (1), Cabo de Santo Agostinho (1) e Exu (1). Antes disso, no dia 18.08 foram confirmadas 2 amostras com a cepa originária da Índia, de pessoas residentes de Abreu e Lima (1) e Olinda (1), que adoeceram em julho.

Da assessoria

A capital paulista teve 629 novos casos da variante Delta da Covid-19, de acordo com dados de um estudo feito em parceria entre Prefeitura de São Paulo com os Institutos Butantan, de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e Adolfo Lutz, divulgados nessa quinta-feira (16). Desde julho, quando a variante foi confirmada na cidade, já foram identificados 1.921 casos. Entre as amostras em que foi possível identificar a linhagem, 91,9% são da variante Delta.

“Apesar da presença da variante na cidade, o número de casos não apresentou curva de crescimento significativo. Diante do novo cenário de predominância da variante Delta na cidade e com a população adulta elegível vacinada, o município realizará testagem de comunicantes de casos positivos de Covid-19 detectados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para análise do perfil de transmissão do vírus”, esclareceu a prefeitura.

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De acordo com as informações os munícipes detectados com as variantes Delta e Gama passarão por um teste de antígeno para Covid-19. “O procedimento será adotado tanto para aqueles com sintomas como os assintomáticos que tiveram contato com pessoas com caso positivo. A medida é fundamental para entender o cenário atual do comportamento da Covid-19 e evitar a expansão dos casos de covid-19 na cidade de São Paulo”, disse a prefeitura.

Vacinação

Segundo os dados da prefeitura, até ontem, foram aplicadas 16.476.487 doses de vacina, sendo 10.201.105 primeiras doses, 5.903.239 segundas doses e 322.014 doses únicas. A cobertura vacinal para população acima de 18 anos está em 106,1% para primeira dose ou dose única e 67,4% para segunda dose ou dose única.

Os indivíduos completamente vacinados tiveram 11 vezes menos chances de morrer de Covid-19 e estiveram dez vezes menos propensos a ser hospitalizados desde que a variante delta se tornou predominante nos Estados Unidos, disseram as autoridades de Saúde do país nesta sexta-feira (10).

Os dados consistem de três novos estudos publicados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), que averiguaram a eficácia das vacinas contra as consequências mais severas da enfermidade.

Por razões que ainda não estão totalmente claras, os dados de um dos estudos sugerem que a vacina do laboratório Moderna oferece um nível de proteção ligeiramente superior aos outros imunizantes utilizados, Pfizer e Johnson & Johnson, no período em que prevaleceu a variante delta.

Os resultados foram apresentados um dia depois que o presidente Joe Biden anunciou um novo e ambicioso plano de imunização para o país, que inclui determinações às companhias com mais de 100 funcionários para que seus empregados sejam vacinados e submetidos a testes semanais.

"Como temos visto pesquisa após pesquisa, a vacinação funciona", afirmou a diretora do CDC, Rochelle Walensky, em um comunicado de imprensa divulgado hoje.

O primeiro estudo analisou centenas de milhares de casos em 13 jurisdições dos Estados Unidos entre 9 de abril e 19 de junho, antes de a variante delta se tornar predominante, e os comparou com os dados recolhidos depois, entre 20 de junho e 17 de julho.

Os números dos dois períodos revelam que o risco das pessoas imunizadas se infectarem com a covid-19 registrou um leve aumento: de 11,1 vezes menos propensos à infecção em relação aos não vacinados para 4,6 vezes menos.

A proteção contra o risco de hospitalização e morte, por outro lado, se manteve relativamente estável, mas registrou maior redução entre as pessoas com mais de 65 anos em comparação com os grupos mais jovens.

O CDC e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), a agência de vigilância sanitária dos EUA, estão avaliando a necessidade de aplicar doses de reforço, e é provável que os idosos estejam entre os primeiros a recebê-las quando a administração Biden começar a distribui-las no fim do mês.

Um dos estudos, que avaliou a efetividade das vacinas entre junho e agosto em mais de 400 hospitais, departamentos de emergência e clínicas de atendimento de urgência, examinou a eficácia de cada laboratório separadamente.

Segundo os dados dessa pesquisa, a vacina da Moderna teve o melhor desempenho para evitar hospitalizações, com 95%; seguida pelos imunizantes da Pfizer (80%) e da Johnson & Johnson (60%).

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) divulgou nesta sexta-feira (10), que Pernambuco confirmou mais 15 casos da variante Delta. O sequenciamento genético foi realizado pelo Instituto Aggeu Magalhães e difere dos anteriores pelo fato das amostras analisadas já terem algum tipo de suspeita para a variante da Covid-19. Entre os casos confirmados, sete foram em pessoas do sexo masculino e oito do sexo feminino, com idades entre 11 e 75 anos - 22 amostras foram sequenciadas pelo instituto.

Os municípios de origem foram orientados a investigar e acompanhar os casos. Com isso, até agora, o Estado totaliza 29 pessoas infectadas por essa linhagem. Foi registrado apenas um paciente grave, com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que veio a óbito no dia 23 de agosto. O paciente, que era morador do Recife, de 75 anos, tinha comorbidades como diabetes, doença cardiovascular crônica e portador de marcapasso. 

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Histórico

Além dos 15 novos casos registrados nesta sexta-feira (10), quatro foram confirmados no último dia dois de setembro, de pacientes provenientes das cidades de Olinda (1), Ipojuca (1), Caruaru (1) e Araripina (1). No último dia 27 de agosto, foram confirmados oito casos da variante em pessoas residentes dos municípios do Recife (5), Olinda (1), Cabo de Santo Agostinho (1) e Exu (1). Antes disso, no dia 18 de agosto, foram confirmadas duas amostras com a cepa originária da Índia, de pessoas residentes de Abreu e Lima (1) e Olinda (1), que adoeceram em julho. 

Pesquisadores detectaram a variante Delta da Covid-19 em duas amostras de swab de nasofaringe processadas no Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica - Suely Galdino (Nupit-SG) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O material foi enviado para sequenciamento, a partir de uma colaboração com o Instituto Aggeu Magalhães (IAM) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e fazem parte de um total de 86 amostras analisadas, provenientes de 32 municípios do estado de Pernambuco e coletadas de 25 de julho a 11 de agosto.

As duas amostras da variante Delta (B.1.617.2) representam 2,32% do total analisado, enquanto a variante Gama (P.1) ainda predomina, com 69 resultados positivos (80,23%). Dos pacientes que contraíram a Delta, um é procedente do município de Araripina, com material coletado em 2 de agosto, e o outro é de Ipojuca, com coleta realizada em 5 de agosto. De acordo com os pesquisadores, o resultado reforça a circulação da Delta em Pernambuco e acende o alerta para um iminente aumento da disseminação desta variante no estado.

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Novas amostras já foram enviadas pelo Nupit-SG ao IAM/Fiocruz para sequenciamento, incluindo algumas procedentes de Caruaru, e outras continuarão sendo enviadas para a caracterização das variantes. Pesquisadores da UFPE e da Fiocruz reforçam que a vigilância e o monitoramento das variantes circulantes são de grande importância e que precisa ser continuado, para que as medidas preventivas e de controle possam ser empregadas com a maior eficiência possível.

Nessa quinta-feira (2), a Secretaria Estadual de Saúde confirmou outros quatro casos da variante, após o sequenciamento genético de 89 amostras de pacientes confirmados para Covid-19. As amostras com resultado positivo para variante Delta foram de pacientes de Olinda e Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife; Caruaru, no Agreste; e Araripina, no Sertão.

A cidade de São Paulo tem 69,7% das amostras identificadas com a variante Delta, enquanto a Gama representa 28,4%. É o que mostra uma análise da Prefeitura, em parceria com o Instituto Butantan. Por outro lado, a gestão municipal disse não ver riscos, "porque a curva de crescimento não é significativa". Ainda de acordo com o levantamento, divulgado na quarta-feira (1º), foram registrados 395 novos casos da variante na capital paulista. Até o momento, são 800 casos da cepa com maior transmissibilidade.

"Apesar da presença da variante na cidade, o número de casos não apresentou curva de crescimento significativa e, por isso, não oferece risco de impacto sobre a rede de saúde pública da capital", destaca a Prefeitura.

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Com o objetivo de entender o perfil do vírus, a administração municipal vai realizar a testagem dos casos comunicados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). "Na prática, isso significa que os munícipes detectados com a variante Delta e Gama passarão por um teste de antígeno para covid-19. Tanto aquelas com sintomas como os assintomáticos que tiveram contato com pessoas com caso positivo", afirma.

A capital já está com a população adulta elegível vacinada e avançou para a imunização do público mais jovem. "A vacinação alcançou 104,1% do público-alvo, entre maiores de 18 anos, imunizados com a primeira dose ou com a dose única das vacinas contra a covid-19. Outros 54,7% estão com a condição vacinal completa. O município de São Paulo aplicou 14.621.904 doses de vacina contra a covid-19. São 9.570.750 com as primeiras doses, 4.729.960 de segundas aplicações e 321.194 doses únicas."

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais quatro casos de variante Delta da Covid-19 em Pernambuco nesta quinta-feira (2). A atualização ocorreu após o sequenciamento genético de 89 amostras de pacientes confirmados para Covid-19 feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz). As amostras com resultado positivo para variante Delta são de pacientes de Olinda e Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife; Caruaru, no Agreste; e Araripina, no Sertão.

As coletas desses materiais biológicos ocorreram entre os dias 25 de julho e 18 de agosto. Entre os quatro casos da variante Delta, dois foram em pessoas do sexo masculino e dois do sexo feminino, com idades entre 24 e 34 anos. Todos apresentaram quadros leves. Até o momento, o estado totaliza 14 pernambucanos infectados por essa linhagem. 

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O resultado aponta que a variante Gama, também conhecida como P.1, continua predominante no Estado. Entre os 89 genomas, 85 (94,5%) foram identificados como da variante Gama ou suas sublinhagens.

As amostras coletadas nesta rodada de processamento eram de pacientes dos municípios de Aliança, Bodocó, Petrolina, Araripina, Ipubi, Sertânia, São José do Egito, Bodocó, Santa Cruz da Baixa Verde, Joaquim Nabuco, Bom Conselho, Jaqueira, Belo Jardim, Joaquim Nabuco, Cabrobó, Ipojuca, Inajá, Condado, Santa Terezinha, Itapetim, Moreilândia, Amaraji, Tabira, Riacho das Almas, Sanharó, Tacaimbó, Santa Filomena, Iguaraci, Serra Talhada, Olinda, Caruaru, Lagoa do Carro, Santa Cruz do Capibaribe, São José do Egito, Carpina, Aliança, Taquaritinga do Norte e Brejinho.  

Além dos 4 novos casos de infecção pela Delta, no último dia 27 de agosto foram confirmados oito casos da variante em pessoas residentes dos municípios do Recife (5), Olinda (1), Cabo de Santo Agostinho (1) e Exu (1). Antes disso, no dia 18 de agosto foram confirmados dois casos em pessoas residentes de Abreu e Lima (1) e Olinda (1), que adoeceram em julho.

O Brasil atingiu nesta terça-feira, 31, um total de 2.613 casos confirmados da variante Delta do novo coronavírus, registrando um aumento de 86% em relação ao número de diagnósticos positivos contabilizados até terça passada (1.405), apontam dados reunidos pelo Ministério da Saúde. A alta expressiva no número de casos, contudo, pode ter influência na alteração na forma de análise da variante pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, os casos da Delta foram registrados no Distrito Federal (181) e nos seguintes Estados: Alagoas (3), Amapá (5), Amazonas (18), Bahia (3), Ceará (96), Espírito Santo (7), Goiás (47), Maranhão (7), Minas Gerais (102), Pará (5), Paraíba (87), Paraná (76), Pernambuco (15), Rio de Janeiro (907), Rio Grande do Norte (3), Rio Grande do Sul (230), Santa Catarina (63), São Paulo (757) e Tocantins (1).

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No Rio de Janeiro, Estado com o maior número absoluto de casos, a Delta já corresponde a 86% dos casos de covid-19 sequenciados, segundo mapeamento da Rede Corona-Ômica de vigilância genômica do novo coronavírus no Estado. Em junho, os casos de Delta eram apenas 6%. No mês seguinte, saltaram para 48%; agora, são maioria absoluta.

Ao todo, a Delta já resultou em ao menos 67 mortes em todo o País. Os Estados que já registraram vítimas da doença são: Bahia (1), Goiás (2), Maranhão (1), Minas Gerais (4), Paraná (21), Pernambuco (1), Rio de Janeiro (11), Rio Grande do Sul (19) e Santa Catarina (2). Além do Distrito Federal, com cinco óbitos.

A prefeitura de Piracicaba informou na segunda-feira, 30, que a cidade registrou a primeira morte em São Paulo causada pela variante Delta. O caso foi reportado nesta terça-feira, 31, à Secretaria de Estado da Saúde, que informou estar investigando os detalhes. Como os dados do Ministério da Saúde são atualizados a partir das notificações das secretarias estaduais, o óbito em Piracicaba só será contabilizado pelo governo federal após a confirmação pelo governo de São Paulo.

Mudança nos critérios da OMS

Na última quinta-feira, 25, a Prefeitura de São Paulo informou que a Organização Mundial da Saúde alterou a forma de análise da variante Delta, passando a classificar como variantes de preocupação (VOC) todas as linhagens AY. Com esse novo cenário, o Instituto Butantan passou a reportar também as amostras com essas sublinhagens na capital, elevando o número de diagnósticos positivos da Delta no Estado de São Paulo de 266 para 757 em uma semana.

Além de São Paulo, a medida pode ter afetado os números de casos confirmados pela variante também em outros Estados, o que pode ter sido determinante para o aumento de 86% na quantidade total de casos confirmados. O Estadão questionou o Ministério da Saúde sobre a alteração dos critérios pela OMS e aguarda resposta.

A variante Delta do Sars-CoV2 já é causadora de 86% dos casos de covid-19 no Rio de Janeiro, segundo mapeamento da Rede Corona-Ômica de vigilância genômica do novo coronavírus no Estado. O alastramento dessa nova variedade do vírus foi extremamente veloz. Em junho, os casos de Delta eram apenas 6%. No mês seguinte, saltaram para 48%; agora, são maioria absoluta.

As análises são realizadas pela equipe da pesquisadora Ana Tereza Vasconcelos, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A rede de vigilância genômica já processou 3.952 genomas virais, oriundos de 91 municípios. Os pacientes são oriundos dos centros de referência e hospitais em todo o Estado.

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Um estudo publicado na revista científica The Lancet no sábado, 28, apontou que os infectados com a variante Delta do novo coronavírus têm o dobro de risco de serem hospitalizados. A comparação foi feita com pessoas que contraíram a cepa Alpha do vírus, detectada no Reino Unido em novembro passado.

O avanço da Delta tem levado governos locais a optarem pela antecipação da segunda dose da vacina contra a covid-19, o que poderia aumentar a chance de proteção contra a cepa. A presença mais frequente da variante também tem fortalecido debates sobre a aplicação da terceira dose em populações mais vulneráveis, como os idosos. Na quarta-feira passada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a necessidade de aplicação da dose extra.

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